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07/09 - EUA: Polícia aborda homem que dormia em Tesla no piloto automático e encontra R$ 500 mil em drogas
Os oficiais tentaram contato com o motorista, que continuou dormindo. O Tesla Model 3 só encostou quando o carro da polícia forçou o veículo a desacelerar e parar. Tesla Model 3 Divulgação Um homem foi preso nos Estados Unidos com mais de meio milhão de reais em drogas no carro, ao ser parado por dormir ao volante de um Tesla Model 3 em modo autônomo. O flagrante aconteceu na cidade de Wilson’s Mills, no estado da Carolina do Norte. Segundo o canal americano "CBS", o motorista foi abordado pelos policiais após uma denúncia de populares que haviam visto um homem aparentemente desacordado ao volante de um carro em movimento. Os oficiais tentaram contato com o motorista, que continuou dormindo. O Tesla Model 3 só encostou quando o carro da polícia forçou o veículo a desacelerar e parar. Os agentes então realizaram uma busca no veículo e encontraram 200 gramas de maconha, 400 gramas de metanfetamina e outros 400 gramas de ecstasy, além de outras drogas. A lista equivale a cerca de US$ 100 mil em drogas. LEIA MAIS VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer; Volvo abandona meta de fabricar apenas veículos elétricos até 2030 Maconha, metanfetamina e ecstasy foram apreendidos com o motorista do Tesla divulgação/Polícia de Wilson’s Mills Preso em flagrante, o motorista foi indiciado por tráfico de drogas, direção perigosa e por não parar o carro no momento em que a viatura ligou a sirene e as luzes. Após pagamento de fiança, ele foi solto para responder às acusações em liberdade. O carro era um Model 3 da Tesla, sedã elétrico mais barato da fabricante americana. Nos Estados Unidos, o veículo é vendido por valores a partir de US$ 34.990, o equivalente a cerca de R$ 195 mil em conversão direta e sem considerar impostos. O Model 3 pode ser configurado com a direção praticamente autônoma, chamada pela companhia de Elon Musk de Full Self-Driving. Uma versão mais simples e quase autônoma, com nome de Autopilot, é item de série no veículo. Como o Tesla Model 3 dirige sozinho O Autopilot é o nome que a Tesla dá para o piloto automático adaptativo, recurso encontrado em muitos carros do Brasil, até em modelos mais simples, como o Volkswagen Nivus. Nele, o carro consegue manter a velocidade escolhida pelo motorista e faz ajustes conforme a proximidade dos automóveis na frente do veículo. O objetivo é manter o automóvel em uma distância segura dos outros na via, diminuindo as chances de acidente. Todo o controle de freios ou acelerador é feito pelo próprio sistema. Alguns carros conseguem notar a aproximação de outros veículos à frente do automóvel, mesmo que em uma faixa diferente. A Tesla coloca o assistente de permanência em faixa no Autopilot. Este recurso também existe em muitos carros do Brasil, mas tende a estar apenas em modelos mais caros e completos. Modo Full Self-Drivin em um Tesla divulgação/Tesla Nele, o carro utiliza câmeras e sensores para ler a rua, rodovia ou estrada e faz com que o veículo siga centralizado na faixa. O movimento do volante é feito pelo sistema, sem a interferência do motorista. Existe outro sistema que pode ser configurado nos carros da Tesla e ele é chamado de FSD (ou Full Self-Driving, em inglês). Com ele, o carro toma todas as decisões em uma estrada, incluindo a troca de faixas e ultrapassagens. Neste caso, o motorista consegue dormir, pois o carro da Tesla pode seguir uma rota traçada no GPS até para virar em um cruzamento, parar nos semáforos fechados, alterar automaticamente a velocidade ao notar uma placa nova e dar a prioridade para pedestres na faixa pintada no chão. Modo Full Self-Drivin em um Tesla reprodução/YouTube Além disso, o FSD permite que o Tesla faça a baliza completa tanto para entrar, quanto para sair de vagas perpendiculares ou paralelas ao veículo. Um comando faz com que o carro ande sozinho para frente, saindo de uma vaga apertada enquanto o motorista está do lado de fora. Este recurso permite até que o motorista esteja na saída do mercado, por exemplo, e o carro saia da vaga para encontrar o proprietário. Tudo isso de forma autônoma e respeitando pedestres e carros ao redor. O FSD é um opcional na hora da compra e ele custa US$ 8 mil extras para o Tesla Model 3, ou cerca de R$ 44,5 mil em conversão direta, sem considerar impostos. g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil
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06/09 - Citroën C3 You! ganha pontos com motor 1.0 turbo, mas segue sendo um carro simples; veja a análise
Novo motor deixa o modelo bem mais potente e gostoso de rodar. Essa é a aposta da marca para convencer o comprador a olhar de novo para o compacto, que amarga uma 26ª posição na lista de mais vendidos do Brasil. Citroën C3 You! André Fogaça/g1 O Citroën C3 You! representa uma aposta importante da montadora francesa: ter o carro com motor 1.0 turbo mais barato do Brasil para revitalizar as vendas de seu compacto de entrada. Dados de emplacamentos de veículos novos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que o C3, em todas as versões, está em uma modesta 26ª posição entre os mais vendidos do Brasil até julho deste ano. Foram 12.242 unidades até aqui. A briga é complicada. O C3 briga com o Volkswagen Polo, o carro mais vendido do Brasil, além de outros dois "top 3", o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20. Veja a lista abaixo. 1º lugar: Volkswagen Polo, com 70.405 emplacamentos; 2º lugar: Chevrolet Onix, com 51.026 emplacamentos; 3º lugar: Hyundai HB20, com 49.924 emplacamentos; 26º lugar: Citroën C3, com 12.242 emplacamentos; 27º lugar: Peugeot 208, com 12.241 emplacamentos. Com a nova versão turbo, a Citroën quer colocar uma pulga atrás da orelha de um potencial comprador. Vale a pena esticar um pouco o orçamento em busca de um veículo de entrada com mais força para ultrapassagens e retomadas? O g1 foi até Lagoa Santa (MG) para conhecer o lançamento, elencar pontos fortes e fracos, e ajudar o leitor a tomar sua decisão. LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas Briga de preços O maior trunfo do novo C3 You! é ser uma das poucas opções no mercado de motor turbo abaixo dos R$ 100 mil. A Citroën já oferecia outras três versões do modelo, com bloco 1.0 aspirado e preços mais baixos. Live: a partir de R$ 76.890; Live Pack: a partir de R$ 84.690; Feel: a partir de R$ 87.590; You!: R$ 95.990. Por mais que seja a versão topo de linha do C3, a versão You! quer conquistar quem busca a performance mais gostosa de dirigir um motor turbo e não faz tanta questão de visual esportivo ou muitos itens de tecnologia embarcada. No segmento turbo, o Citroën C3 You! tem o preço mais atrativo. Citroën C3 You: a partir de R$ 95.990; Peugeot 208 Allure Turbo: a partir de R$ 98.990; Chevrolet Onix AT Turbo: a partir de R$ 100.730; Volkswagen Polo TSI: a partir de R$ 102.990. Mas, comparado aos preços de entrada dos campeões de venda, sem motor turbo, ele está cerca de R$ 6 mil acima do mais caro. Citroën C3 Live 1.0 MT: a partir de R$ 77.890; Peugeot 208 Like 1.0 MT: a partir de R$ 75.590; Chevrolet Onix 1.0: a partir de R$ 87.790; Volkswagen Polo Track: a partir de R$ 89.290. Citroën C3 ganha versão 1.0 turbo que sai por R$ 95.990; veja detalhes Impressões sobre o Citroën C3 You! Ao volante, o novo C3 You! é tão interessante quanto o prometido pelo motor turbo. Em relação ao 1.0 tradicional, a nova versão tem um ganho considerável de potência e força: sai de 75 cv para 130 cv de potência (um aumento de 73,33%) e um torque que passa de 10,7 kgfm para 20,4 kgfm (mais 90,6%). A Citroën usa o motor T200 também no Aircross. Ele é um antigo conhecido, usado em outras marcas da Stellantis, empresa responsável pela marca francesa e outras como Peugeot, Fiat, Jeep, RAM e Chrysler. O T200 surgiu primeiro no Fiat Pulse, em 2021, está presente também na Fiat Strada e Fiat Fastback, além do Peugeot 208. No lançamento, a Citroën precisou calibrar freios e suspensão para acomodar a potência mais elevada, além do novo peso que o motor 1.0 turbo tem. Citroën C3 You! André Fogaça/g1 Já a suspensão continua tão macia quanto todas as outras versões. Isso pode ser visto de duas formas: vale manter o acerto de apelo urbano — em que as molas precisam ser capazes de não passar o impacto dos buracos para os ocupantes do veículo —, mas seria melhor ter mais estabilidade em um carro mais potente. A altura da suspensão dá a sensação de um pequeno SUV. Durante os testes, houve alguma falta de tração em um dos lados do veículo em curvas mais fechadas, em especial nas retomadas. O câmbio CVT também cria um efeito curioso. Uma das novidades do C3 You!, ele foca em conforto nas trocas de marcha e em atingir bons números de consumo de combustível. Por outro lado, um motor turbo chama uma esportividade, que só vai ser atingida nas trocas manuais da manopla. Acabamento em plástico duro demonstra baixa qualidade, mas o visual agrada André Fogaça/g1 Em suma, é muito agradável para rodar no dia a dia das cidades, mas o tempo para retomadas é maior no ajuste automático do câmbio CVT. Como a principal diferença da versão está no motor turbo, o C3 You! não tem praticamente nenhum sistema de auxílio ao motorista (ADAS, em inglês). Não há piloto automático, nem limitador de velocidade. O único auxílio ao motorista é o comum assistente de partida em rampa, que segura o carro firme em ladeiras quando o motorista tira o pé do freio. Motor 1.0 turbo do Citroën C3 You! André Fogaça/g1 O interior é onde a matemática para fechar o preço do "turbo mais barato do Brasil" se mostra mais necessária. Três fatores são mais notáveis, que não mudaram em relação ao C3 comum. Acabamento predominante em plástico duro e encaixes não tão firmes; Sistema de ventilação com bastante ruído, mesmo em velocidades menores; Painel de instrumentos digital simples, apenas com velocímetro, indicador de marcha, odômetro e níveis de combustível e temperatura da água do radiador. Em um carro turbo, faz falta o conta-giros. Painel digital é pequeno e sem conta-giros André Fogaça/g1 Quais os prós e contras do C3 You!? Na avaliação final, o C3 You! não faz feio ao volante, mas também não faz esquecer que é feito para ser um carro mais barato que seus concorrentes. Veja abaixo três fatores positivos e negativos, segundo a avaliação do g1. ▶️ PONTOS POSITIVOS Preço agressivo, menor que todos os concorrentes diretos; Motor 1.0 mais potente que o 1.6 aspirado; Suspensão e câmbio CVT dão maior conforto na cidade. ▶️ PONTOS NEGATIVOS Painel de instrumentos digital é pequeno e sem conta-giros; Acabamento todo em plástico duro, sem diferenciais; Câmbio CVT prejudica as retomadas esperadas de um turbo. Citroën C3 You! André Fogaça/g1
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05/09 - Produção de veículos tem melhor resultado desde outubro de 2019 e volta aos níveis pré-pandemia
Segundo a Anfavea, montadoras produziram 5,2% mais em agosto ante julho, fabricando 259,6 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Linha de montagem da fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP) divulgação/Volkswagen As montadoras de veículos instaladas no Brasil retornaram em agosto a patamares de produção e vendas similares aos vistos antes da chegada da pandemia ao país em março de 2020, afirmou nesta quinta-feira a entidade que representa o setor, Anfavea. Apesar do desempenho do setor no mês passado ter sido considerado positivo pela entidade, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, voltou a defender a retomada imediata do imposto de importação de veículos para 35% e apresentou dados que mostraram forte aumento no volume de carros eletrificados fabricados na China que estão em estoque no Brasil. O executivo citou que a produção de veículos no Brasil em agosto foi a melhor desde outubro de 2019, alcançando 259,6 mil unidades, e que as vendas diárias se mantiveram dentro da média da época de cerca de 11 mil unidades, ao mesmo tempo em que destacou que o volume de carros eletrificados produzidos na China estocados no Brasil atingiu um pico de 86,2 mil unidades em julho. "O mercado na China esfriou, a demanda caiu e esse estoque tem vindo para o Brasil se beneficiando da alíquota mais baixa de imposto", disse o Leite em entrevista a jornalistas em Brasília, onde a entidade inaugurou uma nova sede como parte do "planejamento de aproximação" do setor com representantes dos Três Poderes. "Esse estoque pode gerar algum desequilíbrio no mercado", acrescentou, ponderando, porém, que o volume de carros eletrificados importados da China pode vir a ser "exportado para outros países" da América do Sul a partir do Brasil, a depender da estratégia de cada importador. O setor de veículos do Brasil em 2023 passou meses reclamando do crescimento das importações de veículos chineses, em sua grande maioria por montadoras que estão iniciando operações no país, como BYD e GWM, e conseguiu do governo em novembro o restabelecimento de tarifa de importação para elétricos e aumento no imposto sobre híbridos. Mas a decisão na ocasião foi pelo restabelecimento gradual da tarifa de 35% a partir de janeiro deste ano até meados de 2026, o que, segundo a indústria, tem incentivado importações oportunísticas para evitar a incidência completa do imposto. O executivo não citou como a Anfavea calculou a estimativa do número de veículos estocados dos fabricantes chineses que não fazem parte da entidade, mas mencionou que o volume não está incluído na conta de estoque tradicional do setor, que em agosto somou 268,9 mil veículos, aumento ante os 255,8 mil de julho. Segundo os números da Anfavea, o estoque no Brasil de veículos eletrificados produzidos na China saltou de 13,2 mil, equivalente a cerca de dois meses de vendas, em dezembro, para 24 mil em meados de maio e atingiu o pico de 86,2 mil em julho, suficiente para 9 meses de vendas. Em agosto, esse volume caiu ligeiramente para cerca de 82 mil. Enquanto isso, a média de vendas por mês desses veículos passou de 6,8 mil no final de 2023 para 9,4 mil entre junho e agosto deste ano. "Temos um pleito para a Camex (Câmara de Comércio Exterior) nesta semana, com novo pedido para a recomposição imediata da alíquota para 35% porque esse volume começa a ser muito danoso para a indústria", disse Leite, se referindo aos carros eletrificados importados da China que em algum momento vão começar a ser vendidos no país. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br Mercado As montadoras de veículos instaladas no Brasil produziram 5,2% mais em agosto ante julho, montando 259,6 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O desempenho marcou o melhor resultado desde as 288,5 mil unidades produzidas em outubro de 2019, segundo os dados da Anfavea apresentados nesta quinta-feira. Na comparação com agosto do ano passado, a produção cresceu 14,4% e no acumulado do ano o volume montado chegou a 1,64 milhão de unidades, 6,6% mais que no mesmo período de 2023. A previsão da entidade para a produção em 2024 é de crescimento de 4,9%, para 2,44 milhões de veículos. O setor apurou vendas de 237,4 mil veículos novos no mês passado, queda de 1,6% na comparação mensal, mas crescimento de 14,3% na relação anual. Por dia útil, os licenciamentos do mês passado foram equivalentes a 10,8 mil unidades, 19,5% acima da média de agosto de 2023. De janeiro ao final de agosto, as montadoras do país emplacaram 1,62 milhão de veículos, 13,3% mais que no acumulado dos oito primeiros meses do ano passado. A estimativa para todo o ano é de crescimento de 10,9%, para 2,56 milhões de unidades. As vendas externas do setor subiram 10,6% em agosto frente ao mesmo mês de 2023, para 38,2 mil veículos, ajudando a reduzir a queda do acumulando no ano para 17,9%, o equivalente a 242,6 mil unidades. O movimento ocorreu com um crescimento das vendas para a Argentina e bons desempenhos nos mercados do México, Chile e Colômbia, afirmaram executivos da Anfavea durante a coletiva. Apesar do aumento da tributação sobre importados que passou a valer desde o início do ano, a participação dos modelos produzidos fora do país no total das vendas internas se manteve em 17,1% em agosto, mas abaixo dos 19,5% de janeiro, que foi o maior nível em pelo menos quatro anos.
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05/09 - BYD Yuan Pro chega ao Brasil por R$ 182.800; vale investir no SUV elétrico de entrada da marca?
SUV compacto ocupa uma faixa de preço entre o Dolphin Plus e o Yuan Plus. Montadora quer incomodar versões topo de linha de Hyundai Creta, VW T-Cross e até os eletrificados mais caros, como Toyota Corolla Cross Hybrid. BYD Yuan Pro é o menor SUV da marca e chega por R$ 182.800. Divulgação/BYD A BYD lançou nesta quinta-feira (5) o seu mais novo SUV elétrico, o Yuan Pro. O carro chega ao país por R$ 182.800, para preencher a lacuna de preço existente entre o Dolphin Plus e o Yuan Plus. O Yuan Pro vem em versão única, e o preço de lançamento será praticado até 10 de setembro. Ele é o SUV elétrico mais barato do Brasil. As versões de veículos da BYD seguem a esta lógica: a Pro costuma ser um veículo menor e mais barato, enquanto a Plus serve para os maiores, mais requintados e potentes. Na família Yuan, o primeiro a chegar ao país foi o Plus, que tem uma diferença considerável de porte. Ele bate de frente com SUVs médios, casos de Toyota Corolla Cross e Jeep Compass. Já o Yuan Pro chega para rivalizar em medidas com Hyundai Creta e companhia. LEIA MAIS Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer; Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para roubar vendas da Honda Bros e Yamaha Crosser VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Onde o Yuan Pro se encaixa? Considerando a gama de veículos elétricos da marca chinesa disponíveis por aqui, faz sentido a inserção do Yuan Pro. Entre a versão topo de linha do hatch Dolphin Plus e o valor do SUV Yuan Plus havia uma distância de R$ 51 mil. Após o reajuste do preço de lançamento, o Yuan Pro vai trabalhar para o público nesta faixa, abaixo dos R$ 200 mil. BYD Yuan Pro tem luzes de LED também na traseira. Porta-malas é de apenas 265 litros Divulgação | BYD É um intervalo competitivo, com campeões de venda entre SUVs compactos e versões intermediárias dos utilitários de porte médio. O Volkswagen T-Cross Highline, por exemplo, custa R$ 180.690. O Hyundai Creta Ultimate 2.0, R$ 187.890. Já o Toyota Corolla Cross XRV Hybrid, um eletrificado, sai por R$ 202.690. Veja abaixo a faixa de preços em que o Yuan Pro se coloca: VW T-Cross Highline: R$ 180.690 BYD Yuan Pro: R$ 182.800 BYD Dolphin Plus: R$ 184.800 Hyundai Creta Ultimate: R$ 187.890 Jeep Compass Longitude: R$ 200.990 Toyota Corolla Cross XRV Hybrid: R$ 202.690 BYD Yuan Plus: R$ 235.800 Dimensões Com 4,31 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,67 m de altura e 2,62 m de distância entre-eixos, o Yuan Pro é 14 cm mais curto, 4 cm mais estreito, 6 cm mais alto e tem entre-eixos 10 cm menor que o Yuan Plus. BYD Yuan Plus e BYD Yuan Pro são os dois elétricos da marca chinesa, com dimensões bem diferentes Initial plugin text Desta forma, as medidas são muito semelhantes ao do SUV da Hyundai, o Creta, que tem 4,30 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,62 m de altura e 2,61 m de entre-eixos. Initial plugin text Na frente, faróis afilados são acompanhados de luzes diurnas de LED que contornam a parte inferior da peça. No centro da grade, o logo da fabricante aparece sob um fundo black piano, de plástico e bastante brilhante. Logo abaixo, um aplique plástico prateado separa a porção superior da grade inferior. Confira mais detalhes do BYD Yuan Pro Abaixo, duas entradas de ar em formato trapezoidal são contornadas por um elemento de design que tem a mesma cor da carroceria. E ao lado, nas extremidades do para-choque, surgem duas entradas de ar que dão um ar de esportividade para o veículo. Na lateral, chama a atenção o desenho da porta, que tem um ângulo praticamente igual ao do Hyundai Creta, lembrando bastante o utilitário da marca coreana quando visto de perfil. O recorte das portas dianterias de Hyundai Creta e Yuan Pro são similares Initial plugin text Já na traseira, a comparação com o CAOA Chery Tiggo 8 é inevitável. O formato, posição do logo e também desenho da tampa traseira são inegavelmente similares. O desenho interno das lanternas, por outro lado, tem um estilo único, fazendo referência ao estilo “tribal” que já é característico da marca, como é possível ver no Dolphin. Initial plugin text Bagageiro, o calcanhar de Aquiles do Yuan Pro Quem pensa em comprar um SUV, normalmente está à procura de uma posição mais alta de dirigir, um espaço interno generoso e um bagageiro decente. As duas primeiras características estão presentes no Yuan Pro, mas a última nem tanto. O bagageiro do Yuan Pro é menor que o do Dolphin. A litragem é inferior também à do Creta e do Corolla Cross, por exemplo. Confira abaixo: Yuan Pro: 265 litros; Yuan Plus: 312 litros; Dolphin Plus: 345 litros; Hyundai Creta: 422 litros; Toyota Corolla Cross Hybrid: 440 litros. Elétrico para a cidade O Yuan Pro possui bateria de 45 kWh, uma capacidade mediana. O Dolphin Plus e o Yuan Plus são equipados com bateria de 60 kWH. Assim, a autonomia e desempenho do Yuan Pro é pior do que os outros dois carros da BYD. Com sua bateria, o Yuan Pro oferece apenas 250 quilômetros de autonomia. Yuan Plus e Dolphin Plus entregam, respectivamente, 294 km e 330 km. Com um alcance menor que os rivais, é possível que o Yuan Pro se mostre um veículo mais apto para trechos urbanos do que rodoviários. Com proposta híbrida, ou seja, unindo eletricidade com um motor a combustão, o Toyota Corolla Cross XRV tem autonomia de 637 km. Apesar de não ser 100% elétrico, o SUV da marca japonesa tem a vantagem de ser flex. Quanto ao desemprenho, o Yuan Pro tem 177 cv de potência e 29 kgfm de torque. O Yuan Plus e o Dolphin Plus disponibilizam 204 cv e 31 kgfm. De acordo com dados informados pela montadora, o carro acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,9 segundos e a velocidade máxima é de 160 km/h. O Dolphin Plus cumpre a mesma prova até os 100 km/h em 7 segundos. Em corrente alternada de 220V, o BYD Yuan Pro carrega em até 6,6 horas. Já nos carregadores rápidos, é possível carregar até 80% da bateria em uma hora. Cabine de bom-gosto A cabine do Yuan Pro tem acabamento e equipamentos na medida certa. Não é minimalista ao extremo, como os elétricos da Tesla, e também não é cheia de botões como os Jeep e Toyota. O acabamento das portas e painel não possuem rebarbas e os bancos, que possuem comando elétrico para motorista e passageiro da dianteira, são confortáveis e encaixam bem o corpo de uma pessoa de tamanho médio. O baú, que compõe o apoio de braço no console central, é grande, mas não tem tomada USB para carregamento de celular. Para esta função, o carro é equipado com duas entradas USB na dianteira, na parte de baixo, compondo um console central de dois níveis. Nesse nicho existe uma entrada USB e outra USB-C, além de uma tomadinha tradicional de 12V. Na parte superior deste mesmo console, há o carregador por indução. E quem vai atrás também conta com uma tomada USB e outra USB-C. A única coisa que faltou, para aumentar o conforto climático de quem vai no banco traseiro, foi uma saída de ar-condicionado. O Yuan Pro vendido na China não tem apoio de braço central no banco traseiro. Aqui, o apoio de braço vem ainda com dois porta-copos. Mas o Yuan Pro chinês vem equipado com teto-solar panorâmico, com vidro fixo. Uma característica marca todos os carros da BYD: a tela multimídia que pode ficar posicionadas tanto na vertical quanto na horizontal. Na vertical, ela só funciona se o Android Auto ou Apple CarPlay não estiverem conectados. Caso contrário, ela fica na posição tradicional. O tamanho da tela é aquele que já se tornou habitual nos carros da marca: 12,8 polegadas. A vantagem do Yuan Pro frente ao Yuan Plus é possuir um painel de instrumentos de 8,8 polegadas, bem mais harmonioso com a cabine e com informações mais claras. O do Yuan Plus é de apenas 5 polegadas. Initial plugin text Apesar de tudo isso, a BYD deixou de fora da lista de equipamentos do Yuan Pro tecnologias mais avançadas de assistência ao motorista. O SUV vem equipado apenas com piloto automático, controle de estabilidade e tração, câmera de ré, câmera 360º e assistência de partida em rampa. Não há piloto automático adaptativo, sistema de monitoramento em faixas e frenagem autônoma de emergência. Além dos já citados, estão entre os equipamentos mais relevantes: Acendimento automático dos faróis; Volante multifuncional; Banco de couro; Iluminação interna multicolor; Direção com assistência elétrica; Sensores de estacionamento dianteiro e traseiro; Chave presencial; Ajuste de altura e distância do volante. Sem surpreender em termos de equipamentos, nem em autonomia ou desempenho, o Yuan Pro acaba se mostrando uma opção para quem faz questão de ter um SUV elétrico e não pode (ou não quer) pagar mais de R$ 200 mil. Se uma posição mais alta para dirigir não for uma prioridade, a opção mais barata e racional é o Dolphin, que tem mais espaço para bagagem e autonomia que o Yuan Pro.
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05/09 - Volvo abandona meta de fabricar apenas veículos elétricos até 2030
Nova meta da montadora prevê que até 10% dos veículos vendidos até a data final seriam os chamados híbridos leves. Entre os 90% também estarão os híbridos plug-in. EX30, lançamento da Volvo Car Brasil Divulgação/Volvo Car Brasil A fabricante sueca de automóveis Volvo Cars descartou nesta quarta-feira (4) a meta de se tornar totalmente elétrica até 2030, dizendo que agora espera ainda oferecer alguns modelos híbridos em sua linha. As principais montadoras têm observado uma desaceleração na demanda por veículos elétricos, em parte devido à falta de modelos acessíveis e à lenta implantação de pontos de carregamento, ao mesmo tempo em que se preparam para os efeitos das tarifas europeias sobre carros elétricos fabricados na China. As ações da empresa caíam 7,5% nesta tarde, após oscilarem em torno de 4% antes do anúncio das metas reduzidas. A Volvo disse no comunicado que, até 2030, sua meta agora é que entre 90% e 100% dos carros vendidos sejam modelos totalmente elétricos ou híbridos plug-in, enquanto até 10% seriam os chamados híbridos leves, nos quais a energia elétrica apenas complementa o motor de combustão. A companhia afirmou ainda, em comunicado separado, que os híbridos plug-in seriam uma parte essencial do crescimento futuro de lucro e que renovaria seu híbrido XC90, com os primeiros clientes recebendo o SUV até o fim do ano. A Volvo vende uma mistura de carros elétricos e híbridos. Até agora, vinha permanecendo firmemente comprometida com os planos de vender apenas carros totalmente elétricos até 2030, mesmo quando seus rivais começaram a reduzir suas ambições. Alguns dos principais carros totalmente elétricos da Volvo são o EX90 e o EX30, ambos SUVs. Empresas investem em nova tecnologia para bateria de carros elétricos A crescente demanda por carros híbridos levou a uma mudança estratégica em um setor que, inicialmente, tinha como objetivo eliminá-los em favor de veículos totalmente elétricos. A Toyota, uma das grandes montadoras mais lentas no desenvolvimento de veículos elétricos, continua apostando fortemente em híbridos através de um número maior de modelos. Já a montadora francesa Renault disse que continuará a lançar o modelo híbrido. As preocupações dos motoristas sobre a autonomia dos veículos elétricos estão entre os motivos pelos quais os compradores têm optado pelos híbridos, geralmente mais acessíveis e práticos. A Volvo, que é controlada majoritariamente pela chinesa Geely, disse que estava respondendo às mudanças nas condições de mercado e às demandas dos clientes. "É uma abordagem pragmática... para ajudar nossos clientes a seguir a jornada para a eletrificação completa. Para muitos clientes em muitos mercados, será uma jornada gradual", disse Erik Severinsson, chefe de estratégia e diretor de produtos, à Reuters. Até 2025 a Volvo Cars espera agora que carros eletrificados -- tanto EVs completos quanto híbridos -- sejam responsáveis por entre 50% e 60% das vendas. A meta anterior para 2025 era de pelo menos 50% de carros totalmente elétricos, com o restante de híbridos. "Estamos firmes em nossa crença de que nosso futuro é elétrico", disse o CEO Jim Rowan. "No entanto, está claro que a transição para a eletrificação não será linear, e os clientes e mercados estão se movendo em velocidades diferentes." A companhia, que se orgulha de ser pioneira no setor de veículos elétricos, também pediu que os políticos adotem ações governamentais "mais fortes e estáveis" para apoiar a eletrificação. A mudança para os híbridos ocorre apesar de anos de esforços de vários países para pressionar as montadoras a eliminar, o mais rapidamente possível, os motores de combustão interna emissores de CO2. Em evento para apresentar seu EX90, a Volvo mostrou um vídeo sobre um futuro sedã elétrico chamado ES90. Severinsson não quis dizer quando os clientes poderiam encomendar o novo sedã, mas afirmou que ele fazia parte de cinco carros totalmente elétricos que a empresa estava desenvolvendo.
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05/09 - Novo DPVAT: o que já se sabe e o que falta saber sobre o SPVAT, seguro obrigatório
Imposto volta no ano que vem em pagamentos anuais nos moldes do antigo seguro e com cobertura em todo o Brasil para motoristas, passageiros e pedestres. DPVAT volta em 2025 como SPVAT Lays Peixoto Em maio deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que determina a volta da cobrança do seguro obrigatório de veículos terrestres, antes conhecido como DPVAT. Agora, passa a se chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), e volta ao calendário cinco anos a extinção do DPVAT no governo de Jair Bolsonaro. Apesar de o retorno ser uma certeza, ainda há questões em aberto. Veja abaixo as medidas que já estão definidas e o que ainda falta saber. 🚗 O que é o SPVAT/DPVAT? 🚑 Para que serve o SPVAT/DPVAT? 🧍 Quem pode solicitar a indenização do seguro? 🚨 O SPVAT não cobre danos materiais ✍️ Como solicitar a indenização do SPVAT? 🧑 Quem terá que pagar o SPVAT? 💵 Quanto custará o seguro obrigatório? 📆 Quando o SPVAT será pago? 🛑 O que acontece com quem não pagar o SPVAT? 🤷 Por que o DPVAT vai voltar? LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas Novo DPVAT: como vai funcionar a volta do seguro automotivo obrigatório 🚗 O que é o SPVAT/DPVAT? DPVAT é uma sigla para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres. Ele era cobrado de todos os donos de veículos anualmente, como um imposto. Até 2020, a cobrança acontecia em todo início de ano, no mês de janeiro. O valor da contribuição variava conforme o tipo de veículo, além de ser corrigido, também, anualmente. O pagamento era feito junto do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Com a chegada do novo SPVAT, a cobrança voltará a ser obrigatória para todos os donos de veículos terrestres e o pagamento seguirá como antes, ao acontecer uma vez por ano. 🚑 Para que serve o SPVAT/DPVAT? O dinheiro arrecadado com a cobrança do seguro é destinado para as vítimas de acidentes de trânsito, independentemente do tipo de veículo, de quem foi a culpa e do local onde aconteceu — o seguro tem cobertura para todo o Brasil. 🧍 Quem pode solicitar a indenização do seguro? A vítima pode ser qualquer pessoa, seja ela um motorista, passageiro ou mesmo pedestre, independente da culpa pelo acidente. A única exigência é que exista alguma lesão como consequência do ocorrido. O SPVAT indenizará mesmo quando o acidente é causado por um carro em situação irregular — ou seja, caso os donos não tenham pagado o seguro. O seguro também indeniza os beneficiários em caso de morte, sem limite para o número de envolvidos no acidente. O SPVAT pode indenizar custos de assistência médica, como fisioterapia, medicamentos e equipamentos ortopédicos, além de serviços funerários e reabilitação profissional para vítimas com invalidez parcial. Apesar de não haver definições sobre valores, o projeto de lei já deixou de fora da cobertura de reembolsos: Despesas cobertas por seguros privados; Que não apresentarem especificação individual do valor do serviço médico e/ou do prestador de serviço na nota fiscal ou relatório; De pessoas atendidas pelo SUS. 🚨 O SPVAT não cobre danos materiais Tanto o novo, quanto o antigo seguro não cobrem alguns acidentes, como: Acidentes sem vítimas; Danos pessoais que não sejam causados por veículos terrestres ou por sua carga; Acidentes ocorridos fora do Brasil; Acidentes causados por veículos estrangeiros no Brasil; Roubo, colisão ou incêndio dos veículos. ✍️ Como solicitar a indenização do SPVAT? A indenização para segurados está suspensa para acidentes ocorridos após 14 de novembro de 2023. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o retorno das indenizações só acontecerá após a implementação e a efetivação de arrecadação. Para acidentes ocorridos antes desta data, a vítima precisa apresentar o pedido com uma prova simples do acidente e do dano causado pelo evento. Em caso de morte, é preciso apresentar certidão da autópsia emitida pelo Instituto Médico Legal (IML), caso não seja comprovada a conexão da morte com o acidente apenas com a certidão de óbito. O valor da indenização ou reembolso será estabelecido pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O órgão também será responsável por definir os percentuais de cobertura para cada tipo de incapacidade parcial. A indenização pode ser solicitada em até três anos após a data do acidente, ou o mesmo período após a data do óbito para casos de morte. 🧑 Quem terá que pagar o SPVAT? O SPVAT será de contratação obrigatória por todos os veículos automotores de vias terrestres, como carros, motos, caminhonetes e caminhões, por exemplo. 💵 Quanto custará o seguro obrigatório? O valor do novo seguro só será definido posteriormente pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). No entanto, a lei sancionada já traz algumas pistas do que a população pode esperar. Segundo o texto publicado no DOU, o pagamento do seguro será feito uma vez por ano e seu valor "terá como base de cálculo atuarial o valor global estimado para o pagamento das indenizações e das despesas relativas à operação do seguro". Em maio, o senador Jaques Wagner (PT) comentou em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que o custo do SPVAT deve estar entre R$ 50 e R$ 60 por ano. 📆 Quando o SPVAT será pago? A data para o pagamento do seguro ainda não divulgada. Ao g1, o Ministério da Fazenda e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) comentaram que aguardam a regulamentação da lei complementar 207 de 2024, ainda sem previsão para acontecer. “Susep, juntamente com o Ministério da Fazenda, tem atuado de forma diligente e dentro das competências e limites legais a ela conferidos, no sentido de que a Lei se torne efetiva o mais rápido possível para toda a população”, comentaram os órgãos. 🛑 O que acontece com quem não pagar o SPVAT? O motorista que não fizer o pagamento do SPVAT não poderá fazer o licenciamento e nem circular em via pública com o veículo. Caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) garantir o cumprimento da lei. Antes, o texto previa que o não pagamento do SPVAT resultaria em penalidade no Código de Trânsito Brasileiro, equivalente a uma multa por infração grave, hoje de R$ 195,23. Mas, o presidente Lula vetou o trecho. Com a mudança, não existe uma punição direta para o não pagamento, mas ele impossibilita o licenciamento do veículo. Circular sem o licenciamento é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, 7 pontos na CNH e apreensão do veículo. 🤷 Por que o DPVAT vai voltar? A cobrança do seguro, que é pago por todos os proprietários de veículos, foi suspensa no início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020. Desde então, a Caixa Econômica Federal ficou responsável por administrar os recursos que já haviam sido arrecadados. Segundo o governo, o dinheiro disponível foi suficiente para pagar os pedidos de seguro das vítimas de acidentes de trânsito até novembro do ano passado. De lá para cá, os pagamentos foram suspensos. A nova regulamentação possibilitará tanto a volta da cobrança quanto a dos pagamentos do seguro.
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04/09 - GM investirá R$ 5,5 bilhões para modernizar fábricas de SP e anuncia híbrido flex para 2025
Montadora anunciou em janeiro um investimento de R$ 7 bilhões em todas as fábricas no Brasil. Fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP) divulgação/GM A GM, grupo americano responsável por marcas como a Chevrolet, anunciou nesta quarta-feira (4) que destinará R$ 5,5 bilhões em investimentos para modernização de suas fábricas em São Paulo. Também foi anunciado o desenvolvimento do primeiro veículo híbrido flex da marca no mundo. A montadora tem duas fábricas no estado de São Paulo, em São Caetano do Sul e em São José dos Campos, além de um polo de componentes em Mogi das Cruzes. O aporte trará novas tecnologias para as unidades fabris, que devem abrigar a inovação de motor anunciada nesta quarta. Como o g1 mostrou em março, boa parte dos R$ 125 bilhões anunciados em investimentos pelas montadoras que atuam no Brasil tem como prioridade a criação de tecnologias de veículos híbridos movidos tanto a gasolina como a etanol. Os carros híbridos acabam sendo mais vantajosos no Brasil porque têm preços mais competitivos, e aqueles que usam etanol desfrutam de combustível que emite menos gás carbônico e é abundante no país. A GM não divulgou as especificações do lançamento, que está previsto para 2025. O que se sabe é que a marca adotará o sistema flex tanto para modelos híbridos leves (MHEV) como para o híbrido plug-in (PHEV). Vale lembrar: Os híbridos leves usam baterias de 48V e alternador maior com um apoio ao motor a combustão. Como o combustível trabalha apenas na tração das rodas, há uma leve redução do consumo. Os híbridos plug-in usam o sistema elétrico também para tração nas rodas, o que oferece maior economia de combustível. O desenvolvimento dos novos motores acontecerá no Brasil, na fábrica da GM em Joinville (SC) e o primeiro sistema a ser lançado será o híbrido leve — o híbrido pleno deve chegar alguns meses depois. Não há, portanto, importação dos componentes para as motorizações eletrificadas. A GM também não revelou qual fábrica abrigará a produção dos carros híbridos. LEIA MAIS Conheça os 11 carros híbridos mais baratos do Brasil; veja lista Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer Rolls-Royce, Lamborghini Urus e Range Rover: conheça os carros de luxo de Deolane Bezerra Fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP) GM investe em todas as fábricas do Brasil Os R$ 5,5 bilhões em investimentos encaminhados para São Paulo fazem parte do pacote de R$ 7 bilhões anunciado pela montadora em janeiro deste ano, para todas as cinco fábricas no Brasil. Meses antes, a empresa havia realizado um programa de demissão voluntária para mais de 1 mil funcionários no estado. Na época, a montadora destacou que o investimento tem foco em mobilidade sustentável, abrange a renovação completa do portfólio de veículos e o desenvolvimento de tecnologias para o mercado local, além da criação de novos negócios. O evento de detalhamento dos investimentos em São Paulo nesta quarta reuniu autoridades locais, representantes de sindicatos e políticos. O governador de SP, Tarcisio de Freitas (Republicanos), exaltou o investimento nas fábricas de São Paulo. “Quando a indústria automobilística é pressionada, ela responde. Na crise do petróleo, o Brasil foi o primeiro a ter o álcool e agora vamos caminhar em outra direção para rever as plataformas”, disse o governador. “A gente pode pensar no hidrogênio, a partir do etanol e aproveitar a estrutura que já temos no estado. Também aproveitamos o híbrido e o elétrico que produzidos aqui, gerando emprego aqui em São Caetano do Sul e São José dos Campos”, complementou. O anúncio de que um híbrido flex em São Paulo marca o primeiro projeto de produção de um veículos eletrificado em solo nacional. As montadoras que atuam no país começaram a se mexer conforme cresceu a entrada feroz de competidoras chinesas no país, como BYD e GWM. "Temos competição com os chineses em todos os mercados e acreditamos que temos no Brasil a tecnologia para atrair os atuais e novos clientes. Nossa confiança que temos por aqui está na história, no portfólio com tantas opções e que atende ao público”, comentou Roy Harvey, vice-presidente executivo e presidente GM Mercados Globais. A fábrica de São Caetano do Sul (SP) é a mais antiga do grupo no país: inaugurada em 1930, ela completa 95 anos em breve. Hoje, a planta abriga a produção da picape Montana, do SUV compacto Tracker e da minivan Spin. Em São José dos Campos (SP) ficam a produção da picape S10 e a SUV grande Trailblazer. Há também uma planta em Mogi das Cruzes, focada em componentes. Fora do estado, ficam a planta de Joinville (SC), onde será desenvolvido o motor híbrido flex como fruto de investimento de R$ 300 milhões (parte do aporte de R$ 7 bi anunciado em janeiro), e a de Gravataí (RS). Em julho, a GM já anunciou que destinará R$ 1,2 bilhão do pacote de investimentos para a fábrica gaúcha. De lá, saem o hatch Onix e sedã Onix Plus. Com o novo dinheiro, a montadora confirmou a produção de um carro inédito, com lançamento previsto para 2026. O modelo é mantido em segredo, mas o mercado acredita que se tratará de um novo SUV, para rivalizar com nomes de peso como Volkswagen Nivus e o Fiat Pulse. Ford apresenta a F-150 Performance, divisão esportiva da marca
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04/09 - Rolls-Royce, Lamborghini Urus e Range Rover: conheça os carros de luxo de Deolane Bezerra
Veículos da advogada foram apreendidos em São Paulo. Somando, o valor total de seus veículos ultrapassa os R$ 11 milhões. Lamborghini Urus S, um dos carros mais caros vendidos no país Divulgação/ Lamborghini A advogada criminalista e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa nesta quarta-feira (4), em Recife, em uma operação contra lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. A Polícia Civil de Pernambuco ainda não detalhou como funcionava o esquema criminoso. Além do mandado de prisão, também foi decretado o sequestro de bens como imóveis, aeronaves, embarcações e carros de luxo. Alguns avaliados acima de R$ 4 milhões. Ao todo, o bloqueio de ativos financeiros chega a R$ 2,1 bilhões. Dentre os veículos, o que o Globocop flagrou um Land Rover Range Rover da influenciadora, de R$ 1,5 milhão, sendo transportado em cima de um guincho. Ela tem mais carros de luxo na garagem, mas aind não há informação sobre apreensão dos demais veículos. Somando, o valor total de seus veículos ultrapassa os R$ 11 milhões. Veja abaixo. LEIA MAIS Deolane Bezerra é presa em operação contra lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais Filho de Deolane Bezerra tem McLaren de mais de R$ 3 milhões apreendida Superesportivos: como tecnologia de segurança protege motoristas mesmo em acidentes gravíssimos Carro de influenciadora apreendido em endereços dela em SP Reprodução/TV Globo Lamborghini Urus Deolane é dona de um Lamborghini Urus S de 2023, avaliado em R$ 4,2 milhões. O SUV esportivo da marca italiana é um dos carros mais desejados em todo o mundo. Lançado em 2018, o utilitário logo chamou atenção por ser o primeiro da marca que anteriormente produzia apenas cupês de luxo. O SUV é equipado com motor 4.0 V8 de 650 cv e 86,7 kgfm de torque. Essa potência equivale a 8,6 vezes a de um Fiat Mobi. Initial plugin text Com esse propulsor biturbo, o Urus acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 305 km/h. A transmissão é automática de 8 marchas. Além de Deolane Bezerra, outros famosos possuem o Urus, como Xamã, Mc Ryan, Juju Ferrari e Kim Kardashian. Land Rover Range Rover Range Rover SV tem motor 3.0 com seis cilindros em linha que entrega 350 cv Divulgação | Land Rover O carro apreendido pela Polícia Civil foi um Land Rover Range Rover, o modelo topo de linha da marca inglesa que conta, em seu portfólio, com o conhecido Range Rover Evoque. O carro custa em torno de R$ 1,5 milhão. O modelo de Deolane Bezerra tem motor de seis cilindros em linha, 3.0, que é alimentado por diesel. Com essas configurações, ele entrega 350 cv de potência e 71 kgfm de torque. Este propulsor é casado com um câmbio de 8 velocidades. No arranque, o SUV é um pouco mais comedido que o Urus, e acelera de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos e atingindo 234 km/h de velocidade máxima. Initial plugin text Rolls-Royce Cullinan Em fotos divulgadas nas redes sociais da advogada, é possível ver que ela também possui um Rolls-Royce Cullinan, um dos carros mais luxuosos do mundo. Este veículo, porém, fica em sua base em Orlando, na Flórida. Por aqui, ele é avaliado em R$ 5,5 milhões. O Cullinan tem um propulsor estonteante. São 12 cilindros em V (seis de cada lado), 6.7 que tem 571 cv e 86,5 kgfm de torque. Com um câmbio automático de 8 marchas, o SUV de 2,6 toneladas acelera de 0 a 100 km/h em apenas 5,9 segundos e atinge 250 km/h de velocidade máxima (limitada eletronicamente). Initial plugin text Herdeiro tem McLaren apreendida Giliard Santos, filho da influenciadora Deolane Bezerra Reprodução/Instagram No último 28 de agosto deste ano, Giliard Santos, filho da advogada Deolane Bezerra, teve a McLaren 720S Coupé apreendida pela Polícia Militar de São Paulo, no Tatuapé, zona leste da capital. O modelo do carro é de 2018 e custa R$ 3 milhões. O cupê tem motor central 4.0 V8 que distribui a sua força para as rodas através de uma transmissão de dupla embreagem de 7 velocidades. O esportivo entrega 720 cv e 78,5 kgfm de torque. A velocidade máxima é de 341 km/h e a prova de 0 a 100 é cumprida em 2,9 segundos. Carro apreendido em São Paulo Reprodução
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04/09 - LISTA: Veja quais foram as 10 motos mais vendidas neste ano
Vendas de novas motos passam de 1.253.627 até agosto, segundo a Fenabrave. Emplacamentos nos oito primeiros meses do ano têm alta de quase 20% contra o mesmo mês de 2023. Honda CG 160 Honda/Divulgação O mercado de novas motos continua feroz em 2024. De janeiro a agosto foram 1.253.627 emplacamentos no país, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A alta é de 19,91% quando comparamos com os números dos oito primeiros meses do ano com igual período de 2023. Mês a mês, a alta de agosto foi de 4,51% contra junho. Em números absolutos, foram comercializadas 163.882 motos no Brasil em agosto. Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Jr, as vendas foram impulsionadas pelos motociclistas de serviços de entrega no Brasil. Enquanto os apps fortaleceram as vendas pelo lado comercial, as vendas pessoais são resultado da procura por opções mais econômicas para o transporte individual. “A demanda por motocicletas permanece forte. As motos continuam liderando a alta acumulada entre todos os segmentos”, afirmou o executivo. Enquanto as motos com motor a combustão estão crescendo nas vendas, as elétricas não seguem o mesmo passo. Entre julho e agosto os emplacamentos caíram 33,24% e no acumulado dos últimos 12 meses a queda é ainda maior: 34,56%. “O segmento oscila bastante, por possuir uma base baixa de comparação e pela falta de produtos neste segmento”, comentou Andreta Jr. As motos mais vendidas de 2024 Sem novidade na liderança, a Honda CG 160 continua puxando o segmento, com mais de 292 mil unidades emplacadas nos oito meses de 2024. Foram 37.423 apenas em agosto. O segundo lugar está com outro modelo da mesma fabricante: a Honda Biz. São 195 mil unidades vendidas no ano, sendo 20.611 delas em agosto. Veja abaixo os modelos de motos mais vendidas do ano. Honda CG 160: 292.851 unidades; Honda Biz: 194.870 unidades; Honda Pop 110i: 107.755 unidades; Honda NXR 160: 104.755 unidades; Honda PCX 160: 39.298 unidades; Honda CB300F: 39.015 unidades; Mottu Sport 110: 37.504 unidades; Yamaha YBR 150: 34.846 unidades; Yamaha Fazer 250: 32.134 unidades; Yamaha XTZ 250: 31.101 unidades. Já na divisão de participação no mercado brasileiro, a Honda continua liderando com folga. Veja abaixo o percentual de cada montadora. Honda 69,35%; Yamaha, com 17,85%; Shineray: 3,57%; Mottu: 2,99%; Haojue: 0,99%; Royal Enfield: 0,86%; Avelloz: 0,84%; BMW: 0,79%; Triumph: 0,62%; Kawasaki: 0,49%. Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
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03/09 - Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer
Peça é a responsável por purificar o ar que o motor respira, garantindo a queima perfeita do combustível. A influenciadora Niela Mecânica explica como trocar o filtro de ar. Como trocar o filtro de ar? Um motor a combustão pode ter mais de duas mil peças. Mas nem todas elas são um bicho de sete cabeças. O filtro de ar é fácil de identificar, tem opções baratas e não tem segredos para trocar. O filtro de ar do propulsor de um veículo é a peça responsável por reter as impurezas que são levadas até a câmara de combustão. Por trabalhar em temperaturas elevadas, sem o filtro de ar ou com o componente impregnado, a sujeira pode entrar no motor e ficar presa nas paredes dos cilindros. Quando isso acontece, vários efeitos negativos podem surgir. O consumo de combustível elevado é um dos primeiros sinais de que chegou a hora de fazer a substituição da peça. No vídeo acima, a influenciadora e reparadora automotiva Niela Mecânica ensina os principais macetes para trocar o filtro de ar sempre que necessário. LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar Respirando ar puro O ar limpo é importante para que o motor consiga extrair o máximo do combustível porque, como se sabe através das leis da física, quanto mais oxigênio estiver disponível para a combustão, mais eficiente ela será. Quando o ar tem dificuldade para entrar na câmara de combustão, a explosão dentro do cilindro não é feita na totalidade, o que faz com que o carro perca força e o combustível não queimado seja jogado para o sistema de escape. Assim, além de aumentar a poluição no meio ambiente, o motorista tende a afundar o pé no acelerador porque o carro já não apresenta o desempenho de quando o carro estava com o filtro limpo. Quando isso acontece, o consumo aumenta consideravelmente. De acordo com Alexandre Dias, proprietário e mecânico do Centro Automotivo Guia Norte de São Paulo, “se a sujeira entrar, estraga os componentes internos do propulsor e, automaticamente, o carro gasta mais”. “Se o consumidor não trocar o filtro de ar, a condição de rodagem vai ser comprometida. A parte interna vai ficar cheia de detritos e o carro vai perder desempenho. Quanto pior o ar que ele respira, pior será o funcionamento”. Filtro de ar (peça retangular amarela) é a responsável por enviar ar limpo para o motor. Acima, à esquerda, está o filtro de óleo e, à direita, o filtro de combustível Denis Marum/G1 Revisão A maioria das montadoras aponta que a troca do filtro de ar deve ser feita junto com as revisões programadas, que acontecem a cada período determinado por cada fabricante. Em média, gira em torno de 12 meses ou 10 mil quilômetros. Existem condições, porém, que podem fazer esse intervalo ser bastante menor. “Se o carro frequenta muita estrada de terra, se encara cidades com alto índice de poluição, o filtro de ar estraga mais rápido. Por isso, vale lembrar que veículos que passam por locais com muitas queimadas, é possível que a substituição do filtro de ar seja mais frequente”, afirma Alexandre Dias. Filtro de ar sujo pode impedir a passagem de oxigênio, o que dificulta o funcionamento do motor Alexandre Dias | Arquivo pessoal Qual o preço do filtro de ar? De acordo com o especialista da Guia Norte, os valores cobrados pela peça podem variar bastante justamente porque estão disponíveis peças originais e paralelas. “Um filtro de ar pode custar de R$ 20 a mais de R$ 500, depende do carro. O filtro de ar de um carro de entrada custa entre R$ 30 e R$ 40. Mas, de um carro esportivo e importado, pode custar mais”. Dentre os materiais utilizados para composição de um filtro de ar estão papel microporoso, malha de aço, fibras de algodão e também espuma. E ele pode ter vários formatos: desde o tradicional quadrado, passando por retangulares, redondos, até aqueles cilíndricos para carros esportivos. Onde comprar um filtro de ar? Tão fácil quanto instalar, é encontrar essa peça filtrante. Basta se atentar ao número de série do produto, que normalmente está especificado no manual do veículo. Com essa informação em mãos, basta pesquisar na internet e comprar em diversos sites de distribuidores de peças e até nos e-commerces. Se preferir, dá para achar filtro de ar em lojas físicas, postos de combustíveis e em centros automotivos. Caso não tenha tempo nem paciência para executar essa tarefa, basta levar o seu carro para uma oficina de confiança. O serviço demora aproximadamente de 20 minutos e o custo gira em torno de R$ 50 pela mão de obra. Como saber se um carro passou por enchente?
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02/09 - Conheça o Novo Tiggo 8 Pro: a oitava maravilha do mundo, melhor ainda
SUV se destaca por trazer tecnologias inovadoras, aliadas a conforto, design e luxo. A oitava maravilha do mundo está melhor ainda. O Novo Tiggo 8 Pro foi lançado e impressiona por trazer tecnologias inovadoras, sem prejuízo de conforto, design e luxo. As novidades do SUV incluem a Tela Ultra Wide Curved Screen integrada de 24,6” Full HD, o GPS nativo Double Screen (em que o usuário clica e arrasta na central multimídia para duplicar a visão do mapa), 4 entradas USB (2 tipo A; 2 tipo C) e carregador de celular por indução mais veloz (50w), entre outras inovações. Toda essa tecnologia vem acompanhada de potência, conforto, segurança, design e luxo. Tem espaço de sobra para todos os passageiros, com um requinte que faz bem até para os olhos. O desempenho é garantido pelo Motor 1.6L Turbo GDi, com 187 cv de potência, e o câmbio automático DCT 7 velocidades, com 28 kgf.m de torque. E o design imponente é apaixonante desde a primeira vista. Veja abaixo os detalhes do Novo Tiggo 8 Pro infográfico Divulgação Confira mais detalhes deste lançamento clicando aqui!
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02/09 - Conheça os 11 carros híbridos mais baratos do Brasil; veja lista
São modelos híbridos de todos os tipos, que chegam a ter consumo de combustível semelhante ao que é encontrado em algumas motos pequenas, como a CG 160 Titan. Carros híbridos podem custar a partir de R$ 134.990 divulgação/GWM Os carros híbridos são a grande aposta das montadoras para popularizar o mercado de eletrificados no Brasil. Eles aliam benefícios dos veículos movidos a combustão com dos totalmente elétricos, por preço mais baixo. A maioria dos tipos destes automóveis sequer exige recarga das baterias em eletropostos, uma infraestrutura ainda rara nas vias brasileiras, e ainda assim oferecem dois pontos muito importantes: economia de combustível e redução na emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda de carros híbridos no Brasil teve uma alta de cerca de 67% nos sete primeiros meses deste ano. Foram 34.890 emplacamentos entre janeiro e julho do ano passado. Neste ano, já são 58.419 unidades. O g1 reuniu nesta lista os 11 carros híbridos mais baratos do Brasil. Antes, porém, não custa lembrar os três tipos de veículos híbridos disponíveis no país: Híbrido leve (MHEV): onde a bateria pode ser utilizada para dar suporte ao motor em arrancadas, ou para suprir a carga elétrica do ar-condicionado e outros itens, reduzindo assim o consumo de combustível. Por aqui o carro consome, em média, 13 km/l. Híbrido pleno (HEV): os carros com este sistema utilizam motor elétrico para tracionar as rodas, contam com baterias maiores e o consumo de combustível é ainda menor. Não é raro encontrar veículos híbridos marcando números próximos de 20 km/l. Híbrido plug-in (PHEV): estes veículos utilizam baterias ainda maiores e podem trafegar em modo 100% elétrico. Os modelos trazem autonomia entre 30 e 120 km sem utilizar combustível, mas todos precisam recarregar a energia em eletropostos. No modo híbrido, estes veículos podem alcançar consumo superior aos 40 km/l. ▶️ IMPORTANTE: O valor pode mudar conforme a cidade e estado onde você mora, e pela estratégia de vendas da concessionária. O preço utilizado é o sugerido pela montadora, sem incluir frete. 11. Haval H6 PHEV34 Haval H6 PHEV divulgação/GWM O primeiro carro da lista é o Haval H6 na versão PHEV34. Ele conta com bateria de 34 kWh e ela, quando totalmente carregada, oferece autonomia de 116 quilômetros com o carro em modo 100% elétrico. Quando combinados, todos os motores conseguem acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,9 segundos — o mesmo tempo do Porsche 718 Cayman. Além da motorização forte, o Haval H6 PHEV34 traz uma boa lista de itens para auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo, sistema para manter o carro na faixa e o Smart Dodge, que consegue reconhecer o tipo de veículo à frente, além de aplicar pequenas manobras evasivas para evitar colisões. Preço: R$ 281.000 Tipo de híbrido: híbrido plug-in (PHEV) Combustível: gasolina Motor a combustão: 1.5 turbo Potência combinada: 393 cv Consumo: 28,7 km/l na cidade e 25,3 km/l na estrada 10. BYD Song Plus BYD Song Plus divulgação/GWM O BYD Song Plus é um carro com menor capacidade para rodar apenas no modo elétrico, mas ainda assim alcança 105 quilômetros sem consumir uma gota de combustível. Ele tem menor pretensão de ser uma referência em aceleração, e isso fica claro no 0 a 100 km/h, feito em 8,5 segundos. O foco é espaço e conforto. Além de bastante amplo, o carro traz central multimídia giratória com 15,6 polegadas, possibilidade de utilizar o celular como chave digital para abertura das portas. Preço: R$ 239.800 Tipo de híbrido: híbrido plug-in (PHEV) Combustível: gasolina Motor a combustão: 1.5 aspirado Potência combinada: 235 cv Consumo: 39,1 km/l na cidade e 30,8 km/l na estrada 9. Ford Maverick Lariat Hybrid Ford Maverick Lariat Hybrid divulgação/Ford A Maverick é a única picape híbrida do Brasil — ao menos até a BYD lançar oficialmente a Shark. Ela utiliza motorização do tipo híbrido pleno, com bateria suficiente para tracionar as rodas e retirar o trabalho do motor a combustão por alguns momentos. Ela é visualmente idêntica ao modelo movido a gasolina, mantendo o apelo off-road, e tem capacidade de carga da caçamba marcada em 659 kg, com volume máximo de 943 litros. A versão perde apenas a tração integral e alguns cavalos na potência. Preço: R$ 239.500 Tipo de híbrido: híbrido pleno (HEV) Combustível: gasolina Motor a combustão: 2.5 aspirado Potência combinada: 194 cv Consumo: 15,7 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada 8. Kia Niro HEV EX Kia Niro HEV EX divulgação/Kia O Kia Niro é um dos carros híbridos do tipo pleno com maior eficiência quando o assunto é baixo consumo de combustível: são 19,8 km/l na cidade. Ele é um crossover menor que os SUVs dessa lista, mas traz visual mais moderno. Por dentro, são duas telas de 10,25 polegadas que ficam no painel de instrumentos e central multimídia. O carro é recheado de sistemas de auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo, assistentes de permanência e centralização em faixa, além de regulagem automática do farol alto. Preço: R$ 202.990 Tipo de híbrido: híbrido pleno (HEV) Combustível: gasolina Motor a combustão: 1.6 Kappa Potência combinada: 141 cv Consumo: 19,8 km/l na cidade e 17,7 km/l na estrada 7. Toyota Corolla Cross XRX Hybrid Toyota Corolla Cross XRX Hybrid divulgação/Toyota A Toyota tem versões a combustão e híbrida do Corolla Cross. O visual é idêntico, e as únicas diferenças estão no tom azulado no logo da fabricante e nas rodas de liga leve de 18 polegadas. O SUV é um dos poucos híbridos com motor flex no Brasil, tecnologia em que a montadora é pioneira. Por dentro, o painel de instrumentos tem 12,3 polegadas. Uma curiosidade: o modelo marca o fim do antigo freio de estacionamento manual da Toyota, com acionamento pelo pé. A partir da versão 2025, já disponível para compra, o Corolla Cross utiliza um botão no lugar do terceiro pedal. Preço: R$ 202.690 Tipo de híbrido: híbrido pleno (HEV) Combustível: flex Motor a combustão: 1.8 VVT-i de 16V Potência combinada: 122 cv Consumo: 17,7 km/l na cidade e 14,6 km/l na (gasolina) / 12,5 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada (etanol) 6. BYD Song Pro BYD Song Pro divulgação/BYD O BYD Song Pro é a versão menos equipada do Song Plus, por mais que o sufixo do primeiro sugira o contrário. Mesmo em um patamar de preço menor, o SUV entrega itens de segurança e conforto, como sistema de câmeras em 360°, farol com acendimento automático, purificador de ar, além de retrovisor externo com sistema de aquecimento. O carro é um dos modelos híbrido plug-in mais baratos do Brasil. A autonomia total do Song Pro alcança 1.100 quilômetros quando o tanque de 52 litros está cheio e a bateria totalmente carregada. Existem duas versões deste veículo, uma delas com a autonomia maior da bateria no modo 100% elétrico. Enquanto versão de entrada (GL) pode percorrer 71 km com uma carga, a topo de linha (GS) chega a 110 km. Preço: R$ 195.800 (GS) e R$ 199.800 (GL) Tipo de híbrido: híbrido plug-in (PHEV) Combustível: gasolina Motor a combustão: 1.5 aspirado Potência combinada: 235 cv Consumo: 15,2 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada 5. BYD King BYD King divulgação/BYD O BYD King chegou ao Brasil recentemente com a missão de destronar o Corolla do topo da lista de mais vendidos. Um trunfo do carro é ser o primeiro sedan híbrido plug-in do Brasil. Assim, o carro também registra um dos menores consumos da lista, marcando 44,2 km/l quando as baterias estão totalmente carregadas. São duas versões do King, um com conjunto capaz de armazenar 8,3 kWh (GS) e outro entregando 18,3 kWh (GL). Em modo 100% elétrico, as versões do BYD King podem percorrer 32 km e 80 km, respectivamente. Preço: R$ 175.800 (GL) e R$ 187.800 (GS) Tipo de híbrido: híbrido plug-in (PHEV) Combustível: gasolina Motor a combustão: 1.5 aspirado Potência combinada: 209 cv (GL) e 235 cv (GS) Consumo: 44,2 km/l na cidade e 36,7 km/l na estrada (GS) / 43,3 km/l na cidade e 32,7 km/l na estrada (GL) 4. Chery Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive divulgação/Caoa Chery Este é um SUV médio e o primeiro da lista com sistema híbrido leve, onde a bateria de 48V e um motor gerador oferecem auxílio ao motor a combustão em acelerações e arrancadas, entregando 10 cv de potência extra. Com ação limitada do motor elétrico, o consumo de combustível não é dos menores. O Chery Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive sai de fábrica com pacote de auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo, freio autônomo de emergência, alerta de tráfego cruzado traseiro e até aviso de saída de faixa. Preço: R$ 173.990 Tipo de híbrido: híbrido leve (MHEV) Combustível: flex Motor a combustão: 1.5 turbo Potência combinada: 160 cv Consumo: 11,6 km/l na cidade e 11,4 km/l na (gasolina) / 8,5 km/l na cidade e 8,6 km/l na estrada (etanol) 3. Chery Tiggo 5X Pro Hybrid Max Drive Tiggo 5X Pro Hybrid Max Drive divulgação/Caoa Chery O Tiggo 5X Pro Hybrid Max Drive é o último dos SUVs desta lista, o menor da dupla da Caoa Chery. Em motorização este carro tem o mesmo sistema híbrido leve do Tiggo 7 e isso significa motor 1.5 turbo que aceita etanol e gasolina, auxiliado por bateria de 48V capaz de adicionar 10 cv na potência combinada. Assim como seu irmão maior, o consumo não chama atenção. Por dentro, o Tiggo 7 também é mais comedido. Ele tem central multimídia de 10,25 polegadas e painel de instrumentos digital de 7 polegadas. Parece pequeno, mas é maior que o utilizado pela Volkswagen na Kombi elétrica (ID.Buzz), por exemplo. Preço: R$ 147.990 Tipo de híbrido: híbrido leve (MHEV) Combustível: flex Motor a combustão: 1.5 turbo Potência combinada: 160 cv Consumo: 11,8 km/l na cidade e 12,3 km/l na (gasolina) / 8,7 km/l na cidade e 8,8 km/l na estrada (etanol) 2. Arrizo 6 Pro Hybrid Arrizo 6 Pro Hybrid divulgação/Caoa Chery O Arrizo 6 Pro Hybrid é o segundo sedan desta lista e ele foi, por bastante tempo, o carro híbrido mais barato do Brasil. Ele segue a mesma motorização híbrida leve dos outros dois Tiggo, entregando bateria de 48V para 10 cv extras de potência. Mas o consumo deste veículo é menor que os SUVs. Mesmo em um patamar mais econômico, o sedan conta com direção elétrica, painel de instrumentos com 10,25 polegada e central multimídia de mesmo tamanho, sistema de câmeras em 360° e alertas para ponto cego e tráfego cruzado. Preço: R$ 139.990 Tipo de híbrido: híbrido leve (MHEV) Combustível: flex Motor a combustão: 1.5 turbo Potência combinada: 160 cv Consumo: 12,5 km/l na cidade e 13,5 km/l na (gasolina) / 8,9 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada (etanol) 1. Kia Stonic Kia Stonic divulgação/Kia Por fim, o carro híbrido mais barato do Brasil é o Kia Stonic. O foco dele está na economia e por isso é o único carro desta lista com motor 1.0 turbo. O sistema elétrico é híbrido leve e ele, assim como os carros Chery, utiliza bateria de 48V. Como estamos no menor patamar de preço, a lista de itens do Kia Stonic é menos pomposa. Ele tem ar-condicionado automático e acendimento automático de faróis, mas fica devendo um sistema de auxílio ao motorista. Para aproveitar melhor o sistema híbrido, um modo de condução chamado de “velejar” desliga o motor quando a inércia consegue manter o veículo em velocidade elevada. Preço: R$ 134.990 Tipo de híbrido: híbrido leve (MHEV) Combustível: gasolina Motor a combustão: 1.0 turbo Potência combinada: 120 cv Consumo: 13,7 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada Ford F-150 2024: cinco coisas mais legais da picape
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01/09 - VÍDEO: veja detalhes do GWM Wey 7, SUV de 6 lugares que tem espaço e telas de sobra
Com nome de suplemento alimentar, utilitário quer mostrar que tamanho anabolizado não é tudo em uma briga de gigantes: tecnologias e segurança estão na lista do carro que vem para brigar com Toyota SW4. GWM Wey 7: conheça o SUV grandão com seis lugares e muito luxo Na toada das novidades híbridas e elétricas vindas do outro canto do planeta, montadoras asiáticas não poupam esforços para conquistar o público brasileiro. Mas a GWM foi além ao anunciar que o Wey 7, um SUV de luxo enorme, que será comercializado no Brasil em breve. O carro, que tem mais de 5,15 metros de comprimento, deve chegar no segundo semestre do ano que vem, custando entre R$ 450 mil e R$ 500 mil. E não é só o tamanho que chamou a atenção, conheça os principais atrativos no vídeo acima e veja abaixo mais detalhes. LEIA MAIS Conheça 8 elétricos e híbridos apresentados no Festival Interlagos Neta chega ao Brasil com dois modelos, para rivalizar com a BYD Citroën C3 ganha versão 1.0 turbo que sai por R$ 95.990; veja detalhes GWM Wey 07 Imagem: divulgação/GWM O lançamento do GWM é um híbrido. Leva o mesmo motor 1.5 turbo a gasolina do Haval H6, com auxílio de dois propulsores elétricos. Ao todo são 516 cv de potência e 95,1 kgfm, entregando de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. É o mesmo tempo de um esportivo Porsche 718 Cayman. O conjunto de baterias tem 45 kWh, com autonomia de 180 km somente no modo elétrico. O alcance em modo híbrido chega aos 1.000 km, praticamente o suficiente para percorrer uma distância como os 1.006 quilômetros que separam a cidade de São Paulo e Brasília. GWM Wey 07 tem telas por todos os lados Imagem: divulgação/GWM Mas o que vale destaque é o interior: ao abrir a porta, fica evidente que o futuro do habitáculos dos carros será tomado pelas telas. O Wey 7 possui três telas na parte da frente da cabine (contando com a do Head-Up Display), uma para o motorista checar as informações do veículo (como velocímetro) e outra enorme, que vai praticamente de ponta a ponta no console, para o sistema de entretenimento. Ou seja, os botões físicos estão perdendo espaço e os comandos terão de ser feitos em telas sensíveis ao toque. Na fileira do meio, é possível comandar o ar-condicionado por um painel que simula um display sensível ao toque, que projeta as informações de temparetura e direção do ar. Mas a segurança também foi um ponto alto desse SUV: há sensores que identificam, assim como nos carros da Mercedes-Benz, se o motorista está em condições de dirigir. O sistema monitora os olhos de quem está guiando o carro e, ao cruzar com informações do volante, ele sabe se o motorista precisa, ou não, parar para um descanso antes de prosseguir com a viagem. É o chamado “sensor de fadiga”. GWM Wey 07 Imagem: divulgação/GWM
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31/08 - Superesportivos: como tecnologia de segurança protege motoristas mesmo em acidentes gravíssimos
Reportagem explica se é possível um carro mais barato alcançar níveis altos de proteção e quais avanços tecnológicos tornam veículos modernos cada vez mais confiáveis. Porsche amarela envolvida em briga de trânsito na Avenida Interlagos na madrugada desta segunda-feira (29) Reprodução/TV Globo Em questão de semanas, três acidentes com vítima tiveram um elo em comum: motoristas de carros de luxo aceleram demais, causam graves acidentes com morte de terceiros e saem do episódio com poucos arranhões. O primeiro deles foi Fernando Sastre Filho, motorista de um Porsche 911 Carrera que bateu a mais de 100 km/h na traseira de um Renault Sandero e matou o condutor Ornaldo da Silva Viana, um motorista de aplicativo de 52 anos. Já preso, Sastre Filho disse à Justiça de São Paulo que fraturou duas costelas e três ossos da face. No dia do acidente, sua mãe o removeu do local do acidente, alegando a necessidade de atendimento médico. O passageiro, Marcus Vinicius Machado Rocha, ficou 10 dias internado, passou por cirurgias, mas hoje está bem. Vídeo mostra momento da batida de Porsche em carro de motorista de aplicativo Apenas 120 dias depois, Igor Ferreira Sauceda, proprietário de Porsche 718 Cayman GTS atropelou e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo por ter quebrado o retrovisor do carro de luxo, batendo em seguida contra um poste. Em vídeos gravados por testemunhas, Sauceda é visto saindo ileso da cabine do veículo e checando os danos da batida. Ele foi preso em flagrante. A namorada dele, que estava no banco do passageiro, sofreu ferimentos leves e foi levada a um pronto-socorro. Pedro Kaique, de 21 anos, foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Fantástico ouve testemunha que viu Porsche perseguir motociclista em São Paulo Para o terceiro caso, bastaram três dias: um Porsche Boxter atropelou e matou o motociclista Adilson de Lima, um lavrador de 47 anos, em Teresópolis, região Serrana do Rio de Janeiro. O dono do veículo é o influenciador digital Renan Rocha da Silva. Outro homem se apresentou na delegacia como o condutor do veículo, mas Renan é investigado como suspeito de ser o motorista e é considerado foragido pelas autoridades. O influenciador já tinha um mandado de prisão em aberto por crimes relacionados ao trânsito, como dirigir sem habilitação. Polícia procura influenciador dono de carro de luxo que atropelou e matou motociclista, em Teresópolis A Porsche chegou a publicar uma nota em que diz que a empresa investe "extensivamente em programas de treinamento de condução como forma de ampliar a segurança no uso dos automóveis" e tem um amplo portfólio de oportunidades para utilização dos veículos em ambientes seguros e controlados. Em outras palavras, a empresa faz questão de promover situações seguras para que seus clientes não precisem infringir as leis de trânsito para conduzir um esportivo. A imprudência dos motoristas nos três episódios ofusca uma questão fundamental: a tecnologia de ponta que os fizeram sobreviver. Mesmo depois de batidas fortes, a cabine dos Porsche ficou tão preservada quanto foi possível. Isso porque a Porsche e as demais montadoras de ponta têm aproveitado as tecnologias desenvolvidas para veículos de competição em seus modelos de rua. São tecnologias de segurança ativa e passiva que chegam a ser similares ou até superiores aos carros de corrida, que não têm airbags, por exemplo. Mas o princípio que une tanto os veículos de competição quanto os esportivos de rua é o mesmo: a resistência da cabine. Batida de Scott Dixon durante as 500 milhas de Indianápolis em 2017: piloto sai do carro sem ferimentos graves Imagem: NTT IndyCar Series Um exemplo bem ilustrativo foi o acidente com o piloto neozelandês Scott Dixon na prova das 500 milhas de Indianápolis, em 2017. A colisão em alta velocidade fez o veículo levantar voo e capotar várias vezes, mas o piloto não sofreu ferimentos e saiu andando. O que faz com que alguns carros sejam extremamente seguros enquanto outros não alcançam os mesmos níveis de proteção? O preço mais alto determina quem sobrevive ou não em uma batida? Nesta reportagem, o g1 demonstra o que diferencia um veículo de outro, se é possível um carro mais barato alcançar níveis altos de proteção e quais avanços tecnológicos tornam veículos modernos cada vez mais seguros. A traseira do Renault Sandero branco ficou destruída após ser atingida pelo Porsche 911 azul Rômulo D'Ávila/TV Globo Segurança do esporte para a rua É na cabine que a revolução da segurança veicular da indústria automotiva trouxe os resultados mais expressivos ao longo dos anos. Conservar o habitáculo se tornou a principal obsessão da indústria automotiva desde o acidente de Ayrton Senna, em 1994. Os carros da Porsche e outros esportivos luxuosos cobram o preço para embarcar o mais alto nível de segurança para atender a todos os critérios internacionais de exigência. Nas imagens feitas após os acidentes, é possível notar um grau enorme de conservação das cabines dos esportivos. Mas ter um alto índice de segurança não é exclusividade dos milionários. As instituições de avaliação de segurança automotiva garantem que não é necessário desembolsar milhões de reais para se ter um veículo seguro. “O preço não tem correlação direta com a segurança. Há probabilidades maiores de se estar mais protegido em um carro mais caro, mas não é uma regra”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP. Furas é um dos especialistas em segurança do Latin NCAP, um programa de avaliação de carros novos para a América Latina e Caribe, que oferece informação independente sobre os níveis de segurança que os diferentes modelos de veículos no mercado aos consumidores. O órgão utiliza métodos de ensaio internacionalmente reconhecidos e qualifica entre 0 e 5 estrelas a proteção oferecida pelos veículos e para ocupantes adultos, crianças e pedestres. Para dar a nota, o órgão realiza uma série dos chamados “crash-tests”, e avalia como cada modelo se comporta em diferentes formas de acidentes. Para início de conversa, a instituição define um habitáculo seguro como aquele que detém as devidas tecnologias para garantir a integridade de todos os ocupantes. São elas: Barras de proteção nas portas; Coluna de direção colapsável; Carroceria reforçada nas colunas A, B e C; Airbags frontais (painel e volante); Airbags laterais (laterais de porta); Airbags de cortina (janelas); Airbag de joelho; Airbags centrais (entre motorista e passageiro da dianteira); Airbag de cinto. Furas explica que não basta a quantidade, mas leva-se em conta a qualidade dos itens adicionados aos veículos. O ponto principal é a eficiência dos equipamentos de segurança. "Não é qualquer cinto ou qualquer airbag que funciona. É como ele abre, qual é a pressão, o desenho da peça, adequação do funcionamento da bolsa inflável com os demais itens da cabine”, diz o especialista. Por vezes, é isso que separa o Porsche 911 de Sastre Filho do Renault Sandero de Ornaldo Viana. Carros de luxo costumam ter projetos globais, vendidos no mundo todo, com os itens mais refinados e adequados para qualquer legislação de segurança. Veículos mais baratos podem sofrer adaptações de acordo com o mercado em que são comercializados. A diferença de volume dos airbags laterais dos Sandero de exportação e nacional chega a quatro litros Divulgação | Latin NCAP O Latin NCAP, por exemplo, comparou os Sandero, Logan e Stepway que eram produzidos na Colombia (para exportação) e os produzidos na Argentina e Brasil para o mercado local. A diferença de volume do airbag lateral chega a quatro litros, de 18 litros para os locais e 22 litros para os exportados. (veja na imagem acima) “Os veículos fabricados na Colômbia mostraram uma intrusão estrutural um pouco menor no teste de batida de impacto lateral do que os carros fabricados para o Mercosul”, diz nota do LatinNCAP em 2019 sobre o Sandero, que obteve apenas uma estrela no teste e saiu de linha tanto aqui como no exterior. “É provável que os motivos se devam à diferença de materiais e/ou diferenças nos processos de produção”, afirma o texto. Furas afirma que é a legislação do país que deveria democratizar e exigir das fabricantes projetos e equipamentos mais eficientes. “O carro popular é o que tem que ter a maior evolução em segurança porque é o veículo utilizado pelo trabalhador, que compra um bem com muito esforço e não tem margem financeira para atender a sua família se algo acontecer”, diz. Estrutura do banco é outro fator que influencia na segurança dos ocupantes Divulgação | Latin NCAP Deixando de lado o comparativo entre um carro de luxo e um popular, Furas lembra de um episódio no Uruguai, em que houve uma colisão entre um Ford Ka e um Volkswagen Nivus. O Ka teve nota zero no Latin NCAP, enquanto o Nivus alcançou a nota máxima de cinco estrelas para proteção de adultos. “No Nivus, havia cinco adultos e, a despeito de alguns ferimentos, todos sobreviveram. No Ka, os dois únicos passageiros da dianteira, que contavam com airbag, morreram”, revelou Furas. Dos 10 carros mais vendidos do Brasil, segundo o ranking de emplacamentos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), estas são as notas atribuídas pelo Latin NCAP na proteção para adulto: Volkswagen Polo: 3 estrelas Fiat Strada: 1 estrela Chevrolet Onix: 5 estrelas Hyundai HB20: 3 estrelas Fiat Argo: zero Fiat Mobi: 1 estrela Volkswagen T-Cross: 5 estrelas Hyundai Creta: 4 estrelas Chevrolet Onix Plus: 5 estrelas Chevrolet Tracker: 5 estrelas Ford Ka não obteve nenhuma estrela no teste realizado em 2020 Divulgação | Latin NCAP Já os carros importados mais vendidos do Brasil são da chinesa BYD. O híbrido Song e os elétricos Dolphin e Dolphin Mini estão no pódio entre os três importados mais vendidos. O Dolphin Mini ainda não foi testado pelo Asean nem pelo Euro NCAP, correspondentes do Latin NCAP na Ásia e na Europa. Os outros dois receberam 5 estrelas. Já os carros de luxo mais vendidos foram os BMW X1 e série 3 e o Volvo XC90. Sem nenhuma surpresa, todos gabaritaram no crash-test. A lataria é importante Uma cabine ultrarresistente não basta para preservar a vida dos passageiros. A principal mudança estrutural na parte externa de veículos modernos é o material utilizado na lataria para garantir uma deformação planejada e programada. Fabrício Cardinali, engenheiro mecatrônico com quase 20 anos de experiência na área de segurança da Fiat-Chrysler (hoje Stellantis), lembra que automóveis produzidos até a década de 1990 eram fabricados exclusivamente com aço, sem desenho adequado para absorver impactos. Antes, o para-choque era rígido e fixado nas longarinas (que são as estruturas que suportam todo o carro, do capô até o porta-malas). Hoje, os para-choques são feitos de plástico e não são fixados na parte estrutural do carro. Arte mostra a deformação programada de um SUV da Volvo Divulgação | Volvo Essa mudança de disposição ajuda a suportar toques leves sem comprometer a estrutura do carro e, em casos mais graves, absorver parte dos impactos de acidentes. As longarinas têm deformação programada, com ranhuras bem delineadas e que ajudam a suprimir a violência de uma batida mais grave. “Alguns projetos são contemplados com peças que atravessam todo o carro e dispersam a grandeza do impacto no final do carro, no porta-malas”, elucidou Cardinali. De acordo com Furas, do Latin NCAP, a introdução de outros materiais, como o alumínio, fez muita diferença no resultado final das carrocerias modernas, e que as montadoras passaram a dar prioridade para resistência na cabine. “As empresas perceberam que o restante (frontal, traseira e lateral) deve sofrer deformações para absorver energia. Voltamos ao exemplo do carro de fórmula: tudo fica intacto onde está o piloto, enquanto o restante é completamente destruído”, disse. No crash teste realizado entre dois Nissan: um Versa 2015 e um Tsuru, projeto dos anos 1990. Veja como a cabine se deforma no carro vermelho, enquanto no sedã prata há maior resistência do habitáculo Divulgação | Latin NCAP O que mais faz um carro ser 'cinco estrelas'? O Latin NCAP avalia a segurança desde as versões mais básicas disponíveis no mercado, com o objetivo de estimular as fabricantes a melhorarem o desempenho em segurança de seus carros à venda na região. Além disso, o órgão também busca incentivar os governos a aplicarem regulamentações exigidas pelas Nações Unidas quanto aos testes de colisão. “A ideia principal da nossa organização é democratizar a segurança em um carro: ter a mesma segurança de um carro europeu sem ter que pagar mais por isso. A regulamentação brasileira para segurança dos carros está pelo menos 20 anos atrasada em comparação com a legislação da Europa”, finalizou Alejandro Furas. Para o Latin NCAP, um carro minimamente seguro deve ter: Seis airbags; Proteção ao pedestre; Controle de estabilidade; "Ainda não é exigido, mas entendemos que alerta de colisão frontal e frenagem de emergência também deveriam entrar como equipamentos de série para os carros comercializados na região", disse Furas. Em suma, o Latin NCAP leva em conta os ferimentos em ocupantes, pedestres e motociclistas, além da presença de equipamentos de assistência à condução, como o piloto automático adaptativo e frenagens de emergência. VW Nivus conseguiu a nota máxima no crash test realizado em 2022 Divulgação | Latin NCAP Pontos verificados pelo Latin NCAP: Ferimentos em adultos; Ferimentos em crianças; Ferimentos em terceiros (pedestres, ciclistas e motociclistas); Equipamentos de assistência à condução. “Não adianta o carro ter ótima segurança para adultos, crianças e um nível excelente de assistência ao motorista. Se tiver um desempenho ruim na proteção para pedestre, vai penalizar o resultado do carro”, alega o executivo. ➡️As lesões para ocupantes são medidas pelos ferimentos percebidos nos ocupantes por meio de bonecos (os “dummies”). O instituto avalia se o veículo conseguiu evitar que os ocupantes tenham ferimentos graves. Quanto mais lesões, pior é a nota do carro. ➡️As lesões para pedestres também são medidas através de “dummies”, em que partes do corpo de um pedestre são projetadas contra o carro para determinar onde e como ocorrem os traumas. “Carros com a dianteira mais alta, como nos casos de SUV e picapes, tendem a perder pontuação porque o impacto é mais agressivo, o que tem comprometido a capacidade de dar boa proteção para os pedestres”, argumenta o secretário do Latin NCAP. ➡️ Já quando se fala sobre tecnologias de segurança, existe uma diferenciação importante: a passiva e a ativa. A segurança passiva é a mais conhecida, porque ela é responsável por manter a integridade dos ocupantes quando já não há mais alternativas e a colisão é certa; cinto de segurança, airbags e proteções laterais nas portas fazem parte da lista de equipamentos de segurança passiva. ️A segurança ativa é chamada assim justamente porque ela deve entrar em ação antes da colisão, ou seja, ela é a protagonista no momento de evitar, ou minimizar, o impacto. E é aí que entra uma outra sigla: ADAS. O ADAS (Advanced Driver Assistance System), que em tradução livre quer dizer “sistema avançado de assistência ao motorista”, é uma central que reúne diversas tecnologias que auxiliam o condutor a dirigir livre de perigos. Nesse sistema, estão presentes equipamentos como: Piloto automático adaptativo; Frenagem de emergência; Monitor de ponto cego; Alerta de colisão frontal; Assistente de permanência em faixa; Câmera 360º; Direção semiautônoma; Identificador de placas. E é por isso que o Latin NCAP passará a avaliar a eficiência desse sistema (em automóveis equipados com ele) em 2026. De acordo com Furas, “carros que possuem nota baixa para proteção de pedestre têm a possibilidade de compensar isso com tecnologias de assistência à condução, como a frenagem autônoma de emergência, que para o carro ao identificar o risco de atropelar um pedestre”. “Mas essa tecnologia ainda não evita 100% dos acidentes. Ainda falta pelo menos uma década para chegarmos a um funcionamento perfeito do ADAS. Até lá, continuaremos precisando de carros com estruturas que não sejam tão agressivas aos pedestres”, defende o secretário. Um exemplo de carro que pode ser agressivo aos pedestres é a Cybertruck da Tesla, já testada pelo g1. A picape tem revestimento de aço inoxidável e, segundo estudos dos institutos norte-americanos de segurança veicular, é possível que as notas da picape elétrica deixem a desejar para acidentes com pedestres. Conforme alegou o secretário geral do Latin NCAP, por conta da quantidade de SUVs lançados nos últimos anos na América Latina, haverá uma mudança da exigência no crash-test lateral. O que explica essa mudança é o peso dos utilitários esportivos que, por serem maiores, acarretam batidas mais violentas. “Um carro mais pesado e mais veloz traz mais impacto para a estrutura lateral, o que vai forçar as montadoras a trabalharem melhor na estrutura da carroceria e airbags laterais”, afirmou Alejandro Furas. Modelos envolvidos nos mais recentes acidentes envolvendo carros de luxo: Porsche 911, 718 Cayman e 718 Boxster Divulgação | Porsche
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29/08 - De zero a cinco estrelas: como é a segurança dos carros mais vendidos do Brasil; veja a lista
Avaliação é feita pelo Latin NCAP. Entre os 10 carros mais vendidos do país, um não alcançou nenhuma estrela no teste, enquanto quatro modelos tiveram nota máxima. Apesar de ter quatro airbags na configuração de cabine dupla, a Fiat Strada, carro mais vendido do Brasil, recebeu apenas uma estrela no crash-test Divulgação | Latin NCAP A denúncia do Fantástico de que há quase 2,5 milhões de carros com airbags defeituosos circulando pelo país reacendeu as discussões sobre a segurança automotiva no país. Afinal, desde que o problema com modelos da fabricante Takata foi descoberto, sete pessoas morreram por conta da explosão do airbag com mau funcionamento. Os airbags são dispositivos de segurança obrigatórios no Brasil e estão ao lado do cinto de segurança como os itens primordiais quando se pensa em um carro com bons níveis de proteção. Mas há muitos outros aspectos que definem que um veículo está devidamente preparado para a proteção dos passageiros (e mesmo de pedestres). Na América Latina, o órgão responsável por avaliar todos esses pontos e dar notas para os veículos em questão é o Latin NCAP, ou Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e Caribe. Os testes realizados pelo Latin NCAP utilizam carros reais, que os chocam contra barreiras dos mais diversos tipos para avaliar a resistência e eficiência dos materiais utilizados pelas montadoras em seus projetos. São os chamados "crash-tests". Desses testes é que são extraídas as notas dos carros, que podem ser de zero a cinco estrelas. Quando mais estrelas, melhor é o resultado daquele automóvel no teste de colisão. O g1 levantou as notas dos 10 veículos mais vendidos do Brasil, segundo o ranking de emplacamentos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Abaixo, você confere as notas atribuídas pelo Latin NCAP na proteção para adulto, além de saber mais sobre como funciona o sistema de avaliação. LEIA MAIS Airbags: saiba como funcionam e quais estão disponíveis nos carros mais vendidos Neta chega ao Brasil com dois modelos; o mais barato tem preço de HB20 Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? VW Polo, o segundo colocado em vendas, foi avaliado com três estrelas Divulgação | Latin NCAP Qual a nota dos 10 veículos mais vendidos do Brasil? Fiat Strada: 1 estrela Volkswagen Polo: 3 estrelas Chevrolet Onix: 5 estrelas Hyundai HB20: 3 estrelas Fiat Argo: zero Volkswagen T-Cross: 5 estrelas Fiat Mobi: 1 estrela Hyundai Creta: 4 estrelas Chevrolet Tracker: 5 estrelas Chevrolet Onix Plus: 5 estrelas Como as notas são estabelecidas? O Latin NCAP avalia a segurança desde as versões mais básicas disponíveis no mercado, com o objetivo de estimular as fabricantes a melhorarem o desempenho em segurança de seus carros à venda na região. Além disso, o órgão também busca incentivar os governos a aplicarem regulamentações exigidas pelas Nações Unidas quanto aos testes de colisão. Além da versão latina, o NCAP tem correspondentes na Europa (Euro NCAP), Ásia (Asean NCAP), Global NCAP e suas equivalentes, como IIHS (Instituto de Seguros para Segurança nas Estradas) e NHTSA (Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário). “A ideia principal da nossa organização é democratizar a segurança em um carro: ter a mesma segurança de um carro europeu sem ter que pagar mais por isso. A regulamentação brasileira para segurança dos carros está pelo menos 20 anos atrasada em comparação com a legislação da Europa”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral do Latin NCAP. Para o Latin NCAP, um carro minimamente seguro deve ter: Seis airbags; Proteção ao pedestre; Controle de estabilidade; "Ainda não é exigido, mas entendemos que alerta de colisão frontal e frenagem de emergência também deveriam entrar como equipamentos de série para os carros comercializados na região", disse Furas. Em suma, o Latin NCAP leva em conta os ferimentos em ocupantes, pedestres e motociclistas, além da presença de equipamentos de assistência à condução, como o piloto automático adaptativo e frenagens de emergência. "Se não fosse essa falha nesse airbag, meu marido estaria aqui", diz mulher de vítima O que mais faz um carro 'cinco estrelas'? Em resumo, para estipular a nota de cada modelo, o Latin NCAP avalia os seguintes critérios: Ferimentos em adultos; Ferimentos em crianças; Ferimentos em terceiros (pedestres, ciclistas e motociclistas); Equipamentos de assistência à condução. “Não adianta o carro ter ótima segurança para adultos, crianças e um nível excelente de assistência ao motorista. Se tiver um desempenho ruim na proteção para pedestre, vai penalizar o resultado do carro”, alega o executivo. ➡️As lesões para ocupantes são medidas pelos ferimentos percebidos nos ocupantes por meio de bonecos (os “dummies”). O instituto avalia se o veículo conseguiu evitar que os ocupantes tenham ferimentos graves. Quanto mais lesões, pior é a nota do carro. ➡️As lesões para pedestres também são medidas através de “dummies”, em que partes do corpo de um pedestre são projetadas contra o carro para determinar onde e como ocorrem os traumas. “Carros com a dianteira mais alta, como nos casos de SUV e picapes, tendem a perder pontuação porque o impacto é mais agressivo, o que tem comprometido a capacidade de dar boa proteção para os pedestres”, argumenta o secretário do Latin NCAP. Chevrolet Onix hatch e sedã receberam nota máxima no teste do Latin NCAP Divulgação | Latin NCAP ➡️Já quando se fala sobre tecnologias de segurança, existe uma diferenciação importante: a passiva e a ativa. A segurança passiva é a mais conhecida, porque ela é responsável por manter a integridade dos ocupantes quando já não há mais alternativas e a colisão é certa; cinto de segurança, airbags e proteções laterais nas portas fazem parte da lista de equipamentos de segurança passiva. ️A segurança ativa é chamada assim justamente porque ela deve entrar em ação antes da colisão, ou seja, ela é a protagonista no momento de evitar, ou minimizar, o impacto. E é aí que entra uma outra sigla: ADAS. O ADAS (Advanced Driver Assistance System), que em tradução livre quer dizer “sistema avançado de assistência ao motorista”, é uma central que reúne diversas tecnologias que auxiliam o condutor a dirigir livre de perigos. Nesse sistema, estão presentes equipamentos como: Piloto automático adaptativo; Frenagem de emergência; Monitor de ponto cego; Alerta de colisão frontal; Assistente de permanência em faixa; Câmera 360º; Direção semiautônoma; Identificador de placas. E é por isso que o Latin NCAP passará a avaliar a eficiência desse sistema (em automóveis equipados com ele) em 2026. De acordo com Furas, “carros que possuem nota baixa para proteção de pedestre têm a possibilidade de compensar isso com tecnologias de assistência à condução”. “Mas essa tecnologia ainda não evita 100% dos acidentes. Ainda falta pelo menos uma década para chegarmos a um funcionamento perfeito do ADAS. Até lá, continuaremos precisando de carros com estruturas que não sejam tão agressivas aos pedestres”, defende o secretário.
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28/08 - Descubra quais os modelos de carros mais econômicos de 2024
Confira dicas do que devem ser levados em conta na hora de comprar um veículo para que o barato não saia caro. Em 2024, a economia e a sustentabilidade continuam sendo prioridades para os consumidores na hora de escolher um carro. Com o aumento dos preços dos combustíveis e a crescente conscientização ambiental, veículos econômicos ganham destaque no mercado. Além disso, a compra de carros usados surge como uma opção vantajosa, especialmente quando se considera a relação custo x benefício. Mas quais são as opções mais vantajosas do mercado para quem busca um veículo econômico, confortável e de baixa manutenção? Os mais econômicos do ano De acordo com dados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) de 2024, levando em conta o consumo energético que o carro usa para se deslocar, veículos com motor 1.0 ficam no pódio de eficiência energética, com bom consumo urbano. Por serem veículos mais populares, também tendem a ter valor de seguro um pouco mais em conta, manutenção de custo honesto e bom valor de revenda, sendo boas opções para quem quer conforto sem comprometer tanto o bolso no dia a dia. Modelos híbridos e elétricos certamente se destacam também com eficiência de combustível e baixo custo de manutenção. Esses modelos não apenas reduzem o impacto ambiental, mas também oferecem economia significativa em longo prazo devido à menor dependência de combustíveis fósseis e redução de despesas com manutenção, apesar do valor ainda alto de compra. O que observar na hora de comprar um usado Nem sempre é possível adquirir um veículo 0 km. Então, ao optar por um carro usado, alguns critérios são essenciais para garantir uma boa compra: - Histórico de manutenção: Verifique se o carro tem um histórico de manutenção completo e regular. Isso pode indicar como o veículo foi cuidado pelo proprietário anterior. Esse tipo de informação é ainda mais fácil de conseguir se a transação acontecer entre pessoas físicas. - Quilometragem: Carros com quilometragem excessivamente alta podem apresentar mais problemas mecânicos. No entanto, uma quilometragem moderada com manutenção adequada pode ser um bom indicativo de durabilidade. - Revisões e recalls: Confira se todas as revisões recomendadas pelo fabricante foram realizadas e se o carro foi sujeito a algum recall. - Test Drive: Um teste de condução pode revelar problemas não aparentes ao inspecionar o carro estaticamente. Preste atenção em como o carro lida com diferentes vias e condições de direção e como os sistemas eletrônicos funcionam durante o uso. - Opinião profissional: Antes de finalizar a compra, é aconselhável que um mecânico de confiança inspecione o veículo para identificar possíveis problemas ocultos. Consultar o valor do seguro junto a um corretor de confiança e avaliar na tabela FIPE o valor de revenda também ajudam a entender se o veículo pode ser uma boa para o bolso ou se a compra pode se tornar um problema. E a grana? A compra de um carro usado é facilitada pelo financiamento entre pessoas físicas. Esse tipo de transação é possível e ainda pouco conhecida dos consumidores. O banco BV, por exemplo, conta com essa modalidade de crédito que permite que os compradores adquiram veículos diretamente de outros consumidores, o que pode resultar em preços mais baixos e transações mais transparentes. O processo é realizado 100% pelo WhatsApp, garantindo simplicidade e conforto em todas as etapas. Com suporte personalizado disponível para esclarecer dúvidas, você tem uma experiência tranquila e sem preocupações. Financie um carro usado e aproveite a economia, os benefícios ambientais e um atendimento facilitado, tudo sem pesar no bolso. Com parcelas fixas e prazos de três a 60 meses, você garante uma solução prática e vantajosa. Para mais informações sobre o financiamento entre pessoas físicas, acesse o site do banco BV.
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28/08 - Como escolher o carro ideal para cada momento da vida
A vida é feita de fases. Descubra o que levar em conta na hora de escolher o carro que melhor se adequa às necessidades do momento para não investir errado. Ao longo da vida passamos por diferentes momentos que acabam moldando nosso estilo e necessidades pessoais. Isso se reflete na forma como nos vestimos, nos locais que frequentamos e até no tipo de carro que temos. Conforto, conveniência, ferramenta de trabalho ou apenas meio de transporte: são muitos os papéis que o veículo pode ter na rotina, e, portanto, o modelo precisa se adequar à fase em que estamos. O mercado automotivo oferece uma ampla gama de opções, e são muitos os motivadores que levam à compra de um veículo. Entender cada um desses fatores decisivos é importante para fazer uma escolha assertiva com a fase de vida e com o orçamento disponível, evitando frustrações. Além do gosto pessoal, é preciso considerar tópicos como seguro, local em que o veículo vai ficar estacionado (garagem ou estacionamento e qual o tamanho deste local); necessidades de uso; quilometragem que vai ser percorrida todos os dias, entre outros. Começo de vida Para estudantes e jovens profissionais que estão começando a carreira, a combinação de mobilidade e custo são cruciais. Veículos compactos, econômicos e com boa conectividade são ideais, pois oferecem facilidade de manobra e manutenção acessível. Modelos híbridos ou totalmente elétricos também são populares entre jovens que valorizam sustentabilidade e tecnologia. Profissionais em ascensão À medida que as carreiras se desenvolvem, muitos buscam veículos que combinem confiabilidade com uma imagem mais sofisticada. Sedãs médios e SUVs compactos são escolhas comuns, oferecendo um equilíbrio entre conforto, espaço e eficiência de combustível, essencial para quem percorre muitos quilômetros todos os dias ou curte viagens de fins de semana. Famílias em crescimento Com o casamento e o nascimento dos filhos, o espaço torna-se um fator decisivo. Minivans e SUVs de médio a grande porte são preferidos por oferecerem amplo espaço interno, segurança avançada e a capacidade de acomodar cadeirinhas de criança, equipamentos esportivos e as necessidades de viagens familiares. Terceira idade Nessa fase da vida, muitos buscam conforto e facilidade de uso. Veículos com acessibilidade, como SUVs de entrada mais baixa ou sedãs com boas características ergonômicas, são ideais. A confiabilidade continua sendo crucial, pois muitos idosos desejam veículos que requerem pouca manutenção. Caber no bolso é essencial Independentemente do momento da vida, o orçamento não precisa ser um problema na hora de comprar o veículo dos sonhos. O financiamento do veículo é uma opção interessante para viabilizar essa compra e que está cada vez mais fácil e desburocratizado. Se antes esta era uma modalidade exclusiva para transações com as concessionárias e lojas especializadas, hoje já é possível financiar a compra diretamente de pessoa física, facilitando o acesso e o investimento no veículo. O banco BV é uma das instituições que realiza esse tipo de transação, que pode ser bastante vantajosa para os dois lados. Comprar diretamente de outro proprietário geralmente resulta em um preço mais baixo, evitando as margens de lucro das concessionárias, além de ter um histórico mais transparente do veículo e da sua manutenção. O financiamento entre pessoas físicas também é simples de ser feito, com processos totalmente digitais, que dispensam a ida a agências e com suporte via WhatsApp da simulação à conclusão do processo, caso exista alguma dúvida. Outro ponto importante é a flexibilidade deste tipo de transação – algo crucial em qualquer etapa da vida. O banco BV, por exemplo, permite que o comprador escolha quantas parcelas quer pagar – variando de três a 60 meses – e o valor é fixo, permitindo que exista melhor organização do orçamento de acordo com a necessidade financeira. Escolher o carro certo depende de uma avaliação cuidadosa das necessidades pessoais em cada estágio da vida. Com a opção de financiamento entre pessoas físicas, adquirir o veículo ideal tornou-se mais acessível e conveniente, proporcionando benefícios significativos para compradores em diversos períodos da vida. Para mais informações sobre o financiamento entre pessoas físicas, acesse o site do banco BV.
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28/08 - Nova Honda NXR Bros 160 chega em duas versões e ganha opcional de freios ABS; veja os preços
Versão de entrada da líder de vendas das trail fica R$ 1.430 mais cara. Inserção do ABS serve para não ficar atrás das Yamahas Crosser e XTZ 250, que trazem o dispositivo de segurança de série. Honda NXR Bros 160 2025 divulgação/Honda A Honda anunciou nesta semana a nova versão 2025 da NXR Bros 160. Um dos sucessos de venda da marca, ela ganha como novidade o opcional de freios ABS, que já estavam disponíveis em duas suas principais concorrentes, as Yamahas Crosser e XTZ 250. A NXR Bros 160 é líder de vendas na categoria trail, e a disputa em vendas ainda é bem confortável. Foram 92.055 emplacamentos de janeiro a julho de 2024, contra 26.838 da vice-líder XTZ 250, e 20.721 da Crosser. Acontece que ambos os modelos da Yamaha já vêm com ABS de fábrica. A Honda inseriu a o dispositivo como opcional para não ficar atrás da concorrência, já que o ABS tem se tornado item de suma importância, porque evita acidentes clássicos por um eventual travamento da roda dianteira. A NXR Bros 160 utiliza disco de 240 mm na dianteira e 220 mm na traseira. O modelo de entrada ainda utiliza o sistema de frenagem combinada, chamado de CBS, mas conta agora com a versão com ABS, que sai por quase R$ 1 mil a mais. Veja abaixo. ➡️Honda NXR Bros 160 CBS: a partir de R$ 20.490; ➡️Honda NXR Bros 160 ABS: a partir de R$ 21.390. Com os novos preços, o modelo CBS ficou R$ 1.430 mais caro em relação à versão 2024. (veja as demais alterações abaixo) Trazendo de volta as opções da concorrência, a Yamaha XTZ possui o ABS, mas é uma 250 e está uma categoria acima. Apesar de ser a vice-líder em vendas, custa bem mais caro que a Bros, na casa de R$ 26.260. A Crosser, portanto, é a mais adequada como comparação. Além dos freios ABS, tem motor de 150 cc, painel digital com indicador de marcha e farol com projetor de LED. Custa a partir de R$ 20.290. Um último comparativo pode ser feito com a Shineray Shi 175. Apesar de mais potente (16,3 cv contra 14,6 cv), ela não tem ABS e nem mesmo motor flex. Por outro lado, ela é a mais barata de todas: a partir de R$ 16.590. LEIA MAIS Brasil tem mais de 1 milhão de motos fabricadas no 1º semestre Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para roubar vendas da Bros e Crosser Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Veja quais bairros de SP tem a gasolina, etanol e diesel mais caros Honda NXR Bros 160 2025 Outras novidades da Honda NXR Bros 160 O motor é o mesmo adotado pela CG 160, um monocilíndrico com 162,7 cc, oferecendo 14,3 cv de potência e torque marcado em 1,45 kgfm nos 5.500 giros. O novo modelo perdeu 0,4 cv em potência e 0,2 kgfm de torque, como adequação para as novas normas de emissões de gases que entram em vigor no próximo ano. Outra mudança está no tanque, este com a mesma capacidade para 12 litros da versão 2024, mas agora metálico com detalhes em plástico. O visual traz inspiração em modelos maiores como a Sahara e Tornado. O novo visual também traz farol e lanternas em LED. Em tecnologia, a Bros segue com painel digital e agora utiliza porta USB-C para recarga mais rápida de dispositivos como celular e GPS, além de painel digital com indicador de marcha. A Honda não divulgou quantos quilômetros por litro faz a nova NXR Bros 160, mas ela segue com cinco marchas em trocas manuais, e a última velocidade está mais longa focando em menor consumo de combustível. Veja abaixo a ficha técnica da Honda NXR Bros 160 Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
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28/08 - Airbags: de cinto, joelho, cortina... Entenda como funcionam e quais estão nos carros mais vendidos
Bolsas infláveis que ajudam a salvar vidas não são somente tecidos que inflam. Há um sistema eletrônico complexo que calcula a velocidade do carro para garantir máxima proteção do motorista e passageiros. Airbags fazem parte dos equipamentos de segurança passiva e ajudam a salvar vidas Divulgação | Mercedes-Benz Ainda existem quase 2,5 milhões de carros com airbags defeituosos circulando pelo país, conforme mostrou o Fantástico no último domingo (25). As bolsas infláveis são da fabricante japonesa Takata e foram instaladas em carros de 17 montadoras entre 2001 e 2018. Desde que o problema foi descoberto, sete pessoas já morreram por conta da explosão do airbag com mau funcionamento. Em vez de proteger, um airbag defeituoso causa acidentes graves, podendo levar à morte, como nos casos citados pela reportagem. No Brasil e no mundo, mais de 100 milhões de veículos foram afetados pelo defeito de fabricação no insuflador, uma peça de metal que abriga o gás responsável por fazer o airbag abrir. Por falhas de vedação e entrada de umidade, a peça de metal se racha. Além disso, o composto do gás também é alterado por estar em contato com o ambiente. Quando o airbag é acionado, esse invólucro do gás se quebra em pedaços menores, que são arremessados como tiros contra o motorista. A velocidade de abertura do airbag, que ultrapassa os 300 km/h, deixa de ser feita de forma controlada. Os airbags são itens de segurança obrigatórios no Brasil desde 1º de janeiro de 2014, e todos os carros passaram a vir equipados de fábrica com os modelos frontais, que protegem motorista e passageiro. A importância é tamanha que, de lá para cá, parte das montadoras tem investido em ampliar a proteção dos motoristas, colocando mais opções de airbags já em seus veículos de entrada, como laterais e de cortina. Nesta reportagem, o g1 mostra os tipos de airbags comuns no mercado, como eles funcionam e quais estão disponíveis nos veículos mais vendidos do Brasil. LEIA MAIS Quase 2,5 milhões de carros estão circulando no país com airbags defeituosos Ford F-150: veja o que há de novo na picape de meio milhão de reais e motor de Mustang VÍDEO: conheça mais a fundo dois lançamentos 'diferentões' que chegam ao Brasil em breve O primeiro conceito de airbag surgiu na Alemanha na década de 1950 Divulgação | Mercedes-Benz Como surgiram os airbags? O inventor Walter Lindner foi o primeiro a registrar no Escritório Alemão de Patentes a ideia do que viria a ser um airbag no futuro, em 6 de outubro de 1951. Ele se referia ao equipamento como “contêiner inflável dobrado que se infla automaticamente em caso de perigo”. Por conta de dificuldades técnicas, a ideia demorou ainda 20 anos para finalmente ser implementada nos primeiros carros de produção em massa. Foi preciso desenvolver sensores de acionamento, gerar pressão suficiente para encher o airbag em milésimos de segundo e melhorar a resistência à ruptura do tecido. A primeira patente de airbag foi registrada em 1971 pela Mercedes-Benz, que trabalhava na tecnologia desde 1966. "Nós sabíamos que podíamos fazer, mas não tínhamos ideia de quando estaria pronto", afirmou o professor Guntram Huber, que foi um dos responsáveis pela engenharia de segurança da Mercedes por décadas. A fabricante alemã realizou mais de 250 testes de impacto e milhares de experiências com o componente. Foram 15 anos até conseguir levar a tecnologia à maturidade de produção em série. Somente no início da década de 1980 o airbag passou a fazer parte dos carros da Mercedes. O primeiro foi o sedã Classe S (modelo 126) que, junto com o airbag, era equipado com tensionador dos cintos de segurança. O tensionador é um dispositivo que, ao detectar uma forte desaceleração ou inclinação da carroceria, retrai o cinto para que o motorista e passageiros “grudem” no banco. Com a força do cinto, sobra mais espaço para que o airbag ecloda sem ferir o condutor e os demais usuários do carro. Depois da iniciativa da Mercedes-Benz, outras montadoras passaram a utilizar o sistema. Em alguns modelos, foi usada a sigla SRS (Suplemmental Retraint System). Em tradução livre, quer dizer “sistema de retenção suplementar”, um sinônimo de airbag. Como funciona um bom airbag? Segundo Michel Braghetto, coordenador da Comissão Técnica de Segurança Veicular da SAE Brasil, o airbag é, junto com o cinto de segurança, o equipamento que mais protege os consumidores de acidentes fatais. “Ele é um item de segurança passiva, acionado quando já não há mais possibilidade de evitar a batida. Houve a colisão, os sensores instalados no veículo detectam que houve uma batida e a unidade de controle do airbag aciona o sistema”. De acordo com o engenheiro, o sistema eletrônico do airbag não funciona simplesmente como um botão de liga/desliga. Há uma central de inteligência que reúne dados da velocidade do automóvel para determinar em qual velocidade a bolsa vai abrir e também como ela vai murchar após o acidente. Tudo isso influencia diretamente na eficiência do equipamento. Braghetto explica que a primeira parte é a detecção da colisão, que é feita por sensores localizados nos para-choques e nas portas. Conforme essas peças são pressionadas, é possível retirar dados mais precisos através de acelerômetros de como e de onde está ocorrendo a colisão. "Esses sinais são coletados pela central eletrônica do airbag e cada fabricante de sistema faz um mapeamento geral, em milissegundos, para, a partir daí, designar as ações exatas sobre como cada bolsa vai inflar e desinflar, por exemplo”, resumiu o engenheiro da SAE. Nem sempre foi assim. Anteriormente, era usado um sistema de ar comprimido para inflar as bolsas de segurança, como esses que se encontra em balões de festa. Perceba como há uma sequência correta para abrir os airbags: os primeiros a eclodirem são os frontais e os laterias vêm na sequência, prevendo o efeito chicote do corpo dos passageiros Divulgação | Latin NCAP Ao longo do desenvolvimento de seu airbag, a Mercedes-Benz informou que a solução ideal para gerar o gás veio na forma de um composto sólido, muito semelhante ao usado em motores de foguete — em termos técnicos, o termo utilizado para esse composto sólido é "propelente" ou "propulsante", que é usado para mover um objeto aplicando uma força. “Caso ocorra um acidente, um gerador ativa a reação química e insufla o airbag em milésimos de segundo", explicou o engenheiro mecânico Huber. Após o acionamento do airbag, há liberação desse gás. Como o sistema exige o uso de um explosivo, a montadora divulgou que, à época do desenvolvimento da tecnologia, a equipe de engenheiros de desenvolvimento de Huber teve que participar de treinamentos com explosivos por ordem das autoridades. Quais são os tipos de airbags? Os únicos obrigrigatórios de fábrica são os frontais. Há ainda airbags de cortina e laterais, que começam a ser cada vez mais frequentes. Os de joelho aparecem em carros mais caros. Por fim, o de pedestre e o central são raros. "Algo interessante é que as montadoras têm optado por pular de dois airbags para seis, não necessariamente passando por apenas quatro bolsas”, elucidou o engenheiro da SAE Brasil. Até o momento, são sete os tipos de airbags mais usados nos carros g1 Veja abaixo a descrição de cada um dos tipos de airbag. ➡️Airbag frontal: obrigatório desde 2014, os airbags frontais ficam no volante para o motorista e no painel à frente do passageiro. Protege contra impactos dianteiros. ➡️Airbag lateral: ficam na parte lateral dos bancos e protegem os passageiros da dianteira e traseira, nas regiões de costela e braços. Há bolsas maiores que protegem também o tórax e a pelve. ➡️Airbag de cortina: preenche o espaço das janelas. Costuma ser um bolsa única, que infla para proteger a cabeça dos ocupantes em caso de batidas laterais e capotamentos. ➡️Airbag de joelho: costuma ficar abaixo do volante para proteger as pernas do condutor em caso de esmagamento. Está disponível em veículos de maior valor agregado. ➡️Airbag central: fica posicionado na parte lateral dos bancos, mas do lado interno. Servem para impacto lateral em que há a chance das cabeças do passageiro e motorista se chocarem. ➡️Airbag de cinto: serve para diminuir a lesão no peito, causada pelo cinto de segurança. Foi introduzido recentemente pela Ford. ➡️Airbag de pedestre: funciona em conjunto com o piloto automático adaptativo que, ao identificar que o carro vai atropelar um pedestre, deflagra o airbag no parabrisas. É uma solução apresentada pela Volvo, em 2013. Airbag de pedestre estava presente no Volvo V40, que era o único carro do Brasil com essa tecnologia Airbag minimiza os possíveis ferimentos causados pelo próprio cinto de segurança Divulgação | Ford Quais airbags têm os carros mais vendidos do Brasil? Os carros mais vendidos do mercado contam com dois, quatro e até seis bolsas infláveis. Elencamos as versões de entrada para um comparativo, pois são as que têm menor preço e, consequentemente, menos equipamentos. Esse é o caso da Fiat Strada. Nas versões com cabine simples (que partem de R$ 104.990), não há airbags laterais, apenas os frontais. Somente nas configurações com cabine simples é que são aplicados os airbags laterais (com valor iniciando em R$ 119.990). O g1 levantou quais airbags têm os veículos mais vendidos do país. Veja abaixo. Volkswagen Polo: 4 airbags (dois frontais e dois laterais); Fiat Strada: 2 airbags (frontais); Chevrolet Onix: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina); Hyundai HB20: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina); Fiat Argo: 2 airbags (frontais); Fiat Mobi: 2 airbags (frontais); Volkswagen T-Cross: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina); Hyundai Creta: 2 airbags (frontais); Chevrolet Onix Plus: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina); Chevrolet Tracker: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina);
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27/08 - Airbag defeituoso: seu carro precisa trocar equipamento?
Marca japonesa Takata apresenta problemas que podem atingir quase 2,5 milhões de veículos no Brasil. Secretaria Nacional de Trânsito mostra como checar se carro precisa de recall, basta ter em mãos número do chassi ou placa. Airbag aberto, em imagem de arquivo Divulgação Você sabe se o seu carro é um dos quase 2,5 milhões circulando no país com airbags defeituosos ?Para descobrir, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) disponibilizou um site para que os donos de veículos com airbag da marca japonesa Takata chequem se é preciso fazer recall. O recall é grátis Não há prazo de validade para o recall Carros mais velhos podem ser consertados a qualquer momento Tenha em mãos o número do chassi ou a placa para descobrir se o airbag precisa ser trocado Carros que não fizerem o recall em um ano após o chamamento não terão licenciamento 👉 CLIQUE AQUI e consulte se o seu carro precisa de recall Segundo a Senatran, a responsabilidade pelo chamamento para recall é das montadoras que devem promover campanhas para alertar os donos de veículos. No Brasil, mais de 5 milhões de carros foram chamados para trocar a peça com defeito, mas só metade dos condutores levou o carro para revisão. Outros países passam pelo mesmo problema, o que faz com esse recall seja considerado o maior da história da indústria automobilística. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Airbags com problemas Os equipamentos com problemas são da marca japonesa Takata e foram utilizados em carros fabricados por 17 montadoras entre os anos de 2001 e 2018. Sete pessoas morreram no Brasil por conta da explosão do airbag. Para inflar o airbag, quando acionado, a Takata utilizava um composto químico chamado nitrato de amônio. Ao longo dos anos, e em contato com calor e umidade, o composto se torna altamente explosivo, além de poder corroer partes metálicas do equipamento. Em entrevista ao Fantástico do último domingo (25) , o perito em trânsito Rodolpho da Hora disse que no momento em que o airbag infla, são projetadas partes do equipamento para a parte interna do carro. "Essa bolsa de airbag abre a cerca de 320 km/h. Então, juntando uma explosão muito forte, com uma peça fragilizada (pelo composto químico), esses fragmentos, que estão a menos de um metro do motorista, saem como se fosse um tiro a queima roupa", diz Rodolpho da Hora. A Takata faliu quatro anos depois que o problema foi descoberto. A empresa japonesa se declarou culpada e teve que pagar uma multa que passou de 1 bilhão de dólares nos Estados Unidos, país em que mais de 20 milhões de carros com airbags defeituosos foram vendidos, segundo a agência federal de segurança automobilística do país. Vítimas no Brasil "Se não fosse essa falha nesse airbag, meu marido estaria aqui", diz mulher de vítima Em abril, quando voltava do trabalho, o marceneiro Cléber Moreira, de São Gonçalo, bateu o carro e o airbag foi acionado. Ele morreu na hora, com uma perfuração no tórax. Primeiro, suspeitou-se de homicídio, mas depois foi constatado que a causa foi a explosão do airbag. Caso parecido com um de 2022, no Ceará. Um homem de 38 anos morreu ao volante com uma perfuração no pescoço. Ao chegarem no local, os socorristas achavam que a vítima tinha sido baleada e chamaram o Departamento de Homicídios que constatou que foi o sistema interno do carro que causou a morte. As perícias apontaram que algumas das vítimas estavam a cerca de 30 km/h. Segundo especialistas em trânsito, é praticamente impossível morrer em um impacto com essa velocidade, se o condutor estiver de cinto de segurança. No mundo, ao menos 30 mortes e 300 feridos estão relacionados à falha, de acordo com agência Reuters. Dificuldade para fazer recall no DF Motoristas do Distrito Federal que precisam fazer o recall por conta do airbag enfrentam dificuldades para trocar o equipamento. O servidor público Divalnei Vieira, morador do Guará, conta que o seu carro está estacionado há 45 dias depois de ter sido notificado para trocar o airbag. "Eu recebi a informação de que não tem a peça de reposição pra fazer a troca, que meu nome está numa lista de espera, que eles estão aguardando uma chegada de 20 peças pra o conserto, e que não tem previsão de chegada dessas peças", diz Divalnei Vieira. A moradora de Ceilândia Camila do Nascimento descobriu há uma semana que precisa trocar o airbag. Ela ligou para a concessionária para agendar o serviço, mas recebeu a informação de que a peça está em falta. "Eles me informaram que está sem peça em estoque ,e que o prazo é de 20 dias pra poder chegar. Então, a gente fica super preocupada em relação a isso, de saber que tem algum defeito, um item de segurança do carro. Eu continuo usando o carro, mas com muito mais cuidado", diz Camila do Nascimento. LEIA TAMBÉM: AIRBAGS DEFEITUOSOS: Quase 2,5 milhões de carros estão circulando no país com airbags defeituosos MAIOR RECALL DA HISTÓRIA: Defeito em airbag é causa de metade dos recalls no Brasil desde 2015 Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
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26/08 - Ford F-150: veja o que há de novo na picape de meio milhão de reais e motor de Mustang
Utilitário que custa o valor de um apartamento e tem motor V8 é o mais vendido dos Estados Unidos e quer mostrar ao consumidor brasileiro que, apesar dos quase 6 metros de comprimento, pode ser um bom carro para o dia a dia. Ford F-150 2024 passa a ter somente uma versão e parte de R$ 519.990 Divulgação | Ford A Ford apresentou nesta segunda-feira (26) a nova geração da sua picape topo de gama no Brasil, a F-150. Em sua 14ª geração, as mudanças são poucas, mas servem para que o modelo daqui fique alinhado às tendências internacionais e acompanhar o mercado norte-americano. Por lá, a picape é vendida em sete versões e é uma absoluta líder de vendas. No segmento de picapes, ela puxa o ranking há 47 anos. E a F-150 é o veículo mais vendido dos Estados Unidos há 42 anos. A título de comparação, o veículo mais vendido do Brasil é a Honda CG, há 48 anos. Ford F-150 2024: cinco coisas mais legais da picape A F-150 será vendida em apenas uma versão, mas com duas opções de acabamento. A F-150 de 2023 era vendida na versão Lariat (R$ 479.990) e na mais equipada Platinum (R$ 519.990). Agora, a versão topo de linha Titainum sai de linha e ficará apenas a Lariat pelos mesmos R$ 519.990. Mas é importante ressaltar que todos os equipamentos (que vamos citar adiante) migraram da Platinum 2023 para a Lariat 2024. A gama da Ford tem ainda outras picapes, como Ranger, Ranger Raptor e Maverick. Initial plugin text F-150 Lariat e Lariat Black Apesar de terem o mesmo preço, o acabamento externo é bem diferente da Lariat tradicioal para a Lariat Black. Como o próprio nome sugera, a segunda opção tem acabamento em preto brilhante de rodas, grade, e até o logo da Ford é preto (ao invés do tradicional oval azul). Na picape escurecida, as maçanetas e os para-choques são na cor do veículo. Em compensação, na Lariat, todos os itens citados acima são cromados. Na traseira, o grande diferencial da Lariat Black e deixar à mostra as duas saídas de escape, que dão uma pitada mais esportiva para a picape. Initial plugin text No geral, da geração anterior para a atual, as mudanças se concentram no formato dos faróis, que agora carregam uma assinatura de LED num formato mais claro do "F" de Ford. A grade ganhou contornos mais robustos e menos trapezoidais, adotando um estilo mais sóbrio. O para-choque passa a ter um formato reto, substituindo o que anteriormente avançava sobre a grade. Initial plugin text Já na cabine, pouca mudança da F-150 de 2023 para 2024. Tanto a central multimídia quanto o painel de instrumentos são telas de 12 polegadas, com conectividade para Android Auto e Apple CarPlay sem fio. No painel, dá para acessar diversas informações do carro, do computador de bordo e escolher um dos sete modos de condução da picape. Esses modos mexem nas calibrações e comportamentos de suspensão, motor, transmissão e tração para se adequarem a cada terreno. Entre as funções, estão: normal, eco, esportivo, escorregadio, lama/terra, rocha e função "rebocar trailer". Initial plugin text No habitáculo, espaço de sobra para cinco ocupantes. Mas não seria para menos: com 5,88 metros de comprimento, 3,69 m de distância entre os eixos, 2,08 m de largura e 1,96 m de altura, além de ter um bom volume na caçamba (1.495 litros), a F-150 também deveria oferecer um espaço generoso para os viajantes. LEIA MAIS Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para roubar vendas da Honda Bros e Yamaha Crosser Porsche, Camaro e Jaguar: veja os carros de luxo do crime organizado que vão a leilão em São Paulo Citroën C3 ganha versão 1.0 turbo que sai por R$ 95.990; veja detalhes Espaço para cinco adultos é mais que suficiente Divulgação | Ford Caçamba mais acessível Para deixar o dia a dia do dono de uma picape de meio milhão de reais mais fácil, a Ford trouxe uma solução já apresentada aqui pela Fiat Toro. A abertura da caçamba possui duas formas: a tradicional, de abrir e abaixar a tampa até o limite. E a segunda, lateralmente. A capacidade de carga da picape não é tão impressionante: são apenas 834 kg. Sua irmã menor, a Ford Ranger, consegue arrastar até 1.023 kg de bagagem na caçamba, mesmo com motor 3.0 V6. Mas há distinção que precisa ser ressaltada: o motor da Ranger é movido a diesel, enquanto o da F-150 bebe apenas gasolina. E na caçamba da picape é possível encontrar diversas soluções. Além de iluminação suficiente para clarear todo o espaço (e um pouco mais), há ainda uma tomada de 110V. É um equipamento que facilita bastante a vida de quem tem que trabalhar em locais onde a energia elétrica não chega. Ford F-150 2024 tem sensor de carga e indicação aparece na lanterna Divulgação | Ford Como dito, a picape tem um limite de carga na caçamba. Mas nem sempre é fácil calcular esse peso. No vídeo acima, mostramos como ele funciona: basta ligar o carro e, na central multimídia, selecionar a opção para mostrar o peso no indicador da lanterna. Essa indicação é feita por meio de quatro lâmpadas de LED que acendem conforme o peso aumenta. Mas essa informação também está disponível na central multimídia — inclusive de forma mais didática. O único revés é ter de deixar o motor ligado para a "balança" funcionar, com um V8 bebendo gasolina e que pode deixar a viagem mais cara. V8 do Mustang Sim, a Ford F-150 carrega o mesmo coração de um dos esportivos mais desejados do mundo, o Ford Mustang GT. O propulsor dos dois carros é o 5.0 V8 Coyote. Contudo, a calibração os distingue. Enquanto o cupê é empurrado por 488 cv de potência e 57,5 kgfm de torque, a picape dispõe de 405 cv e 56,7 kgfm. De qualquer forma, isso já rende o título de picape mais potente do Brasil. Motor Coyote 5.0 V8 disponibiliza 405 cv de potência e 56 kgfm de torque Divulgação | Ford Atrelado ao motor está um câmbio automático de 10 velocidades, que também equipa o Mustang GT e o seu principal concorrente, o Chevrolet Camaro. A parceria entre a Ford e a GM fez com que a Chevrolet também optasse por essa transmissão para o seu esportivo. Pensando no consumidor que vive longe dos centros urbanos e na falta de comodidade que é ter que parar no posto de combustível para abastecer, o tanque de combustível da F-150 é o maior do seu segmento. São 136 litros de capacidade. Considerando que o consumo da cidade é de 6,3 km/l e o rodoviário tem médias oficiais de 8,6 km/l, a autonomia da picape pode chegar a 1.169 km. Equipamentos Além dos equipamentos necessários e obrigatórios por lei, como airbags e freios com ABS, a Ford F-150 é equipada com tudo que um carro de meio milhão de reais deve ter: Piloto automático adaptativo; Frenagem automática de emergência; Aviso de colisão frontal; Sistema de leitura de faixa e placa; Ar-condicionado de três zonas; Bancos dianteiros com ajuste elétrico; Teto-solar; Central multimídia; 14 alto-falantes e muitos mais. Porém, o que acha mais atenção é o que a diferencia das demais, como a iluminação 360º. Esse sistema acende todas as luzes externas do carro e da caçamba, iluminando toda área ao redor. Isso é bastante útil para quem gosta de acampar. O ajuste eletrônico dos pedais, para frente ou para trás, é outra facilidade que ajuda a encontrar a melhor posição para dirigir. E vale registrar a mesinha (superfície de apoio) que fica acoplada ao console central, um bom auxílio para encaixar um notebook para trabalhar dentro da picape. Mesinha do console central da Ford F-150 Divulgação | Ford Lembrando que essas são soluções práticas de um carro popular... lá nos Estados Unidos. A Ford vendeu 1.200 unidades da F-150 lançada em março do ano passado, e as expectativas para o próximo ano giram em torno desta marca. A pré-venda da picape começa nesta segunda-feira (26) e as primeiras unidades chegam aos consumidores no final de outubro, informou a montadora. A picape passa a ter cinco anos de garantia (antes eram somente três) e está disponível em seis cores: vermelho, dois tons de cinza, preto, branco e azul. Foco no desempenho No início de agosto, a divisão de Performance da Ford, com foco em alto desempenho e competição, chegou ao Brasil. E o primeiro modelo desenvolvido pela Ford Performance a ser ofertado no mercado nacional é a Ranger Raptor. A picape é simplesmente o modelo mais rápido do mercado nessa categoria, com aceleração de 0 a 100 km/h feita em apenas 5,8 segundos. Para se ter noção, um esportivo da Porsche, o 718 Cayman, cumpre a prova citada em 4,9 segundos. Ela só consegue esse feito por ser carregada por um motor 3.0 V6 biturbo movido a diesel que entrega 397 cv de potência e 59 kgfm de torque. A intenção da marca é ampliar o portfólio oferecido no Brasil, que conta com carros à combustão, híbridos, elétricos e, agora, especialmente preparados para entregar mais desempenho. Um veículo dessa divisão que pudemos ver de perto, mas que só é vendido na Argentina, Chile, Colômbia e Peru, é a F-150 Ford Performance. A unidade estava no Festival Interlagos e você pode conferir mais detalhes dela no vídeo abaixo: Ford apresenta a F-150 Performance, divisão esportiva da marca A Ford F-150 da divisão esportiva disponibiliza 700 cv de potência e 95 kgfm de torque, o que é praticamente o dobro da versão mais comedida, que tem “apenas” 405 cv de potência e 56,7 kgfm de torque. Apesar de carregarem o mesmo motor 5.0 V8, a F-150 "preparada" tem todo sistema de turbinas e injeção recalibrados para extrair o máximo dos oito cilindros. Problemas com elétricos Apesar das novidades para o Brasil e América do Sul, a Ford dos Estados Unidos anunciou, na quarta-feira (21), que está mudando seus planos de investimento para produção de veículos totalmente elétricos e que vai priorizar o desenvolvimento de híbridos. O anúncio evidencia o momento de dificuldade das fabricantes norte-americanas em aumentar as vendas de elétricos, tecnologia que foi apontada como a grande solução para os problemas climáticos causados pelos gases emitidos pelos automóveis a combustão. Outros fatores que aprofundam os desafios dos carros elétricos de montadoras tradicionais são a competitividade e escala das fabricantes chinesas, além da logística da cadeia de suprimentos para produzir baterias e outros componentes. De acordo com o comunicado, a Ford está tirando da estratégia um SUV de sete lugares com propulsão puramente a eletricidade, e a sua despesa anual com o desenvolvimento desse tipo de propulsão vai reduzir de 40% para 30% do montante reservado para investimentos. Outros modelos também deixarão de ser produzidos. Mas essas mudanças de estratégia não são simples e também exigem dinheiro extra para concretizar. Será necessário gastar mais US$ 1,9 bilhão para redesenhar os carros que, anteriormente, haviam sido pensados para a propulsão elétrica. Segundo executivos da marca, essa alteração também se deve às preferências dos consumidores, que ainda apontam preocupação com a falta de infraestrutura e carros elétricos com preços mais acessíveis. Aqui no Brasil, a empresa segue a mesma linha. De acordo com gerente de marketing da Ford América do Sul, Dennis Rossini, "países que possuem distâncias muito grandes tendem a apresentar maior preocupação com relação ao alcance dos carros elétricos". O executivo afirmou que, apesar dos receios, a rede de recarga de carro elétrico nos Estados Unidos é muito maior que a brasileira, e que lá esse assunto já é mais maduro. "O grande drama da eletrificação é a preocupação com a autonomia. Até que isso mude para atender uma massa maior de consumidores, o veículo híbrido será a melhor solução porque ele tem a vantagem do baixo consumo e o consumidor fica livre para abastercer em qualquer local", disse.
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25/08 - VÍDEO: conheça mais a fundo dois lançamentos 'diferentões' que chegam ao Brasil em breve
Festival Interlagos mostrou que as montadoras estão animadas em trazer tecnologias eletrificadas ao país. O g1 mostra detalhes do Lexus RX 450h+, primeiro híbrido da marca, e o Denza D9, uma van elétrica de luxo para 'patrões'. Conheça os carros diferentões que devem chegar em breve ao mercado Mais do que simplesmente carros novos, o Festival Interlagos deste ano mostrou a disposição das montadoras que atuam por aqui em apresentar suas novidades híbridas e elétricas ao cliente brasileiro. Isso indica uma virada de chave do mercado nacional, cada vez mais se alinhando aos internacionais. Entre as atrações, BYD, GWM, Lexus, Neta e outras fabricantes lançaram soluções, tecnologias e novos carros. Alguns dos lançamentos já têm data de chegada e preço definido, enquanto outros estão disponíveis nas concessionárias. O g1 preparou uma lista dos destaques apresentados no evento. Veja aqui. No vídeo acima, você conhece mais a fundo dois lançamentos "diferentões" que chegam ao mercado brasileiro: o Lexus RX 450h+, primeiro híbrido da marca, e o Denza D9, uma van elétrica de luxo sob medida para os "patrões". LEIA MAIS Elétricos e híbridos: conheça 8 modelos apresentados no Festival Interlagos Neta chega ao Brasil com dois modelos; o mais barato tem preço de HB20 Conheça a Omoda e Jaecoo, submarcas da Chery que chegam ao Brasil em 2025 Lexus RX 450h+ Lexus RX 450h+ Imagem: divulgação/Lexus O Lexus RX 450 h+ é um híbrido plug-in e o primeiro desse tipo de tecnologia da marca japonesa aqui no país, SUV de luxo que custa R$ 609.990 e que chega para disputar espaço com o Volvo XC90 (R$ 608.950). Ele é o primeiro da companhia com este tipo de motorização no Brasil. O motor une um 2.5 aspirado a gasolina com dois elétricos. A potência combinada é de 308 cv e o torque alcança 23,6 kgfm. A montadora oferece um wallbox da para todos os clientes, mas a bateria tem 18,1 kWh e garante autonomia de 56 km somente em modo elétrico. Isso resulta em um consumo médio em modo híbrido de 13,9 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada, números pouco impressionantes. No interior, o destaque fica para tela de 14 polegadas para central multimídia, bancos com aquecimento e ventilação, ar-condicionado digital de três zonas, câmeras para visão 360° e acabamento macio ao toque, praticamente sem plástico duro. Denza D9 Denza D9 Imagem: André Fogaça/g1 Já o outro é a Denza D9, uma van com visual de um carro urbano e de patrão. Ela será vendida no Brasil apenas em 2025 em versões com quatro e sete lugares, ambos com o mesmo requinte em poltronas reclináveis em couro Nappa para os passageiros. Ao estilo primeira classe de aviões comerciais, os assentos têm aquecimento, ventilação e massagem. Na cabine há também uma geladeira, Smart TV retrátil, três carregadores de celular por indução, câmeras para chamadas de vídeo e teto solar panorâmico. A van D9 pode ter motor híbrido tradicional, plug-in e 100% elétrico, mas a BYD não informou quais versões serão vendidas por aqui. Denza D9 Imagem: André Fogaça/g1
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24/08 - FOTOS: Fazenda nos EUA tem carros raríssimos em estado de abandono, inclusive um Lincoln de 'O Poderoso Chefão'
Carros americanos envolvem sedans, compactos e picapes fabricados a partir de 1940, muitos estão deteriorados e alguns praticamente prontos para o restauro após leilão Carros antigos e raros encontrados em fazenda dos EUA reprodução/Adventures Made From Scratch O canal "Adventures Made From Scratch", especializado em restauração de veículos antigos, encontrou o que poderia ser um cemitério de automóveis nos Estados Unidos. Dezenas de clássicos americanos, lançados em meados do século passado, estão em estado de abandono em uma fazenda nos Estados Unidos. A rigor, contudo, os veículos não estão largados. Eles fazem parte da frota de um comprador focado em modelos antigos e serão leiloados. A maioria dos modelos está praticamente em pedaços e muito danificados. Um deles está parado há tanto tempo na propriedade que uma árvore nasceu por baixo do carro e o tronco absorveu partes das ferragens. (veja as imagens na galeria abaixo) LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas Alguns poucos modelos estão bem conservados, sem corrosão profunda ou vidros quebrados. Os destaques ficam para carros como os sedãs Chevrolet Tri-Five, lançados nos Estados Unidos durante os anos de 1955 e 1957, como o Bel Air e Nomad. Há também modelos de luxo da Pontiac, fabricante do grupo da GM, além de Mercury e Lincoln, ambas marcas da conterrânea Ford. A grande maioria dos carros está espalhada no entorno de um galpão na fazenda americana, mas dentro dele o youtuber encontrou algumas raridades, como um Mercury S-55 conversível. Carros raros encontrados em fazenda dos EUA reprodução/Adventures Made From Scratch Este modelo foi produzido entre 1962 e 1967 e concorreu com o Ford Galaxie, uma rivalidade que chegou até ao Brasil naqueles tempos. O Mercury S-55 tinha motorização focada em potência, com até 425 cv em um motor V8 com transmissão de três ou quatro marchas. O veículo apresenta pouca corrosão, nenhuma batida ou amassado visíveis, mas partes dele não estão no carro. Não há, por exemplo, o assento do passageiro e o banco de quem vai atrás, além da lataria do motor. Outro achado é Lincoln Continental Coupé de 1941, um carro de luxo com 83 anos desde seu lançamento e de produção limitada a 1.250 unidades. O motor é um potente V12, com transmissão manual de quatro marchas. O veículo ficou famoso no cinema, ao participar de cenas do filme “O Poderoso Chefão”. Lincoln Continental de 1941, modelo participou de O Poderoso Chefão reprodução/Adventures Made From Scratch Por fim, um Lincoln Premiere conversível de 1957 divide o espaço. Ele foi fabricado com motor menor, sendo um V8 de seis litros e três marchas, mas já com trocas automáticas. Estes carros em destaque estão, segundo o youtuber, praticamente prontos para o restauro. Muitas das peças são originais, incluindo pneus e parte do estofamento, além de pouca corrosão. Uma casa de leilão já ajuda na catalogação de toda a lista de carros na fazenda. Não há uma previsão de quando os primeiros lances acontecerão, mas eles envolverão todos os automóveis da fazenda. Carros antigos e raros encontrados em fazenda nos EUA Uno de 'luxo'? Homem viraliza nas redes ao mostrar alterações no tradicional carro da Fiat
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23/08 - Volkswagen vai investir R$ 13 bilhões nas fábricas de SP, para novos modelos e motor híbrido
O valor representa 81,25% do investimento de R$ 16 bilhões anunciados para o Brasil. Foco será o lançamento de novos carros flex e eletrificados, que vão de híbrido leve a 100% elétrico. Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) divulgação/Volkswagen A Volkswagen anunciou nesta sexta-feira (23) que vai destinar R$ 13 bilhões em investimentos para suas três unidades no estado de São Paulo. O valor representa 81,25% dos R$ 16 bilhões anunciados pela montadora em seu último ciclo de aportes. De acordo com Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, o dinheiro chega para que as plantas de São Paulo recebem projetos inéditos e com foco em descarbonização. O investimento marca a chegada dos primeiros eletrificados nacionais da montadora. “Hoje, as fábricas Anchieta, em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos e o Centro de Peças e Acessórios de Vinhedo somam 10 mil empregos diretos e 100 mil empregos indiretos”, complementa o executivo. LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas Fábricas em São Paulo A Volkswagen tem três de suas quatro fábricas no estado de São Paulo, em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos. Há ainda o Centro de Distribuição de Peças e Acessórios de Vinhedo, em parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus e Audi do Brasil. ▶️ São Bernardo foi inaugurada em 1959 e foi a primeira da montadora fora da Alemanha. Por lá, serão fabricados dois modelos inéditos. Nela são atualmente fabricados o Nivus, Novo Polo, Novo Virtus e Saveiro. ▶️ A unidade de Taubaté receberá mais um modelo não revelado e 100% desenvolvido no Brasil. Nesta unidade são fabricados o Polo Track e Novo Polo. ▶️ Já em São Carlos, o foco é a produção de motores. Por lá, a montadora desenvolverá um novo motor híbrido. A Volkswagen também terá uma nova plataforma, chamada MQB Hybrid. A plataforma é uma base de construção para o carro, e a novidade é que essa permite que a montadora explore as tecnologias de um híbrido leve, híbrida tradicional ou até plug-in. Os híbridos leves têm uma eletrificação simples, que gera alguma economia de combustível. Os híbridos tradicionais têm tração elétrica nas rodas, que reduz drasticamente o consumo. Já o plug-in permite que o carro rode até em modo 100% elétrico. A nova base é uma evolução da plataforma MQB, já utilizada pela Volkswagen há mais de 10 anos em carros como os SUVs Taos e T-Cross, os sedans Jetta e Virtus, além de Polo e Nivus. Fábrica no Paraná A única planta fora do estado de São Paulo fica na cidade de São José dos Pinhais, no Paraná. Os R$ 3 bilhões restantes serão enviados para lá. Hoje, a fábrica paranaense é responsável apenas pelo SUV T-Cross. Com o valor extra, a linha de montagem terá dois novos veículos, o sedã Novo Virtus — que não para de ser produzido também na unidade Anchieta — e uma picape ainda inédita. Linha de montagem da Volkswagen no Brasil Volkswagen está investindo R$ 16 bilhões no Brasil até 2028 Entre o fim de 2023 e o início de 2024, uma onda otimista tomou conta da indústria automotiva brasileira. Grandes montadoras voltaram a aquecer o mercado anunciando investimentos que, juntos, chegam a R$ 125 bilhões até 2033. Esse é o maior ciclo de aportes do setor na história, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em 2024, foram anunciados mais de R$ 60 bilhões pelas empresas, em recursos destinados à ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. A Volkswagen anunciou o segundo maior investimento entre as montadoras, atrás apenas dos R$ 30 bilhões da Stellantis. Foram duas fases, em que o primeiro foi de R$ 7 bilhões divulgados em 2020 e, neste ano, outro de R$ 9 bilhões, totalizando R$ 16 bilhões para todo o país. Os R$ 7 bilhões estão em distribuição entre 2022 e 2026. O primeiro fruto deste aporte foi lançado no ano passado com o Polo Track, versão de entrada do carro mais vendido do Brasil — segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Enquanto este montante segue sendo trabalhado, a Volks anunciou neste ano um novo aporte de R$ 9 bilhões será aplicado entre 2026 e 2028. Linha de montagem da fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP) Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br
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23/08 - Lecar: empresário promete fábrica para um carro híbrido flex brasileiro até 2026
Flávio Figueiredo de Assis tem investido do próprio bolso no projeto de produção de seu carro, o Lecar 459, que começou como um elétrico puro, mas foi recentemente revisto para uma plataforma de propulsão híbrida. Fábrica será no Espírito Santo. Flávio Figueiredo de Assis, fundador da Lecar, durante apresentação do Lecar 459, carro híbrido flex nacional, em São Paulo, SP REUTERS/Alberto Alerigi Jr Uma fábrica de carros híbridos flex desenvolvidos no Brasil e com início de produção previsto para 2026 é o que promete a futura montadora brasileira Lecar, que exibiu à imprensa na noite de quinta-feira seu primeiro protótipo, marco inicial de um investimento projetado em R$ 870 milhões. A montadora, criada pelo empresário capixaba Flávio Figueiredo de Assis, vai disputar um mercado tradicionalmente dominado por marcas globais e que, apesar de ter um público consumidor tido como amante de carros, nunca conseguiu ter uma marca nacional que se perpetuasse. Depois de tentativas de empresas locais como Gurgel e Troller de se firmarem em um mercado disputado por Stellantis, Volkswagen, General Motors, Toyota e Hyundai, Assis tem investido do próprio bolso no projeto de produção de seu carro, o Lecar 459, que começou como um elétrico puro, mas foi recentemente revisto para uma plataforma de propulsão híbrida. Oriundo do mercado de meios de pagamentos e sem atuação no setor automotivo, Assis vendeu sua empresa de cartões alimentação Le Card em 2022 e desde então tem reunido apoio para o projeto que chegou a ter até a catástrofe climática do Rio Grande do Sul como obstáculo no desenvolvimento do carro, que acabou sendo transferido de Caxias do Sul (RS) para a região do ABC, em São Paulo, em junho. "O Brasil faz avião e não faz carro?", comentou o empresário, durante a apresentação do novo desenho do carro na quinta-feira e se referindo à Embraer. "Se o Ozires Silva conseguiu fazer avião eu consigo fazer carro porque também sou brasileiro", acrescentou, citando o co-fundador da fabricante brasileira de aeronaves. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br A apresentação contou com participação de autoridades do Espírito Santo, incluindo o prefeito da cidade de Sooretama, Alessandro Torezani, que receberá a fábrica da Lecar e fica a cerca de 100 quilômetros da capital do Estado, Vitória. O Espírito Santo, que não possui uma montadora de automóveis, diferente dos vizinhos de região Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, concedeu isenção de ICMS para a Lecar pelo prazo de 10 anos, disse Rodrigo Rumi, vice-presidente de marketing e vendas e oriundo de montadoras instaladas no país como GM, Toyota e Caoa Chery. Segundo Rumi, desde o início do projeto, a Lecar acumula cerca de 300 "contatos" de interessados no projeto, "entre possíveis clientes, fornecedores e concessionários". A companhia relançou seu site na quinta-feira para marcar a exibição do novo desenho do carro: um coupê de linhas retas e design que segue tendências do mercado nacional, como faróis estreitos e traseira elevada. Assis afirmou que o preço do carro será de R$ 150 mil e ele terá autonomia para cerca de 1 mil quilômetros graças à combinação de propulsor elétrico, que traciona as rodas, com um motor à combustão flex que alimenta um gerador. Este gerador, por sua vez, abastece a bateria que fornece a energia que faz o motor elétrico movimentar o carro. O projeto é diferente de um modelo híbrido tradicional em que o motor a combustão também traciona o veículo além de recarregar a bateria do propulsor elétrico. O empresário diz que o Lecar 459 terá um índice de nacionalização de 83%, elevado para um projeto iniciante e em um mercado em que novos entrantes costumam recorrer a grandes importações de componentes antes de avançarem com produção local. Como funcionam os carros elétricos O motor elétrico do carro, de 163 cavalos, será fornecido pela chinesa Hepu Power e a bateria de ferro lítio de 18,4 kWh será da também chinesa Winston. O gerador é da brasileira WEG e o motor à combustão da Horse, uma joint-venture da Renault com a chinesa Geely. Além dos fornecedores do carro, a Lecar tem como um dos principais parceiros do projeto a unidade brasileira da italiana Comau, especializada em montagem de sistemas de automação industrial. O projeto da fábrica, disse um orgulhoso Assis em uma apresentação em que a família do empresário também estava presente, incluindo sua filha de pouco mais de 1 ano, será construído em um terreno de 460 mil metros quadrados, às margens da BR-101, e prevê uma linha de montagem instalada em uma reta de 650 metros. A capacidade será de até 120 mil carros por ano e os veículos montados serão armazenados em um pátio instalado diante da entrada da fábrica. "Uma vitrine nossa", disse Assis. Dos R$ 870 milhões orçados em investimentos até o início da produção em 2026, R$ 630 milhões serão dedicados à linha de montagem, disse Assis, que não revelou quanto do total dos recursos sairão do próprio bolso ou quanto já injetou na empreitada. Além dos recursos do empresário, a Lecar afirma que "analisa, ainda, a busca de financiamentos junto à Sudene, BNB, Bandes, Finep e BNDES". Atração de investidores estrangeiros também não está descartada, disse Assis. A próxima meta, afirmou o empresário, é apresentar um novo protótipo, agora com as novas linhas do carro híbrido apresentadas na quinta-feira, até fevereiro de 2025. "Se não acompanharmos os chineses, vamos ser atropelados", disse o empresário, se referindo à forte entrada de montadoras da China no mercado brasileiro.
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23/08 - Combustíveis: veja quais bairros de SP tinham a gasolina, etanol e diesel mais caros em julho
Estudo mostra que a gasolina e etanol mais baratos da cidade de São Paulo foram encontrados em Cangaíba, enquanto o diesel S-10 com menor preço estava no Pari. Gasolina, combustível Reuters Os combustíveis voltaram a ganhar destaque nos índices de inflação desde que a Petrobras anunciou um reajuste de preços da gasolina em julho. A média no Brasil passa dos R$ 6,13, segundo o levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), e os demais combustíveis acompanham a tendência de alta. Um levantamento cedido com exclusividade ao g1, feito pela Veloe em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostrou que os preços da gasolina e do etanol sobem também em toda a capital paulista. O diesel, que não sofreu o mesmo ajuste no mês passado, ficou próximo da estabilidade. Em julho, esta foi a variação do litro dos combustíveis na média: Gasolina teve alta de 2,2%, chegando aos R$ 6,03; Etanol subiu 4,1%, alcançando os R$ 3,97; Diesel S-10 aumentou apenas 0,8%, e custa R$ 6,06. LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas Bairros mais baratos e mais caros O mais interessante, contudo, é que o levantamento traz uma segmentação por bairros dos preços de combustíveis na cidade. Veja o infográfico abaixo, que mostra onde os combustíveis estão acima ou abaixo da média encontrada pelo levantamento. Começando pela gasolina comum, a diferença média de preços foi de 13,7% entre os bairros mais baratos e mais caros da cidade. Em números absolutos, isso significa R$ 0,77 por litro. Transferindo para um exemplo prático, um tanque de 55 litros pode sair R$ 42,6 mais caro a depender do bairro onde o motorista abastece. Os cinco bairros com a gasolina mais cara de São Paulo foram Morumbi, Perus, São Rafael, Água Rasa e Grajaú. Já os mais baratos foram Cangaíba, Jardim Ângela Cidade Líder, Jaçanã e Pirituba. Para abastecer com etanol, a diferença entre bairros é ainda maior: 18%. O número corresponde a R$ 0,67 por litro. No mesmo cenário, a diferença de preços para o tanque de 55 litros ficou em R$ 37. Segundo o estudo, os cinco bairros com o etanol mais caro foram Alto de Pinheiros, São Rafael, Morumbi, Mandaqui e Perdizes. Os mais baratos foram Cangaíba, Jaçanã, Santana, Cachoeirinha e Jardim Ângela. Já para o diesel S-10 — utilizado em caminhões, picapes e ônibus fabricados após 2012 —, a variação entre bairros chega a 20,2%, ou R$ 1,12 por litro. Um tanque de 150 litros pode pagar cerca de R$ 205 a mais a depender de onde abastece em São Paulo. Por fim, os bairros com o diesel S-10 mais caro foram Vila Mariana, Pedreira, Mooca, Alto de Pinheiros e Vila Leopoldina. Em São Paulo, o combustível custou menos no Pari, Jaçanã, Cursino, Jaguara e São Lucas. Preço da gasolina chega perto de R$ 6 por litro após reajuste da Petrobras
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20/08 - Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para roubar vendas da Honda Bros e Yamaha Crosser
Moto com cara aventureira tem mais potência e torque que as rivais, por preço mais baixo. Mas terá o duro trabalho de conquistar o brasileiro. Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para brigar com Honda Bros e Yamaha Crosser Divulgação | Shineray A Shineray anunciou nesta terça-feira (20) que a Storm 200 chega ao mercado brasileiro em setembro, por R$ 18.990. O preço foi desenhado especificamente para competir com Honda NXR 160 Bros e Yamaha Crosser 150 S. A Storm 200 é uma crossover, moto que reúne características de dois segmentos distintos. Ela mistura características das naked — por ter uma carroceria sem muitos apliques plásticos — combinadas com itens das trail, que são as motocicletas voltadas para trilhas. Ela faz companhia à Shi 175, a primeira moto deste segmento a ser montada na fábrica da Shineray em Pernambuco. A meta da fabricante é comercializar 4 mil unidades até o fim do ano. Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para brigar com Honda Bros e Yamaha Crosser g1 LEIA MAIS Brasil tem mais de 1 milhão de motos fabricadas no 1º semestre Bajaj Dominar 250 chega ao Brasil por R$ 22.500, rival de Twister e Fazer As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Rivalidade ‘fora de estrada’ A Storm 200 chega para incrementar uma faixa de preço próxima dos R$ 20 mil. Veja o comparativo dos preços sem frete. Shineray Storm 200: R$ 18.990; Honda NXR 160 Bros: R$ 19.060; Yamaha Crosser 150 S ABS: R$ 20.290. A proposta destas motocicletas é trazer mais conforto, com suspensões mais altas, e melhor visibilidade, já que costumam ser motos que se destacam no trânsito. Apesar da pitada de esportividade para encarar terrenos "off road", elas não são propriamente voltadas para trilha. Com motor inédito no país, a Storm 200 aposta nos 20,4 cv de potência para provar que pode ser o melhor custo-benefício para o trânsito das grandes cidades. Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990 Incomodar a líder Honda nunca é fácil. A NXR 160 Bros e XRE 300 (de categoria acima) estão entre as motos mais vendidas do primeiro semestre, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Mesmo a Yamaha Crosser vende mais que as projeções da Shineray. Honda NXR 160 Bros: 79.589 unidades; Honda XRE 300: 23.784 unidades; Yamaha Crosser 150 S: 17.440 unidades. Motor ao gosto do brasileiro? Diferentemente do propulsor utilizado na China, que tem apenas 15 cv e 1,7 kgfm de torque, aqui no Brasil a Storm 200 ganhou mais potência e torque para tentar brilhar contra a concorrência. A Storm 200 tem motor de 198 cilindradas de um cilindro, com os mencionados 20,4 cv de potência e 1,8 kgfm de torque. O propulsor é ligeiramente maior que as demais, e o grande "pênalti" é só rodar a gasolina. Com um tanque de 13 litros, ela alcança 500 quilômetros de autonomia, com consumo na casa dos 38,4 km/l. A NXR 160 Bros também tem um cilindro, que entrega 14,7 cv e 1,60 kgfm quando abastecida com etanol — o modelo da Honda é flex. A Yamaha Crosser 150 S dispõe de 12,4 cv e 1,3 kgfm de torque, a que tem menos fôlego das três. Também é um motor flex. Shineray Storm 200 chega para brigar com Bros e Crosser Trail, mas acessível Um dos temores dos baixinhos é a altura do banco das motos de trilha. Mas, de acordo com a ficha técnica da Shineray, o assento da Storm 200 tem apenas 79 cm de altura do solo, muito próxima da altura de scooters urbanas. Em outras palavras, esse não será um impeditivo para motociclistas de baixa estatura, ou mesmo quem se incomoda com a questão. Em modelos off road mais caros, como os GS da BMW, a altura do assento pode ficar acima dos 90 cm. Entre as rivais, a Storm também é a mais baixa. A Honda NXR 160 tem assento 83 cm distante do solo, e a Yamaha Crosser 150 S é ainda mais alta, com 85 cm. Em dimensões, a Storm 200 é mais curta e mais estreita que as demais. Não se pode esquecer que isso facilita ao contornar carros parados e ao transitar pelos corredores. O entre-eixos é praticamente o mesmo nas três, mas a Storm 200 tem a frente mais alta, o que também facilita ao encarar o vento nas estradas. Para segurança, há freios ABS nas duas rodas, com dois canais independentes. Traduzindo, eles podem ser acionados de forma separada. A iluminação é de LED na dianteira a na traseira e o banco bipartido ajuda a separar bem o garupa do motorista, impedindo aquela "rolagem" do garupa em frenagens. Veja o comparativo de ficha técnica dos três modelos. Concorrência interna? A Shineray já tem uma trail disponível nas concessionárias e por um preço mais baixo, a Shi 175. São duas versões: com carburador (R$ 13.990), tecnologia que será descontinuada por conta do novo marco regulatório de emissões de poluentes; e com injeção eletrônica (R$ 16.590). Mesmo com visual semelhante, a Storm 200 tem a vantagem de ter um motor com cerca de 4 cv de potência a mais que a Shi 175. A moto de entrada da montadora chinesa tem 16,1 cv potência e 1,8 kgfm de torque. Não são números desprezíveis, já que ela tem mais potência e torque que as concorrentes da "irmã maior", a Bros e a Crosser. Mas, de acordo com a marca, não haverá conflito entre as duas motocicletas. "É uma categoria nova, então ela acaba não brigando com a Trail. É para o consumidor que está na dúvida de qual levar, sem abrir mão de nenhuma das características positivas das naked e das motos de trilha", afirmou Thomas Medeiros, diretor de produção e distribuição da Shineray. Manutenção A Storm 200 é a primeira moto da Shineray com dois anos de garantia. Segundo informou a montadora, as revisões têm preço tabelado. A primeira, como de praxe em motocicletas, deve ser feita a cada mil quilômetros e, as demais, a cada três mil km. Confira abaixo os intervalos e valores das revisões: Mil km: R$ 60 3 mil km: R$ 300 6 mil km: R$ 480 9 mil km: R$ 480 12 mil km: R$ 680 15 mil km: R$ 480 18 mil km: R$ 530 Shi 250 chega até o fim do ano Medeiros também confirmou ao g1 que a Shi terá uma nova versão, com motor 250 cilindradas. Segundo o executivo, porém, a motocicleta deve ser lançada apenas no fim do ano, pois ainda está em processo de homologação com o time de engenharia da Shineray Brasil. g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil
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20/08 - Citroën C3 ganha versão 1.0 turbo que sai por R$ 95.990; veja detalhes
Chamado de 'C3 You', ele será o topo de linha do compacto francês para brigar com edições turbo de Peugeot 208, Chevrolet Onix, Volkswagen Polo e Hyundai HB20. Citroën C3 You divulgação/Citroën A Citroën apresentou nesta terça-feira (20) a versão topo de linha do hatch compacto C3. Batizado de "C3 You", ele tem como principal atrativo um motor mais potente, 1.0 turbo, que substitui o tradicional motor 1.6 que o equipava. O Turbo 200 que agora equipa o C3 You é o mesmo motor já conhecido de outras marcas do grupo Stellantis, como Fiat e Peugeot. Ele tem 130 cv de potência, contra 120 cv da versão 1.6 aspirada. O torque também é maior, de 20,4 kgfm, enquanto antes eram 15,7 kgfm. O novo motor significa mais força em ultrapassagens e mais resposta ao pedal do acelerador, junto com um consumo ligeiramente menor. A promessa da Citroën, por exemplo, é aumentar de 10,3 km/l para 11km/l o consumo de gasolina do hatch na cidade. Além disso, a aposta comercial da Stellantis é dar um "up" no seu veículo de entrada, para que ele encante o consumidor por ser o carro com motor turbo mais barato do Brasil. O preço sugerido do C3 You é de R$ 95.990, e as vendas começam já nesta semana. A título de comparação, estes são os preços iniciais das versões turbo de entrada disponíveis no Brasil: Peugeot 208 Allure Turbo: R$ 99.990; Volkswagen Polo Sense TSI: R$ 102.990; Chevrolet Onix: R$ 100.730; Hyundai HB20 Comfort Plus Tech: R$ 111.990. A Citroen comercializa ainda uma versão com desconto para PCD, que sai por R$ 83.990. Durante o evento de lançamento, em Minas Gerais, o vice-presidente da Citroën para a América do Sul, Felipe Daemon, comentou que a semelhança no preço e segmento entre o C3 You e o Peugeot 208 não será problema para a Stellantis. “A gente posiciona cada marca em uma faixa de mercado, então o mais acessível será o C3 You”, comentou o executivo. LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas Citroën C3 You por fora O que mais há de novo? Outra alteração importante do C3 You é a chegada do câmbio CVT de sete marchas, inédito na linha de entrada da Citroën. Antes, havia apenas a transmissão automática tradicional de seis marchas, que equipava a versão 1.6 com motor aspirado. O câmbio CVT permite trocas de marchas mais suaves, além de promover melhor eficiência no consumo de combustível. O C3 You segue sendo flex, movido a etanol ou gasolina. O visual do C3 You tem dois diferenciais: há um teto preto de fábrica e contornos em azul, mais visíveis na moldura dos faróis de neblina e nas laterais. No restante, mantém o design, as medidas e a iluminação halógena das demais versões, apenas com iluminação diurna em LED. Além do You, a Citroën comercializa as seguintes versões: Live: a partir de R$ 76.890; Live Pack: a partir de R$ 84.690; Feel: a partir de R$ 87.590. Elas contam com o motor 1.0 aspirado e câmbio manual de cinco marchas. A diferença é a lista de itens de série. Citroën C3 por dentro Apesar de ser uma versão topo de linha, o interior segue com acabamento simples, em plástico duro. Os bancos são em tecido escuro, com toque semelhante ao couro. As rodas do C3 You são de liga leve, de 15 polegadas e pintadas na cor preta fosca. Nos outros modelos, apenas a versão Feel tem rodas de liga leve, mas na cor cinza. O destaque do interior é a central multimídia de 10 polegadas, que oferece espelhamento via Apple CarPlay e Android Auto sem fio. Ela também exibe uma câmera de ré, mas o carro não conta com sensores de estacionamento traseiros ou dianteiros. O C3 You conta com uma porta USB e tomada de 12V na frente, além de duas USB para os passageiros que vão no banco traseiro. O lançamento não tem opcionais, pois conta com todos os equipamentos de série. Veja a lista abaixo. Ar-condicionado com controles analógicos; Direção elétrica; Chave tipo canivete; Volante multimídia, com comandos de áudio; Banco do motorista com regulagem de altura; Assistente de partida em rampa; Rodas de liga leve de 15 polegadas na cor preta; Retrovisores elétricos; Iluminação diurna em LED (DRL); Maçanetas internas e externas na cor do carro. Veja a ficha técnica do Citroën C3 You Uno de 'luxo'? Homem viraliza nas redes ao mostrar alterações no tradicional carro da Fiat
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20/08 - Porsche, Camaro e Jaguar: veja os carros de luxo do crime organizado que vão a leilão em São Paulo
Leilões públicos e privados costumam ter preços bem abaixo da tabela e podem ser uma boa oportunidade para trocar de carro, mas há pontos de atenção para que o comprador faça uma boa escolha. Veja dicas. Porsche 911 Carrera 4 GTS 2022 leiloado é semelhante ao da foto acima Divulgação | Porsche A Justiça de São Paulo promove no próximo dia 26 um leilão de carros de luxo apreendidos pela operação "Car Wash", deflagrada em novembro. Uma força-tarefa da Polícia Federal, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar encontrou os bens com uma quadrilha que desviava produtos químicos controlados, principalmente a cafeína, para aumentar o rendimento da produção de cocaína e ampliar os lucros com tráfico de drogas. O leilão é promovido pela 5ª Vara Criminal de Ribeirão Preto. O destaque é o Porsche 911 Carrera 4 GTS 2022, que parte de R$ 815 mil. O 911 Carrera é um dos esportivos ícones da marca alemã desde 1963. São 473 cv de potência e velocidade máxima de 308 km/h. Mas a lista conta com luxuosos como outros dois Porsches, cinco BMWs, um Chevrolet Camaro e um Jaguar. Segundo o tribunal, o "objetivo é preservar o potencial de venda e evitar a deterioração até o final das investigações". O leilão acontece às 11h da próxima segunda-feira pela internet. Não havendo ofertas para parte dos produtos, um segundo leilão acontece até dia 9 de setembro, com lances a partir de iguais ou superiores a 80% do valor inicial. Os interessados podem visitar os veículos no pátio do leiloeiro, em Ribeirão Preto, de segunda-feira a quinta-feira das 8 às 17 horas, e sexta-feira das 8 às 16 horas. Veja a lista completa abaixo. Audi Q3 2014 Valor atual: R$ 68.400,00 Audi S3 2016 Valor atual: R$ 158.517,75 BMW M2 2024 Valor atual: R$ 493.500,00 BMW M3 Competition 2023 Valor atual: R$ 514.199,25 BMW M3 Sedan 2016 Valor atual: R$ 242.262,00 BMW S 1000 2016 (moto) Valor atual: R$ 53.002,00 BMW X6 Drive Valor atual: R$ 498.900,00 BMW Z4 S Drive 3.0 2022 Valor atual: R$ 337.539,00 Buggy Commander 2013 Valor atual: 52.425,00 Chevrolet Camaro 2012 Valor atual: R$ 168.100,00 Dodge RAM 2022 Valor atual: R$ 301.864,50 Ford Ka 2017 Valor atual R$ 33.200,00 Jaguar F-Pace SVR 2020 Valor atual: R$ 327.259,50 Land Rover Discovery 2020 Valor atual: R$ 169.193,00 Mercedes-Benz C180 2015 Valor atual: R$ 78.800 Porsche 911 Carrera 4 GTS 2022 Valor atual: R$ 815.097,00 Porsche Cayenne Coupe 2020 Valor atual: R$ 379.843,50 Porsche Cayenne 2023 (blindado) Valor atual: R$ 622.000,00 Volvo XC40 T5 2018 Valor atual: R$ 124.239,00 LEIA MAIS Com VW Amarok e T-Cross renovados, revendas passam a dar descontos de até R$ 60 mil Evite multas! Farol desregulado pode gerar infração grave IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar para a sua realidade financeira Como funcionam os leilões Veja dicas para participar de leilões Como em qualquer leilão, é preciso analisar minuciosamente cada item para saber qual faz sentido na sua garagem. Para te ajudar, o g1 reuniu as principais dicas e as opiniões de especialistas para que você tome a melhor decisão. Existem dois tipos de leilões: os particulares e os públicos. A primeira pergunta que o consumidor pode se fazer é: de onde vêm esses veículos? Os leilões públicos costumam ofertar modelos que foram apreendidos ou abandonados. De acordo com Otávio Massa, advogado tributarista, esses veículos têm origem em operações de fiscalização aduaneira e foram retidos por questões legais, fiscais ou por abandono em recintos alfandegados. Existem também os carros inservíveis de órgãos públicos, como os que já não têm mais utilidade para o propósito governamental e são vendidos para reutilização ou como sucata. “Os veículos são vendidos no estado em que se encontram, sem garantias quanto ao seu funcionamento ou condições, e o arrematante assume todos os riscos”, explica o tributarista. Em meio aos riscos, há excelentes preços. Porém, existe um passo a passo para verificar o estado do carro, que vamos falar adiante. Diferentemente das revendas oficiais ou multimarca, não é oferecida uma garantia para o produto. É nesse momento que o consumidor tem que ligar o alerta: produtos de leilões particulares podem ter garantia para apenas alguns itens. Os públicos, por sua vez, não têm garantia. Por isso, é importante checar se é possível fazer uma vistoria presencial no modelo antes de pensar no primeiro lance. Luciana Félix, que é especialista em mecânica de automóveis e gestora da Na Oficina em Belo Horizonte, lembra ainda que a burocracia pode ser um grande empecilho para o uso do item leiloado. Um exemplo que ela cita é o de um carro aprendido, que pode ter problemas na documentação. “Esses carros já vêm com burocracias devido ao seu histórico. (...) Às vezes, são carros que necessitam de uma assistência jurídica. Você tem que contratar um advogado para fazer toda a baixa dessa papelada”, alega a especialista. Leilões particulares De acordo com a especialista em mecânica automotiva Luciana Félix a maioria dos pregões particulares oferece carros de seguradoras (geralmente de sinistros, com perdas totais ou parciais), de locadoras, e de empresas com pequena frota, que colocam a antiga para leilão quando precisam fazer a substituição. Simplificando o conceito: 🔒Leilões particulares: frotas de empresas, devoluções de leasing, de seguradoras 🦁Leilões da Receita Federal: apreendidos, confiscados ou abandonados. Tipo de compra Segundo Ronaldo Fernandes, especialista em Leilões da SUIV, empresa que possui um banco de dados de peças automotivas, é fundamental entender que existem duas maneiras de adquirir automóveis ofertados em leilões: para restaurar ou utilização; e aqueles voltados exclusivamente para empresas de desmanche legal. “Não há um tipo específico de veículos que vai a leilão, mas é muito importante verificar qual o tipo de venda que está sendo oferecida para o veículo de interesse, pois alguns veículos poderão circular normalmente e outros servirão somente para desmonte ou reciclagem devido à sua origem”, afirma Fernandes. Nos casos em que os carros são vendidos para desmanches, a origem deles se dá por conta do tamanho do sinistro. “Dependendo do tamanho do sinistro, o automóvel só poderá ser vendido como sucata, ou seja, sem documentação para rodar novamente”, afirma Fernandes. Critérios para venda Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, os critérios para que um carro vá a leilão incluem: Valor comercial: veículos com valor residual significativo que justifique a venda; Condição recuperável: mesmo que parcialmente danificados, se ainda tiverem peças reutilizáveis ou puderem ser reparados; Procedimento legal: veículos apreendidos ou abandonados que legalmente devem ser vendidos em leilão público. Resumindo, o que define se um veículo vai ser leiloado é o quanto ele ainda pode despertar o interesse financeiro de novos compradores. Thiago da Mata, CEO da plataforma Kwara, afirma que é feita uma avaliação prévia para determinar o valor a ser cobrado. “Normalmente, ativos que possuem débitos superiores ao seu valor de mercado são considerados sucata e vão para descarte. Da mesma forma, veículos cujo estado de conservação seja muito crítico podem ter o mesmo destino para que possam ser aproveitadas as peças”, argumenta. Otávio Massa corrobora com a visão de da Mata ao afirmar que “não há uma porcentagem mínima específica estabelecida por lei, mas o critério principal é se o veículo tem valor comercial residual. Veículos sem valor ou severamente danificados podem ser descartados”. Carros, caminhões, ônibus e outros modelos destinados a desmanche têm seus respectivos números de chassis cancelados. É como se o automóvel deixasse de existir. Prudência e dinheiro no bolso De acordo com Thiago da Mata, da Kwara, inspecionar o veículo é de suma importância. Afinal, os carros podem ter distintos estados de conservação, o que tem que entrar na lista de preocupações de quem participa de um pregão. “[Os veículos] podem tanto estar em bom estado de conservação, como também é possível que tenham ficado em pátio público durante um período de tempo importante”, afirma. Os carros podem ter marcas provocadas pelo período em que ficaram expostos ao clima: pintura queimada, oxidação da lataria, manchas provocadas pela incidência solar. E esses reparos também precisam entrar no planejamento financeiro do comprador. Idealmente, a inspeção deve ser feita de forma presencial, segundo os especialistas consultados nesta reportagem. Ao verificar um carro, por exemplo, é preciso verificar tudo: bancos, painéis de porta, console central, volante, conferir os equipamentos, a quilometragem, ligar o carro, abrir o capô, checar a existência de bateria de 12V e, se possível, levar um especialista ou mecânico de confiança para checar as partes técnicas e prever possíveis custos extras com manutenção. Luciana Félix, que é especialista em manutenção, diz que o consumidor precisa ver até o histórico de manutenção, se possível. E documentar tudo com fotos. “Comprar carros em leilão é tipo um investimento de risco, você pode se dar muito bem ou muito mal, pois você não poderá andar com o carro para saber como está o seu motor ou câmbio, pois todos os veículos estão lacrados”, argumenta a proprietária da Na Oficina. É importante ressaltar que essa é a mesma verificação que se faz ao comprar um automóvel usado, seja presencial ou via marketplace: deve ser feita uma avaliação técnica, além de checagem da quilometragem rodada e documentação do ativo. “Importante que seja feita a verificação de débitos ou algum tipo de bloqueio para venda, pois a responsabilidade por estes pagamentos pode ser diferente de leilão para leilão. Estas informações devem estar presentes no Edital, que deve ser lido com atenção antes que qualquer lance seja dado”, alerta Thiago da Mata, da Kwara. Quando a compra é feita pela internet e não existe a possibilidade de visitar o produto, é indicado solicitar uma vídeo-chamada para fazer essa inspeção. Não é o ideal, mas já ajuda a verificar o estado do carro, mesmo que seja à distância. O que verificar: Documentação: incongruências jurídicas; Custos para regularização; Estado de conservação do carro; Custos para restauro; Condições de compra; Inspeção mecânica e de equipamentos. Assim, se você vai participar de um leilão pela primeira vez, atente-se para os seguintes passos. Estude: leia o edital e entenda as regras do leilão; Verifique a procedência: se certifique que o veículo não tem pendências legais; Defina um orçamento: estabeleça um limite máximo de gastos; Inspecione: se possível, veja o veículo pessoalmente ou solicite um relatório detalhado; Experiência: participe de leilões menores para entender a lógica de funcionamento. ▶️ LEMBRE-SE: Utilize apenas canais oficiais para se comunicar com o leiloeiro e verifique sempre a autenticidade das mensagens. Evitar fraudes já é um bom começo.
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17/08 - Por que há centenas de Teslas abandonados em um terreno baldio nos EUA? Entenda o mistério
Veículos são quase todos Model 3, carro mais barato da Tesla e eles foram fabricados a partir de abril deste ano. Venda em queda por dois trimestres seguidos pode ser a culpada. Carros da Tesla deixados em um campo nos Estados Unidos reprodução/Reddit Um usuário da rede social Reddit encontrou o que podem ser centenas de carros elétricos da Tesla abandonados em um campo aberto na cidade de Lutz, no estado da Flórida, nos Estados Unidos. Os modelos encontrados como se fossem abandonados são, em sua maioria, do sedan médio Tesla Model 3, o mais barato da montadora americana. Eles estão em um campo, na beira de uma rodovia e próximos de um centro de atendimento ao usuário da marca. Segundo a imprensa americana, a Tesla aumentou a quantidade de unidades fabricadas a partir de abril, mas os dois últimos relatórios trimestrais da empresa mostram que as vendas não acompanharam o incremento na disponibilidade dos veículos. O mesmo usuário da rede social encontrou um dado que aponta quando aqueles Tesla Model 3 foram fabricados. Nos Estados Unidos, esta identificação recebe o nome de VIN, que seria algo semelhante ao número do chassi para o Brasil. LEIA MAIS 'Buzinaço' de táxis autônomos da Waymo incomoda vizinhos de estacionamento nos EUA; VÍDEO Conheça a Omoda e Jaecoo, submarcas da Chery que chegam ao Brasil em 2025 Zeekr 007, rival do BYD Seal, tem bateria capaz de ser recarregada em apenas 10 minutos Neta chega ao Brasil com dois modelos, incluindo rival do BYD Dolphin Tesla Model 3 abandonado nos Estados Unidos reprodução/Reddit Conforme a publicação, o VIN encontrado em QR Codes nos veículos aponta a fabricação entre abril e maio deste ano. Este dado corrobora justamente com o aumento na produção do Model 3. Além disso, o usuário responsável pelas fotos comenta que nem todos os modelos acompanhavam o tipo de roda padrão utilizada pela Tesla, alguns exibiam cores de acabamento interno misturadas entre preto e branco, e maçanetas prateadas e pretas — o que pode indicar que são carros com opcionais selecionados na hora da compra. Por fim, outro ponto que chama atenção é que todos os carros estão estacionados em um campo aberto e na grama. No local, a umidade que pode subir do solo e a exposição ao sol podem acelerar a deterioração da pintura externa e parte do acabamento interno. Por conta destes detalhes, é difícil cravar que estes carros estão esperando um novo comprador. Carros da Tesla em gramado nos EUA reprodução/Reddit De qualquer forma, a Tesla não está vendendo tanto quanto já conseguiu. No segundo trimestre deste ano, a montadora comercializou 422.405 Model 3 e Y (a marca não revela números específicos do Model 3) veículos nos Estados Unidos. O número é 5,48% menor quando comparado com as 446.915 unidades do mesmo período de 2023. Olhando para o primeiro trimestre, também comparando entre 2023 e 2024, a queda foi de 8,36%. Com isso, a Tesla acumula redução nas vendas em todo o primeiro semestre. Como é o Tesla Model 3 O Model 3 é o carro mais barato da Tesla, mas que já traz muita tecnologia e o visual moderno dos modelos mais caros. Custando a partir de US$ 29.990 (cerca de R$ 165 mil, em conversão direta e desconsiderando frete, taxas ou impostos), o veículo é um sedan médio com ares de esportivo. Tesla Model 3 divulgação/Tesla Disponível em quatro versões nos Estados Unidos, o Model 3 pode ser equipado com um ou dois motores elétricos, em tração traseira ou integral nas quatro rodas. Mesmo sendo o modelo mais econômico, ele pode ser configurado para até 517 cv e 75,56 kgfm de torque. Na versão mais potente, chamada de Performance, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em apenas 2,9 segundos. Este é o mesmo tempo da Ferrari F8 e apenas 0,2 segundo mais lento que o superesportivo Porsche 911 Turbo S. O Tesla Model 3 pode ser configurado com conjunto de baterias para autonomia de até 584 quilômetros, no ciclo americano. Tesla Model 3 por dentro divulgação/Tesla Outros carros já apareceram em “cemitérios de elétricos” No ano passado, fotos e vídeos mostraram o que seriam muitas centenas de carros movidos a bateria abandonados na China, no que foi chamado o “cemitério dos elétricos” nas redes sociais. O que chamou a atenção foi a presença de modelos praticamente intactos, passando a sensação de que foram abandonados antes ou logo após a venda. A lista de carros presentes inclui nomes conhecidos do Brasil, como a BYD e a recém-chegada Neta, além de veículos da Geely — marca responsável pela Volvo, Smart e Lotus, por exemplo. Como funcionam os carros elétricos
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16/08 - Bajaj Dominar 250 chega ao Brasil por R$ 22.500, para rivalizar com Twister e Fazer
A moto é o quarto modelo da montadora indiana que chega ao Brasil, e entra no mercado em um patamar de preço mais agressivo para quem busca um veículo para o cotidiano, com um toque extra de potência. Bajaj Dominar 250 André Fogaça/g1 A fabricante indiana Bajaj trouxe oficialmente a Dominar 250 ao Brasil. O modelo foi apresentado em lançamento oficial nesta sexta-feira (16), em São Paulo (SP). A Dominar 250 é uma street, irmã de menor cilindrada da Dominar 400. Ela chega por R$ 22,5 mil, como concorrente direta da Honda CB300F Twister e da Yamaha Fazer 250. A moto é o quarto modelo da Bajaj que chega ao Brasil, e entra no mercado em um patamar de preço muito próximo das concorrentes, que são veículos para o cotidiano, com um toque extra de potência. A Honda CB300F Twister custa R$ 22.370. A Yamaha Fazer 250 é encontrada por R$ 22.990. LEIA MAIS As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Vendas de novas motos sobem quase 20% no 1º semestre; veja o ranking das mais vendidas Brasil tem mais de 1 milhão de motos fabricadas no 1º semestre, melhor número em 12 anos A Dominar 250 traz motorização de 250 cilindradas, gerando 27 cv de potência em 8.400 giros. O torque é listado em 2,39 kgfm, o motor trabalha com apoio de partida elétrica e utiliza apenas gasolina como combustível, em tanque de 13 litros. O câmbio é de seis marchas com embreagem assistida e deslizante, freios ABS e toda iluminação é feita por LEDs. O painel de instrumentos é digital e o peso em ordem de marcha da Dominar 250 é de 180 quilos. (veja a fica técnica no final da reportagem) Bajaj Dominar 250 A Dominar 250 chega nas cores preta e vermelha, com possibilidade de tons em amarelo no futuro. A Bajaj promete lançar mais duas motos nos próximos três meses, mas não detalhou quais serão. Waldyr Ferreira, diretor da Bajaj do país, afirma que “60% ou 70% do potencial é da família de trail no Brasil”. Bajaj aumenta meta de fabricação no Brasil Fábrica da Bajaj em Manaus (AM) Divulgação A marca Bajaj chegou ao Brasil em 2022, e desde junho opera uma fábrica no país, em Manaus (AM). De acordo com a empresa indiana, a nova planta fabril já emprega 150 pessoas, entre funcionários diretos e indiretos. É a primeira da Bajaj fora da Índia. Lá a companhia indiana monta todos os modelos lançados no país. No portfólio da Bajaj existem outros três modelos — todas com o mesmo nome, mas de cilindradas distintas: Dominar 160: R$ 16.900; Dominar 200: R$ 19.900; Dominar 400: R$ 24.990. O carro-chefe da marca é a naked Dominar 400. Naked são motos sem carenagem, em que partes plásticas envolvem a motocicleta com o intuito de otimizar o coeficiente aerodinâmico e deixá-las visualmente mais esportivas. Na inauguração, a empresa traçou meta de 1,5 mil motos fabricadas por mês e chegar em 9 mil veículos até o final de 2024. Durante o lançamento da Dominar 250, a companhia aumentou a projeção e quer chegar em dezembro com 12 mil unidades montadas. A fabricação continua em regime CKD. Nele a moto é importada totalmente desmontada. A Bajaj no Brasil apenas junta as peças e faz ajustes finais para entregar o modelo. Nos primeiros 45 dias de unidade fabril em Manaus (AM), já trabalhando com todos os modelos comercializados pela Bajaj, a empresa comentou ter fabricado as primeiras 1 mil motos. Em lojas, a fabricante tem 22 concessionárias já em funcionamento no Brasil e elas estão espalhadas nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Amapá, Alagoas e Pernambuco, além do Distrito Federal. Até o final do ano a companhia planeja aumentar este número para 34, entrando em mais locais com foco nas regiões do nordeste e do sul. Os números têm potencial de crescer, já que a empresa é uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo, a Bajaj possui mais de 40 empresas em seu portfólio e conta com 36 mil funcionários ao redor do globo. O faturamento declarado da marca em 2023 foi de US$ 4,13 bilhões (R$ 23 bilhões). Na Índia — país no qual a população já alcança 1,4 bilhão de pessoas —, a marca tem capacidade produtiva de 7 milhões de motos por ano. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br
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16/08 - 'Buzinaço' de táxis autônomos da Waymo incomoda vizinhos de estacionamento nos EUA; VÍDEO
Os veículos circulam em São Francisco sem a necessidade de motoristas e aceitam corridas como se fossem táxis comuns. Problema com as buzinas é mais frequente na madrugada, quando os táxis retornam para a garagem. Carros da Waymo buzinam em estacionamento nos Estados Unidos Reprodução/Sophia Tung Táxis autônomos da Waymo, uma subsidiária da Alphabet, grupo responsável pelo Google, têm incomodado os vizinhos de um estacionamento na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, por buzinarem — uns aos outros — durante a madrugada. Relatos de vizinhos do local à imprensa americana dão conta de que o problema começou no final de julho. Os veículos autônomos utilizam a área alugada pela Waymo em momentos em que não há demanda por parte dos passageiros. Carros autônomos podem buzinar quando encontram obstáculos pela rua. Mas a reunião de dezenas deles no estacionamento faz com que as buzinas sejam frequentes, por vezes ao mesmo tempo, enquanto transitam entre as vagas. Carros autônomos da Waymo em estacionamento dos EUA Reprodução Uma engenheira chamada Sophia Tung gravou alguns destes momentos. O problema se agrava na madrugada porque a demanda é menor e mais veículos se encontram na região. Em um dos vídeos divulgados, o relógio marcava 4 horas da manhã. Ao canal americano ABC News, a Waymo divulgou uma nota dizendo estar "desenvolvendo uma correção". “Estamos cientes de que, em alguns cenários, os carros da Waymo podem buzinar enquanto manobram no estacionamento. Identificamos a causa e estamos desenvolvendo uma correção”, diz a nota. LEIA MAIS Zeekr 007, rival do BYD Seal, tem bateria capaz de ser recarregada em apenas 10 minutos Neta chega ao Brasil com dois modelos, incluindo rival do BYD Dolphin GWM anuncia novos jipe e SUV de luxo, e vai desenvolver motor híbrido flex em SP Vendas de elétricos e híbridos já ultrapassam o total de 2023, ano de recorde no Brasil Waymo utiliza o elétrico I-Pace da Jaguar Os veículos utilizados pela Waymo são os sedans elétricos I-Pace, da Jaguar. A companhia modifica os veículos com uma série de equipamentos internos e sensores externos, capazes de promover a direção completamente autônoma. A lista inclui radares e lasers para que o carro enxergue e entenda corretamente tudo que acontece no entorno. Jaguar I-Pace divulgação/Jaguar O Jaguar I-Pace utiliza dois motores elétricos com potência de 400 cv e torque marcado em 70,9 kgfm. O conjunto de baterias armazena 90 kWh, suficiente para circular por 298 quilômetros, segundo o ciclo brasileiro, medido pelo Inmetro. A velocidade máxima é de 200 km/h e o I-Pace faz o 0 a 100 km/h em 4,8 segundos. No Brasil, o veículo custa a partir de R$ 638,1 mil. Campos de testes para carros autônomos é criado próximo a Seul, na Coreia do Sul
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15/08 - Margem da revenda de gasolina, gás e diesel aumentou mais de 80% em cinco anos, diz MME
Técnicos da pasta destacam que as refinarias privatizadas têm praticado preços acima não aos dos concorrentes, mas, também, acima do PPI. Ministério pede ao Cade investigação sobre suposta formação de cartel. Alexandre Silveira em sessão na Câmara. Reprodução/ TV Câmara O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) nesta quarta-feira (14) uma investigação sobre suposta formação de cartel na revenda de gás, gasolina e diesel. Um levantamento feito pela área técnica da pasta constatou o aumento de mais de 80% na margem de revenda e distribuição desses produtos em cinco anos. A nota informativa nº 38 do Departamento de Combustíveis e Derivados de Petróleo do MME, ao qual a GloboNews teve acesso, destrincha o que compõe cada centavo do preço desses combustíveis e analisa os fatores que possam ter contribuído para o aumento nos últimos anos. No caso da gasolina, por exemplo, eles consideram os custos com revenda, distribuição, ICMS, PIS/Cofins/Cide, o anidro usado na composição do combustível, e a própria gasolina. A gasolina em si, de maio de 2019 a maio de 2024, teve um aumento de 40%, por exemplo. O valor da revenda aumentou 82%, representando, hoje, R$ 0,77 dos R$ 5,85 que custam o combustível na bomba. Ao analisar individualmente o valor da revenda, o departamento considerou a variação do valor do salário mínimo dos funcionários empregados nessa função, que foi de 41%, e do IPCA, de 33%. No caso do diesel e do GLP, o aumento foi de 90%, bem acima da inflação. Para o departamento, "observa-se que há uma tendência de aumento persistente no incremento de margens no setor de distribuição e de revenda desses combustíveis". Diante desse cenário, os técnicos destacam que as refinarias privatizadas têm praticado preços acima não aos dos concorrentes, mas, também, acima do PPI. "Além disso, verifica-se que as refinarias privatizadas, em especial a Refinaria da Amazônia, têm praticado preços significativamente superiores não apenas dos demais fornecedores primários, como também do próprio preço de paridade de importação", diz. "Esse cenário adquire relevância, especialmente no contexto de interrupção das operações desta refinaria, que vem operando apenas como terminal desde meados do primeiro semestre de 2024." Em seu despacho dirigido ao presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, Silveira pede a adoção de providências para identificar eventuais práticas anticoncorrenciais, "especialmente nos elos de distribuição e revenda, visando à busca por um ambiente de mercado saudável e competitivo nesses segmentos". A RefinaBrasil, que representa as empresas privadas do setor, disse em nota que o ministério ignorou pedidos de correção de distorções regulatórias, como como a defasagem do preço de referência do petróleo, impossibilidade de aquisição de petróleo a preços competitivos, por exemplo. "O órgão ignora ainda a seca histórica na Amazônia que elevou os custos logísticos e de abastecimento na região", argumenta. (Leia a nota na íntegra abaixo) Íntegra da nota da RefinaBrasil A RefinaBrasil representa as empresas do setor de refino privado brasileiro que são responsáveis por 20% do mercado de refino de petróleo no Brasil. Os ofícios encaminhados pelo Ministério de Minas e Energia ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre supostas práticas anticoncorrenciais das refinarias privadas em suas políticas de preços inverte a lógica dos fatos, dado que é a Petrobras o agente dominante no mercado de óleo e gás do Brasil, detendo 93% do mercado de petróleo e 60% do mercado de refino. O Ministério ignora os pedidos de correção das distorções regulatórias e concorrenciais extensamente noticiadas e notificadas ao MME, CADE e ANP como a defasagem do preço de referência do petróleo, impossibilidade de aquisição de petróleo a preços competitivos, prática de preços predatórios pelo agente dominante do segmento upstream, dentre outros). O órgão ignora ainda a seca histórica na Amazônia que elevou os custos logísticos e de abastecimento na região. O próprio documento evidencia a prática de preços muito inferiores aos patamares de mercado por parte da Petrobras sem que o MME tenha apontado qualquer preocupação de ordem concorrencial em relação a esse fato. A RefinaBrasil desde já informa que acompanhará com atenção os desdobramentos dos ofícios, publicizará oportunamente seus comentários técnicos aos documentos e adotará todas as medidas cabíveis à defesa de um mercado de refino competitivo, livre e que permita alcançar a autossuficiência em derivados no País. Evaristo Pinheiro Presidente da Refina Brasil Preço da gasolina chega perto de R$ 6 por litro após reajuste da Petrobras
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15/08 - Conheça a Omoda e Jaecoo, submarcas da Chery que chegam ao Brasil em 2025
Primeiros carros serão o Omoda 5 e Jaecoo 7, as marcas prometem lançar 10 SUVs em dois anos e alcançar 30 mil emplacamentos anuais no Brasil. Marcas chegam para brigar com BYD e GWM. Omoda 5 EV, modelo 100% elétrico Imagem: André Fogaça/g1 Jaecoo e Omoda, submarcas do grupo chinês Chery, anunciaram a data de início das vendas no Brasil: primeiro trimestre de 2025. Para abrir a fila serão dois SUVs, o Omoda 5 e o Jaecoo 7. As duas marcas foram criadas pelo grupo Chery para ajudar na expansão da companhia em mercados fora da China, como Espanha, Rússia, Reino Unido, África do Sul, México e agora o Brasil. Com nomes diferentes, a empresa pode também criar produtos focados em públicos distintos. Por aqui e em outros mercados a Omoda traz ares de modernidade, tecnologia e foco no público jovem. A Jaecoo é mais clássica, tem modelos potentes e também off-road, com visual semelhante aos grandes da Europa, Japão e Estados Unidos — como Volkswagen, Fiat, Jeep e Toyota. Os planos da Jaecoo e Omoda para o Brasil envolvem o lançamento até 10 veículos diferentes nos próximos dois anos, todos no segmento dos SUVs. Inicialmente as vendas serão de veículos importados, mas ambas terão carros fabricados no Brasil, na antiga fábrica da Chery, localizada em Jacareí (SP). Também por lá, a empresa se prepara para produzir motores híbridos flex, já em testes no Omoda 5. A pretensão do grupo é chegar a 30 mil carros vendidos por ano no mercado brasileiro, além de uma parcela extra para exportação em toda a América do Sul. No país, a empresa já mapeou 50 pontos de interesse para concessionárias. LEIA MAIS Neta chega ao Brasil com dois modelos, incluindo rival do BYD Dolphin Troca de óleo: como escolher o melhor para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas Omoda 5 Omoda 5 O Omoda 5 é um SUV-cupê e chega para disputar espaço com uma gama enorme de concorrentes eletrificados ou não. Indo desde o Volkswagen Nivus, Fiat Fastback até o BYD Dolphin. Isso porque são duas versões: uma 100% elétrica e outra híbrida leve. Ambas chegam ao Brasil durante do primeiro trimestre de 2025, ainda sem preço revelado. O que já se sabe é que a Omoda quer posicionar os seus modelos em patamares de valor abaixo do Haval H6, da GWM, vendido a partir de R$ 206 mil. Não deve também canibalizar o Chery Tiggo 7 Pro Hybrid, que custa a partir dos R$ 173,9 mil. Por óbvio, o mais caro será o elétrico, que tem pacote de baterias com 61 kWh, suficientes para autonomia de 350 quilômetros. O motor chega a 204 cv de potência, com torque de 34,7 kgfm, alcançados de forma instantânea. Já a versão híbrida leve — que possui apenas uma bateria de 48V para funções do carro, mas não para tração das rodas — tem motor 1.5 turbo, com potência de 160 cv e 25,5 kgfm para o torque. O câmbio CVT simula nove marchas, e é o mesmo do Chery Tiggo 7. No Brasil, o conjunto é flex, abastecido com gasolina ou etanol. Pensando justamente na marca Chery, o Omoda tem como diferenciais as linhas de carro mais moderno, enquanto ainda é um SUV-cupê. Outro ponto importante está no acabamento, especialmente para os bancos com visual de concha, típico dos carros esportivos. Jaecoo 7 Jaecoo 7 O Jaecoo 7 será lançado no Brasil junto do Omoda 5 e ele também é um SUV, só que de proporções um pouco maiores. São 10 cm a mais de comprimento e 4 cm de entre-eixos, que amplia o espaço interno. Outra diferença está no visual da frente do carro, mais alinhado com modelos off-road que entregam luxo junto de robustez para enfrentar estradas de terra. Por dentro, as linhas retas no acabamento reforçam o ar aventureiro, mesmo com a central multimídia grande e na vertical, que segue o minimalismo e modernidade dos veículos da Tesla. O SUV tem a mesma motorização do Chery Tiggo 8 Pro, sendo um sistema híbrido plug-in, com motor 1.5 turbo em conjunto com dois elétricos. A potência combinada alcança 317 cv, e a bateria de 18,3 kWh permite que o Jaecoo 7 seja dirigido apenas no modo elétrico por cerca de 80 quilômetros. Com tanque cheio de gasolina, o alcance em modo híbrido chega aos 1,2 mil quilômetros. Como funcionam os carros elétricos
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15/08 - Financiamento de veículos entre pessoas físicas: saiba como funciona o processo
Processo 100% digital facilita a aquisição de veículo usado diretamente do proprietário e tem regras flexíveis para pagamento. Banco BV Divulgação Vivemos na era digital e com alguns toques na tela do celular conseguimos fazer quase tudo: pedir comida, falar com amigos que estão distantes, assistir filme, procurar um carro para comprar e... até concluir esse tipo de transação tão importante. Para quem sonha em comprar o carro próprio e não tem o valor total para pagar à vista, o financiamento sempre foi uma opção, desde que a compra fosse realizada de uma empresa. Hoje, não é mais assim. O financiamento facilitado através de plataformas on-line, como o site do banco BV, permite que a compra entre pessoas físicas aconteça em um processo completamente digitalizado, sem a necessidade de intermediação de concessionárias ou revendedoras. Processo digital e seguro O setor automotivo está aquecido em 2024. Segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), abril se destacou até agora com um crescimento expressivo nas vendas de carros novos: 19,21% em relação a março e 39,16% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Facilitar o processo de financiamento é também uma forma de contribuir com esse setor. Outro ponto importante é que, de acordo com a pesquisa “A Relação do Brasileiro com o Automóvel”, feita pela Serasa em parceria com a Opinion Box, 66% dos brasileiros que têm carro pretende trocar o veículo atual por outro mais novo ou melhor ainda este ano. Diante deste cenário tão promissor, o banco BV simplificou o financiamento de veículos entre pessoas físicas através de um processo totalmente digital. Os interessados podem iniciar a transação no site do banco BV ou via WhatsApp. Para clientes que já possuem uma conta ou outros produtos BV, o processo pode ser feito diretamente no aplicativo. Assim, você entende detalhadamente os valores das parcelas, taxas de juros e condições do crédito na palma da sua mão. Em qualquer uma dessas plataformas, é possível simular o financiamento e contratar o serviço com o apoio de especialistas, enviando todos os documentos necessários. A segurança é uma prioridade e todas as etapas on-line são protegidas por sistemas avançados de segurança, garantindo a confidencialidade e integridade dos dados dos clientes. Além disso, o banco BV realiza uma avaliação detalhada do veículo e da documentação para assegurar a legalidade da transação. Condições especiais Para acessar o financiamento, não é necessário ser correntista do banco BV. Qualquer pessoa física maior de 18 anos pode solicitar o financiamento desde que atenda aos critérios de crédito estabelecidos pelo banco BV. Um dos requisitos é que a parcela do financiamento não comprometa mais do que 30% da renda mensal do solicitante, garantindo assim sua sustentabilidade financeira. O financiamento pode cobrir até 100% do valor do veículo, de acordo com o perfil do cliente, sua análise de crédito e demais critérios. As parcelas são fixas e com taxas de juros competitivas. O prazo para pagamento pode variar de 3 a 60 meses, oferecendo flexibilidade para os compradores ajustarem o compromisso financeiro ao seu orçamento. Qual é a vantagem? Comprar um veículo diretamente de outro proprietário tem várias serventias. Uma das principais é a economia, pois geralmente os veículos vendidos por pessoas físicas têm preços mais acessíveis em comparação com os oferecidos por revendedoras. Além disso, o comprador tem a oportunidade de conhecer a história do veículo diretamente com o proprietário, o que pode oferecer maior transparência sobre o estado e a manutenção do carro. Outro benefício é a ausência de taxas adicionais, que normalmente são cobradas por concessionárias ou revendedoras, tornando a transação mais econômica. O processo digital de financiamento adiciona ainda mais conveniência, permitindo que todo o trâmite financeiro seja resolvido de forma rápida, sem burocracias desnecessárias e sem a necessidade de deslocamento até agência – o que só ocorre em dias úteis e em horários de expediente bancário. Embora ainda seja uma modalidade pouco conhecida da população geral, a possibilidade de financiar uma compra entre pessoas físicas representa uma solução moderna, segura e eficiente para quem deseja comprar um carro diretamente de seu proprietário e precisa complementar o valor. Com condições flexíveis e um processo totalmente digital, este modelo facilita a compra de veículos no mercado atual
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15/08 - Sem armadilhas: saiba o que avaliar na hora de comprar um carro usado
Relação custo x benefício vai além da aparência e preço do veículo. Descubra o que analisar antes de decidir a compra e evitar prejuízos. Banco BV Divulgação Sair por aí motorizado é o sonho de muita gente. Comprar um carro usado é, para a maioria, a forma mais rápida e fácil de concretizar o desejo, mas esse tipo de transação pode ser uma alegria ou uma dor de cabeça. É preciso fazer avaliações criteriosas para evitar problemas e prejuízos – seja a compra feita numa empresa, como uma concessionária ou entre pessoas físicas. São muitos os fatores que devem ser considerados, desde a condição mecânica do veículo até a regularidade da documentação. Além disso, opções de financiamento, como o oferecido pelo banco BV, podem facilitar o processo. A seguir, cinco pontos principais a serem verificados antes de fechar o negócio: 1. Segurança e condição mecânica: A segurança é primordial. Verifique se o carro possui os itens de segurança obrigatórios em bom estado de funcionamento. Isso inclui freios, cintos de segurança e airbags. Além disso, uma inspeção mecânica detalhada é crucial. Considere a possibilidade de contratar um mecânico de confiança para examinar o motor, a transmissão, o sistema de suspensão e outros componentes vitais. Esse profissional poderá identificar problemas que não são claros a olho nu. 2. Estado da funilaria e pintura: Examine o exterior do carro em busca de sinais de acidentes ou reparos malfeitos. Desalinhamentos na carroceria, diferenças na tonalidade da pintura e espaços irregulares entre as peças podem indicar reparos após colisões. A presença de ferrugem é outro alerta vermelho, pois pode comprometer a integridade estrutural do veículo. 3. Documentação e histórico do veículo: Todos os documentos do carro devem estar em dia. Isso inclui o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e o Certificado de Registro de Veículo (CRV), comprovando que o carro está regularizado e apto a ser transferido. É fundamental verificar se existem multas, impostos ou taxas pendentes. Além disso, consulte o histórico do veículo junto ao Detran para assegurar que não há restrições legais, como bloqueios judiciais ou registros de roubo. 4. Situação do carro junto ao Detran: A consulta ao Detran pode revelar muito sobre o histórico do veículo. Isso inclui a frequência de trocas de proprietário, histórico de acidentes e eventuais alterações nas características originais do carro. Essas informações podem influenciar diretamente na decisão de compra. 5. Financiamento entre Pessoas Físicas: Para quem não dispõe do valor total para a compra à vista, o financiamento é uma alternativa. A maioria das instituições financeiras trabalham com esse tipo de crédito apenas para transações direcionadas a empresas (Pessoa Jurídica). No entanto, o banco BV oferece opções de crédito para compra de veículos entre pessoas físicas em um processo 100% digital e desburocratizado. Esse tipo de financiamento pode cobrir uma parte significativa do valor do carro, com prazos de pagamento flexíveis (de 3 a 60 meses) e parcelas fixas que podem facilitar a aquisição. Para saber mais detalhes, basta acessar o site do banco BV. Além de fazer a simulação, o comprador também recebe orientações e pode contratar via WhatsApp, tirar suas dúvidas e entender todo o passo a passo do financiamento entre Pessoas Físicas. Ajuda profissional É possível analisar todos os tópicos mencionados anteriormente sozinho ou contratar profissionais para ajudar – mecânico, funileiro, despachante, entre outros. Ao fazer a análise minuciosa dos detalhes, comprar um carro usado pode ser um bom investimento, que cabe no bolso e atende às necessidades do comprador.
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15/08 - Financiamento de veículo entre pessoas físicas. Saiba como fazer
A transação é simples e totalmente digital, mas tem algumas regras a serem seguidas para tornar a compra do carro próprio um sonho realizado, sem complicações. Banco BV Divulgação Ter o carro próprio é, para muitos, a realização de um sonho. É também a liberdade de poder ir e vir para onde quiser com conforto e comodidade. O veículo, seja um carro, uma moto ou até mesmo um caminhão, é um patrimônio e um investimento que requer pesquisa – de modelos, tipos, cores e preço e formas de pagamento. Adquirir um veículo usado pode ser a forma mais viável de ganhar essa autonomia e não necessariamente é preciso comprar de uma concessionária para conseguir financiar seu valor. O banco BV, por exemplo, oferece uma maneira conveniente de financiar a compra em um processo que é totalmente digital, intuitivo e fácil. Mas antes de dar este passo importante, é preciso entender como funciona a busca por um bem como este. Requisitos de elegibilidade Idade: Possui pelo menos 18 anos. Crédito aprovado: Tem crédito aprovado para o financiamento. Renda estável não é uma exigência, mas um bom histórico financeiro pode facilitar a aprovação. Comprar um veículo não deve ser algo que comprometa o bolso da pessoa, ou seja, algo que a faça se endividar a ponto de não conseguir honrar o pagamento das parcelas. Por isso, antes de partir para o financiamento, o banco BV orienta avaliar o orçamento e considerar: Renda bruta mensal: Normalmente, a parcela do empréstimo para o veículo não deve exceder 30% da renda bruta mensal do comprador. Entrada ou valor mínimo investido: Geralmente recomenda-se investir em torno de 10% (padrão de mercado) a 20% do valor do veículo. Prazo do financiamento: Decidir o prazo máximo para quitação, que pode variar de 3 a 60 meses. O veículo ideal Depois de entender o financiamento de veículos entre pessoas físicas, é hora de buscar um carro ou moto, seminovo ou usado, que atenda às suas necessidades e orçamento. Considere se o veículo será usado para fins pessoais, corporativos ou para a família. Então, avalie modelos, pesquise anúncios e negocie diretamente com o vendedor para obter as melhores condições. É importante lembrar que, ao negociar diretamente com uma pessoa física, o comprador deve não só verificar a documentação, mas também o estado do veículo. Certifique-se de que toda a documentação esteja em ordem e leve o carro a um mecânico de confiança para uma inspeção completa antes de concluir a transação. Isso inclui verificar a parte mecânica, elétrica, o histórico do veículo e sua situação junto ao Detran. Depois de encontrar o modelo dos sonhos, que cabe no bolso e está com a parte legal em ordem, é o momento de fazer o financiamento, que pode ser totalmente virtual. Realizar o processo de financiamento digitalmente, no entanto, não significa que o comprador está solto à própria sorte. Em caso de dúvidas, o banco BV está disponível para ajudar. Faça a simulação, tire suas dúvidas e contrate 100% on-line. O processo todo ocorre via WhatsApp, garantindo mais proximidade e segurança para quem está fazendo isso pela primeira vez. O passo a passo é simples e intuitivo: 1. Solicitação Fazer a simulação do financiamento. Fornecer os dados pessoais, como CPF, e-mail e celular. Detalhar as informações do carro, como marca, modelo, ano e preço. Informar se o veículo será comprado de um vendedor particular ou de uma loja. 2. Envio de Documentos - Enviar os documentos necessários: Comprovante de Renda: Holerites ou extratos bancários. Documento de Identidade: RG ou CPF. Comprovante de Residência: Contas de serviços públicos ou contrato de aluguel. Documentos do Carro: Contrato de compra, identidade do vendedor e registro do veículo. 3. Análise de crédito O banco BV avaliará as condições de pagamento do solicitante. Se aprovado, o financiamento será concedido. 4. Aprovação e liberação do financiamento Após a aprovação, o solicitante deve revisar os termos do contrato (taxa de juros, parcela mensal e custo total) para ter certeza de que concorda e que compreendeu todas as informações ali contidas. Assinar o contrato de financiamento, que será feito de forma digital. O banco BV liberará o valor do financiamento diretamente para o dono atual do veículo. 5. Pagamento O comprador deverá fazer os pagamentos mensais pontualmente. Para você não esquecer, o banco BV facilita com a opção de débito automático. Acompanhar o orçamento para evitar apertos financeiros. O veículo, apesar de ser do comprador, está ligado ao banco até a quitação do contrato de financiamento, como uma garantia do pagamento. 6. Baixa do gravame É crucial dar baixa no gravame após a quitação do financiamento. Mas o que é isso? A baixa do gravame é o processo de desalienação do veículo, que significa retirar a garantia de financiamento que estava registrada no Detran, e é realizada pelo banco ou instituição financeira que concedeu o crédito. Após o pagamento final, o banco é responsável por notificar o Detran e atualizar o registro do veículo. Sem essa baixa, o veículo continua associado à dívida, impedindo sua transferência ou venda. Portanto, é fundamental seguir as orientações do banco para garantir que essa etapa seja concluída dentro do prazo estabelecido, geralmente até 30 dias após o pagamento final do financiamento, para evitar multas e complicações adicionais. Adquirir uma moto ou um carro usado diretamente de outra pessoa pode ser uma ótima alternativa. Com as opções de financiamento do banco BV, é possível sair dirigindo o veículo dos sonhos de forma muito mais prática. Consulte o site e confira mais informações e orientações personalizadas.
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15/08 - Zero km ou usado? Descubra se é a hora de trocar o carro e qual escolher
A vida muda, e trocar de carro pode ser necessário para acompanhar essa nova fase. Veja como identificar o melhor momento para substituir o modelo da garagem. Banco BV Divulgação Muitas vezes, a gente se apega ao veículo porque ele acaba se tornando um companheiro do dia a dia. Mas se avaliarmos criteriosamente, pode ser que o “velho amigo” já esteja pedindo socorro e isso indica que é hora de substituí-lo. Na hora de trocar de carro, sempre surge aquela dúvida: é melhor investir em um veículo zero quilômetro ou optar por um usado? A decisão não é simples e envolve uma série de fatores econômicos e pessoais. Vamos desbravar esse tema para você fazer a escolha mais acertada! O melhor momento para trocar de carro Primeiramente, identificar o melhor momento para trocar de carro é crucial. Especialistas sugerem que uma boa estratégia é observar o ciclo de vida do veículo atual. Geralmente, antes de começarem os gastos com manutenções mais pesadas, que normalmente ocorrem após cinco anos de uso ou quando o carro ultrapassa a marca de 100.000 km rodados, pode ser um momento oportuno. Além disso, é importante estar atento às condições do mercado. Por exemplo, períodos de baixa nos juros para financiamento podem ser ideais para a aquisição de um novo veículo. Sem uni-duni-tê Optar por um carro zero quilômetro traz a vantagem da garantia de fábrica, que pode cobrir defeitos e problemas por um período estipulado, que geralmente é de três anos. Além disso, carros novos tendem a oferecer tecnologias mais atualizadas, o que pode significar maior economia de combustível e menos emissões, alinhando-se às preocupações ambientais. Economicamente falando, embora o preço de compra seja mais alto, a desvalorização inicial do carro novo é um ponto a considerar. A principal vantagem de optar por um carro seminovo ou usado é o custo inicial menor. Além disso, a depreciação do veículo já ocorreu em grande parte, o que significa que a perda de valor ao longo do tempo será menos significativa em comparação com um carro novo. No entanto, é crucial verificar o histórico do veículo para evitar custos elevados com manutenção. Certificar-se de que o carro passou por todas as revisões necessárias e não possui pendências legais são passos importantes para evitar dores de cabeça também. Mão no bolso Outro ponto importante nesta decisão é avaliar o seu poder de compra. Quanto dinheiro tem disponível para a transação, se o veículo anterior vai ser dado como parte do pagamento – e quanto vai ser debitado do custo do novo, e até as opções de financiamento. Uma coisa que pouca gente sabe, por exemplo, é que é possível financiar a compra de veículo entre pessoas físicas. Não precisa ser apenas de concessionárias. O banco BV, por exemplo, oferece esse tipo de transação de forma 100% digital. Todo o processo é agilizado via WhatsApp com especialista, e vai das dúvidas e simulação até a contratação. Com o financiamento, o comprador paga mensalidades fixas e por um período de contrato flexível, que vai de 3 a 60 meses. Sem burocracias, letras miúdas ou demora na transação. Mais informações podem ser conferidas diretamente no site do banco BV. Como fazer a escolha certa Adquirir um novo patrimônio é uma decisão importante e que deve ser bem pensada para evitar dívidas e arrependimentos. A seguir, quatro dicas de como tomar essa decisão de forma assertiva: Avalie suas necessidades: Considere para que você usa o carro. Viagens longas? Uso urbano? Isso pode influenciar na escolha entre novo e usado. Faça as contas: Leve em conta não apenas o preço de compra, mas também custos de manutenção, seguro, impostos e valor de revenda. Pesquise: Compare preços, modelos e opções de financiamento. Sites de venda de carros e tabelas de preços podem ser recursos valiosos. Teste o veículo: Nunca compre sem antes fazer um test drive. Se possível, leve a um mecânico de confiança para uma avaliação mais detalhada, especialmente se for um carro seminovo ou usado. Não existe uma resposta única para todos quando se trata de escolher entre um carro novo ou usado. Tudo depende das circunstâncias pessoais, necessidades e capacidade financeira. Fazer uma escolha consciente, considerando todos os fatores certamente ajudará a garantir que você faça um investimento inteligente e que se adeque ao momento de vida.
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14/08 - Zeekr 007, rival do BYD Seal, tem bateria capaz de ser recarregada em apenas 10 minutos
A fabricante garante que esta é a bateria para carros elétricos com recarga mais rápida do mundo, mesmo em clima adverso. Zeekr 007 2025 será o primeiro carro com a nova bateria de recarga ultrarrápida Imagem: divulgação/Zeekr A Zeekr, marca do grupo chinês Geely, anunciou o lançamento da primeira bateria para carros elétricos que pode ser recarregada em apenas 10 minutos e 30 segundos. O conjunto utiliza baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), as mesmas adotadas por carros já lançados no Brasil, como o BYD Dolphin, Seal e o GWM Ora 03, além de alguns Tesla Model 3 e Model Y. A principal inovação neste lançamento está na construção e em um sistema aprimorado de gestão de energia (BMS), capazes de receber, com segurança, eletricidade de um ponto de recarga ultrarrápida chamado Zeekr V3. Estes carregadores entregam 800 kW, um valor muito superior aos dos pontos de recarga mais velozes presentes no Brasil, que alcançam cerca de 150 kW. Como comparação, carros podem ser recarregados na tomada 110V de casa, onde a potência chega a 2,2 kW — o Zeekr V3 entrega 363,6 vezes mais potência. É possível carregar a bateria em uma tomada como a de casa, mas a potência baixa faz a recarga levar dezenas de horas. Para alcançar os 10 minutos, é necessário encontrar um carregador Zeekr V3. LEIA MAIS Neta chega ao Brasil com dois modelos, incluindo rival do BYD Dolphin GWM anuncia novos jipe e SUV de luxo, e vai desenvolver motor híbrido flex em SP Vendas de elétricos e híbridos já ultrapassam o total de 2023, ano de recorde no Brasil Elétricos e híbridos são destaque no Festival Interlagos; conheça 8 modelos O tempo de 10 minutos e 30 segundos é calculado entre 10% e 80%. Antes e depois destes números, a velocidade é reduzida para evitar danos ao conjunto de baterias. Este é um cuidado muito comum em todos os carros elétricos e acontece até em celulares, tablets e notebooks. Em comparação, os carros elétricos vendidos no Brasil tendem aceitar recargas entre 10% e 80% em cerca de 40 minutos. Além da velocidade, a Zeekr garante que a recarga acontece de forma mais estável mesmo em clima adverso, como em temperaturas de -10 °C, onde o tempo sobe de 10 para 30 minutos. A Zeekr é uma marca de luxo do grupo chinês Geely, responsável por outros nomes como Volvo, Polestar, Smart e Lotus. A companhia já tem planos para chegada oficial no Brasil e isso deve acontecer em outubro deste ano, mas seu foco seguirá no mercado premium onde está a Porsche, por exemplo. O primeiro carro com a nova bateria será lançado no começo de 2025 e ele é a nova versão do Zeekr 007, um sedã de luxo com ar de esportividade e rival direto do BYD Seal — este já lançado no Brasil, custando R$ 299,8 mil. Como funcionam os carros elétricos
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14/08 - Brasil tem mais de 1 milhão de motos fabricadas no 1º semestre, melhor número em 12 anos
Levantamento da Abraciclo mostra que os emplacamentos também superaram 1 milhão, o segundo maior da história do setor. Honda Transalp 750 Divulgação | Honda A produção de motocicletas em Manaus (AM) superou 1 milhão de unidades no primeiro semestre de 2024, alcançando o melhor momento para o setor nos últimos 12 anos. O balanço foi feito pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo). Foram fabricadas 1.015.201 de unidades no Polo Industrial de Manaus nos seis primeiros meses deste ano. Trata-se de um aumento de 14,4% em comparação com o número mesmo período de 2023. A região concentra mais de 95% de toda a produção do país. E a alta é tão expressiva que bate a marca alcançada pela última vez em 2012. “A indústria de duas rodas de Manaus segue cumprindo seus planos de produção, por isso os números positivos nesses primeiros sete meses do ano. Porém, a expectativa de estiagem na região amazônica para os próximos meses do ano exige atenção” destaca Marcos Bento, presidente da Abraciclo. Para os próximos meses, o ritmo deve se reduzir, e o executivo garante que as companhias na região estão preparadas. “Todas as fabricantes desenvolveram planos de contingência para cumprir o planejamento dos volumes de produção e seguir com o abastecimento do mercado”, complementa. LEIA MAIS Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander Vendas de novas motos sobem quase 20% no 1º semestre; veja o ranking das mais vendidas Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br Vendas de motos foram as maiores dos últimos 16 anos Os números de emplacamentos foram ligeiramente superiores aos de fabricação. A Abraciclo informou que 1.090.088 unidades foram emplacadas no primeiro semestre, uma alta de 20,7% na comparação com o mesmo semestre do passado. A associação aponta que este foi o melhor semestre em emplacamentos desde 2008, sendo o segundo maior desempenho da história do segmento. A categoria de moto mais emplacada do Brasil foi a street (48,8%), representada por nomes famosos como as Honda CG e CB, e a Yamaha Factor e Fazer. Depois, aparecem as motos Trail (18%), com modelos com as Honda NXR e XRE, além da Yamaha XTZ e a Shineray XY. A Abraciclo não divulga quais modelos foram mais vendidos, mas a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou sua contagem no mês passado. A Fenabrave contabilizou 932.940 unidades emplacadas entre janeiro e junho, um aumento de 19,7%. Veja a lista das mais vendidas abaixo. Honda CG 160: 224.381 unidades; Honda Biz: 152.059 unidades; Honda Pop 110i: 79.647 unidades; Honda NXR 160: 79.589 unidades; Honda PCX 160: 30.558 unidades; Honda CB 300F: 28.052 unidades; Yamaha YBR 150: 25.715 unidades; Mottu Sport 110i: 24.438 unidades; Yamaha Fazer 250: 24.112 unidades; Honda XRE 300: 23.784 unidades.
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13/08 - Tesla Cybertruck fica R$ 300 mil mais cara nos EUA e promessa de preço 'acessível' evapora
Versão de entrada da picape elétrica já não aparece mais no site da marca. A mais barata para compra imediata é a All-Wheel Drive, que chega aos US$ 100 mil. Para trazer ao Brasil, os clientes ainda precisariam adicionar os custos de importação. Tesla Cybertruck Fabio Tito | g1 Uma das picapes mais polêmicas dos últimos tempos, a Tesla Cybertruck acaba de passar por um reajuste de preços em todas as versões e removeu das opções de venda o modelo mais barato. Há dois meses, a picape partia de US$ 60.990 nos Estados Unidos (aproximadamente R$ 340 mil). Agora, a configuração mais barata custa US$ 99.900 (R$ 550 mil). A picape elétrica da marca de carros de Elon Musk foi lançada em 2019, mas só no fim de 2023 as primeiras unidades foram entregues aos clientes. Cinco anos atrás, a Cybertruck era ofertada por US$ 39.900 (R$ 220 mil) na versão Rear-Wheel Drive, menos potente e com tração apenas no eixo traseiro. LEIA MAIS VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Elétricos e híbridos são destaque no Festival Interlagos; conheça 8 modelos Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? A Tesla praticava essa faixa de preço para arrancar consumidores da picape mais vendida dos Estados Unidos, a Ford F-150, que atualmente tem preço inicial de US$ 36.965 (cerca de R$ 203 mil). Foi justamente esta versão de tração traseira que acabou de ser retirada de venda pela Tesla. Apesar de não estar mais no site, o engenheiro-chefe da Tesla, Wes Morril, afirmou em sua conta no X que a versão mais barata não foi cancelada. Ainda assim, só é possível comprar a partir da versão All-Wheel Drive, que tem tração nas quatro rodas e parte de US$ 99.990. Anteriormente, esta era a configuração intermediária e custava US$ 39 mil a menos. O g1 já testou a versão All-Wheel Drive do cantor Danielzinho Grau e você confere o texto e o vídeo clicando aqui. g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil Já a unidade Cyberbeast, configuração mais potente e também com tração integral, anteriormente era comprada pelo valor atual da All-Wheel Drive. Hoje, a topo de linha não sai por menos de US$ 119.990 (mais ou menos R$ 658 mil) Para quem compra qualquer um dos modelos no Brasil, há ainda os custos de importação. Segundo cotações, a Cybertruck pode custar mais de R$ 2 milhões. Espaço na carroceria da Tesla Cybertruck Fábio Tito/g1 Era para ser mais barata Em 2019, Musk disse que o preço da picape seria competitivo e que a versão topo de linha não ultrapassaria a casa dos US$ 70 mil. Contudo, custando quase o dobro do anunciado, hoje a Cybertruck já deixa seus fãs desapontados. A fabricante também anunciou que versões mais baratas da Cybertruck devem entrar em linha em 2025, mas ela enfrenta um problema inerente ao modelo: o design único e feito de aço inoxidável tem atrasado a produção do modelo na fábrica. E a carroceria é outra polêmica que ronda a picape de Elon Musk. Por ter um formato retilíneo e bastante afiado, alguns consumidores já se feriram ao fazer testes na Cybertruck e publicações americanas argumentam que será difícil obter uma boa nota em crash-tests no futuro por conta da rigidez dos materiais utilizados. O pedal do acelerador também já foi alvo de críticas: em algumas unidades, a peça trava no assoalho e pode causar acidentes graves. Alguns consumidores colocaram o dedo na fresta do Frunk (porta-malas dianteiro) e ficaram presos, evidenciando que o sistema ainda precisa de aprimoramentos na segurança Fabio Tito | g1
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13/08 - Elétricos e híbridos são destaque no Festival Interlagos; conheça 8 modelos apresentados no evento
Mostra em São Paulo substituiu o Salão do Automóvel como grande vitrine de lançamentos. Chegadas incluem jipes, picapes, SUVs compactos, médios e grandes, superesportivos e até minivans de luxo. Carros elétricos e híbridos são destaque no Festival Interlagos, com opções para off-road, superesportivo, van luxuosa e até compacto econômico Foto: g1 Sem o Salão do Automóvel de São Paulo, o Festival Interlagos tornou-se a grande vitrine de lançamentos para o mercado brasileiro. O evento aconteceu neste fim de semana, em São Paulo. Neste ano, as atenções se voltaram aos veículos eletrificados. Os anúncios envolveram tanto marcas novas no Brasil — como Neta, Omoda e Jaecoo —, quanto reforços para montadores já presentes e fortes no país, como BYD, GWM e Lexus. Veja abaixo os principais carros híbridos e elétricos apresentados no evento. LEIA MAIS Neta chega ao Brasil com dois modelos, incluindo rival do BYD Dolphin GWM anuncia novos jipe e SUV de luxo, e vai desenvolver motor híbrido flex em SP Vendas de elétricos e híbridos já ultrapassam o total de 2023, ano de recorde no Brasil BYD fecha acordo com a Uber para ofertar 100 mil carros elétricos para motoristas Neta chega como rival da BYD Neta Aya A montadora chinesa Neta inicia suas vendas no Brasil em setembro, e começa com dois SUVs 100% elétricos. O Neta Aya é um SUV compacto, forte candidato para rivalizar com o BYD Dolphin. O modelo parte de R$ 124.900, um valor intermediário entre os primeiros modelos da concorrente. O Dolphin Mini custa a partir de R$ 119.800; O Dolphin, a partir de R$ 159.800. Na competição com veículos a combustão, o Aya pode incomodar as versões topo de linha dos hatches compactos. O Hyundai HB20 Platinum Safety, por exemplo, custa R$ 122.290. O motor do Neta Aya é elétrico, gera 95 cv de potência e tem 15,3 kgfm de torque, garantidos por bateria com 40,7 kWh. Com este conjunto, a autonomia é de 263 km e a recarga pode ser feita tanto em eletropostos como na tomada 220V — em até oito horas para a tomada comum de casa. Neta X A Neta também apresentou o SUV médio X, também com propulsão exclusivamente elétrica. O veículo chega ao Brasil em versões que começam em R$ 194.900 e alcançam os R$ 214.900. O lançamento enfrentará concorrência de peso no Brasil, como Toyota Corolla Cross, Jeep Compass e o GWM Haval H6 e Volvo EX30. A motorização faz 163 cv e 21,4 kgfm. A bateria é de 52,5 kWh, mas o motor mais potente e o peso extra da carroceria maior fazem a autonomia cair: 258 quilômetros. A empresa chega ao Brasil inicialmente com carros importados da China, mas existe um plano de produção local. "Já temos hoje uma equipe para pesquisar o melhor local para o Brasil. Esta fábrica será um centro de exportação dos nossos produtos para a América do Sul", diz Henrique Sampaio, diretor de marketing e de produto da Neta. Enquanto os planos para a fábrica continuam em estágio inicial, a Neta planeja ter 30 concessionárias no Brasil até dezembro, abrindo outras 70 até o final de 2025. GWM aposta em SUVs para off-road e luxo GWM Tank 300 A GWM trouxe dois carros novos para o Festival Interlagos. O primeiro é o Tank 300, um jipe com visual misto de Land Rover Defender e Mercedes-Benz Classe G. Ele chega ao Brasil no começo do ano que vem e não tem preço definido. A motorização é do tipo híbrido plug-in (PHEV), com tração nas quatro rodas (4x4). O motor a combustão é um 2.0 turbo de injeção direta, movido a gasolina. Ele trabalha em conjunto com dois propulsores elétricos, um em cada eixo. Combinados, a potência é de 408 cv e torque de 76,5 kgfm. A bateria tem 37,1 kWh e é suficiente para o motorista dirigir o jipe somente no modo elétrico por 100 quilômetros. É o suficiente para percorrer uma distância como São Paulo (SP) a Santos (SP), sem consumir uma gota de combustível. GMW Wey 07 O outro modelo é o maior veículo que a GWM terá no Brasil. Com nome de Wey 07, ele é um SUV luxuoso de seis lugares e de motorização híbrida. É o mesmo motor 1.5 turbo movido a gasolina do Haval H6, com auxílio de dois propulsores elétricos. Ao todo são 516 cv de potência e 95,1 kgfm, entregando de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. Este é o mesmo tempo de um Porsche 718 Cayman. O conjunto de baterias tem 45 kWh e a autonomia é de 180 km somente no modo elétrico. O alcance em modo híbrido chega aos 1.000 km, praticamente o suficiente para percorrer uma distância como os 1.006 quilômetros que separam São Paulo (SP) e Brasília (DF). O Wey 07 será lançado na segunda metade de 2025, e também não há preço fechado. BYD aposta em luxo e conforto de primeira classe Bao 5 A BYD trouxe ao Festival Interlados dois modelos de luxo da submarca Denza, uma joint-venture entre a marca chinesa e a alemã Mercedes-Benz. Denza existe desde meados de 2010, quando BYD e Mercedes-Benz dividiam a companhia com cada metade da montadora para cada lado. Atualmente a montadora alemã detém 10% dos papéis e o lado chinês controla 90%. Diferente da divisão da empresa, o foco segue inalterado: carros de maior luxo e desempenho são feitos pela Denza e não pela BYD. Até a venda é feita em concessionárias específicas, focando em atendimento distante de nomes econômicos até por lá, como é o caso do Dolphin. O primeiro modelo trazido para São Paulo foi o Bao 5, um jipe de motorização híbrida plug-in (PHEV), com motor 1.5 turbo a gasolina, junto de dois elétricos que, quando combinados, alcançam 680 cv de potência e 77,5 kgfm de torque. Para se ter dimensão da força do conjunto, a potência é maior que a de uma Lamborghini Urus e seus 650 cv, por exemplo. A bateria tem 31,8 kWh, com promessa de fazer o Bao 5 rodar até 125 km sem consumir o combustível do tanque. O lançamento do carro está marcado para o ano que vem. Denza D9 Já o outro é o Denza D9, um SUV com visual de um carro urbano. Ele será vendido no Brasil apenas em 2025, mas chega antes do Bao 5, em versões com quatro e sete lugares, ambos com o mesmo requinte em poltronas reclináveis em couro Nappa para os passageiros. Ao estilo primeira classe de aviões comerciais, os assentos têm aquecimento, ventilação e massagem. Na cabine há também uma geladeira, Smart TV retrátil, três carregadores de celular por indução, câmeras para chamadas de vídeo e teto solar panorâmico. O D9 pode ter motor híbrido tradicional, plug-in e 100% elétrico, mas a BYD não informou quais versões serão vendidas por aqui. A saber: As versões híbridas tradicional e plug-in (PHEV) utilizam motor 1.5 turbo, junto de um ou dois elétricos. A potência combina chega até 407 cv e a autonomia máxima é de 1.040 km para a variante PHEV. Na configuração elétrica os números são menos generosos, com 374 cv e alcance de 600 km no ciclo chinês — o adotado no Brasil pelo Inmetro é menos otimista, mas não tão distante do utilizado pelos chineses. BYD Shark Por fim, a BYD trouxe ao evento sua picape Shark. A montadora não antecipou notícias sobre ela ou seu preço, mas o lançamento deve acontecer já nas próximas semanas. A Shark será a primeira picape com motorização híbrida plug-in do Brasil, encontrando concorrente no país apenas com a Ford Maverick, que utiliza sistema híbrido convencional. Em ambos os casos o objetivo é ter torque elevado para carregar peso, junto de economia de combustível — a Maverick, por exemplo, chega a consumir 15,7 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada em números divulgados pelo Inmetro. No motor, está repetida a fórmula 1.5 turbo do Denza D9, junto de dois elétricos para potência combinada de 430 cv. A picape da BYD consegue carregar 835 kg. A capacidade de carga é inferior ao que conseguem rivais como Chevrolet S10, Toyota Hilux e Ford Ranger. A aposta da Shark é ter um motor mais potente que as concorrentes e itens de conforto típicos dos eletrificados, como central multimídia de 12,8 polegadas, projeção de informações no para-brisa (HUD) e câmeras para visão 360°. Além de diversos sistemas de auxílio ao motorista (ADAS), como piloto automático adaptativo e alerta de ponto cego. Lexus lança seu primeiro híbrido plug-in Lexus RX 450h+ Por fim, a Lexus, marca de luxo da Toyota, aproveitou seu espaço para mostrar ao público o SUV híbrido plug-in RX 450h+. Ele já está à venda no país, por nada menos que R$ 609.990. Ele é o primeiro da companhia com este tipo de motorização no Brasil. O motor une um 2.5 aspirado a gasolina com dois elétricos. A potência combinada é de 308 cv e o torque alcança 23,6 kgfm. A montadora oferece um wallbox da para todos os clientes, mas a bateria tem 18,1 kWh e garante autonomia de 56 km somente em modo elétrico. Isso resulta em um consumo médio em modo híbrido de 13,9 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada, números pouco impressionantes. No interior, o destaque fica para tela de 14 polegadas para central multimídia, bancos com aquecimento e ventilação, ar-condicionado digital de três zonas, câmeras para visão 360° e acabamento macio ao toque, praticamente sem plástico duro. Como funcionam os carros elétricos
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08/08 - GWM anuncia novos jipe e SUV de luxo híbridos para o Brasil e vai desenvolver motor híbrido flex em SP
A montadora não revelou os preços dos lançamentos, mas confirmou que ambos chegam ao país no ano que vem. O Tank 300 vem na primeira metade de 2025, e o Wey 07 no segundo semestre. Motor flex sairá de Iracemápolis, no Haval H6. GWM Tank 300 Imagem: Vinicius Montoia/g1 A GWM anunciou nesta quinta-feira (8) mais dois veículos híbridos para o mercado brasileiro. São eles o jipe Tank 300 e o luxuoso SUV Wey 07. A montadora não revelou os preços dos lançamentos, mas confirmou que ambos chegam ao país no ano que vem. O Tank 300 vem na primeira metade de 2025, e o Wey 07 no segundo semestre. A marca também afirmou ter iniciado o desenvolvimento de um motor híbrido flex — movido a etanol ou gasolina — em sua fábrica de Iracemápolis, em São Paulo. O primeiro veículo da marca com a nova motorização deve ser o Haval H6, com lançamento previsto também para o primeiro semestre do ano que vem. Os anúncios foram feitos no Festival de Interlagos, que acontece nesta semana na capital paulista. LEIA MAIS Neta chega ao Brasil com dois modelos, incluindo rival do BYD Dolphin Troca de óleo: como escolher o melhor para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas GWM Tank 300 O jipe híbrido Tank 300 tem linhas retas, parecidas com o Land Rover Defender e o Mercedes-Benz Classe G. A motorização é do tipo plug-in (PHEV), e a tração vem nas quatro rodas (4x4). O motor a combustão é um 2.0 turbo de injeção direta. Ele trabalha em conjunto com dois propulsores elétricos, um em cada eixo. O conjunto chega a 408 cv de potência e torque de 76,5 kgfm. Com isso, o jipe promete uma aceleração de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos. A bateria tem 37,1 kWh e é suficiente para levar o jipe somente no modo elétrico por 100 quilômetros. Para o off-road, o conjunto pode trabalhar com marcha reduzida e bloqueio dos diferenciais, além de câmeras espalhadas pelo carro para auxiliar tanto em trilhas, quanto nas manobras da cidade. Por dentro, duas telas de 12,3 polegadas estão na central multimídia e o painel de instrumentos. O jipe também possui sistemas de auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo com assistente de manutenção em faixa e frenagem autônoma de emergência. GWM Wey 07 GWM Wey 07 Imagem: Vinicius Montoia/g1 Já o Wey 07 será o maior carro da GWM que virá ao Brasil, um SUV luxuoso de seis lugares. Ele é um híbrido DHT, com o mesmo motor 1.5 turbo movido a gasolina do Haval H6. Ele trabalha em conjunto com dois elétricos, um por eixo. A potência do conjunto é de 516 cv de potência e o torque alcança 95,1 kfgm. Assim, o SUV vai de 0 a 100 em apenas 4,9 segundos. É o mesmo tempo de aceleração que um Porsche 718 Cayman, com peso maior e mais espaço para levar a família inteira. O conjunto de baterias oferece 44,5 kWh, suficiente para mover o Wey 07 por cerca de 200 quilômetros com apenas uma carga. A autonomia somada com o combustível tradicional ultrapassa os 1 mil quilômetros. Como todo SUV, o que se observa com atenção é o espaço interno. O Wey 07 tem 5,16 metros de comprimento, 1,98 metro de largura e 3,05 metros de entre-eixos. Bate de frente com um Volvo XC90, por exemplo. Por dentro, são cinco telas. Há o painel de instrumentos do motorista, que funciona em conjunto com um segundo display projetado no para-brisa, que leva monitora dados importantes como velocidade e autonomia do carro. A central multimídia é dividida em duas telas, uma no meio do console e outra dedicada ao passageiro do banco da frente. A última das cinco telas é uma “TV” presa no teto, vista apenas pelos passageiros da segunda e terceira fileiras. Com um item extra de amenidades, existe uma geladeira embutida, capaz de comportar até seis garrafas. O volante é tão minimalista quanto o de um Tesla, com pouquíssimos botões e alavancas. Para as assistências ao motorista, o Wey 07 é equipado com 26 sensores para entregar direção semiautônoma, além de recursos como frenagem automática de emergência, detecção de pedestres e ciclistas em pontos cegos, além de câmeras para ajudar na baliza das generosas dimensões do SUV. Como funcionam os carros elétricos
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08/08 - Prometidos para as Olimpíadas de Paris, 'carros voadores' não recebem certificação e estreia é cancelada
Setor chegou a pressionar as autoridades europeias para tentar agilizar o processo de aprovação, mas sem sucesso. Em 2022, em seu primeiro teste, a aeronave viajou por cerca de 4 minutos perto da capital francesa. Volocopter 2X Divulgação Os voos de teste dos chamados "carros voadores" não acontecerão durante os Jogos Olímpicos de Paris, como previsto, uma vez que não receberam a certificação necessária, informaram os fabricantes nesta quinta-feira (8). Os "carros voadores" são oficialmente conhecidos como "veículo elétrico de pouso e decolagem vertical" (ou eVTOL, na sigla em inglês). Trata-se de uma aeronave que lembra um helicóptero, mas que faz menos barulho e usa mais hélices para voar (veja abaixo). A empresa alemã Volocopter realiza testes na região de Paris há anos e pressionou as autoridades europeias para obter o certificado a tempo dos Jogos. A certificação do Volocity, projetado pela Volocopter, está atrasada algumas semanas devido a seus motores, explicou Edward Arkwright, vice-diretor executivo do Grupo ADP. Em 2022, o modelo que seria usado durantes os Jogos Olímpicos chegou a voar por cerca de 4 minutos no Aeroporto de Le Bourget, que fica perto da capital francesa (veja no vídeo abaixo). ‘Carro voador’ que será usado nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 faz primeiro voo teste O grupo pretende fazer um voo "até o final do ano" a partir de uma plataforma flutuante no Sena, disseram à AFP. Eles também pretendem organizar demonstrações de voo com um protótipo, sem passageiro, nesta quinta-feira e no domingo no aeródromo de Saint-Cyr-l'Ecole, perto do Palácio de Versalhes, local das provas equestres. Em sua versão atual, o veículo possui dois assentos, incluindo o do piloto, é equipado com baterias que alimentam 18 motores e é mais silencioso que um helicóptero, segundo seu fabricante. Nos últimos meses, o Ministério dos Transportes francês e o ADP preferiram destacar sua utilidade, que no futuro terão versões para transferências médicas ou transporte de órgãos, a relacionar os "táxis voadores" a um meio de transporte para ricos. LEIA TAMBÉM: Corrida pelo 'carro voador': o que é o veículo que Gol e Azul querem nos céus do Brasil 'Carro voador': confira projetos de eVTOLs que podem começar a voar nos próximos anos Como a Intel desprezou a OpenAI e ficou para trás na era da inteligência artificial As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Eve, da Embraer, divulga novas imagens de 'carro voador' Eve, da Embraer, divulga novas imagens de 'carro voador' Conheça o "carro voador" chinês que aguarda liberação para ser testado no Brasil Conheça o "carro voador" chinês que aguarda liberação para ser testado no Brasil Hyundai divulga projeto de 'carro voador' para viagens urbanas em 2028 Hyundai divulga projeto de 'carro voador' para viagens urbanas em 2028
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07/08 - Neta, nova montadora chinesa, chega ao Brasil com dois modelos; o mais barato tem preço de HB20
Marca apresentou em evento dois SUVs 100% elétricos, que serão vendidos por aqui a partir de setembro. A montadora pretende ter 30 concessionárias no país até o fim do ano, e 70 revendas até 2025. Neta Aya parte de R$ 124.900 Divulgação | Neta A Neta, nova montadora chinesa a desembarcar no Brasil, apresentou nesta quarta-feira (7) seus dois primeiros lançamentos: o Aya e o X. São dois SUVs 100% elétricos, que serão vendidos por aqui a partir de setembro. Ambos estarão expostos no estande da marca no Festival Interlagos, que acontece nesta semana em São Paulo. Quem também está no estande da marca é o Neta GT, superesportivo da marca que ainda não teve os valores revelados, nem data de chegada confirmada. LEIA MAIS Vendas de elétricos e híbridos já ultrapassam o total de 2023 Troca de óleo: como escolher o melhor para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas Neta Aya Neta Aya parte de R$ 124.900 O Neta Aya vem para brigar em uma faixa de preço bastante competitiva para veículos elétricos: ele parte de R$ 124.900 na versão de entrada Comfort, com valor muito próximo ao de um Hyundai HB20 na versão topo de linha (Platinum Safety, de R$ 122.290). Mas seu principal rival entre elétricos é o BYD Dolphin. Como de costume no mercado de elétricos, o SUV compacto vem com interior bem equipado desde a versão mais simples. Tem tela de 14,6 polegadas de alta resolução, bancos de couro, chave por aproximação e carregador de celular por indução. O motor elétrico tem 95 cv de potência e 15,3 kgfm de torque. Com esses números, o compacto acelera de a 0 a 100 km/h em 12 segundos. O SUV compacto tem 263 km de autonomia, empurrado por uma bateria de 40,7 kWh. Em uma tomada convencional de 220V, o carregamento completo se dá de 6 a 8 horas. O porta-malas tem 335 litros de capacidade. Na versão Luxury, que custa R$ 134.900, o Neta Aya ganha o "Advanced Driver Assistance System" (ADAS, sigla em inglês para sistema avançado de auxílio ao condutor), com piloto automático adaptativo, frenagem automática e todas as assistências de direção. Neta X Neta X tem preço inicial de R$ 194.900 Divulgação/Neta O Neta X é um SUV médio, que chega para brigar com o BYD Yuan Plus e com o Toyota Corolla Cross. Os chineses têm propulsão 100% elétrica, enquanto o japonês é um híbrido. Entre eles, o porte é bastante semelhante. No quesito espaço interno, o Neta X possui 2,77 m de entre-eixos, o que representa 13 cm a mais que o do Corolla Cross. Já o porta-malas tem 538 litros, contra 440 litros do concorrente japonês. Segundo a Neta, é possível encontrar 24 porta-objetos no interior do carro. A lista de equipamentos conta ainda com carregador por indução e teto-solar panorâmico. A central multimídia tem 15,6 polegadas. Neta X parte de R$ 194.900 São três versões: Neta X 400, de R$ 194.900 A versão de entrada do modelo tem 258 km de autonomia, empurrado por uma bateria de 52,5 kWh. São necessárias nove horas para carregar 100% da carga. O motor tem 163 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. A prova de 0 a 100 km/h é cumprida em 9,5 segundos. São 6 airbags de série: dois frontais, dois laterais dianteiros e dois de cortina. Segundo a marca, 75% da carroceria é feita de aços de alta resistência para atender níveis mais rigorosos de crash-test. Neta X 500: R$ 204.900 Na versão 500, a autonomia pode chegar a 317 km, já que o pacote de armazenamento de energia é maior, de 64,1 kWh. É preciso parar o carro por 11 horas para o carregamento completo. O carregamento é um dos mais lentos do mercado, com potência de 6,6 kW. Os Volvo conseguem potência de 22 kW. Em corrente contínua, a versão 500 pode ter 80% do carregamento realizado em 30 minutos. X 500 Luxury: R$ 214.900 A configuração 500 Luxury mantém todo o pacote de equipamentos da versão anterior, mas tem o diferencial do pacote de assistências a condução ADAS. Há também sensores de alta precisão e câmera 360º. Neta GT Neta GT chega em setembro Por ora, o Neta GT é só expectativa para o Brasil. Trata-se de um cupê com apelo de Porsche junto à tecnologia de Tesla. O g1 dirigiu o esportivo nas curvas de Interlagos, e pode perceber que o esportivo não faz feio contra os cupês a combustão. Para a direção, ele conta com o pacote completo de ADAS. O pacote de auxílio tem piloto automático adaptativo, frenagem automática de emergência, alerta de colisão frontal, assistente de permanência e alerta de mudança de faixa, além do assistente de farol alto (que é o farol alto adaptativo). A tela multimídia é consideravelmente grande, com 17,6 polegadas. O interior conta com 12 alto-falantes. O GT tem 4,71 metros de comprimento, 1,97 m de largura, 1,41 m de altura e 2,77 m de distância entre-eixos. Comparativamente ao Porsche mais barato do Brasil, o 718 Cayman que custa R$ 535 mil, o cupê da nova marca chinesa é 34 cm mais comprido, 17 cm mais largo, 12 cm mais alto e seu entre-eixos é 30 cm maior. O porta-malas do esportivo da Neta tem 297 litros e o bagageiro da dianteira, muito comum em carros elétricos, disponibiliza mais 50 litros de espaço. 'Neta de quem?' Neta significa "espírito que nunca desiste", afirmou Wilson Sun, presidente assistente da fabricante. O logo é um ideograma chinês que pode ser traduzido por "pessoas rodeadas pela natureza e esportividade". A montadora chinesa Neta Auto pertence ao grupo Hozon New Energy Automobile, que é um conglomerado fornecedor de tecnologia para o setor automotivo. A Hozon surgiu em 2014 e registrou mais de 3 mil patentes. Quatro anos depois, lançou a Neta, com duas fábricas na China e uma na Tailândia. Desde 2018, a Neta já lançou sete carros mundialmente: GT (que chega até o final do ano), S (um sedã cupê), U (SUV compacto), L (SUV de porte médio) e V (outro utilitário compacto). Planos da Neta para o Brasil Os carros da Neta são importados da China, mas a empresa planeja ter uma fábrica no Brasil a médio prazo. Por ora, a marca espera ter 30 concessionárias no país até o fim do ano, e chegar a 70 revendas em 2025. Os carros terão as cinco primeiras revisões grátis e as manutenções programadas para ocorrerem a cada 20 mil km. Segundo Henrique Sampaio diretor de marketing e de produto da Neta, "a marca quer trazer produtos acessíveis para o consumidor". "Em 2015, a cada 25 carros vendidos, 1 era elétrico. Em 2023, um a cada cinco já era elétrico", diz Sampaio, ao demonstrar que o consumo de carros movidos a combustível fósseis está diminuindo e os movidos a energia limpa, aumentando. A Neta já tem fábricas fora da China, como na Tailândia. Além do Brasil, a Malásia e México estão no pleito para receber outra unidade fabril da chinesa. "Já temos hoje uma equipe para pesquisar o melhor local para o Brasil. Esta fábrica será um centro de exportação dos nossos produtos para a América do Sul", afirmou Sampaio. Como funcionam os carros elétricos
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07/08 - Vendas de elétricos e híbridos já ultrapassam o total de 2023, ano de recorde no Brasil
Até julho, foram vendidos cerca de 94,6 mil veículos eletrificados, 0,7% mais que o total de 2023. A ABVE, que faz o levantamento, estima que as vendas totais devem superar as 150 mil unidades de eletrificados em 2024. Jeep Compass 4xe híbrido carregando Divulgação Em sete meses, o Brasil já registra mais vendas de veículos eletrificados que todo o ano de 2023. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). De janeiro a julho deste ano, foram emplacados 94.616 veículos, entre totalmente elétricos ou versões de híbridos. Em todo o ano passado, foram 93.927 unidades. O mês de julho sozinho fechou com 15.312 emplacamentos de propulsores que utilizam bateria. A ABVE exclui da conta os caminhões e motos. O Brasil conta atualmente com 315.047 veículos leves eletrificados emplacados, de acordo com o levantamento. Para toda a frota do Brasil, junto com os movidos a gasolina, diesel ou etanol, eles representam cerca de 7% dos emplacamentos. Nos sete primeiros meses de 2024, a participação de elétricos "puros" e híbridos plug-in foi de 70% das vendas, enquanto os demais representaram os 30% restantes. (veja abaixo as diferenças) A ABVE estima que as vendas totais devem superar as 150 mil unidades de eletrificados em 2024. LEIA MAIS Neta, nova chinesa, chega ao Brasil com dois modelos Troca de óleo: como escolher o melhor para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas Como funcionam os carros elétricos Nem todo híbrido é igual Carro eletrificado inclui tanto o totalmente elétrico quanto o híbrido, mas o segundo abrange diferentes tecnologias que ajudam a reduzir o consumo de combustível, ou eliminá-lo em alguns momentos. No mercado, temos os seguintes modelos híbridos: PHEV: veículos movidos a bateria e motor a combustão, que precisam de recarga em tomada ou eletropostos, mas podem utilizar o sistema tradicional de motores como gerador para recarga da energia elétrica. Nesses casos, o consumo de combustível pode variar entre 20 e 40 quilômetros por litro. Em praticamente todos os automóveis dessa categoria, é possível dirigir alguns quilômetros sem consumir uma gota de gasolina. HEV: veículos movidos a bateria e motor a combustão, com recarga da energia ocorrendo pelo próprio carro — sem tomada ou eletroposto. Neste caso, podem não conseguir andar apenas com tração elétrica e a autonomia geral (bateria + combustível) é menor que os PHEV. HEV Flex: funciona exatamente como um HEV, com opção de utilizar etanol como alternativa à gasolina. MHEV: veículos movidos exclusivamente por motor a combustão, com sistema elétrico adicionando pouca potência em alguns momentos ou reduzindo consumo de combustível por lidar com ar-condicionado.
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04/08 - Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro?
Um bom produto é fundamental para manter a temperatura do motor, para baixar o índice de emissões de poluentes e até para ajudar a economizar combustível. Escolher um óleo lubrificante automotivo correto para o seu carro é a melhor escolha para não prejudicar o funcionamento do motor Comauto/Divulgação Manter a manutenção do carro em dia é o melhor caminho para evitar custos excessivos com peças e mão de obra. E o óleo lubrificante é fundamental para que o motor funcione de forma plena. Em carros novos, é comum que o consumidor não tenha que se preocupar com a troca de óleo, pois esse serviço é feito junto com as revisões programadas — que devem ser feitas no período estipulado pela montadora para não perder a garantia. Mas os proprietários de veículos usados (sem garantia) precisam se atentar ao período de manutenção, não só pelo bolso, mas também pela segurança. Por isso, o g1 reuniu dicas para que você escolha o melhor óleo lubrificante para o seu carro. Lembrando que a especificação do óleo do motor se encontra na embalagem, conforme veremos a seguir. 📆 Quando trocar o óleo do carro? 🏍️ E o óleo para as motos? 🛢️ Quais são os tipos de óleo? ✅ Qual óleo escolher? ❌ Pode misturar ou completar o óleo? 💸 Para economizar, posso trocar o tipo de óleo? 🏆 Lubrificante mais caro é melhor? ⚠️ Quais problemas o motor pode ter ao não utilizar o óleo correto? 📆 Quando trocar o óleo do carro? O melhor momento para a substituição do óleo é indicado no manual do proprietário. A maioria das montadoras disponibiliza uma versão na internet, caso o motorista tenha perdido o livro físico. De acordo com o manual consultado pelo g1, do Volkswagen Gol Last Edition, a troca de óleo deve ser feita a cada 10 mil quilômetros ou 12 meses, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Perdeu o manual do carro? É fácil encontrar na internet, como este do VW Gol Last Edition. Divulgação | Volkswagen Contudo, o manual ressalta que o motorista precisa checar “condições adversas”, que pedem uma troca preventiva. Veja abaixo a lista. Trânsito frequente (anda e para, tráfego urbano), em que o motor permanece um longo período em marcha lenta; 🚗🚙🚚🛻🚛💨 Trajetos curtos, abaixo de 8 km diários; Em situações de longa inatividade; Estradas ou vias ruins, com alto índice de poeira ou sem pavimentação; Em vias com índice elevado de partículas suspensas (em regiões de indústria de mineração, cimento e siderurgia, marmorarias e salinas); Trânsito com reboque ou rodagens com carga. “A principal orientação é se atentar ao momento da troca que é indicado pela fabricante. Existem casos de 5 mil km, 10 mil km, 15 mil km e por aí vai. Usualmente, se usa óleo para 10 mil km ou limite de 12 meses”, diz Alexandre Dias, proprietário do Grupo Guia Norte Auto Center. 🏍️ E o óleo para as motos? Para motos, as trocas devem ser feitas em intervalos de quilometragem e tempo menores, como é o caso da Honda CG 160, a mais vendida do Brasil. A substituição, segundo a Honda, deve ser feita a cada 12 meses ou 6 mil km. Para a scooter Elite 125, no entanto, o serviço é exigido a cada 4 mil km. Desta forma, a orientação dos especialistas é a mesma: consultar o manual ou o site da montadora é imprescindível para não perder os prazos e a garantia. Picape e SUV são ofertados abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas 🛢️ Quais são os tipos de óleo? Antes de pensar em trocar o tipo de óleo do seu veículo, é preciso entender quais são as opções disponíveis no mercado. Afinal, essa é a primeira informação que o consumidor precisa saber antes de abrir a carteira. São três tipos: Minerais; Semissintéticos; Sintéticos. ▶️ Os minerais, normalmente mais baratos, são os lubrificantes que possuem menos tecnologia em sua formulação. Eles têm um preço menor, duram menos e são feitos para atender carros mais antigos. O óleo mineral 20W 50 é utilizado no Volkswagen Fusca, por exemplo. ▶️ Os semissintéticos também são conhecidos como “óleo composto”, pois ficam entre o mineral e o sintético. Eles também carregam aditivos que ajudam a melhorar a performance dentro do motor, mas são mais acessíveis que os sintéticos. O Ford Escort 1.8 é um dos clássicos que utiliza a formulação semissintética com viscosidade 15W40. ▶️ Já o sintético é o mais desenvolvido e com total foco em desempenho, uma vez que carrega muito mais tecnologia que os outros dois, e é exigido pelos motores mais modernos. Todos os veículos que saem de fábrica atualmente utilizam essa composição, que é produzida para reduzir atrito, aumentar a eficiência no uso do combustível e diminuir a temperatura de trabalho do motor, entre outras funções, como evitar corrosão das peças internas. “Óleos lubrificantes não devem ser misturados, pois poderão perder suas características especialmente desenvolvidas para um determinado motor”, argumenta Bruno Santos, consultor técnico automotivo dos lubrificantes Mobil. “A formulação de um lubrificante é meticulosamente balanceada para atingir a alta performance e, por isso, não deve ser misturada com outros óleos.” ✅ Qual óleo escolher? De volta ao manual do Volkswagen Gol Last Edition, é possível ver na imagem abaixo que o livro indica uma classe específica de óleo lubrificante para o veículo: “utilizar somente a especificação de óleo do motor expressamente aprovado pela Volkswagen”. Perda de garantia: usar óleo não recomendado Divulgação | Volkswagen Outro ponto importante, segundo Bruno Santos, da Mobil, é se atentar sempre a viscosidade e especificação técnica requeridas pelo manual do proprietário. “É fundamental que o lubrificante esteja de acordo com o exigido pelo fabricante do veículo, garantindo assim que ele foi aprovado pela utilização nesses modelos”, diz. A viscosidade, citada por Santos, está indicada em letras grandes na frente da embalagem, conforme indicado na imagem abaixo. A viscosidade está sempre indicada no frasco do lubrificante Imagem de internet De acordo com o especialista, a viscosidade ideal é definida pelo fabricante do veículo durante o desenvolvimento do motor. Cada propulsor pode exigir uma viscosidade diferente, dependendo do seu desempenho, para que a eficiência da sua fabricação seja maximizada. “Por isso, existem lubrificantes das mais variadas viscosidades para atender todos os tipos de motor. O que temos visto é o desenvolvimento de lubrificantes cada vez menos viscosos devido a busca por uma maior eficiência energética e economia de combustível”, afirma o especialista. Essa fluidez do óleo é delimitada por números e letras, como no caso de 0W30, 10W40 ou 20W50. As siglas indicam a capacidade de escoamento no frio (W de “winter”, inverno em inglês) e em temperatura normal (sem o W). Os números são apenas apontamentos técnicos do quão “fino” ou “espesso” é o óleo nos dois cenários. Ainda de acordo com o manual do Gol Last Edition que utilizamos como exemplo, cada veículo possui uma norma específica para óleo. O do hatch é VW 508 88. Aparentemente, este código não significa muita coisa, mas é isso que indica que é o óleo correto para aquele carro. “Essa norma deve estar descrita na embalagem do lubrificante”, aponta o livreto. A indicação da norma exigida pela montadora também aparece no rótulo Divulgação | Mobil 💧 Viscosidade O termo “viscosidade” se refere a resistência de um fluido ao escoamento. Em outras palavras, define se um líquido é “fino” ou “grosso”. Exemplo: ao virar um copo cheio de cabeça para baixo, a água escorre mais rápido do que o azeite. Esse mesmo critério é utilizado para estabelecer a fluidez de um óleo lubrificante automotivo. Utilizar um mais fino ou mais espesso que o indicado traz prejuízos ao propulsor, conforme explica o especialista da Mobil Bruno Santos. “Óleos mais grossos exigirão maior esforço do motor, enquanto óleos mais finos podem não fornecer a proteção necessária, ou seja, a lubrificação poderá ser comprometida.” ❌ Pode misturar ou completar o óleo? Apesar de não ser ideal, existem alguns cenários nos quais é possível misturar óleos. A ressalva é que essa mistura só deve ocorrer em casos extremos. Ao misturar, é preciso utilizar apenas os óleos aprovados pela norma. Isso porque, segundo os especialistas, aditivos (composições químicas) presentes nos lubrificantes podem conflitar e, como veremos adiante, podem gerar um resultado não esperado. Abaixo, algumas funções dos aditivos: Anticorrosivos; Antioxidantes; Antiespumantes; Detergentes; Antidesgaste. “Não se deve misturar essas especificações nem as marcas, porque haverá incompatibilidade química que irá acarretar em perda da eficiência e até formação de borra”, explica Tenório Jr., proprietário da oficina JR Automotiva. Dias, do Grupo Guia Norte Auto Center, corrobora com a perspectiva de Tenório: “Ou se usa um sintético, ou um semissintético ou mineral. Às vezes o motor pode até funcionar, mas a longo prazo haverá uma baita dor de cabeça porque o motor certamente vai apresentar problemas”. Já para completar o óleo, é necessário ainda mais atenção. O manual indica: “se em situação de emergência não houver nenhum óleo de motor aprovado pela norma, provisoriamente pode-se utilizar outro óleo de motor. Porém, recomenda-se assim que possível procurar uma oficina para que a troca de óleo seja executada com óleo aprovado”. Ou seja, se o carro parar na estrada e a única solução seja completar com o óleo que tiver à disposição para sair daquela situação de risco, o lubrificante pode ser utilizado. Mas é necessário fazer a troca o mais rápido possível para não danificar partes internas do motor. Completar o óleo nunca é indicado, exceto em situações de emergência Divulgação | Volkswagen 💸Para economizar, posso trocar o tipo de óleo? Os especialistas e o manual do proprietário afirmam que não, mas é preciso aprofundar nessa questão. Há um mito no mercado automotivo que diz que quanto mais velho o motor fica, ou seja, quanto mais quilometragem ele acumula, mais espesso deve ser o óleo que ele utiliza. ▶️ Origem da dúvida: muitos consumidores acreditam que as peças do motor passam a ter folga com o tempo. Mas se a manutenção for feita como se deve, no período adequado e com as peças devidas, as folgas serão irrelevantes e não vão exigir outro tipo de óleo. “É realmente um mito, porque tem que utilizar o mesmo tipo de óleo até o fim da vida do motor. Antigamente, os carros utilizavam óleos minerais ou semissintéticos para compensar o desgaste das peças internas do propulsor. Os desgastes e as folgas em anéis, pistões, camisas e bronzinas eram compensados por um óleo mais viscoso, mas é uma prática completamente errada”, afirma Dias, do Guia Norte. “As montadoras testam os motores por milhares de quilômetros e elas não indicam que a troca seja feita com o passar dos anos. E nos motores modernos não aplica mais óleo semissintético; é só o sintético.” 🏆 Lubrificante mais caro é melhor? Não adianta comprar um lubrificante mais caro imaginando que os benefícios serão maiores. Os especialistas consultados pelo g1 afirmam que o que determina a qualidade de um lubrificante é a tecnologia embarcada em sua formulação, através de aplicação de aditivos, que vão fazer com que as especificações técnicas requeridas sejam atendidas. “Essa robustez técnica do lubrificante pode fazer com que ele fique mais caro. Entretanto, um determinado óleo caro pode não ser o ideal para aquele veículo. Existem diversos tipos de lubrificantes desenvolvidos para diferentes tipos de motor, portanto, é necessário avaliar os requerimentos técnicos indicados”, orienta Santos, da Mobil. Dias, da oficina Guia Norte, diz que se engana quem acredita que óleos mais caros são melhores: “É mito porque não significa que óleo mais caro é o correto”. “Às vezes, ele só tem preço mais elevado por ter mais tecnologia, mas nem sempre é aquilo que o motor pede. Isso quer dizer que o consumidor só estará gastando mais dinheiro sem necessidade, pois ele não estará resolvendo o problema do veículo.” Como saber se um carro passou por enchente? ⛓️‍💥 Correia banhada a óleo O tema sobre a escolha do óleo correto merece um capítulo à parte. Nos carros mais modernos, com motores turbinados, é comum encontrar correia de comando do cabeçote banhada a óleo. Isso quer dizer que o mesmo óleo que lubrifica o motor também é responsável por manter o bom funcionamento desta correia. E é justamente a utilização do óleo correto que pode manter a vida útil dela, conforme indica o fabricante. “Esse tipo de correia dentada, banhada a óleo, fica na parte interna do propulsor e é preparada para trabalhar sendo lubrificada o tempo todo. O óleo errado estraga, diminui a durabilidade e ela pode até estourar”, explica Dias, do Guia Norte. Segundo Bruno Santos, da Mobil, correntes e correias banhadas a óleo são submetidas a uma oxidação ainda mais severa em relação à temperatura. Portanto, é ainda mais importante a utilização de um óleo de qualidade que atenda as especificações do fabricante do veículo. “É fundamental que o óleo seja compatível com o material da correia/corrente. Esses óleos são especialmente desenvolvidos para essa aplicação e passam por severos testes como o de compatibilidade com elastômeros [materiais que possuem propriedades elásticas]”, diz ele. “O uso de um óleo inadequado pode corroer e danificar a corrente/correia, comprometendo sua vida útil, fazendo que seja necessária sua troca bem antes do determinado pelo fabricante do veículo.” De acordo com o reparador independente Tenório Jr., a conta pode ficar salgada quando o consumidor não se atenta às especificações exigidas no manual. “Já tive casos na minha oficina nos quais o consumidor utilizou o lubrificante errado e a correia foi simplesmente corroída pelo óleo. Aí a conta fica bem cara, porque quando a correia estoura, as movimentações de válvulas conflitam com a do pistão e uma peça se choca com a outra. Quando as peças colidem, o estrago é grande”, diz ele. Alexandre Dias, da Guia Norte Auto Center, não se pode usar outro tipo de óleo em hipótese alguma. “Imagine o seguinte: se esse óleo não tem as moléculas específicas para banhar aquela correia; se ele oxida de uma forma mais rápida e agride as peças metálicas do motor, imagina o que ele fará com a borracha da correia, que é um material muito mais sensível. Por essa razão, tem que fazer a troca pelo lubrificante correto, específico para aquele carro.” Correia dentada banhada a óleo pode romper com o lubrificante errado Guia Norte ⚠️ Quais problemas o motor pode ter ao não utilizar o óleo correto? Um óleo é resultado da parceria entre a fabricante do motor e a do lubrificante. Todas as especificações são determinadas por meio de milhares de testes, antes de aprovar uma fórmula ideal para um lubrificante. Portanto, um óleo equivocado, além de não cumprir a função exigida pela montadora, pode trazer consequências severas para o bolso do consumidor. “Existem diversos riscos que o uso de um óleo errado pode causar ao motor, como formação de borras e depósitos, desgaste excessivo de peças do motor, além do superaquecimento, podendo até fundir o motor. Existe ainda a questão ambiental, uma vez que o óleo inadequado pode gerar mais emissões”, alega o consultor técnico automotivo da Mobil Bruno Santos. “Pode ser que não haja a lubrificação correta do motor inteiro porque o óleo não passa pelos orifícios por onde ele precisa penetrar. Isso pode ocasionar uma falta de lubrificação, desgaste das partes internas do motor e até o rompimento da correia dentada”, finaliza Dias, da Guia Norte.
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02/08 - Porsche lamenta morte de motociclista atropelado por carro da marca e pede a motoristas 'conduta segura e responsável'
Empresa que representa a marca alemã divulgou nota após ser cobrada por fãs e procurada pela imprensa para se pronunciar. É o segundo caso de alguém que morre após ser atingido pelo veículo em São Paulo. Fãs da marca Porsche pedem posicionamento da empresa após mortes envolvendo veículos da empresa em São Paulo Reprodução/Instagram da Porsche do Brasil A Porsche no Brasil, empresa que representa a marca alemã de veículos, divulgou nota nesta semana na qual "lamenta" a morte do motociclista atropelado pelo motorista de um de seus carros esportivos de luxo em São Paulo. E também pediu "reflexão" a motoristas para "uma conduta mais segura e responsável" na direção de automóveis (veja abaixo a íntegra do comunicado). Por que acidentes com mortes aumentaram em SP? Especialistas falam sobre causas e como solucionar direção agressiva O motoboy Pedro Kaique Ventura Figueiredo morreu na segunda-feira (29) após ter sua moto atingida pelo Porsche amarelo dirigido pelo empresário Igor Ferreira Sauceda na Zona Sul da capital. O caso repercutiu nas redes sociais e na imprensa após câmeras de segurança gravarem o atropelamento na Avenida Interlagos (veja vídeo abaixo). Elas mostram que o condutor do carro de luxo perseguiu e derrubou a motocicleta. O motivo: Pedro teria quebrado o retrovisor do Porsche, segundo Igor. O condutor do carro de luxo está preso preventivamente acusado de homicídio doloso triplamente qualificado (saiba mais abaixo). ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp O comunicado da Porsche foi feito após fãs da marca cobrarem um posicionamento da empresa no Brasil. Procurada pela imprensa, a empresa encaminhou uma nota na qual informou que "não possui qualquer vínculo com o motorista envolvido no acidente". A marca no Brasil também deu "condolências" à família e amigos de Pedro: "Diga como é ter uma marca tão tradicional cada vez mais associada a assassinatos sobre rodas no trânsito das grandes cidades brasileiras, como este que acabou de acontecer aqui em São Paulo... Já passou da hora da Porsche se posicionar de forma muito firme contra o abuso de motoristas que, de fato, se aproveitam da legislação branda e do marasmo do nosso judiciário (esta é uma outra discussão muito válida) para tirar vidas de gente que não tem como se defender da barbárie do trânsito no país", escreveu um dos internautas na página da Porsche Brasil no Instragram. "É com profundo pesar que a Porsche Brasil lamenta o acidente que vitimou Pedro Kaique Figueiredo. Oferecemos nossas mais sinceras condolências à sua família e amigos. A Porsche Brasil reafirma seu comprometimento com a segurança nas vias públicas e o respeito às normas estabelecidas no Código Nacional de Trânsito. A empresa não possui qualquer vínculo com o motorista envolvido no acidente. Investimos extensivamente em programas de treinamento de condução como forma de ampliar a segurança no uso dos automóveis. Oferecemos também um amplo portfólio de oportunidades para utilização dos veículos em ambientes seguros e controlados. Que a lembrança deste e de outros trágicos acontecimentos inspire a reflexão e a promoção de uma conduta mais segura e responsável", informa a marca em nota encaminhada ao g1. Porsche azul: Motorista preso acusado de beber e causar acidente com morte será interrogado nesta sexta Esse é o segundo caso de morte recente envolvendo um Porshe em São Paulo. A primeira foi em 31 de março deste ano, quando um Porsche azul causou um acidente que matou um motorista de aplicativo na Zona Leste. O empresário Fernando Sastre de Andrade filho é réu no processo no qual é acusado de homicídio por dolo eventual por ter assumido o risco de matar Ornaldo da Silva Viana. MP denuncia motorista Igor Sauceda (à esquerda) foi acusado de usar seu Porsche amarelo para atropelar e matar motociclista Pedro Figueiredo (à direita) em São Paulo Reprodução O Ministério Público (MP) denunciou nesta quinta-feira (1º) à Justiça o motorista do Porsche amarelo por perseguir, atropelar e matar um motociclista, no começo desta semana, após este quebrar o retrovisor do carro de luxo na Zona Sul de São Paulo. Até a última atualização desta reportagem não havia decisão judicial sobre a denúncia feita pela Promotoria(saiba mais abaixo). O MP acusou o empresário Igor, de 27 anos, por homicídio doloso triplamente qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo a acusação, ele teve a intenção de matar o motoboy Pedro, de 21. "Igor deliberou matar Pedro somente porque se irritou com o fato dele ter danificado o seu carro", informa um trecho da denúncia do Ministério Público (veja mais a seguir). Nesta semana a Justiça converteu a prisão em flagrante dele em preventiva, sem prazo para sair. O empresário está detido em um presídio em Guarulhos, na região metropolitana. Justiça mantém motorista de carro de luxo preso Na decisão, a juíza escreveu que o motorista do Porsche "utilizou o seu veículo como verdadeira arma" contra Pedro e sua moto. Os dois não se conheciam. Segundo a polícia, Igor não ingeriu bebida alcoólica. Em seu interrogatório, ele confirmou que seguiu o motociclista após ter o retrovisor quebrado, mas que não teve intenção de atropelar e matar. Igor afirmou que o motociclista mudou de faixa de forma abrupta e cruzou na frente do veículo. Após atingir a moto, os veículos bateram num poste e em árvores. A namorada do empresário, que estava no banco do passageiro, sofreu ferimentos leves e foi levada a um pronto-socorro. O motorista não se feriu com gravidade. Pedro foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte confirmada num hospital. Empresário Igor Sauceda foi preso pela polícia e indiciado por homicídio por dolo eventual Reprodução Até a última atualização desta reportagem a juíza Isabel Begalli Rodriguez, da 3ª Vara do Júri, não havia dado uma decisão sobre a acusação feita pelo Ministério Público contra Igor. Se aceitar a denúncia da Promotoria, o empresário se tornará réu no processo. A acusação foi feita pela promotora Renata Cristina de Oliveira Mayer. Família acusa motorista de perseguição Motorista de Porsche que matou motociclista em SP já foi acusado de perseguição Uma semana antes de ser preso pela polícia por atropelar e matar o motociclista, Igor já havia sido acusado de usar o mesmo Porsche amarelo para perseguir e ameaçar uma família de empresários com quem dividia a sociedade de um bar. O g1 e a TV Globo tiveram acesso a vídeos feitos por uma das vítimas, de dentro do carro delas, no último dia 20 de julho, na Avenida das Nações Unidas, no sentido da Avenida Interlagos (veja acima). Em 2021, Igor foi acusado de agredir um rapaz da família de empresários com um soco no rosto. Esses casos são investigados pelo 15º Distrito Policial, Itaim Bibi. O g1 tenta contato com a defesa de Igor e de seus parentes para comentarem o assunto. LEIA MAIS: Motorista do Porsche amarelo que atropelou e matou motociclista em São Paulo é levado para presídio em Guarulhos Por que acidentes com mortes aumentaram em SP? Especialistas falam sobre causas e como solucionar direção agressiva VÍDEO: motorista de Porsche preso por atropelar e matar motociclista já foi acusado antes de usar carro de luxo para perseguir uma família Corpo de motociclista morto após ser atropelado por motorista de Porsche é velado na Zona Sul de SP Pai de motociclista morto tenta agredir motorista de Porsche na delegacia: 'Com o carro na mão, vocês fazem o que querem, né?' Vídeo mostra momento em que motorista de Porsche amarelo atropela motociclista em SP Motorista de Porsche é preso após atropelar e matar motociclista em SP após discussão de trânsito 'A vida vale um retrovisor?', questiona pai de motociclista atropelado e morto por motorista de Porsche após briga no trânsito Motorista de Porsche amarelo que atropelou e matou motociclista em SP diz à polícia que bateu acidentalmente em moto
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02/08 - BYD fecha acordo com a Uber para ofertar 100 mil carros elétricos para motoristas
O acordo serve para incentivar os motoristas da Uber a escolherem veículos elétricos da BYD com preços mais acessíveis. Empresas pretendem também lançar corridas em carros autônomos. BYD e Uber fecham parceria para oferecer carros mais baratos para motoristas do aplicativo Feijão Almeida/GOVBA A BYD e a Uber anunciaram nesta quinta-feira (1º) uma parceria que vai beneficiar mais de 100 mil motoristas de aplicativo nos mercados da Europa, América Latina e, posteriormente, Oriente Médio, Oceania e Canadá. O acordo serve para incentivar os motoristas da Uber a escolherem veículos elétricos da BYD com preços mais acessíveis. Ainda não há uma data específica para o início desse processo. Segundo a nota, não é somente o preço mais baixo o único atrativo, mas também na oferta de descontos na hora de recarregar o carro, na manutenção e no seguro. LEIA MAIS Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa para não perder o direito de rodar com o veículo Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas para não perder dinheiro IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar para a sua realidade financeira A parceria com a Uber pode, inclusive, servir de vitrine para a BYD que, ao ter novos passageiros andando em seus carros, pode mostrar os benefícios da maior fabricante de veículos elétricos da China. "Muitos passageiros falam que a primeira experiência deles em um carro elétrico foi em uma viagem da Uber e nós estamos ansiosos para demonstrar os benefícios desse tipo de carro para mais pessoas ao redor do mundo”, afirmou Dara Khosrowshahi, CEO da Uber. Isso pode acender o alerta da Tesla, que vem perdendo uma fatia significativa de mercado para a concorrente chinesa. Em 2023, a Tesla produziu 1,84 milhão de veículos, enquanto saíram das fábricas da BYD o incrível montante de 3 milhões de carros elétricos e híbridos. Como saber se um carro passou por enchente? A montadora, que já tem representação e unidade fabril no Brasil, ocupa a segunda posição entre os carros híbridos mais vendidos com 10.113 unidades no primeiro semestre deste ano, atrás apenas da Toyota, que teve 10.540 emplacamentos. Entre os elétricos, a BYD está isolada na liderança, com 22.346 carros vendidos. A segunda colocada, GWM, só tem 3.687 emplacamentos nos seis primeiros meses. Carros autônomos As duas empresas afirmam que a BYD vai ajudar a lançar o serviço de corridas com carros autônomos da Uber, mas ainda não há uma previsão de quando o serviço será implementado, pois os sistemas autônomos também dependem da infraestrutura dos locais por onde trafegam. A montadora está investindo US$ 14 bilhões em carros que carregam esse tipo de tecnologia. A marca vai ter um sistema similar ao “Autopilot” da Tesla, que será denominado “Navigate on Autopilot (“navegar no piloto automático”, em tradução direta).
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30/07 - Por que acidentes com mortes aumentaram em SP? Especialistas falam sobre causas e como solucionar direção agressiva
Dados apontam que cidade de São Paulo registrou 522 mortes entre janeiro e junho em acidentes de trânsito; período é o mais letal desde 2015. Relatório do Ipea destaca que alta velocidade, embriaguez ao volante e distrações são alguns dos principais fatores de risco. Motorista por aplicativo Ornaldo da Silva Viana morreu após ter carro atingido pelo condutor de um Porsche em SP Reprodução/TV Globo Madrugada de 31 de março, Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. O motorista por aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, voltava para casa pela Avenida Salim Farah Maluf após um dia de trabalho, quando teve o carro atingido pelo condutor de um Porsche que seguia em alta velocidade. Ornaldo não resistiu aos ferimentos e morreu. Noite de 20 de maio, Barueri, Grande São Paulo. A massoterapeuta Maria Graciete Alves de Araujo, de 36 anos, voltava para casa de mototáxi, quando o veículo foi atingido por um carro de luxo em alta velocidade na Alameda Rio Negro, Alphaville Industrial. Devido ao impacto, Maria feriu gravemente uma das pernas e precisou amputá-la. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Madrugada de 13 de julho, Guarulhos, Grande São Paulo. O motorista por aplicativo Ednaldo de Souza Mendes, de 41 anos, voltava para casa quando teve o carro atingido de frente por um condutor que fez uma ultrapassagem em alta velocidade. Ednaldo chegou a ser socorrido, passou por cirurgia, mas não resistiu e morreu. Noite do dia 13 de julho, Osasco, Grande São Paulo. Uma motorista de um Audi, de 28 anos, perdeu o controle da direção e bateu contra cinco veículos que estavam parados em um semáforo no cruzamento da Avenida dos Autonomistas com a Rua Primitiva Vianco. Laís Paes era a passageira do primeiro carro atingido e quebrou o fêmur. O carro do marido dela teve perda total. Ornaldo, Maria Graciete, Ednaldo e Laís são alguns exemplos de vítimas de acidente de trânsito registrados em São Paulo e região metropolitana no primeiro semestre deste ano. Mas eles não foram os únicos. Conforme o g1 mostrou, dados obtidos pela TV Globo com o Detran apontam que a capital paulista registrou 522 mortes entre janeiro e junho de 2024 em acidentes de trânsito, um aumento de mais de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2023, foram registradas 398 mortes. O período é o mais letal desde 2015. Já na Grande São Paulo, segundo dados do Infosiga (plataforma de estatísticas de trânsito do governo de SP), 850 pessoas perderam a vida entre janeiro e maio deste ano. Isso representa uma alta 32% na comparação com o mesmo período de 2023, quando 646 pessoas morreram. Os cinco primeiros meses de 2024 já são os mais letais dos últimos seis anos na região metropolitana. Mas o que tem causado tantos acidentes de trânsito com mortes ou feridos graves? Quais os motivos desse aumento nos últimos seis anos? Como impedir que a taxa de mortalidade aumente mais? O g1 ouviu especialistas que apontaram as principais causas e soluções. Veja abaixo. Reaquecimento da economia, mais veículos na rua Transito intenso na Avenida 23 de Maio, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira (11) Fábio Vieira/FotoRua/Estadão Conteúdo O último relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em agosto de 2023, aponta que 392 mil pessoas morreram em sinistros de trânsito entre 2010 e 2019 no Brasil, o que representa um aumento de 13,5% em comparação com a década anterior, de 2000 a 2009. O objetivo do relatório foi avaliar a mortalidade e a morbidade durante a primeira década de ações para segurança no trânsito após a Assembleia-Geral das Nações Unidas editar, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “1ª Década de Ação pela Segurança no Trânsito”. O anúncio foi feito pela ONU para conscientizar os países a adotar medidas concretas para reduzir os alarmantes números de mortalidade no trânsito que contabilizava, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por sinistros em 178 países. Assim, como meta global, a ONU considerou a redução em 50% da mortalidade no trânsito até o final do período. O Brasil se alinhou com os objetivos, mas, de acordo com o relatório, não conseguiu alcançar a meta. O Ipea, então, analisou essa década. Como 2020 foi atípico em função da pandemia de Covid-19, os pesquisadores optaram por trabalhar com dados de 2010 a 2019, e quando houvesse comparação com a década anterior, o período de comparação seria de 2000 a 2009. "Em 2010, o Brasil lançou essa meta internamente. O trabalho do Ipea foi comparar os 10 primeiros anos com a década anterior. E observamos que o país não atingiu o objetivo de redução. Aumentou em 13%", diz o pesquisador do Ipea Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho. LEIA TAMBÉM: Por que homens correm mais riscos de se envolver em acidentes de trânsito Álcool e velocidade: o que aconteceu com brasileiros que cometeram homicídios no trânsito Contudo, Carlos ressalta que, durante o estudo, foi observado que a partir de 2014 a taxa de mortalidade, que é o número de mortes por cada 100 mil habitantes, apresentou queda nos anos seguintes, mesmo o número absoluto de mortes aumentando. O principal motivo, segundo o pesquisador, foi a crise econômica. Cada vez que a economia cresce, aumenta o trânsito de mercadorias e pessoas nas vias. "A nossa discussão, então, foi que obviamente tiveram políticas públicas importantes para essa queda [de mortes]. Mas, na verdade, o que mais impactou essa queda da taxa de mortalidade foi a crise econômica que se estabeleceu nos anos de 2014, 2015. A crise econômica impacta a demanda de transporte. Estava caindo porque a atividade econômica estava diminuindo", destacou. "O nosso receio, que está se comprovando agora, é que com o reaquecimento da economia as taxas de mortalidade voltassem a crescer em ritmo muito forte. E é o que de certa forma está acontecendo agora no país e refletindo em São Paulo. A economia está reagindo, principalmente no período pós-pandemia. Tem ainda o agravante do transporte por aplicativos, principalmente motos, que está crescendo muito." Em 2020, quando terminou a campanha dos dez anos de redução, a ONU lançou novamente o desafio para os próximos 10 anos, que é o de reduzir novamente em 50% o número de mortes em acidentes de trânsito até 2030. "Mas a gente está vendo que isso está difícil de acontecer porque, no reaquecimento da economia, os sinistros de trânsito com gravidades altas voltaram a crescer e não está tendo nenhuma medida impactante no sentido de mitigar essas mortes. E está aumentando a demanda por serviços públicos de hospitais, já que são mais de 300 mil pessoas com ferimentos graves por ano no país", diz o pesquisador. "Temos a preocupação de que essas taxas superem números que a gente observava antes da crise da economia, em 2015." Motorista de Audi perdeu controle da direção e bateu contra 5 carros parados em semáforo Divulgação/GCM Segundo Carlos, para que o país consiga atingir a meta até 2030, são necessárias medidas públicas efetivas que tenham impacto nas estatísticas. E isso se reflete no estado de São Paulo. "Educação no trânsito é fundamental. Campanhas permanentes. Por exemplo, o que está mais matando é sinistro com motociclistas. Hoje, eles respondem por mais de um terço das cerca de 40 mil mortes do Brasil. Isso cresceu bastante da última década para cá. E o que percebemos na última década é que os investimentos nesse grupo de políticas importantes vêm caindo." Ainda de acordo com o pesquisador do Ipea, "outro ponto é que tivemos um impacto positivo em políticas no controle da velocidade. Isso teve reflexo diretamente nas estatísticas". Ele destaca que os atropelamentos caíram 25% "porque houve política de ampliação das tecnologias de controle de velocidades e houve um boom dos municípios implantarem o controle de velocidade. Mas agora já chegou no limite, parou de investir. Então, você tem que continuar com essa política e controlar a velocidade máxima na legislação". E finaliza: "Outro ponto é investimento em infraestrutura de segurança de trânsito. O Brasil parou de investir. A principal fonte de recurso era a Cide, percentual sobre o preço da gasolina que praticamente foi zerado. Acabou esse recurso de investimento em infraestrutura, principalmente para segurança de trânsito". Embriaguez e risco de morte 17 vezes maior O relatório do Ipea também aponta que a alta velocidade, a embriaguez ao volante e distrações, como com o uso de celulares, são alguns dos principais fatores de risco que aumentam a probabilidade de o motorista se envolver em um acidente com morte. Quando se analisa a causa dos sinistros nas rodovias federais brasileiras, por exemplo, observa-se que a falta de atenção ou reação dos motoristas, motociclistas e pedestres se destacou nas ocorrências da década, sendo 36% de todas as ocorrências. Além disso, questões comportamentais também estão associadas a grande parte dos sinistros, como desobediência das regras de trânsito (14,4%), excesso de velocidade (10%) e uso de álcool (5%). Victor Pavarino, sociólogo e oficial de Segurança Viária e Prevenção de Lesões da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressalta que a embriaguez aumenta o risco de acidente fatal em 17 vezes. Ele ressalta que mesmo o uso de pequenas quantidades de álcool pode deteriorar funções essenciais para segurança ao volante, como visão e reflexos. "Especificamente, o risco de sofrer um sinistro fatal no trânsito é 17 vezes maior para uma pessoa dirigindo sob efeito de bebida alcoólica, em comparação com uma pessoa sóbria. No caso de drogas psicoativas, o risco varia conforme a substância. Por exemplo, o risco de sinistro fatal para quem consumiu anfetaminas é cerca de cinco vezes maior do que para quem não as consumiu". Câmera de PM mostra que motorista que causou morte em Guarulhos admitiu ter bebido Victor ainda explica que velocidades mais altas aumentam a probabilidade de que o condutor perca o controle do veículo e reduzem o tempo disponível para que o motorista possa identificar e reagir a perigos iminentes. "O excesso de velocidade é um dos principais fatores de risco à insegurança viária no mundo por várias razões. Um ponto importante é que os outros usuários da via podem subestimar a velocidade de um veículo rápido, o que dificulta a prevenção de sinistros", observa. "Para ilustrar, a 50 km/h, um carro geralmente precisa de 13 metros para parar, enquanto a 40 km/h, a distância é reduzida para menos de 8,5 metros. Se levarmos em conta o tempo de reação do condutor, que varia entre 1,5 e 4 segundos, a distância total percorrida a 50 km/h pode ser cerca de 8 metros a mais do que a 40 km/h. Portanto, quanto maior a velocidade, menor é o tempo que o motorista tem para parar e evitar um sinistro." E complementa: "Em um choque com um carro a 30 km/h, por exemplo, a probabilidade de um pedestre ou ciclista morrer é de 10%. A 40 km/h, essa chance sobe para 30% e, a 50 km/h, para 85%". Anonimato e direção agressiva Vídeo mostra momento em que motorista de Porsche atropela e mata motociclista em SP Juliana de Barros Guimarães, diretora científica da Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego e Conselheira Federal do Conselho Federal de Psicologia, ressaltou ao g1 que as políticas públicas para evitar acidentes de trânsito precisam se atentar que embriaguez ao volante e alta velocidade são condições comportamentais. "O que ocorre no trânsito é o anonimato, ninguém sabe quem é você. É apenas alguém ao volante de um veículo. Então, se você xingar, buzinar ou fizer algo, você não presta conta no seu olhar social (família, amigos e colegas), a não ser que haja acidente. Sua vida continua mesmo que seja agressivo", afirma. E complementa: "Nas outras situações, você tem que se controlar porque têm pessoas te olhando. Já no trânsito tem esse espaço de anonimato que te 'protege' e permite que condições de saúde mental que estão te afetando por diversas razões reflitam na condução". "O motorista não sente o olhar do outro sobre ele para controlar seu comportamento. Amanhã não será cobrado, a não ser que tenha uma consequência, mas elas nunca acham que vão acontecer. E muitas vezes, se ocorrer consequência, as pessoas fogem, não são identificadas", diz a psicóloga. Juliana ainda reflete sobre como as políticas públicas precisam se atentar para a saúde mental dos condutores. "Cria-se uma lei que manda reduzir a velocidade, mas criam-se veículos cada vez mais potentes, vias mais alargadas e com curvas suavizadas para não frear tanto e propagandas para que o motorista no trânsito receba informações. É a política pública em termos contraditórios. O comportamento humano, na verdade, é o principal fator de risco." A especialista destaca que embriaguez ao volante, comportamento agressivo e excesso de velocidade são condições comportamentais. "A gente sabe que 99,9% das pessoas têm conhecimento da velocidade permitida, sabe que não se deve passar no semáforo vermelho e mesmo assim ultrapassam. Isso é uma questão comportamental", enfatiza. LEIA TAMBÉM: Os traços de personalidade ignorados que podem te fazer um motorista mais perigoso Motorista de Porsche atropela e mata motociclista em SP após discussão de trânsito 'A vida vale um retrovisor?', questiona pai de motociclista atropelado e morto Porsche lamenta morte de motociclista atropelado por carro da marca e pede a motoristas 'conduta segura e responsável' A psicóloga ainda afirma que muitos banalizaram o entendimento de que o trânsito é um espaço público, de convívio social. Por isso, é importante um processo de educação que não se limite apenas a campanhas, mas também deixem a legislação mais efetiva. "Eu diria que temos que focar nas políticas públicas que necessitam de áreas de estudo, trabalho de educação que foque na educação de médio e longo prazo, para que se entenda que o espaço de trânsito é de convívio social que precisa ser respeitado, não é um espaço particular seu, que você paga imposto e pode fazer o que quiser, implica a vida de outrem." E complementa: "Eu não acho que precisa de uma legislação mais rigorosa, mas uma aplicação da legislação existente. A legislação vigente não é aplicada corretamente e se não olho para a saúde do condutor nesses espaços, e eu acabo tendo implicações. O condutor tem uma arma, e eu preciso que o estado tenha mais cuidado ao dar a posse dessa arma. O veículo é uma arma pelo número de vítimas que ele causa, não tem como não considerar que é e eu preciso tratar melhor disso". Período mais letal dos últimos 9 anos Câmera de segurança gravou momento que Renault Sandero branco foi atingido na traseira por Porsche em São Paulo Reprodução/Redes sociais O trânsito na cidade de São Paulo teve o primeiro semestre mais letal dos últimos nove anos. É o que mostram os dados obtidos pelo SP1, da TV Globo, com o Detran. Veja abaixo o número de mortes entre janeiro e junho na cidade de São Paulo, segundo o Detran. 2015: 598 2016: 474 2017: 451 2018: 392 2019: 391 2020: 355 2021: 355 2022: 422 2023: 398 2024: 522 (31,15% a mais do que 2023) Os dados também apontam que os que mais morreram foram os motociclistas. Só em junho, foram 48 óbitos. Somados os seis primeiros meses, o número de mortes chega a 213, alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado e quantidade recorde desde que os dados começaram a ser contabilizados. Fim de semana violento no trânsito de São Paulo deixa dois mortos
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30/07 - Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa para não perder o direito de rodar com o veículo
Quem deixa o prazo passar, paga com juros e pode ser multado em R$ 293,47 e levar sete pontos na CNH. Pagar o Licenciamento é fundamental para receber o documento do veículo Detran-CE/Reprodução Assim como o IPVA, o licenciamento é outra taxa anual que todo proprietário de veículo precisa desembolsar para ter o direito de transitar com o veículo. Em muitos estados, o pagamento do licenciamento ocorre junto com o IPVA. Mas é preciso prestar atenção, pois perder a data pode fazer o valor aumentar bastante. Em todos há uma certeza: rodar com o licenciamento vencido é infração gravíssima que gera multa de R$ 293,47, sete pontos na carteira de habilitação e o veículo pode ser recolhido para o pátio. Portanto, a única saída é pagar o licenciamento o quanto antes. Por isso, resumimos abaixo o calendário e regras de todos os estados brasileiros. LEIA MAIS IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar para a sua realidade financeira Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? 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Vencido: foi até 5 de abril. ️️️⛔ Pontos de atenção: pagamento somente via boleto Picape e SUV são ofertados abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas Amazonas 💰Qual o valor? R$ 128,41 (ou R$ 263,52 em caso de atraso) 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran ou em postos de atendimento. ⏰Quais as datas de pagamento? Cota única. ️️️⛔ Pontos de atenção: Em caso de atraso, é cobrada multa (R$ 60,46) e a taxa de vistoria de veículo (R$ 60,27). 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1: Início: janeiro | Vencimento: março 2: Início: fevereiro | Vencimento: abril 3: Início: março | Vencimento: maio 4: Início: abril | Vencimento: junho 5: Início: maio | Vencimento: julho 6: Início: junho | Vencimento: agosto 7: Início: julho | Vencimento: setembro 8: Início: agosto | Vencimento: outubro 9: Início: setembro | Vencimento: novembro 0: Início: outubro | Vencimento: dezembro Bahia 💰Qual o valor? R$ 165,35 💴 Como posso pagar? Em duas modalidades: em cota única ou em cinco parcelas. ⏰Quais as datas de pagamento? De julho a novembro. ️️️⛔ Pontos de atenção: só conseguem pagar parcelado os proprietários de veículos com placas finais 9 e 0. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1: 30 de julho 2: 31 de julho 3: 29 de agosto 4: 30 de agosto 5: 29 de setembro 6: 30 de setembro 7: 30 de outubro 8: 31 de outubro 9: 28 de novembro 0: 29 de novembro Brasília 💰Qual o valor? R$ 97 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran. ⏰Quais as datas de pagamento? Fevereiro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1 e 2: 13 de fevereiro 3 e 4: 14 de fevereiro 5 e 6: 15 de fevereiro 7 e 8: 16 de fevereiro 9 e 0: 17 de fevereiro Ceará 💰Qual o valor? R$ 172,49 (moto) | R$ 201,23 (demais veículos) 💴 Como posso pagar? Via WhatsApp ou no site do Detran. ⏰Quais as datas de pagamento? De março a dezembro. ️️️⛔ Pontos de atenção: cuidados ao pagar pelo WhatsApp para evitar fraudes. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1: 11 de março 2: 10 de abril 3: 10 de maio 4: 12 de junho 5: 10 de julho 6: 12 de agosto 7: 10 de setembro 8: 10 de outubro 9: 11 de novembro 0: 10 de dezembro Espírito Santo 💰Qual o valor? R$ 168,40 💴 Como posso pagar? No site do Detran. ⏰Quais as datas de pagamento? Até setembro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1 e 2: 12 de setembro 3 e 4: 19 de setembro 5 e 6: 20 de setembro 7 e 8: 23 de setembro 9 e 0: 26 de setembro Goiás 💰Qual o valor? R$ 251,25 | R$ 317,60 (com atraso) 💴 Como posso pagar? No site do Detran. ⏰Quais as datas de pagamento? De setembro a outubro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1: 09 de setembro 2: 10 de setembro 3: 07 de outubro 4: 08 de outubro 5: 09 de outubro 6: 10 de outubro 7: 11 de outubro 8: 14 de outubro 9: 15 de outubro 0: 16 de outubro Maranhão 💰Qual o valor? R$ 157,33 💴 Como posso pagar? No site, via PIX ou por boleto. ⏰Quais as datas de pagamento? Até 31 de dezembro. Mato Grosso 💰Qual o valor? R$ 140 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran. ⏰Quais as datas de pagamento? De março a outubro julho. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1, 2 e 3: março 4: abril 5: maio 6: junho 7: julho 8: agosto 9: setembro 0: outubro Mato Grosso do Sul 💰Qual o valor? R$ 219,47 | R$ 284,70 (com atraso) 💴 Como posso pagar? No site do Detran. ⏰Quais as datas de pagamento? De abril a outubro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1 e 2: abril 3: maio 4 e 5: junho 6: julho 7 e 8: agosto 9: setembro 0: outubro Minas Gerais 💰Qual o valor? R$ 39,36 | até R$ 50,20 (com atraso) 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran. ⏰Quais as datas de pagamento? Foi até 1º de abril Pará 💰Qual o valor? R$ 274,64 💴 Como posso pagar? No site do Detran ou em qualquer agência bancária. ⏰Quais as datas de pagamento? de março a novembro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 01, 11, 21, 31: 01 de março 41, 51, 61: 08 de março 71, 81, 91: 15 de março 02, 12, 22, 32: 22 de março 42, 52, 62: 05 de abril 72, 82, 92: 12 de abril 03, 13, 23, 33: 19 de abril 43, 53, 63: 26 de abril 73, 83, 93: 10 de maio 04, 14, 24, 34: 17 de maio 44, 54, 64: 24 de maio 74, 84, 94: 07 de junho 05, 15, 25, 35: 14 de junho 45, 55, 65: 21 de junho 75, 85, 95: 28 de junho 06, 16, 26, 36: 05 de julho 46, 56, 66: 12 de julho 76, 86 96: 19 de julho 07, 17, 27, 37: 02 de agosto 47, 57, 67: 09 de agosto 77, 87, 97: 23 de agosto 08, 18, 28, 38: 30 de agosto 48, 58, 68: 13 de setembro 78, 88, 98: 20 de setembro 09, 19, 29, 39: 27 de setembro 49, 59, 69: 04 de outubro 79, 89, 99: 18 de outubro 00, 10, 20, 30: 25 de outubro 40, 50, 60: 08 de novembro 70, 80, 90: 22 de novembro Paraíba 💰Qual o valor? R$ 201,18 💴 Como posso pagar? Por meio do Detran, aplicativo bancário ou em agência. ⏰Quais as datas de pagamento? de julho a novembro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. Paraná 💰Qual o valor? R$ 90,94 💴 Como posso pagar? Em duas modalidades: em cota única ou em cinco parcelas. ⏰Quais as datas de pagamento? De agosto a novembro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1 e 2: agosto 3, 4 e 5: setembro 6, 7, e 8: outubro 9 e 0: novembro Pernambuco 💰Qual o valor? R$ 132,53 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran ou em pontos presenciais de atendimento. ⏰Quais as datas de pagamento? De julho a novembro. ️️️⛔ Pontos de atenção: os boletos vencem em datas determinadas pré-determinadas. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1 e 2 vence dia 05 de cada mês. Data final: setembro; 3 e 4 vence dia 10 de cada mês. Data final: outubro 5 vence dia 15 de cada mês. Data final: outubro 6 vence dia 15 de cada mês. Data final: novembro 7 e 8 vence dia 20 de cada mês. Data final: novembro 9 e 0 vence dia 25 de cada mês. Data final: dezembro Piauí 💰Qual o valor? R$ 51,07 (para motos até 170 cilindradas) | R$ 180,08 (demais veículos) 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran ou PIX. ⏰Quais as datas de pagamento? Foi até março. Rio de Janeiro 💰Qual o valor? R$ 191,88 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran ou em pontos presenciais de atendimento. ⏰Quais as datas de pagamento? De setembro a dezembro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1 e 2: 30de setembro 3, 4 e 5: 31 de outubro 6, 7 e 8: 30 de novembro 0 e 9: 31 de dezembro Rio Grande do Norte 💰Qual o valor? R$ 90 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran: em cota única ou parcelado. ⏰Quais as datas de pagamento? As últimas parcelas vão de setembor a dezembro. ️️️⛔ Pontos de atenção: já não é mais possível pagar parcelado. Quem se atrasou, deverá pagar em cota única. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1 e 2: 10/09 (sétima parcela) 3 e 4: 10/10 (sétima parcela) 5, 6, 7 e 8: 11/11 (sétima parcela) 9 e 0: 10/12 (sétima parcela) Rio Grande do Sul 💰Qual o valor? R$ 104,36 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran ou em pontos presenciais de atendimento. ⏰Quais as datas de pagamento? De junho a julho. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1, 2, 3, 4 e 5: 30/06 6, 7, 8, 9, e 0: 31/07 Rondônia 💰Qual o valor? 210,18 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran, por boleto ou PIX. ⏰Quais as datas de pagamento? De março a outubro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1, 2 e 3: 28 de março 4: 30 de abril 5: 31 de maio 6: 28 de junho 7: 31 de julho 8: 30 de agosto 9: 30 de setembro 0: 31 de outubro Roraima 💰Qual o valor? R$ 109,19 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran ou em pontos presenciais de atendimento. ::⏰Quais as datas de pagamento? De março a dezembro. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1: 28 de março 2: 30 de abril 3: 31 de maio 4: 28 de junho 5: 31 de julho 6: 30 de agosto 7: 30 de setembro 8: 31 de outubro 9: 29 de novembro 0: 30 de dezembro Santa Catarina 💰Qual o valor? R$ 149,37 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran; cota única. ⏰Quais as datas de pagamento? De janeiro a outubro. ️️️⛔ Pontos de atenção: não é possível pagar a prazo. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa. 1: 31 de janeiro 2: 29 de fevereiro 3: 31 de março 4: 30 de abril 5: 31 de maio 6: 30 de junho 7: 31 de julho 8: 31 de agosto 9: 30 de setembro 0: 31 de outubro São Paulo 💰Qual o valor? R$ 160,22 💴 Como posso pagar? Pelo site do Detran ou em pontos presenciais de atendimento via boleto. ⏰Quais as datas de pagamento? De julho a dezembro. ️️️⛔ Pontos de atenção: datas distintas para veículos de passeio, ônibus, reboque e semirreboque; e caminhões e tratores. 🗓️ Veja o calendário abaixo, pelo final de placa para veículos de passeio, ônibus, reboque e semirreboque 1 e 2: julho; 3 e 4: agosto; 5 e 6: setembro; 7 e 8: outubro; 9: novembro; 0: dezembro. 🗓️Veja o calendário abaixo, pelo final de placa para caminhão e trator: 1 e 2: setembro; 3, 4 e 5: outubro; 6, 7 e 8: novembro; 9 e 0: dezembro. Sergipe A consulta só pode ser feita através do Renavam. Até o fechamento desta reportagem, o Detran-SE não deu retorno. Tocantins 💰Qual o valor? R$ 79,63 💴 Como posso pagar? Pelo site ou pelo aplicativo Detran-TO Fácil. ⏰Quais as datas de pagamento? Até 15 de outubro. G1 em 1 Minuto: Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita?
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Leilões públicos e privados costumam ter preços bem abaixo da tabela e podem ser uma boa oportunidade para trocar de carro, mas há pontos de atenção para que o comprador faça uma boa escolha. Vale a pena comprar carro de leilão? Confira as dicas dos especialistas Receita Federal A Receita Federal abre nesta quinta-feira (25) a fase de propostas de valor para uma nova edição de seus leilões de mercadorias apreendidas ou abandonadas. E, desta vez, há mais de 120 veículos disponíveis entre os lotes. Há carros, caminhões e ônibus com preços bem abaixo da tabela, incluindo SUVs seminovos e utilitários bem rodados. Usualmente, esses carros despertam interesse em quem tem desmanches legalizados, ou de empresários de lojas de carros. Mas o consumidor final também pode tentar levar um deles para casa. Como em qualquer leilão, é preciso analisar minuciosamente cada item para saber qual faz sentido na sua garagem. Para te ajudar, o g1 reuniu as principais dicas e as opiniões de especialistas para que você tome a melhor decisão. LEIA MAIS Leilão da Receita tem nova edição com iPhones, notebooks, vinhos e veículos Com VW Amarok e T-Cross renovados, revendas passam a dar descontos de até R$ 60 mil Evite multas! Farol desregulado pode gerar infração grave IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar para a sua realidade financeira Origem dos produtos Existem dois tipos de leilões: os particulares e os públicos. No caso do Leilão da Receita, são enviadas propostas de valor, que são ordenadas para o dia do pregão. Quem dá a melhor oferta, fica na frente na fila e pode cobrir os lances dos demais. A primeira pergunta que o consumidor pode se fazer é: de onde vêm esses veículos? O leilão da Receita Federal oferta modelos que foram apreendidos ou abandonados. De acordo com Otávio Massa, advogado tributarista, esses veículos têm origem em operações de fiscalização aduaneira e foram retidos por questões legais, fiscais ou por abandono em recintos alfandegados. Existem também os carros inservíveis de órgãos públicos, como os que já não têm mais utilidade para o propósito governamental e são vendidos para reutilização ou como sucata. “Os veículos são vendidos no estado em que se encontram, sem garantias quanto ao seu funcionamento ou condições, e o arrematante assume todos os riscos”, explica o tributarista. Em meio aos riscos, há excelentes preços. Exemplo disso é o Jeep Compass Longitude 2018 branco desse atual pregão, que tem preço mínimo de R$ 21.815 e, a julgar pelas imagens e descritivo no site do fisco, está em plenas condições de uso. Jeep Compass Longitude do leilão da Receita Federal tem lance inicial de R$ 21 mil Receita Federal Para se ter ideia, o mesmo veículo poderia ser vendido por R$ 94.637, segundo preço da Tabela Fipe. O benefício parece grande, sobretudo com essa diferença de mais de R$ 70 mil. Porém, existe um passo a passo para verificar o estado do carro, que vamos falar adiante. Diferentemente das revendas oficiais ou multimarca, não é oferecida uma garantia para o produto. É nesse momento que o consumidor tem que ligar o alerta: produtos de leilões particulares podem ter garantia para apenas alguns itens. Os públicos, por sua vez, não têm garantia. Por isso, é importante checar se é possível fazer uma vistoria presencial no modelo antes de pensar no primeiro lance. Nesta edição do Leilão da Receita, as visitas são permitidas, mas demandam agendamento prévio. Luciana Félix, que é especialista em mecânica de automóveis e gestora da Na Oficina em Belo Horizonte, lembra ainda que a burocracia pode ser um grande empecilho para o uso do item leiloado. Um exemplo que ela cita é o de um carro aprendido, que pode ter problemas na documentação. “Esses carros já vêm com burocracias devido ao seu histórico. (...) Às vezes, são carros que necessitam de uma assistência jurídica. Você tem que contratar um advogado para fazer toda a baixa dessa papelada”, alega a especialista. Fiat Fiorino 2019 do leilão da Receita tem oferta mínima de R$ 13 mil. Na tabela Fipe, o modelo 2019 não sai por menos de R$ 66 mil Receita Federal Leilões particulares No caso de leilões privados, a origem dos carros pode ser bastante distinta do que os promovidos pela Receita Federal. De acordo com a especialista em mecânica automotiva Luciana Félix a maioria dos pregões particulares oferece carros de seguradoras (geralmente de sinistros, com perdas totais ou parciais), de locadoras, e de empresas com pequena frota, que colocam a antiga para leilão quando precisam fazer a substituição. Simplificando o conceito: 🔒Leilões particulares: frotas de empresas, devoluções de leasing, de seguradoras 🦁Leilões da Receita Federal: apreendidos, confiscados ou abandonados. Tipo de compra Segundo Ronaldo Fernandes, especialista em Leilões da SUIV, empresa que possui um banco de dados de peças automotivas, é fundamental entender que existem duas maneiras de adquirir automóveis ofertados em leilões: para restaurar ou utilização; e aqueles voltados exclusivamente para empresas de desmanche legal. “Não há um tipo específico de veículos que vai a leilão, mas é muito importante verificar qual o tipo de venda que está sendo oferecida para o veículo de interesse, pois alguns veículos poderão circular normalmente e outros servirão somente para desmonte ou reciclagem devido à sua origem”, afirma Fernandes. Nos casos em que os carros são vendidos para desmanches, a origem deles se dá por conta do tamanho do sinistro. “Dependendo do tamanho do sinistro, o automóvel só poderá ser vendido como sucata, ou seja, sem documentação para rodar novamente”, afirma Fernandes. Mercedes-Benz ML 270 destinada para empresas de desmanche Receita Federal Critérios para venda Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, os critérios para que um carro vá a leilão incluem: Valor comercial: veículos com valor residual significativo que justifique a venda. Condição recuperável: mesmo que parcialmente danificados, se ainda tiverem peças reutilizáveis ou puderem ser reparados. Procedimento legal: veículos apreendidos ou abandonados que legalmente devem ser vendidos em leilão público. Resumindo, o que define se um veículo vai ser leiloado é o quanto ele ainda pode despertar o interesse financeiro de novos compradores. Thiago da Mata, CEO da plataforma Kwara, afirma que é feita uma avaliação prévia para determinar o valor a ser cobrado. “Normalmente, ativos que possuem débitos superiores ao seu valor de mercado são considerados sucata e vão para descarte. Da mesma forma, veículos cujo estado de conservação seja muito crítico podem ter o mesmo destino para que possam ser aproveitadas as peças”, argumenta. Otávio Massa corrobora com a visão de da Mata ao afirmar que “não há uma porcentagem mínima específica estabelecida por lei, mas o critério principal é se o veículo tem valor comercial residual. Veículos sem valor ou severamente danificados podem ser descartados”. Carros, caminhões, ônibus e outros modelos destinados a desmanche têm seus respectivos números de chassis cancelados. É como se o automóvel deixasse de existir. Prudência e dinheiro no bolso De acordo com Thiago da Mata, da Kwara, inspecionar o veículo é de suma importância. Afinal, os carros podem ter distintos estados de conservação, o que tem que entrar na lista de preocupações de quem participa de um pregão. “[Os veículos] podem tanto estar em bom estado de conservação, como também é possível que tenham ficado em pátio público durante um período de tempo importante”, afirma. A maior parte dos carros ofertados no atual leilão da Receita Federal possuem marcas provocadas pelo período em que ficaram expostos ao clima: pintura queimada, oxidação da lataria, manchas provocadas pela incidência solar. E esses reparos também precisam entrar no planejamento financeiro do comprador. Peugeot 207 SW de 2009, do lote 221, tem pintura danificada tem lance mínimo de R$ 3 mil. Carro não tem o banco traseiro Receita Federal Como dito antes, a situação legal do carro é outro fator decisório. Considerando o Smart Fortwo da imagem abaixo, repare no que está no descritivo do produto: “veículo sem registro no Renavam”. Por se tratar de um carro apreendido, de origem argentina. O Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) é um documento brasileiro. Portanto, é preciso ter conhecimento do tempo e dinheiro que deverão ser investidos para regularizar o produto, além de todos os custos que envolvem um automóvel, como IPVA, licenciamento e seguro. Smart ForTwo sem documentação brasileira tem lance inicial de R$ 4 mil Receita Federal Idealmente, a inspeção deve ser feita de forma presencial, segundo os especialistas consultados nesta reportagem. Ao verificar um carro, por exemplo, é preciso verificar tudo: bancos, painéis de porta, console central, volante, conferir os equipamentos, a quilometragem, ligar o carro, abrir o capô, checar a existência de bateria de 12V e, se possível, levar um especialista ou mecânico de confiança para checar as partes técnicas e prever possíveis custos extras com manutenção. No caso do Jeep Compass que mostramos no começo da reportagem, o painel de instrumentos indica que ele percorreu 46.513 quilômetros. Levando em conta que o brasileiro costuma rodar, em média, 15 mil km por ano, o SUV deveria ter aproximadamente 90 mil km, uma vez que já faz seis anos que ele foi fabricado. Jeep Compass Longitude, do lote 217, tem apenas 46 mil km rodados Receita Federal Luciana Félix, que é especialista em manutenção, diz que o consumidor precisa ver até o histórico de manutenção, se possível. E documentar tudo com fotos. “Comprar carros em leilão é tipo um investimento de risco, você pode se dar muito bem ou muito mal, pois você não poderá andar com o carro para saber como está o seu motor ou câmbio, pois todos os veículos estão lacrados”, argumenta a proprietária da Na Oficina. É importante ressaltar que essa é a mesma verificação que se faz ao comprar um automóvel usado, seja presencial ou via marketplace: deve ser feita uma avaliação técnica, além de checagem da quilometragem rodada e documentação do ativo. “Importante que seja feita a verificação de débitos ou algum tipo de bloqueio para venda, pois a responsabilidade por estes pagamentos pode ser diferente de leilão para leilão. Estas informações devem estar presentes no Edital, que deve ser lido com atenção antes que qualquer lance seja dado”, alerta Thiago da Mata, da Kwara. Em carros da Receita Federal, é comum encontrar a informação de algum defeito ou peça faltando no descritivo, como na imagem abaixo: o VW SpaceFox, que tem lance mínimo de R$ 4 mil, é oferecido sem os bancos do passageiro e traseiro. Quando a compra é feita pela internet e não existe a possibilidade de visitar o produto, é indicado solicitar uma vídeo-chamada para fazer essa inspeção. Não é o ideal, mas já ajuda a verificar o estado do carro, mesmo que seja à distância. O que verificar: Documentação: incongruências jurídicas; Custos para regularização; Estado de conservação do carro; Custos para restauro; Condições de compra; Inspeção mecânica e de equipamentos. Assim, se você vai participar de um leilão pela primeira vez, atente-se para os seguintes passos. Estude: leia o edital e entenda as regras do leilão; Verifique a procedência: se certifique que o veículo não tem pendências legais; Defina um orçamento: estabeleça um limite máximo de gastos; Inspecione: se possível, veja o veículo pessoalmente ou solicite um relatório detalhado; Experiência: participe de leilões menores para entender a lógica de funcionamento. ▶️ LEMBRE-SE: Utilize apenas canais oficiais para se comunicar com o leiloeiro e verifique sempre a autenticidade das mensagens. Evitar fraudes já é um bom começo. Receita Federal faz leilão de lotes com itens apreendidos armazenados em Poços de Caldas
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24/07 - Preço médio da gasolina sobe mais 2,68% e passa de R$ 6,10 nos postos, mostra ANP
Este é o segundo aumento consecutivo após reajuste feito pela Petrobras no início do mês. Valor do combustível está no maior nível desde o início do governo Lula 3. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina subiu mais 2,68% nos postos de combustíveis do país na última semana. A nova alta veio após a Petrobras anunciar, no início do mês, um aumento do valor de venda do combustível para as distribuidoras. O dado consta no último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta quarta-feira (24). A pesquisa é referente à semana de 14 a 20 de julho. Veja a variação de preços no período: ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 6,13 — maior valor registrado no atual governo Lula (PT). O valor representa uma alta de 2,68% em relação aos R$ 5,97 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,99, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 4,08. O valor representa um aumento de 3,03% frente aos R$ 3,86 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 5,99. ▶️ Diesel: O litro do diesel também aumentou, encontrado, em média, a R$ 5,95. O valor representa uma alta de 0,17% frente aos R$ 5,94 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,82. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajuste pela Petrobras A Petrobras anunciou em 8 de julho um aumento de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras. A alta foi de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01 por litro. A medida passou a valer no dia seguinte. Na ocasião, especialistas passaram a estimar um aumento de 2,50% nas bombas ao consumidor, além de impactos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), em julho. O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, com uma redução de R$ 0,12 (para R$ 2,81 o litro). (veja o histórico no gráfico abaixo) Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio de 2023 mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Gasolina atinge R$ 5,97, valor mais alto em 9 meses Impostos Os preços dos combustíveis nas bombas também sentem os reflexos dos impostos. De março de 2021 até fevereiro de 2024, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças nos tributos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular (GNV) — sendo sete só em 2023. Veja na linha do tempo abaixo: Trajetória dos impostos sobre combustíveis. Kayan Albertin/Editoria de Arte g1 VÍDEOS: últimas notícias de Economia
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24/07 - Elon Musk perde US$ 17 bilhões em um dia após Tesla registrar pior margem de lucro em 5 anos
A fortuna do bilionário, que continua sendo a pessoa mais rica do mundo, agora é estimada em US$ 231,6 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão). O bilionário Elon Musk atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ameaçou descumprir ordens da Justiça brasileira Guglielmo Mangiapane/Reuters O homem mais rico do mundo, Elon Musk, perdeu US$ 17,1 bilhões nesta quarta-feira (24) — cerca de R$ 97 bilhões, na atual cotação do dólar —, acompanhando as ações da Tesla, que despencaram 12,33% neste pregão. A forte desvalorização dos papéis é um reflexo dos resultados corporativos apresentados pela montadora de carros elétricos de Musk. A companhia registrou, no segundo semestre deste ano, a pior margem de lucro em cinco anos. LEIA TAMBÉM Taylor Swift e Magic Johnson entram para a lista de bilionários da Forbes em 2024 De onde vem a fortuna dos Ambani, família de bilionários com festas luxuosas Boca Rosa quer faturar R$ 1 bilhão até 2030 e bater de frente com gigantes nacionais A receita da Tesla — ou seja, o montante que foi faturado — foi de US$ 25,5 bilhões entre abril e junho. O resultado veio 2% acima do que foi reportado um ano antes. Porém, o lucro da empresa frustrou todas as expectativas de mercado. No período, a montadora lucrou US$ 1,48 bilhão, valor 45% menor do que no segundo trimestre do ano passado, quando teve lucro líquido de R$ 2,7 bilhões. Com isso, a fortuna do bilionário agora é estimada em US$ 231,6 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão). Apesar da queda no patrimônio, Musk continua liderando o ranking dos mais ricos do mundo da Forbes com larga vantagem: o segundo lugar fica com Jeff Bezos, fundador da Amazon, com US$ 198,6 bilhões (R$ 1,1 trilhão). Veja a lista dos cinco mais ricos do mundo: Elon Musk: US$ 231,6 bilhões Jeff Bezos: US$ 198,6 bilhões Bernard Arnault: US$ 181,8 bilhões Larry Ellison: US$ 171,2 bilhões Mark Zuckerberg: US$ 161,9 bilhões g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil Resultado ruim é consequência de corte de preços e gastos com IA Segundo o balanço da Tesla, a queda expressiva no lucro no segundo trimestre é consequência da combinação de dois fatores: o corte nos preços dos carros elétricos da montadora numa tentativa de reaquecer a demanda pelos veículos; o aumento nos gastos da empresa com novos projetos de inteligência artificial. A empresa também informou que caminha para produzir novos veículos, inclusive modelos mais acessíveis, no primeiro semestre de 2025, embora eles resultem em uma redução de custos menor do que o esperado. "Provavelmente mais do que nunca na história recente da empresa os investidores da Tesla precisam de resultados; estes terão que chegar rápido -- tanto para o robô humanoide quanto para o rôbo-táxi", afirmouThomas Monteiro, analista sênior da Investing.com, em entrevista à agência de notícias Reuters. O segundo trimestre foi turbulento, com o CEO Elon Musk adiando o desenvolvimento de um carro totalmente novo e mais barato em favor de modelos menos ambiciosos e de baixo custo, trabalhando ainda na criação de táxis autônomos, o que ajudou a impulsionar as ações. A empresa também demitiu mais de 10% de seus funcionários para cortar custos. A Tesla disse ainda que o lucro foi pressionado por um aumento nas despesas operacionais, impulsionado em grande parte por projetos de IA e encargos de reestruturação. *Com informações da agência de notícias Reuters
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24/07 - Honda aumenta preço da CG em até R$ 680, enquanto concorrentes prometem motos mais baratas
Moto é a mais vendida do Brasil desde 1976, e atualmente tem preço inicial de R$ 14.650. Honda CG 160 tem aumento médio de R$ 546 em um ano. As quatro versões ficaram mais cara, incluindo a destinada para delivery Divulgação | Honda A Honda CG Titan ficou até R$ 680 mais cara agora em julho. A linha 2024 foi lançada em agosto do ano passado, e o preço inicial da moto mais vendida do Brasil era de R$ 14.082 para a versão de entrada Start. Hoje, está em R$ 14.650. O modelo é o veículo mais vendido do Brasil desde o início de sua história em 1976. Em 2024, ela já emplacou 224.381 unidades nos primeiros seis meses do ano, alcançando uma média de quase 38 mil motos emplacadas por mês, segundo dados da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave). Comparativamente, a segunda moto mais vendida é a Honda Biz, que emplacou 152.059 unidades no mesmo período, deixando a CG com vantagem superior a 70 mil motos no mesmo período. E é surfando nessa boa fase (que parece não ter fim) que a Honda aumentou os preços da CG160 em toda a linha. LEIA TAMBÉM: Mover: veja o que muda com o novo programa do governo Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander A que mais sofreu reajuste foi a versão topo de linha, Titan, que partiu de R$ 16.760 desde seu lançamento, para R$ 17.440, uma adição de R$ 680. A intermediária e mais vendida, Fan, tinha preço inicial de R$ 15.444 e hoje não sai da concessionária por menos de R$ 16.070 (uma diferença de R$ 626). Até a versão destinada a profissionais de delivery, a CG 160 Cargo, teve um leve acréscimo de R$ 310, passando de R$ 15.660 para R$ 15.970. Já a configuração de entrada, Start, tem preço inicial na casa dos R$ 14.650, montante R$ 568 superior ao que era oferecido quase um ano atrás. Picape e SUV são ofertados abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas Configurações mecânicas Enquanto as CG 160 Cargo, Fan e Titan possuem um motor monocinlíndrico flex, que entrega 15,1 cv de potência e 1,54 kgfm de torque, a versão Start, mais em conta, tem motor abastecido apenas com gasolina que entrega cavalaria e torque menores: 14,9 cv e 1,4 kgfm, respectivamente. Além disso, a versão Start não conta com o freio a disco na dianteira, item presente nas demais. Nela há somente o ultrapassado freio a tambor, menos eficiente. A CG 160 deve passar por mudanças em seu conjunto motriz até o fim do ano, conforme antecipamos na reportagem sobre os lançamentos prometidos para o segundo semestre. As alterações se devem ao Promot 5, marco regulatório que passa a valer a partir de 1º de janeiro do ano que vem que trará um novo índice de emissões para os motores de motocicletas e motonetas. Entre os modelos lançados este ano que querem abocanhar uma fatia das vendas da CG 160 está a Shineray 150 EFI, motocicleta que tem painel digital, freio a disco na dianteira e injeção eletrônica, equipamentos já presentes na Honda. Uma vantagem da moto chinesa é ter faróis e luzes diurnas de LED, assim como as de indicação de direção. Apesar de não ter exatamente a mesma proposta, está a caminho a Storm 200, que tem propulsor maior e um estilo que mescla características de motos de aventura com as de cidade. Por isso, é chamada de Crossover. Ela chega em agosto custando R$ 18.990 (preço estimado) e pode incomodar a líder de vendas, uma vez que seu preço já está beliscando os R$ 18 mil. Além disso, a Honda já apresentou as novas Sahara 300, Pop 110i ES, Elite 125 e Tornado neste ano. Abaixo, confira os novos preços da Honda CG 160: Start: R$ 14.650 Cargo: R$ 15.970 Fan: R$ 16.070 Titan: R$ 17.440
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22/07 - Híbrido e com tecnologia revolucionária, sedã BYD King chega ao Brasil para ganhar as ruas
Modelo plug-in conta com tecnologia DM-i e prioriza a energia elétrica, com o mínimo de dependência do combustível. KING BYD Divulgação O tão esperado sedã híbrido plug-in da BYD chegou ao Brasil para dar início a uma revolução no setor automotivo. Mais do que entrar no mercado, o BYD King desembarcou no país para assumir o reinado entre os sedãs, impulsionado por uma tecnologia inovadora que tem o baixo consumo de combustível como um dos diferenciais. Além de garantir mais eficiência, a melhor do mercado, a tecnologia híbrida DM-i (Dual Mode Intelligent) garante aceleração mais rápida, viagens mais suaves e silenciosas e energia elétrica mais ecológica. Inovador, o sistema centra-se na eficiência, adaptando-se sem esforço a diferentes cenários de condução, podendo alternar entre o modo 100% elétrico e o híbrido, que utiliza combustão e eletricidade. Ao priorizar a energia elétrica, o BYD King chega a uma autonomia combinada de 1200 km. Quando o assunto é motor, chega a 235 cavalos de potência combinada na versão BYD King GS e a 209 na versão GL. A principal diferença entre os dois está na bateria: enquanto o King GL Blade de 8.3 Kwh, o King GS tem bateria de 18.3, o que também garante maior tempo de rodagem no modo elétrico e justifica os valores sugeridos: R$ 175.800 e R$ 187.800, respectivamente. Design sofisticado e amplo espaço interno Qualquer versão traz a elegância, a confiança e a eficiência que apontam o BYD King como o novo rei das ruas. O design é sofisticado e inovador, a começar pela grade frontal que irradia personalidade e força. Para o amante do sedã que olha diretamente para o porta-malas, mais um atrativo. Com espaço de armazenamento amplo, com capacidade de até 450l, acomoda facilmente seis malas de tamanho padrão. KING BYD Divulgação A silhueta já dá a dimensão do conforto. No interior, além do espaço, chamam atenção detalhes como os bancos com revestimento premium sustentável, e a cabine interior inteligente, com sistema operacional ICS 4.0 que oferece a maior conectividade e conforto de condução, integrando tecnologias e funcionalidades avançadas. A tecnologia incomparável também aparece nos itens multimídia, como tela giratória de 12,8 polegadas, câmera 360 graus, compatibilidade com cartão NFC, GPS integrado, conexão e espelhamento Apple Carplay e Android, comando de voz, sistema de som e entrada USB. O BYD King chega ao Brasil em três opções de cores: branco, cinza e preto. Acesse o site da BYD para conferir as especificações e configurações das versões disponíveis.
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22/07 - IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar para a sua realidade financeira
O g1 procurou especialistas para entender qual o melhor caminho a tomar: juntar o dinheiro desde já, ou usar um bom recurso de parcelamento para diluir o custo ao longo do tempo. IPVA pode ser quitado à vista ou parcelado Pedro Guerreiro / Ag. Pará O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) costuma bagunçar o bolso do motorista em todo início de ano. Os especialistas em finanças sempre reforçam que pagar à vista pode trazer uma série de benefícios, como descontos. Mas a dificuldade de fazer uma grana sobrar em meio ao pagamento de outros impostos (caso do IPTU) e gastos extraordinários (material escolar, reajustes de mensalidades, entre outros) tem aumentado a procura pelo pagamento parcelado. Um levantamento realizado pela Zapay, fintech especializada em pagamentos, e pelo Sem Parar mostra que 50,2% dos clientes de uma amostra mais de 600 mil pessoas da sua base quitaram o IPVA de forma parcelada no período de janeiro a junho deste ano. Trata-se de um aumento de 147% em relação ao ano anterior. (saiba mais abaixo) A pouco menos de seis meses do fim do ano, o g1 procurou especialistas para entender qual o melhor caminho a tomar: procurar juntar o dinheiro desde já, ou usar um bom recurso de parcelamento para diluir o custo ao longo do tempo. Veja a seguir. LEIA TAMBÉM As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Reforma tributária: por que os carros entram no 'imposto do pecado', e o que muda nos preços Uno de 'luxo'? Influenciador mostra ao g1 como é a saga de deixar o clássico da Fiat superequipado Quando terei que pagar o IPVA? O IPVA é uma tributação anual e obrigatória. Normalmente, ele começa a ser cobrado já em janeiro. O imposto é calculado através de uma alíquota que é definida por cada estado. Em São Paulo, por exemplo, o valor é definido por meio do cálculo de 4% do valor venal estabelecido pela tabela Fipe. ▶️ EXEMPLO: Se o carro vale R$ 100 mil, o imposto será de R$ 4 mil. 💵 No Tocantins e em Santa Catarina, onde a alíquota é de 2%, o IPVA para o mesmo carro seria a metade do que é cobrado em São Paulo. Atualmente, o carro mais em conta do Brasil é o Fiat Mobi na versão Like, que custa R$ 72.990. Assim, o imposto para possuir este, que é o carro zero quilômetro mais barato do Brasil, seria de R$ 2.929,60 em São Paulo — ou R$ 1.464,80 em Tocantins ou Santa Catarina. Quando devo pagar o IPVA à vista? O principal benefício do pagamento à vista é o desconto no valor cheio do imposto. Em São Paulo, o desconto para quem paga o IPVA de uma única vez é de 15%. Voltando ao exemplo do carro de R$ 100 mil, o IPVA de R$ 4 mil cairia para R$ 3,4 mil. Mas quando aproveitar o desconto de R$ 600? O que especialistas em finanças costumam reforçar é que a pessoa não pode ficar descapitalizada para aproveitar o desconto. Ou seja, só é vantajoso aproveitar o valor menor se as reservas financeiras não ficarem comprometidas em troca do benefício. Em outras palavras: não é recomendável que a pessoa arrisque ficar sem dinheiro para emergências em troca do desconto. Outro ponto de atenção é o custo de oportunidade. O que compensa mais: ter o dinheiro agora para outro uso (ou para uma remuneração de um investimento) ou usar essa quantia disponível para pagar o IPVA à vista? “Se a pessoa decidiu pagar à vista, significa que ela tem o recurso total. Mas se o contribuinte não for organizado financeiramente, se não tiver disciplina para cuidar das contas ou não tem tempo para fazer esse microgerenciamento, é melhor pagar à vista", alerta a planejadora financeira Paula Bazzo. "Assim também elimina a chance de esquecer o pagamento e acabar pagando juros, o que pode trazer um efeito rebote”, explica. Uma boa opção para quem pretende pagar o IPVA à vista em 2025 é começar já. Em vez de jogar a conta parcelada para a frente, o ideal nesse caso é reservar um pouquinho a cada mês, até o fim do ano, para tentar fazer o pagamento de uma só vez, com valor menor. Como saber se um carro passou por enchente? Quando devo parcelar o IPVA? Tanto para a situação em que o contribuinte não tem todo o montante para quitar o IPVA, quanto para os momentos em que gastar a quantia de uma única vez não vale a pena, há o parcelamento. Paula Bazzo lembra que é importante fazer um bom manejo do dinheiro justamente nessa época de pagamento do imposto, pois há um acúmulo de contas que chegam ao mesmo tempo. “Nessa época do ano tem compra de material escolar, IPTU, matrículas escolares, gastos com compras de fim de ano e outras obrigações financeiras. É um momento em que as famílias têm um desembolso muito elevado sem uma contrapartida. Fracionar o IPVA pode ser mais saudável financeiramente, para manter o fluxo de caixa”, orienta. O segundo aspecto, afirma a especialista, é se só existirem descontos com porcentagem menor do que uma taxa de crescimento de um determinado investimento. "Hoje, a taxa Selic está em 10,5% ao ano. Para tirar o dinheiro de uma aplicação para pagar o IPVA com desconto, é preciso que esse desconto seja de 10,5% ou mais. Se a alíquota do desconto for menor, é aconselhado deixar o dinheiro investido e pagar parcelado”, aconselha a especialista. Paula Bazzo reforça, porém, que qualquer aplicação feita com esse propósito precisa ser do tipo mais conservador possível, que evite qualquer risco de perda. É o caso do Tesouro Direto ou títulos de renda fixa que pagam 100% do CDI. Com todo o cuidado no uso, um item que pode facilitar a vida de quem opta pelas parcelas é a utilização do cartão de crédito. O levantamento da Zapay mostra que 55,6% dos clientes utilizaram essa modalidade na hora de quitar o débito com o Detran. E 33% deles escolheram dividir as parcelas em 12 meses. “O parcelamento no cartão de crédito proporciona maior flexibilidade e uma chance de alívio no bolso dos brasileiros, permitindo que mantenham seus veículos em dia sem comprometer fortemente o orçamento mensal”, diz Adalberto Da Pieve, CMO da Zapay. A consideração a ser feita é ter atenção ao comprometimento da renda mensal com as parcelas do cartão de crédito, que é a modalidade com juros mais altos no mercado e fruto da maior parte do endividamento dos brasileiros. A recomendação é avaliar bem se as parcelas alongadas por tempo demais não comprometem o limite ou a capacidade de conciliar o pagamento do IPVA com as outras contas no cartão. Planejamento Independentemente da modalidade de pagamento do IPVA, o melhor a se fazer é se planejar. Para não ter surpresas, consulte sempre o valor do seu veículo na tabela Fipe e cheque a alíquota do seu estado na tabela abaixo: ▶️ LEMBRE-SE: IPVA e licenciamento são impostos diferentes. O IPVA deve ser pago por todos aqueles que possuem um veículo automotor, seja moto, carro, caminhão ou ônibus. O licenciamento só pode ser pago após a quitação do IPVA, e é cobrado pelo direito de ir e vir com esse bem. É como se fosse uma “autorização” que o estado te dá para rodar com a sua propriedade pelas ruas e rodovias. Em 2023, a arrecadação do IPVA resultou em mais de R$ 81 bilhões para os cofres públicos, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). De acordo com a Secretaria da Fazenda de São Paulo, o total arrecadado é destinado para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb, que fica com 20%); 40% vai para o Governo Estadual e outros 40% ficam com o município onde o veículo está registrado. Essa regra vale para qualquer estado brasileiro.
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22/07 - Evite multas! Farol desregulado pode gerar infração grave; veja como rodar dentro da lei
Não é somente nas estradas que as luzes precisam estar adequadas para trafegar sem tomar multas. Confira como deixar as luzes do seu carro em dia e fuja de infrações. Rodar com luzes queimadas, desreguladas ou simplesmente desligadas pode gerar multas, e até a remoção do veículo. Existem diversas resoluções e artigos do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) indicando a forma correta de utilização das luzes de um veículo para evitar infrações. Luzes de freio, faróis, lâmpadas auxiliares e até a luz de rodagem diurna (DRL, do inglês Daytime Running Light) parecem ser apenas elemento de design, mas a verdade é que elas precisam estar nos conformes para deixarem o veículo visível aos outros atores na via. A Resolução do Contran 993/2023, em seu Anexo I, estabelece e regulamenta todos os equipamentos obrigatórios que um veículo deve ter para trafegar com segurança. Dentre eles, o sistema de iluminação completo que cada veículo precisa ter, independentemente do porte e peculiaridades técnicas. Levando isso em conta, e que muitas vezes não é claro quando se se deve utilizar um ou outro equipamento de iluminação, separamos uma série de dicas para você ajustar as luzes do seu carro ou moto e escapar de infrações. Vamos a elas: Faróis desregulados ofuscam a visão de outros motoristas Vinicius Montoia | g1 LEIA MAIS As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Uno de 'luxo'? Influenciador mostra ao g1 como é a saga de deixar o clássico da Fiat superequipado Reforma tributária: por que os carros entram no 'imposto do pecado', e o que muda nos preços Faróis desregulados Muitas pessoas já se depararam com uma situação como na foto acima, onde um facho fortíssimo de luz, refletido no retrovisor interno, ofusca a visão do motorista. Ou pior, quando um carro no sentido contrário dispara uma luz fora do padrão. Situações como essas podem causar acidentes graves. Por isso, a legislação é bastante detalhada sobre a iluminação dos automóveis. Segundo Artigo 223 do Código de Trânsito Brasileiro, "transitar com farol desregulado ou com facho de luz alta de forma a perturbar a visão de outro condutor" gera infração. INFRAÇÃO: grave, cinco pontos; MULTA: R$ 195,23. Farol alto Essa ferramenta é uma das mais polêmicas e que gera muitas dúvidas. O farol alto é voltado para utilização de vias sem iluminação, para que o motorista possa visualizar o trajeto e objetos presentes a uma distância maior. De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN), do Ministério dos Transportes, "o farol alto deve ser desligado automaticamente quando um veículo se aproxima ou é detectado a frente, de modo a não causar distração, desconforto ou brilho para outros usuários da via". Em resumo: ▶️ Quando usar: Em vias públicas sem iluminação, mas sem prejudicar a visão dos demais usuários da via. ▶️ Quando não usar: Em vias públicas iluminadas. Caso o motorista insista na utilização desse equipamento, estará sujeito às penalidades previstas no CTB. Penalidade: INFRAÇÃO: leve, três pontos; MULTA: R$ 88,38. No caso de veículos que possuam a tecnologia do farol alto automático, de acordo com o Policial Federal Antoniel Lima, o item pode ficar sempre acionado, desde que o equipamento esteja funcionando corretamente: diminuindo o facho quando se tem um veículo à frente ou vindo em mão oposta. Se o farol alto automático não estiver regulado, o motorista também estará sujeito a multa. Farol baixo e auxiliares Os faróis baixos normalmente são ativados depois de ligar a luz da lanterna, no estágio do meio em um carro convencional. Assim, na chave onde se acionam as luzes do veículo, ele fica na posição intermediária entre a luz da lanterna (de posição) e a do farol alto. Confira na imagem abaixo a definição de cada símbolo e não erre mais: Luz de posição, baixa e alta. Todas elas possuem um momento específico de utilização g1 ▶️ Quando ligar a luz baixa: No Artigo 250, Inciso I do CTB, estipula-se que um veículo será autuado caso rode à noite ou de dia sob chuva, neblina ou cerração ou em túneis sem ligar a luz baixa. Assim, é preciso ligar o farol baixo em todas essas situações. ❗️LEMBRE-SE: motos, motonetas e transporte coletivo de passageiros (ônibus e vans) também devem manter os faróis acesos nos cenários citados. Além disso, também poderá ser multado o motorista que rodar com as luzes baixas do carro apagadas em rodovias simples (uma pista), exceto para aqueles que possuem DRL. O mesmo vale para ônibus e caminhões. "Se o veículo estiver rodando com farol de luz baixa apagado, a infração já foi cometida. Infelizmente, a norma não nos permite apenas fazer uma orientação para esse condutor, é preciso lavrar a multa”, orienta o agente rodoviário federal Antoniel Lima. "O agente pede para o motorista ligar o sistema e só depois que os faróis estiverem acesos é que o condutor poderá prosseguir com a viagem." INFRAÇÃO: média, quatro pontos; MULTA: R$ 130,16. Luz de rodagem diurna (DRL) Segundo o Anexo I da Resolução 993 do Contran, somente o veículo que tiver farol de rodagem diurna (DRL) de luz branca é que estará habilitado para rodar apenas com ela em rodovias, sem a necessidade de ligar o farol baixo. Como o próprio nome diz, a luz de rodagem diurna é para ser utilizada durante o dia. Desta forma, o motorista que trafegar apenas com ela durante a noite, sem ligar o farol baixo, também poderá ser multado. Sistema DRL traz iluminação automática de fábrica Reprodução/TV Gazeta Setas As luzes de seta são fundamentais para indicar a direção de um veículo, seja mudando de faixa ou migrando para outra via. Entretanto, ao rodar com as lâmpadas de indicação de direção queimadas, o infrator estará sujeito a duas multas, mas que não se acumulam: 1️⃣ Por defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas (artigo 230 do CTB, Inciso XXII) INFRAÇÃO: média, quatro pontos; MULTA: R$ 130,16. 2️⃣ Por deixar de indicar com antecedência a mudança de direção ou de faixa de circulação (Artigo 196). INFRAÇÃO: grave, cinco pontos; MULTA: R$ 195,23. Segundo Lima, o policial de trânsito só consegue constatar que o equipamento de seta está defeituoso quando aborda o veículo. Portanto, por mais que seja apenas uma lâmpada queimada, a maioria das infrações são registradas por não dar seta. Vale a pena checar antes de sair com o carro para escapar de prejuízos. Como saber se a lâmpada de seta está queimada? Nos veículos mais modernos e, consequentemente, mais caros, o próprio computador de bordo já indica se há alguma lâmpada queimada. No caso da luz de seta, em carros mais simples, é possível verificar pela intermitência do pisca. Quando a velocidade da lâmpada fica "frenética", é indicativo que uma das duas daquele respectivo lado está queimada. Na primeira oportunidade — e em local seguro —, pare o carro e verifique. Luzes de lanterna e freios A mesma lógica da seta queimada se aplica às luzes de freios e lanternas traseiras. INFRAÇÃO: média, quatro pontos; MULTA: R$ 130,16. Como saber se um carro passou por enchente? Como é feita a fiscalização das luzes? Segundo o policial Rodoviário Federal Antoniel Lima, a fiscalização é realizada por meio dos comandos, embora também exista a abordagem de policiais, em viaturas, que escoltam o motorista até que ele encoste o carro. “A gente tem um padrão que é parar o veículo. Realizamos a abordagem para que o veículo possa encostar. Após essa etapa, solicitamos a habilitação do condutor, o documento do veículo e aí começamos as checagens dos equipamentos obrigatórios. Entre eles, todo o sistema de iluminação: faróis, lanternas, dispositivos auxiliares, iluminação das placas, setas”, explica o oficial. A partir daí é que o agente utiliza dos seus critérios para determinar se o carro está em conformidade com o que o CTB estabelece. "Nós não temos um gabarito para averiguar a intensidade de luzes, mas conseguimos determinar a direção dos fachos de luz", afirma. Em contrapartida, a Senatran diz que "a desregulagem do farol é feita somente em situações que há alguma avaria no conjunto óptico que evidencie problemas na fixação das lâmpadas, indicando um possível problema de regulagem". "Dito isso, em ações de fiscalização, os agentes de trânsito não dispõem de um regloscópio, dispositivo capaz de alinhar, ajustar e regular os faróis. Por tal razão, esclarecemos que apenas a desregulagem do facho de luz emitido pelo farol é uma condição difícil de ser verificada pelo agente de trânsito durante a fiscalização", prossegue ▶️ Regloscópio é um equipamento que se destina a realizar o processo de alinhamento, ajustes e regulagem de faróis automotivos. Em casos nos quais basta ligar ou desligar o farol para seguir viagem, a retenção do veículo é apenas momentânea. O agente de trânsito pode, no entanto, reter o documento do veículo (CRLV), seja ele físico ou digital, em situações nas quais há alguma lâmpada queimada. Nesses casos, o proprietário do veículo tem até 30 dias para consertar o equipamento e recuperar o CRLV. E isso está garantido no Código de Trânsito Brasileiro no Artigo 270, Incisos 1 e 2: “quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado tão logo seja sanada a situação. Quando não for possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que ofereça condições de segurança para circulação, deverá ser liberado e entregue a condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual, contra apresentação de recibo, assinalando-se ao condutor prazo razoável, não superior a 30 (trinta) dias, para regularizar a situação, e será considerado notificado para essa finalidade na mesma ocasião”. De acordo com Lima, em casos nos quais a instalação de equipamentos extras não são permitidos por lei, como faróis auxiliares de motocicletas que piscam de forma intermitente e não são facilmente removíveis, o oficial de trânsito pode remover o veículo para um pátio até que o equipamento seja desinstalado. Segundo o Ministério dos Transportes, "os dispositivos utilizados para produzir flashes regulares de luz, mencionados como 'luzes piscantes', são vedados exceto para os veículos de emergência e para os veículos prestadores de utilidade pública". Assim, luzes estroboscópicas são proibidas e podem resultar no recolhimento do veículo. “A remoção é o último caso, em situações em que não seja possível regularizar o veículo e quando fica evidente que ele causa risco para os demais usuários”, diz Lima.
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22/07 - Com VW Amarok e T-Cross renovados, revendas passam a dar descontos; preço da picape cai até R$ 60 mil
Com poucas unidades nas concessionárias, picape e SUV são ofertados muito abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas. Picape e SUV são ofertados abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas Prestes a ter uma nova geração lançada no Brasil, a Volkswagen Amarok 2025 está com descontos de até R$ 60 mil, conforme apurado pelo g1. A produção da terceira geração da Amarok começou em 4 de julho, em General Pacheco, na Argentina. A modelo chegará ao mercado brasileiro até o fim do ano. Com isso, as unidades da segunda geração que restaram nas revendas estão com ótimas promoções. O mesmo acontece com o SUV T-Cross, que acabou de lançar o modelo 2025 com design renovado. Acontece que o T-Cross é um dos sucessos de venda da marca, e a procura mais alta faz com que os descontos sejam mais modestos. Nesta semana, o g1 consultou concessionários de cinco estados em busca de descontos nos modelos antigos. E também ouviu especialistas para saber quando a compra de um modelo defasado pode ser um bom negócio. Veja abaixo. VW Amarok 2024 tem mais de R$ 60 mil de desconto para zerar os estoques das concessionárias. Mas precisa procurar bastante Divulgação | Volkswagen LEIA TAMBÉM As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Reforma tributária: por que os carros entram no 'imposto do pecado', e o que muda nos preços Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander Amarok com descontos A Amarok já foi uma das picapes médias mais desejadas do segmento. Hoje, amarga uma 10ª posição entre as mais vendidas do segmento, com 2.397 unidades comercializadas no primeiro semestre deste ano. A Toyota Hilux, primeira colocada, vendeu 22.289 unidades. A Amarok é vendida atualmente em três versões: Comfortline, que parte de R$ 301.390; Highline, que custa R$ 319.290; Extreme, que sai por R$ 340.690. São preços de tabela, disponíveis no site da marca. Mas quase não existem mais unidades da versão de partida Comfortline e da intermediária Highline nas concessionárias. O g1 encontrou apenas a Extreme, que é a mais completa. E a maioria delas já com pacote de opcionais de protetor de caçamba e capota marítima (R$ 1.600); rodas e retrovisores escurecidos (R$ 2.540) e pintura metálica (1.750). O valor cheio, portanto, totaliza R$ 346.580. Em lojas em São Paulo (SP) e em Curitiba (PR), os descontos chegaram a R$ 60.680, quase o valor de um carro popular. A configuração Extreme com os opcionais foi ofertada por R$ 285.900. Nova VW Amarok 2025 começou a ser produzida na Argentina em 4/7 e chega ao Brasil até o final do ano Divulgação | Volkswagen A maioria das Amarok disponíveis em estoque eram do ano/modelo 2023, mas todas zero quilômetro. Em Belo Horizonte (MG), a diminuição de preço não foi tão generosa. O melhor desconto para a Amarok foi de R$ 15 mil para a versão Highline e R$ 12 mil para a Extreme. Segundo os concessionários, os descontos maiores só são possíveis com entrada de 50% do valor total e o saldo pode ser quitado em até 36 vezes sem juros. As parcelas ficariam abaixo de R$ 4 mil. O vendedor ressaltou, no entanto, que não há nenhuma unidade em estoque, e que seria preciso fazer um pedido para a fábrica. Também não foi oferecida taxa zero para a picape. Em Florianópolis (SC), não encontramos Amarok à venda. Para frotistas, foi encontrada uma boa oferta no Fortaleza (CE). Segundo o vendedor, a compra de quatro picapes ou mais gera um desconto de 24%. A versão Highline é vendida de R$ 317,9 mil por R$ 241 mil, uma economia de R$ 76,9 mil. O montante daria para comprar um Renault Kwid Intense (R$ 76.530), com sobras. T-Cross 2024 por R$ 23 mil a menos O T-Cross é o SUV mais vendido do Brasil. No primeiro semestre de 2024, foram emplacadas 31.519 unidades, segundo dados da Fenabrave. A nova versão 2025, reestilizada pela primeira vez desde o lançamento do modelo, chegou ao mercado em maio. São duas principais versões: Comfortline, que sai por R$ 160.990; Highline, vendido por R$ 175.990. Initial plugin text O melhor desconto foi encontrado em Florianópolis (SC). O T-Cross Highline 2024, cor prata, passa de R$ 177.740 para R$ 154.605, um desconto de R$ 23.135. Para chegar a este valor, o consumidor tem que dar 60% de entrada e quitar o restante em até 36 meses. Nessas condições, a parcela fica ligeiramente acima de R$ 1,7 mil. Em Fortaleza (CE), o T-Cross Highline 2024 era vendido por R$ 191.305 ao incorporar alguns opcionais como pintura bicolor (R$ 1.750); pacote com itens escurecidos (R$ 2.600); teto solar (R$ 7.360) e as tecnologias de assistência de direção (R$ 3.490). Completão, a concessionária deu R$ 14.605 de desconto pela unidade que saiu de linha, ofertado por R$ 176.700. Já a configuração Comfortline pode ser encontrada por R$ 149.900, diferença de R$ 12.840, considerando que o preço inicial cobrado pela mesmo concessionário é de R$ 162.740. Carro que sai de linha vale a pena? Segundo a planejadora financeira Paula Bazzo, escolher um veículo que está saindo de linha pode ser uma boa opção para quem pretende ficar com o modelo por bastante tempo. E é nesse momento que o cliente pode negociar para ter ainda mais vantagens. “Aproveite o momento para pedir adicionais, já que as montadoras estão propensas a queimar o estoque o quanto antes, e podem estar dispostas a fornecer complementos que normalmente não dariam, como película antivandalismo, IPVA pago e por aí vai”, afirma a especialista. Um carro que sai de linha costuma desvalorizar acima do usual. E se o carro não fizer mais parte do portfólio da marca, seria importante verificar se o modelo terá peças de reposição para futuras manutenções. Entretanto, no caso desses carros da Volkswagen, a desvalorização tende a não ser tão alta. “Se mecanicamente o veículo permanece o mesmo, a disponibilidade de peças de reposição e a confiabilidade do veículo não devem ser problema. Vale a pena avaliar a questão de reposição de peças e garantia, e até escutar opinião de pessoas que têm o veículo”, aconselha a planejadora financeira. Veja também: VÍDEO: como saber se um carro passou por enchente? Como saber se um carro passou por enchente?
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18/07 - Álcool ou gasolina: veja qual compensa mais no seu estado após alta dos combustíveis
Calculadora do g1 mostra que, em geral, a relação entre preços está melhor para quem opta por abastecer com gasolina; faça a simulação para os preços do seu posto. Gasolina atinge R$ 5,97, valor mais alto em 9 meses O preço médio da gasolina subiu R$ 0,12 nos postos de combustíveis do país na última semana, para R$ 5,97, após reajuste feito pela Petrobras às distribuidoras. Apesar disso, o combustível está mais vantajoso em 17 estados para abastecer veículos flex, enquanto o álcool está valendo mais a pena em 9 estados e no Distrito Federal. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os dias 7 e 13 de julho. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, em geral, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo) Veja abaixo qual combustível compensa mais em cada estado: Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF, em R$ De acordo com o diretor-executivo da AbriLivre, Rodrigo Zingales, o ambiente mais favorável para a gasolina em alguns estados pode ser justificado, entre outros pontos, pelo seguinte movimento: alta no preço do etanol vendido pelo produtor à distribuidora, o que eleva o custo do combustível nos postos; política de preços da Petrobras, que ajuda a segurar o repasse dos aumentos da cotação do petróleo no mercado internacional; e custos de importação ainda comportados, o que ajuda a manter os preços da gasolina. "Em junho, a partir da MP que impediria a compensação da PIS/Cofins, distribuidoras anunciaram altas na gasolina, no diesel e no etanol", diz Zingales. As altas, em princípio, não afetaram a competitividade entre etanol e gasolina. Chamada de MP da compensação, a medida não evoluiu no Congresso Nacional. O levantamento feito pelo g1 considera o preço médio por estado, com base nas pesquisas feitas pela ANP ao longo da semana de 7 a 13 de julho. Na calculadora abaixo, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 — ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. "O poder calorífico significa, portanto, o quanto você consegue extrair de energia por massa de combustível. Ou seja, por unidade de massa de combustível", diz. Entenda a lógica da calculadora do g1 para o valor do combustível O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." "A regra dos 70%, portanto, é válida como um número indicativo, baseado em um dado empírico [confirmado a partir de experiências]", reforça. Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere. Gasolina combustível etanol diesel posto de combustíveis bomba Marcelo Camargo/Agência Brasil 4,81 4,69 4,67 4,31 4,43 4,74 3,94 4,19 3,99 4,52 3,77 4,08 4,19 4,54 4,39 4,08 4,52 4,25 4,22 5,31 4,55 4,83 4,81 4,29 3,78 4,78 4,39
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17/07 - Preço médio da gasolina sobe R$ 0,12 nos postos após aumento pela Petrobras, mostra ANP
O valor representa uma alta de 2,05% em relação à semana anterior. Etanol e diesel também ficaram mais caros. Veja na calculadora do g1 a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Gasolina atinge R$ 5,97, valor mais alto em 9 meses O preço médio do litro da gasolina subiu 2% nos postos de combustíveis do país na última semana. A alta veio após a Petrobras anunciar um aumento do valor de venda do combustível para as distribuidoras. O dado consta no último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta quarta-feira (17). A pesquisa é referente à semana de 7 a 13 de julho. Veja a variação de preços no período: ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,97. O valor representa uma alta de 2,05% em relação aos R$ 5,85 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,99, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,96. O valor representa um aumento de 2,59% frente aos R$ 3,86 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 5,99. ▶️ Diesel: O litro do diesel também aumentou, encontrado, em média, a R$ 5,94. O valor representa uma alta de 0,68% frente aos R$ 5,90 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,82. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajuste pela Petrobras A Petrobras anunciou em 8 de julho um aumento de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras. A alta foi de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01 por litro. A medida passou a valer no dia seguinte. Na ocasião, especialistas passaram a estimar um aumento de 2,50% nas bombas ao consumidor, além de impactos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), em julho. O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, com uma redução de R$ 0,12 (para R$ 2,81 o litro). (veja o histórico no gráfico abaixo) Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio de 2023 mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Impostos Os preços dos combustíveis nas bombas também sentem os reflexos dos impostos. De março de 2021 até fevereiro de 2024, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças nos tributos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular (GNV) — sendo sete só em 2023. Veja na linha do tempo abaixo: Trajetória dos impostos sobre combustíveis. Kayan Albertin/Editoria de Arte g1 VÍDEOS: últimas notícias de Economia
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16/07 - As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre
Confira quais serão as motos mais importantes lançadas na segunda metade do ano. Montadoras prometem motocicletas premium com preço acessível. País vai receber novos modelos que vão de motos simples para o dia a dia até as mais robustas para encarar trilhas g1 O segmento de motocicletas está a todo vapor em 2024. Basta ver que o número de motos vendidas teve aumento de 19,7% no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da federação dos distribuidores (Fenabrave). Outro número que chama atenção é o da produção de motocicletas no primeiro semestre de 2024, que teve aumento de 13,5% se comparado ao mesmo período de 2023. Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo). Essa alta pode ser explicada pela elevação nos preços dos carros e também pelo comportamento do consumidor, que vê nas motocicletas uma alternativa mais acessível para deixar o transporte público. "O cenário econômico continua favorável e tivemos 19 lançamentos de motos na primeira metade do ano. A moto é um veículo que contribui muito a melhorar a mobilidade nas grandes cidades. A crise sanitária de Covid-19 aumentou o consumo de motocicletas em todas as modalidades: delivery, no dia a dia e para o lazer", afirmou Marcos Bento, presidente da Abraciclo. A partir desta nova perspectiva dos compradores, as marcas estão investindo cada vez mais em comodidade e facilidade de pilotagem, conforme o g1 já mostrou com os lançamentos das novas Honda Pop 110i ES e da scooter Elite 125. E não é só na reformulação de produtos no mercado que as marcas apostam, mas na forte ampliação de portfólio para captar o coração daquele cliente que ainda não faz parte do mundo sobre duas rodas. Essa diversificação do perfil é provada através da divisão de mercado de cada fabricante. Segundo levantamentos da Fenabrave, a Honda dominava 80,36% do mercado, enquanto Yamaha abocanhava 12,56%, e na terceira posição aparecia a Dafra com 1,45% no período de janeiro a junho de 2014. Hoje, 10 anos depois, o cenário demonstra um recuo do domínio da Honda, que fica com 70,76% do mercado. Ainda existe uma fatia grande para a montadora japonesa, mas houve um crescimento importante da Yamaha, que subiu para 17,52%, e da Shineray, com 3,27%, surgindo no pódio das três mais vendidas. Abaixo, veja quais são os lançamentos mais importantes desse segundo semestre. LEIA MAIS Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander Vendas de novas motos sobem quase 20% no 1º semestre; veja o ranking das mais vendidas Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas BMW R12 BMW R 12 Divulgação | BMW A BMW já começou a produzir a R12 na fábrica de Manaus e a motocicleta está prometida para setembro. Com motor boxer de dois cilindros, ela é capaz de entregar potência de carro de entrada: 95 cv e 12 kgfm de torque. Suas rodas são de 19 polegadas na dianteira e 16 polegadas na traseira. Além de ter um visual bastante chamativo, que mescla características de estradeiras (mais baixa e com posição mais confortável de pilotagem) e naked (deixando à mostra as partes técnicas como motor e sistema de escapes), a R12 tem um bom pacote tecnológico. Tem controle de cruzeiro adaptativo (que segue um veículo à frente), assistente de partida em subidas (que segura a moto até engatar a marcha e começar a arrancar), controle de pressão dos pneus, painel TFT com conectividade para celular e chave presencial. Preço estimado: entre R$ 65 mil e R$ 75 mil Ducati Scrambler Ducati Scrambler 2024 Divulgação | Ducati Prevista para outubro, a Scrambler terá mudanças sutis no visual: novas abas para o tanque, iluminação totalmente em LED e o formato do farol em “X”. Apesar de redesenhadas, as rodas permanecem com 18 polegadas na dianteira e 17 na traseira. O motor de dois cilindros possui 803 cilindradas e entrega 73 cv de potência e 6,7 kgfm de torque. Para facilitar a pilotagem, o modelo italiano traz ainda acelerador eletrônico, quickshifter (que é a possibilidade de passar as marchas sem utilizar a embreagem), modos de pilotagem e ainda um novo painel em TFT. Preço estimado: não divulgado Honda A Honda já reformulou alguns produtos no primeiro semestre (Pop, Elite e Tornado), mas ainda tem muitos outros para adequar ao PROMOT 5, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos que começa a valer a partir de janeiro de 2025. Honda CG e Bros devem ter atualizações em seus propulsores de 160 cilindradas para se "alinharem" ao marco regulatório. Não se sabe, no entanto, se elas perderão potência, como tem ocorrido com algumas motocicletas da montadora para entrarem no novo padrão. Procurada pelo g1, a Honda não comenta os lançamentos. Abaixo, as novidades da marca. NX 500 Honda NX 500 Divulgação | Honda A Honda mantém segredo sobre suas estratégias de lançamento, mas há um fato: a marca afirmou que seriam 10 lançamentos em 2024 e até agora só quatro foram revelados. Assim, tirando as atualizações de motores (CG e Bros), ainda faltam cinco. Uma delas é a NX 500, que deve ser lançada até o fim do semestre. Ela é a substituta da CB 500X. Preço estimado: não divulgado Hornet 500 Honda CB 500 Hornet Divulgação | Honda A outra é a CB 500 Honet, que foi apresentada no Salão de Milão deste ano. A Hornet chegará para substituir a CB 500F. O motor é o mesmo para a versão aventureira (NX 500), com 471 cm³ que rende 48 cv de potência e 4,3 kgfm de torque. A Hornet virá com controle de tração para ficar mais dócil para motociclistas iniciantes. Preço estimado: não divulgado ADV 160 Assim como a PCX, a scooter mais vendida do Brasil, que passou por uma alteração de motor no ano passado, a ADV, versão aventureira, também passará pela mesma evolução. Parece pouco, mas nesse segmento faz bastante diferença migrar de um motor de 150 cm³ para 160 cm³. Principalmente porque o novo propulsor 160 apresenta a potência de 15,8 cv, mas sobretudo o torque de 1,5 kgfm, em rotações mais baixas, o que auxilia nas melhores arrancadas e economia de combustível. Se este motor, que já está presente na ADV na Indonésia, realmente vier para o Brasil, haverá um incremento de potência e torque significativo: mais 2,6 cv e 0,2 kgfm, respectivamente. Preço estimado: não divulgado Transalp 750 Honda Transalp 750 Divulgação | Honda Apresentada no final de 2022 no mercado internacional, a Transalp 750 pode ser uma boa pedida para quem gosta de aventuras. Ela já está presente no mercado norte-americano e deve desembarcar até o final do ano no Brasil. O motor é um bicilíndrico refrigerado a água e 755cm³. A potência é de 92 cv e o torque, 7,5 kgfm. O câmbio é de seis velocidades. A motocicleta já deve estar na reta final de desenvolvimento e homologação em solo brasileiro, pois a Honda registrou a Transalp no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) em setembro do ano passado. Preço estimado: não divulgado Royal Enfield Himalayan 450 Royal Enfield Himalayan 450 Divulgação | Royal Enfield A nova Himalayan 450 não tem nada da antiga vendida aqui no país, a Himalayan 411. Entre as Trail vendidas no Brasil, ela tem o desempenho que menos agrada. A principal diferença dos motores, além da cilindrada, é a refrigeração, que passa a ser líquida na nova Himalayan. A sorte dos amantes do modelo é que a Himalayan 450 chegará com quase o dobro de potência da 411: são 40 cv contra 24,5 cv da atual. A chegada está prevista para o final de 2024. Preço estimado: não divulgado Shineray A fabricante quer mudar a imagem de "marca que só tem motos de baixa cilindrada" e provar para o consumidor brasileiro que nem só de 150 cilindradas é feita uma grande montadora. “O meu concorrente não é a marca X ou Y, mas o ônibus e o metrô. Nós crescemos 137,51% na comparação do primeiro semestre deste ano com o do ano passado”, afirma Wendel Lazko, gerente de expansão da Shineray Brasil. A Shineray teve que tirar de linha as duas versões da Worker — a 125 e a 150 —, que não apresentaram bons volumes de venda. A marca vai passar de 10 modelos para 16: uma Crossover, uma Naked, uma nova Trail e três estradeiras (ao estilo Harley-Davidson). Vamos a elas: Storm 200 A primeira Crossover (termo utilizado para veículos que reúnem características de dois segmentos diferentes) da Shineray é a Storm 200, que chega no próximo mês. Ela une características das naked —motos que não têm as peças plásticas que auxiliam na aerodinâmica — com as trail — modelos voltados para quem precisa rodar na estrada com conforto e conveniência com pitada off-road. A Storm 200 vai inaugurar o novo motor da marca no Brasil e deve ter 20,3 cv de potência e 1,8 kgfm de torque. O câmbio é manual de seis marchas. Para segurança, terá freios a disco nas duas rodas e ABS de dois canais. Ela estará disponível em três cores: amarelo, preto e cinza. Preço estimado: R$ 18.990 Flash 250 Shineray Flash 250 Divulgação | QJ Motor A Flash 250 será a primeira naked da Shineray, tipo de motocicleta que reúne a esportividade e uma posição mais atacante de pilotagem (deitado), mas não traz as carenagens das esportivas de pista. Ela terá um grande apelo visual também por trazer motor e partes técnicas à mostra. O propulsor terá arrefecimento líquido, o que garante maior eficiência do sistema de resfriamento quando comparado com o arrefecimento a ar. A transmissão será de seis marchas, o que indica que seu desempenho na estrada será mais confortável pois, com uma marcha a mais, é possível rodar em velocidades mais altas sem que o motor fique “gritando”. A Shineray tem mais potência (mas menos torque) que a Honda CB 300F Twister. São 27,9 cv e 2,25 kgfm de torque, contra 24,7 cv e 2,67 kgfm. A vantagem da Honda é ter um motor flex. A diferença fundamental está no valor: a Flash custará em torno de R$ 20 mil, enquanto a CB 300F Twister não sai por menos que R$ 22.370. Preço estimado: R$ 20 mil Iron 250 Shineray Iron 250 Divulgação | Shineray Essa será a primeira cruiser (em tradução livre, estradeira) da marca chinesa por aqui. A marca quer chegar a outros públicos, sem perder a competitividade. “Não podemos perder a essência que é atender o público com produtos acessíveis”, diz Thomas Medeiros, diretor comercial da Shineray Brasil. Desta forma, a custom (sinônimo para o mesmo segmento) também terá um valor acessível, que a coloca entre os cinco modelos mais baratos do seu nicho. Além das Haojue Chopper Road (R$ 13.885) e Master Rider (R$ 16.779), a Iron 250 vai bater de frente com a estradeira da Royal Enfield, a Hunter 350, que parte de R$ 19.990. Preço estimado: R$ 18 mil Titaniun e Denver Shineray Titaniun 250 Divulgação | Shineray Por falar em concorrência, as custom Titaniun e Denver estão chegando para rivalizar com as estradeiras de 350 cilindradas da Royal Enfield. O preço da dupla ficará na casa dos R$ 22 mil, semelhante ao praticado pela marca indiana com a Meteor (a partir de R$ 23.770) e Classic (R$ 22.890). “A Denver vai ser super clássica, com bastante cromado”, afirmou Medeiros, evidenciando que o alvo da Denver é a Classic. Shineray Denver 250 Divulgação | Shineray Flash, Iron, Titanium e Denver chegam entre setembro e outubro. Para 2025, a Shineray promete trazer a sua marca de motos premium, a SWM, voltada para produção de modelos de 300 a 1.200 cilindradas. As próximas que chegam para o mercado brasileiro, logo no início do primeiro semestre do ano que vem, são Scrambler 400 e Classic 400. Motos da SWM, marca premium da Shineray, chegam no início de 2025 com motores de 300 a 1200 cilindradas Divulgação | Shineray Shi 250 EFI A moto de trilha (trail) terá uma nova versão com motor de 250 cm³, de um cilindro, que vai entregar 27,9 cv de potência e 2,25 kgfm de torque. A Shineray já tem uma configuração da Shi em linha com motor de 175 cilindradas. O motor de menor cilindrada disponibiliza 16,31 cv e 1,8 kgfm de torque. As duas vão conviver no mercado e a diferença de preço pode ultrapassar os R$ 4 mil, considerando o atual preço da Shi 175 que é de R$ 14.990. Ela vai rivalizar com a Yamaha XTZ 250 Lander ABS, que custa R$ 25.790 que tem propulsor que entrega 20,7 cv e 2,1 kgfm. Essa versão chega em agosto. Preço estimado: R$ 19 mil Como saber se um carro passou por enchente?
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13/07 - Reforma tributária: por que os carros entram no 'imposto do pecado', e o que muda nos preços
Aumento do valor deve ficar entre 5% e 10%, afirma advogado tributarista. Não é possível saber com certeza, no entanto, porque a alíquota do Imposto Seletivo ainda é desconhecida. Veículos que vêm do exterior continuarão pagando Imposto de Importação. Compass 4xe é híbrido que deve sofrer com aumento de preço. Atualmente, a Jeep cobra R$ 347.300 pelo SUV Divulgação O setor automotivo está em compasso de espera para saber qual será a alíquota que vai incidir sobre a produção e a venda de veículos depois da reforma tributária. A alíquota básica para produtos industriais deve ser de 26,5%, segundo a projeção do governo federal, mas os automóveis e motos terão o acréscimo do Imposto Seletivo. A tarifa extra ficou conhecida também como "imposto do pecado", porque procura desestimular o consumo de artigos nocivos à saúde — como cigarros e bebidas alcoólicas — ou que agridam o meio ambiente, caso dos veículos. Em um primeiro momento, esperava-se que essa tributação extra afetasse apenas os veículos a combustão, mas híbridos e elétricos também devem entrar na conta. O texto de regulamentação aprovado na quarta-feira pela Câmara dos Deputados, ainda passa pelo Senado Federal e, se aprovado, só entra em vigor em 2033. As mudanças, portanto, não são imediatas. O que se sabe é o seguinte: o deputado federal, Reginaldo Lopes (PT-MG), relator do texto na Câmara, afirma que o imposto para carro elétrico será proporcional: "Quem polui mais paga mais, e quem polui menos paga menos". Segundo o texto aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana, as alíquotas do Imposto Seletivo aplicáveis aos veículos serão reduzidas ou aumentadas em relação a cada veículo conforme enquadramento nos seguintes critérios: potência do veículo; eficiência energética; desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção; reciclabilidade de materiais; pegada de carbono; e densidade tecnológica. Mover e a reforma tributária Especialistas ouvidos pelo g1 dizem que a primeira preocupação sobre um imposto maior seria a falta de estímulo para o consumo de veículos de entrada. Hoje, os veículos zero quilômetro da categoria estão com preços na casa dos R$ 70 mil. E a mesma lógica para os carros a combustão deve ser seguida para os elétricos e híbridos. Contudo, a produção desses modelos pode receber incentivos fiscais por conta do Mover (Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação), que visa estimular a produção e o consumo de veículos mais amigáveis ao meio ambiente. Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, a reforma tributária nesses moldes contraria o que a ideia original do Mover procura promover, como o estímulo ao desenvolvimento local de novas tecnologias de propulsão e a expansão do mercado de elétricos e híbridos no país. "A reforma tributária não vai apagar a eficácia do Mover. O programa de mobilidade verde vai existir, vai trazer um benefício de IPI para a produção, que vai existir durante o período de transição da reforma", explicou o tributarista. O consultor automotivo independente Milad Kalume Neto, no entanto, não vê uma guerra entre o Mover e a reforma tributária, apenas critérios de aplicabilidade divergentes. "Ambos surgem de forma complementar e para qualificar o veículo brasileiro, e a posicioná-lo frente a concorrentes externos, bem como possibilitar que nossos automóveis sejam exportáveis". Kalume Neto afirma que o Mover deveria focar no desenvolvimento de veículos eficientes — penalizando automóveis menos eficazes —, enquanto a reforma tributária teria como objetivo simplificar tributos incidentes da indústria como um todo, otimizando custos. "Existe uma pressão política grande para coibir a indústria chinesa de se estabelecer no Brasil, e isso está modificando os objetivos inicialmente previstos e destinados à reforma tributária. Incluir um veículo elétrico no 'imposto do pecado' e deixar fora os pesados a diesel é inconcebível em qualquer país sério", argumentou Neto. Conexão Globonews entrevista relator do Programa 'Mover' no Senado E como fica o preço? Otávio Massa pondera que a carga tributária sobre os veículos não deve ser muito diferente do que a de hoje em dia, e o aumento no preço dos carros e motos deve ficar entre 5% (para o segmento de entrada) e 10% (para os elétricos e híbridos). É difícil cravar porque a alíquota do Imposto Seletivo ainda é desconhecida. Além disso, para os automóveis que vêm de fora do país, continuará existindo a cobrança do Imposto de Importação. No Mover, novo marco regulatório, haverá uma diferenciação entre o IPI comum e o IPI Verde, alíquota reduzida que trará benefícios para carros híbridos e elétricos. Acontece que o IPI Verde também não foi determinado, mas também seguirá os critérios de sustentabilidade. A fabricante que quiser aproveitar os benefícios fiscais do Mover terá que se credenciar e provar os investimentos feitos em novas tecnologias. "Vai ter critério de alíquota de acordo com a sustentabilidade daquele automóvel, o que deve alterar somente o IPI. Ressalto que o IPI não vai ser extinto com a reforma tributária, ele será embutido no novo imposto IBS", diz o tributarista Otávio Massa. Confira abaixo como é e como deve ser a incidência de imposto sobre automóveis: Tabela Reforma Tributária para carros e motos g1 Atualmente, os carros são taxados por PIS/Cofins, ICMS e IPI. A partir da reforma tributária, a carga que vai incidir sobre os veículos será do IVA dual (Imposto sobre Valor Agregado), que é composto por IBS (União) e CBS (estadual e municipal). "Considerando que a carga tributária do carro hoje é de cerca de 27,5%, não vai mudar muito com relação ao que é praticado atualmente", explicou Massa. Já o Imposto de Importação para eletrificados será progressivo. Confira: Outro alerta do tributarista é que todos os aumentos são apenas previsões, pois a carga tributária ainda não está 100% definida. A Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) se manifestou contrária à inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo da reforma tributária em tramitação e à exclusão desses modelos na isenção do IPVA, privilegiando somente os veículos híbridos abastecidos com hidrogênio ou etanol, no Estado de São Paulo. “Os veículos elétricos são mundialmente reconhecidos como uma das principais soluções para a redução das emissões de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos (...). Ignorar essa categoria de veículos no incentivo fiscal demonstra falta de alinhamento com as tendências globais e com os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil", argumentou Marcelo de Godoy, presidente da Abeifa, e também da Volvo Car Brasil. A Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) diz que vem se posicionando "diametralmente contrária" ao Imposto Seletivo para veículos. "[O imposto] tem como princípio restrigir o consumo de produtos nocivos à saude e vai restringir o consumo de veículos novos, incentivando o mercado de usados. Isso retarda a renovação da frota e, consequentemente, teremos veículos mais poluentes durante um período maior rodando no mercado brasileiro, além de atrapalhar o consumo", afirma a associação. LEIA MAIS Mover: veja o que muda com o novo programa do governo Mais votações, mais projetos e fase de transição: os próximos passos da reforma tributária Câmara começa a detalhar como vai funcionar a reforma tributária; entenda o que foi aprovado
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11/07 - GM anuncia investimento de R$ 1,2 bilhão para unidade de Gravataí e modelo inédito para 2026
Anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (11) pelo presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro. GM de Gravataí, no Rio Grande do Sul Divulgação/General Motors A General Motors (GM) anunciou, nesta quinta-feira (11), um investimento de R$ 1,2 bilhão para a unidade de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os recursos serão destinados para modernização do complexo industrial e desenvolvimento de um novo modelo de veículo, que será lançado em 2026. O montante integra o aporte de R$ 7 bilhões, entre 2024 e 2028, para o Brasil. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp "Aqui em Gravataí, esse R$ 1,2 bilhão nos permitirá fortalecer e modernizar a nossa capacidade fabril neste complexo industrial. E muito importante: vamos lançar um novo modelo que vai nos permitir concorrer em segmentos que hoje não cobrimos, tanto no mercado doméstico brasileiro quanto no mercado de exportações", afirmou o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro. O Complexo Industrial Automotivo de Gravataí foi inaugurado em 20 de julho de 2000. Desde então, esse é o quarto investimento que a GM faz na unidade do RS. "São 4,7 milhões de unidades, com marcas icônicas, como o Celta, o Ônix, o novo Ônix. E, a partir do ano de 2026, com esse modelo inédito", celebrou Chamorro. O evento reuniu autoridades locais, representantes de sindicatos e parlamentares. O governador Eduardo Leite exaltou o investimento, mesmo após o cenário de calamidade enfrentado durante as enchentes que atingiram o RS. "O anúncio que a GM traz nos dá confiança. Porque quem coloca R$ 1,2 bilhão confia no futuro desse estado, na capacidade de trabalho da nossa gente. (...) Isso nos injeta confiança, otimismo, entusiasmo em relação ao futuro do nosso estado", disse o governador Eduardo Leite em sua manifestação. Além do complexo industrial de Gravataí, a GM tem outras quatro fábricas no país: em Joinville (SC), Mogi das Cruzes (SP), São Caetano do Sul (SP) e São José dos Campos (SP). GM anuncia investimento de R$ 7 bilhões no Brasil VÍDEOS: Tudo sobre o RS
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10/07 - Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander
Aventureira da Honda tem preço inicial de R$ 27.690, e quer ser opção robusta entre as motos de 300 cilindradas. Confira todas as novidades da XR 300L. Honda XR 300L Tornado 2025 tem desenho inspirado em modelos utilizados para motocross Divulgação | Honda O fanático por aventureiras tem uma nova possibilidade de realizar um sonho: a Honda acaba de lançar a nova XR 300L Tornado 2025, uma moto que deixou saudade em quem curte a motocicleta que topa de tudo. Ela chega ao mercado por R$ 27.690, pronta para brigar com a Yamaha XTZ 250 Lander, que sai por R$ 25.790. (veja ao final o comparativo com as concorrentes). A Tornado tem o mesmo preço da Sahara 300 Rally, a versão intermediária da Trail menos esportiva. A Tornado foi apresentada há pouco mais de um mês no Festival Interlagos. Como um modelo de baixa cilindrada, tem ótimo potencial de venda por conta do preço, versatilidade e por ser uma opção mais apta para encarar bastante lama. A nova edição apresenta uma evolução quando comparada àquela que saiu de linha 15 anos atrás: o motor é de 300 cilindradas (cc), não 250 cc como antes. A Lander carrega o volume até hoje. Este é o quarto lançamento da fabricante de japonesa, que promete mais seis novas motos até o fim do ano. Já foram lançadas as novas Sahara 300, Pop 110i ES e Elite 125. LEIA MAIS Honda convoca recall para donos da Sahara 300 por desligamento do motor Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil Vendas de novas motos sobem quase 20% no 1º semestre; veja as mais vendidas Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas Peso histórico da Tornado A Sahara tem uma história de mais de 30 anos no mercado brasileiro, lançada em 1990. Desde 2001, porém, a Tornado fez barulho no mercado pela capacidade off-road. Initial plugin text Um dos itens que mais fez sucesso à época foi o painel digital, uma novidade da Tornado que poucas motocicletas tinham. Mas foi a versatilidade de rodar por trechos urbanos e rurais que fez dela uma boa opção. Esse DNA só foi alcançado porque ela é derivada das motocross da Honda, sobretudo o chassi e a suspensão. Nas unidades fabricadas na primeira década do século, o câmbio de seis velocidades tinha a função “overdrive”, ou seja, a última engrenagem mantém o motor em rotação mais baixa e ajuda a melhorar o consumo. Em outras palavras, a sexta marcha servia apenas para manter a velocidade, não para fazer ultrapassagens. Initial plugin text À época, o motor de 250 cilindradas rendia 23,2 cv de potência e 2,41 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em 12,5 segundos. Sua aposentadoria foi acelerada para 2009, por conta do PROMOT, o programa de controle de poluição, que inviabilizou os motores com carburador. A Tornado de primeira geração saiu de cena para entrada da XRE 300. Initial plugin text Visual e desempenho vão agradar? Pelo design, já dá para perceber que a missão da XR 300L Tornado é inspirar o brasileiro para aventuras em terrenos fora de estrada. O desenho é inspirado nas motocicletas desenvolvidas para competição no off-road. O motor da aventureira tem 293,5 cm³ e entrega 24,8 cv de potência e 2,74 kgfm de torque quando está abastecido com etanol. Por ser flex, ele também aceita gasolina. Um câmbio de seis velocidades está acoplado ao motor. A Yamaha XTZ 250 Lander ABS tem motor flex de 249 cm³, que disponibiliza 20,9 cv de potência e 2,1 kgfm de torque. Ou seja, a Honda sai na frente no quesito motor. Veja abaixo a comparação: Honda XR 300L Tornado 2025 tem iluminação dianteira e traseira de LED Divulgação | Honda Tornado ou Sahara? A despeito da Sahara 300 também ser considerada aventureira, o para-barro é muito próximo do pneu, o que tira dela a capacidade de passar por áreas muito lamacentas, por exemplo. A Tornado tem essa peça em posição mais elevada, evidenciando sua capacidade off-road mais desenvolvida. Outro ponto favorável da Tornado é o banco mais reto. Quando se roda por terrenos acidentados, é comum o condutor levantar do assento para poupar o corpo dos trancos e para equilibrar a motocicleta. Um banco mais fino também permite que o motociclista “agarre” a moto com as pernas, deixando o equilíbrio mais certeiro em manobras arriscadas. Apesar de terem o mesmo tanque de combustível, com 13,8 litros de capacidade, o espaço para a reserva na Tornado (3,7 litros) é maior que o da Sahara (2,6 litros). “Quem utiliza a Tornando normalmente passa por vias que não tem acesso rápido a combustível. Por isso, na Tornado, o sistema avisa antes que entrou na reserva para que dê tempo de chegar até um local seguro para abastecer”, diz Luiz Gustavo Guereschi, supervisor de relações públicas da Honda Motos. A Tornado é 2 cm mais comprida (2,20m) e 2 cm mais alta (1,29m) que a Sahara. Contudo, elas possuem a mesma distância entre-eixos (1,42m). A Sahara, entretanto, tem uma ligeira vantagem para quem é baixo: a altura do assento é 4 cm mais baixa que a da Tornado (89 cm). Em termos de amortecimento, as duas motos da Honda possuem a mesma suspensão dianteira (245 mm), mas há uma diferença de apenas 2 mm em favor da Tornado na traseira (227 mm no total). A suspensão com maior curso ajuda a absorver de forma mais eficiente os impactos das vias. Na dianteira, as bengalas da suspensão dianteira (duas hastes onde a parte superior da moto se une à roda) possuem coifa sanfonada para evitar a entrada de sujeira no sistema. Desta forma, ao utilizar a moto em estradas de terra, os amortecedores são preservados. As rodas são de 21 polegadas na frente e 18 polegadas atrás. A suspensão traseira tem sete níveis de ajuste de pré-carga. Desta forma, cada motociclista pode personalizar a maciez da suspensão para o seu peso e gosto pessoal. Por fim, o painel, posição de pilotagem, peso e pedaleiras são distintos nas duas motos. O chassi, por exemplo, deriva da CRF 250F, que é uma motocicleta voltada apenas para as competições em trilhas, pois nem local para placa ela tem. No quesito tecnologia, a novidade tem todas as luzes da dianteira e traseira de LED. Tanto Sahara quanto Tornado possuem mostradores digitais, com indicador de troca de marcha, marcador de combustível, conta-giros e computador de bordo. Contudo, a disposição das informações e das cores é diferente nas duas motos. Tornado 2025 tem o banco fino para facilitar manobras no fora-de-estrada Divulgação | Honda Para segurança, há freios a disco nas duas rodas e freios ABS com dois canais, ou seja, é possível acionar o freio dianteiro e traseiro independentemente, sem que haja compensação da força para um lado ou outro. Por falar em freios, algo que chamou atenção na internet após as primeiras fotos divulgadas foi o mangote do freio dianteiro que passa por cima do painel. Segundo Guereschi, a mangueira de freio tinha que fazer este caminho por conta do uso específico da moto durante o off-road. “Como ela é pensada para uso intenso dos freios, é comum que o sistema trabalhe com temperaturas mais altas. Por conta desse cenário, a probabilidade de criar bolhas no fluído de freio com uma mangueira de ângulos acentuados seria grande”, afirmou o executivo. “Para garantirmos que o usuário não perca capacidade de frenagem sob nenhuma circunstância, resolvemos passar o mangote por cima do painel com um ângulo bem mais aberto e seguro.” Qual é o preço? Compare o preço da XR 300L Tornado, o da rival da Yamaha e as duas motos da Honda com o mesmo motor: Honda XR 300L Tornado: R$ 27.690 Yamaha XTZ 250 Lander: R$ 25.790 Honda Sahara 300 Standard: R$ 27.090 Honda Sahara 300 Rally: R$ 27.690 Honda Sahara 300 Adventure: R$ 28.650 Honda CB 300F Twister CBS: R$ 22.370 Honda CB 300F Twister ABS: R$ 23.330 Uno de 'luxo'? Homem viraliza nas redes ao mostrar alterações no tradicional carro da Fiat No Brasil, a Tornado será oferecida apenas na cor vermelha. A expectativa é que as vendas da Trail girem em torno de 3,5 mil a 4 mil unidades por mês, ou 20 mil neste segundo semestre. É o número registrado pela concorrente Yamaha XTZ 250 Lander nos primeiros seis meses do ano.
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10/07 - Como saber se um carro passou por enchente? Confira a lista de indícios
O g1 ouviu especialistas que indicam como identificar se um usado passou por alagamentos. Tapetes, bancos, motor e óleo são alguns dos itens a verificar, e você pode fazer a vistoria em poucos minutos. Como saber se um carro passou por enchente? O mês de junho registrou um aumento de 206% na venda de carros no Rio Grande do Sul em comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgados pelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos (Sincodiv/Fenabrave-RS), que atribui o arranque às vendas feitas para quem perdeu seu carro em razão do desastre ambiental no estado. Além dos novos emplacamentos, contudo, há oficinas fazendo um árduo trabalho de recuperar os carros que passaram pelas enchentes, mas que não foram dados como “perda total”. Após essa recuperação, muitos carros podem voltar para o mercado e ser revendidos. Contudo, especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que carros que passam por enchentes dificilmente voltam a ser como eram. E o comprador deve avaliar bem o custo-benefício se ainda assim quiser colocar um carro que passou por alagamento na garagem. “A espuma dos bancos é grossa e cheia de camadas, uma hora ou outra o cheiro de lama vai voltar”, afirmou Alexandre Dias, proprietário do grupo de oficinas Guia Norte Auto Center em São Paulo, que já recebeu diversos carros dos alagamentos recentes. “Soma-se a isso o fato de que existem locais que não tem como limpar por completo, como nos dutos de ar-condicionado ou nas dobradiças das portas.” Honda Civic inundado RS Alexandre Dias/ Arquivo pessoal Independentemente de onde foi a enchente, o ideal é ter o poder de identificar se um carro foi afetado pela água. Lojas de usados dificilmente vão sinalizar se o veículo à venda foi afetado por algo tão sério. De acordo com Dias, “alguns lojistas querem maquiar o carro antes de vender”. O especialista em veículos usados Rogério Galvão, do site Único Dono, concorda. “É importante fazer uma vistoria cautelar no carro para verificar se há algum sinistro de enchente.” “Hoje, é praxe do mercado que as lojas apresentem um laudo, mas o segredo é que o interessado em comprar um usado faça uma vistoria independente da apresentada pela revendedora. É melhor gastar um dinheiro extra para garantir a idoneidade daquele automóvel do que confiar 100% na loja”, diz Galvão. Nesta reportagem, listamos todos os itens que você deve verificar, em especial para escapar das unidades que passaram por enchentes e não há notificação. E, se mesmo assim decidir assumir o risco e comprá-lo, o g1 mostrou que os preços deveriam ser de 45% a 60% do preço mostrado pela Tabela Fipe. LEIA MAIS Chuvas no RS: é possível recuperar carros inundados? Indústria brasileira pede aumento de imposto para frear 'invasão' de veículos chineses Volkswagen Polo é o veículo novo mais vendido no 1º semestre de 2024; veja a lista VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Faltam mecânicos para consertar carros atingidos pela enchente no RS Identificando um carro que foi alagado ▶️ ESTOFADO O estado do estofamento pode facilmente denunciar se um carro passou por enchente. O material de portas e carpete, mas sobretudo os bancos, por conta da densidade da espuma, são responsáveis por liberar um odor característico de terra ou umidade. Por isso, a primeira coisa a fazer é entrar no carro e sentir se ele tem algum cheiro desse tipo. “Aquele cheiro de tapete, banco ou assoalho molhado pode ser um indicativo que algo não está certo”, afirma Dias, do Guia Norte Auto Center. Mesmo que sejam revestidos de couro, os bancos possuem muita espuma. E são essas camadas que retém o odor. O carpete também faz parte do estofamento e, por isso, deve ser verificado com cuidado. Manchas de barro ou cheiro forte de terra também são evidências de alagamento. “É muito difícil não deixar vestígios em um carpete. A pessoa pode até lavar, mas o cheiro vai ficar. O carpete é feito sob medida para aquele modelo e não é facilmente encontrado”, afirma Dias. “Desta forma, existem lojas que tiram o carpete de dentro do carro e cortam a parte danificada, mas esquecem que a do porta-malas é uma continuação dessa peça de dentro. Portanto, verifique se há emenda no carpete — muitas vezes localizada embaixo do banco traseiro. Peça para tirarem o banco e cheque se o carpete está inteiro”, orienta Dias. Galvão, do site Único Dono, alerta: “é preciso ficar atento ao truque que os lojistas podem usar para disfarçar odores. Se o carro estiver muito perfumado, desconfie e procure outros indícios. Certamente haverá mais provas de que aquele carro foi inundado”. ▶️ TAPETES, TRILHOS E PARAFUSOS DOS BANCOS Checar embaixo dos bancos dianteiros pode trazer pistas mais conclusivas sobre a situação do automóvel antes da compra. Trilhos onde o banco corre, parafusos e porcas que fixam o assento denunciam se ele foi alagado, principalmente se estiverem enferrujados. “Se tiver sujeira ou terra nesses locais, é enchente na certa”, afirma Dias. “Outro teste interessante é correr o banco no trilho. Se estiver emperrado ou com alguma dificuldade para movimentá-lo, pode ser que tenha sujeira, terra ou areia. Nesse caso, escolha outro carro”, completa Galvão. ▶️ DOBRADIÇAS, MOLDUTRAS, FECHADURAS E MAÇANETAS De acordo com Alexandre Dias, que também é representante do Comitê Nacional da Bosch Car Service, locais inacessíveis são mais difíceis de mascarar, como dobradiças, molduras de portas e fechaduras. “Nas dobradiças e molduras de portas dá para ver o barro acumulado porque esses lugares são difíceis de limpar”, explica Dias. ▶️ AR-CONDICIONADO O sistema de circulação do ar é mais um indicativo de problemas que o carro possa ter. De acordo com Dias, até mesmo empresas especializadas em higienização não conseguem limpar todos os dutos de ventilação. Por isso, ligar o ventilador e checar se existe cheiro forte é fundamental para determinar o passado do veículo. ▶️ ELÉTRICA Conforme os carros ganham tecnologia, mais módulos de gerenciamento são adicionados. Assim, se luzes de advertências estiverem acesas no painel e não apagarem mesmo após a partida, desconfie. “Ao ligar o carro, também é necessário verificar se ele está dando a partida com dificuldade. O módulo de injeção eletrônica pode ter sido comprometido com a água. Se estiver danificado por conta da enchente, a partida dificultada é mais um sinal.” ▶️ FARÓIS E LANTERNAS O especialista em recuperação de veículos, Alexandre Dias, afirma que todos os detalhes fazem diferença. Um deles é a umidade que pode surgir em faróis e lanternas. “Aquelas gotinhas de água que surgem nas peças de iluminação — semelhante àquela água que aparece na tampa da panela quando está cozinhando alimentos — é indicativo de infiltração. Os vendedores podem até maquiar uma ou outra peça, mas não existe 'crime' perfeito”, explica. ▶️ ESTEPE E FERRAMENTAS Não é normal uma chave de roda enferrujada, ou um macaco enferrujado. Segundo Galvão, o ideal é vistoriar o carro por completo, inclusive o local reservado para a estepe. “Tire o pneu extra, puxe as ferramentas e veja se tem umidade onde o estepe fica armazenado. Outro sinal de que o carro foi alagado é a ferrugem que aparece nas ferramentas usadas para a troca do pneu sobressalente”. Macaco que ficou guardado com umidade e enferrujou Alexandre Dias | Arquivo pessoal ▶️ RADIADOR “Sujeira no radiador é fácil de detectar (barro e cor de ferrugem). Ao ver um radiador enferrujado, ligue o sinal de alerta porque não é normal. Se você trabalhar com os produtos adequados para o sistema de arrefecimento, o radiador nunca vai enferrujar”, alega Dias. Radiador enferrujado Alexandre Dias | Arquivo pessoal ▶️ ÓLEO Na parte mecânica, é importante checar se o óleo está em boas condições de uso. Caso o óleo tenha aparência de café com leite, é indício de água no sistema de lubrificação. Tire a vareta, passe-a em um pano e cheque a cor do fluido. Se estiver marrom, evite esse carro. “Os detalhes vão fazer a diferença, mas é uma junção de provas que vão determinar se o carro foi inundado: odor, sujeira, umidade. Tudo isso vai evidenciar o verdadeiro estado do carro”, alerta Galvão. Filtro de ar do motor com barro é indício que o carro foi alagado Alexandre Dias | Arquivo pessoal Depreciação nas alturas Consultorias afirmam que 200 mil veículos foram afetados pela enchente que afetou o Rio Grande do Sul. A maior parte deles não pode ser recuperado. Mas existem aqueles que voltarão para o mercado através de lojas que arrematam esses veículos com valores bem abaixo do preço de tabela para recauchutar e vender. “Os lojistas compram esses carros com descontos de até 60% do valor venal da tabela Fipe para maquiar e revender”, diz Rogério Galvão, especialista em usados. “Esse é o problema porque os lojistas sempre vão querer cobrar o que ele valeria, mas o comprador não pode cair nessa pegadinha. Uma oferta razoável é pagar 35% a menos do que a média de mercado”, afirma. Além da vistoria à parte, existem oficinas que oferecem o serviço de avaliação pré-compra, que é semelhante a um laudo cautelar e custa cerca de R$ 400. A diferença é que a mecânica desmonta algumas peças para checar as condições do carro, diferentemente da maioria dos laudos cautelares que, em sua maioria, se apoiam apenas nas informações enviadas pela seguradora.
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09/07 - Vendas de novas motos sobem quase 20% no 1º semestre; veja o ranking das mais vendidas
Foram emplacadas mais de 932 mil unidades entre janeiro e junho deste ano, um aumento de 19,7% em comparação a igual período do ano passado. Honda CG 160 é a mais vendida. Honda CG 160 Titan 2020 Honda/Divulgação As vendas de novas motos atingiram 932.940 unidades entre janeiro e junho deste ano, um aumento de 19,7% em relação a igual período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Só no mês passado, foram emplacadas 165.855 motocicletas, alta de 18,2% em relação a junho de 2023 e avanço de 0,83% ante o mês anterior. Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Jr, o volume de vendas no segmento de duas rodas só não foi maior por conta do dia útil a mais visto em junho em comparação a maio. "A procura por motos continua forte, sobretudo para modelos até 250 cilindradas [consideradas mais econômicas]. Acredito que a necessidade de um transporte econômico e o uso de veículos nos serviços de entregas deve manter o mercado aquecido nos próximos meses", afirmou em nota. LEIA MAIS Volkswagen Polo é o veículo novo mais vendido no 1º semestre de 2024; veja a lista Indústria brasileira pede aumento de imposto para frear 'invasão' de veículos chineses As mais vendidas A Honda CG 160 foi a moto nova mais vendida no Brasil no 1º semestre, segundo a Fenabrave. Ao todo, foram emplacadas mais de 224 mil unidades do entre janeiro e junho deste ano. Só no mês passado, foram vendidas 38.602 motocicletas desse modelo. A segunda colocação do ranking ficou com a Honda Biz, com 152.059 unidades vendidas no semestre, seguida pela Honda Pop 110i, que fechou o pódio com 79.647 emplacamentos no período. Entre as marcas, os dados da Fenabrave mostram uma predominância da Honda no mercado brasileiro de motos, com 70,76% do total de unidades comercializadas entre janeiro e junho de 2024. Na sequência, estão a Yamaha (17,52%), a Shineray (3,27%), a Mottu (2,62%) e a Royal Enfield (0,81%). Veja a lista de mais motos vendidas em no 1º semestre: Honda CG 160: 224.381 unidades; Honda Biz: 152.059 unidades; Honda Pop 110i: 79.647 unidades; Honda NXR 160: 79.589 unidades; Honda PCX 160: 30.558 unidades; Honda CB 300F: 28.052 unidades; Yamaha YBR 150: 25.715 unidades; Mottu Sport 110i: 24.438 unidades; Yamaha Fazer 250: 24.112 unidades; Honda XRE 300: 23.784 unidades. Bugatti Chiron de 50 milhões roda por SP
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09/07 - Uno de 'luxo'? Influenciador mostra ao g1 como é a saga de deixar o clássico da Fiat superequipado
Biscoito Senô chegou a 1 milhão de inscritos no Instagram e mais de 600 mil no TikTok ao trazer para as redes sociais a transformação que ele mesmo faz do 'Juninho', um Uno Mille 2008. Uno de 'luxo'? Homem viraliza nas redes ao mostrar alterações no tradicional carro da Fiat Já imaginou um Fiat Uno de "luxo"? Pois o influenciador Biscoito Senô está montando o seu, e registrando a transformação do veículo em uma série de vídeos nas redes sociais. Os 19 episódios da saga já têm mais de 200 milhões de visualizações. Mas, afinal, por que transformar um Fiat Uno em um carro de luxo? Senô fez fama no TikTok e Instagram com conteúdos do tipo DIY (o "Do it yourself", ou "faça você mesmo"), que são tutoriais simples de como reformar móveis, por exemplo. “O primeiro vídeo que estourou foi o de um aparador que eu achei na rua, levei para casa de ônibus e o transformei em uma luminária.” “As primeiras séries de vídeos que eu fazia tinham o mote ‘do lixo ao luxo’, ou seja, eu pegava coisas na rua e levava para fazer conteúdo”, explicou o influencer, em entrevista ao g1. Biscoito Senô e o Fiat Uno Juninho Rafael Leal | g1 Em busca de mais material para fuçar, começou a frequentar feiras de antiguidades para encontrar itens que pudesse transformar. “Como eu ia de transporte de aplicativo e comprava coisas grandes, muitas vezes era difícil pegar um motorista que aceitasse transportar as compras que eu fazia nessas feiras. Foi quando eu percebi que precisava comprar um carro”, disse. Em 2023, Senô encontrou o Fiat Uno Mille Economy 2008, que chamou de Juninho. O nome é justamente a junção do apelido que a maioria das pessoas dá para o modelo (Uninho) com um J no início para ficar mais autêntico. Ele queria um automóvel que fosse econômico, com manutenção barata e que desse para carregar bastante coisa. “Eu fui descobrindo essa paixão por ele no dia a dia, usando e vendo do que ele é capaz. É uma máquina!” Antes do Juninho, Senô tinha 200 mil inscritos nas suas redes sociais. Hoje, após o 19º episódio, já chegou a quase 1 milhão de inscritos no Instagram e mais de 600 mil no TikTok. LEIA MAIS VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Honda convoca recall para donos da Sahara 300 por desligamento do motor Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil Biscoito Senô fez a mudança de São Paulo para Bauro no Juninho Rafael Leal | g1 Série em construção Biscoito Senô não revela seu nome, pois já sofreu com vazamento de dados e golpes financeiros. O influenciador de 26 anos se apresenta pelo apelido que recebeu na faculdade de Rádio e TV da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Bauru. “Na minha área, é muito difícil achar trabalho no interior. Eu vim para São Paulo para trabalhar em uma empresa de publicidade. E foi aqui que migrei para criação de conteúdo. Em um primeiro momento, eu criava conteúdo para marcas e só depois é que comecei a fazer para mim”, afirmou Senô. A série de transformação do Juninho começou em 8 de abril deste ano e, três meses depois, Senô apresentou pelo menos uma mudança por semana no Fiat Uno. (veja todas elas abaixo) A lista de mudanças no interior do Juninho já conta com vidros elétricos, porta-copos do Palio, abertura do porta-malas via botão e muito mais Rafael Leal | g1 No episódio em que Senô troca o volante do Juninho, são mais de 11 milhões de visualizações. “A média hoje é de 6 milhões por vídeo, é muito assustadora a diferença”, relatou o influenciador. “É desesperador porque eu não faço ideia de onde isso vai parar. Eu tomo todo cuidado do mundo porque trocar um volante, por exemplo, é algo que exige bastante responsabilidade. Mas eu tenho um lema: se alguém já fez, eu posso fazer”, afirma Senô, que não fez curso de mecânica e mexe no carro por pura curiosidade. “Quando eu entro nessa jornada, eu geralmente fico uma semana deitado embaixo do carro em posição fetal desmontando tudo e mexendo com fios que eu não faço ideia do que fazem. Algumas vezes dá muito errado. Mas eu aprendo, conserto e sempre funciona”, prossegue. Juninho continua com as mesmas características técnicas de fábrica: 66 cv de potência e 9,1 kgfm de torque Rafael Leal | g1 Senô conta que tem o cuidado de mostrar em que aspectos sua audiência deve tomar cuidado ao fazer as modificações, e como fez para dar certo. Ele diz que não fazia ideia das diversas possibilidades de modificação que um veículo traz. “Recebo muitas sugestões de pessoas que estão dentro do universo de carro e que já mexeram em várias coisas. Mas também existem aquelas ideias absurdas, como botar uma porta que abre para cima em um Uno”, diz Senô. “A ideia não é virar um Frankenstein. São capítulos de uma série que eu estou entregando para a minha audiência, e eu preciso ver o que faz sentido ou não para o meu público.” Até o fechamento desta reportagem, Senô já tinha investido cerca de R$ 10 mil para transformar o Juninho. “E até agora eu só fiz coisas baratas, daqui para frente eu vou gastar muito mais”, falou, coçando a cabeça e rindo de nervoso. Dianteira do Fiat Uno Mille Economy 2008 e o Juninho Initial plugin text As mudanças de Juninho O Fiat Uno Mille Economy 2008, quando foi lançado, tinha uma lista de equipamentos bastante enxuta. A versão de entrada não tinha ar-condicionado, direção hidráulica ou sequer vidros e travas elétricas. O acabamento era bastante simples, tinha o mínimo de tecnologia e um motor que sempre priorizou o consumo de combustível no lugar do desempenho. Quando começou a transformação, Senô só queria deixar o Juninho um pouco mais prático para o dia a dia. “Passei em um drive-thru e percebi que não tinha onde encaixar um copo. Foi aí que eu vi na internet que dava para instalar o porta-copos do Fiat Palio e que eram só três parafusos para colocar. Poxa, três parafusos eu mesmo coloco”, contou o influencer. Até agora, as mudanças são: Volante do Fiat Pulse com comando adaptado; Vidro elétrico dianteiro; ⁠Retrovisor elétrico; ⁠Grade do Fiat Argo; ⁠Sensor de Estacionamento; Lanterna cristal; ⁠Manta acústica e térmica no capô; ⁠Tratamento acústico nas portas dianteiras; ⁠Instalação de um kit duas vias nas portas; Trava elétrica no porta-malas; ⁠Console central com porta copos do Palio; ⁠Apoio de braço; ⁠USB para carregar celular acoplado no console; ⁠Tapetes novos; ⁠Alarme por aplicativo; Cintos de segurança retráteis; Faróis com máscara negra; Botão de start-stop para ligar e desligar o carro; Chave canivete. A traseira do Juninho ganhou lanternas cristais Initial plugin text Contudo, a lista de equipamentos de Juninho vai aumentar nos próximos meses, segundo Senô. E ele já deu um spoiler exclusivo para o g1. Vêm aí: Central multimídia; Painel digital de 12 polegadas; Kit de reforço para o chassi; Sensor de aproximação para abrir as portas sem apertar o botão na chave; Rodas de liga leve. “Coisa para fazer é o que não falta”, finalizou o influenciador. Vamos aguardar os próximos capítulos. Initial plugin text Influenciador já mudou mais de 20 itens no carro Rafael Leal | g1
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09/07 - Mesmo com reajuste da gasolina, Petrobras ainda tem preços 10% abaixo do que o mercado internacional
Nova política de preços ajuda a evitar o repasse de instabilidades na cotação dos combustíveis, mas petroleira não reajustava o valor da gasolina havia nove meses. A alta será de R$ 0,20 para as distribuidoras, chegando a R$ 3,01. Petrobras anuncia aumento de preço da gasolina e do gás de cozinha A Petrobras eleva a partir desta terça-feira (9) os preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras. Mas, mesmo após o reajuste, os preços praticados pela petroleira ainda estão abaixo dos valores no mercado internacional. Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) divulgado na noite desta segunda-feira (8), os novos preços da Petrobras ainda têm uma defasagem média de R$ 0,34 por litro. Ou seja, com o aumento de R$ 0,20 por litro, o valor médio da gasolina ainda está 10% abaixo do que o do produto importado. A Abicom calcula a paridade de importação diária. Por isso, a associação reflete instabilidades no mercado internacional, levando em consideração flutuações na cotação do dólar, no preço do petróleo, valores de frete e outros fatores. VALDO CRUZ: Governo pratica congelamento não declarado de preços dos combustíveis, diz presidente da Abicom Até maio de 2023, a Petrobras considerava esses fatores na precificação dos seus combustíveis, mesmo que produzidos no Brasil. Mas a estatal deixou de seguir a política de paridade de importação (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nesses mesmos fatores. Antes, o preço dos combustíveis vendidos para as distribuidoras no Brasil era determinado pelo custo de importar e trazer esses produtos até os portos nacionais. Mas isso fazia com que a estatal repassasse instabilidades ao mercado interno. Seguindo uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a nova política "suaviza" essa flutuação de preços no mercado internacional, e só altera os valores quando considera necessário. A política da estatal ajuda a evitar o repasse de instabilidades na cotação dos combustíveis, como picos muito altos de preço no mercado internacional. Mas a empresa também deixa de captar o lucro desses picos. Críticos da nova política alegam que a Petrobras, como uma empresa que compete no mercado, tem que praticar preços internacionais, sob o risco de tomar prejuízos e perder competitividade. Além disso, dizem que é uma maneira de usar a empresa para segurar a inflação dos combustíveis. Em 2023, a gasolina foi o item com maior peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), que teve uma alta de 12,09%, puxada também pela reoneração dos combustíveis. O g1 mostrou em abril que a Petrobras tem atrasado os reajustes no preço dos combustíveis em cerca de um mês, mas não deixa de repassar no Brasil os aumentos do mercado internacional. Pelo levantamento, os repasses de alta demoram cerca de um mês para ocorrer. Porém, quando o movimento é de queda no mercado internacional, a estatal repassa a redução com mais rapidez. Ao segurar o aumento e repassar rapidamente a redução, a Petrobras não toma prejuízo. Primeiro reajuste do ano O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, há nove meses. O novo aumento anunciado pela Petrobras é válido a partir desta terça-feira (9). O litro da gasolina terá uma alta de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01. O botijão de gás de cozinha de 13kg vai subir R$ 3,10, passando a R$ 34,70. O aumento da gasolina é de 7,11%. Segundo cálculo da Warren Investimentos, a variação deve refletir em uma alta de 2,50% na bomba para o consumidor e já ter impacto no IPCA em julho. Segundo a Petrobras, a gasolina teve redução de R$ 0,17 em seus preços de venda para as distribuidoras desde então. Já os preços do GLP, o gás de cozinha, não eram alterados desde julho de 2023, há mais de um ano. Naquela ocasião, o botijão de 13kg passou a custar R$ 31,66. A alta é de 9,6%. Veja a nota da Petrobras A partir de amanhã, 09/07, a Petrobras ajustará seus preços de venda de gasolina A para as distribuidoras que passará a ser, em média, de R$ 3,01 por litro, um aumento de R$ 0,20 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C. Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 21/10/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 16/08/2023. Desde a implementação da nova estratégia comercial, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em R$ 0,17 /litro. Já para o GLP, a Petrobras ajustará seus preços de venda para as distribuidoras que passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg, um aumento equivalente a R$ 3,10. Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras. Os últimos ajustes ocorreram em 17/05 e 01/07/2023, duas reduções. E o último aumento ocorreu em 11/03/2022. Desde 31/12/2022, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em valor equivalente a R$ 7,34 /13kg.
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08/07 - Petrobras anuncia aumento de preço da gasolina e do gás de cozinha
Gasolina terá uma alta de R$ 0,20 (ou 7,11%) para as distribuidoras, chegando a R$ 3,01. Gás de cozinha de 13kg subirá para R$ 34,70, ou 9,6%. O diesel não teve reajuste. Petrobras anuncia aumento de preço da gasolina e do gás de cozinha A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) um aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras, válido a partir desta terça-feira (9). O diesel não teve reajuste. O litro da gasolina terá uma alta de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01. O litro do gás de cozinha de 13kg vai subir R$ 3,10, passando a R$ 34,70. O aumento da gasolina é de 7,11%. Segundo cálculo da Warren Investimentos, a variação deve refletir em uma alta de 2,50% na bomba para o consumidor e já ter impacto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), em julho. O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, com uma redução de R$ 0,12 (para R$ 2,81 o litro). (veja o histórico no gráfico abaixo) A petroleira anunciou em maio de 2023 uma mudança em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Segundo a Petrobras, a gasolina teve redução de R$ 0,17 em seus preços de venda para as distribuidoras desde então. Já os preços do GLP, o gás de cozinha, não era alterados desde julho de 2023, há mais de um ano. Naquela ocasião, o botijão de 13kg passou a custar R$ 31,66. A alta é de 9,6%. Preço da gasolina e do diesel vai subir a partir desta quarta-feira (16) Reuters Veja a nota da Petrobras A partir de amanhã, 09/07, a Petrobras ajustará seus preços de venda de gasolina A para as distribuidoras que passará a ser, em média, de R$ 3,01 por litro, um aumento de R$ 0,20 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C. Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 21/10/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 16/08/2023. Desde a implementação da nova estratégia comercial, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em R$ 0,17 /litro. Já para o GLP, a Petrobras ajustará seus preços de venda para as distribuidoras que passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg, um aumento equivalente a R$ 3,10. Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras. Os últimos ajustes ocorreram em 17/05 e 01/07/2023, duas reduções. E o último aumento ocorreu em 11/03/2022. Desde 31/12/2022, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em valor equivalente a R$ 7,34 /13kg.
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07/07 - Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas
Apesar da perda de potência, novo motor tem resposta ágil e consumo de combustível é um dos mais baixos do mercado. A novidade chega para concorrer com Yamaha NEO 125 e Haojue Lindy 125. Honda Elite 125 2024 tem quatro opções de cor: verde metálico, branca, prata e vermelho Divulgação | Honda A Honda Elite 125 chega ao mercado por R$ 12.966, com mudanças para se manter entre as duas scooters mais vendidas do Brasil. Tem um novo motor, sistema start-stop para economia de combustível e banco mais confortável. De acordo com o mais recente levantamento da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave), a Elite 125 aparece na segunda posição entre as scooters mais vendidas do Brasil, com 12.276 unidades vendidas no primeiro semestre deste ano. Ela só perde para a irmã de marca, a Honda PCX 160, que conquistou 30.558 consumidores com uma proposta e um preço mais elevados. Nas demais montadores, ela chega para concorrer com: Yamaha NEO 125 por R$ 12.790 e Haojue Lindy 125 por R$ 13.438. A Haojue Lindy deve passar por reformulação ainda este ano, uma vez que seu motor ainda é carburado, tecnologia ultrapassada e que o Programa de Controle de Poluição por Motocicletas, Motociclos e Ciclomotores (Promot 5) não permitirá a partir de 2025. Já a NEO peca em equipamentos, como falta do painel digital, do sistema start-stop e o consumo fica abaixo do que é feito pela Elite. Porém, a ciclística da scooter da Yamaha sai na frente por ter rodas de 14 polegadas, que dão mais disposição para superar as irregularidades das vias. A importância das scooters Os scooters têm dominado o mercado e não precisam de números para comprovar que passaram a ser uma das preferências do brasileiro. Basta olhar para as ruas das grandes cidades e perceber que a quantidade desse tipo de motocicleta cresceu bastante depois da pandemia. Muito desse crescimento se deve à facilidade de pilotagem. Ainda segundo a Fenabrave, o segmento com maior participação no mercado de motos é o das City, que engloba modelos como Honda CG 160 (a mais vendida desde 1976) e Yamaha Factor. Scooters já correspondem a 36% do mercado de motos Initial plugin text Mas as scooters cresceram em participação do último ano até agora. Em 2023, no acumulado de janeiro a junho, os scooters e CUBs representaram 32% das vendas. No primeiro semestre de 2024, o segmento ficou com 36% de participação de mercado. Um crescimento de 4% que representa a maior percentagem desse segmento desde 2019. Confira abaixo a participação desse segmento no comparativo de vendas do primeiro semestre dos últimos cinco anos: 2019: 34,53% 2020: 34,03% 2021: 33,35% 2022: 35,97% 2023: 32,23% 2024: 36,02% “A queda em 2023 se deve à falta de alguns componentes para a fabricação dessas scooters. Em 2024, esse fornecimento foi normalizado”, relatou Luiz Gustavo Guereschi, supervisor de relações públicas da Honda Motos. “Deste ano em diante, é esperado um crescimento porque existem outros 'players' entrando no mercado e aderindo ao conceito de mobilidade mais acessível”, completou. Diferentemente das motos tradicionais, as scooters possuem câmbio automático, o que torna a aprendizagem muito mais intuitiva para quem acabou de tirar carta de moto. Para conduzir, basta acelerar e frear. LEIA MAIS Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Honda convoca recall para donos da Sahara 300 por desligamento do motor Novo farol é de LED e em uma peça única Divulgação | Honda Segundo números apurados pela Honda, a Elite é a primeira motocicleta de 62% de seus compradores. Grande parte do público é formado por mulheres (60%). A segunda geração da Elite 125 chega após seis anos com um motor totalmente novo para atender às exigências do Promot 5, o Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos. Lâmpadas da traseira são halógenas Divulgação | Honda Novidades O g1 testou a Elite 125 nesta semana, em lançamento oficial organizado pela Honda. Apesar de novo, o motor de 123,9 cm³ perdeu 1 cv de potência em relação à geração anterior, totalizando 8,2 cv e 1 kgfm de torque. Suficientes para carregar até 150 kg, que é o peso máximo que a motocicleta pode levar. Em compensação, a potência e torque surgem com menos esforço, bastando rodar ligeiramente o manete do acelerador para alcançar um bom desempenho. O motor 125 tem duas tecnologias inéditas: o ESP (Enhanced Smart Power), que nada mais é do que a utilização de materiais com baixo índice de atrito para melhorar o funcionamento das peças internas do motor. Initial plugin text A outra é a ISS, Idling Stop System, que funciona como um start-stop. Ao parar em um semáforo, por exemplo, o sistema desliga o motor da moto por alguns instantes em prol da economia de combustível e menor emissão de poluentes. Ao menor giro do manete do acelerador, o sistema eletrônico religa o motor em uma fração de segundos e ela fica de prontidão para arrancar. O ISS elimina a necessidade de ter um alternador e um motor de arranque, pois ele reuniu o papel dos dois em uma única peça. Sobre o conforto, a suspensão dianteira permanece a mesma da geração anterior. Já a traseira é nova, e ganhou a opção de três níveis de ajuste. Ou seja, dá para personalizar a dureza do sistema de acordo com o peso de cada motociclista. Initial plugin text Porém, os pneus de 10 polegadas na dianteira e 12 na traseira ainda tornam a vida de quem anda pelo castigado asfalto das grandes cidades um verdadeiro martírio para as costas. Para se ter noção, as rodas de uma moto City são de 18 polegadas, como na CG 160. E a máxima é verdadeira: rodas maiores passam por obstáculos maiores. Rodas com aro menor copiam as imperfeições do solo e transferem tudo para o condutor. A despeito da tentativa da Honda de deixar a Elite mais confortável com seu banco mais largo, a física é implacável e não permite milagres com rodas tão diminutas. É uma aracterística que se repetia na antecessora da Elite, a Honda Lead (descontinuada em 2016), que tinha aros nas mesmas medidas. Initial plugin text O painel de instrumentos agora é 100% digital e dividido em duas partes. Acima, ficam informações como velocidade máxima e rotação do motor. Há também uma barra denominada “ECO”, com a qual é possível medir o quanto o piloto está sendo “econômico” na tocada da Elite. Na parte inferior, dados como consumo instantâneo e médio, quilômetros totais e parciais, nível de combustível e autonomia. O bagageiro da nova Elite ficou ligeiramente mais largo Initial plugin text Esteticamente, a Elite 125 está mais alta, mais comprida e mais larga. O farol é de LED e traz luzes de posição diurna na parte superior frontal, para chamar mais atenção dos motoristas ao redor. A lanterna e as luzes de seta, entretanto, possuem lâmpadas halógenas. Sob o banco, o bagageiro está mais largo, mas só cabe um capacete aberto. Essa é outra conveniência importante dos scooters em relação às motos tradicionais. Ter um espaço para deixar o capacete e não precisar carregar o item para cima e para baixo é uma grande vantagem. Outro ponto de destaque são os dois ganchos para pendurar bolsas e sacolas de até 1,5 kg cada. Com eles, é possível fazer pequenas compras e ter a certeza de que elas não vão sair rolando pelo caminho e, com isso, a usabilidade da Elite 125 foi bastante aprimorada. Gancho suporta sacolas e bolsas de até 1,5 kg Divulgação | Honda Economia de combustível é o ponto alto dos scooters Na prática, a principal diferença da Elite foi a adoção de um guidão mais alto. Isso permitiu que pessoas mais altas subam na moto sem bater o joelho na peça e deixa a pilotagem mais segura. De fato, a posição de pilotagem melhorou bastante quando se compara ao modelo anterior. O peso abaixo do banco do piloto proporciona um centro de gravidade concentrado, o que ajuda nas mudanças de direção. Quem anda de moto sabe que mudar de direção com agilidade é fundamental para garantir a segurança, sobretudo para iniciantes, que é o público-alvo deste modelo. Yamaha NEO tem rodas de 14 polegadas na dianteira e na traseira Divulgação | Yamaha A velocidade máxima da Elite 125 é de 89 km/h. A aceleração de 0 a 60 km/h — já que ela não chega a 100 km/h — é realizada em 9,8 segundos. Um desempenho longe de tirar o fôlego, mas o propósito dela é outro: a economia de combustível. E nesse quesito dá para dizer que ela surpreende. Medições realizadas pelo Instituto Mauá de Tecnologia revelam que a Elite 125 2024 alcança a média de 49,9 km/h em circuito misto (urbano e estrada). Contudo, em nosso primeiro contato com a moto, a média de consumo foi de 51,9 km/l em teste urbano de 58 km. No teste realizado pelo g1, conseguimos média de consumo de 51,9 km/l Vinicius Montoia | g1
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06/07 - Bugatti Chiron de R$ 50 milhões circula por São Paulo; conheça o novo carro mais caro do país
A unidade foi importada pela Paíto Motors, uma importadora independente de veículos de luxo, e foi vista circulando em São Paulo. Motor é um 8.0 W16 quadriturbo de 1.500 cv. Bugatti Chiron Sport Paíto Motors Um Bugatti Chiron, um dos veículos mais caros e desejados do mundo, foi visto rodando em São Paulo no último final de semana. A unidade foi importada pela Paíto Motors, uma importadora independente de veículos de luxo. O modelo importado é um intermediário Chiron Sport, uma das tantas versões que a Bugatti já fez do modelo. O esportivo tem motor 8.0 W16 quadriturbo (ou seja, dois motores V8 lado a lado) que entrega 1.500 cv de potência e 163,2 kgfm de torque. O conjunto mecânico o faz acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,4 segundos, e atingir a velocidade máxima de 420 km/h. Um carro tão potente quanto caro: o Bugatti Chiron Sport tem preço estimado de R$ 50 milhões — entre valor do carro e custos de importação. O modelo passa a ser o mais caro do Brasil até o momento. O líder do ranking até então era uma edição especial La Ferrari, que custou R$ 40 milhões e que foi importada pela mesma empresa. A identidade do dono do Chiron não foi revelada. Bugatti Chiron de R$ 50 milhões roda por SP | Imagens: João Vilkas Chiron por quem viu de perto Um dos influenciadores que acompanhou o passeio do Chiron pelo bairro de Cidade Jardim, em São Paulo, foi João Vilkas, que tem quase 400 mil seguidores nas redes sociais. "Eu já faço conteúdo deste tipo de carro, os hiper-carros, há sete anos. Mas eu não esperava ver o Chiron no Brasil. Quando vimos, eu e meus amigos, a gente queria se abraçar, foi um êxtase", conta o influenciador de 20 anos. Vilkas conta que sempre se emociona ao ver carros do tipo. "E a Bugatti é uma empresa que sempre prezou por unir alta potência com elegância. Presencialmente, foi o carro mais potente que eu já vi e ele é muito bonito", diz. "O ronco dele é bem mais grave que os V10 ou V12 da Lamborghini e Ferrari. Eu ainda não andei no carro, mas pretendo", disse Vilkas. Apesar da estética exterior e do motor que é considerado por muitos um primor da engenharia automotiva, o Chiron não tem central multimídia. A marca fez essa escolha para que o interior do modelo não envelhecesse conforme a tecnologia dos displays fosse evoluindo. Veja mais imagens abaixo. Bugatti Chiron Sport que rodou por São Paulo Afinal, o que é um Bugatti Chiron? Bugatti é uma marca francesa, com sede em Molsheim (França), mas seu fundador foi um italiano, Ettore Bugatti, que criou a empresa em 1909. A história da Bugatti é recheada de muitos altos e baixos. A marca começou como uma escuderia que projetava belos carros para rua também, assim como a Ferrari. Após a morte de seu fundador em 1941, a fabricante passou por tempos difíceis e teve que fechar as portas na década seguinte. Na década de 1980, a marca voltou para o mercado sob o controle italiano, mas novamente durou pouco tempo: entrou em falência em 1995. Três anos depois, o Grupo Volkswagen comprou a marca Bugatti e investiu na retomada dos hiper-carros. O Bugatti Chiron é um dos três icônicos modelos da marca: O Veyron, seu antecessor, tinha 1.001 cv de potência e acelerava de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos. A versão original alcançava 407 km/h. Já a configuração Super Sport foi reconhecida pelo Guinness como o carro de rua mais rápido do mundo, chegando a 431 km/h. O modelo foi lançado em 2005 e no primeiro ano já foi escolhido como o carro da década pelo programa de TV britânico Top Gear. O sucessor Tourbillon chega aos primeiros compradores em 2026. Ele dispõe de 1.800 cv e faz a prova saindo da inércia até os 100 km/h em 2 segundos. Serão produzidas inicialmente apenas 250 unidades e o preço é de 3,6 milhões de euros, o equivalente a R$ 21 milhões em conversão direta — sem os custos de importação. De volta ao Chiron: o modelo é uma homenagem ao piloto Louis Alexandre Chiron, um automobilista que participou de corridas de Grandes Prêmios (Grand Prix), antes do surgimento da Fórmula 1. Chiron participou da primeira corrida da principal categoria do automobilismo mundial e é, até hoje, o piloto mais velho a participar de uma corrida de Fórmula 1: em 1958, aos 58 anos, ele correu pela última vez em seu território, o GP de Mônaco. A unidade que chegou ao Brasil foi fabricada entre 2018 e 2021, e é da série especial Sport, limitada a 60 unidades das 500 que a marca já fabricou do modelo. No site oficial de imprensa da marca, existem seis versões diferentes: Chiron (tradicional), Profilée, Pur Sport, Sport, Super Sport e Super Sport 300+. Mas o Chiron não parou por aí. Foram mais 20 unidades da edição comemorativa de 110 anos da Bugatti, a Ans 110. Existe ainda a Chiron Noir (também com apenas 20 unidades no mundo) e a L'Ultime. A série especial Sport tem alguns componentes a mais que a versão "normal", como as rodas diferentes, de fibra de carbono, e itens mais leves que o deixaram com 18 kg a menos. Veja a comparação Veyron x Chiron. Initial plugin text Veja a comparação Chiron x Tourbillon. Initial plugin text
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04/07 - Pressão da indústria nacional coloca carro elétrico na lista do imposto para itens poluentes ou não saudáveis
Avaliação de especialistas em natureza e mudanças climáticas é de que os carros elétricos são uma alternativa mais sustentável do que os carros convencionais. O grupo de trabalho de reforma tributária, formado por parlamentares no Congresso, incluiu os carros elétricos entre os itens que deverão pagar o chamado "imposto seletivo", criado para incidir sobre produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Só que a avaliação de especialistas em natureza e mudanças climáticas é de que os carros elétricos são uma alternativa mais sustentável do que os carros movidos a combustíveis como álcool, gasolina ou diesel. Estão na lista do "imposto seletivo" — também chamado de imposto do pecado, justamente por taxar maus hábitos — produtos como cigarro e bebidas alcóolicas e açucaradas. Carros convencionais também entraram. O motivo para os carros elétricos terem entrado na lista do "imposto seletivo" — também chamado de imposto do pecado, justamente por taxar maus hábitos — é a pressão da indústria automotiva nacional. O setor está preocupado com a chegada de empresas asiáticas que produzem carros elétricos e têm conseguido baixar os custos. A proposta do grupo de trabalho não é definitiva. Ainda tem que ser discutida pelos partidos e líderes da Câmara e do Senado e passar por votações nas duas casas. Reforma Tributária: deputados entregam texto de regulamentação Leia também: A medida de Biden contra os veículos elétricos chineses que intensifica guerra comercial Lista original e como ficou A lista original do governo enviada para o Congresso listava os seguintes produtos para o imposto do pecado: cigarros; bebidas alcoólicas; bebidas açucaradas; embarcações e aeronaves; extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural. No grupo de trabalho, entraram: apostas online; carros, incluindo os elétricos – os caminhões não serão taxados
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04/07 - Reforma tributária: deputados propõem ampliar, para até R$ 150 mil, isenção para compra de carros por pessoas com deficiência
Parecer do grupo de trabalho mantém isenção de impostos para compra de carros novos por taxistas. Texto ainda precisa ser votado pelo Congresso e pode sofrer mais mudanças. O relatório divulgado pelo grupo de trabalho da Câmara que discute a regulamentação da reforma tributária prevê um novo teto de isenção de impostos para a compra de carros por pessoas com deficiência (PCDs). O parecer divulgado nesta quinta-feira (4) estabelece que os PCDs terão direito à isenção dos dois novos impostos criados pela reforma — IBS e CBS — em veículos de até R$ 150 mil. A isenção será aplicada a até R$ 70 mil do preço total do automóvel. A proposta discutida pela Câmara regula o funcionamento e as aplicações dos diversos mecanismos introduzidos pela reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prevê levar o texto à votação do plenário da Casa já na próxima semana — antes do início do recesso parlamentar, programado para 18 de julho. Após a análise da Câmara, o texto ainda terá de ser submetido à votação do Senado. Somente depois disso, poderá ser enviado à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em Ponto entrevista: Bernard Appy sobre Reforma Tributária Como ficou a proposta Originalmente, a proposta encaminhada pelo governo ao Congresso estabelecia R$ 120 mil como teto para isenção de impostos na compra de carros por PCDs. De acordo com o texto, a isenção valerá para a compra de carros de passageiros de fabricação nacional. O teto não inclui os custos de adaptação do veículo. O benefício será concedido a partir de apresentação de um laudo de avaliação e para pessoas com: deficiência física, visual ou auditiva deficiência mental severa ou profunda transtorno do espectro autista Pelas regras atualmente em vigor, há isenção de IPI para automóveis adquiridos por PCDs de até R$ 200 mil. No caso do ICMS, o teto é de R$ 120 mil. O IPI e o ICMS deixarão de existir com a reforma tributária.. Eles darão lugar à CBS e ao IBS: Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): tributo de competência federal que unifica PIS, Cofins e IPI Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): unificação do ICMS (estadual) e o ISS (municipal), que terá gestão compartilhada entre estados e municípios O texto prevê que o valor do teto será atualizado anualmente, com base na variação do preço médio dos automóveis novos na Tabela Fipe. Táxis ecológicos Além da isenção para pessoas com deficiência, o texto também garante isenção — como já prevê a legislação em vigor — a taxistas. Para eles, a alíquota zero do IBS e do CBS valerá na compra de carros novos: elétricos com motor 2.0 que sejam flex ou movidos a combustíveis renováveis.
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04/07 - Indústria brasileira pede aumento de imposto para frear 'invasão' de veículos chineses
Participação dos asiáticos nas vendas internas subiu de 7% no 1º semestre do ano passado para 26% no mesmo período deste ano. Anfavea pede 'recomposição imediata' da alíquota do imposto de importação. Dolphin da chinesa BYD. BYD/Divulgação A invasão de veículos chineses no Brasil está preocupando a indústria automotiva local e intensificado os pedidos do setor para que a recomposição da alíquota de automóveis elétricos importados aconteça o quanto antes. Dados divulgados nessa quinta-feira (4) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que a participação da China nas vendas de veículos no Brasil saiu de 7% no primeiro semestre do ano passado para 26% no volume registrado de janeiro a junho deste ano. O governo decidiu implementar, desde o início do ano, um aumento gradativo do imposto de importação para veículos elétricos, que deve chegar à alíquota cheia de 35% em julho de 2026. A elevação do tributo seria um investimento à produção de veículos elétricos em território nacional, reduzindo o custo para o consumidor final. Veja como deve ser a cobrança ao longo do tempo: Segundo o presidente da Anfavea, Marcio Lima, a recomposição da alíquota antes do previsto ajudaria a indústria a recuperar a produção local — que, de acordo com a associação, ficou praticamente estável (+ 0,5%) no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado. "Nosso posicionamento sempre foi de recomposição imediata da alíquota, porque nós já antecipávamos que isso ia acontecer. [...] O aumento imediato é fundamental para que a gente tenha um cenário de crescimento de produção no segundo semestre", afirmou o executivo. Ainda segundo Lima, a cobrança cheia do imposto também pode ajudar a equilibrar melhor o volume de importações e exportações na indústria automotiva brasileira. Segundo a Anfavea, por exemplo, a importação de veículos registrou 198 mil emplacamentos no primeiro semestre deste ano, um volume quase 38% maior que 2023, quando era de 144 mil. O aumento total foi de 54 mil unidades, e 78% respondiam por veículos chineses. Queda de exportações preocupa setor automobilístico As exportações, por outro lado, recuaram 28,3% na mesma base de comparação, para 165 mil veículos. "Quando falamos de mercado internacional, a gente tem que analisar o cenário de importação e exportação. Se as exportações também tivessem crescido, esse cenário estaria mais equilibrado. Mas vimos um aumento muito grande de importações e uma queda substancial de exportações", disse o presidente da associação. "Essa combinação de fatores fez com que a Anfavea solicitasse o aumento imediato das alíquotas para 35%", acrescentou. De acordo com Lima, essa é a primeira vez em mais de 10 anos que as importações do setor superam as exportações. Já no caso do segmento de autopeças, enquanto as vendas de produtos para o exterior caíram 17%, as compras de produtos internacionais recuaram 9%. "Quando você cai importação de autopeças para localizar a produção, é bom. Mas agora, o que está acontecendo é que caíram as importações de autopeças porque aumentaram as importações de veículos finalizados", explicou Lima. Para o executivo, se o Brasil tivesse uma política de exportações de autopeças para a China, o cenário estaria um pouco melhor — uma vez que mesmo que houvesse um aumento considerável de importações de veículos do gigante asiático, as exportações de autopeças ainda seria positiva para o setor. "Mas nesse caso específico, temos importações [de veículos chineses], mas não temos exportações para lá. Isso afeta o setor de autopeças e afeta indústria automobilística e precisamos não colocar em risco os R$ 130 bilhões de investimentos que já anunciamos", completou Lima. Deputados mantêm impostos sobre carnes Perda de participação no Brasil nas importações da América do Sul Os executivos da associação ainda explicaram que outro fator que tem impactado a indústria automotiva por aqui, que é a perda de participação do Brasil nas importações feitas por outros países da América do Sul. Dados da associação apontam que o Brasil perdeu participação entre os carros importados por México, Colômbia, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai e Argentina. "O ponto importante aqui para nós é que temos que exportar muito para os países próximos ao Brasil. [...] E estamos perdendo espaço para os asiáticos. 50% das exportações hoje da América do Sul vêm da Ásia", disse Ciro Possobom, presidente da Volkswagen no Brasil. O movimento, segundo o executivo, tem feito com que o setor também intensifique as conversas com o governo para tentar melhorar os acordos comerciais existentes no Brasil. "Além disso, também precisamos de velocidade na aprovação de medidas e políticas públicas que coloquem o Brasil de volta ao cenário internacional", acrescentou, destacando alíquotas menores de importação para os países próximos e a possibilidade de uso de tecnologia de biocombustível. Revisão das Projeções Diante de todo esse cenário, a Anfavea também anunciou uma revisão das projeções para 2024, com uma melhora dos emplacamentos, mas uma piora nas exportações e na produção do setor. Para vendas: projeção de crescimento passa de 6,1% para 10,9% em 2024; Para exportações: projeção passa de alta de 0,7% para uma queda de 20,8% até o final de 2024; Para produção: projeção passa de uma alta de 6,2% para 4,9% em 2024.
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04/07 - Grupo de trabalho da Câmara propõe estender cobrança do 'imposto do pecado' sobre apostas e carros elétricos
Parecer foi apresentado nesta quinta-feira (4) pelo colegiado. Imposto Seletivo — que recebeu o apelido de 'imposto do pecado' — foi criado pela emenda constitucional que reformulou a tributação sobre consumo. O grupo de trabalho criado na Câmara para analisar a proposta de regulamentação da reforma tributária apresentou nesta quinta-feira (4) um parecer que propõe ampliar a lista de produtos que sofrerão com a tributação do chamado “imposto do pecado”. O relatório do colegiado prevê cobrar o Imposto Seletivo sobre apostas e carros elétricos, além dos bens já listados na proposta de regulamentação do novo sistema tributário enviada pelo governo em abril (leia mais abaixo). Os caminhões seguem fora da lista, ou seja, não terão o imposto seletivo na composição dos preços. A reforma tributária substitui impostos sobre o consumo hoje existentes por dois impostos únicos (um estadual e outro federal). Como a alíquota desses impostos vai ser a mesma para todos os produtos, alguns itens vão pagar menos impostos que hoje. O que é o imposto do pecado? No caso de produtos que fazem mal à saúde, para que não haja um incentivo ao consumo, a reforma cria o imposto seletivo. Como se trata de um grupo de trabalho, as sugestões feitas nessa etapa ainda não são definitivas. O texto apresentado pelo grupo de trabalho deverá seguir diretamente para a análise do plenário da Câmara, a partir de um requerimento de urgência. A proposta ainda poderá sofrer alterações durante a votação, que deve ocorrer já na próxima semana, segundo o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Para ser aprovado, o texto precisará de, no mínimo, 257 votos favoráveis. Após a análise da Câmara, o texto ainda terá de ser submetido à votação do Senado, onde precisará de ao menos 41 votos a favor. Somente depois disso, poderá ser enviado à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Arte mostra quais itens serão sobretaxados com o imposto do pecado, se regulamentação proposta por deputados for aprovada Reprodução/GloboNews Apostas No caso das apostas, a cobrança valerá para as realizadas nas modalidades físicas e online, como as "bets" e os chamados fantasy games. Um dos membros do grupo, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), afirmou que a mudança é uma forma de evitar injustiças. "Entendemos que os jogos de azar são prejudiciais à saúde. Então, eles teriam que entrar na lista de produtos a serem tributados pelo Imposto Seletivo. Assim como também incluímos os carros elétricos, que não veio de lá do governo. Entendemos que o carro elétrico também que, do berço ao túmulo, também polui. Principalmente no túmulo", declarou. O Imposto Seletivo — que recebeu o apelido de “imposto do pecado” — foi criado pela emenda constitucional que reformulou a tributação sobre consumo. O tributo é aplicado sobre produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Na prática, essa categoria terá uma alíquota maior do que a padrão — estimada em cerca de 26%. O objetivo é desestimular, por meio da cobrança extra, o consumo desses tipos de produto. LEIA MAIS: Reforma tributária: parlamentares criam figura 'nanoempreendedor', com receita anual de até R$ 40,5 mil, e isenção de impostos Reforma tributária: deputados propõem retirar Viagra e incluir absorventes da lista de produtos médicos com imposto zero Reforma tributária: grupo de deputados mantém imposto sobre carne bovina e propõe debater 'cashback' para os mais pobres A proposta discutida na Câmara regula justamente o funcionamento e as aplicações dos diversos mecanismos introduzidos pela reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prevê levar o texto à votação do plenário da Casa já na próxima semana — antes do início do recesso parlamentar, programado para 18 de julho. O “imposto do pecado” foi um dos principais pontos discutidos pelo grupo de trabalho. A inclusão de novos bens servirá, segundo deputados, para manter a carga tributária equilibrada e possibilitar, por exemplo, perdas de arrecadação com mudanças na proposta original do governo – como a ampliação da cesta básica isenta de impostos. O parecer do grupo de trabalho da Câmara mantém a proposta original do governo de cobrar o Imposto Seletivo sobre: cigarros; bebidas alcoólicas; bebidas açucaradas; embarcações, aeronaves e veículos poluentes; e extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural. Somam-se à lista: apostas e carros elétricos. O colegiado de deputados excluiu do imposto seletivo os caminhões. Armas e munições Um dos impasses do grupo de trabalho foi a possível inclusão de armas e munições entre os bens sobretaxados pelo tributo. Bancadas alinhadas à ampliação do acesso às armas, como a do PL, rejeitaram e criticaram a mudança. A taxação das armas de fogo chegou a ser incluída durante a análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que deu origem à reforma tributária. Na última votação do texto na Câmara dos Deputados, os parlamentares decidiram retirar o trecho. Durante as reuniões de trabalho do grupo criado para discutir a regulamentação, deputados sinalizaram que havia disposição de incluir armas e munições dentro dos bens taxados pelo Imposto Seletivo. Com a falta de acordo junto à "bancada da bala", o dispositivo foi retirado. A tendência é que isso seja discutido na votação em plenário da proposta.
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03/07 - Volkswagen Polo é o veículo novo mais vendido no 1º semestre de 2024; veja a lista
Dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No período, país registrou 1.143.796 novos emplacamentos, alta de 14,59% em relação a igual período de 2023. Volkswagen anuncia início da produção do Polo Track, sucessor do Gol na fábrica de Taubaté Volkswagen/ Divulgação O Volkswagen Polo é o veículo novo mais vendido no primeiro semestre de 2024, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quarta-feira (3). O modelo mantém a liderança ao longo do ano, deixando para trás a Fiat Strada, que liderou a lista de mais vendidos de 2021 a 2023. Nos seis primeiros meses do ano, foram emplacadas 57.862 unidades do Polo. Da Strada, foram vendidas 56.597 unidades. Veja a lista de mais vendidos no 1º semestre. Volkswagen Polo: 57.862 unidades Fiat Strada: 56.597 unidades GM/Chevrolet Onix: 43.603 unidades Hyundai HB20: 42.696 unidades Fiat Argo: 39.624 unidades Fiat Mobi: 32.240 unidades Volkswagen T-Cross: 31.519 unidades Hyundai Creta: 30.531 unidades GM/Chevrolet Onix Plus: 29.907 unidades GM/Chevrolet Traker: 28.865 unidades Emplacamentos até junho No primeiro semestre de 2024, o país registrou 1.143.796 novos emplacamentos, um aumento de 14,59% em relação a igual período de 2023. O número considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 considera motos à parte e não contabiliza implementos rodoviários. Em junho de 2024, a federação registrou 214.289 novos emplacamentos. Em relação a maio, houve alta de 10,32% (194.237 unidades); Em relação a junho de 2023, registrou aumento de 13,09% (189.491 unidades). O mercado automotivo está em momento de aquecimento neste ano em meio a um ciclo histórico de investimentos, que já ultrapassaram os R$ 125 bilhões anunciados por montadoras que atuam por aqui, para ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. A Fenabrave atribui o avanço do setor às melhores condições de crédito ao longo de 2024. A entidade faz menção ao ciclo de redução da taxa básica de juros desde agosto do ano passado, o que ajudou a reduzir os patamares de inadimplência no segmento. “Quando a inadimplência cai, os bancos ficam mais confortáveis para aprovar novas fichas de crédito. Isso já está contemplado no crescimento que temos aqui”, diz Andreta Jr., presidente da Fenabrave. “Estávamos vendendo carros que os bancos não aprovavam o financiamento. Agora, essa recusa diminuiu.” Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024? Projeções para 2024 A Federação também divulgou novas projeções para o crescimento do setor automotivo ao longo deste ano, mais otimistas que as anteriores. Segundo a Fenabrave, a estimativa é de: um crescimento que passa de 12% para 15% em novos emplacamentos de automóveis e comerciais leves, para 2.506.267 veículos; uma alta que passa de 10% para 12% de caminhões, para 116.654 unidades; manutenção do avanço projetado de 20% em ônibus, para 24.622 veículos. A melhora das projeções contrasta com o momento de alta do dólar, interrupção do ciclo de cortes da taxa básica de juros e pressão na inflação de itens básicos. Seriam dados que, na teoria, desestimulariam o consumidor a trocar de carro. Para Andreta Jr., contudo, o fator fundamental para manter o otimismo é desembaraçar o endividamento dos consumidores, para que o fluxo de compras persista. “Vendas de carros e comerciais leves são baseadas na disponibilidade do crédito. E o crédito automotivo é a Selic mais o spread [diferença entre a taxa de captação dos bancos e a cobrada do consumidor na ponta]. Isso depende mais do histórico de crédito desse consumidor”, diz. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? Sobre a piora das expectativas econômicas, o presidente da entidade espera que as turbulências sejam passageiras e não devem ter efeitos prolongados. “Poderíamos até melhorar a projeção se a tendência de queda de juros continuasse, se o dólar estivesse estabilizado. Mas faremos novas projeções em outubro.” Andreta Jr. diz que outro fator que pode causar revisão dos números é a tragédia no Rio Grande do Sul, com as enchentes de maio e junho. O mercado, segundo a Fenabrave, representa quase 5% do número total e chegou a ser inteiramente interrompido. “Vamos ter que repor esses carros perdidos. Dependendo da retomada, pode ter um crescimento ainda mais forte. [...] Mas já vão retomar as vendas? Em que velocidade?”, diz Andreta Jr. Segundo a entidade, 280 concessionárias e comerciantes foram afetados no estado e o Detran local inundou. Mesmo automóveis que estavam disponíveis para a venda não saíram, porque não se podia licenciá-los. “Estamos preparando um trabalho para que busquem financiamento e retomem bem as atividades.”
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03/07 - Filho de 7 anos de Gusttavo Lima dirige carro em mansão: veja o que diz a lei sobre crianças ao volante
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a entrega de um veículo para uma pessoa sem CNH, é uma infração gravíssima. Filho de Gusttavo Lima e Andressa Suita, de 7 anos, foi filmado enquanto dirigia um carro na mansão da família. Andressa Suita mostra filho de 7 anos dirigindo carro com irmão ao lado; vídeo A modelo Andressa Suita, esposa do cantor sertanejo Gusttavo Lima, postou nas redes sociais um vídeo em que o filho de 7 anos dirigia um carro na área aberta da mansão da família, em Goiânia, que repercutiu entre os internautas. (Veja acima). O g1 conversou com um especialista em trânsito para entender as penalidades de se deixar uma criança no controle de um veículo. Entenda os seguintes questionamentos: ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp É crime? Quem é responsável? E em ambientes privados, há regulação? Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a entrega de um veículo para uma pessoa sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), é uma infração gravíssima, porém, o CTB se aplica apenas a via pública, não em áreas privadas. Após a divulgação do vídeo, o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) publicou uma nota de repúdio e o presidente do órgão, Delegado Waldir, disse que encaminhou à Polícia Civil pedido para apurar a conduta dos pais (leia abaixo). LEIA TAMBÉM: Após vídeo do filho de 7 anos de Gusttavo Lima e Andressa Suita dirigindo carro, polícia diz que vai analisar o caso Andressa Suita mostra filho de 7 anos dela com Gusttavo Lima dirigindo carro com irmão ao lado; vídeo Detran-GO pede que polícia investigue imagens que mostram filho de 7 anos de Andressa Suita e Gusttavo Lima dirigindo carro com irmão ao lado É crime? Segundo o especialista em trânsito, Horácio Ferreira, a situação poderia se caracterizar como infração de trânsito, porém, a situação se aplica apenas a vias públicas. Além de não serem e não poderem ser habilitadas, as crianças até 10 anos precisam, obrigatoriamente, utilizar a cadeirinha de segurança para serem transportadas em carros. O não uso se torna infração gravíssima de trânsito com multa de R$ 293,47, além de sete pontos na carteira. Quem é responsável? Segundo Horácio Ferreira, os responsáveis por crianças que eventualmente assumam a direção de um veículo, pode responder pelo crime de maus-tratos, previsto pelo artigo 136 do Código Penal, que diz sobre: “expor a perigo a vida ou saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância”. A pena é de detenção de dois meses a um ano ou multa. Ambientes privados À reportagem, Horácio explicou que o Código de Trânsito Brasileiro não se aplica ao caso, uma vez que o caso ocorreu dentro da propriedade privada do casal. Ele detalhou que, sob o aspecto de Código de Trânsito Brasileiro, só se poderia aplicar se estivesse em via pública. Contudo, o CTB prevê que estacionamentos de shopping, áreas comerciais e condomínios, podem ser fiscalizadas pelos órgãos públicos. Caso Andressa Suita Filhos de Andressa Suita e Gustavo Lima dirigindo carro em Goiás Reprodução/Redes Sociais No vídeo publicado pela modelo na internet, Gabriel aparece dirigindo o carro. Durante o “passeio”, o mais novo Samuel, de 5 anos, chega a ficar em pé no assento e colocar a cabeça para fora do teto solar. Andressa escreveu na legenda: “7 ou 18 anos?”, de forma descontraída. O g1 entrou em contato com a delegada Maguida D'ávila, da delegacia de Bela Vista de Goiás, responsável por analisar a conduta da modelo ao deixar o filho conduzir o carro. Segundo a delegada, a situação será analisada pela Polícia Civil para identificar se há indícios de crime ou não. Nota da Polícia Civil de Goiás A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Bela Vista - 2ª DRP, informa que foi notificada do caso e vai analisar os fatos à luz do Código de Trânsito Brasileiro. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
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03/07 - Álcool ou gasolina: veja qual combustível compensa mais no seu estado
Calculadora do g1 mostra que, em geral, a relação entre preços está melhor para quem opta por abastecer com gasolina; faça a simulação para os preços do seu posto. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do etanol subiu 10% nos postos de combustíveis do país desde o início do ano. Com isso, a gasolina está mais vantajosa em 18 estados para abastecer veículos flex, enquanto o álcool está valendo mais a pena em 8 estados e no Distrito Federal. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última semana. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, em geral, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo) Veja abaixo qual combustível compensa mais em cada estado: Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF, em R$ De acordo com o diretor-executivo da AbriLivre, Rodrigo Zingales, o ambiente mais favorável para a gasolina em alguns estados pode ser justificado, entre outros pontos, pelo seguinte movimento: alta no preço do etanol vendido pelo produtor à distribuidora, o que eleva o custo do combustível nos postos; política de preços da Petrobras, que ajuda a segurar o repasse dos aumentos da cotação do petróleo no mercado internacional; e custos de importação ainda comportados, o que ajuda a manter os preços da gasolina. "Em junho, a partir da MP que impediria a compensação da PIS/Cofins, distribuidoras anunciaram altas na gasolina, no diesel e no etanol", diz Zingales. As altas, em princípio, não afetaram a competitividade entre etanol e gasolina. Chamada de MP da compensação, a medida não evoluiu no Congresso Nacional. O levantamento feito pelo g1 considera o preço médio por estado, com base nas pesquisas feitas pela ANP ao longo da semana de 23 a 29 de junho. Na calculadora abaixo, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo abaixo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 — ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. "O poder calorífico significa, portanto, o quanto você consegue extrair de energia por massa de combustível. Ou seja, por unidade de massa de combustível", diz. Entenda a lógica da calculadora do g1 para o valor do combustível O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." "A regra dos 70%, portanto, é válida como um número indicativo, baseado em um dado empírico [confirmado a partir de experiências]", reforça. Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere.
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02/07 - Honda convoca recall para donos da Sahara 300 por desligamento do motor
Campanha de recall envolve 24.369 unidades da Trail que pode desligar o propulsor por conta de rompimento do filamento do fusível. Honda XRE Sahara 300 2024 Divulgação A Honda convoca 24.369 proprietários da moto Sahara 300, ano/modelo 2024, para inspeção e, se necessário, substituição da fiação principal do filamento do fusível do motor. O agendamento do serviço começa no dia 4 de julho, próxima quinta-feira, e os atendimentos começam na próxima segunda-feira (8). Caso não seja feita o reparo, algumas unidades podem apresentar desligamento do motor de forma repentina, o que pode resultar em queda, danos materiais, lesões e, nos piores casos, acidentes fatais aos ocupantes e terceiros. O agendamento pode ser efetuado pelo site da Honda ou pela Central de Atendimento no 0800-701-3432 (de segunda a sexta-feira, das 08h às 17h - horário de Brasília). LEIA MAIS Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil Venda de novas motos cai 3,4% em maio; veja as mais vendidas Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções Exclusivo no g1 Carros 👇🏼 VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil
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29/06 - Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil
Empresa inaugurou sua primeira fábrica no país no último dia 25, em busca de conquistar um novo mercado com motocicletas acessíveis e de baixa cilindrada. Dominar 400, da Bajaj: montadora produz também a 160 e 200 na nova fábrica em Manaus (AM). Divulgação A marca indiana Bajaj inaugurou sua fábrica no Brasil no último dia 25, em Manaus (AM). De acordo com a empresa, será possível produzir 20 mil motocicletas por ano na nova planta industrial. No portfólio da Bajaj existem três modelos — todas com o mesmo nome, mas de cilindradas distintas: Dominar 160: R$ 16.900; Dominar 200: R$ 19.900; Dominar 400: R$ 24.990. O carro-chefe da marca é a Dominar 400. O modelo vendeu 1.891 unidades entre janeiro e maio deste ano, de acordo com o ranking da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em termos comparativos — já que a Bajaj quer entrar na briga das marcas consagradas como Honda e Yamaha —, só a Honda CG 160, que é a moto mais vendida do Brasil desde 1976, emplaca cerca de 40 mil unidades todo mês. Mas, a Dominar 400 fica em segundo lugar entre as motos de sua categoria, as "naked". Naked são motos sem carenagem, em que partes plásticas envolvem a motocicleta com o intuito de otimizar o coeficiente aerodinâmico e deixá-las visualmente mais esportivas. A aposta da marca indiana é ampliar bastante os números no Brasil. De acordo com Waldyr Ferreira, diretor da Bajaj do país, a montadora indiana comercializou mais de 7,5 mil motocicletas desde dezembro de 2022, data que marcou a chegada da Bajaj ao país. Agora, a meta é produzir 1,5 mil motos mensalmente a partir do próximo mês, o que representaria 3,6 mil motos no primeiro semestre e fechando 2024 com 9 mil unidades fabricadas em Manaus (AM). A meta de 20 mil motocicletas ficará para o ano que vem. Fábrica da Bajaj em Manaus (AM) vai produzir 20 mil motocicletas em 2025 Leia mais: Mover: veja o que muda com o novo programa do governo Tragédia no RS: sinistros de veículos sobem para 19 mil; setor registra maior número de indenizações simultâneas na história Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções Meta ambiciosa De acordo com a empresa indiana, a nova planta fabril já emprega 150 pessoas, entre funcionários diretos e indiretos. É a primeira planta fabril da Bajaj fora da Índia. Os três modelos acima (Dominar 160, 200 e 400) já estão em produção no novo polo industrial de Manaus em regime CKD, no qual o produto é importado completamente “desmontado”, passa pela preparação, montagem de motor e da motocicleta, controle de qualidade, embalagem e envio. “Com a nossa fábrica em operação e a rede em ritmo acelerado de expansão, direcionaremos nosso foco para a expansão da linha de produtos Bajaj disponíveis no Brasil”, disse Ferreira. O Brasil é o país que mais utiliza motos na América, de acordo com o Pew Research Center, entidade que faz pesquisas de comportamento. Em estudo divulgado em 2023, tomando como base 44 países de todas as regiões do globo, o Brasil tem uma relação de moto por habitante de 29%, média maior do que a da Argentina (24%) e superior a de países do norte global como o Japão (21%). "A inauguração desta fábrica é uma grande alegria para todos da Bajaj Auto Limited e representa a concretização da nossa estratégia, que sempre esteve baseada em uma visão de longo prazo para o mercado brasileiro devido ao seu tamanho e complexidade”, afirmou Rakesh Sharma, diretor executivo da Bajaj. Dominar 400 é o modelo mais vendido da Bajaj no Brasil Divulgação Além dos estímulos, metas ambientais e de nacionalização do novo marco regulatório do Governo Federal, o Mover, as próprias fabricantes de motocicletas e carros estão de olho no crescimento da frota brasileira. De 2022 para 2023, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), o crescimento da produção de motos foi de 10%. “Toda e qualquer informação de uma empresa que traga uma operação fabril para o Brasil é relevante. São investimentos capazes de gerar emprego, renda, desenvolvimento e conhecimento para o nosso país”, afirma Milad Kalume Neto, especialista do setor e consultor automotivo independente. Segundo ele, as novas fabricantes podem trazer oportunidades para regiões onde antes não havia. "A qualificação da mão de obra local e a criação de uma rede de fornecedores (além de outros de ordem tributária e outras decisões internas) foram importantes para que a BYD optasse pela antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA) em relação a qualquer outra opção", diz Kalume Neto. "E por mais que a opção seja apenas a simples montagem de modelos no país via SKD ou CKD, ainda assim serão observados investimentos locais, desenvolvimento e geração de renda e emprego." No fim das contas, quem pode sair ganhando é o consumidor. Quando o número de competidores aumenta, maiores são os incrementos tecnológicos nos veículos e a briga por preços fica mais acirrada. “Com isso, o mercado tende a ter melhor qualidade, melhor performance e, ao menos em teoria, melhores preços, pois a regra básica da economia que contrapõe ‘oferta e demanda’ entra em cena. Quanto mais 'oferta' em relação à mesma 'demanda', os preços têm disposição para cair”, finaliza o especialista. Quem é a Bajaj? A Bajaj está no país há quase dois anos, mas foi na Índia que ela nasceu, em 29 de novembro de 1945. Uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo, a Bajaj possui mais de 40 empresas em seu portfólio e conta com 36 mil funcionários ao redor do globo. O faturamento declarado da marca em 2023 foi de US$ 4,13 bilhões (R$ 23 bilhões). Na Índia — país no qual a população já alcança 1,4 bilhão de pessoas —, a marca tem capacidade produtiva de 7 milhões de motos por ano. A história da Bajaj possui similaridades com o mercado brasileiro, pois seu país de origem compartilha a mesma necessidade: motos acessíveis. Por isso, a fabricante aposta em scooters e motos de baixa e média cilindradas para conquistar o consumidor local. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
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28/06 - VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau
O g1 dirigiu a primeira unidade da picape elétrica a desembarcar no Brasil e traz, com exclusividade, uma entrevista com o funkeiro e dono da caminhonete. g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil Basta uma volta no quarteirão para ver que é impossível passar despercebido a bordo de uma picape cromada, com quase 6 metros de comprimento e linhas de design exóticas — mesmo no trânsito de São Paulo. A cada semáforo, uma enxurrada de celulares era sacada do bolso de pedestres e motociclistas para registrar o momento. Não é para menos: o g1 testou com exclusividade a primeira picape Tesla Cybertruck a desembarcar em solo brasileiro. O veículo pertence ao influenciador digital e funkeiro Danielzinho Grau, conhecido por rifas promovidas nas redes sociais e por suas canções e funks ostentação, como "Set tá jogado pretão". A caminhonete desembarcou no Brasil em maio de 2024. E chama tanta atenção que um dos primeiros passeios de Danielzinho por Cotia (SP) viralizou. O vídeo já tem quase 20 milhões de visualizações nas redes sociais. “Eu quis comprar o carro porque ele tem o desempenho de um esportivo, tamanho e comodidade de uma picape e uma segurança inigualável”, resumiu Danielzinho. “O primeiro proprietário brasileiro, que ficou esperando o carro chegar dos Estados Unidos e passou por todo o processo e burocracia, foi um importador. Ele me ofereceu a Cybertruck por intermédio de outras pessoas. Aí eu falei: pode mandar que é minha!” O único defeito do carro, segundo o cantor, é justamente “não passar despercebido”. Nesta reportagem, há uma análise do primeiro contato com o carro, e uma entrevista com o influenciador, que conta por que decidiu gastar milhões para colocar a Tesla Cybertruck na garagem. LEIA MAIS Cybertruck: veja comparação entre picape elétrica de Elon Musk e veículos à venda no Brasil Ladrões de cabos são barreira para vendas de carros elétricos Mover: veja o que muda com o novo programa do governo Chuvas no RS: é possível recuperar carros inundados? Danielzinho Grau e o primeiro Tesla Cybertruck do Brasil Fabio Tito | g1 Afinal, que picape é essa? A picape foi apresentada em 2019, mas foi somente no final de 2023 que as primeiras unidades chegaram aos compradores americanos. Demorou cerca de seis meses para que uma delas colocasse seus pneus em asfalto brasileiro. A Cybertruck tem três versões: Rear-Wheel Drive (entrada), que parte de US$ 60.990 (ou R$ 340 mil); All-Wheel Drive (intermediária), que custa US$ 79.990 (R$ 440 mil); Cyberbeast (topo de linha), por US$ 99.990 (aproximadamente R$ 550 mil). As duas primeiras têm 608 cv de potência. Em comparação, isso se traduz em uma potência 8,5 vezes superior a de um Renault Kwid, por exemplo. O torque é de 102 kgfm, cerca de 10 vezes maior que o Kwid. As duas versões aceleram de 0 a 100 km/h em apenas 4,1 segundos, com velocidade máxima de 180 km/h. A principal diferença entre elas é a tração nas rodas: a Rear-Wheel Drive tem tração traseira, enquanto a All-Wheel Drive a possui nas quatro rodas. Versões e preços da picape elétrica Cybertruck Já a configuração topo de linha, a Cyberbeast, tem potência e torque elevados para 857 cv (249 cv a mais) e 142 kgfm (adição de 40 kgfm). Seria, em termos práticos, como se adicionasse mais 4 Kwids, totalizando 12 compactos da Renault em potência e 14 em torque em relação às versões anteriores. O tempo até 100 km/h cai 1,5 segundo. Ou seja, a picape atinge a marca em apenas 2,6 segundos. Também é mantida a tração integral nesta versão. Contudo, como dito no início da reportagem, o que mais chama atenção no carro é o seu visual. Além do formato triangular, a carcaça de inox ofusca a visão de pedestres e motoristas ao redor — ideal para quem gosta de chamar atenção. Veja a galeria de fotos abaixo. Confira fotos da picape de Danielzinho Grau Polêmicas A marca americana Tesla, que pertence ao empresário Elon Musk, produz uma gama de veículos 100% elétricos, como os Model S, 3, X e Y. Nada, porém, causou tanta controvérsia como a picape Cybertruck. Uma das polêmicas envolvendo o carro vem da sua estrutura de aço inox. A fama de “inquebrável” surgiu quando o dono da Tesla garantiu que os vidros não quebrariam ao serem atingidos por uma bolada de beisebol, arremessada a 112 km/h. Ainda de acordo com a fabricante, o aço que reveste o carro é à prova de balas. São essas características que cativam compradores como Danielzinho Grau. Mas também há críticas aos materiais escolhidos e às linhas do veículo, de formatos muito retilíneos. Ainda não há testes conclusivos dos institutos oficiais de segurança, que atestam os riscos de uma batida com a picape, mas especialistas preveem que um automóvel com ângulos tão pronunciados pode representar um risco maior para pedestres e outros veículos que se envolverem em acidentes com uma Cybertruck. Um carro que não apresenta zonas deformação programada pode representar ameaças também ao motorista e ocupantes. Essas peças são delineadas para absorver o impacto durante uma batida, passando o mínimo possível para quem está na cabine do veículo. O capô, ao deformar, se dobra em algumas partes envitando, assim, que seja lançado contra o parabrisa. Por fim, vídeos nas redes sociais mostram como a tampa do porta-malas dianteiro, que tem fechamento elétrico e não possui sistema antiesmagamento, pode ferir um usuário que esquecer um dedo na fresta. Como ela anda A Cybertruck testada pelo g1 é da versão All-Wheel Drive (tração integral), intermediária. A série especial Foundation Series (série de fundação, em tradução livre) identifica através de uma inscrição próximo à caixa de roda da dianteira as primeiras unidades fabricadas mundialmente. Apesar de Danielzinho Grau não revelar, estima-se que, somando todos os custos e taxas de importação, o valor da picape ultrapasse a casa dos R$ 2,5 milhões. Ao volante, o que mais salta aos olhos nas primeiras impressões é o torque instantâneo de um sistema elétrico de propulsão. Diferentemente dos motores tradicionais a combustão, que possuem um pico específico de torque e potência, os motores elétricos disponibilizam toda a sua força desde o início. A outra, certamente, é o típico silêncio a bordo dos elétricos. Exceto pelo leve ruído de funcionamento do motor elétrico, quase não se percebe que o carro está ligado. À frente do motorista, apenas os pedais de freio, acelerador e um volante que lembra o de um carro de corrida, como o da Fórmula 1. A dirigibilidade é super-responsiva e o volante multiplica a força que o motorista faz para manobrar. A peça da direção não dá "voltas", pelo contrário. Ela vira apenas 90° para a direita e para a esquerda, o suficiente para manobrar a picape com tranquilidade. É na tela multimídia de 18,5 polegadas que se controla a maior parte das funções da picape elétrica Fabio Tito | g1 E isso se deve ao sistema Steer-by-whire, que é a direção por cabos. Esse sistema elimina um comando físico conectado diretamente do volante para as rodas (barra de direção), deixando essa função a cargo de sinais eletrônicos e um motor elétrico. E não há risco de perder o controle do veículo porque o sistema de cabos tem redundância, garantindo que os sinais cheguem às rodas. O primeiro ponto negativo da picape de Elon Musk é o excesso de minimalismo. O painel é limpo e com traços bem definidos. O ambiente se completa com uma iluminação customizável de led de ponta a ponta na cabine. Mas os consoles deixaram de lado qualquer botão físico e absolutamente tudo deve ser comandado através da tela multimídia de 18,5 polegadas no centro do painel. Não é nada fácil intuir se o carro está “ligado/on” ou “desligado/off” pela tela. Comandos do ar-condicionado, que deveriam ser de fácil acesso através de botões físicos, não existem fora da tela. E pior: não dá para acessar essas informações de forma rápida sem olhar para o display. Esse desvio de atenção pode comprometer a concentração do motorista. A falta de botões é levada ao extremo na Cybertruck: nem haste para seta e limpador de para-brisa existe no modelo, assim como nos outros carros da Tesla (exceto o Model Y). A mudança de direção é indicada por meio de parcos botões no volante. Também é pela tela que funciona o câmbio automático (de apenas uma marcha à frente e outra à ré). Basta arrastar o cursor para cima, como se faz em um smartphone, para que a Cybertruck fique pronta para arrancar. O conforto dos bancos é um dos pontos altos da cabine. Eles abraçam e não deixam o corpo rolar em curvas acentuadas. O toque do couro dos assentos, portas e painel completam a sensação de estar em um carro de luxo. Entre o motorista e passageiro, há um porta-objetos com apoio de braço. Nele, é possível deixar o celular carregando sem fio, por meio do carregador por indução. Espaço na caçamba da Tesla Cybertruck Fábio Tito/g1 Na parte de trás, há espaço suficiente para três adultos viajarem com conforto. Apesar da queda pronunciada do teto, que acompanha o formato triangular da picape, até pessoas mais altas viajam sem bater a cabeça no vidro — sim, o teto é de vidro, como de praxe nos carros da Tesla. Os espaços para bagagem — no plural, pois são dois compartimentos — somam 1.900 litros. Como comparativo, a RAM 3500, maior picape à venda oficialmente no Brasil, tem 1.628 litros de espaço na caçamba. O segredo da Cybertruck é ter um compartimento a mais onde seria o motor. Nos carros elétricos convencionais, os motores estão instalados nos eixos das rodas. Ou seja, a força e velocidade do propulsor é transmitida diretamente para a roda, sem peças intermediárias (como uma transmissão). E a construção da Cybertruck segue essa mesma lógica. A suspensão a ar permite configurações manuais, o que facilita a transposição de obstáculos e rios quando ela está mais alta, sem perder a esportividade quando está na altura mínima. Essa característica traz diferentes personalidades para a picape, que não deixa de ser confortável em nenhuma condição. Porta-malas dianteiro do Tesla Cybertruck Fabio Tito | g1
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27/06 - Mover: veja o que muda com o novo programa do governo
Programa deve estimular a produção de veículos híbridos flex para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Linhas da VW já começam adequação para produção de híbridos flex Divulgação/Volkswagen O programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), que foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 11 de junho, foi sancionado nesta quinta-feira (27) pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e passa a ser o mais novo marco regulatório de emissão de carbono no país. Entre os principais pontos abordados pelo programa estão a previsão de incentivos para veículos sustentáveis e para a realização de pesquisas e para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos. (Entenda sobre o programa mais abaixo) Veja nesta reportagem o que deve mudar na produção e desenvolvimento de novos carros no país a partir deste ano, por meio dos seguintes pontos: O que é o Mover? Substituindo o Rota 2030 Como deve ficar o imposto para veículos eletrificados? Mover na prática: o que veremos nas ruas? Infraestrutura deficiente Fugindo do prejuízo Conexão Globonews entrevista relator do Programa 'Mover' no Senado O que é o Mover? O programa Mover, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, cria uma política de diretrizes sustentáveis para a produção de veículos no Brasil. Ao todo, são R$ 19 bilhões disponibilizados em créditos financeiros para empresas habilitadas no programa. Desse montante, a distribuição deve ser de: R$ 3,5 bilhões em 2024; R$ 3,8 bilhões em 2025; R$ 3,9 bilhões em 2026; R$ 4,0 bilhões em 2027; e R$ 4,1 bilhões em 2028. Caso essa previsão se concretize, o programa deve alcançar mais do que os R$ 19 bilhões previstos. Para além dos R$ 19 bilhões previstos pelo programa, a tendência é que o investimento feito pelas próprias montadoras seja ainda maior. De acordo com a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a quantia será de aproximadamente R$ 60 bilhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) nos próximos cinco anos. E ainda há fabricantes que não anunciaram seus investimentos, o que pode modificar essa previsão. Para que esse crédito seja liberado — e ele vem na forma de abatimento de impostos por parte da Receita Federal — as montadoras precisam destinar um mínimo de 0,3% a 0,6% da receita operacional bruta para P&D. Na prática, isso significa que a cada R$ 1,00 investido, a fabricante receberá de R$ 0,50 a R$ 3,20 em créditos para abater encargos. Essa habilitação está voltada, entre outras exigências, para: empresas que tenham projetos de novos produtos ou modelos; projetos de relocalização; instalação de unidade de reciclagem; estímulos para a matriz energética brasileira; valorização dos biocombustíveis (com prioridade para o etanol para veículos leves e gás natural para pesados); novas tecnologias de propulsão e eletrificação (desenvolvimento de baterias), entre outros. Ao todo, são mais de 55 habilitações. A descarbonização se dará em duas frentes: a primeira na forma de produzir, aumentando a competitividade dos veículos nacionais perante o mercado global. Já o outro ponto de redução de carbono está no desenvolvimento e uso de combustíveis menos poluentes, como etanol, biodiesel e, futuramente, combustíveis sintéticos. Além disso, a eletrificação dos automóveis é outro capítulo importante para a redução de emissões de gases do efeito estufa — o que faz com que fábricas que já estejam instaladas no Brasil, como as da BYD e GWM, ganhem ainda mais vantagens frente àquelas que estão desembarcando no Brasil apenas com carros importados. O Mover ainda deve impor índices de reciclagem na fabricação de veículos e cobrar menos impostos das fabricantes e carros que poluírem menos, o chamado “IPI Verde” (IPI é o Imposto sobre Produtos Industrializados). Substituindo o Rota 2030 O Mover é o terceiro programa que direciona a indústria automotiva para um desenvolvimento mais sustentável e que, ao longo dos anos, trará mais competitividade para os produtos nacionais. Segundo o consultor automotivo Milad Kalume Neto, o Mover veio "corrigir" alguns temas não previstos pelo marco regulatório anterior. "Sem possibilidade de grandes investimentos, a indústria nacional automotiva estava condenada, no limite, a morrer", diz. "A nova regulação possibilita não só a atualização em relação a novas tecnologias de eletrificação já observadas em outros mercados — o que permitiu a chegada de no mínimo duas fábricas chinesas [BYD e GWM] —, quanto permite ao Brasil o desenvolvimento de novas tecnologias, adequadas a nossa matriz energética, capazes de direcionar o Brasil à liderança da mobilidade em novas soluções”, acrescenta o consultor automotivo. O primeiro programa similar ao Mover foi implementado pelo Governo Federal em 2012 com o Inovar Auto (com vigência de 2013 a 2017) e previa melhoria da eficiência energética. Na esteira deste, vieram obrigações exigindo carros mais seguros e, assim, veículos produzidos a partir de 1º de janeiro de 2013 passaram a sair de fábrica com airbag dianteiro e ABS, por exemplo. Veículos como Fiat Uno e VW Kombi tiveram suas produções interrompidas justamente porque seus projetos não comportavam esse tipo de tecnologia. À época, o Inovar Auto aumentou o IPI em 30 pontos percentuais para todos os veículos. A Kia, que liderava o ranking das importadoras, teve que aumentar o preço do hatch Picanto de R$ 38.150 para R$ 49.595, o que praticamente inviabilizou a comercialização do seu compacto em solo nacional. Em contrapartida, o Inovar Auto também concedeu descontos para as montadoras que se habilitassem ao programa, como as que investissem em P&D, em etapas fabris no país e se comprometessem com metas de eficiência energética. “O Inovar Auto evoluiu alguns parâmetros de eficiência e de segurança dos veículos, mas deixou algumas arestas”, afirma Kalume Neto. O mesmo aconteceu em 2018 com o Rota 2030 que, dando um passo adiante, começou a exigir controle de tração e estabilidade em alguns automóveis produzidos a partir daquele ano. Outros equipamentos exigidos foram: luzes diurnas de condução, alerta de uso do cinto de segurança e alerta de frenagem de emergência. Em termos práticos, o Mover amplia as obrigações do Rota 2030 (2018-2024) e passa a ter novas formas de medições dos índices de emissões. Hoje a medição é feita apenas do “tanque à roda”, ou seja, mede-se a quantidade de gases nocivos emitidos pelo sistema de escape do carro. Segundo Cassio Pagliarini, diretor de estratégia da Bright Consulting, o Mover é uma continuação do que vinha sendo implementado no Rota 2030 e que vai estabelecer novos critérios para a indústria automotiva. "O Mover sucede e amplia os programas anteriores", explica o executivo. De 2025 até 2027, o programa vai modificar essa metodologia e considerar todo o carbono que é produzido do “poço à roda”, o que significa que a medição será realizada desde a extração do combustível (gasolina, etanol, diesel, hidrogênio ou eletricidade) até a utilização dele no propulsor do automóvel. A partir de 2027 haverá outra transição, devendo considerar não só os gases que são emitidos pelo motor, mas desde o início da fabricação — incluindo os métodos de produção de fornecedores — até a utilização do carro em si, seja ele monocombustível, flex, híbrido ou 100% elétrico. Segundo Kalume Neto, o motivo de o programa passar a analisar toda a cadeia é pelas eventuais compensação de carbono que aconteçam no processo. "Quando se troca um combustível derivado de petróleo por um à base de cana de açúcar, durante o processo de crescimento planta, há uma compensação desse carbono emitido pelo carro através da troca de carbono que é feita pelo processo da fotossíntese, que sequestra gás carbônico do meio ambiente, fazendo do etanol um combustível muito menos agressivo", explica o consultor. "Desta forma, a utilização do etanol no veículo acaba sendo ecologicamente inteligente, sobretudo porque o ciclo completo do etanol está muito próximo da emissão zero de carbono”, acrescenta Kalume Neto. Toda forma de mobilidade está incluída no Mover, como bicicletas, motos, caminhões e ônibus. LEIA MAIS: Chuvas no RS: é possível recuperar carros inundados? Carros elétricos, concorrência chinesa e lançamento: presidente da Volvo Car Brasil fala ao g1 Cybertruck: veja comparação entre picape elétrica de Elon Musk e veículos à venda no Brasil Como deve ficar o imposto para veículos eletrificados? As alíquotas de impostos para fabricantes que estiverem em solo brasileiro será diferente da praticada para as montadoras que optarem apenas pela importação de seus veículos. Essas últimas, por sua vez, terão uma taxação extra de 35% sobre o valor do veículo, mas não haverá teto para a quantidade de unidades importadas. A taxação para importados será gradual. Confira abaixo: Segundo Pagliarini, em 2030 teremos aproximadamente 10% de veículos de origem chinesa no mercado brasileiro, considerando tanto os importados quanto os fabricados em solo brasileiro. Mover na prática: o que veremos nas ruas? Os incentivos voltados para desenvolvimento e pesquisas que busquem a eletrificação de veículos e a utilização de biocombustíveis devem trazer mais carros com novas tecnologias de propulsão para as ruas brasileiras nos próximos anos. De acordo com estudo da Bright Consulting, o Mover está numa fase inicial e ainda não há nenhuma portaria ou decretos que estabeleçam novos preços para os combustíveis. Esse passo será dado a partir de agora, com a sanção presidencial, que faz com o que o Mover ganhe força de lei. Contudo, segundo o consultor, podemos esperar mais estímulos para o uso do etanol neste primeiro momento do marco regulatório. Para Pagliarini, o país ainda precisa passar por um período de transição, mas o etanol é uma "solução relevante e imediata para a descarbonização". "Os veículos híbridos operando a etanol são melhores do que os 100% elétricos que operam na Europa. Porque a matriz energética de produção de energia elétrica deles é mais poluidora do que o processo para obtenção do etanol aqui no Brasil", explica. "Aqui, nós temos a sorte de ter mais possibilidades de desenvolvimento com tecnologia brasileira e sem precisar fazer grandes investimentos", completa Pagliarini. A estimativa do mercado é que o número de carros elétricos, híbridos convencionais, híbridos plug-in e híbridos leves tenham um aumento significativo. O veículo movido a hidrogênio deve ser o último passo nessa escala, pois o transporte e armazenamento desse elemento precisa de uma infraestrutura que suporte altíssima pressão e que ainda não é facilmente encontrada nos postos de combustíveis tradicionais. "O grande problema dos carros à bateria hoje é o preço, e dos movidos a hidrogênio é a distribuição e o armazenamento", fala o diretor da Bright Consulting. Uma projeção feita por Kalume Neto indica que, até 2030, o Brasil terá 50% dos carros produzidos com motor convencional a combustão, 25% de híbridos leves e outros 25% englobando as outras tecnologias. Segundo a Bright Consulting, o montante de veículos leves somente a combustão abocanha uma fatia de 88% de tudo que é fabricado no Brasil atualmente. Em 2030, o número de carros com a propulsão tradicional deve cair para 39,17%, e o de híbridos leves subirá para 31,58%. Confira no gráfico abaixo as projeções em cenários otimista e pessimista: Com essa análise, dá para afirmar que a atual participação de 7% a 8% dos eletrificados nos emplacamentos deve subir para patamares entre 16,40% a 25,05% em 2030. Para Kalume Neto, no entanto, ainda é necessário definir qual é a categoria correta para os híbridos leves (eletrificados ou combustão), evitando uma eventual manipulação dos resultados do Mover nos próximos balanços. Isso porque a propulsão dos híbridos leves precisa de ajuda extra de um motor convencional. “O híbrido leve, apesar de não garantir as maiores reduções de emissões, será a tecnologia mais adotada no mercado brasileiro neste primeiro momento pelo fato de ser a tecnologia mais barata e de fácil implementação”, diz o especialista. Condomínios discutem carregador de carro elétrico nas garagens Infraestrutura deficiente Um veículo híbrido leve carrega uma tecnologia de bateria de até 48 volts, ou seja, são quatro baterias de 12 volts, ligadas em série, que ajudam a tirar o carro da inércia total. Essa força elétrica, considerada pequena para especialistas, é utilizada em saídas de semáforo, mas não consegue tracionar o carro o suficiente para rodar no modo 100% elétrico. O mercado automotivo sabe que a infraestrutura de carregadores elétricos ainda não é alta o suficiente para aumentar as vendas desse tipo de automóvel repentinamente. De tal maneira que a prioridade será investir em híbridos leves, que não dependem de tomada, para não sobrecarregar a incipiente estrutura de recarga que temos no país, diz Kalume Neto. “Estamos muito aquém de qualquer outra nação europeia”, afirma o especialista, reiterando que, ao final de 2023, o Brasil tinha 3.800 carregadores elétricos. "Dividindo esse número pela área do país, esse resultado nos coloca numa posição 15,5 vezes pior do que o país europeu com menos carregadores. Estamos com pelo menos uma década e meia de atraso quando nos comparamos a esses países”. Infraestrutura de recarga ainda é ponto de atenção para quem deseja comprar um carro elétrico Divulgação Fugindo do prejuízo O intuito do Mover não é apenas trazer novas empresas e tecnologias para solo brasileiro. De acordo com Kalume Neto, o Brasil, assim como o restante do globo, enfrentou crises no setor automotivo por conta da pandemia do coronavírus e pela recessão econômica que veio em seguida. Segundo o especialista, a projeção feita em 2014 para o mercado automotivo de 2024 era que estaríamos, no ano atual, com uma produção anual de 5 milhões de unidades. O país, no entanto, ainda produz menos da metade dessa previsão, com 2,3 milhões de veículos em 2023. Em termos de venda, o país já alcançou 2,4 milhões de emplacamentos. "A maioria dos analistas da indústria falava que esse número seria possível, inclusive eu, mas erramos. Capacidade produtiva nós temos: somando GWM e BYD, a nossa produção poderia ser de 4,9 milhões”, diz Kalume Neto. O desafio que a indústria brasileira enfrenta é uma particularidade do nosso mercado: o custo do carro exportado e o que ele oferece em relação aos concorrentes de outros mercados. Ainda segundo o consultor, primeiro é preciso pensar em suprir as demandas do mercado brasileiro. “O etanol não é um vilão, é um aliado que vai nos auxiliar nessa busca por tecnologias limpas com muito mais facilidade do que outras nações, por exemplo. Só que, por ora, ele serve apenas para o Brasil", diz Kalume Neto. "Assim, quando se fala em exportação para nossos vizinhos, o ideal seria adequar as nossas linhas de produção para enviar produtos baratos que possam competir no cenário global”, finaliza.
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24/06 - Conheça a nova S10: invocada como sempre, brutalmente macia como nunca
Novo modelo da picape une conforto, design, performance e tecnologia Brutalmente mais forte e potente, mas sem deixar de lado conforto, design, tecnologia e segurança. É assim que chega ao mercado a nova picape Chevrolet S10. O modelo 2025 tem motor turbodiesel mais eficiente de 207 CV, e 52 kgfm de torque. Mas potência não é o único atributo da nova S10: suas viagens em família e os percursos do dia a dia ficam melhores com o interior de detalhes refinados e os acessórios personalizáveis exclusivos, além de itens como o novo MyLink de 11” e o alerta de tráfego cruzado traseiro. Outro destaque é a nova suspensão, que deixa a S10 pronta pra qualquer terreno. Confira abaixo mais detalhes da nova picape Chevrolet S10. Infográfico Chevrolet 10 Divulgação
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19/06 - Tragédia no RS: sinistros de veículos sobem para 19 mil; setor registra maior número de indenizações simultâneas na história
Apólices de seguro automotivo somam R$ 1,2 bilhão em pedidos de ressarcimento. Especialistas projetam aumento nos preços ao consumidor. Honda Civic inundado RS Alexandre Dias/ Arquivo pessoal O setor com mais pedidos de indenizações por conta de sinistros causados pelas enchentes do Rio Grande do Sul é o automotivo, com um total de 19.067 casos até a última terça-feira (18). De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), R$ 1,2 bilhão foi destinado apenas para ressarcimentos de clientes que tinham veículos segurados. Quando considerados todos os tipos de apólices, o montante chega a R$ 3,9 bilhões. O Rio Grande do Sul ainda se recupera da maior tragédia de sua história. As enchentes deixaram 177 mortos e 37 desaparecidos. "O número de sinistros deve continuar crescendo com as chuvas que estão voltando a atingir cidades do Rio Grande do Sul. A cota de inundação do Lago Guaíba está aumentando e a situação ainda não melhorou no estado", comenta Dyogo Oliveira, presidente do CNSeg. De acordo com novo balanço divulgado pela entidade nesta quarta-feira (19), a quantidade de sinistros subiu dos 23.441 registrados no balanço de 23 de maio deste ano para 48.870 agora em junho, uma alta de 108%. Esse novo balanço se justifica porque, no mês anterior, o presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, havia afirmado que a maioria das solicitações de indenização ainda não havia sido reportada. A próxima atualização dos dados será feita em julho. Por segmento, foram 22.673 pedidos de indenizações para seguro habitacional e residencial, que resultaram em um aumento de R$ 239 milhões para R$ 524 milhões em ressarcimentos. Para o setor rural, os sinistros aumentaram de 993 para 2.215, o que representa R$ 181 milhões (284% a mais do que em maio). O número de veículos que sofreram danos foi atualizado para 19.067 (R$ 1,2 bilhão), ante 8.216 (R$ 557,4 milhões) divulgados em maio, um aumento de 132%. Balanço de pedidos de sinistros no RS Arte/g1 Ainda de acordo com Oliveira, por conta da catástrofe, a quantia de seguros de veículos deve diminuir: "haverá uma redução na contratação de seguro nesse momento, pois há muita dificuldade de operação na região. Contudo, fica o alerta para a população contratar um seguro sempre que puder". Como acionar o seguro? Conforme já mostrou o g1, existe um passo a passo para recuperar carros atingidos pelas enchentes. Uma das cláusulas básicas dos contratos de seguros determina que os custos com a recuperação de um veículo não ultrapassem 75% de seu valor. Antes da vistoria, é preciso registrar o sinistro e, de acordo com a maioria das seguradoras, o sinistro deve ser aberto pelos canais de atendimento ao segurado (telefone ou whatsapp) dentro de 30 dias após o ocorrido. De acordo com Ilan Kajan, vice-presidente de riscos corporativos da Alper Seguros, algumas companhias já trabalhavam com diversos meios de comunicação com os clientes: "o consumidor pode falar com a gente através de e-mail, chat, telefone, whatsapp. O que ele preferir". Vale lembrar que, para acionar o seguro e garantir o dinheiro de volta, é preciso consultar o contrato e verificar se o seguro cobre riscos de causas naturais, como as enchentes. "Mais de 95% dos seguros contratados para veículo são do tipo compreensivo, aquele que engloba todos os riscos que possam afetá-lo", diz Oliveira. Os primeiros sinais de alagamento no RS aconteceram no dia 28 de abril. Grande parte da população perdeu documentos como RG, CPF, CNH e CRLV (documento do automóvel). Sem eles, é impossível abrir um pedido de indenização. Apesar dos esforços para recuperá-los, muitos podem não ter ficado prontos dentro do prazo de trinta dias corridos para solicitar um sinistro. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil Porém, de acordo com o presidente da CNSeg, muitas empresas estão agilizando o ressarcimento ao diminuir a burocracia do processo. "Carro é mais fácil de fazer o aviso e, com isso, os sinistros de veículos devem diminuir nos próximos meses", completa Oliveira. Segundo ele, algumas seguradoras fazem o ressarcimento em até 48 horas após o pedido dos clientes, não mais em 30 dias como era comum. "As seguradoras têm dispensado a apresentação de todos os documentos que eram exigidos anteriormente", explica. Ilan Kajan, da Alper Seguros (corretora que trabalha diversas seguradoras), corrobora com a afirmação de Oliveira. "Desde o início, a nossa empresa criou um comitê de crise, com estrutura apartada das células tradicionais de atendimento, para atender os clientes do Rio Grande do Sul. E isso serve para todos os tipos de seguro, não só de carros", argumenta. "O sinistro tem um aspecto social, porque o seguro reestabelece um status, um bem do cliente. Assim, passamos a exigir as informações mínimas necessárias para que seja feito o pagamento", diz. "O que aconteceu no Rio Grande do Sul é um fato público, dispensando, assim, uma narrativa muito complexa do ocorrido. CPF e placa do carro já são suficientes para o encaminhamento do sinistro", afirma Ilan Kajan. Sinistros devem aumentar Segundo levantamento do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), a frota do Rio Grande do Sul, entre leves e pesados, é de 2,8 milhões de veículos. Conforme informa o presidente da CNSeg, apenas 30% dos consumidores costumam fazer seguro. Com base nesses dados, estima-se que existam 840 mil automóveis segurados no Rio Grande do Sul. Nem todos, no entanto, sofreram danos com os alagamentos que começaram no fim de abril. Com isso, o total pago em indenizações deve praticamente dobrar: "a projeção inicial é de R$ 7 bilhões direcionados ao pagamento de sinistros. Na Alper, o número de avisos está menor do que 5% do nosso pátio segurado. Ou seja, esse número vai crescer", explica Kajan. Pedro Farme, CEO da divisão brasileira da Guy Carpenter, uma das maiores corretoras de resseguradoras do mundo, afirma que a empresa projeta um número muito maior. "Esperamos de 200 mil a 300 mil veículos danificados no Rio Grande do Sul. Só no ano passado, foram mais de US$ 100 bilhões em indenizações provenientes de catástrofes naturais globalmente. Por isso, é razoável considerar que um terço dos segurados tenha sido afetado". Um seguro para o seu seguro? E não são só os clientes físicos que possuem seguros. As seguradoras também possuem os seus meios de garantir suas operações. Um deles é contratar uma resseguradora, ou seja, um seguro para a própria seguradora, que é usado em momentos de crise ou catástrofes ambientais. Em momentos como esse, o número de sinistros aumenta repentinamente e, muitas vezes, as seguradoras não têm dinheiro suficiente em caixa para restituir os bens dos clientes. "Essa prática é muito saudável para o mercado de seguros no Brasil. Muitos estão contratando resseguradoras", diz Dyogo Oliveira. De acordo com Kajan, "em um mercado sólido, todas as seguradoras possuem um resseguro. Por trás de uma seguradora, existe uma quantia maior de resseguradoras que assumem um 'pedaço' daquele risco. A verdade é que as seguradoras assumem 5% dos riscos, o restante é ressegurado". Valor do seguro vai aumentar "Não tenha dúvida de que o valor do seguro vai aumentar. A lógica das seguradoras é precificar de acordo com o nível de exposição a um determinado risco. É a partir disso que elas calculam o valor a ser pago pelo consumidor", diz Kajan. Segundo o vice-presidente de riscos corporativos da Alper Seguros, é natural que haja um novo cálculo para os preços, já que a sinistralidade no Rio Grande do Sul representa um marco para o setor. "Isso deve se refletir em todo o país por causa do princípio do mutualismo que é adotado pelas empresas de seguro, certamente sendo repassado para o consumidor final", continua. Quando mais seguradoras contratam resseguros, mais esse tende a pesar no bolso dos clientes, lembra Farme, CEO da divisão brasileira da Guy Carpenter. "Nas regiões onde catástrofe natural é mais recorrente (furacões, enchentes, terremotos), é normal que os seguros passem a ser obrigatórios, o que faz com que a penetração de novos seguros seja muito baixa, impedindo o crescimento. Desta maneira, o retorno que as empresas de seguro passam a ter é o reajuste de preço", conclui Farme.
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19/06 - Enchentes no RS motivaram quase 50 mil pedidos de indenização em seguros; valores chegam a R$ 3,9 bilhões
Pedidos referentes a imóveis e carros correspondem a 85% do total. Para setor, números ainda devem aumentar. Depósito de carros no bairro Anchieta, em Porto Alegre Mateus Bruxel/Agência RBS As enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio motivaram 48.870 pedidos de indenização de seguros, que somam R$ 3,9 bilhões. Do total, 85% correspondem a danos em carros (19 mil) e imóveis (22,6 mil). Os temporais e cheias deixaram 177 mortos, segundo a Defesa Civil. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Os dados foram apresentados pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg) nesta quarta-feira (19). O setor, contudo, espera que o montante aumente nas próximas semanas. Do início das enchentes até 23 de maio, o setor de seguros havia registrado 23 mil pedidos de indenização, somando R$ 1,6 bilhão. Os 19.067 pedidos referentes a carros somam R$ 1,277 bilhão. O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, explica que a liberação das indenizações de automóveis é a mais rápida. "Muitas empresas já estão pagando, inclusive com bastante agilidade, esses sinistros. Aquilo que é mais fácil avaliar o tamanho da indenização. Automóvel está sendo muito ágil. Muitas seguradores estão pagando em 48 horas", diz. Após 8 horas em inundação, carro 'cospe' água pelo escapamento Seguros de casas Os seguros residenciais e habitacionais somam 22.673 indenizações avisadas às seguradoras. O valor das apólices somadas chega a R$ 524,6 milhões. O estado tem 38% dos domicílios com seguros, número superior à média nacional, de 15%. Os seguros habitacionais cobrem apenas o imóvel, enquanto os residenciais cobrem também os objetos que estão dentro do domicílio, caso esteja detalhado no contrato. Casas inundadas em maio voltam a alagar após chuva Casa destruída por enchente em Triunfo RBS TV/Reprodução Outros seguros Os seguros de grandes riscos, que reúnem empresas e grandes clientes, registraram 599 ocorrências e R$ 1,322 bilhão de indenizações. "O empresarial é o mais difícil, porque é preciso fazer uma vistoria, uma avaliação". Podem incluir as instalações, as construções e os materiais utilizados pela empresa", afirma Dyogo. Comércio é autuado por oferecer produtos danificados na cheia Seguros agrícolas foram acionados 2.215 vezes, com apólices somando R$ 181,6 milhões. Já outros seguros, com 4.316 pedidos, chegam a R$ 580 milhões em indenizações. Cheias no RS: como pedir indenização de seguro VÍDEOS: Tudo sobre o RS
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16/06 - Ladrões de cabos são barreira para vendas de carros elétricos
Roubo de cabos em estações de recarga de veículos elétricos aumenta e deixa consumidores desamparados Roubo de cabos de estações de recarga aumenta nos EUA Divulgação/Nissan Pouco antes das 2h da manhã de uma noite fria de abril, uma picape Chevrolet Silverado parou em uma estação de recarga de veículos elétricos na beira do estacionamento de um shopping center. Dois homens, um deles com uma lanterna amarrada na cabeça, saíram com ferramentas de dentro do carro. Tudo foi registrado por câmeras de segurança. Um dos homens cortou vários cabos de carregamento, enquanto o outro os colocou no caminhão. Em menos de dois minutos e meio, eles desapareceram. Isso aconteceu em Seattle, no estado norte-americano de Washington, nos Estados Unidos. A cena daquela noite tornou-se parte de um padrão preocupante em todo o país norte-americano: os ladrões têm como alvo as estações de carregamento de veículos elétricos, com a intenção de roubar os cabos, que contêm fios de cobre. O preço do cobre está perto de um máximo histórico nos mercados globais, o que significa que os criminosos podem recolher somas crescentes de dinheiro com a venda da matéria-prima. Carro elétrico carregando Unsplash Cabos roubados. Solução: guincho Os cabos roubados muitas vezes desativam estações inteiras, forçando os proprietários de veículos elétricos na estrada a procurar desesperadamente por um carregador que funcione. Para os proprietários de veículos elétricos, a situação pode complicar tanto que a única solução é pedir um guincho. Carregadores avariados surgiram como o mais recente obstáculo para os fabricantes de automóveis dos EUA no seu gigantesco esforço para fazer com que mais norte-americanos comprem veículos elétricos. Cerca de 4 em cada 10 adultos nos EUA dizem acreditar que os veículos elétricos demoram muito para carregar ou não conhecem nenhuma estação de carregamento nas proximidades. Se lá é assim, imagina aqui no Brasil, onde a infraestrutura para este tipo de veículo é ainda mais debilitada. Mesmo que encontrar uma estação de carregamento não signifique necessariamente encontrar tomadas que realmente funcionem, o fato de o número de furtos de cabos aumentar se torna mais um argumento para os compradores céticos optarem pelos veículos tradicionais movidos a gasolina ou híbridos. Os principais fabricantes de automóveis dos EUA fizeram pesadas apostas financeiras de que os compradores abandonarão os motores de combustão e adotarão os carros elétricos (EVs, na sigla em inglês), à medida que o mundo enfrenta o agravamento das consequências das alterações climáticas. Consequentemente, as empresas investiram bilhões no desenvolvimento e produção de veículos com este tipo de propulsão elétrica. Jeep Compass 4xe híbrido carregando Divulgação A Stellantis — grupo que engloba marcas como Fiat, Peugeot, Jeep e Citroën — prevê que 50% dos seus automóveis de passageiros sejam elétricos até ao final de 2030 globalmente. Já a Ford estabeleceu uma meta de produzir 2 milhões de EVs por ano até 2026 – cerca de 45% das suas vendas globais – embora tenha suspendido essa meta desde então, enquanto a General Motors, a mais ambiciosa das três, comprometeu-se a vender apenas automóveis elétricos até ao final de 2035. Qualquer um desses cronogramas, é claro, depende das empresas conseguirem convencer possíveis compradores de veículos elétricos de que haverá uma fonte recarregável disponível e confiável para quando eles desejarem viajar. O aumento nos roubos de cabos provavelmente não fortalecerá o argumento das montadoras, nem nos Estados Unidos, nem em qualquer lugar do mundo. Em 2022, de acordo com a Electrify America, que gere a segunda maior rede de carregadores rápidos de corrente contínua do país, dentre 968 estações de carregamento, um cabo era cortado a cada seis meses. Até maio deste ano, o número chegou a 129 furtos – quatro a mais do que em todo o ano de 2023. Em uma estação de Seattle, os cabos foram cortados seis vezes no ano passado, disse Anthony Lambkin, vice-presidente de operações da Electrify America. “Estamos permitindo que as pessoas trabalhem, levem os filhos à escola e compareçam às consultas médicas”, disse Lambkin. “Portanto, ter uma estação inteira off-line é muito impactante para nossos clientes.” Duas outras empresas líderes em carregamento de veículos elétricos – Flo e EVgo – também relataram um aumento nos roubos. As estações de carregamento na área de Seattle têm sido um alvo frequente. Locais em Nevada, Califórnia, Arizona, Colorado, Illinois, Oregon, Tennessee, Texas e Pensilvânia também foram atingidos. Como funcionam os carros elétricos
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15/06 - Cybertruck: veja comparação entre picape elétrica de Elon Musk e veículos à venda no Brasil
Modelo da Tesla é mais potente, mas seu comprimento é menor que o da picape da Ford. Como é a Cybertruck, picape 'inquebrável' da Tesla Nas últimas semanas, bombou nas redes sociais o vídeo do influenciador Danielzinho Grau, funkeiro que comprou um Tesla Cybertruck e rodou com o carro "indestrutível" de Elon Musk pela periferia de Cotia, no Morro do Macaco, na Grande São Paulo. O conteúdo teve mais de 19,3 milhões de visualizações nas redes sociais. Com preço de aproximadamente R$ 300 mil na versão mais barata a partir da conversão direta, esse modelo poderia brigar com picapes médias como Toyota Hilux e Chevrolet S10. Nesta reportagem, você vai entender a diferença entre essas picapes e como funciona a Tesla Cybertruck. Preço Segundo o site da Tesla, existem três versões da Cybertruck disponíveis no mercado norte-americano desde dezembro de 2023: Rear-Wheel Drive (com tração apenas nas rodas traseiras) por US$ 60,990 (aproximadamente R$ 327 mil); All-Whell Drive (tração integral) por US$ 79,990 (R$ 430 mil); e CyberBeast por US$ 99.990 (R$ 540 mil) sem taxas e impostos. De acordo com apuração do g1, o valor da versão de entrada pode chegar a R$ 2 milhões ao incluir todos os encargos e custos de importação. A Tesla, empresa de carros elétricos do bilionário Elon Musk, entregou a primeira picape elétrica no dia 30 de novembro de 2023 para os primeiros compradores nos Estados Unidos, mas foi somente no último dia 21 de maio que a primeira Cybertruck chegou em solo brasileiro. O modelo tinha sido anunciado em 2019 para o mercado americano. Onde se encaixa a Cybertruck? Em termos de preço, ela é uma picape única e com importação independente, não tendo representação da Tesla no Brasil. Ou seja, é um veículo sem concorrentes por aqui. Contudo, colocando a Cybertruck no mercado brasileiro, é possível estabelecer algumas comparações e tomaremos como base a Fiat Toro, Toyota Hilux e a Ford F-150. Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla De acordo com a tabela abaixo, a Cybertruck seria a mais potente dentre todas as picapes vendidas no Brasil atualmente, com um motor de 857 cavalos (cv) — entre os veículos da mesma categoria vendidos por aqui, a Ford F-150 é a mais pontente, com 405 cv. Mas o tamanho dela não é tão assustador quanto as imagens deixam transparecer. A picape da Tesla é 73 cm mais comprida que a Fiat Toro e 36 cm maior que a Toyota Hilux, mas perde para Ford F-150, que tem 20 cm a mais que ela no comprimento. A caçamba também não é um quesito que torna a Cybertruck um sonho de consumo para quem gosta de carregar bastante bagagem. Enquanto o modelo da Tesla oferece 1900 litros, a Ford F-150 é a que chega mais perto com um espaço de 1.370 litros dedicado às malas. Porém, o que pode incomodar consumidores aventureiros é a autonomia. Enquanto a picape da Tesla tem apenas 545 km de autonomia na versão intermediária, a F-150 ultrapassa os mil km. Confira a tabela abaixo as principais diferenças e semelhanças entre a picape elétrica e as tradicionais do nosso mercado: Mais polêmicas a caminho? Também nas redes sociais, perfis estão compartilhando um vídeo que mostra uma Cybertruck totalmente polido. O carro, que é feito de aço inoxidável (entenda mais abaixo), parece um espelho. "E não é envelopamento", afirma um dos posts compartilhados. Veja abaixo: Initial plugin text Segundo a agência France Presse, um artigo da revista The American Prospect aponta que o material usado no veículo pode oxidar e, devido à sua rigidez, pode ser fatal em acidentes automobilísticos. Segundo a Tesla, a Cybertruck é à prova de balas. A montadora diz que o que garante a resistência do carro é o seu acabamento em um aço inoxidável ultra-duro que ajuda a reduzir marcas de desgaste e corrosão. A empresa de Musk diz que o vidro do carro suporta o impacto de uma bola de beisebol arremessada a uma velocidade de 112 km/h. Ao entregar as primeiras unidades, a montadora fez um teste e lançou uma bola sem tanta rapidez. Initial plugin text A demonstração foi menos arriscada do que a de 2019, quando o modelo foi apresentado. Na ocasião, o designer-chefe da empresa, Franz von Holzhausen, jogou uma pequena bola de ferro contra o veículo, que acabou ficando com a janela trincada. "Jogamos chaves inglesas, jogamos todo tipo de coisa, jogamos uma máquina de lavar e não quebrou. Por algum motivo, um pouco estranho, quebrou esta noite, não sei por quê", disse Musk, na ocasião, de acordo com a agência France Presse. Na última quinta-feira, o bilionário disse acreditar que a Cybertruck é o melhor produto já feito pela Tesla. "É muito raro que apareça um produto que seja aparentemente impossível", afirmou. "Será algo único nas estradas. Finalmente, o futuro parecerá com o futuro". VÍDEO: como foi o novo teste da nave mais poderosa do mundo, criada por empresa de Musk A versão All-Wheel Drive (tração nas quatro rodas) roda até 545 km com apenas uma carga, segundo a fabricante. A empresa vende uma bateria extra para aumentar o alcance e afirma que é possível recuperar quase metade da carga em 15 minutos de carregamento rápido. Analistas classificaram a Cybertruck como um projeto de alto risco em relação a outros veículos da Tesla. "Vai atrair uma clientela mais rica, que pode pagar o preço e quer algo que seja único e peculiar", disse, à Reuters, Jessica Caldwell, chefe de insights da empresa de pesquisa automotiva Edmunds. "Não é um grande segmento da população que pode pagar por isso, especialmente com as atuais taxas de juros", afirmou. A Cybertruck deve competir com picapes elétricas, como: a Ford F-150 Lightning, que custa a partir de US$ 50 mil (R$ 268,2 mil); a Rivian R1T, a partir de US$ 73 mil (R$ 391,5 mil); e Hummer EV, a partir de US$ 96 mil (R$ 514,9 mil). Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla LEIA TAMBÉM: Como tirar o 'online' do Instagram e usar o app sem ninguém saber Conheça mais detalhes da Cybertruck A picape da Tesla tem ainda uma central multimídia com duas telas: uma de 18,5 polegadas para a região frontal, e outra de 9,4 polegadas para os bancos traseiros. O modelo tem 15 alto-falantes que, segundo a fabricante, oferecem qualidade de estúdio. Com espaço para cinco pessoas, o carro também conta com um amplo teto de vidro. As primeiras unidades foram entregues na quinta-feira, mas outros clientes devem começar a receber os carros apenas em 2024. Os primeiros da fila são os que pagaram US$ 100 (cerca de R$ 500) para reservar seu lugar e aceitaram pagar o valor total do veículo. Musk, cofundador e diretor-executivo da Tesla, disse que a produção do veículo vai acelerar até 2025, quando a empresa pretende passar a fabricar 250 mil unidades por ano. A Tesla diz que 1 milhão de pessoas já reservaram unidades da Cybertruck, o que faria as entregas do carro demorarem até quatro anos. Veja abaixo as diferenças entre as versões da Cybertruck: Cybertruck Veja fotos da Cybertruck Cybertruck em loja da Tesla na Califórnia, em foto de 20 de novembro de 2023 Reuters/Mike Blake Cybertruck em loja da Tesla na Califórnia, em foto de 20 de novembro de 2023 Reuters/Mike Blake Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla *Com reportagem de Paola Patriarca
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14/06 - Chuvas no RS: é possível recuperar carros inundados?
Veja quais são as condições e o passo a passo para deixar seu automóvel em condições de rodar. 'Cemitério de carros' após enchente no RS Reprodução/RBS TV 1 As enchentes no Rio Grande do Sul impactaram não só casas e comércios, mas também muitos veículos. Dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) mostram que, com a tragédia, foram registrados 8.216 sinistros de automóveis — um total de R$ 557,4 milhões em indenizações. Os números finais, no entanto, tendem a ser ainda maiores, uma vez que entram na conta da CNSeg apenas os veículos com seguro. O Detran-RS, responsável pela fiscalização do trânsito no estado, ainda não concluiu seu levantamento sobre os impactos do desastre. Nesta reportagem, você vai entender como funciona a cobertura dos seguros de automóveis e em quais casos — e de que forma — seu carro pode ser recuperado após ser atingido por enchentes. Veja nos tópicos abaixo: Meu carro foi atingido. O que fazer? Quando o carro pode ser recuperado? Como é feita a recuperação? (passo a passo) Quanto tempo demora a indenização? Meu carro foi atingido. O que fazer? O vice-presidente de Auto da Alper Seguros, Antonio Azevedo, explica que o primeiro passo é saber se a sua apólice contempla a cobertura para danos provenientes de causas naturais, como vento, quedas de árvores e objetos, chuva de granizo, raios, incêndio e deslizamento de terra. Na maioria dos contratos básicos, a proteção contra eventos climáticos como o do Rio Grande do Sul já está contemplada. Existe uma jurisprudência sobre o tema, e as seguradoras, portanto, são obrigadas a ressarcir perdas nesse cenário, segundo o especialista. “Quando o cliente contrata o seguro, a assistência já está inclusa, qualquer que seja a situação, inclusive catástrofe. Geralmente, não existe cláusula excludente de assistência”, diz. Para o ressarcimento, contudo, o condutor precisa ter contratado o seguro total. Planos de coberturas parciais deixam o cliente desprotegido. Nesse caso, os condutores que optaram apenas por cobertura a terceiros ou incêndio e roubo, por exemplo, não serão ressarcidos. Quando o carro pode ser recuperado? Para veículos atingidos por causas naturais, as seguradoras costumam adotar o que está estabelecido em seus contratos. Caso os danos somem mais do que 75% do valor do automóvel — resultando no conhecido PT (perda total) — o ressarcimento é de 100% do valor da Tabela Fipe (ou outro valor estipulado na apólice). “Para o carro ser recuperado, o valor dos prejuízos [ou seja, do conserto] não pode ultrapassar 75% do valor do veículo. Se o orçamento da recuperação do veículo ultrapassar esse montante, a seguradora será obrigada a declarar perda total, e nesse caso não haverá possibilidade de recuperar o carro” explica Azevedo. LEIA MAIS: Indenizações de seguros chegam a R$ 1,6 bilhão após cheias no RS; 8 mil veículos sofreram danos Enchentes danificaram 200 mil veículos no RS, afirma consultoria; prejuízos somam R$ 8 bilhões Setor automotivo estima em R$ 1,5 bilhão prejuízos causados por inundações no RS Como é feita a recuperação? Motor com ferrugem após inundação Alexandre Dias/ Arquivo pessoal Uma vez autorizada a recuperação do carro, os procedimentos começam pela análise dos danos e pela elaboração de orçamento, explica Alexandre Dias, dono da rede de oficinas Guia Norte Auto Center, que atende clientes de sete seguradoras. Ainda segundo Dias, a execução do serviço começa somente após a aprovação de um laudo final. Veja abaixo o passo a passo: 1ª checagem: motor A primeira análise feita no veículo é a do motor. “Quando a enchente sobe até a metade da roda do carro, não tem problema nenhum. O perigo é quando ela passa desse ponto. Quando a água sobe até a altura do volante ou mais, fica muito complicado recuperar”, afirma o mecânico. No processo, existem dois cenários: se o carro estava ligado ou desligado quando foi tomado pela água. Em caso positivo, “o risco de não recuperação é multiplicado por cem”, diz Dias. “Isso porque, quando ele está ligado, o propulsor aspira água e pode ocorrer uma trava do motor [conhecido como calço hidráulico]." Se o carro não estava ligado, o cenário é um pouco melhor. Mesmo assim, é somente na oficina mecânica que se consegue ter a certeza do conserto. Segundo Alexandre Dias, caso já tenha entrado água no sistema, ela se misturará com óleo, causando justamente o calço hidráulico. Caso o motorista, após dar a partida, perceba que está saindo água do escapamento, a orientação de Dias, que também é representante do Comitê Nacional da Bosch Car Service, rede com mais de 300 oficinas no estado de São Paulo, é desligar o carro imediatamente. “Viu que o carro está cuspindo água pelo escapamento? Pare! Isso não pode acontecer de jeito nenhum", diz. "Se ele está soltando água pelo sistema de escape é porque tem água no interior do propulsor. O procedimento correto é abrir o motor antes de ligar e não insistir na partida." 2ª checagem: transmissão Parte importante do conjunto motriz, o câmbio automático possui um sistema de inteligência que é operado por módulos. Cada vez mais os carros carregam tecnologias caras e complexas em seus sistemas de transmissão. Por isso, a segunda checagem é feita no câmbio: “Se entrou água, é perda total”, afirma Alexandre Dias, da Guia Norte Auto Center. Segundo ele, se o motor e o câmbio estiverem em pleno funcionamento, o correto é desmontá-los para limpar e substituir o óleo lubrificante dos dois equipamentos. Além disso, é preciso trocar os filtros de combustível, óleo e ar. 3ª checagem: módulos Com os automóveis cada vez mais dependentes de tecnologias como módulos e chips, substituí-los é um processo fundamental para que o carro não apresente problemas futuros. “Tudo começa com a troca do módulo de carroceria. Ele funciona como o nosso cérebro, que dá ordens para que outros módulos funcionem. Quando há morte cerebral, é certeza que os outros órgãos vão parar logo na sequência. O mesmo ocorre com o módulo de carroceria: quando ele está com problema, todos os outros queimam em sequência”, exemplificou Dias. Módulo de carroceria fica logo abaixo da coluna de direção Alexandre Dias/ Arquivo pessoal 4ª checagem: parte elétrica Depois de checar o “módulo-mãe”, chega a hora de testar toda a parte elétrica restante do automóvel (cabos, conectores, chicotes) e, a partir daí, fazer a limpeza do sistema, sem esquecer de lubrificar as conexões, evitando assim, oxidação no futuro. “Como muitos carros já são dotados de computador de bordo, após a inspeção elétrica, é necessário fazer um diagnóstico com o scanner para saber quais outras falhas o próprio carro já identificou para que possamos reparar", afirma Dias. 5ª checagem: limpeza do interior Além da parte técnica, outro trabalho que deixa a mão de obra bastante cara é a limpeza de interior: painel de porta, bancos de couro ou tecido, cintos, tecido de teto, carpete. Ou seja, tudo que compõe o interior do automóvel precisa ser profundamente higienizado com produtos químicos para evitar contaminações e odores desagradáveis. Essa limpeza só pode ser realizada com a desmontagem total das forrações, elevando o tempo e preço do serviço. Entretanto, segundo Dias — que já recebeu em sua oficina aproximadamente dez carros das enchentes do Rio Grande do Sul —, mesmo fazendo um bom trabalho, é raro deixar o carro como antes. “O carro nunca mais ficará igual ao que era. É impossível! A espuma dos bancos é grossa e cheia de camadas. Uma hora ou outra o cheiro de lama vai voltar. Soma-se a isso o fato de que existem locais que não tem como limpar por completo, como nos dutos de ar-condicionado ou nas dobradiças das portas." De acordo com o reparador, todos os carros do Rio Grande do Sul que passaram por sua oficina tiveram a Perda Total decretada. “Vamos usar um Jeep Compass como exemplo. Esse SUV tem cerca de sete a oito módulos e cada um custa, em média, R$ 8 mil, fora o custo das outras manutenções. É só fazer as contas que dá para perceber que não vale a pena recuperar o veículo”, finalizou. Quanto tempo demora a indenização? Antonio Azevedo, vice-presidente da Alper, afirma que o período necessário para a indenização depende da rapidez com que o segurado reúne os documentos necessários. Nos casos do Rio Grande do Sul, onde muitos perderam essas identificações, é preciso correr: a maioria das apólices exige que o sinistro seja aberto até 30 dias após a ocorrência. O pagamento, por sua vez, costuma ser mais rápido: “Com prejuízo já apurado acima de 75% e documentação em ordem, o prazo é de até 15 dias para a indenização ser liberada”, conclui.
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13/06 - Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções
Preocupada com as exigências do programa de controle de poluentes, moto de entrada melhora e pode ser opção de primeiro veículo para quem quer deixar o transporte público. Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES. Divulgação/ Honda A Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES. Com novo motor, transmissão e partida elétrica, a montadora quer mostrar que investir na Pop, que tem preço inicial de R$ 9.690 sem o frete, é mais vantajoso do que utilizar transporte público. Mas ela não terá vida fácil no mercado. Suas concorrentes também buscam oferecer um bom custo-benefício e visam atacar justamente a fatia de motocicletas procurada por quem está iniciando no mundo sobre duas rodas e por trabalhadores de delivery. Entre as principais concorrentes da Pop 110i ES estão motos da Shineray e da Mottu. Essas opções abaixo de R$ 10 mil podem ser uma alternativa à moto de entrada da Honda quando o principal quesito é preço. Confira a lista abaixo: Shineray Worker 125 - R$ 8.490 Shineray Worker Cross 150 - R$ 8.990 Shineray Jet 125 SS - R$ 9.390 Shineray Free 150 EFI - R$ 9.990 Mottu Sport 110i - R$ 9.990 As Shineray Worker 125, Worker Cross 150 e Jet SS possuem carburador — dispositivo que mistura ar e combustível antes de entrar no motor. Isso acaba deixando essas motos em desvantagem tecnológica quando comparadas com a Mottu Sport, a Honda Pop e até com a Shineray Free 150 EFI, todas com injeção eletrônica de combustível. A injeção eletrônica é mais eficiente e proporciona maior economia de combustível. A Shineray Worker 125 tem partida elétrica, assim como a Pop, mas o motor é antigo e deve sair de linha em 2025 Divulgação/ Shineray Vale destacar que as três motos mais baratas da lista devem sair de cena em breve — ou pelo menos seus motores —, pois em 2025 já não será mais possível produzi-las com esse tipo de tecnologia após a implementação do Promot 5, o Programa de Controle de Poluição do Ar. A Mottu Sport 110i, desde 2022 oferecida apenas para aluguel, já pode ser comercializada pelo preço à vista de R$ 9.990, ou seja, R$ 300 a mais que a Pop 110i ES. Qualquer aumento de preço nesse segmento de entrada é bastante sensível para esse comprador que, de acordo com o supervisor de relações públicas da Honda Luiz Gustavo Guereschi, é das classes C, D e E. A Mottu oferta um plano de financiamento de três anos para o modelo que, com entrada de R$ 2.000, passa a ter parcelas mensais de R$ 540 durante 36 meses. Nessas condições, que já incluem custo de documentação e emplacamento, o valor final financiado chega a R$ 21.440. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil Consórcio De acordo com a Honda, a Pop 110i ES é a primeira moto de 67% dos compradores da marca e, em maio passado, ocupou a quarta posição entre as motos mais vendidas do Brasil. Isso, segundo a montadora, indicaria que ela é uma alternativa para quem quer sair do transporte público urbano e migrar para um veículo próprio. De tal forma que o consórcio corresponde a 60% das vendas da Pop e muitas vezes é o que atrai os novos motociclistas. De acordo com a marca, o valor mensal do consórcio equivale ao que é gasto com passagens de ônibus e metrô nas grandes metrópoles. Esse cenário, no entanto, pode variar. A montadora apresentou uma conta na qual o valor médio da passagem de ônibus é de R$ 4,40. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o valor do ônibus ou metrô é de R$ 5,00. Segundo a fabricante, o gasto com a parcela do consórcio, somada ao custo com combustível, seria de R$ 375 mensalmente, enquanto o valor gasto com passagens de ônibus seria de R$ 396. Além disso, há uma ressalva: a Honda considerou uma despesa com três passagens diárias durante 30 dias, um uso que pode não ser tão comum para a maioria dos usuários. É necessário fazer as contas com o seu tipo de uso de transporte público, adaptando aos valores da sua região, para checar qual é o cenário mais vantajoso. Novidades na Pop 110i ES Apesar do baixo consumo de combustível, a Pop 110i ES ainda não tem o marcador de nível de combustível. O motociclista só sabe que o combustível está acabando quando aparece a luz da reserva. Divulgação/ Honda Com o intuito de manter a motocicleta no mercado após a implementação do Promot 5, a Pop 110i ES recebeu melhorias mecânicas em seu propulsor, que ficou mais eficiente. Em termos práticos, as alterações de curso e diâmetro do cilindro ajudaram a reduzir a emissão de poluentes, trouxeram potência extra e o pico de torque mais cedo. Traduzindo: a motocicleta tem mais agilidade nas saídas de semáforo. Além disso, também houve uma mudança na vibração da motocicleta, que está um pouco menos intensa. Com esse novo motor, a Pop 110i ES acelera de 0 a 60 km/h em 7,8 segundos e atinge 93 km/h de velocidade máxima. A Pop 110i ES ainda é uma das mais econômicas do Brasil, com médias de 49,1 km/l (medição atestada pelo Instituto Mauá) e seu tanque tem 4,2 litros, o que traz uma autonomia ligeiramente superior a 200 km. Apesar da economia, um tanque pequeno faz o condutor ter de passar mais vezes no posto para reabastecer, o que pode ser um empecilho para quem trabalha com delivery. A motocicleta também tem um novo câmbio semi-automático rotativo de quatro marchas, que dispensa o uso da embreagem — o que facilita muito a vida dos novos usuários em reduções de velocidade, paradas e saídas em semáforos. Contudo, ele não tira a obrigação do piloto de pisar na parte da frente no pedal do câmbio para aumentar as marchas e de pisar na parte de trás para reduzir. Outro fator importante é a manutenção deste item: a transmissão semi-automática, por não depender da ação humana, apresenta menor desgaste do disco de embreagem, prolongando a vida útil da peça, o que traz economia também na hora da revisão. Outro item que costuma quebrar por conta do uso intenso, como nos casos de trabalhadores de delivery, é o cabo da embreagem que costuma romper, que na Pop 110i ES já não existe mais. Por fim, a partida elétrica também deve facilitar bastante a vida de quem comprar uma Pop 110i ES. Agora, basta apertar o botão vermelho localizado do lado direito do guidão para ligar a moto. Antes, era preciso acionar o motor por meio do pedal.
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12/06 - Vendas de veículos novos em 2024 atingem 1 milhão de unidades
Patamar foi alcançado na última terça-feira (11). Este foi o menor período para atingir essa marca desde 2019. Carros estacionados em fábrica da Volkswagen em Taubaté, em 2015. Paulo Whitaker/ Reuters As vendas de veículos novos desde o início do ano somaram 1 milhão de unidades na última terça-feira (11), informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Esse foi o menor período para atingir esse patamar desde 2019. Segundo a associação, em 2023, a marca de 1 milhão de veículos novos vendidos foi atingida apenas em 2 de julho. De janeiro ao final de maio, as vendas de veículos novos somaram mais de 929 mil unidades. Somadas às vendas já observadas no início de junho, de aproximadamente 70,3 mil, o patamar alcançou a marca de 1 milhão, disse a Anfavea. Esse montante corresponde a uma média de emplacamentos, até a véspera, de 10,3 mil veículos por dia em junho. A média de 2019 foi de 11,7 mil unidades. Em maio, os licenciamentos por dia útil foram de 9.250 veículos, a melhor marca para o mês desde 2019. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? Mais vendidos de maio Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o automóvel mais vendido em maio deste ano foi o Volkswagen Polo, com mais de 8 mil unidades emplacadas no mês. Em seguida, vieram o Chevrolet Onix (7.901) e o Hyundai HB20 (6.691). Veja os dez carros mais vendidos em maio: Volkswagen Polo, com 8.484 unidades; Chevrolet Onix, com 7.901 unidades; Hyundai HB20, com 6.691 unidades; Volkswagen T-Cross, com 6.501 unidades; Fiat Mobi, com 6.148 unidades; Nissan Kicks, com 5.910 unidades; Hyundai Creta, com 5.739 unidades; Fiat Argo, com 5.552 unidades; Chevrolet Onix Plus, com 5.517 unidades; Chevrolet Tracker, com 4.613 unidades. Considerando os comerciais leves, o mais vendido foi o Fiat Strada, com 10.973 unidades emplacadas em maio, seguido pelo Fiat Toro (4.315) e o Saveiro, da Volks (3.557). No acumulado de vendas de 2024 até maio, os três automóveis mais vendidos são o Polo, com 48.181 unidades, o Onix, com 34.752, e o HB20, com 32.938.
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05/06 - Venda de novas motos cai 3,4% em maio; veja as mais vendidas
No mês, o país registrou 164.502 novos emplacamentos, contra 170.295 em abril. No acumulado do ano até maio, os brasileiros já compraram mais de 767 mil novas motos. Os dados foram divulgados pela Fenabrave. Honda CG 160 Start 2020 Honda/Divulgação Os brasileiros já compraram mais de 767 mil motos novas em 2024 até maio, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). Só no mês passado, foram emplacadas 164.502 unidades. O número representa uma queda de 3,4% em relação a abril, quando foram emplacadas 170.295 motocicletas. Em comparação ao mesmo período do ano passado (161.432), a alta é de 1,90%. Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Junior, o segmento de duas rodas continua aquecido e apresenta o melhor resultado de todo o setor no acumulado, com uma média diária de vendas de 7,8 mil unidades em maio. “A queda ocorrida em maio se deu em função de uma estabilidade na oferta de crédito e de um possível impacto em decorrência dos emplacamentos não realizados no Rio Grande do Sul, o que ainda estamos apurando", afirmou o executivo em nota. "Mas, a manutenção da procura para serviços de entrega e para transporte individual continuam estimulando as vendas de motos, principalmente, as até 250 cilindradas. Com isso, estamos tendo alta de dois dígitos, já há algum tempo, neste segmento”, completa. LEIA MAIS Polo foi o automóvel mais vendido em maio, diz Fenabrave; veja ranking As mais vendidas A Honda CG 160 foi a moto nova mais vendida no Brasil em maio deste ano, segundo a Fenabrave. Ao todo, foram emplacadas 40.516 unidades do modelo no mês. A segunda colocação do ranking ficou com a Honda Biz, com 27.508 unidades vendidas, seguida pela Honda NXR160, que fechou o pódio com 15.045 emplacamentos no período. Entre as marcas, os dados da Fenabrave mostram uma predominância da Honda no mercado brasileiro de motos, com 71,83% do total de unidades comercializadas no mês passado. Na sequência, estão a Yamaha (18,01%), a Shineray (3,62%), a BMW (0,78%) e a Kawasaki (0,38%). Veja a lista de mais motos vendidas em maio: Honda CG 160: 40.516 unidades Honda Biz: 27.508 unidades Honda NXR160: 15.045 unidades Honda Pop 110i: 12.686 unidades Honda PCX 160: 5.748 unidades Honda CB 300F: 5.522 unidades Yamaha YBR 150: 4.798 unidades Yamaha Fazer 250: 4.273 unidades Yamaha XTZ 250: 4.270 unidades Yamaha Fazer 150: 3.741 unidades
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04/06 - Polo foi o automóvel mais vendido em maio; veja ranking
Emplacamento de veículos caiu 8,29% no mês em relação a abril, segundo dados da Fenabrave. Volkswagen Polo 2024 Divulgação/VW O Volkswagen Polo foi o automóvel novo mais vendido em maio deste ano, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). Em maio, foram emplacadas 8.484 unidades do Polo. Em seguida veio o Chevrolet Onix, com a venda de 7.901 unidades no mês passado. Veja quais foram os carros mais vendidos em maio: Volkswagen Polo, com 8.484 unidades; Chevrolet Onix, com 7.901 unidades; Hyundai HB20, com 6.691 unidades; Volkswagen T-Cross, com 6.501 unidades; Fiat Mobi, com 6.148 unidades; Nissan Kicks, com 5.910 unidades; Hyundai Creta, com 5.739 unidades; Fiat Argo, com 5.552 unidades; Chevrolet Onix Plus, com 5.517 unidades; Chevrolet Tracker, com 4.613 unidades. Considerando os comerciais leves, o mais vendido foi o Fiat Strada, com 10.973 unidades emplacadas em maio, seguido pelo Fiat Toro (4.315) e o Saveiro, da Volks (3.557). No acumulado de vendas de 2024 até maio, os três automóveis mais vendidos são o Polo, com 48.181 unidades, o Onix, com 34.752, e o HB20, com 32.938. Entre os comerciais leves, o Fiat Strada toma a ponta, com 49.050 veículos emplacados no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, seguido pelo Saveiro, da Volks (21.295) e pelo Fiat Toro (18.429). Já entre as marcas mais vendidas, Volkswagen, Fiat e Chevrolet lideram o número de novos emplacamentos, tanto no mês de maio quanto no acumulado do ano. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? Emplacamentos caem em maio O emplacamento de veículos registrou uma queda de 12,02% em maio em relação a abril, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). No mês, foram vendidos 194,3 mil veículos, desconsiderando motos e implementos rodoviários. Em abril, esse número era de 220,8 mil. No acumulado do ano, já foram emplacadas mais de 929,5 mil unidades. Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a retração registrada no período foi de 11,95%. No ano, as duas categorias somam 874,6 mil unidades emplacadas. Segundo a federação, a redução observada no mês está ligada principalmente ao menor número de dias úteis no mês, em razão dos feriados. Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Junior, apesar do momento de cautela vivida no mercado automobilístico, em meio às incertezas sobre quais podem ser os impactos advindos da tragédia do Rio Grande do Sul, o cenário de crédito continua a beneficiar o setor. “As condições favoráveis do crédito mantiveram o mercado aquecido no restante do País, seja em maio como no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, fazendo com que o mercado total continue apontando viés positivo”, disse em nota. Ele reforça, ainda, que o volume de emplacamentos até maio é o melhor para o período desde 2014. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024?
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03/06 - VW retoma produção em três fábricas no Brasil após férias coletivas por impacto das enchentes no RS
Segundo a montadora, a medida foi necessária pois algumas peças são produzidas no Sul do país. Período de férias coletivas chegou ao fim nesta segunda-feira (3). Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação Funcionários de três unidades da Volkswagen retornaram ao trabalho nesta segunda-feira (3), após um período de férias coletivas por impacto na produção provocado pela tragédia do Rio Grande do Sul. A medida afetou as fábricas de São Carlos (SP), Taubaté (SP) e São Bernardo do Campo (SP) - as três tiveram o período de férias coletivas encerrado nesta segunda. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp As férias coletivas tiveram início no dia 20 de maio. Em comunicado à imprensa, a empresa afirmou que a medida foi necessária porque, em função das chuvas e enchentes que atingiram o RS, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, ficaram impossibilitados de produzir. "As unidades estavam em férias coletivas desde 20 maio em função de alguns fornecedores de peças do Rio Grande do Sul estarem impossibilitados de produzir por conta das fortes chuvas no estado", explica a Volks. Estragos no Rio Grande do Sul Fábio Tito/g1 As fábricas Anchieta e de Taubaté tiveram 10 dias de férias coletivas a partir de 20 de maio. O período se encerrou na quarta-feira (29), mas, por conta do feriado de Corpus Christi, os funcionários retornam ao trabalho apenas nesta segunda. A fábrica de motores de São Carlos teve férias de 11 dias para parte do time de produção. A fábrica de São José dos Pinhais (PR) seguiu produzindo normalmente. ENTENDA: Como enchentes no Rio Grande do Sul prejudicam a produção de carros no país Volks pretende colocar trabalhadores de Taubaté em férias coletivas Impacto em Taubaté Em comunicado enviado aos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) informou que 1,8 mil funcionários da cidade poderiam ser afetados com a medida. Ainda segundo o sindicato, a medida foi necessária “devido à situação de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul e com possibilidade de afetar a produção em Taubaté”. O g1 apurou que algumas peças usadas pela fábrica da Volkswagen em Taubaté são enviadas do Sul do país. Com a tragédia no RS, a produção dessas peças foi impactada. O Sindmetau explicou ainda que a aplicação de férias coletivas está prevista no acordo coletivo de trabalho firmado entre a montadora e o Sindicato. Fábrica da Volkswagen. Celso Tavares/g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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29/05 - Aliança liderada pela 99 dobra meta de carros elétricos e passa a incluir motos
Grupo de empresas, que inclui Raízen, Movida, BYD e outras, já teria injetado R$ 245 milhões em iniciativa. Raul Zito/ G1 Um grupo de empresas interessadas na expansão do transporte urbano com veículos eletrificados no Brasil ampliou objetivos depois de ter um desempenho melhor do que o esperado desde o lançamento em 2022, afirmou nesta quarta-feira a 99, líder da iniciativa. A aliança inclui empresas como a distribuidora de combustíveis Raízen, a locadora de veículos Movida e a montadora chinesa BYD, entre outras. Em 2022, o grupo tinha previsto alcançar 10 mil carros elétricos conectados ao aplicativo de transporte urbano da 99 até 2025. Mas, com os números tendo avançado mais rápido do que o previsto, as companhias dobraram o volume para 20 mil. (entenda mais abaixo) Mas para além de dobrar a meta de carros elétricos na plataforma da 99, a aliança também anunciou a inclusão de motos eletrificadas para mototáxi na iniciativa, em parceria com duas montadoras nacionais, Vammo e Riba, além de ter incluído o aplicativo de entrega de comida iFood no grupo. "A 99Moto é o negócio que mais cresce na indústria no Brasil nos últimos dois ou três anos. Somos líderes absolutos no segmento com 3,6 mil cidades cadastradas. Tem potencial de crescimento muito grande", disse Thiago Hipolito, diretor sênior de inovação da 99, em entrevista à Reuters. Segundo o executivo, o motivo de o grupo de empresas só agora ter incluído as motos eletrificadas na iniciativa é a evolução da tecnologia. De acordo com Hipolito, dois anos atrás não havia modelos no Brasil com autonomia capaz de levar garupa para um serviço de mototáxi. Ainda segundo o executivo, com a melhora tecnológica no segmento, o mototaxista pode ter uma economia de R$ 600 por mês com uma moto elétrica ante uma de motor a combustão. "Eles rodam 5 mil quilômetros por mês", afirmou. Carros elétricos e híbridos têm alta de 200% na Grande SP Dobrando a meta Com os bons resultados da iniciativa, Hipolito afirmou que o grupo de empresas acabou dobrando a meta prevista anteriormente. "Hoje estamos mais rápido do que imaginávamos. O objetivo era 3,5 mil este ano e estamos agora em 4,1 mil. Revisamos para 8 mil neste ano e 20 mil ano que vem", disse Thiago Hipolito, diretor sênior de inovação da 99, em entrevista à Reuters. A companhia, controlada pela chinesa Didi, não revelou o investimento específico feito na aliança. Segundo Hipolito, no entanto, o grupo de empresas já teria injetado R$ 245 milhões na iniciativa só nos últimos dois anos. Considerando o investimento total da 99 em inovação — que inclui outros projetos — a programação prevê R$ 250 milhões até 2025. O aumento da meta ocorre em um momento em que o Brasil se tornou o maior mercado de carros elétricos e híbridos da China, superando a Bélgica. Em abril, as exportações de carros elétricos e híbridos plug-in da China para o Brasil aumentaram 13 vezes em relação ao ano anterior, atingindo 40.163 unidades. Com isso, o país seguiu como o maior mercado para as montadoras chinesas pelo 2º mês consecutivo, de acordo com dados da Associação de Carros de Passageiros da China (CPCA). Em janeiro, o Brasil era o 10º maior mercado de exportação de carros eletrificados chineses. Aumento de impostos Em janeiro, o governo federal aumentou o Imposto de Importação de veículos elétricos. O processo será gradual e deve se estender até meados de 2026, quando o tributo chegará a 35%. Segundo Hipolito, o aumento do imposto não será um problema para a aliança. "Para contornar o Imposto de Importação vamos ter fábrica local", disse o executivo, referindo-se aos centros de produção da BYD na Bahia e da GWM em São Paulo. "Nosso nicho [...] se encaixa com a produção local começando a partir deste ano. Achamos que o imposto pudesse ser um problema, mas com a evolução das estratégias e da tecnologia, não vai ser", acrescentou Hipolito, mencionando a queda nos preços dos veículos elétricos desde 2022 e a maior disponibilidade de modelos no país. No lançamento da aliança, em 2022, o grupo teve dificuldade para encontrar 50 motoristas do aplicativo dispostos a encarar a locação do modelo elétrico Leaf, da Nissan, que custava quase R$ 300 mil. "Hoje o número de carros [elétricos] tem crescido mais rápido do que imaginávamos", disse Hipolito. A autonomia do Leaf não atingia os 200 km, ante os mais de 300 km alcançados por um BYD Dolphin, que custa mais barato. Dolphin é o carro elétrico mais eficiente do Brasil BYD/Divulgação Com isso, a aliança da 99 está trazendo mais carros elétricos da BYD. Um total de 200 unidades do Dolphin serão importadas e disponibilizadas para locação a motoristas do aplicativo, por meio da parceria da aliança com o grupo brasileiro Osten, disse o executivo. Hipolito evitou mencionar cifras da operação, mas o principal objetivo da 99 no incentivo aos carros elétricos é o engajamento dos motoristas com a plataforma. "Engajamento nessa indústria custa muito dinheiro", afirmou. "É a nossa principal métrica." Segundo ele, um carro elétrico para um motorista de aplicativo reduz em 80% o custo operacional ante um modelo a combustão. Além dos carros da parceria com a Osten, a 99 incluiu na aliança o braço de locação de veículos elétricos da Renault no Brasil, a Mobilize, que vai disponibilizar também este ano 100 Leafs e 100 compactos Kwid a motoristas do aplicativo. A 99 cobra uma comissão máxima de 19,99% no mês dos motoristas — mas no caso dos que dirigem o modelo Dolphin Mini a empresa cortou a taxa para 9,99%, também como forma de incentivar a adoção de carros elétricos na plataforma. "O elétrico para algumas situações [como motorista de aplicativo] é mais eficiente. O motorista roda numa área 100% urbana e não precisa de viagens longas", disse o executivo ao ser questionado sobre a meta de 10 mil estações de recarga até 2025 no Brasil que foi mantida pela aliança. "Por isso, se concentrar a infraestrutura de recarga numa área relativamente pequena resolve o problema." No Brasil, a principal rival da 99 é a norte-americana Uber.
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27/05 - BYD Song Plus faz sucesso no Brasil e no mundo ao unir economia e conforto
Com dois motores, carro híbrido mais vendido do país tem autonomia impressionante. Está de olho nos veículos elétricos, mas quer dar esse passo começando por um modelo híbrido? O BYD Song Plus é ideal para entrar nesse universo. Carro híbrido mais vendido no Brasil e líder de vendas em híbridos plug-in no mundo, o SUV entrega economia com muito conforto e tecnologia. O melhor é poder ter tudo isso em um carro com design atraente e moderno. Com exterior requintado e interior espaçoso, tem recursos tecnológicos que atendem muito bem o motorista e os demais ocupantes, aumentando o prazer em dirigir. A autonomia combinada de 1.200 km é um grande diferencial, resultado da tecnologia super híbrida DM-i, capaz de mesclar os modos de utilização para garantir economia sem perder performance. Infográfico - BYD Divulgação Conheça e encontre ainda mais razões para escolher o seu. No site da BYD, a ficha completa dá ainda mais detalhes.
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26/05 - Saiba quais são os carros e motos mais desejados em Minas Gerais
Levantamento feito por plataforma de compra e venda de veículos mostra que Fiat e Honda lideram ranking de novos e usados no estado. Honda Civic Si Divulgação/Caio Mattos Um levantamento feito por uma plataforma de compra e venda de veículos mostra os modelos de carros mais buscados em Minas Gerais. As marcas Fiat e Honda lideram o ranking de novos e usados no estado (veja abaixo). Carros mais buscados em MG Segundo dados da Webmotors, a Fiat Strada está em primeiro lugar na lista dos 0 km pesquisados em abril pelos usuários do site. Na sequência, aparecem a Ram Rampage e o Fiat Fastback. Fiat Strada 2021 Divulgação/Fiat Já o Honda Civic ocupa a primeira posição entre os seminovos, à frente do Volkswagen Gol e do Chevrolet Onix. Motos Honda CG 160 Fan 2020 Honda/Divulgação No caso das motocicletas novas, a Honda fica no topo da lista das mais procuradas de abril, ocupando o pódio com os modelos CG 160 Fan, CG 160 Start es e CG 160 Titan. A fabricante japonesa também se destaca entre as motos seminovas (veja abaixo). Motos mais procuradas em MG LEIA TAMBÉM: Dona da Fiat e da Jeep anuncia investimento de R$ 14 bilhões em Betim e expansão da linha de motores Stellantis, dona de Fiat e Jeep, anuncia investimento de R$ 30 bilhões no Brasil até 2030 Stellantis explica como serão aplicados os R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil Os vídeos mais vistos do g1 Minas:
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26/05 - Condomínios podem negar ponto de recarga de carros elétricos; saiba o que pode ser feito
Prédios precisam de aval de engenheiro eletricista e técnico, e orientação é que haja aprovação em assembleia dos demais moradores para fazer instalação de carregadores. Regulamentação de segurança proposta pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo pode dificultar ainda mais a questão. Carros elétricos Divulgação A venda de carros 100% elétricos tem ganhado força no mercado automotivo brasileiro e gerado debate em outros setores da economia. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o volume de novos emplacamentos de veículos elétricos subiu mais de 1090% em abril deste ano em relação a igual mês de 2023. O crescimento, no entanto, ainda vem de uma base baixa e o segmento ainda é bem pequeno quando comparado ao setor automotivo como um todo. Foram 6.705 emplacamentos de veículos elétricos em abril — número que responde por apenas 3% do mercado total, desconsiderando motos e implementos rodoviários. Ainda que seja uma fatia pequena, é um fenômeno que não se pode mais ignorar. É cada vez mais comum ver empreendimentos imobiliários mais novos e estabelecimentos comerciais adotarem postos de recarga próprios, como forma de atrair compradores e clientes. Mas há um outro lado, que causa polêmica: condomínios mais antigos não têm o preparo para receber carregadores, e têm inclusive negado a instalação de tomadas aos moradores, mesmo que eles se proponham a fazer as adaptações necessárias. Além disso, um novo debate sobre a segurança desses pontos de recarga em garagens de condomínios residenciais e comerciais, aberto por uma regulamentação proposta pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo para vagas de elétricos, também traz alguns pontos de atenção. (entenda mais abaixo) Nessa reportagem você vai entender: Quais os efeitos da venda de carros elétricos no mercado imobiliário? É possível fazer a adaptação de um condomínio que não possua posto de recarga? Como ficam os aspectos de segurança? Quais os direitos do condomínio e do morador na instalação de postos de recarga? Quais os efeitos da venda de carros elétricos no mercado imobiliário? Tanto os veículos 100% elétricos como os híbridos plug-in precisam de pontos de recarga na garagem para que a bateria seja carregada quando o morador está em casa. Com o mercado em expansão, algumas construtoras já anunciam lançamentos imobiliários com postos de recarga instalados — hoje, um diferencial de mercado. Segundo o vice-presidente de negócios da Gafisa, Luis Fernando Ortiz, por exemplo, a empresa já coloca pontos de recarga em todos os seus empreendimentos desde 2020. "A energia é proveniente da área comum do condomínio; contudo, os condôminos terão a autonomia para definir, junto à futura administradora, o melhor modelo para aferição e cobrança", diz. O mesmo acontece com a Cyrela. Segundo o gerente-geral de negócios da companhia, Alexandre Dentes, "todos os empreendimentos já são projetados para que parte ou a totalidade das unidades possam instalar carregadores próprios em suas vagas". Nesse caso, o pagamento é feito por uso (pay per use). E a tendência também chega aos empreendimentos comerciais. De acordo com o presidente da HBR Realty, empresa irmã da Helbor que atua com malls e fachadas ativas, Alexandre Nakano, três projetos da companhia já foram pensados com vagas rotativas para recarga de carros elétricos. “À medida que os veículos elétricos vêm se tornando cada vez mais populares, a demanda por infraestrutura de recarga aumenta. E os empreendimentos estão respondendo a essa demanda para atrair esses clientes”, afirma a gerente do centro de atendimento técnico da Lello, Raquel Bueno. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? É possível fazer a adaptação de um condomínio que não possua posto de recarga? Segundo especialistas consultados pelo g1, é possível, sim, que um condomínio mais antigo faça a adaptação de suas estruturas para oferecer um posto de recarga de carros elétricos para seus moradores. Para isso, no entanto, são necessários: Um debate sobre uma possível adaptação entre os moradores. O tema deve ser levado a uma assembleia qualificada (com quórum de 50% + 1) do condomínio – ou simples, se for acordado com os condôminos – e ter a aprovação da maioria dos moradores; e Uma análise de um engenheiro eletricista ou de um perito técnico especializado para avaliar se a estrutura elétrica pode receber um posto de recarga e qual a sua capacidade. “O projeto técnico ainda precisa ser aprovado pelo síndico, porque é ele que também responderá caso a obra seja malfeita e venha a prejudicar algum morador”, explica o especialista em direito imobiliário e sócio da Tapai Advogados, Marcelo Tapai. Outro ponto levantado pelos especialistas é a discussão sobre qual será a energia utilizada para a recarga desses veículos. “O que pode ser feito nessas situações é: depois que as pessoas conseguem a autorização do condomínio para colocar uma tomada em sua vaga de garagem, essa tomada é ligada dentro do seu relógio de energia elétrica. E é tudo pago pelo próprio morador”, diz o advogado especialista em direito imobiliário e professor na Uninove Alessandro Azzoni. Para driblar o problema, as próprias montadoras também oferecem carregadores portáteis para veículos elétricos como alternativa aos seus clientes. Há casos de venda à parte ou já incluindo na compra do carro. Na BYD, por exemplo, todos os modelos comercializados já vêm, de forma promocional, o wallbox (equipamento de uso fixo para recarga, normalmente instalado nas garagens) e também um carregador portátil que pode ser conectado em qualquer tomada de 110V ou 220V. O mesmo acontece com os carros elétricos vendidos pela BMW e da GWM. Já a Volvo faz a venda à parte do wallbox. Wallbox da BYD vem de forma promocional na compra do carro. Divulgação/ BYD O síndico profissional Rodrigo Lobo, que exerce a profissão em diferentes condomínios de São Paulo, afirmou que já existe uma demanda crescente por parte dos moradores — principalmente naqueles condomínios que já conseguiram fazer a instalação de um ou mais pontos de recarga. "O síndico tem que ter a habilidade e as facetas de conhecimento de como colocar esse ponto de carregamento no edifício, de maneira a atender o condômino sem prejudicar toda a massa condominial e a segurança", afirma. Ele conta o caso específico de um condomínio. Após receber a solicitação de um morador, Lobo chamou um engenheiro elétrico para fazer a análise do edifício, que constatou que o prédio não teria uma capacidade ampliada para o abastecimento de carros elétricos — conseguindo instalar o ponto de recarga em apenas dez vagas do prédio, que tem 266 unidades. "Além disso, esbarramos em outro problema, que é a conta de consumo dessa energia e como fazer a aferição disso em larga escala. [...] Nesse caso, então, optamos por uma companhia terceirizada, que fez todo o processo de vistoria de responsabilidade técnica e disponibilizou um aplicativo, por meio do qual conseguimos acompanhar todo o consumo mensal", explica. Como o número de vagas é limitado, no entanto, novas soluções precisarão ser pensadas caso surjam mais demandas de condôminos para a instalação de pontos de recarga no prédio. "Nesse caso, se mais gente pedir, ou precisaremos fazer um revezamento entre as vagas de recarga ou teremos que fazer uma reforma em todo o quadro elétrico do condomínio", disse. Caso a última opção seja escolhida, uma assembleia com quórum simples precisará ser feita para aprovação da medida. "Alguns condôminos podem se sentir lesados em pagar um aumento de tecnologia de infraestrutura do condomínio. Mas como isso acaba sendo uma benfeitoria", diz Lobo. "Minha recomendação é que se leve para assembleia e, se a maioria aceitar, o custo será repassado para todos os proprietários", completa. Como ficam os aspectos de segurança? Junto com a questão do consumo de energia do condomínio, os debates também se estendem à segurança desses pontos de recarga em garagens de prédios residenciais e comerciais. No início de abril, por exemplo, o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo divulgou uma minuta em que traz propostas para regulamentar a instalação e o funcionamento de ponto de recarga elétrica para veículos. A iniciativa visa aumentar as medidas de segurança contra incêndio em carros elétricos, principalmente devido ao potencial risco de ignição das baterias de íons de lítio, que podem aumentar consideravelmente a carga de incêndios em estacionamentos. A minuta traz uma série de propostas como forma de mitigar os riscos de incêndio, e deve ficar em consulta pública até o começo de agosto — prazo já prorrogado pelo Corpo de Bombeiros. Veja alguns dos pontos abaixo: Instalação de um ponto de desligamento manual de cada estação de recarga com vigilância permanente; Sinalizações de emergência; Distância de pelo menos cinco metros entre as vagas de recarga elétrica em áreas externas; Proteção mínima de dois extintores de incêndio a uma distância de no máximo 15 metros; Sistema próprio de detecção de incêndio e instalação de chuveiros automáticos em cada vaga automotiva com base de carregamento, entre outros. Para o síndico profissional Rodrigo Lobo, apesar de algumas das medidas serem importantes para aumentar a segurança, alguns pontos podem acabar inviabilizando a adequação do prédio e a instalação de pontos de recarga — principalmente em condomínios que possuem um espaço restrito de garagem. "Tem muita discussão sobre o tema, justamente porque hoje a legislação referente às vagas dos edifícios, inclusive em São Paulo, é muito restrita e antiga. Se em muitos lugares você mal consegue abrir a porta do seu carro se ele tem outro veículo na vaga lateral, imagine falando em um carro elétrico, se for o caso de precisar ter duas vagas de recuo? [...] Isso praticamente impossibilita qualquer tipo de adequação", diz. Caso a medida seja aprovada nesses termos, o síndico profissional acredita que a saída seria fazer um ponto de recarga transitório. "Vai depender do condomínio que tiver espaço para fazer ao menos um ponto de carregamento, precisando ser transitório. Mas isso ainda é um debate que está acontecendo", completa. Quais os direitos do condomínio e do morador na instalação de postos de recarga? Segundo os especialistas em direito imobiliário, ainda não há uma jurisprudência que determine a obrigação dos condomínios em adaptar suas estruturas para receber um posto de recarga de carros elétricos. “O condomínio não tem obrigação nenhuma em instalar essas tomadas porque não há a obrigatoriedade de ter um sistema de abastecimento de energia dentro do prédio”, explica Azzoni. Algumas regiões, no entanto, já começam a trazer normas para incentivar a instalação em novos empreendimentos. Em São Paulo, por exemplo, já existem normas que regulamentam soluções de recarga para carros elétricos, bem como no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em outras regiões. “Em muitas regiões estão sendo implementadas leis e regulamentações que incentivam ou até exigem a instalação de infraestrutura de carregamento elétrico em novos empreendimentos”, diz Bueno, da Lello. Já do lado do consumidor, os especialistas reiteram a necessidade de avaliar cuidadosamente os ônus e os bônus de comprar um carro elétrico antes mesmo de pensar em instalar um posto de recarga na residência. “Direito de pedir [a instalação do posto de recarga], o condômino sempre tem. Mas a questão sobre o condomínio querer ou não instalar não é tão simplista assim”, pondera Tapai. Segundo o advogado, o primeiro problema em que essas situações esbarram é o econômico-financeiro, de quanto custa para fazer a instalação e quais as eventuais limitações técnicas que o prédio possa ter. “Mesmo que o condômino garanta que vai pagar tudo o que for necessário para a instalação da tomada, é preciso entender a capacidade elétrica do prédio”, diz Tapai, explicando que, principalmente em condomínios mais antigos, uma instalação que exceda a demanda calculada do prédio pode até provocar incêndios, trazendo riscos de segurança para a estrutura própria e as vizinhas. O advogado ainda reitera que o morador que comprar um carro elétrico não pode fazer a instalação do posto de recarga por conta própria. Caso isso aconteça, o síndico é o responsável por intervir na situação e os demais moradores podem entrar com uma ação tanto contra o síndico como contra o condomínio. “No meu entendimento, o melhor caminho para se chegar a um acordo é sempre a conversa. É complicado chegarmos ao extremismo do ‘cada um com seus problemas’, mas se a edificação for imprópria, se for inviável ou se a maioria dos moradores não quiser, infelizmente o dono do carro vai precisar buscar outro imóvel para conseguir ter um posto de recarga”, completa Tapai.
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25/05 - Carros elétricos, concorrência chinesa e lançamento: presidente da Volvo Car Brasil fala ao g1
Marcelo Godoy concedeu entrevista após o evento de apresentação do EX30, novo carro de entrada da marca. Veículo 100% elétrico parte de R$ 229.950. Marcelo Godoy, presidente da Volvo Car Brasil Divulgação/Volvo Car Brasil A Volvo Car Brasil corre pelas beiradas da grande notícia do setor automotivo neste ano, que é a rodada bilionária de investimentos no Brasil por parte das montadoras. O presidente Marcelo Godoy faz questão, contudo, de se colocar como participante do momento virtuoso do mercado brasileiro. Ele ressalta que a Volvo, uma importadora de veículos, decidiu renunciar de parte de sua margem de lucro para segurar os preços em meio ao aumento do imposto de importação, decidido pelo governo federal para este ano. “A Volvo fez um único repasse para o cliente final, muito menor do que os 18% determinados pelo governo. Foi algo em torno de 7%”, afirma Godoy em entrevista ao g1. “Eu posso dizer que esse é um investimento porque a montadora está lucrando menos para desenvolver o mercado nesse e nos próximos anos.” Nesta semana, a empresa fez o lançamento oficial do novo modelo EX30, a grande aposta da marca para dobrar o volume de vendas no país. Em 2024, a empresa emplacou cerca de 8,2 mil veículos. Com o EX30, a ideia é adicionar outros 8 mil à conta. Em pré-venda realizada desde o último trimestre do ano passado, a Volvo vendeu 2 mil unidades do lançamento. O EX30 já respeita a meta da Volvo de vender apenas carros 100% elétricos até 2030. Escolhido para ser o carro de entrada da marca, ele faz companhia aos quatro modelos à venda no país: XC40, C40, XC60 e XC90. A novidade terá três versões: Core: R$ 229.950 Plus: R$ 277.950 Ultra: R$ 293.950 Ao g1, Godoy falou da estratégia da Volvo no Brasil e comentou sobre as nuances vividas pelo mercado automotivo brasileiro, incluindo sua concorrência com os elétricos chineses. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br Veja a entrevista abaixo. g1 – A grande notícia do mercado automotivo nesse ano foi a rodada de investimentos que as montadoras anunciaram no Brasil. Como a Volvo é uma importadora, acaba ficando de fora disso. Qual o papel da empresa nesse contexto? Quando se olha o mapa global de grandes mercados, como China, Europa e Estados Unidos, fica meio claro que o Brasil pode atrair investimentos se fizer o dever de casa. O país sempre foi um polo de investimentos, isso está acontecendo agora para a indústria de carros porque o dinheiro está rodando dentro do setor. Eu adoro isso, e acho que esse país tem tudo para crescer. A Volvo trabalha como importadora, mas gosto de reforçar: a marca fez, sim, um investimento grande no Brasil. Com o aumento do imposto de importação, a Volvo fez um único repasse para o cliente final, muito menor do que os 18% determinados pelo governo. Foi algo em torno de 7%. Eu posso dizer que esse é um investimento porque a montadora está lucrando menos para desenvolver o mercado nesse e nos próximos anos. Outro ponto importante: os importadores geram muito emprego. Tem toda a importação, a rede concessionária. E o grande diferencial dos importadores é a tecnologia que é trazida para o país, que ajuda a reverberar a competição para quem tem uma fábrica local. g1 – Além de renunciar de parte da margem de lucro, qual é o plano de competitividade da Volvo com a chegada dos chineses, por exemplo, que miram no mercado de elétricos e estão trazendo as fábricas pra cá para driblar o imposto de importação? É um bom ponto, mas produzir um carro no país não é dos lugares mais baratos. É sabido que ainda temos um custo alto de produção, falta a produtividade. O frete que eu pago da China até o meu porto em Cariacica (ES) é o mesmo valor de Cariacica para a Bahia. Vindo de navio e, aqui, entrando em carreta. Do ponto de vista de produção, talvez o custo vai ficar mais barato. Mas meu carro é produzido na China, e tem um custo muito atrativo para o EX30. E os outros carros, eu consegui criar uma marca e precificá-lo de uma forma que o preço e a minha rentabilidade estão preservados. Quando tiver a 35% [o imposto de importação], temos ferramentas para lutar contra o aperto de margem. Preciso diminuir os meus custos, ter uma operação mais enxuta. Ter uma eficiência melhor. E, eventualmente, esperar por um câmbio que me ajude. Minha mensagem é: nada muda nossos planos e ambição de aumentar o volume. Se o imposto de importação for conforme está escrito — e, para mim, o melhor é ter tempo para me programar —, isso não afeta em nada os nossos planos. Um dia, quem sabe, mantendo um volume alto e a nossa relevância dentro da matriz, podemos pensar em outras saídas. EX30, lançamento da Volvo Car Brasil Divulgação/Volvo Car Brasil g1 – Mas é possível se manter competitivos a prazo mais longo, em meio ao aumento de imposto? Os aumentos para esse ano e até para o ano que vem, com preço que temos, estão bem equalizados. A rentabilidade é boa enquanto está atrativo para vender carro no Brasil. Se precisar de algum aumento de preço no futuro, toda a indústria vai ter que fazer um ajuste de preço parecido. g1 – Sobre essa questão de volume, o EX30 é o lançamento para ser uma espécie de carro de entrada da Volvo. Mas o preço está bem acima de um BYD Dolphin, por exemplo. Tem uma diferença de público-alvo e posicionamento? Minha visão sobre os chineses é a seguinte: a Volvo está desde 2017 construindo um mercado de eletrificação no Brasil. Todos que vierem me ajudar nessa construção serão bem-vindos. Sejam os chineses, seja quem está me ajudando a disseminar os carregadores, como a WEG, que está entrando forte nesse business. Eu estou aplaudindo. Do ponto de vista do segmento, temos uma divisão entre elétricos e os elétricos premium. Hoje, dentro do elétrico premium, eu tenho 60% de market share. A Volvo é muito vinculada ao carro elétrico. Se imaginarmos que o cliente vai entrar para o segmento elétrico, o caminho natural é chegar até mim. E estaremos preparados, tanto com o produto, como pelo foco em atendimento. Do ponto de vista de estratégia, nosso diferencial há tempos é o cuidado com cliente. Não posso acessar um cliente só no momento que vou aumentar meu volume de venda. Eu preciso de uma proposta comercial para ele, atendê-lo durante toda a jornada. Temos uma metodologia de venda direta que já permite ter os dados para entender o cliente e aplicar uma oferta focada nele. No atendimento na concessionária, com a digitalização, eu sei o que está acontecendo de uma forma mais rápida. Não vejo outras empresas focando nisso. g1 – Dá para fazer isso com a escala, já que o foco é aumentar o volume de vendas? Sim. Para o EX30, começamos uma base limpa com as 2 mil vendas que fizemos no pré-lançamento. Com os antigos, temos um pouco de trabalho. Mas começamos uma comunicação direta com o dono do carro, orientando sobre as possibilidades que ele oferece e antecipando questões, de forma personalizada. Um exemplo de agora: perguntamos se os compradores do EX30 queriam receber o wallbox antes [carregador de parede para o carro elétrico]. Os clientes amaram. Nós sabemos das dificuldades que muitos enfrentam para instalar um carregador na residência, mas talvez o cliente não saiba antes. Isso dá para escalar, e o EX30, que deve ter o maior volume de vendas, já nasceu correto. EX30, lançamento da Volvo Car Brasil Divulgação/Volvo Car Brasil g1 – O EX30 foi feito para ser o carro-chefe de vendas? Ano passado, o líder foi o XC60, bem mais caro e com metade dos 8 mil carros vendidos pela Volvo. Qual a projeção com a entrada de mais um modelo? A ideia é dobrar de volume esse ano, mantendo os números dos outros modelos do ano passado. Seria, então, uma adição de 8 mil unidades do EX30, e cerca de 15 mil a 16 mil no total. g1 – A Volvo tem uma meta de só produzir carros elétricos até 2030. Aqui no Brasil, se fala mais do híbrido flex. Vocês estão seguros com a estratégia, pensando que o processo de eletrificação de boa parte dos concorrentes vai ser diferente? A estratégia está intacta. Acreditamos no carro elétrico para o Brasil como matriz de crescimento e, principalmente, porque nossa matriz energética é muito limpa. Tenho acompanhado por meio da Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, da qual Godoy também é presidente) as discussões entre a indústria, o governo, o Ministério da Indústria e Comércio. Os técnicos não querem prevalência de uma tecnologia em detrimento da outra. Eles querem ser neutros com relação à taxação. Então, existe boa vontade de todos em fazer acontecer — não só o carro elétrico ou híbrido a álcool, mas toda uma indústria mais limpa no Brasil. Além disso, o híbrido flex funciona para o Brasil, mas não para outros mercados. Do ponto de vista de colocar o Brasil no radar de tecnologia, o elétrico coloca muito mais do que um híbrido a álcool. Se o Brasil for só para esse caminho, ficaria isolado do resto. Infelizmente, não temos tamanho nem condições macroeconômicas para andar sozinhos. Precisamos estar acoplados em outros mercados para crescer, atrair investimentos etc.
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23/05 - Toyota acerta acordo para fechar fábrica em Indaiatuba e transferir produção para Sorocaba
Sindicato dos Metalúrgicos divulgou nesta quinta (23) que acordo foi aprovado por trabalhadores, e prevê, além de estabilidade até 2026, pagamento de 45 salários aos que aderirem a saída voluntária. Planta da Toyota do Brasil em Indaiatuba Toyota do Brasil / Arquivo Pessoal O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região divulgou nesta quinta-feira (23) que chegou a um acordo de salários e benefícios com a Toyota para os funcionários da unidade em Indaiatuba (SP), que será fechada pela montadora japonesa até 2026. A empresa vai ampliar sua planta em Sorocaba (SP). Atualmente, a unidade instalada na cidade desde 1998 possui 1,5 mil funcionários, e é responsável pela produção do Corolla. 🔔 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp Entre os principais pontos do acerto estão o pagamento de 45 salários e de outros dois salários extras por ano trabalhado para os que optarem para a saída voluntária da empresa (PDV). O acordo foi aprovado em assembleia na última quarta (22). "Indaiatuba tem hoje 1.500 funcionários. A Toyota espera que eles a acompanhem nesta mudança para Sorocaba, onde a fabricante já tem uma planta. E oferece o PDV para os que decidirem não seguir conosco nesta jornada", informou, em nota, a montadora. A Toyota fará a transferência da unidade de forma gradual a partir de meados de 2025, e a medida faz parte do investimento de R$ 11 bilhões no Brasil até 2030, anunciado em março, e que prevê "o lançamento de novos produtos com a tecnologia híbrida flex". Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) Divulgação; Revista AutoEsporte Estabilidade, convênio, mudança... Segundo o sindicato, todos os funcionários da planta em Indaiatuba terão estabilidade no emprego até julho de 2026, além da garantia de convênio médico e cartão cesta por 36 meses a partir da data de demissão. Aos trabalhadores que optarem pela realocação na planta em Sorocaba, o acordo prevê estabilidade no emprego até julho de 2029. Os trabalhadores que não mudarem de residência receberão 2 salários e R$ 15 mil, e os que optarem pela mudança receberão mais 2,4 salários. "Os trabalhadores que optarem em ir para Sorocaba terão prazo de arrependimento de até 7 meses. Caso isso ocorra, podem pedir seu desligamento, recebendo os direitos com base no pacote de benefícios. Neste caso, serão descontados os valores recebidos na transferência", destacou o sindicato em seu comunicado. Planta em Indaiatuba A fábrica da Toyota em Indaiatuba foi a segunda da marca no Brasil, sendo instalada em 1998, sendo responsável por fabricar mais de 1 milhão de unidades do modelo Toyota Corolla. "Outro marco da unidade é que ali foram fabricados os primeiros modelos híbrido flex do mundo", destacou a empresa. O que diz a Toyota Em nota, a Toyota do Brasil confirmou a conclusão, junto ao Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, da "negociação da operacionalização da transferência e PDV dos funcionários de Indaiatuba". "A proposta foi elaborada em comum acordo entre a empresa e a entidade, e aprovada na Assembleia Soberana. Para conhecimento, o acordo oferece condições de apoio aos funcionários que optarem por acompanhar a companhia na mudança para Sorocaba, como auxílio transferência e um período de estabilidade. Para os que decidirem não seguir nessa jornada, a fabricante oferece o PDV, que inclui um pacote. Como próximos passos, a Toyota aguarda a decisão individual dos funcionários. A empresa reitera que seguirá sua atuação baseada em manter o diálogo aberto e respeitoso com todos os agentes da sociedade". Foro de 2016 da fábrica da Toyota em Indaiatuba (SP) Divulgação VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
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