28/10 -
100% elétrico, BYD Yuan Pro chega ao Brasil como o SUV compacto mais acessível da marca
Com design atraente e conectividade, modelo chega ao país para atender geração apaixonada por inovação. BYD Yuan Pro está disponível no Brasil em diversas opções de cores, entre elas o cinza
BYD
Quem estava de olho na cartela da BYD disponível no Brasil e aguardava um lançamento mais acessível para ter seu primeiro modelo 100% elétrico já pode se jogar no BYD Yuan Pro. O carro chegou ao mercado brasileiro em versão única como o SUV elétrico mais em conta da marca: R$ 182.000.
Com autonomia de 380km*, 177cv de potência e 29,0 kgfm de torque máximo, entrega um tempo de aceleração de 0 a 100 km/h de apenas 7,9 segundos. Feito sob medida para uma geração apaixonada por inovação e conectividade, o carro atende muito bem quem busca um SUV com os diferenciais BYD, como tecnologia e modernidade, e preço competitivo.
Com 1,67m de altura, 4,30m de comprimento, 1,83m de largura e porta-malas de 265 litros, o BYD Yuan Pro surpreende nas dimensões. A aparência é atraente e traz toda uma pegada descolada do design ao interior. A inspiração na atitude espontânea da juventude urbana também aparece na gama de cores disponíveis: azul petróleo, rosa queimado, verde, cinza e branco.
É um SUV fácil de manobrar e ao mesmo tempo com bom espaço interno para cinco ocupantes. Mais do que o conforto, o interior elegante e funcional tornam o BYD Yuan Pro uma excelente opção para começar a desbravar o mundo dos eletrificados.
Tecnologia e conectividade
No console do BYD Yuan Pro, celular pode ser carregado por indução
BYD/Divulgação
Para facilitar a dinâmica das recargas, o app BYD Recharge (disponível na central multimídia) permite que o motorista localize rapidamente as estações de carregamento próximas e a disponibilidade em tempo real.
A tela flutuante rotativa tem 12.8 polegadas, enquanto o painel de instrumentos entrega tudo em 8.8 polegadas. No console central, há espaço para carregamento de celular por indução, além de saídas USB.
O sistema VtoL (Vehicle to Load) vem como item de série, permitindo que, com o uso de um adaptador, a bateria do carro se transforme em uma fonte de energia que pode ser utilizada com equipamentos externos como cafeteiras, notebooks e outros produtos.
Todas as especificações estão disponíveis no site da BYD. Acesse a ficha técnica completa do BYD Yuan Pro, incluindo itens de segurança e conveniência, e escolha a cor que combine mais com seu estilo.
* Dados referentes ao ciclo WLTP
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28/10 -
SUV espaçoso e confortável, BYD Song Pro une economia, potência e eficiência
Perfeito para usar na cidade ou fora dela, modelo híbrido plug-in tem espaço amplo para cinco passageiros. BYD
BYD/Divulgação
Quanto maior a exigência, mais difícil é escolher um carro. Mas essa decisão ficou mais fácil com a chegada do BYD Song Pro ao Brasil. Com a revolucionária tecnologia híbrida plug-in da BYD, o SUV médio entrega conforto, espaço, economia, potência e eficiência de uma só vez.
SUV híbrido com a melhor eficiência do mercado, o Song Pro está disponível em duas versões e potência combinada de até 235cv. É aquele carro perfeito para rodar a cidade e também preparado para quem quer sair dela, sozinho ou com a família toda.
O espaço amplo torna o carro confortável para cinco passageiros. Com sistema elétrico de abertura e fechamento, o porta-malas é grande (520 litros), e o rebatimento dos bancos também atende a outras necessidades e cenários. Se por fora a aparência larga confere um visual imponente, arrojado e agressivo, por dentro o design é elegante e harmonioso. Sem falar da tecnologia, mais um diferencial.
Marca registrada da BYD, ela está no sistema híbrido inovador, baseado em eletricidade, e nos recursos disponíveis no interior, seja para aumentar a segurança durante a condução ou tornar a viagem mais agradável para motorista e passageiros.
A tela suspensa rotativa de 12.8 polegadas pode ser dividida e permite o uso simultâneo de diferentes aplicações, como software de chat à esquerda e navegação à direita, exibindo mais informações. Ela também é excelente na hora de manobrar, projetando as imagens da câmera 360º.
Já a tecnologia Vehicle-to-Load (VTOL), presente em todos os modelos da BYD, transforma o veículo elétrico em um robusto banco de energia móvel, permitindo que os usuários acessem a eletricidade armazenada sempre e onde for necessário.
Economia com potência e eficiência
As duas versões têm a conhecida bateria Blade, desenvolvida pela marca, e a tecnologia DM-i. O sistema inovador, baseado em eletricidade, se difere de outras tecnologias PHEV, adaptando-se sem esforço aos cenários de direção.
O que muda de uma versão para outra é a capacidade da bateria: 12kWh no Song Pro GL e 18,3kWh no GS. Combinando os dois motores, o Song Pro GL desenvolve 223cv de potência, enquanto o GS chega aos 235cv.
Quanto o assunto é autonomia, o GL faz 71km no modo elétrico, enquanto no GS a autonomia chega a 110km no mesmo modo. Parte dessas especificações refletem na diferença de preço sugerido: R$ 189.800 e R$ 199.800, respectivamente.
Acesse o site da BYD e saiba mais sobre BYD Song Pro
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28/10 -
Quer um elétrico híbrido? Entenda as diferenças entre PHEV ou HEV
Baterias maiores e carregamento externo estão entre as vantagens dos modelos híbridos plug-ins (PHEVs) BYD Song Pro é um dos modelos da marca com tecnologia híbrida plug-in
BYD/Divulgação
Quer entrar no mundo dos veículos elétricos sem deixar para trás a opção do abastecimento por combustão? Os carros híbridos estão no mercado para atender essa demanda. Ao optar por esse caminho, é importante saber que além dos híbridos convencionais, o mercado já oferece produtos PHEV, considerados uma evolução dessa tecnologia.
Apenas uma palavra separa um termo do outro (ou uma letra, na abreviação), justamente a que define a grande diferença entre o Plug-in Hybrid Electric Vehicle (PHEV) e o Hybrid Electric Vehicle (HEV): plug-in.
Os HEVs não possuem recarga externa, a bateria é abastecida apenas pelo próprio motor ou com o reaproveitamento da energia produzida nas frenagens. Já os PHEVs oferecem tudo isso e mais versatilidade ainda. Equipados com baterias maiores, os híbridos plug-in também podem ser carregados por uma fonte externa, incluindo tomadas, carregadores domésticos ou pontos públicos, além de oferecerem a possibilidade de serem utilizados no modo 100% elétrico.
A diferença reflete na capacidade de entrega de cada um, seja relacionada à economia ou conforto e desempenho. Os PHEVs, por essa característica, têm muito mais autonomia no modo elétrico, o que diminui significativamente o consumo de combustível.
Tecnologia híbrida DM-i plug-in
BYD King também conta com a tecnologia PHEV
BYD/Divulgação
Os modelos híbridos da BYD não só são PHEV como têm a tecnologia DM-i (dual mode intelligent), que difere de outras tecnologias PHEV por ter no centro um sistema híbrido baseado em eletricidade. Desenvolvida exclusivamente pela BYD, ela representa uma evolução na tecnologia híbrida plug-in inteligente.
A tecnologia usa um motor elétrico de alta potência e uma bateria de grande capacidade como fonte de energia primária, utilizando o motor apenas como auxiliar. O resultado é uma multiplicidade de benefícios, incluindo eficiência energética, baixo consumo de combustível, desempenho de direção e conforto.
Com a bateria carregada, o veículo opera como um elétrico puro, ideal para condução urbana e curtas distâncias. Além do Modo EV puro, no Modo Série EV o motor é acionado automaticamente, para aumentar o alcance, enquanto o Modo HEV paralelo produz aceleração rápida e responsiva em situações como ultrapassagens.
São três modelos disponíveis com a tecnologia Dm-i: BYD Song Pro e BYD Song Plus, os SUVs híbridos da marca, e o BYD King, o modelo sedan híbrido plug-in mais vendido do mundo.
Como mesclam os modos de utilização para garantir economia sem perder a performance, estão preparados para acompanhar a rotina na cidade ou viagens mais longas. Tudo com o conforto, design atraente e todas as funcionalidades avançadas que são marca registrada da BYD.
Quer conhecer outras vantagens? Acesse o site da BYD e confira tudo sobre a tecnologia BYD DM.
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28/10 -
Volkswagen deve fechar pelo menos três fábricas na Alemanha e planeja demissões em massa
A empresa, que é a maior montadora de automóveis da Europa, vem negociando há semanas com os sindicatos sobre reestruturação de negócios e redução de custos. Sede da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha.
Axel Schmidt/ Reuters
A Volkswagen planeja fechar pelo menos três fábricas na Alemanha, demitir dezenas de milhares de funcionários e reduzir o tamanho das unidades fabris restantes no país. A afirmação foi feita pela chefe do conselho de trabalhadores da montadora, Daniela Cavallo.
"A gerência está levando tudo isso absolutamente a sério", disse Daniela Cavallo, chefe do conselho de trabalhadores da Volkswagen, a várias centenas de funcionários da maior fábrica da montadora, em Wolfsburg, nesta segunda-feira (28).
A maior montadora de automóveis da Europa vem negociando há semanas com os sindicatos sobre reestruturação de negócios e redução de custos, inclusive considerando o fechamento de fábricas na Alemanha pela primeira vez em sua história.
Cavallo não especificou quais fábricas serão afetadas ou quantos dos cerca de 300 mil trabalhadores do Grupo Volkswagen na Alemanha poderão ser demitidos.
Os comentários marcam uma grande escalada de um conflito entre os trabalhadores da Volkswagen e a administração do grupo, que está sob forte pressão para cortar custos e manter-se competitiva diante da demanda mais fraca na China e na Europa.
Os planos também aumentam a pressão sobre o governo alemão para que atue para recuperar a economia, que enfrenta um segundo ano consecutivo de contração e faz com que a coalizão do chanceler Olaf Scholz busque formas de estimular o crescimento. Scholz está em desvantagem nas pesquisas, com eleições federais previstas para o próximo ano.
Cavallo disse que Berlim precisa apresentar urgentemente um plano diretor para a indústria alemã para garantir que ela não "vá para o ralo".
Um porta-voz do governo disse que Berlim está ciente das dificuldades da Volkswagen e que permanece em estreito diálogo com a empresa e com os representantes dos trabalhadores.
"No entanto, a posição do chanceler sobre o assunto é clara, ou seja, possíveis decisões erradas de gestão do passado não devem prejudicar os funcionários. O objetivo agora é manter e garantir os empregos", disse o porta-voz.
Cavallo afirmou que há um acordo entre os trabalhadores e a diretoria com relação à natureza dos problemas que a montadora e muitos de seus pares europeus enfrentam, desde uma transição mais lenta que o esperado para veículos elétricos até a concorrência feroz das montadoras chinesas que estão entrando na Europa.
"Não estamos muito distantes quando se trata de analisar os problemas. Mas estamos a quilômetros de distância quanto às respostas para eles", disse ela.
O anúncio desta segunda-feira segue-se a mais notícias ruins para as montadoras alemãs na semana passada, com a Mercedes-Benz prometendo intensificar as medidas de corte de custos após a redução de lucro.
A Porsche, controlada pela Volkswagen, por sua vez, disse que está reduzindo sua rede de concessionárias na China para refletir a fraca demanda no maior mercado automotivo do mundo, também sinalizando bilhões de euros em cortes de custos.
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23/10 -
Nova Honda CG 160 chega R$ 16.194; veja o que mudou na moto mais vendida do Brasil
São quatro versões e todas receberam aprimoramentos. Só a topo de linha ganhou freios ABS, e teve aumento de preço de R$ 1.790. Nova Honda CG 160 2025
A Honda apresentou nesta quarta-feira (23) a 10ª geração da CG 160, com novas configurações de motor, suspensão, freio e, sobretudo, novo visual. As quatro versões tiveram aumento de preço, partindo de R$ 16.194.
Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a cada 100 motos vendidas no país em 2023, 30 foram as CG 160. Em 2024, mais de 330 mil unidades foram emplacadas até setembro.
Segundo a Honda, isso acontece porque a CG é uma moto pronta para locomoção, para o trabalho e para o lazer. A sigla CG significa “citizen general” (“cidadão geral) e tem conseguido atingir a missão de agradar uma grande fatia dos consumidores.
A Honda afirma ainda que o público da CG tem ganhado novos perfis. Há cinco anos, 81% dos compradores eram do público masculino. No ano passado, essa divisão mudou para 70% para homens e 30% para mulheres.
Nesse meio tempo, o delivery ganhou importância e muitas mulheres começaram a trabalhar na profissão.
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Honda CG 160 2025 é a décima geração da moto mais vendida do Brasil
Divulgação | Honda
Versões e preços
A CG é um dos últimos lançamentos da Honda para 2024, que deixa apenas a reestilização da PCX para dezembro.
Bros, Biz, Elite e Pop precisavam de atualizações para se adequarem à próxima fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot M5), que passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2025. As motocicletas que não estiverem com seus níveis de emissões dentro do estipula o programa, terão que ser descontinuadas.
Confira versões, preços sem frete e o aumento do modelo 2024 para 2025, que começa a ser vendida no meio de novembro:
Start: R$ 16.194 (+R$ 1.544)
Cargo: R$ 17.175 (+R$ 1.205)
Fan: R$ 17.723 (+R$ 1.653)
Titan: R$ 19.230 (+R$ 1.790)
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Evolução em segurança e visual
Não foi apenas a motorização que recebeu ajustes. O design da moto está mais agressivo desde a versão de entrada, com carenagens mais vincadas.
Isso só foi possível porque a Honda adotou uma tecnologia que tem utilizado em outras motos lançadas neste ano, como Sahara, Tornado, XRE e Bros: o tanque interno.
Quando o tanque fica escondido sob uma carenagem plástica, os designers têm mais liberdade para criar formatos, o que possibilitou uma evolução considerável no desenho da CG.
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Todas as versões (Start, Cargo, Fan e Titan) ganharam lanterna de LED, a mesma utilizada na Bros, XRE 190 e Tornado.
Porém, o novo farol só está presente nas versões intermediária (Fan) e top (Titan), enquanto as demais ficaram com o farol antigo. O painel de instrumentos na Fan e Titan são do estilo blackout, enquanto as versões de entrada ficaram com o estilo tradicional, com fundo claro.
Em compensação, o quadro de instrumentos das quatro configurações passa a ter indicador de troca de marcha, item cada vez mais importante no segmento, uma vez que a maioria das motocicletas já vem de série com tal tecnologia.
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Visualmente, é possível identificar a Titan por conta dos grafismos na carenagem do tanque e também pelo parabarro dianteiro que é na cor da moto — na versão Fan, é preto.
A distinção entre as versões da CG 160 não está apenas no visual, mas também em segurança. A Start deixou de vir equipada apenas com freio a tambor nas duas rodas. Ela recebeu disco na roda da frente e se igualou a Cargo e Fan neste quesito, que possuem disco na dianteira e tambor na traseira.
A única versão que recebeu tecnologia antiblocante nas rodas foi a mais cara, mas o ABS está presente apenas na roda da frente. A roda de trás tem disco, mas sem ABS, assim como a Bros.
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As concorrentes têm oferecido motos por esse valor e que já possuem ABS de dois canais. A Royal Enfield e a Shineray são dois exemplos que trazem a Hunter 350 (R$ 19.990) e a Storm 200 (R$ 18.990), respectivamente, com mais segurança na hora de frear.
Menos potência para atingir nível de emissões
A principal mudança técnica no motor da nova CG foi a adoção de dois catalisadores no sistema de escape. Essa foi a medida adotada pela Honda para que a CG ficasse dentro dos níveis de emissões exigidos pelo Promot M5.
Mas a motocicleta ficou menos potente também. A linha 2024 tinha 15,1 cv de potência com etanol e 14,9 cv com gasolina. O modelo 2025 tem 14,7 cv com etanol (-0,4 cv) e 14,4 cv com gasolina (-0,5 cv).
Honda CG 160 Titan 2025 custa R$ 19.230
Divulgação | Honda
Com gasolina, o torque permanece o mesmo da geração passada (1,4 kgfm), mas com etanol diminuiu em 0,1 kgfm, passando de 1,54 kgfm para 1,43 kgfm.
A Start tem os mesmos números de potência e torque das outras três versões quando abastecidas com gasolina, pois ela é a única que não aceita etanol.
A média de consumo, que é aferida pelo Instituto Mauá, ainda não foi divulgada.
Suspensão reforçada
Assim como a Bros, a CG 160 2025 recebeu um importante aprimoramento na suspensão dianteira, que teve diâmetro ampliado para 33 mm, enquanto a modelo anterior tinha 31 mm.
Com sistema de amortecimento mais robusto, dá para encarar os buracos com mais conforto, sem ser tão impactado pelos solavancos das irregularidades do asfalto.
As rodas são de liga leve em todas as versões.
Moto mais vendida do Brasil chega à décima geração
Ficha técnica Honda CG 160 Titan 2025:
Motor: 162,7 cm³
Potência: 14,7 cv (etanol) / 14,4 cv (gasolina) a 8.000 rpm
Torque: 1,43 kgfm (etanol) / 1,41 kgfm (gasolina) a 6.750 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Comprimento: 2,03 m
Largura: 74 cm
Altura: 1,09 m
Altura do assento: 79 cm
Tanque: 14 litros
Peso seco: 120 kg
Freio dianteiro: disco de 240 mm com ABS
Freio traseiro: disco de 220 mm
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22/10 -
Lucas Lucco, Brad Pitt, Rosalia e mais: quem são os famosos apaixonados por motos e quais modelos eles pilotam
Na lista dos adoradores de motocicleta, estão Brad Pitt, Rosalía, Pink, Alanis Morrissette, Keanu Reeves e Lewis Hamilton. Alta velocidade com estilo e muito luxo. As celebridades apaixonadas por motos fazem investimentos altos e, muitas vezes, procuram modelos exclusivos e únicos quando o assunto é moto.
Abaixo, o g1 listou alguns desses famosos que adoram andar sobre duas rodas — e as supermotos pilotadas por eles.
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Honda CG 160: veja as novidades da moto mais vendida do Brasil
Brad Pitt
Brad Pitt
Reprodução/ redes sociais
🏍️ Modelo: BMW R80 Airhead
A lista de fãs de moto começa com o astro hollywoodiano Brad Pitt, que posou com um modelo customizado da marca BMW. Pelo fato de a motocicleta não ser mais fabricada e ser um protótipo exclusivo, não é possível afirmar o valor.
Chay Suede
Chay Suede
Reprodução/ redes sociais
🏍️ Modelo: BMW R80 Airhead
Assim como Brad Pitt, o artista brasileiro Chay Suede também já pilotou o mesmo modelo BMW, com detalhes e capacetes em tom azul.
Keanu Reeves
Keanu Reeves
Reprodução/ redes sociais
🏍️ Modelo: Jawa 250 Chopper
A imagem mostra o ator canadense Keanu Reeves admirando uma Jawa 250. A motocicleta foi produzida pela Jawa Moto na Tchecoslováquia de 1934 a 1972 e na República Tcheca de 1994 a 2013. O modelo já não é mais fabricado.
Pink
Pink
Reprodução/ redes sociais
🏍️ Modelo: Yamaha TT-R 230
Ao lado do filho, a cantora americana Pink mostra um dia de passeio com uma moto para quem curte praticar motocross. No Brasil, o modelo de 2025 custa, em média, R$20.602,00, de acordo com a tabela Fipe.
Rosalía
Rosalía
Reprodução/ redes sociais
Não é à toa que a cantora espanhola Rosalía se autodenomina "Motomami". Apaixonada por motos, ela exibe em suas redes sociais uma moto elétrica exclusiva chamada Concept-E RS Burberry Edition — um modelo de collab da marca britânica Burburry com a DAB Motors.
Lewis Hamilton
Lewis Hamilton
Reprodução/ redes sociais
🏍️ Modelo: Yamaha YZR-M1
O automobilista britânico Lewis Hamilton, além de dominar carros de alta velocidade, pilota a unidade superesportiva da Yamaha, que participa do campeonato mundial de motovelocidade, o MotoGP.
Nos Estados Unidos, a moto pode custar um pouco mais de R$150 mil. Na Europa, o valor varia em torno de R$160 mil, segundo a Webmotors.
Alanis Morissette
Alanis Morissette
Reprodução/ redes sociais
🏍️ Modelo: Ducati Monster S4 RS Testastretta
A cantora canadense Alanis Morissette está na lista dos artistas que apreciam o motociclismo. Na imagem, ela aparece com uma moto que, no Brasil, o modelo 2007 pode custar a partir de R$ 43.986, de acordo com a tabela Fipe.
Lucas Lucco
Lucas Lucco
Reprodução/ redes sociais
🏍️ Modelo: Ducati Street Fighter
O cantor Lucas Lucco exibe nas redes sociais uma moto Ducati que está à venda no Brasil a partir de R$ 157.990,00, de acordo com o site da concessionária.
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21/10 -
Fantástico conhece protótipo do 'carro voador' brasileiro
A expectativa da empresa é entregar os primeiros carros voadores em 2026. Fantástico conhece protótipo do 'carro voador' brasileiro
Está cada vez mais perto o tempo em que o céu vai ser tomado por novos tipos de aeronaves. E o Fantástico foi conhecer um protótipo brasileiro de carro voador.
Nesta semana, o BNDES aprovou um financiamento de R$ 500 milhões para a instalação de uma fábrica no interior paulista. A expectativa é de que o primeiro voo aconteça no ano que vem.
Na maior pista de aviação do hemisfério sul, em Gavião Peixoto, interior de São Paulo, uma carreta com hélices chama a atenção. O equipamento com 12 metros de altura foi desenvolvido exclusivamente para os testes de um veículo que promete revolucionar a mobilidade urbana: o carro voador.
"A gente decidiu fazer esse dispositivo para avaliar especificamente a capacidade de tração, de força. E de ruído dessa hélice", pontua Marcelo Basile, líder da área de testes.
Este é o protótipo do carro voador brasileiro: o Eve 100. Foi construído em fibra de carbono e alumínio. Pesa quase 3 toneladas. E foi projetado para levar 5 pessoas: piloto e 4 passageiros.
Alternativa de mobilidade mais rápida e sustentável
A expectativa da empresa é entregar os primeiros carros voadores em 2026. E promete ser uma alternativa de mobilidade mais rápida e sustentável. As hélices vão funcionar à base de eletricidade e, depois da decolagem, só uma delas vai continuar girando.
Em uma simulação dá pra ver como vai ser o voo do carro ( veja no vídeo acima). Ele vai ter 8 hélices e pode alcançar até 3.000 metros de altura. A previsão é de que tenha autonomia de voo de até 100 quilômetros.
Johann Bordais, CEO da Eve Air Mobility destaca quantos quilos o carro voador vai poder transportar.
"Entre 300, 350, 400 quilos, você vai poder levar, ou que seja de pessoas, ou de bagagem", afirma.
A Eve, empresa formada a partir da Embraer, que desenvolve o veículo, diz que já tem 3 mil cartas de intenções de compra. Só uma empresa, dona de uma frota de helicópteros, já pediu a reserva de 50 carros.
"Vai fazer muito menos ruído que os helicópteros convencionais. Ele será mais amigável para a população como um todo e para eventos específicos, como pouso em hospitais, será determinante", afirma Oscar da Rocha, diretor de empesa de taxi aéreo.
A maioria dos países ainda discute as regras para os locais de pouso e decolagem e o sistema para o controle de voo. Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Aviação informou que, além do Eve 100, outros dois projetos de carro voador esperam certificação, um inglês e um alemão.
" O que nós buscamos em primeiro momento, é que a aeronave seja segura, mas que também esses critérios de segurança, eles possam ser aceitos em outros países ao redor do mundo", afirma Roberto Honorato, superintendente de aeronavegabilidade da Anac.
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20/10 -
Mulheres que andam de moto dobram em 20 anos, mas os velhos perrengues persistem; veja relatos
Elas relatam problemas com assédio e machismo enquanto estão de moto, mas todas as entrevistadas afirmam que a paixão pelas duas rodas alimenta o prazer de pilotar. Tatiana Moura (esq.) e Bruna Baseggio (dir.) andam de moto desde cedo
g1
Em setembro, um levantamento feito pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostrou que o número de mulheres donas de motos praticamente dobrou nos últimos 20 anos.
São 34,2 milhões de motos na base de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), das quais 28,4% têm mulheres como suas proprietárias.
Ainda que represente menos que um terço da frota, o número é 78,5% maior que o registrado em 2000. O público feminino era de apenas 15,9% dos proprietários de veículos de duas rodas.
Os números de habilitações também cresceram. As mulheres passaram de 6,04 milhões de habilitadas na categoria A ou AB para 9,8 milhões entre 2014 e 2024. Os dados de 2024 vão de janeiro a agosto, e podem já estar defasados.
Ainda que o número seja maior, velhos problemas persistem: são relatos de assédio, preconceito e agressividade no trânsito, vindos particularmente de homens. O g1 conversou com algumas delas e traz os relatos abaixo.
Ter mais mulheres andando de moto no trânsito das cidades, porém, não elimina os problemas que elas enfrentam no dia a dia. Os casos mais comuns são de assédio e desrespeito por parte de motoristas e até outros motociclistas, todos homens.
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'Você é solteira?'
Bruna Baseggio é proprietária da Juma Entregas. Por necessidade profissional, utilizou uma bicicleta dos 16 aos 18 anos. Quando chegou à maioridade, trocou o veículo por uma Honda Biz.
“Sempre fui apaixonada por motos. Com 17 anos eu ganhei uma Biz e aos 18 tirei minha CNH para fazer entrega de documentos em Rolim de Moura (RO). Depois de um tempo eu fui para a capital (Porto Velho) com minha irmã e passei a fazer as entregas por lá antes de criar minha empresa”, diz Baseggio.
A paixão por motos vem também da praticidade, já que as motos tendem a sair na frente dos carros no semáforo e agilizam o trajeto.
Desde o início, a Juma Entregas focou em qualquer trabalho que não fosse de alimentos. “Você precisa de mais cuidado, e algumas vezes a pessoa pede a comida, esquece que fez o pedido e vai dormir. Some e nem atende mais o telefone”, aponta.
Bruna Baseggio anda de moto desde cedo
Bruna Baseggio/arquivo pessoal
Em um meio dominado por homens, a empresa viu o número de mulheres na rua crescer durante a pandemia de Covid-19. Sua empresa passou por crescimento expressivo: de 400 entregas diárias, passou para 1 mil chamados.
“Nessa época, muitas mulheres se cadastraram para fazer entrega e encontraram outros meios para poder continuar recebendo o dinheiro, que não estava mais vindo”, diz a empresária.
“Eu até prefiro cadastrar uma mulher na empresa, por ser mais cuidadosa com as entregas e mais cautelosa na hora de pilotar. O crescimento é recente, dos últimos anos e eu vejo que as meninas acima de 35 anos começaram a pilotar com cada vez mais frequência, até preferindo o trabalho de entrega do que outras profissões”, comenta Bruna.
Mas, nas conversas com as entregadoras, notou que ainda há bastante evolução a seguir para que esse seja um mercado mais adequado às mulheres. Os relatos são de clientes que, depois de atendidos, mandaram mensagens às motociclistas com cantadas.
"A entregadora vai lá atender e geralmente a ela pega o telefone para ligar, confirmar dados ou endereço. Daí eles [os clientes] começam a mandar mensagem depois como 'oi, e aí, você é casada ou solteira?'", relatou Bruna.
'Preconceito muito grande'
“Nós, mulheres, sofremos um preconceito muito grande por sermos motociclistas”, comenta Tatiana Moura, profissional de relações públicas, começou nas duas rodas também cedo.
“Sinto muito isso, especialmente quando paro num semáforo, e tem dois ou três homens com suas motos. Eles sempre saem arrancando, e fazendo mais barulho com o motor, apenas para se exibir para a mulher na moto.”
Tatiana começou a guiar aos 18 anos, quando tirou sua CNH. Ela conta que passou bastante tempo com motos emprestadas de amigos, do meu irmão mais velho e do namorado. Tinha medo de acidentes nas grandes cidades.
Desde então, seu sonho é ter uma Harley-Davidson, e até hoje ela persegue esse objetivo.
Tatiana Moura com sua Yamaha Factor 150
Tatiana Moura/arquivo pessoal
Hoje, o machismo aparece como desestimulante, e acontece independentemente do tamanho ou potência da motocicleta que está com o homem. Ela ainda aponta que nas cidades maiores, o problema do preconceito é maior. Comenta já ter levado cantada em semáforo e em vias de alta velocidade.
“Já teve um homem de moto que parou no semáforo, pediu pra abrir a viseira e viu que eu era mulher. A primeira coisa que ele pediu depois foi meu WhatsApp. É meio escroto, sabe?”, comenta.
“Os caras assediam muito. Não dá para entender o motivo, mas a diferença acontece justamente por ser mulher”, relataTatiana.
'Não dá para ser mansa'
Daniela Karasawa aponta que a questão dos sexos no trânsito é uma competição de forças contínua. “Na estrada, com carros maiores e caminhões, a situação é complicada. O motorista vê que é uma mulher na moto, com moto pequena, e joga a carreta pra cima”, aponta.
“Meu marido fala que sou outra pessoa quando estou dirigindo a moto, ele fala que sou muito brava. É bem isso, mas é mais por autodefesa. Não dá para ser mansa, delicada dirigindo uma moto”, comenta Daniela Beleze Karasawa.
A engenheira de dados e software conta que a moto surgiu na sua vida por acaso. “Em 1997 ou 1998, eu participei de um concurso em programa de TV e ganhei uma moto, uma C 100 Dream da Honda. Segui andando por muitos anos com ela”, explica.
Mas a falta de segurança fez Daniela rever seus planos, principalmente depois de virar mãe. Atualmente, ela pensa em deixar a moto como um segundo veículo, e deixar a pilotagem para dias de eventos.
“Eu tenho uma perspectiva de, assim que meu menino estiver maior, ter uma moto para fazer coisas do dia a dia e até levá-lo para escola”, comenta.
"Acho muito legal essa faixa azul em São Paulo. Ela agiliza o corredor e acaba, indiretamente, aliviando essa competição em alguns momentos", diz a engenheira.
Niela Mecânica fala sobre o sucesso nas redes sociais
Todas vêm mais mulheres de moto
As entrevistadas notaram o maior número de mulheres andando de moto, apontado pelo Senatran no levantamento. Para Tatiana Moura, o crescimento é ainda mais visível no interior paulista, onde mora.
“Na capital (São Paulo) é muito raro ver uma mulher na moto, e esse cenário não vem mudando muito, mas, no interior, noto quase metade do público sendo feminino. Em São Paulo, sinto que as mulheres são só 10% do público”, aponta.
Daniela Karasawa concorda, principalmente pela ampliação de renda que permite as mulheres comprarem suas próprias motos.
“Mais mulheres me abordam pela tatuagem que tenho, de um pistão e uma biela no braço. Isso não acontecia anos atrás. De qualquer forma, a gente reconhece mais meninas na rua”, diz a engenheira Daniela.
A indústria, óbvio, também não deixou escapar essa tendência. A Honda, por exemplo, que detém 69% do mercado brasileiro de motos, prevê que o público de sua scooter Elite 125 seja composto por 60% de mulheres em todo o Brasil.
“A tendência destaca mudanças sociais e culturais, com foco em transporte, lazer e economia. Também reflete a praticidade do uso da motocicleta para deslocamento, como ferramenta de trabalho e o empoderamento feminino, que busca por mais autonomia”, comenta, Marcelo Boaroto, gerente do departamento da Experiência do Cliente da Yamaha.
A Yamaha não compartilhou o peso de cada gênero em suas motos, mas comentou que hoje existe um programa de capacitação de mulheres para o mundo das duas rodas, focando na mecânica dos veículos. O nome deste curso é Programa Mecânica Yamaha para Mulheres.
“Na primeira edição, foram mais de 800 participantes, em 68 concessionárias, em todo o país. Com isso, as motocicletas se sentem mais seguras e aptas a realizar verificações diárias de uso e desgaste, garantindo mais autonomia e confiança no acompanhamento das manutenções e serviços realizados nas concessionárias Yamaha.”, comenta Boaroto.
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19/10 -
BYD Shark, primeira picape híbrida plug-in do Brasil, chega por R$ 379.800
Com 437 cv de potência, picape híbrida de porte médio tem ainda o título da mais potente do Brasil. BYD Shark
Imagem: divulgação/BYD
A BYD lançou neste sábado (19) a Shark, primeira picape híbrida plug-in do mercado brasileiro e a caminhonete mais potente do país, por R$ 379.800.
Ela chega para brigar com as picapes médias tradicionais, como a Volkswagen Amarok, Ford Ranger, Chevrolet S10 e Toyota Hilux. A Ranger Maverick é um modelo híbrido, mas não é plug-in, em que a bateria pode ser carregada na tomada.
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BYD Shark
Imagem: divulgação/BYD
Motorização
A picape híbrida possui 437 cv de potência e 65 kgfm de torque. A potência é proveniente de uma combinação entre o motor 1.5 turbo de quatro cilindros que desenvolve 192 cv junto com dois motores elétricos. O primeiro motor elétrico entrega 228 cv e 31,6 kgfm de torque, enquanto o traseiro é responsável por mais 201 cv e 34,7 kgfm.
O conjunto faz com que a picape acelere de 0 a 100 km/h em apenas 5,7 segundos. Até o lançamento da BYD Shark, a Ford Ranger Raptor era a picape média mais potente do segmento, com seu motor 3.0 V6 a gasolina que entrega 397 cv.
Já a Ford Maverick tem motor 2.5 e um conjunto elétrico que, combinados, entrega 194 cv de potência e 28,5 kgfm. A proposta da Maverick não é a de proporcionar tanta esportividade quanto a Shark, e ela tem comportamento mais parecido com um carro de passeio.
BYD Shark
Imagem: divulgação/BYD
A bateria da BYD Shark é de 29,6 kWh. Com esse pack de baterias, a picape consegue autonomia de até 100 quilômetros no modo puramente elétrico. Contando com o motor a combustão, a autonomia total é de 840 km — menor que a Maverick, que pode chegar a 895 km na cidade.
Em pontos de carregamento rápido, com alta voltagem, a bateria pode ser recarregada de 30% a 80% em até 20 minutos. Contudo, nos carregadores domésticos, ela demora 9 horas para recarregar.
A explicação está na entrada de apenas 6,6 kWh da picape, o que é uma potência ligeiramente baixa perto de outros carros híbridos, que costumam receber mais de 7 kWh das tomadas convencionais (com corrente alternada).
BYD Shark
Imagem: divulgação/BYD
O g1 teve um contato preliminar com a BYD Shark em agosto, ainda em São Paulo, no Festival Interlagos. Na pista do autódromo, o comportamento da suspensão está dentro da medida do esperado para uma picape. A rolagem da carroceria, apesar de ser um carro pesado (2.710 kg), não assustou.
A suspensão merece elogios, sobretudo porque o sistema de amortecimento tem suspensão independente nas quatro rodas, enquanto as picapes tradicionais ainda carregam o obsoleto sistema de feixe de mola (que suporta mais peso, mas traz muita instabilidade).
O tamanho e o peso não impedem de extrair uma tocada esportiva e divertida com a Shark, o que pode fazer muitos consumidores repensarem suas opções por picapes com os tradicionais propulsores a diesel.
Compare as fichas técnicas da Shark e suas concorrentes:
Caçamba
Dois pontos negativos da picape ficam para a sua capacidade de carga e de reboque. São apenas 790 kg para a caçamba, enquanto as rivais a diesel carregam, com facilidade, mais de uma tonelada. A versão mexicana da picape tem mais capacidade de carga que a brasileira, com 835 kg.
Porém, em termos de volume, ela fica na média com seus 1.435 kg. E a capacidade de reboque fica abaixo da média, com 2.500 kg. A concorrência reboca cargas superiores a 3.000 kg.
BYD Shark
Imagem: divulgação/BYD
Interior
Assim como a maioria dos carros da BYD, o que salta aos olhos no primeiro contato com a picape é a tela multimídia giratória de 12,8 polegadas no centro do painel.
Dentre as picapes da concorrência, a BYD Shark é a única a carregar uma multimídia que pode ficar tanto na horizontal quanto na vertical.
Na lista de equipamentos, há ainda painel de instrumentos digital, bancos de couro com ajustes elétricos, partida por botão, carregador de celular por indução e o ADAS (Advanced Driver Assistance System, do inglês Sistema Avançado de Assistência ao Condutor), que traz uma série de recursos que auxiliam o motorista a dirigir de forma mais segura.
BYD Shark
Imagem: divulgação/BYD
A BYD não seguiu a estética do minimalismo, como outras marcas de carros elétricos (Tesla) costumam fazer. Assim, o consumidor pode acessar os controles de ar-condicionado e muitos outros através dos botões físicos ou por meio da multimídia.
Os bancos de couro são elogiáveis pelo formato e pelo bom aspecto do couro. Os painéis de porta e a parte superior do painel também são de material sensível ao toque, o que não é comum para picapes desta categoria.
Conclusões
Os episódios dessa novela de picapes no Brasil está ficando mais interessante a cada lançamento. Se o consumidor tradicional de picapes vai aceitar trocar o convencional motor diesel pelo conjunto híbrido, ainda não sabemos.
Veja abaixo o preço da picape da BYD, e como ele se encaixa no mercado.
Ford Maverick Hybrid: R$ 239.500;
Chevrolet S10 High Country: R$ 311.990;
Ford Ranger Limited: R$ 351.990;
Toyota Hilux GR-Sport: R$ 371.390;
Ford Ranger Raptor: R$ 475.000;
BYD Shark: R$ 379.800
G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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19/10 -
LISTA: veja as 5 scooters mais baratas do Brasil para andar com conforto
Scooters e cubs são ideais para cidades, com baixo consumo de combustível, espaço para mochila e câmbio automático ou semiautomático. Scooters e cubs mais baratas do Brasil
g1
O mercado de compra e venda de motos segue bastante acelerado no Brasil, com previsão de ultrapassar a marca de 1,8 milhão de unidades emplacadas em 2024, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Os modelos mais econômicos representam a maior parte deste número. Conforme a federação, as scooters e cubs são a segunda categoria mais procurada no país, com 35,26% das vendas de janeiro e setembro de 2024.
Elas só perdem das city (como Honda CG e Yamaha a YBR), que têm 40,53% das vendas. E estão muito à frente das trail (como Honda Bros e Yamaha XTZ).
Para ajudar na procura de iniciantes no mundo das motos ou quem procura por um modelo perfeito para as cidades, o g1 listou as cinco scooters e cubs mais baratas à venda no Brasil.
Todas seguem à risca o modelo abaixo:
👞 Carenagem frontal para proteger o sapato;
⚖️ Menor peso;
🎒 Espaço sob o banco para compras ou até mochilas (com exceção da Honda Pop 110i);
🛵 Maior facilidade na hora de pilotar em grandes centros;
⛽ Baixo consumo de combustível;
🛞 Rodas maiores nos modelos cub;
⚙️ Câmbio automático do tipo CVT nas scooters.
Veja abaixo as imagens e preços.
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5. Honda Elite 125: R$ 12.966
Honda Elite 125
Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,9 cc
Potência: 8,2 cv a 6.250 rpm
Torque: 1,06 kgfm a 5.000 rpm
Câmbio: automática (CVT)
Partida: Elétrica
Combustível: Gasolina
De nossa lista, o modelo mais caro é o único representando as scooters propriamente ditas. A Honda Elite 125 entrega a posição de pilotagem totalmente sentada, com as pernas juntas na parte interna e protegidas de vento ou detritos da rua.
Ela tem porta-objetos frontal, mas deixa de lado a porta USB presente na Biz. Por outro lado, na Elite já são encontrados freio combinado (CBS), freio de estacionamento e sistema que desliga a moto após 3 segundos sem aceleração.
Chamado de "idling stop", esse sistema permite reduzir a emissão de poluentes, além de entregar maior economia de combustível. Ele só é ativado quando o motor alcança certa temperatura, religando o conjunto motriz de forma automática assim que o acelerador é utilizado.
4. Honda Biz 125 ES: R$ 12.000
Honda Biz 125
Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,9 cc;
Potência: 9,53 cv a 7.500 rpm;
Torque: 1,03 kgfm a 6.000 rpm;
Câmbio: semiautomático de 4 velocidades;
Partida: Elétrica;
Combustível: Flex.
A Honda Biz 125 ES é a cub flex mais barata do Brasil.
O modelo substituiu recentemente a versão 110, e traz alguns confortos importantes para o uso urbano, como porta USB-C logo abaixo do guidão, painel digital, porta-objetos na parte frontal e gancho retrátil para sacolas. Sob o banco, a Biz 125 oferece espaço para um capacete ou uma mochila.
A Biz é a scooter ou cub mais vendida do Brasil, com 213.054 unidades emplacadas entre janeiro e setembro de 2024 e representando 42,88% do segmento. A liderança dela é tão folgada, que suas vendas são 73% superiores à segunda colocada — a Honda Pop 110i, que emplacou 122.703 unidades.
3. Shineray Rio 125 EFI: R$ 11.590
Shineray Rio 125 EFI
Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,67 cc;
Potência: 8 cv a 8.000 rpm;
Torque: 0,917 kgfm a 6.000 rpm;
Câmbio: semiautomático de 4 velocidades;
Partida: Elétrica;
Combustível: Gasolina.
A Shineray Rio 125 EFI é muito semelhante ao que oferece a Jet 125 SS (que vem a seguir), mas com injeção eletrônica. As motos compartilham muitos pontos, como painel digital, baú sob o assento com espaço para um capacete e que oferece tomada USB, além do próprio visual de cub, sem plataforma para apoiar os pés e pilotar com as pernas juntas.
As maiores diferenças estão na presença de luzes de rodagem diurnas (DRL), setas em LED e visual mais agressivo, com ângulos mais retos para a carenagem da Rio 125 EFI. Por fim, o visual da Rio entrega maior modernidade.
2. Shineray Jet 125 SS: R$ 10.090
Shineray Jet 125 SS
Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,67 cc;
Potência: 7,2 cv a 7.500 rpm;
Torque: 0,816 kgfm a 6.000 rpm;
Câmbio: semiautomático de 4 velocidades;
Partida: Elétrica e pedal;
Combustível: Gasolina.
A Shineray Jet 125 SS é o modelo cub mais barato do Brasil quando você busca uma moto com baú sob o assento. O local comporta um capacete e ainda oferece uma porta USB para recarga de celular ou outros aparelhos.
Mesmo no pódio das motos mais baratas do Brasil, o painel da Jet 125 SS é totalmente digital. Nele são exibidos o velocímetro, conta-giros, odômetro, nível de combustível, tensão da bateria e até a marcha engatada.
1. Honda Pop 110i ES: R$ 9.690
Honda Pop 110i ES
Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 109,5 cc;
Potência: 8,43 cv a 7.250 rpm;
Torque: 0,945 kgfm a 5.000 rpm;
Câmbio: semiautomático de 4 velocidades;
Partida: Elétrica;
Combustível: Gasolina.
A moto cub mais barata do Brasil, quando você considera apenas modelos acima de 50 cilindradas, é a Honda Pop 110i ES. Ela continua sendo a porta de entrada da marca japonesa e passou recentemente por mudanças importantes, como a introdução de partida elétrica, injeção eletrônica e adoção de câmbio semiautomático. Ele é o mesmo presente na Biz.
Além do preço baixo, o maior chamariz da Honda Pop 110i ES é a economia de combustível. A Honda afirma que este modelo alcança os 49,1 km/l.
No ranking das scooters e cubs mais vendidas do Brasil, a Pop 110 aparece em segundo lugar com 122.703 unidades emplacadas entre janeiro e setembro deste ano. O topo do pódio é da "prima" Biz, também da Honda.
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18/10 -
Das manobras radicais à transformação social, skate conquista fãs e credibilidade
Financiando veículos e apoiando o skate, o banco BV acredita em conquistas que transformam vidas e impulsionam o futuro Com o banco BV, você está pronto para viver a liberdade das suas conquistas, seja nas estradas ou nas pistas
Divulgação
O skate é uma modalidade esportiva que vem ganhando destaque, seja nas notícias ou no gosto dos brasileiros. O hype não é coisa passageira. O esporte, que ganhou fama mundial na década de 1980, já existia desde o início do século e foi, por muito tempo, sinônimo de contracultura. Hoje vem ganhando força nas escolas, e a cada dia ganha mais esportistas. A atividade é interativa e inclusiva, despertando o interesse de pessoas de diferentes idades, biotipos, gênero e classe social.
Nos últimos anos, o skate ganhou relevância, especialmente como fator de transformação social. Assim, esse esporte sobre rodas deixou de ser visto como radical ou das ruas, e se tornou modalidade olímpica em 2021. O calendário esportivo é prova dessa mudança: Olimpíadas de Paris em agosto; Mundial de Street Park em Roma em setembro, Skate Total Urbe (STU) no Brasil... os skatistas não param!
Nas ruas e nas pistas: sempre com você!
Há seis anos, o banco BV vai muito além do hype, apoiando e patrocinando o skate nacional. O banco está presente em campeonatos como o STU, eventos amadores e até na reforma de pistas, sempre com o objetivo de fortalecer o esporte e engajar seu público, especialmente os jovens.
Enquanto o BV oferece crédito para conquistas, quem realmente leva o crédito são os skatistas, clientes e a sociedade. Com esse apoio, o banco ajuda a realizar sonhos, seja patrocinando atletas ou promovendo iniciativas que fazem do skate uma ferramenta de crescimento.
O BV é uma das instituições financeiras mais respeitadas e sólidas do Brasil, sendo líder há 11 anos no financiamento de veículos leves usados. Apesar de sua longa experiência, a instituição financeira é mais do que um banco tradicional: é também uma marca que se tornou sinônimo de confiança e inovação. Uma parceira dos brasileiros nas suas conquistas pessoais.
Em 2021, o banco anunciou sua declaração pública com o “Pacto para um Futuro mais Leve” (ESG 2030). No entanto, o BV entende que a questão ESG deve ir além do discurso, e por isso apoia a prática esportiva como uma ferramenta de responsabilidade social e de desenvolvimento para um futuro mais igualitário.
E o meio ambiente não fica de fora: a empresa compensa 100% do CO2 emitido de cada veículo durante o seu financiamento, sustentando também o compromisso com as futuras gerações de campeões.
Parceiro de todas as conquistas
Assim como os atletas sabem a importância da dedicação, do treino intenso e da superação de limites para triunfar, o BV entende que todo brasileiro trabalha, luta em busca dos próprios sonhos. O banco se tornou referência no financiamento de veículos, uma verdadeira paixão dos brasileiros, com o grande diferencial de oferecer esse recurso para a compra entre particulares.
O processo para adquirir um veículo financiado é totalmente digital, fácil e rápido. Em poucos cliques é possível simular, tirar dúvidas com um atendente e fazer a contratação do serviço financeiro, concretizando a vitória de ter o veículo próprio, a liberdade e a comodidade de escolher de quem vai comprar – se de uma empresa ou de uma pessoa física.
Para o BV, apoiar as vitórias é algo importante e que não pode ficar para depois. Por isso, ajuda a realizar sonhos sobre rodas – do board aos veículos.
Para mais informações sobre o financiamento entre pessoas físicas, acesse o site do banco BV.
#BVnoEsporte #BVnoSkate
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18/10 -
LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada
Conforto, motores potentes, bancos largos e capacidade de encarar distâncias a perder de vista: conheça as 'custom' com melhor custo-benefício. As custom são as motos mais confortáveis para rodar horas na estrada
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Motos estradeiras têm a fama de serem perfeitas para encarar rodovias com tranquilidade. Muito disso se deve ao seu estilo. Também chamada de "custom", esse tipo de motocicleta tem banco mais largo, costumam ter suspensão mais confortável e altura menor do solo, o que as democratiza e as torna mais fáceis de pilotar.
O consumidor percebeu essas características positivas desse segmento de motocicletas e só no último ano, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os emplacamentos quase dobraram, passando de 0,77% de divisão de mercado em até setembro de 2023 para 1,21% de market share no mesmo período deste ano.
Coube também às montadoras, como Royal Enfield, Kawasaki e Haojue, entenderem esse sentimento do consumidor e trazer novos produtos para essa categoria. Acima de tudo, elas perceberam que Honda e Harley-Davidson haviam deixado uma lacuna que poderiam aproveitar: o das motos custom baratas.
A Honda deixou de vender a Shadow 750 no país em 2014 e, desde então, não substituiu a sua estradeira por nenhum exemplar. E as motos da Harley-Davidson, marca famosa por suas icônicas motos touring, tem seu modelo mais barato partindo de R$ 116.400, a Low Rider S.
Portanto, há montadoras que apostam em modelos mais em conta para conquistar esse público que ficou órfão de custom mais acessíveis. Nesta lista, o g1 separou as cinco motocicletas mais em conta para você que quer gastar menos, mas aproveitar tudo que uma custom pode oferecer.
Veja abaixo.
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5. Royal Enfield Meteor 350: R$ 23.790 (com frete incluso)
Royal Enfield Meteor 350 parte de R$ 23.790
Divulgação | Royal Enfield
A Meteor 350 é a moto mais cara da marca indiana com esse motor de 349 cilindradas. Em contrapartida, ela é a versão mais em conta da família Meteor, que tem também a Super Meteor, unidade com motor de 650cc que parte de R$ 33.990.
A Meteor 350 possui três versões, e o que as diferencia são os níveis de equipamentos. A mais barata é a Fireball que, por R$ 23.790, não traz nenhum opcional. Já a configuração Stellar custa R$ 1.200 a mais pelo fato de vir com o sissy bar, uma espécie de apoio lombar para o garupa.
Já a configuração topo de linha, com pintura de duas cores e sissy bar, custa R$ 25.790.
Motor: 349 cilindradas;
Câmbio: manual, cinco marchas;
Potência: 20,4 cv;
Torque: 2,7 kgfm.
4. Royal Enfield Classic 350: R$ 22.890 (com frete incluso)
A Royal Enfield Classic também tem motor de 350 cilindradas e parte de R$ 22.890
Divulgação | Royal Enfield
Outra motocicleta da Royal que carrega o motor de 350cc é a Classic, que conta com muitos elementos cromados para resgatar o apelo visual das primeiras custom.
Inspirada nas motos do pós-guerra, a Classic carrega muito do DNA das motos de 1950 denominadas Bobber, que surgiram na época em que os soldados utilizavam essas motocicletas após voltarem da Segunda Guerra Mundial.
A Classic 350 tem, como opcional, pinturas que remetem a motocicletas utilizadas em batalhas. (veja acima)
O que identifica uma Bobber é justamente o banco curto somente para o piloto. Assim, quem optar pela Royal Enfield Classic, terá que se contentar com uma motocicleta que não permite carregar um acompanhante.
Ela é a 350 da Royal que mais tem opções de pintura e preços:
Classic 350 Halcyon: R$ 22.890
Classic 350 Signals: R$ 23.190
Classic 350 Gunmetal: R$ 23.990
Classic 350 Dark Stealth Black: R$ 23.990
Classic 350 Chrome: R$ 25.290
O conjunto mecânico é o mesmo da Meteor e da Hunter, que veremos na sequência.
Motor: 349 cilindradas;
Câmbio: manual, cinco marchas;
Potência: 20,4 cv;
Torque: 2,7 kgfm.
3. Royal Enfield Hunter 350: R$ 19.990
Hunter 350 é a Royal Enfield mais barata do mercado. A custom custa a partir de R$ 19.990
Divulgação | Royal Enfield
A opção mais acessível da marca indiana que monta suas motos em Manaus, é a Hunter 350. Com a mesma configuração mecânica das demais, ela conta com o preço mais baixo por não oferecer tantos opcionais como a Meteor.
É possível escolher apenas a cor, que pode fazer o preço variar em R$ 2.000 para a versão Rebel. A mais em conta, Dapper, tem acabamento ligeiramente mais simples, mas longe de ser feio.
E não é por ser mais em conta que ela não traz um item importante de segurança, pelo contrário. A custom mais em conta da Royal também tem freio ABS nas duas rodas.
Motor: 349 cilindradas;
Câmbio: manual, cinco marchas;
Potência: 20,4 cv;
Torque: 2,7 kgfm.
2. Haojue Master Ride 150: R$ 17.618
A Haojue Master Ride 150 é a segunda custom mais barata do Brasil
Divulgação | Haojue
A segunda custom mais em conta do país tem as características do segmento: assento baixo, com apenas 72 cm em relação ao solo, banco grande e com sissy bar, além de alforjes laterais, a única a moto a vir com esses equipamentos por esse valor.
Contudo, o que deixa a desejar é seu motor de 150 cilindradas que entrega baixa potência e torque insuficientes para desfrutar com segurança de viagens longas. Mas a fabricante não dispõe de propulsores adequados para as motos deste segmento, pois sua moto com maior cilindrada à venda no Brasil é a DR, que tem apenas 160 cilindradas.
Motor: 149 cilindradas;
Câmbio: manual, cinco marchas;
Potência: 12,1 cv;
Torque: 1,1 kgfm.
1. Haojue Chopper Road 150: R$ 14.580
A custom mais em conta do país, a Haojue Chopper Road, custa R$ 14.580
Divulgação | Haojue
Se a Haojue pensou exclusivamente no preço, acertou. A marca detém também a primeira colocação entre as custom mais acessíveis do Brasil.
Apesar do visual, é bom ligar o alerta para pegar rodovias, pois a Chopper Road tem ainda menos potência que a Master Ride. E, apesar do nome, a Chopper Road não é uma Chopper como deveria.
Essa nomenclatura costuma caracterizar motos que tem a garfos (suspensão dianteira) bastante alongada e guidão posicionado no alto, o contrário do que vemos no modelo da Haojue.
Motor: 149 cilindradas;
Câmbio: manual, cinco marchas;
Potência: 11,2 cv;
Torque: 1,1 kgfm.
Honda NXR 160 Bros: conheça a nova trail e veja o teste do g1
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18/10 -
Como funcionam os airbags de moto? Veja equipamentos, preços e um modelo com a tecnologia
São raras as bolsas infláveis instaladas nas motocicletas, mas as jaquetas com airbag estão cada vez mais presentes nos portfólios das fabricantes. Honda Gold Wing é o único modelo da marca a vir com a tecnologia. Preço inicial: R$ 304 mil
Divulgação | Honda
Quando se anda de moto, é comum ouvir alguém dizer: “o para-choque é você”. Mas pilotar uma moto já foi muito mais perigoso do que hoje, sobretudo quando se fala de tecnologias que ajudam a mitigar acidentes.
Freios com ABS, controle de tração, pneus com mais aderência e controle de estabilidade são algumas das tecnologias que as motos passaram a carregar para deixá-las mais fáceis de pilotar e consequentemente mais seguras.
Mas há uma tecnologia que pode influenciar ainda mais a segurança dos motociclistas: o airbag. Confira abaixo onde encontrar esse item de segurança que, apesar de pouco acessível, pode salvar vidas.
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Moto com airbag
Airbag da Gold Wing é ancorado para maior proteção do motociclista
Divulgação | Honda
Lançada em 2006, a Honda GL 1800 Gold Wing foi a primeira motocicleta a vir equipada com uma bolsa inflável para proteger o motociclista em casos de colisões frontais.
A atual geração da motocicleta ainda carrega a tecnologia, mas é raro encontrar uma Goldwing pelas ruas brasileiras. Pudera, a motocicleta custa a partir de R$ 304 mil e apenas 33 unidades foram comercializadas de janeiro a setembro de 2024.
Ou seja, é uma moto rara e cara, o que torna a popularização do airbag em motocicletas algo que só a Honda teve coragem de apostar até agora.
Airbag fica localizado abaixo do teclado numérico
Divulgação | Honda
Contudo, segundo estudos da montadora, o airbag foi instalado para proteger os motociclistas no momento de mais necessidade, as batidas frontais.
“A moto com airbag nasceu por conta de uma pesquisa sobre os tipos de acidentes com mototuristas, que apontou as colisões frontais — seja com outros veículos ou contra objetos como postes e guardrails — como a ocorrência mais frequente, registrando 68% dos casos”, informou a fabricante.
Pelo fato de motociclistas não utilizarem cinto de segurança, foi preciso desenvolver uma bolsa muito maior do que a utilizada em carros. Em um impacto, é comum o motociclista ser arremessado do veículo, o que levou a Honda a projetar uma bolsa inflável de formato diferente.
Foi preciso ancorar o airbag com cintas para manter a bolsa no local ideal para o impacto.
Honda GL 1800 Gold Wing vem com airbag de série desde 2006
Divulgação | Honda
Jaquetas infláveis
Uma alternativa mais barata é a jaqueta equipada com airbags. No motociclismo profissional, como na MotoGP, há obrigatoriedade para que todos os pilotos tenham macacões com airbags.
As jaquetas infláveis possuem um airbag no meio de suas costuras, como a da Armor Airbag da Texx, que tem preço médio de R$ 2.600.
Para acionar o airbag, um cabo da jaqueta fica preso à moto. O motociclista precisa sempre lembrar de prender essa peça da jaqueta a algum ponto fixo da motocicleta para que o equipamento funcione corretamente.
Jaqueta com airbag tem cilindro de gás que pode ser substituído, diminuindo o custo de reparo
Divulgação | Texx
Em uma colisão, quando o motociclista é arremessado para longe da moto, esse cabo estica e ativa um cilindro de CO2 que fica acoplado à jaqueta para inflar a bolsa. É um acionamento puramente mecânico.
Após usá-lo, basta reposicionar o airbag novamente no local de armazenado na jaqueta e substituir o cilindro de CO2, que tem preço médio de R$ 300.
Colete inflável
O colete é uma solução mais barata para quem já tem jaqueta e não tem grana suficiente para trocar por uma nova com airbag. Ele é R$ 1 mil mais em conta que uma jaqueta com airbag, com preços gravitando na casa dos R$ 1.600.
Colete com airbag pode ser uma alternativa mais barata para garantir a proteção ao andar de moto
Divulgação | Texx
Segundo a fabricante, o colete é produzido em material verde fluorescente para chamar atenção nas vias. A troca do cilindro de 50g de CO2 ocorre na parte frontal do colete, local que pode ser acessado por um zíper.
Segundo a Texx, o airbag é acionado em 0,1 segundo, tempo superior ao da bolsa inflável dos carros, que eclodem em 0,003 segundo.
E existem coletes com tecnologias mais avançadas, como no caso dos coletes da Alpinestars Tech-Air, que custam quase R$ 8 mil.
Preços de coletes com airbag podem variar de R$ 1.600 a R$ 12 mil
Divulgação | Alpinestars
No caso desses produtos, o acionamento do airbag não ocorre de forma mecânica, mas com sensores e inteligência artificial.
De acordo com a fabricante, seus coletes possuem 12 sensores, entre acelerômetros e giroscópios que, junto com uma IA, monitoram os movimentos e determinam quando acionar o airbag no caso de um acidente.
Já a versão mais completa, que é utilizada pelos pilotos da MotoGP, também está disponível para compra e custa cerca de R$ 13 mil. O colete completo oferece proteção para ombros, peito, costas e quadril.
Para utilizá-lo sob qualquer macacão, é necessário que a peça tenha 4 cm de folga na circunferência do peito e 2 cm no quadril. Segundo a marca, “o espaço adicional para o peito e quadril é necessário para que o sistema infle por inteiro, em caso de colisão”.
Colete utilizado por pilotos da MotoGP tanbém está disponível para venda, mas por quase R$ 13 mil
Divulgação | Alpinestars
Coletes realmente ajudam a diminuir impactos?
De acordo com estudo da Alpinestars, a absorção de impacto durante o uso do airbag resulta em uma diminuição da força da batida em até 95% em comparação com uma jaqueta comum.
A Texx, fabricante do colete e da jaqueta Armor, afirmou que esses produtos não possuem testes realizados pelo Inmetro e justificou que "esses modelos não se enquadram na portaria necessária para a certificação. Normalmente, produtos descritos como EPI se enquadrariam nessa nomenclatura".
Apesar da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estabelecer que os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores devem utilizar equipamentos de proteção para circular pelas vias, segundo especificações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), não há nenhuma descrição específica sobre como deveriam ser esses equipamentos.
Exceto pelo capacete com viseira ou óculos de proteção, o chamado "vestuário de proteção" não tem definição clara e objetiva.
Confira os itens descritos na legislação:
Capacete de segurança com viseira ou óculos protetores;
Vestuário de proteção;
Segurar o guidom com as duas mãos.
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17/10 -
Pedágio 'Free Flow': como ficam as motos com as novas regras de cobrança automática?
Contran aprovou nova regulamentação nesta segunda-feira (14), que inclui mais prazo para o pagamento do pedágio, com maior transparência para o motorista identificar rodovias que utilizam o sistema de trânsito livre. Inicialmente, motos não serão cobradas pelo sistema Free Flow
Divulgação | Honda
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou as novas regras para os pedágios eletrônicos na última segunda-feira (14), também chamados de "free flow" (fluxo livre, em inglês). O novo texto substitui o conjunto de normas aprovadas em 2022, que está em vigor desde o começo do ano passado.
A nova lista de regras visa facilitar a comunicação dos usuários e o uso do sistema de pedágio eletrônico, permitindo que os motoristas transitem pelas rodovias sem precisar parar para efetuar o pagamento.
Mas como esse sistema funcionará para pilotos de motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos?
Por ora, as motos não estão contempladas no sistema free flow. Em rodovias em que há cobrança para moto (com valores variáveis), inicialmente será preciso parar em um dos guichês indicados para realizar o pagamento (seja em papel moeda ou de forma digital).
Isso porque as principais fornecedoras de tags de cobrança ainda não possuem modelos específicos para motocicletas. Quem utiliza, normalmente adapta uma tag de automóvel para a moto. E o Contran deixou de fora as motocicletas da regulamentação atual.
"As mesmas tecnologias utilizadas para identificação dos demais veículos, como leitura da placa, identificação do tipo de veículo e uso de tag com rádio frequência também serão aplicados para motocicletas no futuro", informou o Ministério dos Transportes ao g1.
"A nova portaria sobre o pedágio eletrônico, que ainda será publicada no Diário Oficial da União, afirma que o novo sistema não é obrigatório, mas uma alternativa para as concessionárias de rodovias. O antigo método de cobrança, com praças de pedágio, continuará funcionando."
Em boa parte dos pedágios, motocicletas não são cobradas. Neste caso, bastará ao motociclista se dirigir ao local específico de passagem de motos, que possuem indicação por meio de placas e podem ficar localizados à direita ou ao centro da praça de pedágio.
Pórtico do sistema de pedágio free flow
Gustavo Mansur/Governo do estado
Demais veículos
O g1 listou as principais mudanças e como sua viagem acontecerá a partir do novo sistema. Veja abaixo todas as alterações:
💵 O prazo de pagamento do pedágio passa de 15 para 30 dias após o motorista passar pelo free flow;
🗓️ Caso a data limite para pagamento não seja considerada dia útil, o prazo será estendido até o próximo dia útil;
🙋 Os usuários poderão contestar as passagens ou valores cobrados que julgar indevidos;
💳 Todos os dados sobre cobrança passam a estar disponíveis em um local centralizado, além do aplicativo Carteira Digital de Trânsito — onde o motorista já pode acessar a CNH e até ver quantas multas tomou;
🛑 Novas placas e símbolos instalados em todos os trechos onde o pedágio free flow de livre passagem é adotado, incluindo nos acessos das vias;
🚗 Motoristas passarão a pagar apenas pelo trecho percorrido;
🧑🏫 Órgãos e concessionárias promoverão campanhas educativas para explicar o funcionamento do novo pedágio;
📷 As imagens capturadas do veículo serão armazenadas nos sistemas por 90 dias contados da data da passagem, ou cinco anos para motoristas que não pagaram o pedágio;
🏡 Veículos registrados no exterior não poderão deixar o país até o pagamento de todas as passagens nos pedágios eletrônicos.
Sinalização sobre pedágios eletrônicos aprovada pelo Contran
Divulgação/Contran
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O que é o pedágio eletrônico (free flow)?
O pedágio eletrônico, ou free flow, é um sistema de cobrança que não exige o uso de cabines de atendimento, ou mesmo a adoção de uma tag por parte do motorista.
Com este tipo de uso, o motorista sequer precisa diminuir a velocidade para que a leitura dos dados do carro aconteça. Outra diferença está na possibilidade de cobrança do pedágio por trecho trafegado, ao ser possível identificar em que ponto o carro entrou na rodovia e onde saiu.
Este pedágio eletrônico já é utilizado em mais de 20 países, como Noruega, Portugal, Estados Unidos, Itália, China e também nosso vizinho Chile, que foi um dos primeiros da América Latina a adotar o sistema em suas rodovias.
No Brasil, ele já está instalado em rodovias federais, como a Rodovia Rio-Santos (BR-101), mas agora foi liberado para vias urbanas e rurais, incluídas as estradas e rodovias federais, estaduais, distritais e municipais, em todo o território nacional.
O pedágio free flow aplica multa?
Não, a função do pedágio eletrônico é apenas a identificação correta do veículo para a cobrança. Todas as câmeras e sensores instalados no pórtico são utilizados exclusivamente para este fim.
A multa por evasão de pedágio é emitida apenas quando o pagamento não é realizado. Ela é uma infração grave, com penalidade de R$ 195,23 e adição de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Como acontece a cobrança do pedágio?
O sistema de cobrança do free flow tem como base a tecnologia utilizada para a leitura das tags, amplamente em uso no Brasil, mas com evoluções importantes para o reconhecimento correto de cada tipo de veículo.
São diversas câmeras e sensores instalados em um pórtico fixo na estrada. Elas conseguem identificar os veículos que utilizam as tags, ou fazem a leitura da placa para saber quem será cobrado.
Outras câmeras utilizam duas lentes para ver em 3D. Elas são as responsáveis por identificar o tipo do veículo, incluindo o número de eixos e quais estão levantados. Desta forma, o conjunto faz a cobrança correta para cada tipo e tamanho de caminhão, por exemplo.
Luzes infravermelhas fazem iluminação, para identificação até em situação de neblina ou fumaça.
Quais rodovias receberão o novo pedágio?
A implementação dos pórticos para o sistema de pedágio eletrônico em rodovias que já instalaram o sistema, precisa acontecer em 180 dias após a publicação das novas regras no Diário Oficial da União.
No Brasil, somente poderão ser adotados sistemas de cobrança sem cancela que forem homologados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Uma portaria da Senatran deverá ser publicada até o fim do ano, estabelecendo as regras do procedimento.
Contran aprova novas regras para pedágio eletrônico em rodovias do país
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17/10 -
Volkswagen Nivus 2025: confira o que mudou na nova versão do SUV; VÍDEO
SUV ganhou novo design, em que se destacam as fitas de LED na dianteira e na traseira, seguindo a nova identidade visual da marca. São três versões, que partem de R$ 136.990. Confira o visual do novo VW Nivus
O novo Volkswagen Nivus 2025 está de cara nova. O g1 esteve no lançamento deste que é o SUV cupê mais vendido do Brasil e mostrou as novidades do carro, que ganhou as novas fitas de LED na dianteira e na traseira, seguindo a nova identidade visual da marca.
No vídeo acima, você confere um giro completo pelo novo design do terceiro lançamento da marca, fruto do ciclo de investimentos de R$ 16 bilhões anunciados neste ano. Além dele, foram revelados o novo T-Cross e a nova Amarok. Serão 16 novidades.
O Nivus 2025 passa a vir equipado de série com as tecnologias básicas de auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo e frenagem autônoma de emergência.
E também recebeu um opcional com apelo estético, chamado Outfit, por R$ 2.120 a mais que a versão Highline, que parte de R$ 153.990. Essa foi a edição apresentada pela Volkswagen aos jornalistas nesta semana.
Veja a lista abaixo, com os valores dos opcionais.
Outfit (R$ 2.120): teto pintado de preto, bancos com revestimento diferenciado, espelhos retrovisores, maçanetas, grade e rack de teto em cor escurecida e rodas de liga leve;
ADAS completo (R$ 4.470): adiciona assistente ativo de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, câmera multifuncional e detector de ponto cego com assistente de saída de vaga;
Cor sólida Azul Turbo (R$ 1.750).
Com a lista completa de opcionais, o Nivus Outfit passa dos R$ 160 mil.
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VW Nivus Highline 2025
Novidades do design
As principais mudanças na versão 2025 estão na parte de fora. O SUV ganhou novos faróis com luz diurna de LED (DRL), que também une as duas peças do farol por uma barra iluminada. Essa reestilização trouxe uma sensação de que o carro ficou mais largo.
A grade não é mais dividida e passa a ser uma peça maior, que chega até o logo da Volkswagen, na altura dos faróis. A lanterna traseira tem a linha de design da VW, com uma barra de LED que também une as duas lanternas, passando pela parte superior da tampa do porta-malas.
O Nivus manteve suas medidas em 4,26 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,49 m de altura e 2,56 m de distância entre-eixos. O bagageiro é de 415 litros de capacidade.
O motor é o mesmo da edição anterior: 1.0 turbo de três cilindros. A potência é de 128 cv e o torque é de 20,4 kgfm quando abastecido com etanol.
O motor TSI rende 116 cv a gasolina, mas o torque se mantém o mesmo. O câmbio continua a ser automático, de seis velocidades.
Preços e versões
Além das configurações Highline e Outfit já citadas, o Nivus também conta com uma versão de entrada Sense, que não sofreu alterações visuais, e a intermediária Comfortline.
Veja abaixo os preços:
Volkswagen Nivus Sense (visual antigo): R$ 119.990;
Volkswagen Nivus Comfortline 2025: R$ 136.990;
Volkswagen Nivus Highline 2025: R$ 153.990;
Volkswagen Nivus Outfit 2025: R$ 156.110.
VW Nivus Outfit 2025
Elas estão exatamente com o mesmo preço do Nivus anterior. Ou seja, o novo Nivus chega com a mesma estratégia do T-Cross, que também recebeu uma reestilização este ano sem aumentar o preço.
O Nivus Comfortline chega com novos equipamentos. O principal deles é o piloto automático adaptativo (ACC). Essa tecnologia carrega sensores e radares na frente do carro que são capazes de detectar um veículo à frente e segui-lo, mantendo uma distância segura e até freando automaticamente para manter a integridade de todos os ocupantes.
Veja a lista de equipamentos da versão Comfortline:
Frenagem autônoma de emergência;
Multimídia de 10,1 polegadas;
Painel de instrumentos de 8 polegadas;
Seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina);
Coluna de direção com regulagem de altura e profundidade;
Sensor de estacionamento traseiro;
Câmera de ré;
Comando digital do ar-condicionado.
Já a versão topo de linha Highline conta com esses equipamentos e adiciona:
Bancos de couro;
Carregamento de celular por indução;
Sensor de chuva;
Acendimento automático dos farois;
Rodas de 17 polegadas;
Sensores dianteiros para estacionamento;
Botão para dar a partida.
Além dos apelos visuais, a versão Outfit, assim como a Highline, conta com opcionais exclusivos do ADAS (Advanced Driver Assistance System, ou Sistema Avançado de Assistência ao Motorista) como o assistente de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, detector de ponto cego e assistente de saída de vaga.
As vendas começam em 23 de novembro nas concessionárias.
Veja a apresentação do novo Nivus
VW Nivus 2025
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17/10 -
LISTA: veja quais são as 5 motos mais caras do Brasil
Modelos têm tecnologias como espelhamento de celular e marcha à ré, além de preços maiores que SUVs de luxo. Saiba quais são. As motos mais cara do Brasil
g1
O mercado de compra e venda de motos está em polvorosa, justamente porque elas costumam ser excelentes opções de baixo custo para mobilidade urbana. Vale para o preço do veículo, para o custo mais baixo de manutenção e para o consumo menor de combustível.
Na lista desta reportagem, contudo, a economia fica em segundo plano. O g1 mostra quais são as cinco motos mais caras do país, com preços que podem facilmente ultrapassar um carro esportivo, como um Audi A3 Sportback S-Line (R$ 287.990), ou um sedã 100% elétrico, como o BYD Seal (R$ 299.880).
Quase todas as motos apresentadas são classificadas como touring, modelos criados para longas viagens e que priorizam o conforto. Elas têm assentos mais amplos, para-brisas grandes para proteção do vento, muito espaço para bagagens e tanque de combustível com maior capacidade.
São modelos que costumam ter piloto automático, marcha à ré, aquecimento de manoplas e tela para espelhamento do celular, além de GPS próprio.
Essa é uma fatia de apenas 0,05% do mercado no Brasil, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Mas é um deleite para os apaixonados por motos de alta performance e com design exclusivo.
Veja abaixo os destaques, capazes de deixar qualquer garagem ainda mais especial. É importante ter em mente que estão listadas apenas as motos vendidas oficialmente no Brasil, diretamente por suas próprias marcas, sem contar modelos importados por encomenda.
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5. Harley-Davidson CVO Road Glide ST: R$ 247.450
Harley-Davidson CVO Road Glide ST
divulgação/Harley-Davidson
A Harley-Davidson abre a lista, com o modelo mais "em conta". A CVO Road Glide ST é a motocicleta mais potente e tecnológica da companhia americana em nosso país, equipada com motorização Milwaukee-Eight 121.
O motor tem 1.977 cm³, gerando 126 cv de potência e 19,5 kgfm de torque. Essa Harley tem mais força que uma picape Toro 1.8 na versão Freedom (com 19,3 kgfm de torque).
Enquanto a picape da Fiat foi feita para carga e trabalho, com peso de 1,619 kg, a Road Glide ST pesa 23,48% do total, com seus 380 kg.
A CVO Road Glide ST é uma versão mais esportiva da moto que vem em seguida. Ambas, inclusive, compartilham muitos dos equipamentos. Há conjunto de som de alta qualidade, painel de instrumentos digital com sistema de mapas exibido entre o velocímetro e o conta-giros, além de fibra de carbono em locais como para-lama dianteiro e console do tanque.
4. Harley-Davidson CVO Road Glide: R$ 276.656
Harley-Davidson CVO Road Glide
A segunda moto de nossa lista é a versão sem o apelo esportivo da Road Glide ST. Ela perde o sufixo e adota visual mais conhecido de uma Harley-Davidson tradicional.
A lista de mudanças inclui a cor em dois tons, escapamento cromado, rodas com mais raios, guidão elevado e proteção para o motor, também utilizada como apoio para os pés.
O motor recebe placa com o nome mais centralizada neste modelo e outra grande mudança está na possibilidade de carregar garupa.
3. Honda Gold Wing: R$ 304.450
Honda Gold Wing
A GL 1800 Gold Wing Tour é a única custom da Honda disponível no Brasil. São 126 cv de potência e 17,3 kgfm de torque. O tanque é de 21 litros. O conjunto motriz conta com auxílio de câmbio automático de dupla embreagem.
Com 369 kg, ela é equipada com marcha à ré para facilitar as manobras. Além disso, há piloto automático, e painel digital TFT de 7 polegadas que pode ser conectado com Android Auto e Apple CarPlay com fio.
Os bancos do passageiro e do piloto possuem aquecimento. Inclusive, o assento do garupa é igual a uma poltrona, proporcionando conforto e segurança em viagens de longa distância.
Para carregar tudo que é necessário para uma "roadtrip", o top box e os alforjes laterais suportam até 121 litros de bagagem.
2. BMW K 1600 B: R$ 309.900
BMW K 1600 B
Na lista das motos mais caras do Brasil, as líderes são duas BMW.
Com motor equivalente a um carro 1.6, a K 1600 B tem seis cilindros em linha que disponibilizam potência máxima de 160 cv e 18,3 kgfm de torque. O câmbio é manual de seis marchas.
E tudo isso permite empurrar uma moto que tem 356 kg. Só o tanque consegue carregar 26,5 litros de gasolina. Um Renault Kwid, por exemplo, tem capacidade para 38 litros.
A tecnologia dela não é tão desenvolvida quanto às demais. Basta ver que o farol não é de LED, mas de xenon, tecnologia que já foi aposentada em modelos mais modernos.
1. BMW K 1600 GTL: R$ 319.900
BMW K 1600 GTL tem bagageiros com 126 litros
Divulgação | BMW
A campeã na lista das motos mais caras do Brasil é a BMW K 1600 GLT. Ela é quase R$ 1 mil mais cara que o luxuoso SUV BMW X1, que sai por R$ 318.950 no Brasil.
Ela tem o mesmo motor de seis cilindros, gerando 160 cv e 18,3 kgfm de torque, mas as diferenças principais estão no visual da moto.
A versão GTL tem um espaço individual extra para malas, que somado com os outros entrega 117 litros de capacidade. Não muito atrás do que um Fiat Mobi e seus 200 litros.
O espaço extra para malas aumenta o conforto para o garupa, ao servir de encosto estofado para as costas do passageiro. Outro ponto de destaque fica para o visual mais alto, até por conta do porte de moto touring na versão GTL.
Em outras palavras, a BMW K 1600 GTL é focada no público de longas viagens e que faz o passeio com companhia de um passageiro. Já a versão mais em conta tem inspiração em concorrentes como a Harley-Davidson.
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15/10 -
BNDES vai financiar R$ 500 milhões para Embraer instalar fábrica do 'carro voador' em Taubaté
Após as fases de testes e certificação, a expectativa da Eve, empresa ligada à Embraer, é iniciar a operação com os eVTOLs, popularmente chamados de ‘carros voadores’, em 2026. Protótipo de 'carro voador' em escala real foi divulgado pela Embraer
Divulgação/Eve Air Mobility
O Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 500 milhões para a Eve Air Mobility, ligada à Embraer, instalar a fábrica do 'carro voador' em Taubaté, no interior de São Paulo.
O acordo foi anunciado na manhã desta terça-feira (15) pela Eve, que aguarda a aprovação dos eVTOLs - sigla em inglês para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical' - pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas já está preparada para começar a produção em série - leia mais abaixo.
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A estimativa da Eve é de que até 480 'carros voadores' sejam produzidas por ano na fábrica de Taubaté. A empresa planeja fazer a produção de forma escalonada, em quatro fases, para acompanhar o crescimento do mercado.
A fábrica vai funcionar em uma unidade que já pertence à Embraer. A expectativa é que a entrega dos primeiros modelos de eVTOLs comece em 2026. Quando estiver operando com a capacidade máxima, a empresa deve contar com cerca de 1 mil funcionários.
Em entrevista para a TV Vanguarda, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, disse que uma das condições para o financiamento para a Embraer foi a instalação da fábrica no Brasil.
"O acordo é: a fábrica fica em Taubaté, os empregos serão aí, é emprego de qualidade, de tecnologia, engenharia, é muito importante adensar esse Parque Tecnológico do Vale do Paraíba", disse.
Protótipo de 'carro voador' em escala real da Embraer
Divulgação/Eve Air Mobility
Em 2022, já havia sido aprovada uma linha de crédito de R$ 490 milhões para apoiar o programa de desenvolvimento do eVTOL da Eve. Agora, o novo acordo de financiamento é focado na estruturação da fábrica e foi estabelecido por meio de subcréditos de fontes nacionais e internacionais, incluindo os fundos em moeda estrangeira do banco. O prazo de quitação do financiamento é de 16 anos.
Segundo a Eve, o acordo reforça o compromisso do BNDES em apoiar projetos da indústria de mobilidade aérea urbana e da descarbonização na aviação.
Com quase três mil encomendas, os eVTOLs da Embraer passam por um processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por supervisionar as atividades da aviação civil no Brasil.
As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico
Daniel Ivanaskas/Arte g1
De acordo com a Embraer, ao todo, foram realizadas 2,9 mil encomendas de eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita.
"Nossa missão é de reimaginar as conexões humanas, entregando um veículo que vai poder justamente reimaginar e criar uma nova mobilidade área urbana", disse Johann Bordais, CEO da Eve.
O modelo de carro voador proposto pela empresa da Embraer tem asas fixas e oito motores, além de um motor traseiro que vai impulsionar o veículo aéreo. Dentro da aeronave, há espaço para o piloto e mais quatro passageiros.
A autonomia do eVTOL da Eve, ou seja, o tempo que a aeronave é capaz de permanecer em voo com o combustível disponível em seus tanques, é de 100 quilômetros.
Como funciona "Carro Voador" da Embraer ?
'Carro voador' da Embraer
Os carros voadores se assemelham, na estrutura, aos helicópteros, mas são feitos para viagens de curta distância, dentro de uma mesma cidade ou para cidades próximas. Outra característica comum dos eVTOLs é o motor elétrico. Os helicópteros são abastecidos com querosene ou gasolina. Também há diferenças nas asas, que podem ser fixas no carro voador, e no tipo de hélice - veja mais abaixo.
Por enquanto, não há um regulamento específico para os "eVTOLs", já que o modelo é novo na aviação. Portanto, de acordo com a Anac, os critérios de aeronavegabilidade usados para o "carro voador" da Embraer terão como base os requisitos contidos no Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil (RBAC).
Como o tema dos eVTOLs ainda é considerado como 'futurista' para muitas pessoas, o g1 preparou um material com as principais respostas da inovação até o momento. Confira abaixo:
Com quase 3 mil encomendas, ‘carro voador’ da Embraer passa por regulamentação na Anac
Divulgação/Anac
Como serão as viagens?
De acordo com a Eve, os 'carros voadores' terão alcance máximo de 100 quilômetros e vão reduzir as viagens intraurbanas de uma hora para 15 minutos (atendem 99% dos trajetos interurbanos).
Esse é o principal objetivo da inovação, além de tornar os voos urbanos mais acessíveis à população.
Em relação a um helicóptero, o carro voador terá menor custo operacional, de manutenção e menor emissão de ruído. Por se tratar de um veículo elétrico, terá também zero emissão de CO2.
Confira a entrevista do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto
Onde serão operados?
Segundo a empresa, os operadores (clientes que adquirirem o produto) vão oferecer voos em trajetos específicos, como transporte para aeroportos e para vertipotos (um tipo de heliponto). Além disso, há previsão de voos turísticos.
Até o momento, a expectativa é que São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Francisco - nos Estados Unidos - sejam os primeiros locais e receber os 'carros voadores'. Além disso, há também clientes na Noruega, Austrália, Kenya, Dubai e Reino Unido.
Quanto vai custar?
A estimativa da empresa é que o preço de uma viagem fique mais próximo ao de uma viagem de carro por aplicativo do que um voo feito por helicóptero, que tem custo considerado alto.
De acordo com a Eve, a proposta é justamente democratizar os voos urbanos, proporcionando acesso maior às pessoas.
Um estudo de operação realizado pela empresa praticou um preço a partir de R$ 99 para uma viagem entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Quem são os clientes?
Ao g1, a Eve explicou que os clientes são diversificados e, no momento, tem cartas de intenções para até 2.900 eVTOLs para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados.
Por enquanto, o objetivo é que o produto seja oferecido apenas para empresas voltados a serviços de transporte, e não para uso privado.
Qual a capacidade de ocupação?
Os "carros voadores" da empresa terão lugar para quatro passageiros e um piloto.
Por que é chamado de carro voador?
Os eVTOLs são popularmente chamados como "carros voadores" por conta da proposta de integrá-los a mobilidade urbana e, como o transporte terrestre, conectar as comunidades do ponto A ao ponto B.
A empresa explica que o serviço poderá ser oferecido por meio de aplicativos de compartilhamento, como os de corrida de carro.
As pessoas poderão, por exemplo, comprar um assento em um determinado trajeto que será oferecido por um operador.
Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté
Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA
Divulgação/Embraer
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15/10 -
'Free flow': veja a lista do que muda com as novas regras para o pedágio eletrônico em rodovias
Contran aprovou nova regulamentação nesta segunda-feira (14), que inclui mais prazo para o pagamento do pedágio, com maior transparência para o motorista identificar rodovias que utilizam o sistema de trânsito livre. Pórtico do sistema de pedágio free flow
Gustavo Mansur/Governo do estado
Na última segunda-feira (14) o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou as novas regras para os pedágios eletrônicos, também chamados de "free flow". O novo texto substitui o conjunto de normas aprovadas em 2022, que está em vigor desde o começo do ano passado.
A nova lista de regras visa facilitar a comunicação dos usuários e o uso do sistema de pedágio eletrônico, permitindo que os motoristas transitem pelas rodovias sem precisar parar para efetuar o pagamento.
O g1 listou as principais mudanças e como sua viagem acontecerá a partir do novo sistema. Veja abaixo todas as alterações.
O que muda entre a antiga e a nova regra
💵 O prazo de pagamento do pedágio passa de 15 para 30 dias após o motorista passar pelo free flow;
🗓️ Caso a data limite para pagamento não seja considerada dia útil, o prazo será estendido até o próximo dia útil;
🙋 Os usuários poderão contestar as passagens ou valores cobrados que julgar indevidos;
💳 Todos os dados sobre cobrança passam a estar disponíveis em um local centralizado, além do aplicativo Carteira Digital de Trânsito — onde o motorista já pode acessar a CNH e até ver quantas multas tomou;
🛑 Novas placas e símbolos instalados em todos os trechos onde o pedágio free flow de livre passagem é adotado, incluindo nos acessos das vias;
🚗 Motoristas passarão a pagar apenas pelo trecho percorrido;
🧑🏫 Órgãos e concessionárias promoverão campanhas educativas para explicar o funcionamento do novo pedágio;
📷 As imagens capturadas do veículo serão armazenadas nos sistemas por 90 dias contados da data da passagem, ou cinco anos para motoristas que não pagaram o pedágio;
🏡 Veículos registrados no exterior não poderão deixar o país até o pagamento de todas as passagens nos pedágios eletrônicos.
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O que é o pedágio eletrônico (free flow)?
O pedágio eletrônico, ou free flow ("fluxo livre", em inglês), é um sistema de cobrança que não exige o uso de cabines de atendimento, ou mesmo a adoção de uma tag por parte do motorista.
Com este tipo de uso, o motorista sequer precisa diminuir a velocidade para que a leitura dos dados do carro aconteça. Outra diferença está na possibilidade de cobrança do pedágio por trecho trafegado, ao ser possível identificar em que ponto o carro entrou na rodovia e onde saiu.
Este pedágio eletrônico já é utilizado em mais de 20 países, como Noruega, Portugal, Estados Unidos, Itália, China e também nosso vizinho Chile, que foi um dos primeiros da América Latina a adotar o sistema em suas rodovias.
No Brasil, ele já está instalado em rodovias federais, como a Rodovia Rio-Santos (BR-101), mas agora foi liberado para vias urbanas e rurais, incluídas as estradas e rodovias federais, estaduais, distritais e municipais, em todo o território nacional.
O pedágio free flow aplica multa?
Não, a função do pedágio eletrônico é apenas a identificação correta do veículo para a cobrança. Todas as câmeras e sensores instalados no pórtico são utilizados exclusivamente para este fim.
A multa por evasão de pedágio é emitida apenas quando o pagamento não é realizado. Ela é uma infração grave, com penalidade de R$ 195,23 e adição de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Como acontece a cobrança do pedágio?
O sistema de cobrança do free flow tem como base a tecnologia utilizada para a leitura das tags, amplamente em uso no Brasil, mas com evoluções importantes para o reconhecimento correto de cada tipo de veículo.
São diversas câmeras e sensores instalados em um pórtico fixo na estrada. Elas conseguem identificar os veículos que utilizam as tags, ou fazem a leitura da placa para saber quem será cobrado.
Outras câmeras utilizam duas lentes para ver em 3D. Elas são as responsáveis por identificar o tipo do veículo, incluindo o número de eixos e quais estão levantados. Desta forma, o conjunto faz a cobrança correta para cada tipo e tamanho de caminhão, por exemplo.
Luzes infravermelhas fazem iluminação, para identificação até em situação de neblina ou fumaça.
Quais rodovias receberão o novo pedágio?
A implementação dos pórticos para o sistema de pedágio eletrônico em rodovias que já instalaram o sistema, precisa acontecer em 180 dias após a publicação das novas regras no Diário Oficial da União.
No Brasil, somente poderão ser adotados sistemas de cobrança sem cancela que forem homologados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Uma portaria da Senatran deverá ser publicada até o fim do ano, estabelecendo as regras do procedimento.
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15/10 -
Novo Volkswagen Nivus chega por R$ 136.990; veja imagens, equipamentos e versões
SUV ganha novo design, em que se destaca a traseira com nova identidade visual da marca. Lançamento faz parte do ciclo de investimentos de R$ 16 bilhões até 2028. VW Nivus ganha versão Outfit com opcionais estéticos e novos equipamentos
Divulgação | Volkswagen
A Volkswagen apresentou nesta segunda-feira (14) o novo Nivus, SUV cupê compacto de entrada de seu portfólio no Brasil. São três versões da linha 2025, que partem de R$ 136.990. As vendas começam no dia 23 de novembro.
A montadora também apresentou o Nivus GTS, versão com toques esportivos do SUV, ainda sem dar detalhes de preços. A previsão de lançamento é o primeiro semestre de 2025. (veja mais abaixo)
Esse é o terceiro lançamento da Volkswagen desde que a montadora anunciou um investimento de R$ 16 bilhões no país até 2028. Em maio, foi lançado o novo T-Cross, SUV mais vendido da marca. Em agosto, foi a vez da picape média Amarok. Ao todo, serão 16 novos modelos.
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O Nivus é um projeto desenvolvido totalmente no Brasil. As principais mudanças na versão 2025 estão na parte de fora, com o novo design da linha Volkswagen. A lanterna traseira tem a linha de design da VW, com uma barra de Led que une as duas lanternas, passando pela parte superior da tampa do porta-malas.
O Nivus ganhou novos faróis com luz diurna de Led (DRL), que também une as duas peças do farol por uma barra iluminada. Essa reestilização trouxe uma sensação de que o SUV ficou mais largo, pelo menos no design.
A grade não é mais dividida e passa a ser uma peça maior, que chega até o logo da VW, na altura dos faróis.
Veja o vídeo.
Confira o visual do novo VW Nivus
O motor é o mesmo da edição anterior: 1.0 turbo de três cilindros. A potência é de 128 cv e o torque é de 20,4 kgfm quando abastecido com etanol.
O motor TSI rende 116 cv a gasolina, mas o torque se mantém o mesmo. O câmbio continua a ser automático, de seis velocidades.
O Nivus manteve suas medidas em 4,26 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,49 m de altura e 2,56 m de distância entre-eixos. O bagageiro é de 415 litros de capacidade.
Preços e versões
O Nivus chega em duas das versões tradicionais da marca Comfortline e Highline, além da nova Outfit, que é um pacote de opcionais que oferece um acabamento diferente.
Veja abaixo os preços:
Volkswagen Nivus Comfortline 2025: R$ 136.990
Volkswagen Nivus Highline 2025: R$ 153.990
Volkswagen Nivus Outfit 2025: R$ 156.110
Elas estão exatamente com o mesmo preço do Nivus anterior. Ou seja, o novo Nivus chega com a mesma estratégia do T-Cross, que também recebeu uma reestilização este ano sem aumentar o preço.
A versão mais barata, Sense, continuará sendo vendida por R$ 119.990, só que não passou pelo facelift das outras três versões. Ela continuará em linha com os faróis e lanternas antigos.
O Nivus Comfortline chega com novos equipamentos. O principal deles é o piloto automático adaptativo (ACC). Essa tecnologia carrega sensores e radares na frente do carro que são capazes de detectar um veículo à frente e segui-lo, mantendo uma distância segura e até freando automaticamente para manter a integridade de todos os ocupantes.
Veja a lista de equipamentos da versão Comfortline:
Frenagem autônoma de emergência;
Multimídia de 10,1 polegadas;
Painel de instrumentos de 8 polegadas;
Seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina);
Coluna de direção com regulagem de altura e profundidade;
Sensor de estacionamento traseiro;
Câmera de ré;
Comando digital do ar-condicionado.
VW Nivus Highline 2025
Já a versão topo de linha Highline conta com esses equipamentos e adiciona:
Bancos de couro;
Carregamento de celular por indução;
Sensor de chuva;
Acendimento automático dos farois;
Rodas de 17 polegadas;
Sensores dianteiros para estacionamento;
Botão para dar a partida.
Na Outfit há ainda teto pintado de preto, banco com costura na cor azul, retrovisores, maçanetas e rodas escurecidas, grade dianteira em preto brilhante, rack de teto com acabamento preto.
Essa versão, assim como a Highline, conta com opcionais exclusivos do ADAS (Advanced Driver Assistance System, ou Sistema Avançado de Assistência ao Motorista) como o assistente de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, detector de ponto cego e assistente de saída de vaga.
As vendas começam em 23 de novembro nas concessionárias.
VW Nivus Outfit 2025
A nova versão Outfit tem uma roupagem especial com maçanetas, rodas e retrovisores escurecidos, além da cor Azul Turbo inédita. A grade do veículo tem o mesmo acabamento das demais peças externas, em preto brilhante.
Por dentro, a Outfit também tem bancos diferentes, com contornos e costuras azuis.
Nivus GTS
VW Nivus GTS chega no primeiro semestre de 2025
Divulgação | Volkswagen
A versão esportiva do Nivus, a GTS, chega no primeiro semestre de 2025. Assim como o Polo, que também tem sua versão apimentada, o Nivus GTS deve vir com motor 1.4 de 150 cv de potência e 25 kgfm de torque.
Nivus GTS terá motor 1.4 de 150 cv
Divulgação | Volkswagen
Conectividade e tecnologia
O carro pode ser conectado com o celular através de um novo equipamento da central multimídia: o VW Play Connect. São 15 funções, incluindo localização em tempo real, alarmes, alertas de manutenção, trajetos realizados, lembretes de revisões, funções remotas (como trancar o carro) e telemetria.
O aplicativo Meu VW também oferece informações sobre manutenções, manual, agendamento online de serviços e acessos à garantia e ao banco VW.
Ao todo, são mais de 90 alertas de manutenção. Dentre eles, nível de óleo do motor baixo, pressão de pneu baixa ou até farol dianteiro com problemas.
Há ainda uma ferramenta chamada “abasteça consciente”. Com ela, o motorista pode comparar preços de combustíveis de determinados postos e checar qual é o mais vantajoso (gasolina ou etanol), com base nos respectivos custos.
Esse conjunto de serviços tem um custo de R$ 24,90 por mês — valor abaixo do praticado por concorrentes. A Fiat, por exemplo, cobra R$ 50 ao mês pelas mesmas funções.
Sucesso de vendas
O Nivus de primeira geração tem ótimos números de vendas. É o quarto colocado no número de emplacamentos da categoria de SUVs, com 40.294 unidades até setembro de 2024. No ranking geral de vendas, aparece na 11ª posição.
O desafio é se manter competitivo no mercado de SUVs, que recebe novas opções a cada dia. Também neste mês foi lançado o Citroën Basalt, que será o competidor com preço mais baixo aos R$ 89.990 na versão de entrada.
Além dele, há o Renault Kardian (R$ 106.990), Nissan Kicks (R$ 115.990), Fiat Fastback (R$ 119.990) e Fiat Pulse (R$ 107.990) como principais rivais.
VW Nivus 2025
Investimentos de R$ 16 bilhões
O lançamento faz parte do plano de investimentos da Volkswagen, de R$ 16 bilhões para todo o país, anunciado em fevereiro. Foi o segundo maior investimento do último ciclo revelado pelas montadoras, atrás dos R$ 30 bilhões da Stellantis.
No fim de agosto, a marca afirmou que vai destinar R$ 13 bilhões em investimentos para suas três unidades no estado de São Paulo. O valor representa 81,25% dos R$ 16 bilhões anunciados pela montadora em seu último ciclo de aportes.
Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, disse no dia do anúncio que o dinheiro chega para que as plantas de São Paulo recebem projetos inéditos e com foco em descarbonização. O investimento marca a chegada dos primeiros eletrificados nacionais da montadora.
“Hoje, as fábricas Anchieta, em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos e o Centro de Peças e Acessórios de Vinhedo somam 10 mil empregos diretos e 100 mil empregos indiretos”, complementa o executivo.
A Volkswagen tem três de suas quatro fábricas no estado de São Paulo, em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos. Há ainda o Centro de Distribuição de Peças e Acessórios de Vinhedo, em parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus e Audi do Brasil.
▶️ São Bernardo foi inaugurada em 1959 e foi a primeira da montadora fora da Alemanha. Por lá, serão fabricados dois modelos inéditos. Nela são atualmente fabricados o Nivus, Novo Polo, Novo Virtus e Saveiro.
▶️ A unidade de Taubaté receberá mais um modelo não revelado e 100% desenvolvido no Brasil. Nesta unidade são fabricados o Polo Track e Novo Polo.
▶️ Já em São Carlos, o foco é a produção de motores. Por lá, a montadora desenvolverá um novo motor híbrido.
A Volkswagen também terá uma nova plataforma, chamada MQB Hybrid. A plataforma é uma base de construção para o carro, e a novidade é que essa permite que a montadora explore as tecnologias de um híbrido leve, híbrida tradicional ou até plug-in.
Os híbridos leves têm uma eletrificação simples, que gera alguma economia de combustível. Os híbridos tradicionais têm tração elétrica nas rodas, que reduz drasticamente o consumo. Já o plug-in permite que o carro rode até em modo 100% elétrico.
A nova base é uma evolução da plataforma MQB, já utilizada pela Volkswagen há mais de 10 anos em carros como os SUVs Taos e T-Cross, os sedans Jetta e Virtus, além de Polo e Nivus.
A única planta fora do estado de São Paulo fica na cidade de São José dos Pinhais, no Paraná. Os R$ 3 bilhões restantes serão enviados para lá. Hoje, a fábrica paranaense é responsável apenas pelo SUV T-Cross.
Com o valor extra, a linha de montagem terá dois novos veículos, o sedã Novo Virtus — que não para de ser produzido também na unidade Anchieta — e uma picape ainda inédita.
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14/10 -
LISTA: veja quais foram os 10 carros e picapes usados mais vendidos no Brasil
Mercado de carros usados é 5,3 vezes maior que o de modelos zero km no Brasil. Apenas em nove meses foram vendidos mais de 11,5 milhões de veículos, contabilizando carros, motos, picapes, caminhões e outros veículos. Gol, Uno e Strada lideram a lista de carros usados mais vendidos do Brasil
g1
O mercado de veículos usados segue em aceleração e ultrapassou a marca de 11,5 milhões de vendas neste ano. Os dados são Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), e somam as vendas de carros, motos, picapes, caminhões e outros veículos.
Ao todo foram 11.582.395 vendas contabilizadas entre janeiro e setembro deste ano. O crescimento é de 9% quando comparamos ao mesmo período de 2023, quando somavam 10.627.886 contratos firmados entre vendedores e compradores.
Mesmo em mais um mês de crescimento, setembro registrou retração no ritmo de vendas ao marcar 1.343.999 veículos vendidos. O relatório da Fenauto apontou queda de 5,9% em relação a agosto, quando foram 1.427.548 vendas.
A queda nas vendas de setembro já era esperada pela entidade e o mesmo deve ocorrer em outubro, com as eleições como empecilho para fechar negócios. Porém, a Fenauto continua otimista com a previsão de 15,5 milhões de veículos usados ou seminovos vendidos até o final do ano.
“Tivemos um primeiro turno nas eleições municipais e em muitas localidades ainda teremos o segundo turno, o que pode trazer variações nos números de outubro. Por outro lado, os últimos meses do ano sempre são melhores para o comércio com a injeção de recursos como o 13º e as promoções de vendas”, diz Enilson Sales, presidente da Fenauto.
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Por outro lado, quando comparamos as vendas de setembro de 2024 com o mesmo mês do ano passado, o número é positivo e o crescimento ficou marcado em 13,5%. Naquele ano, foram 1.183.680 veículos usados comercializados.
Restringindo a lista apenas aos carros, de janeiro a setembro foram vendidos 7.258.167 veículos usados e seminovos no Brasil. São comercializados mais de 5,3 carros neste estado de conservação no país para cada modelo zero km, já que nesse intervalo foram 1.369.446 emplacamentos de novos.
Carros e picapes usados mais vendidos de 2024
Volkswagen Gol é o carro usado mais vendido do Brasil
Diferente do cenário para carros novos, onde a Fiat domina as vendas com a picape Strada, no mercado de usados a Volkswagen tem ampla vantagem sobre a concorrente italiana e está presente em quase o dobro das vendas.
O modelo da Volkswagen, contudo, é outro: enquanto o Polo é líder dos zero km, entre os usados é o Gol que está no topo geral. Em setembro deste ano, foram 64.671 vendas de Gols usados.
O segundo lugar é da Fiat, mas com o Uno, veículo já descontinuado pela fabricante e substituído pelo Mobi. O modelo figurou em 34.928 vendas em setembro deste ano.
Veja abaixo os modelos de carros usados mais vendidos em setembro.
Volkswagen Gol: 64.671 unidades;
Fiat Uno: 34.928 unidades;
Fiat Palio: 33.801 unidades;
Chevrolet Onix: 31.130 unidades;
Hyundai HB20: 30.657 unidades;
Ford Ka: 24.555 unidades;
Toyota Corolla: 23.694 unidades;
Ford Fiesta: 23.029 unidades;
Chevrolet Celta: 21.704 unidades;
Volkswagen Fox: 20.442 unidades.
Já para veículos comerciais leves, como picapes e furgões, essa é a lista de usados mais vendidos em setembro.
Fiat Strada: 30.225 unidades;
Volkswagen Saveiro: 19.470 unidades;
Chevrolet S10: 14.648 unidades;
Toyota Hilux: 14.540 unidades;
Fiat Toro: 13.058 unidades;
Chevrolet Montana: 7.913 unidades;
Ford Ranger: 7.329 unidades;
Fiat Fiorino: 5.671 unidades;
Volkswagen Amarok: 4.793 unidades;
Mitsubishi L200: 4.701 unidades.
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14/10 -
Contran aprova novas regras para pedágio eletrônico em rodovias do país
Texto revisa regulamentação de 2022. Entre outros pontos, aumenta prazo para motorista pagar tarifa sem receber multa e cria símbolos para sinalizar praças sem cancela. Pedágio Free Flow do interior de SP começa a operar em Itápolis
TV TEM/Reprodução
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta segunda-feira (14) novas regras para a implementação de pedágios eletrônicos nas rodovias do país. O texto reformula as normas atualmente em vigor, aprovadas para esse tipo de cobrança em 2022.
A nova resolução começará a valer assim que for publicada no "Diário Oficial da União". O texto vai orientar e uniformizar as regras para o funcionamento desse sistema de cobrança no Brasil.
O pedágio eletrônico, antes chamado de "free flow" ("fluxo livre", em inglês), permite que motoristas passem por postos de cobrança sem a necessidade de parar ou reduzir a velocidade. Também possibilita que os veículos paguem uma tarifa correspondente ao trecho efetivamente percorrido na via.
🚗 Entre as principais mudanças promovidas pelo texto aprovado pelo Contran, estão:
aumento do prazo de pagamento da tarifa do pedágio, sem que o motorista receba multa;
criação de placas e símbolos para identificar nacionalmente o sistema de cobrança eletrônico;
e centralização de dados em uma plataforma nacional, que vai facilitar a cobrança e a notificação do pedágio ao motorista.
As novas regras foram propostas pelo Ministério dos Transportes, após um balanço do funcionamento da tecnologia em um trecho da Rodovia Rio-Santos, entre Ubatuba (SP) e a cidade do Rio de Janeiro.
O secretário de nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, avaliou que as alterações dão maior transparência ao sistema e criam mecanismos de notificação do pedágio. Ele também disse acreditar que a implementação ajudará a reduzir o custo dos pedágios.
"O foco da nova regulamentação é proteger o cidadão, dando transparência, opções para pagamento e mais tempo para pagamento. Tudo para que ele consiga entender o sistema, participar de maneira consciente e promover o respectivo pagamento da melhor maneira", declarou.
O texto estabelece que o sistema de pedágio eletrônico poderá ser instalado ao longo de rodovias do país. Nele, estarão presentes equipamentos capazes de realizar a identificação veicular, de forma semelhante à que já ocorre em radares.
Pela nova resolução, os veículos poderão ser identificados por meio da placa, por "tags", que são afixadas em para-brisas, ou outros métodos de identificação automática.
Quando um automóvel passar pela praça de pedágio, o sistema registrará a placa, a classificação veicular e imagens da movimentação.
🛣️ Segundo as regras, as imagens captadas deverão ser armazenadas por 90 dias, contados a partir da passagem do motorista pelo pedágio, ou por cinco anos, caso o motorista seja multado por deixar de pagar a tarifa.
Integração de dados
Todos os dados e registros de passagem de automóveis passarão a estar disponíveis para consulta no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) e no Portal de Serviços, ambos mantidos pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
Nessas plataformas, o motorista também receberá a notificação do valor, o prazo e as formas de pagamento da tarifa.
Essas regras são classificadas pelo Ministério dos Transportes como o "ponto central" da nova resolução. Uma portaria, que deverá ser editada pela Senatran até o fim do ano, vai definir o funcionamento desses mecanismos.
Atualmente, não há integração de dados e cada rodovia, que testa ou adota o pedágio sem cancela, define como funciona o compartilhamento de informações e a cobrança junto ao motorista.
Em uma nota técnica, à qual o g1 teve acesso, a Senatran afirma que o mecanismo atual "impõe um ônus excessivo ao usuário, que acaba arcando com o fardo administrativo".
No trecho da Rio-Santos em que o sistema foi testado e monitorado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por exemplo, motoristas sem "tags" precisam procurar os canais da concessionária para efetuar o pagamento do pedágio. Esse trâmite é visto pela pasta como uma das razões para a inadimplência.
Dados da ANTT apontam que, entre março de 2023 e junho de 2024, 6,2% dos condutores não pagaram a tarifa dentro do atual prazo (15 dias, sem incidência de multa de trânsito).
Prazo de pagamento e multa
Aumenta número de motoristas que não pagam pedágio Free Flow
🗓️O novo conjunto de regras amplia o prazo de pagamento da tarifa do pedágio de 15 para 30 dias. A contagem será feita a partir da data em que o veículo passou pelo posto de cobrança.
O motorista poderá contestar a obrigação, mas o procedimento não vai paralisar o prazo.
🖊️Após os 30 dias, se o motorista não efetuar o pagamento, haverá multa.
A infração será considerada grave, com multa de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira. O pagamento da punição não vai isentar o débito do pedágio.
Ao justificar o aumento do prazo, a Senatran disse que a medida se "mostrou necessária, pois o prazo anterior de 15 dias era insuficiente para a conclusão de todos os procedimentos envolvidos".
Segundo a resolução, as concessionárias das rodovias também poderão criar pontos físicos para o pagamento da tarifa de pedágio.
Sinalização
Sinalização sobre pedágios eletrônicos aprovada pelo Contran
Divulgação/Contran
A nova resolução dos pedágios sem cancela cria uma sinalização para identificar as praças de cobrança em todas as rodovias do país.
🛑As placas terão um símbolo criado especificamente para o novo sistema de pedágio.
As sinalizações deverão ser instaladas nos principais acessos e ao longo da via. O objetivo é informar os motoristas sobre a presença do sistema, que passará a ser chamado em todo o país de "pedágio eletrônico".
As regras aprovadas em 2022 deixavam o formato da sinalização a critério das concessionárias, estabelecendo somente informações mínimas que deveriam constar dos equipamentos.
"A sinalização é de extrema importância, pois representa o primeiro contato de comunicação com o usuário. É essencial que seja clara e ostensiva, garantindo que o usuário não seja surpreendido por informações ou orientações inadequadas", diz a Senatran em uma nota técnica.
Nas estradas do país, somente poderão ser adotados sistemas de cobrança sem cancela que forem homologados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Uma portaria da Senatran deverá ser publicada até o fim do ano, estabelecendo as regras do procedimento.
Rodovias que já contam com a tecnologia também precisarão passar pelo processo. As concessionárias das estradas terão, segundo o texto, até 180 dias para regularizar os sistemas junto ao governo federal — o prazo começará a contar após a publicação da portaria da Senatran.
Sinalização de pista sobre pedágio eletrônico
Divulgação/Contran
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14/10 -
Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha
As três estão entre os 10 modelos mais vendidos do Brasil, e mudaram para tentar subir suas posições no ranking. Marca apresentou a renovação das principais motos de sua gama na semana passada. Yamaha Factor 150 2025 recebeu novo design de faróis e luzes de LED
Divulgação | Yamaha
A Yamaha apresentou a renovação das principais motos de sua gama na última quarta-feira (9). Dentre as oito novidades apresentadas, três estão entre as motos mais vendidas do Brasil: Factor, Fazer e Lander.
Agora, todas contam com conectividade e novo desenho. A Factor é, no acumulado de vendas dos nove primeiros meses do ano, a 8ª moto mais emplacada do Brasil, com 38.755 unidades emplacadas.
Ela é seguida da Yamaha Fazer FZ250 que, na 9ª posição, acumula 36.148 novos proprietários. E, fechando a lista das 10 mais vendidas, Yamaha Lander 250 com 35.344 unidades comercializadas.
Veja a seguir o que mudou em cada modelo.
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Factor 150
Yamaha renova a Factor 150 para manter a Street entre as 10 mais vendidas
Divulgação | Yamaha
No ranking geral de vendas, ela aparece como YBR, mas seu nome comercial é Factor 150. Na linha 2025, a moto recebeu farol de LED, novas carenagens para o tanque, que também tem novo formato. O novo spoiler de motor, além de ajudar na eficiência de resfriamento, tem design mais agressivo.
O painel de instrumentos, como de praxe nos últimos lançamentos de motos, é no estilo blackout, em que o fundo é escurecido com letras e números claros. O novo painel ficou mais elegante, conta com função ECO para auxiliar o piloto a dirigir de forma mais econômica, e passa a informar qual marcha está engatada.
Veja mais na galeria.
A nova Yamaha Factor 150 chegou com novo design
Nas dimensões, quase nada de alterações. Apenas a largura aumentou em 1,5 cm. A Factor 150 estará disponível nas concessionárias da Yamaha a partir de janeiro do próximo ano e os preços ainda não foram definidos.
Motor: 149 cc, flex
Potência: 12 cv a 7.250 rpm
Torque: 1,3 kgfm a 6.000 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Tanque: 15,4 litros
Comprimento: 2,01 m
Largura: 0,75 cm
Altura: 1,09 m
Factor 150 DX
Yamaha Factor DX
Divulgação | Yamaha
A Factor recebeu uma nova versão, denominada DX, que traz acabamentos e cores diferenciadas — do tipo verde-limão e similares — para chamar a atenção do consumidor que quer se destacar no trânsito das grandes cidades. Nas partes técnicas e dimensões, ela é exatamente igual à Factor convencional.
Porém, as rodas são coloridas (confira galeria abaixo) e o motor é pintado de preto para diferenciar as duas Factor. O preço só será divulgado próximo do início das vendas, em janeiro de 2025.
Além das rodas saltarem aos olhos, outro fator pode diferenciar a Factor DX da Factor: a nova luz diurna de LED que contorna o farol.
Veja imagens abaixo.
Yamaha Factor DX 150 é uma versão para quem quer se destacar
Só a versão DX pode ser pode receber acessórios que serão vendidos pelos concessionários, como a tomada USB e USB-C para carregar o celular e cavalete central. Considerando as oito novidades da Yamaha, a Factor e a Factor DX foram as únicas que não receberam conectividade para celular.
Motor: 149 cc, flex
Potência: 12 cv a 7.250 rpm
Torque: 1,3 kgfm a 6.000 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Tanque: 15,4 litros
Comprimento: 2,01 m
Largura: 0,75 cm
Altura: 1,09 m
Fazer FZ25
Initial plugin text
A Fazer FZ25 chega para a nova edição com visual renovado e avanço de conectividade. Agora, ela pode ser conectada com o Yamaha Motorcycle Connect, tecnologia que foi primeiramente apresentada na NMax de geração anterior.
E isso só foi possível porque o painel de LCD da moto ficou 59% maior e sua interface está atualizada, mostrando ainda informações como rotação do motor, velocidade, nível de combustível, a marcha engatada, hodômetro total e parcial.
Próximo do painel, a Yamaha instalou uma tomada de 12V, item que vem de série na FZ25. Mas esse tipo de equipamento já é obsoleto, pois exige a utilização de um adaptador para conexão com o celular. A opção poderia ser uma dupla tomada USB e USB-C, como é ofertada como opcional na Factor DX.
FZ25 passa a adotar um painel maior
Divulgação | Yamaha
Ainda no painel, dá para ver qual é o consumo diário e mensal da motocicleta, e o proprietário pode monitorar se a pilotagem está sendo eficiente. A Yamaha compara o consumo de combustível entre as FZ25 conectadas por meio de um ranking.
Há ainda alertas de manutenção e falhas da motocicleta, que também podem ser enviados para um e-mail de preferência do proprietário. O aplicativo ainda funciona como uma espécie de guia, com a possibilidade de salvar e compartilhar as rotas feitas nas redes sociais.
No design, a nova carenagem na lateral do tanque está maior, com entradas de ar avantajadas, o que traz um aspecto mais agressivo. A carenagem do farol ganhou contornos mais vincados.
Outra mudança que trouxe mais esportividade para o modelo foram as partes pintadas de preto fosco do motor e o guidão, que recebeu a mesma pintura.
O farol com projetor e luz diurna (DRL) de LED se manteve igual, assim como a lanterna. As setas, entretanto, deixam de ter lâmpadas halógenas e adotam a tecnologia LED.
Veja mais imagens na galeria.
Fazer FZ25 é a esportiva que a marca mais vende
O conjunto mecânico permanece o mesmo da atual, mas o propulsor não é mais flex. O g1 indagou o motivo da mudança e a Yamaha informou que as mudanças se devem à adequação ao novo marco regulatório de emissões, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares, o Promot M5.
"A Yamaha Motor do Brasil informa que os modelos Fazer e Lander 2025, de 250 cilindradas, passarão a ser oferecidos exclusivamente com abastecimento a gasolina. As melhorias aplicadas nesses modelos promoverão uma redução de mais de 50% nas emissões de gases poluentes em comparação aos modelos anteriores", diz a marca.
"A tecnologia BlueFlex (gasolina e etanol) continuará disponível nas motocicletas 150cc. A escolha das tecnologias faz parte da estratégia global da Yamaha, cujo compromisso é a neutralidade de carbono até 2050."
A Yamaha Fazer FZ25 começará a ser produzida ainda este mês na fábrica de Manaus (AM) e chegará aos concessionários em novembro por R$ 23.590, um aumento de R$ 600 em comparação com a Fazer FZ25 de 2024.
Motor: 249 cm³, gasolina
Potência: 21,3 cv a 8.000 rpm
Torque: 2,1 kgfm a 6.000 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Tanque: 14,2 litros
Comprimento: 2,01 m
Largura: 0,77 m
Altura: 1,07 m
Lander 250
Initial plugin text
A Yamaha Lander foi uma trail desenvolvida exclusivamente para o mercado brasileiro. Motos desta categoria possuem características para encarar todo tipo de terreno, trazer mais prazer ao pilotar e uma posição mais confortável.
Os novos apliques plásticos que envolvem o tanque possuem aspecto mais aventureiro, com vincos mais pronunciados. Além disso, o material utilizado na região onde se encaixa as pernas passa a ter mais aderência. Esse grip maior ajuda a pilotar com mais segurança e confiança.
O farol dianteiro ganhou luz de LED com projetor, proporcionando uma iluminação mais eficiente. E o conjunto óptico dianteiro também foi aprimorado com DRL de LED embutida no para-lamas superior, peça que ficou mais curta.
Confira a galeria abaixo.
Trail da Yamaha, Lander 250 chega renovada para 2025
Agora a Lander conta com lampejador de farol alto, item que auxilia na passagem nos corredores de carros na cidade. A lanterna e as luzes indicadoras de direção são as mesmas da geração passada. Há um novo protetor de escapamento na traseira.
O painel de instrumentos, como na Fazer FZ25, ficou 59% maior, de acordo com a Yamaha. A trail também pode ser conectada via Y-Connect. A ligação com o painel é feita via Bluetooth e a partir disso dá para ver o nível de bateria do celular, notificação de mensagem e de chamadas recebidas.
Um pênalti, mais uma vez, é a tomada de 12V em vez de um conector USB ou USB-C. Assim como a FZ25, que também carrega o motor de 250 cilindradas da marca, a Lander também deixou de ser flex, mas os números de potência e torque não diminuíram.
Painel da nova Lander também é 59% maior que o anterior
Divulgação | Yamaha
Por conta do novo design, o tanque diminuiu de 14 litros para 13,6 litros, mas, no geral, a Lander continua com as mesmas medidas da geração anterior.
O preço também deu um salto considerável: o valor da Lander aumentou de R$ 26.290 para R$ 27.490, um acréscimo de R$ 1.200. A moto aventureira começa a ser fabricada em novembro e estará nas lojas a partir de dezembro.
Motor: 249 cm³, gasolina
Potência: 20,9 cv a 8.000 rpm
Torque: 2,1 kgfm a 6.000 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Tanque: 13,6 litros
Comprimento: 2,15 m
Largura: 0,82 m
Altura: 1,21 m
Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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13/10 -
VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país
Melhorias estão na facilidade de pilotagem e principalmente no novo design, mas a motocicleta fica devendo os freios ABS nas duas rodas. Honda NXR 160 Bros: conheça a nova trail e veja o teste do g1
A Honda apresentou na última semana a sétima geração da NXR 160 Bros 2025. São duas versões que ficam entre R$ 20.490 e R$ 21.390.
Um sucesso de vendas desde o lançamento, a moto já emplacou mais de 3,1 milhões de unidades desde 2003. Hoje, ela é a quarta moto mais vendida do país, com 115.317 unidades emplacadas de janeiro a setembro deste ano.
O g1 testou o novo modelo, e você confere a avaliação completa neste texto e, agora, no vídeo acima.
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Divulgação | Honda
Já vimos antes
A sétima geração da NXR 160 Bros trouxe mudanças técnicas importantes, mas adotou peças já utilizadas em outras motos do portfólio da fabricante japonesa, como os faróis de LED que são compartilhados pela nova Tornado e pela XRE 190, assim como o painel de instrumentos.
A vantagem é que o LED é facilmente percebido por quem os vê pelos retrovisores, o que aumenta a segurança dos motociclistas no trânsito.
Já os mostradores do painel são no estilo blackout, com fundo escurecido e números claros. Por ali, dá para ver a velocidade, conta-giros, nível de combustível e as funções de quilometragem total, parcial (para medir distâncias de viagens) e média de consumo. Os dois últimos são novidades, deixando o mostrador mais completo.
Farol da nova Bros é compartilhado também pelas Honda Tornado e XRE 190
Divulgação | Honda
Frente a frente com a geração anterior, a Bros ficou visualmente mais robusta. O que proporcionou essa sensação de ser uma moto maior foi o novo design aplicado na região do tanque. Por não ser externo, ou seja, agora o reservatório de combustível fica escondido sob a carenagem de plástico, o time de designers conseguiu esculpir um formato mais esguio para a Trail.
Desta forma, tanto o banco quanto a parte onde se encaixam os joelhos ficaram mais finos, mas não menos confortáveis. Ao subir na Bros, fica evidente a melhoria: o banco é confortável na medida correta e o encaixe para os joelhos permite manobras ágeis ao mexer a cintura.
Apesar de ter mantido os 83 cm de altura do assento com relação ao chão, o que poderia intimidar pessoas mais baixas, até pilotos com menos de 1,70m conseguem subir na moto e colocar as pontas dos pés no chão com tranquilidade. Comparativamente às scooters, que normalmente são as motos mais baixas, a Bros tem banco apenas 4 cm mais alto que o da Shineray Urban, por exemplo.
O tanque é interno, o que possibilitou desenhar apliques plásticos mais aerodinâmicos e que encaixassem melhor as pernas do piloto
Divulgação | Honda
O banco de novo desenho permite ainda que o garupa não escorregue para cima do piloto em frenagens. E, após rodar quase 200 km, fica claro que o assento só começa a apresentar algum desconforto depois de mais de três horas de viagem ininterrupta.
A Trail é leve (apenas 136 kg), o que resulta em rápidas mudanças de direção e um controle sob o modelo que é difícil de encontrar em modelos aventureiros mais sofisticados e caros. Ou seja, a Bros é uma Trail fácil de pilotar. Mais fácil de manobrar até do que a Honda CG 160, que já é uma das motos mais intuitivas do mercado brasileiro.
A posição de guiar é outro ponto que foi aprimorado pela Honda. O guidão ganhou ângulo mais aberto, com uma pegada mais aventureira, o que se traduz em uma posição mais natural para pilotar. Em resumo, os braços não cansam mesmo após horas de estrada. Contudo, por ter um ângulo mais aberto, pode ter ficado mais difícil rodar com a Bros nos corredores das grandes cidades.
Honda NXR 160 Bros tem roda de 19 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira
Vinicius Montoia | g1
Menos potente, mas mais segura
Assim como a maior parte dos lançamentos da Honda em 2024, a Bros também passou por uma mudança técnica em seu propulsor para atender o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot), que chega à quinta fase e começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2025.
Com isso, a Honda fez alterações apenas na eletrônica do motor, deixando-o com menos potência do que na geração anterior. Assim, a moto que antes entregava 14,7 cv de potência com etanol e 14,5 cv com gasolina, passa a entregar 14,3 cv e 14,2 cv, respectivamente. O torque permanece o mesmo, com 1,45 kgfm com etanol e 1,44 kgfm com gasolina.
Porém, o que fez com que a Bros ficasse mais confortável de guiar, sobretudo na estrada, foi a alteração da quinta marcha do câmbio de cinco velocidades. A última engrenagem ficou 3,6% mais longa, ou seja, é possível rodar em velocidade de cruzeiro com menor ruído, menos vibração e melhor consumo de combustível.
Honda Bros 2025 encara com facilidade off-road leve e se sai bem também na estrada
Divulgação | Honda
Assim, a Bros que já era econômica, certamente se encaixa entre as motos mais econômicas do Brasil, com média de 47 km/l quando está abastecida com gasolina. No teste, foi possível registrar um consumo levemente superior ao medido oficialmente pelo Instituto Mauá, com média de 47,3 km/l.
Com etanol, a Trail de entrada faz 35 km/l e, por ter um tanque de 12 litros, a autonomia gira em torno de 560 km (gasolina) e 420 km (etanol).
De volta aos ruídos, o conforto acústico foi mais um ponto positivo. A 95 km/h, com a quinta marcha engatada, o painel mostrava que o giro do motor estava a 5.500 rotações por minuto, um giro baixo para uma moto de entrada.
Para se ter noção, o motor da Shineray Storm 200, com a sexta marcha engatada, apresenta 7.000 giros na mesma velocidade da Bros.
O g1 rodou quase 200 km com a nova Honda Bros e a facilidade de pilotagem foi o que mais chamou atenção nesse primeiro contato com o modelo
Vinicius Montoia | g1
A segurança também foi outro ponto que recebeu incrementos. A configuração mais cara possui ABS, o que é um ponto positivo. Faltou o ABS também na roda traseira, que poderia ter elevado ainda mais a confiança do motociclista.
Ainda assim, a versão de entrada (CBS) é a que apresenta frenagem mais curta na prova de 60 km/h até a parada total. Enquanto a Bros ABS cumpre a prova em 17,6 metros, a CBS realiza a mesma frenagem em 16,7 metros, resultado 1,2 metro melhor. Os números são de teste independente realizado pelo Instituto Mauá. Isso, sim, é capaz de salvar vidas.
Outro fator que colaborou para a melhoria da pilotagem foi a mudança do diâmetro da suspensão dianteira para 33 mm ante a 31 mm da geração passada. Assim, a dianteira da motocicleta ficou mais robusta, balançando menos ao passar por obstáculos, o que deixa o piloto mais confiante.
Veja a ficha técnica da Honda Bros e da Yamaha Crosser Z.
Conclusões
A Honda NXR 160 Bros é uma ótima compra, tanto para a cidade quanto para quem roda em trechos fora de estrada. A grande falha é a falta de ABS na roda traseira, que já a diferenciaria de sua principal rival.
Veja os destaques positivos e negativos.
✅ 5ª marcha alongada traz conforto acústico e economia de combustível;
✅ Posição e facilidade de pilotagem;
❌ Falta freio ABS na roda traseira;
❌ Tela digital não permite conexão com celular.
Veja a ficha técnica da Honda NXR 160 Bros
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12/10 -
Óleo 0W30, 10W40 ou 20W50? Saiba o que significam os 'códigos' do lubrificante e como escolher
Um bom produto é fundamental para manter a temperatura do motor, para baixar o índice de emissões de poluentes e até para ajudar a economizar combustível.
Divulgação | Ford
Manter a manutenção do carro em dia é o melhor caminho para evitar custos excessivos com peças e mão de obra. E o óleo lubrificante é fundamental para que o motor funcione de forma plena.
E a primeira dúvida vem logo no rótulo dos produtos: 0W30, 10W40 ou 20W50? Das várias opções, qual escolher?
Os códigos por números e letras representam a viscosidade do óleo. As siglas indicam a capacidade de escoamento no frio (W de “winter”, inverno em inglês) e em temperatura normal (sem o W). Os números são apenas apontamentos técnicos do quão “fino” ou “espesso” é o óleo nos dois cenários.
A viscosidade ideal para o seu carro é definida pelo fabricante do veículo durante o desenvolvimento do motor. É preciso, portanto, checar o manual do carro.
A viscosidade está sempre indicada no frasco do lubrificante
Imagem de internet
Cada propulsor pode exigir uma viscosidade diferente, dependendo do seu desempenho, para que a eficiência da sua fabricação seja maximizada.
“Por isso, existem lubrificantes das mais variadas viscosidades para atender todos os tipos de motor. O que temos visto é o desenvolvimento de lubrificantes cada vez menos viscosos devido a busca por uma maior eficiência energética e economia de combustível”, afirma Bruno Santos, consultor técnico automotivo dos lubrificantes Mobil.
O g1 reuniu dicas para que você escolha o melhor óleo lubrificante para o seu carro. Veja abaixo.
📆 Quando trocar o óleo do carro?
🏍️ E o óleo para as motos?
🛢️ Quais são os tipos de óleo?
❌ Pode misturar ou completar o óleo?
💸 Para economizar, posso trocar o tipo de óleo?
🏆 Lubrificante mais caro é melhor?
⚠️ Quais problemas o motor pode ter ao não utilizar o óleo correto?
📆 Quando trocar o óleo do carro?
O melhor momento para a substituição do óleo é indicado no manual do proprietário. A maioria das montadoras disponibiliza uma versão na internet, caso o motorista tenha perdido o livro físico.
De acordo com o manual consultado pelo g1, do Volkswagen Gol Last Edition, a troca de óleo deve ser feita a cada 10 mil quilômetros ou 12 meses, prevalecendo o que ocorrer primeiro.
Perdeu o manual do carro? É fácil encontrar na internet, como este do VW Gol Last Edition.
Divulgação | Volkswagen
Contudo, o manual ressalta que o motorista precisa checar “condições adversas”, que pedem uma troca preventiva.
Veja abaixo a lista.
Trânsito frequente (anda e para, tráfego urbano), em que o motor permanece um longo período em marcha lenta; 🚗🚙🚚🛻🚛💨
Trajetos curtos, abaixo de 8 km diários;
Em situações de longa inatividade;
Estradas ou vias ruins, com alto índice de poeira ou sem pavimentação;
Em vias com índice elevado de partículas suspensas (em regiões de indústria de mineração, cimento e siderurgia, marmorarias e salinas);
Trânsito com reboque ou rodagens com carga.
“A principal orientação é se atentar ao momento da troca que é indicado pela fabricante. Existem casos de 5 mil km, 10 mil km, 15 mil km e por aí vai. Usualmente, se usa óleo para 10 mil km ou limite de 12 meses”, diz Alexandre Dias, proprietário do Grupo Guia Norte Auto Center.
🏍️ E o óleo para as motos?
Para motos, as trocas devem ser feitas em intervalos de quilometragem e tempo menores, como é o caso da Honda CG 160, a mais vendida do Brasil. A substituição, segundo a Honda, deve ser feita a cada 12 meses ou 6 mil km.
Para a scooter Elite 125, no entanto, o serviço é exigido a cada 4 mil km. Desta forma, a orientação dos especialistas é a mesma: consultar o manual ou o site da montadora é imprescindível para não perder os prazos e a garantia.
Picape e SUV são ofertados abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas
🛢️ Quais são os tipos de óleo?
Antes de pensar em trocar o tipo de óleo do seu veículo, é preciso entender quais são as opções disponíveis no mercado. Afinal, essa é a primeira informação que o consumidor precisa saber antes de abrir a carteira.
São três tipos:
Minerais;
Semissintéticos;
Sintéticos.
▶️ Os minerais, normalmente mais baratos, são os lubrificantes que possuem menos tecnologia em sua formulação. Eles têm um preço menor, duram menos e são feitos para atender carros mais antigos. O óleo mineral 20W 50 é utilizado no Volkswagen Fusca, por exemplo.
▶️ Os semissintéticos também são conhecidos como “óleo composto”, pois ficam entre o mineral e o sintético. Eles também carregam aditivos que ajudam a melhorar a performance dentro do motor, mas são mais acessíveis que os sintéticos. O Ford Escort 1.8 é um dos clássicos que utiliza a formulação semissintética com viscosidade 15W40.
▶️ Já o sintético é o mais desenvolvido e com total foco em desempenho, uma vez que carrega muito mais tecnologia que os outros dois, e é exigido pelos motores mais modernos. Todos os veículos que saem de fábrica atualmente utilizam essa composição, que é produzida para reduzir atrito, aumentar a eficiência no uso do combustível e diminuir a temperatura de trabalho do motor, entre outras funções, como evitar corrosão das peças internas.
“Óleos lubrificantes não devem ser misturados, pois poderão perder suas características especialmente desenvolvidas para um determinado motor”, argumenta Bruno Santos, da Mobil.
“A formulação de um lubrificante é meticulosamente balanceada para atingir a alta performance e, por isso, não deve ser misturada com outros óleos.”
❌ Pode misturar ou completar o óleo?
Apesar de não ser ideal, existem alguns cenários nos quais é possível misturar óleos. A ressalva é que essa mistura só deve ocorrer em casos extremos.
Ao misturar, é preciso utilizar apenas os óleos aprovados pela norma. Isso porque, segundo os especialistas, aditivos (composições químicas) presentes nos lubrificantes podem conflitar e, como veremos adiante, podem gerar um resultado não esperado.
Abaixo, algumas funções dos aditivos:
Anticorrosivos;
Antioxidantes;
Antiespumantes;
Detergentes;
Antidesgaste.
“Não se deve misturar essas especificações nem as marcas, porque haverá incompatibilidade química que irá acarretar em perda da eficiência e até formação de borra”, explica Tenório Jr., proprietário da oficina JR Automotiva.
Dias, do Grupo Guia Norte Auto Center, corrobora com a perspectiva de Tenório: “Ou se usa um sintético, ou um semissintético ou mineral. Às vezes o motor pode até funcionar, mas a longo prazo haverá uma baita dor de cabeça porque o motor certamente vai apresentar problemas”.
Já para completar o óleo, é necessário ainda mais atenção. O manual indica: “se em situação de emergência não houver nenhum óleo de motor aprovado pela norma, provisoriamente pode-se utilizar outro óleo de motor. Porém, recomenda-se assim que possível procurar uma oficina para que a troca de óleo seja executada com óleo aprovado”.
Ou seja, se o carro parar na estrada e a única solução seja completar com o óleo que tiver à disposição para sair daquela situação de risco, o lubrificante pode ser utilizado. Mas é necessário fazer a troca o mais rápido possível para não danificar partes internas do motor.
Completar o óleo nunca é indicado, exceto em situações de emergência
Divulgação | Volkswagen
💸Para economizar, posso trocar o tipo de óleo?
Os especialistas e o manual do proprietário afirmam que não, mas é preciso aprofundar nessa questão. Há um mito no mercado automotivo que diz que quanto mais velho o motor fica, ou seja, quanto mais quilometragem ele acumula, mais espesso deve ser o óleo que ele utiliza.
▶️ Origem da dúvida: muitos consumidores acreditam que as peças do motor passam a ter folga com o tempo. Mas se a manutenção for feita como se deve, no período adequado e com as peças devidas, as folgas serão irrelevantes e não vão exigir outro tipo de óleo.
“É realmente um mito, porque tem que utilizar o mesmo tipo de óleo até o fim da vida do motor. Antigamente, os carros utilizavam óleos minerais ou semissintéticos para compensar o desgaste das peças internas do propulsor. Os desgastes e as folgas em anéis, pistões, camisas e bronzinas eram compensados por um óleo mais viscoso, mas é uma prática completamente errada”, afirma Dias, do Guia Norte.
“As montadoras testam os motores por milhares de quilômetros e elas não indicam que a troca seja feita com o passar dos anos. E nos motores modernos não aplica mais óleo semissintético; é só o sintético.”
🏆 Lubrificante mais caro é melhor?
Não adianta comprar um lubrificante mais caro imaginando que os benefícios serão maiores.
Os especialistas consultados pelo g1 afirmam que o que determina a qualidade de um lubrificante é a tecnologia embarcada em sua formulação, através de aplicação de aditivos, que vão fazer com que as especificações técnicas requeridas sejam atendidas.
“Essa robustez técnica do lubrificante pode fazer com que ele fique mais caro. Entretanto, um determinado óleo caro pode não ser o ideal para aquele veículo. Existem diversos tipos de lubrificantes desenvolvidos para diferentes tipos de motor, portanto, é necessário avaliar os requerimentos técnicos indicados”, orienta Santos, da Mobil.
Dias, da oficina Guia Norte, diz que se engana quem acredita que óleos mais caros são melhores: “É mito porque não significa que óleo mais caro é o correto”.
“Às vezes, ele só tem preço mais elevado por ter mais tecnologia, mas nem sempre é aquilo que o motor pede. Isso quer dizer que o consumidor só estará gastando mais dinheiro sem necessidade, pois ele não estará resolvendo o problema do veículo.”
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⛓️💥 Correia banhada a óleo
O tema sobre a escolha do óleo correto merece um capítulo à parte. Nos carros mais modernos, com motores turbinados, é comum encontrar correia de comando do cabeçote banhada a óleo.
Isso quer dizer que o mesmo óleo que lubrifica o motor também é responsável por manter o bom funcionamento desta correia. E é justamente a utilização do óleo correto que pode manter a vida útil dela, conforme indica o fabricante.
“Esse tipo de correia dentada, banhada a óleo, fica na parte interna do propulsor e é preparada para trabalhar sendo lubrificada o tempo todo. O óleo errado estraga, diminui a durabilidade e ela pode até estourar”, explica Dias, do Guia Norte.
Segundo Bruno Santos, da Mobil, correntes e correias banhadas a óleo são submetidas a uma oxidação ainda mais severa em relação à temperatura. Portanto, é ainda mais importante a utilização de um óleo de qualidade que atenda as especificações do fabricante do veículo.
“É fundamental que o óleo seja compatível com o material da correia/corrente. Esses óleos são especialmente desenvolvidos para essa aplicação e passam por severos testes como o de compatibilidade com elastômeros [materiais que possuem propriedades elásticas]”, diz ele.
“O uso de um óleo inadequado pode corroer e danificar a corrente/correia, comprometendo sua vida útil, fazendo que seja necessária sua troca bem antes do determinado pelo fabricante do veículo.”
De acordo com o reparador independente Tenório Jr., a conta pode ficar salgada quando o consumidor não se atenta às especificações exigidas no manual.
“Já tive casos na minha oficina nos quais o consumidor utilizou o lubrificante errado e a correia foi simplesmente corroída pelo óleo. Aí a conta fica bem cara, porque quando a correia estoura, as movimentações de válvulas conflitam com a do pistão e uma peça se choca com a outra. Quando as peças colidem, o estrago é grande”, diz ele.
Alexandre Dias, da Guia Norte Auto Center, não se pode usar outro tipo de óleo em hipótese alguma.
“Imagine o seguinte: se esse óleo não tem as moléculas específicas para banhar aquela correia; se ele oxida de uma forma mais rápida e agride as peças metálicas do motor, imagina o que ele fará com a borracha da correia, que é um material muito mais sensível. Por essa razão, tem que fazer a troca pelo lubrificante correto, específico para aquele carro.”
Correia dentada banhada a óleo pode romper com o lubrificante errado
Guia Norte
⚠️ Quais problemas o motor pode ter ao não utilizar o óleo correto?
Um óleo é resultado da parceria entre a fabricante do motor e a do lubrificante. Todas as especificações são determinadas por meio de milhares de testes, antes de aprovar uma fórmula ideal para um lubrificante.
Portanto, um óleo equivocado, além de não cumprir a função exigida pela montadora, pode trazer consequências severas para o bolso do consumidor.
“Existem diversos riscos que o uso de um óleo errado pode causar ao motor, como formação de borras e depósitos, desgaste excessivo de peças do motor, além do superaquecimento, podendo até fundir o motor. Existe ainda a questão ambiental, uma vez que o óleo inadequado pode gerar mais emissões”, alega o consultor técnico automotivo da Mobil Bruno Santos.
“Pode ser que não haja a lubrificação correta do motor inteiro porque o óleo não passa pelos orifícios por onde ele precisa penetrar. Isso pode ocasionar uma falta de lubrificação, desgaste das partes internas do motor e até o rompimento da correia dentada”, finaliza Dias, da Guia Norte.
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12/10 -
LISTA: veja 10 motos que são as mais caras das montadoras do Brasil
Modelos de mais de R$ 300 mil são equipadas com motores enormes e tecnologias de carros. Tem moto que tem até marcha à ré. Não é fácil ver uma dessas motos na rua, afinal, algumas delas custam mais que um apartamento. Estamos falando de um seleto grupo que está entre as motos mais caras do Brasil.
Por incrível que pareça, há modelos com público cativo: a Honda GoldWing, por exemplo, vendeu apenas 33 unidades de janeiro a setembro deste ano.
Mas esse é um mero detalhe: os ganhos com essas vendas discretas renderam um montante de mais de R$ 10 milhões para os cofres da Honda.
Abaixo, listamos as motocicletas com maior preço sugerido seguindo um ranking de participação de mercado das 10 montadoras mais vendidas de janeiro a setembro deste ano.
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10. Kawasaki Ninja ZX-10R (edição de 40 anos): R$ 125.990
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Com 0,4% do mercado, a Kawasaki tem a Ninja ZX-10R como a moto mais cara da fabricante japonesa por aqui. A edição de 40 anos é repleta de adereços e logotipos que mencionam a comemoração.
As cores seguem a iconicidade da marca e representam a ZXR vencedora do campeonato mundial de superbike. O verde, azul e branco destacam a moto por onde quer que ela passe.
Além de ter um super motor de 998 cilindradas, que é distribuída em quatro cilindros em linha, ela entrega 213 cv de potência e 11,7 kgfm de torque. Uma moto comum tem 15 cv, por exemplo. Atrelado ao propulsor há um câmbio manual de seis marchas.
Com esse conjunto, a versão comemorativa da Ninja acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos.
A superesportiva é equipada com piloto automático, indicador de pilotagem econômica, controle de freio-motor para não travar a roda traseira, modo de controle de largada (assim como os modelos da Porsche), câmbio com Quick Shifter (tecnologia que permite a troca de marchas sem o acionamento do manete de embreagem), controle de tração, freio ABS para maior segurança nas frenagens e conectividade com smartphone.
Por R$ 125.990 daria para comprar um Volkswagen Nivus na versão de entrada Sense, que custa R$ 119.990 e ainda sobraria uns trocados.
9. Triumph Rocket 3 Storm GT: R$ 132.990
O maior motor entre as motocicletas está presente na Triumph Rocket 3 Storm: são 2.500 cilindradas
Divulgação | Triumph
A Triumph tem 0,6% do mercado nacional, e seu exemplar na lista é a Rocket 3 Storm GT. São 2.458 cilindradas na moto mais cara da fabricante de origem inglesa. O torque é de 23 kgfm, superior ao de motores 1.0 turbo de carros como o Renault Kardian, por exemplo. A potência é de 182 cv.
Imagine tanto poder de arranque em uma motocicleta. O propulsor de três cilindros e o câmbio manual de seis marchas levam a moto de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos.
O que torna essa moto tão cara, além do conjunto motriz, é o refino no acabamento. As rodas são de alumínio, material resistente, leve e caro. Os freios são da marca Brembo, um dos mais eficientes (com ABS) e custosos do mundo.
Triumph Rocket 3 Storm custa R$ 132.990
Divulgação | Triumph
A Rocket 3 Storm também é equipada com controle de tração que consegue ler a inclinação da moto, para entrar em cena no momento mais adequado.
Para comodidade, a versão GT já vem equipada com bauletos laterais para viagens mais longas. O sistema de iluminação é um dos mais eficientes do mercado, com faróis duplos na dianteira, complementando o conjunto de LED que permeia a motocicleta.
Mas tanta tecnologia, motor e bagageiros podem levar o peso do modelo para 320 kg, muito acima da média de 100 a 150 kg de motocicletas tradicionais.
8. BMW K 1600 GTL: R$ 319.900
BMW K 1600 GTL tem bagageiros com 126 litros
Divulgação | BMW
A touring, ou estradeira, da BMW (0,87% do mercado) é a moto mais cara do Brasil. Ela é R$ 1.050 mais cara que um BMW X1.
Com motor equivalente a um carro 1.6, a K 1600 GTL tem seis cilindros em linha que disponibilizam potência máxima de 160 cv e 17,8 kgfm de torque. O câmbio é manual de seis marchas.
E tudo isso serve para empurrar uma moto que tem 348 kg. Só o tanque é capaz de carregar 26,5 litros de gasolina. Comparando com um Kwid, o compacto da Renault tem tanque de 38 litros. Ou seja, a estradeira da BMW tem tanque que é quase do tamanho do de um automóvel.
A tecnologia dela não é tão desenvolvida quanto às demais. Basta ver que o farol não é de LED, mas de xenon, tecnologia que já foi aposentada em modelos mais modernos.
Somando os maleiros individuais, são 117 litros de espaço para bagagem, não muito atrás do que um Fiat Mobi oferece (200 litros).
7. Royal Enfield Super Meteor 650 Celestial: R$ 34.990
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A Royal Enfield tem 0,88% do mercado, e não é propriamente uma marca de luxo. Também com valor de frete incluído, a Super Meteor é uma das custom mais acessíveis do Brasil, sobretudo quando comparamos com modelos da BMW e Triumph vistos acima.
Ela pode ser adquirida em três versões, mas a diferença entre elas é de apenas R$ 500:
Super Meteor 650 Astral: R$ 33.990
Super Meteor 650 Interstellar: R$ 34.490
Super Meteor 650 Celestial: R$ 34.990
O que difere a topo de linha é a pintura bicolor, o para-brisas e o banco equipado com sissy bar (um tipo de apoio para lombar do garupa).
O propulsor é de dois cilindros em linha que tem 46 cv de potência e 5,4 kgfm de torque. Além de muito prazerosa para tocadas tranquilas na estrada, a Super Meteor tem bom desempenho também na cidade, por não ser uma cruiser muito grande.
Assim, é possível trafegar com cuidado entre os carros e não ficar parado no trânsito.
6. Avelloz AZ1: R$ 8.295
Avelloz AZ1 tem motor de 49 cilindradas
Divulgação | Avelloz
Chegamos a outra marca das mais baratas, a Avelloz (0,89%). O AZ1 é um ciclomotor de apenas 49 cilindradas, ou seja, não é necessário ter CNH de categoria A para pilotá-las, bastando um ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor).
Por R$ 8.295, ela é uma dos modelos mais baratos do Brasil. É o único modelo da marca.
A Avelloz nasceu em 2008 com o objetivo de fornecer mobilidade acessível, importando ciclomotores produzidos na China.
5. Haojue DR 160: R$ 20.479
Haojue DR 160 é a moto mais cara da marca chinesa
Haojue | Divulgação
A Haojue é uma marca de motos acessíveis e é representado pela marca Suzuki aqui no Brasil. Atualmente, tem 0,9% de divisão do mercado brasileiro, ocupando a quinta posição entre as mais vendidas.
A moto mais cara de seu portfólio de oito modelos é a naked DR 160. Por R$ 20.479, o valor dela está acima das Street como Honda CG 160, por exemplo, que tem preço máximo de R$ 17.440.
Com motor de 162 cm³, a DR 160 tem 15 cv de potência e 1,4 kgfm de torque, em média com o que motocicletas com a mesma cilindrada costumam oferecer. O câmbio também é padrão, com cinco velocidades.
Com dimensões similares às concorrentes, ela também tem 79 cm de altura do banco em relação ao solo (medida igual à da Honda CG e ADV).
4. Mottu Sport: R$ 13 mil
Mottu Sport tem motor de 110 cilindradas
Divulgação | Mottu
Com 3% de participação de mercado graças aos entregadores, a Mottu tem abocanhado uma importante participação de mercado, ocupando a quarta posição no ranking geral de vendas.
É verdade que grande parte dos emplacamentos se deve ao aluguel das motos, mas a Mottu também comercializa as motos montadas no Brasil. As motos têm origem indiana e são da marca TVS. Por R$ 13 mil, as motos de 110 cilindradas são mais caras que a concorrente da Honda, a Pop 110i ES, que custa R$ 9.690.
No site da Mottu, é possível comprar a Sport com pagamento inicial de R$ 2 mil reais e completar o saldo com parcelas de R$ 540 pelo período de 36 meses. O total desse investimento seria de R$ 21.440, o que daria para comprar quase duas motos.
3. Shineray Storm 200: R$ 18.990
A recém-lançada Storm 200 é uma crossover que reúne características de motos de cidade com as de trilha. Basta ver o visual agressivo, mas o tamanho comedido, justamente para ser ágil no meio dos carros.
A motocicleta estreou o motor de 200 cilindradas da marca chinesa por aqui. Esse propulsor de um cilindro rende 20,4 cv de potência e 1,8 kgfm de torque.
As dimensões são muito similares a uma moto da categoria City e o g1 já teve o primeiro contato com o modelo.
Confira no vídeo abaixo.
Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
2. Yamaha WR450F: R$ 83.990
Na segunda posição entre as mais vendidas, a Yamaha tem 17% de participação de mercado. Mas não é uma moto apta para rodar nas cidades a mais cara da gama da marca japonesa, pelo contrário.
A WR450F é um modelo voltado para motocross. Ela vem com pneus lameiros e carenagem preparada para enfrentar as situações mais extremas do off-road.
A suspensão é reforçada e alta. O banco é mais fino e com posição ideal para percorrer trilhas da forma mais agressiva possível, com formato reto para facilitar as manobras de subir e descer terrenos acidentados.
O motor é de 450 cilindradas, com um cilindro, e entrega 50 cv de potência e 4 kgfm de torque. Ela atinge a velocidade máxima de 150 km/h.
Por ser uma moto bastante exigida para transpor obstáculos e utilizada em competições, seu consumo é de apenas 12 km/l. Ela, inclusive, não tem local para colocar placa, por isso não pode trafegar em vias normais.
1. Honda Gold Wing: R$ 304.450
Motocicleta da Honda é a segunda mais cara do Brasil
O exemplar da líder de mercado Honda (69%) é a GL 1800 Gold Wing Tour é a única custom da Honda disponível no Brasil e a segunda moto mais cara do país.
São 126 cv de potência e 17,3 kgfm de torque. O tanque é de 21 litros e, nesta lista, só perde para a da BMW K 1600 GTL, com 26 litros. Mas o que eleva o preço da motocicleta não é seu conjunto motriz, que conta com câmbio automático de dupla embreagem.
Com 369 kg, ela é equipada com marcha à ré para facilitar as manobras. Além disso, há piloto automático, painel digital TFT de 7 polegadas que pode ser conectada com Android Auto e Apple CarPlay com fio.
Para conforto, os bancos do passageiro e do piloto, além das manoplas, possuem aquecimento. Inclusive, o assento do garupa é igual a uma poltrona, o que proporciona conforto e segurança em viagens de longa distância.
Para carregar tudo que é necessário para uma roadtrip, o top box e os alforjes laterais suportam até 121 litros de bagagem.
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12/10 -
Elon Musk perde R$ 66 bilhões de sua fortuna após lançamento de robotáxi da Tesla
Carro autônomo, sem volante nem pedais, foi apresentado na noite de quinta (10). O evento, no entanto, não agradou o mercado, que apontou 'falta de detalhes'. Apesar das perdas, Musk continua sendo o homem mais rico do mundo, com patrimônio de R$ 1,38 trilhão. Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, Paris, França 16/06/2023
REUTERS/Gonzalo Fuentes
Elon Musk perdeu US$ 11,8 bilhões (R$ 66 bilhões) nesta sexta-feira (11). A fortuna do dono da Tesla diminuiu após a empresa dele lançar o robotáxi Cybercab — um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem motorista. (conheça o modelo mais abaixo)
As perdas de Musk acompanharam a desvalorização das ações da montadora de veículos elétricos, que recuaram 8,8% nesta sexta. Em valor de mercado, o tombo da companhia foi de US$ 68 bilhões (R$ 382,5 bilhões).
Apesar das cifras, Musk continua sendo o homem mais rico do mundo, com patrimônio de US$ 248,8 bilhões (R$ 1,38 trilhão), segundo o ranking de bilionários da revista Forbes.
Ele está na frente do dono da Oracle, Larry Ellison, que tem uma fortuna de US$ 212 bilhões (R$ 1,2 trilhão) e do fundador da Amazon, Jeff Bezos, que possui US$ 206,6 bilhões (R$ 1,16 trilhão).
Mas o que explica as perdas?
Os papéis da empresa de Musk começaram a despencar na manhã de sexta, logo após a apresentação do Cybercab, que ocorreu na noite de quinta-feira (10), em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Para analistas do mercado, o evento de lançamento do robotáxi teve menos informações do que o esperado. O tema foi destacado em relatórios enviados por instituições financeiras a clientes.
Conforme a Forbes, o analista Adam Jonas, do banco Morgan Stanley, apontou decepção com os detalhes do robotáxi. Toni Sacconaghi, analista da gestora de patrimônios Bernstein, chamou a apresentação de "surpreendentemente ausente em detalhes".
Dan Levy, do banco Barclays, destacou que "não houve atualizações indicando oportunidades de curto prazo", enquanto Nancy Tengler, CEO da Laffer Tengler Investments, afirmou ter sido um evento "muito vago" para o gosto do mercado.
Já Dan Ives, analista do Wedbush, destacou que "Musk e a Tesla deveriam ter gastado mais tempo em detalhes".
Por outro lado, apesar da reação negativa e da queda nas ações da empresa, também houve reações positivas. Dan Ives, do Wedbush, ponderou que "discorda fortemente" de que o evento tenha sido uma decepção.
John Murphy, do Bank of America, disse que "o evento correspondeu ao hype".
O lançamento do robotáxi Cybercab
Cybercab é o robotáxi da Tesla, carro sem volantes e pedais, lançado em Los Angeles; imagem foi retirada de vídeo
Tesla/Divulgação via Reuters
A fabricante de carros elétricos de Elon Musk apresentou na noite de quinta-feira o protótipo do robotáxi Cybercab, um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem a necessidade de um motorista.
O modelo tem dois lugares e portas que abrem para cima. A produção do veículo deve começar em 2026, segundo anúncio no evento de lançamento, em Los Angeles, nos Estados Unidos, informou a agência Reuters.
Musk, que chegou ao palco em um dos robotáxis, disse que os veículos estarão disponíveis para compra por menos de US$ 30 mil — cerca de R$ 170 mil.
"A grande maioria do tempo, os carros estão apenas parados", disse Musk no palco. "Mas se forem autônomos, podem ser usados cinco vezes mais, talvez dez vezes mais."
O Cybercab é o primeiro lançamento da Tesla desde o Cybertruck, apresentado como um carro quase indestrutível em 2019. Naquele ano, Musk também prometeu revelar um robotáxi.
Robotáxi da Tesla é exibido em um evento de lançamento em Los Angeles, na Califórnia
Tesla/Divulgação via Reuters
O lançamento foi adiado mais de uma vez, e a tentativa anterior estava prevista para agosto. Segundo o bilionário, o evento não aconteceu na data prevista devido a uma mudança de última hora no visual do carro.
Ele disse que os carros dependem de inteligência artificial e câmeras, não necessitando de outro hardware como o que os concorrentes de robotáxi usam — uma abordagem que investidores e analistas consideram desafiadora tanto do ponto de vista técnico quanto regulatório.
"O futuro autônomo está aqui," disse Musk. "Temos 50 carros totalmente autônomos aqui esta noite. Você verá os Model Ys e o Cybercab. Todos sem motorista."
O plano de Musk é operar uma frota de táxis autônomos da Tesla que os passageiros possam chamar por meio de um aplicativo. Proprietários individuais também poderão ganhar dinheiro no aplicativo, listando seus veículos como robotáxis.
Além do carro, Musk apresentou um robovan, que é um veículo maior e autônomo capaz de transportar até 20 pessoas. Ele também mostrou o robô humanoide Optimus da Tesla.
Robovan da Tesla é apresentado em evento em Los Angeles
Tesla/Divulgação via Reuters
Robô Optimus da Tesla caminha durante o evento de lançamento em Los Angeles
Tesla/Divulgação via Reuters
Investidores desapontados
Segundo a Reuters, investidores que esperavam detalhes concretos sobre a rapidez com que a Tesla pode aumentar a produção de robotáxis, garantir aprovação regulatória e implementar um plano de negócios sólido para superar concorrentes ficaram desapontados.
"Tudo parece legal, mas não muito em termos de prazos. Sou acionista e estou bastante decepcionado. Acho que o mercado queria prazos mais definitivos," disse Dennis Dick, trader de ações da Triple D. Trading. "Não acho que ele disse muito sobre nada. Ele não deu muitas informações."
'Caixa-preta'
A direção autônoma do Cybercab é baseada na técnica de "aprendizado de máquina e ponta-a-ponta", em que o sistema é treinado para tomar decisões com base em dados brutos.
Depois de receber as informações, o sistema não tem interferência humana, o que faz ele ser apontado como uma "caixa-preta" que dificulta a responsabilização em caso de erros.
O método torna "quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente", disse um engenheiro da Tesla ouvido pela Reuters na condição de anonimato.
Rivalidade com Alphabet e Uber
O Cybercab deverá concorrer com os carros autônomos de empresas como Waymo, (da Alphabet, controladora do Google), Cruise (da General Motors) e Uber.
As adversárias costumam ter mais sensores redundantes, isto é, que funcionam como camadas extras de proteção para garantir segurança e a aprovação de reguladores para seus veículos.
Já a Tesla quer carros com câmeras mais simples que usam inteligência artificial para analisar o que está ao redor. A tática tem o objetivo de tornar os carros mais baratos, mas pode dificultar a autorização de reguladores.
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11/10 -
Renault Kardian manual chega por R$ 106.990; veja 5 SUVs que brigam entre os mais baratos do Brasil
SUV da Renault chega para ser o mais barato da marca francesa, mas vai ter que encarar uma concorrência que tem preços bem mais acessíveis. Renault Kardian com câmbio manual
divulgação/Renault
O Renault Kardian manual, lançado nesta sexta-feira (11), chega ao mercado brasileiro com o título de único SUV com motor turbo e esse tipo de transmissão, para quem faz questão de dirigir um carro que está totalmente nas mãos do motorista.
E ele realmente pode usar a coroa do “único SUV turbo manual”, pois as outras configurações com transmissão mecânica são acopladas com motores aspirados. É o caso do Fiat Pulse 1.3 e do Citroën Basalt, ambos nas configurações de entrada.
E há um outro truque: o Kardian manual chega para brigar na base da pirâmide de preços dos SUVs compactos. Por R$ 106.990, ele é R$ 12 mil mais barato que sua versão com câmbio automático.
A concorrência nessa faixa de preço é duríssima, com hatches nas versões topo de linha e outros competidores na entrada dos SUVs. Mas o Kardian faz parte do seleto grupo de 5 SUVs compactos mais baratos do Brasil.
Veja abaixo a lista e compare.
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Citroën Basalt Feel 1.0 manual: R$ 89.990
Citroën Basalt vem de série com rodas de liga leve
Divulgação | Citroën
Em promoção, o Basalt mais acessível custa R$ 89.990, ou seja, mais de R$ 15 mil a menos que o Kardian. O preços ainda é promocional de lançamento, mas basta entrar no site da Citroën para verificar que é o valor praticado pela fabricante.
O Basalt é equipado com propulsor 1.0 Firefly que rende 75 cv de potência e 10,5 kgfm de torque. O câmbio tem uma marcha a menos que o Kardian, com cinco velocidades. Em relação ao Kardian, são 50 cv e 10 kgfm a menos.
Em espaço para bagagem, o Basalt tem vantagem: são 490 litros contra 410 litros do Kardian.
✅ Pontos positivos:
R$ 17 mil mais barato;
Rodas de liga-leve de 16 polegadas;
Corretor eletrônico de frenagem;
6 alto-falantes (Kardian tem 4);
Multimídia de 10 polegadas (Kadian possui de 8”)
Melhor consumo na cidade com etanol e gasolina.
❌ Pontos negativos:
Somente 4 airbags;
Falta limitador de velocidade;
Falta piloto automático;
Falta alerta de afivelamento e ajuste de altura dos cintos de segurança;
Falta sensor de estacionamento traseiro;
Falta banco rebatível na proporção ⅓ e ⅔;
Falta ajuste de profundidade do volante;
Falta regulagem de altura dos faróis.
Ficha técnica
Motor: 1.0 Firefly flex
Câmbio: manual, 5 marchas
Potência: 75 cv
Torque: 10,5 kgfm
Consumo na cidade: 9,3 km/l (etanol) / 13 km/l (gasolina)
Consumo na estrada: 10,2 km/l (etanol) / 14,6 km/l (gasolina)
Renault Kardian Evolution manual: R$ 106.990
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Da lista, ele é o mais potente e o que tem mais torque. O preço também é um chamariz importante e a lista de equipamentos não faz feio.
O porta-malas fica na média, com 410 litros. E o câmbio manual de seis velocidades tem engates curtos e precisos.
✅ Pontos positivos:
Maior potência e torque;
Tem 6 airbags;
Tem piloto automático e limitador de velocidades;
Ar-condicionado digital e automático;
Volante com ajuste de altura e profundidade.
❌ Pontos negativos:
Falta função “um toque” para os vidros dos passageiros;
A multimídia poderia ser maior;
Falta porta USB para carregar o celular no banco traseiro;
Falta alarme de série;
Tem apenas 4 alto-falantes;
Rodas de aço.
Ficha técnica
Motor: 1.0 turbo, flex
Câmbio: manual, 6 marchas
Potência: 125 cv
Torque: 22,4 kgfm
Consumo na cidade: 8,4 km/l (etanol) / 12,3 km/l (gasolina)
Consumo na estrada: 9,7 km/l (etanol) / 14 km/l (gasolina)
Fiat Pulse 1.3 MT: R$ 107.990
Fiat Pulse 1.3 manual custa apenas R$ 1 mil a mais que o Kardian
Divulgação | Fiat
Por apenas R$ 1 mil a mais que o Kardian, o Fiat Pulse manual é equipado com motor 1.3 aspirado que rende 107 cv e 13,7 kgfm — abaixo do Kardian, mas já melhor que o Basalt.
A transmissão do Pulse, assim como no Basalt, tem uma marcha a menos que o Kardian, totalizando 5 engrenagens.
O porta-malas, entretanto, é um quesito que o Pulse deixa a desejar. Com seus parcos 370 litros, é um dos menores bagageiros da categoria, ganhando apenas do Jeep Renegade, que tem só 320 litros.
✅Pontos positivos:
Alarme antifurto;
USB para o banco traseiro;
Melhor consumo na estrada com etanol e gasolina.
❌ Pontos negativos:
Falta piloto automático;
Câmbio tem uma marcha a menos;
Falta alerta de afivelamento e ajuste de altura dos cintos de segurança;
Quadro de instrumentos de 3,5” (Kardian tem painel de 7”);
Falta ajuste de profundidade do volante;
Falta regulagem de altura dos faróis.
Ficha técnica
Motor: 1,3 Firefly, flex
Câmbio: manual, 5 marchas
Potência: 107 cv
Torque: 13,7 kgfm
Consumo cidade: 9 km/l (etanol) / 12,5 km/l (gasolina)
Consumo estrada: 10,4 km/l (etanol) / 14,7 km/l (gasolina)
Citroën C4 Cactus 1.6 Live Manual: R$ 111.990
O Citroën C4 Cactus não tem faróis auxiliares de neblina na configuração de entrada
Divulgação | Citroën
Prestes a sair de linha no Brasil, o Citroën C4 Cactus continua respirando por aparelhos, pois ele nem aparece na lista dos 40 SUVs mais vendidos do Brasil. Por ainda estar em linha, ele pode ser uma solução ao Kardian, mas custa R$ 5 mil a mais.
Por esse valor a mais, o consumidor já consegue levar um SUV com câmbio automático de 6 marchas. O já conhecido motor 1.6 da Citroën entrega 120 cv de potência e 15,7 kgfm de torque, ou seja, são 5 cv e 10 kgfm de torque a menos que o Kardian turbo.
Já no bagageiro, são só 320 litros, 90 litros a menos que o concorrente francês.
✅ Pontos positivos:
Alarme;
Todos os vidros elétricos com função de um toque para subir e descer;
Câmbio automático;
Multimídia de 10 polegadas.
❌ Pontos negativos:
Multimídia apenas com fio para Android Auto e Apple CarPlay;
Somente 2 airbags frontais;
Falta regulagem de altura dos faróis.
Ficha técnica
Motor: 1.6 aspirado
Câmbio: automático, 6 marchas
Potência: 120 cv
Torque: 15,7 kgfm
Consumo na cidade: 7,7 km/l (etanol) / 11,2 km/l (gasolina)
Consumo na estrada: 8,9 km/l (etanol) / 12,7 km/l (gasolina)
Nissan Kicks 1.6 Active: R$ 115.890
Nissan Kicks Active é a versão de entrada que já conta com câmbio CVT
Divulgação | Nissan
Apesar de ter dimensões maiores que o Kardian, o Kicks mais em conta tem preço bem mais salgado que o SUV da Renault, com diferença de R$ 8.900.
Mas o utilitário esportivo da marca japonesa precisa passar por uma reestilização e um “banho de loja” em sua lista de equipamentos que já se mostra obsoleta.
O bagageiro do Kicks é apenas 22 litros maior que o do Kardian. Mesmo assim, é um dos melhores do segmento.
Em segurança, os dois SUVs empatam no número de airbags, sendo dois frontais, dois laterais e dois de cortina.
✅ Pontos positivos:
Porta-malas maior;
Câmbio automático CVT.
❌ Pontos negativos:
Ar-condicionado manual;
Tomada 12V (Kardian tem entradas USB e USB-C);
Falta Star-Stop.
Ficha técnica
Motor: 1.6 aspirado, flex
Câmbio: automático CVT
Potência: 114 cv
Torque: 15,5 kgfm
Consumo na cidade: 7,7 km/l (etanol) / 11,4 km/l (gasolina)
Consumo na estrada: 9,4 km/l (etanol) / 13,7 km/l (gasolina)
G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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11/10 -
Yamaha Neo's: como será a primeira scooter elétrica da marca com fabricação 100% nacional
Novidade tem apenas 3 cv de potência, mas o torque é de esportiva. Ela terá capacidade de rodar até 80 km com uma carga, e chegará ao mercado em janeiro. Yamaha Neo's será produzida em Manaus e estará disponível a partir de janeiro. O preço ainda não foi revelado
Divulgação | Yamaha
Motos elétricas ainda representam uma porcentagem muito pequena no mercado brasileiro. Mas a Yamaha já quer entrar nesse segmento para abocanhar uma categoria que tenta ser grande nos próximos anos, sobretudo com o cerco apertando contra veículos somente a combustão e o incentivo maciço em tecnologias elétricas e híbridas.
Com esse argumento, a segunda montadora que mais emplaca no Brasil, com 17% do mercado, quer ganhar terreno em eletrificação com a Neo's. A motoneta é 100% elétrica e deve brigar em um nicho de 5 mil motos vendidas anualmente.
Em entrevista ao g1, Helio Ninomiya, diretor comercial executivo da Yamaha Brasil, afirmou que essa é uma aposta da marca para o futuro.
“O preço dela só será revelado perto do lançamento, mas ela ficará posicionada perto do topo, sobretudo por conta da tecnologia de bateria, que exige um investimento bastante alto”, disse o executivo.
“Com certeza vai ser uma moto de nicho, oferendo soluções de mobilidade para trechos urbanos”, contou Ninomiya.
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Nova scooter 100% elétrica da Yamaha deve ter 80 km de autonomia
Neo's, não Neo
A Neo's foi a novidade mais importante apresentada pela Yamaha para 2025, pois a produção dela será feita em solo brasileiro. O nome lembra a Neo 125, scooter a combustão de entrada da Yamaha, mas a motoneta promete oferecer aproximadamente 80 km de autonomia a energia elétrica.
Considerando o preço das concorrentes, o preço inicial pode girar entre R$ 40 mil e R$ 50 mil.
Conjunto que dá energia à motoneta é dividido em duas baterias removíveis
Divulgação | Yamaha
Segundo dados da montadora, são necessárias 9 horas para carregar as baterias de 0 a 100% em tomadas de 110V.
As baterias da Neo’s são removíveis, ou seja, é possível remover as unidades de energia de lítio e levar para carregar em tomada convencional em casa ou no escritório. Elas pesam apenas 8 kg, nada tão pesado que incomode.
Aos olhos, o que mais chama a atenção é o design futurista da Neo’s. Todas as lâmpadas são de LED, e o acabamento é bem feito, com partes emborrachadas, para proteger de arranhões eventuais.
Conjunto de luzes da Neo's é de LED
Divulgação | Yamaha
Como as demais scooters da marca, a Neo’s também tem gancho para prender sacolas e bolsas, além de porta-objetos sob o banco. Além das baterias, também cabe um capacete aberto no bagageiro da scooter.
O motor elétrico fica localizado no cubo da roda traseira e é totalmente desenvolvido pela Yamaha. Há dois modos de pilotagem: STD (de standard, padrão em inglês) e ECO, que prioriza a economia de energia.
O motor impressiona pelo que pode entregar em torque: são 13,5 kgfm, o que equivale ao conjunto de de 1.260 cilindradas com quatro cilindros em V da super esportiva Ducati Diavel. A potência, entretanto, é de 3,08 cv, bem abaixo de uma motocicleta convencional, que tem cerca de 15 cv com motor a combustão.
Neo's, assim como as outras motos da Yamaha, também oferece conectividade através de um aplicativo específico da marca
Divulgação | Yamaha
A Neo’s pode ser conectada com o Yamaha Motorcycle Connect, encontrado nas lojas de aplicativo Android e iOS como Y-Connect. Após a conexão com o smartphone, o painel passa a exibir informações como o nível da bateria do celular, notificações de mensagens e ligações recebidas.
No celular, por outro lado, o Y-Connect permite visualizar informações sobre a moto, como o status das duas baterias e até conferir onde ela ficou estacionada.
A altura é super acessível, com 79 cm de altura do solo, o mesmo que Honda ADV e Shineray Urban. E, aparentemente, ela é bastante leve, com peso na casa do 90 kg. Durante o lançamento, a Yamaha não disponibilizou o modelo para teste.
Motor: elétrico
Potência: 3,08 cv
Torque: 13,5 kgfm
Autonomia: 80 km
Comprimento: 1,88 m
Largura: 0,69 m
Altura: 1,12 m
Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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11/10 -
Cybercab: Tesla apresenta robotáxi, carro sem volantes e pedais
Modelo apresentado nesta sexta (11) é uma prévia da empresa de Elon Musk de um futuro carro para transportar passageiros sem motorista. Produção deve começar em 2026. Cybercab é o robotáxi da Tesla, carro sem volantes e pedais, lançado em Los Angeles; imagem foi retirada de vídeo
Tesla/Divulgação via Reuters
A Tesla, fabricante de carros elétricos de Elon Musk, apresentou no início da madrugada desta sexta-feira (11), pelo horário de Brasília, o protótipo do robotáxi Cybercab, um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem a necessidade de um motorista.
O modelo tem dois lugares e portas que abrem para cima. A produção do veículo deve começar em 2026, segundo anúncio no evento de lançamento, em Los Angeles, nos Estados Unidos, informou a agência Reuters.
Musk, que chegou ao palco em um dos robotáxis, disse que os veículos estarão disponíveis para compra por menos de 30 mil dólares — cerca de R$ 170 mil.
"A grande maioria do tempo, os carros estão apenas parados", disse Musk no palco. "Mas se forem autônomos, podem ser usados cinco vezes mais, talvez dez vezes mais."
O Cybercab é o primeiro lançamento da Tesla desde o Cybertruck, apresentado como um carro quase indestrutível em 2019. Naquele ano, Musk também prometeu revelar um robotáxi.
Robotáxi da Tesla é exibido em um evento de lançamento em Los Angeles, na Califórnia
Tesla/Divulgação via Reuters
O lançamento foi adiado mais de uma vez, e a tentativa anterior estava prevista para agosto. Segundo o bilionário, o evento não aconteceu na data prevista devido a uma mudança de última hora no visual do carro.
Ele disse que os carros dependem de inteligência artificial e câmeras, não necessitando de outro hardware como o que os concorrentes de robotáxi usam — uma abordagem que investidores e analistas consideram desafiadora tanto do ponto de vista técnico quanto regulatório.
"O futuro autônomo está aqui," disse Musk. "Temos 50 carros totalmente autônomos aqui esta noite. Você verá os Model Ys e o Cybercab. Todos sem motorista."
O plano de Musk é operar uma frota de táxis autônomos da Tesla que os passageiros possam chamar por meio de um aplicativo. Proprietários individuais também poderão ganhar dinheiro no aplicativo, listando seus veículos como robotáxis.
Além do carro, Musk apresentou um robovan, que é um veículo maior e autônomo capaz de transportar até 20 pessoas. Ele também mostrou o robô humanoide Optimus da Tesla.
Robovan da Tesla é apresentado em evento em Los Angeles
Tesla/Divulgação via Reuters
Robô Optimus da Tesla caminha durante o evento de lançamento em Los Angeles
Tesla/Divulgação via Reuters
Investidores desapontados
Segundo a Reuters, investidores que esperavam detalhes concretos sobre a rapidez com que a Tesla pode aumentar a produção de robotáxis, garantir aprovação regulatória e implementar um plano de negócios sólido para superar concorrentes ficaram desapontados.
"Tudo parece legal, mas não muito em termos de prazos. Sou acionista e estou bastante decepcionado. Acho que o mercado queria prazos mais definitivos," disse Dennis Dick, trader de ações da Triple D. Trading. "Não acho que ele disse muito sobre nada. Ele não deu muitas informações."
'Caixa-preta'
A direção autônoma do Cybercab é baseada na técnica de "aprendizado de máquina e ponta-a-ponta", em que o sistema é treinado para tomar decisões com base em dados brutos.
Depois de receber as informações, o sistema não tem interferência humana, o que faz ele ser apontado como uma "caixa-preta" que dificulta a responsabilização em caso de erros.
O método torna "quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente", disse um engenheiro da Tesla ouvido pela Reuters na condição de anonimato.
Rivalidade com Alphabet e Uber
O Cybercab deverá concorrer com os carros autônomos de empresas como Waymo, (da Alphabet, controladora do Google), Cruise (da General Motors) e Uber.
As adversárias costumam ter mais sensores redundantes, isto é, que funcionam como camadas extras de proteção para garantir segurança e a aprovação de reguladores para seus veículos.
Já a Tesla quer carros com câmeras mais simples que usam inteligência artificial para analisar o que está ao redor. A tática tem o objetivo de tornar os carros mais baratos, mas pode dificultar a autorização de reguladores.
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11/10 -
Chinesa Zeekr é mais uma montadora de elétricos a chegar ao Brasil; veja o primeiro carro
Primeiro carro é o sedã cupê chamado de 001, que faz com 0 a 100 km/h mais rápido que um Porsche 911 Carrera e custa a partir de R$ 428 mil Zeekr 001
divulgação/Zeekr
Uma nova montadora chinesa chega oficialmente ao Brasil nesta quinta-feira (10): a Zeekr. A empresa é focada em carros elétricos premium e faz parte do grupo Geely, o mesmo que tem participação na sueca Volvo e na britânica Lotus.
O primeiro modelo que chega ao país é o esportivo 001, que chega a partir de R$ 428 mil para concorrer com a Porsche no mercado de elétricos. Além dele, já está homologado no Inmetro um SUV urbano X, que aposta no clássico que faz sucesso no mercado brasileiro.
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Zeekr 001
Zeekr 001
divulgação/Zeekr
O Zeekr 001 tem autonomia para 426 quilômetros, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PEBV) do Inmetro, quase a distância que separa as cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
Em dimensões, o Zeekr 001 tem 1,560 metro de altura, por 4,955 metros de comprimento, 2,999 metros de entre-eixos e 2,225 metros de largura. A potência do Zeekr 001 está marcada em 544 cv e o torque em 70 kgfm.
Como um bom elétrico, não desaponta na prova de 0 a 100 km/h: apenas 3,8 segundos.
Outro detalhe importante está na capacidade de recarga da bateria. O Zeekr 001 suporta carregadores rápidos de até 200 kW, entregando 100 quilômetros de autonomia em apenas cinco minutos.
Nestes carregadores mais velozes, o tempo de recarga para as bateria do Zeekr 001 é de 30 minutos para sair de 10% e alcançar 80% de capacidade.
Versões e itens de série do Zeekr 001
No Brasil, o Zeekr 001 chega em duas versões. A primeira é chamada de Premium e custa R$ 428 mil, enquanto a mais completa recebe o nome de Flagship e tem o preço de R$ 475 mil.
A versão Premium tem:
Dois motores elétricos de 544 cv;
Tração integral (AWD);
Rodas de alumínio aro 22;
Conectividade 5G;
Piloto automático adaptavivo;
Sistema de manutenção em faixa;
Freio automático de emergência;
Sistema de som Yamaha;
Iluminação interna em LED;
Faróis e iluminação diurna (DRL) em LED.
Já a versão Flagship adiciona:
Carroceria em dois tons;
Mais opções de cores internas;
Suspensão eletrônica a ar;
Rodas de alumínio forjado;
Massagem e climatização dos bancos;
Tela LCD traseira de 5,7 polegadas;
Portas com fechamento automático.
Ficha técnica do Zeekr 001
Quem é a Zeekr?
A Zeekr é uma empresa chinesa, fundada em 2021 pelo grupo Geely. O objetivo de sua criação é de competir com marcas já bem estabelecidas no mercado internacional de veículos elétricos, como a americana Tesla.
Os primeiros veículos foram lançados em 2021 e neste mesmo ano a Zeekr auxiliou o desenvolvimento do sistema de táxi autônomo utilizado pela Waymo, para o serviço Waymo One que funciona em algumas cidades dos Estados Unidos.
Ainda em tecnologia, os carros da Zeekr utilizam processador Qualcomm Snapdragon 8155. A companhia responsável pelo componente é a mesma que cria processadores para vários smartphones Android vendidos no Brasil.
A Zeekr já vendeu 340 mil carros globalmente, em um leque de sete modelos desenvolvidos. A companhia está presente em mais de 35 países como Israel, Alemanha, Austrália, Suécia, México, Colômbia, Uruguai e Costa Rica.
No Brasil, a Zeekr já tem algumas concessionárias prontas para iniciar as vendas. Elas estão espalhadas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e no Distrito Federal.
A marca prometeu oito anos de garantia para a bateria dos carros vendidos no Brasil, cinco anos de garantia para o veículo e atendimento para motoristas que podem ficar sem carga.
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10/10 -
Honda CG 160: veja as novidades da moto mais vendida do Brasil na versão 2025
A scooter aventureira ADV também recebeu retoque, como motor de 160 cilindradas, sendo a última motocicleta da Honda a aposentar o antigo de 150cc. Nova Honda CG160 ganha freio ABS na dianteira e disco na traseira
Divulgação | Honda
A Honda resolveu se mexer depois que sua principal concorrente, a Yamaha, anunciou o lançamento de oito modelos nesta semana.
Nesta quinta-feira (10) foi apresentada a renovação da Honda CG 160, moto que já está no mercado há 48 anos e é líder de vendas desde então. Em 2024, já são mais de 330 mil unidades emplacadas até setembro.
Esta é a 10ª geração do modelo, e a família CG 160 conta com quatro versões. O principal aprimoramento no quesito segurança foi a inserção de freio a disco na roda traseira e ABS na roda dianteira para a versão topo de linha Titan.
Anteriormente, a CG vinha com freio a tambor de 130 mm na roda traseira e a dianteira não era equipada com tecnologia antibloqueio.
A CG também foi adequada às regras de emissões do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot M5), que entra em vigor em 1º de janeiro de 2025.
Veja abaixo mais detalhes.
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Brasil tem mais de 1,3 milhão de motos fabricadas em 2024, maior número em 12 anos
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Honda NXR 160 Bros: o que há de positivo e negativo na trail mais vendida do país; veja a avaliação
Linha 2025, de décima geração, continua com as mesmas versões: Cargo, Start, Fan e Titan
Divulgação | Honda
Novas motos, poucos detalhes
Os preços da nova CG ainda não foram divulgados porque a motocicleta não foi oficialmente lançada, e a fabricante não apresentou detalhes técnicos.
A primeira crítica já pode ser feita: somente a versão topo de linha Titan vem com as novas tecnologias de frenagem. As outras três versões (Cargo, Start e Fan), apesar do facelift, continuam com freios combinados, em que a dianteira carrega disco sem ABS e a traseira continua com freio a tambor.
No geral, todas as versões da CG 160 ganharam novo design para o tanque, novo painel digital e o que diferencia as versões de entrada Cargo e Start são os faróis com lâmpadas convencionais (praticamente iguais aos da geração anterior) e a carenagem mais simples no tanque.
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Já a intermediária (Fan) e topo de linha (Titan) ficaram muito mais atraentes, pois receberam o mesmo farol de LED que equipa as novas NXR 160 Bros (que o g1 já testou), XRE 190 e XR 300L Tornado.
A CG 160 2025 passa a ofertar uma nova cor amarela em seu portfólio, mas a marca não revelou se ela estará disponível apenas na versão mais cara.
Os preços da CG 160 2025 serão revelados ainda em outubro, segundo a Honda. Confira os preços da 9ª geração da CG, que ainda está sendo ofertada no site oficial da marca (valores sem frete):
CG 160 Cargo: R$ 15.790
CG 160 Start: R$ 14.650
CG 160 Fan: R$ 16.070
CG 160 Titan: R$ 17.440
Honda ADV
Honda ADV aposenta motor de 150cc e adota o de 160cc
Divulgação | Honda
A scooter aventureira ADV recebeu motor de 160 cilindradas, sendo a última motocicleta da Honda a aposentar o antigo de 150cc.
Nessa segunda geração, a motoneta terá controle de tração, entrada USB-C (em vez da tomada de 12V da atual). A ADV também passou por pequenos ajustes no design.
Visualmente, o parabrisas está com o mesmo formato, mas ganhou uma entrada de ar. O formato da bolha do banco é ligeiramente diferente da primeira geração da scooter.
O ângulo do escapamento também mudou. A razão é simples: por ter um novo motor, é provável que as partes técnicas também tenham sido revisadas.
Outra mudança significativa está no paralama dianteiro, no escudo frontal e no apoio de pé.
Confira abaixo.
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O preço da nova ADV 160 só será divulgado em dezembro. A primeira geração, ainda em linha, custa R$ 23.060.
No começo do ano, a montadora japonesa havia prometido o lançamento de 10 novas motos. Contando com as duas apresentadas nesta quinta-feira, já foram nove modelos novos:
Sahara 300
Pop 110i ES
Elite 125
XR 300L Tornado 300
Biz 125
NXR 160 Bros
XRE 190
CG 160
ADV 160
A última — mas não menos importante, por ser a scooter mais vendida do Brasil — deve ser a PCX 160, que deve receber um motor retrabalhado para diminuir o nível de emissões.
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10/10 -
Brasil tem mais de 1,3 milhão de motos fabricadas em 2024, maior número em 12 anos
Setor prevê crescimento de 9,3% na fabricação de motos para 2024, apesar da seca histórica que atinge a região do Polo Industrial de Manaus e afeta a logística para fabricação e vendas. Honda CG 160 é a moto mais vendida no período
Divulgação | Honda
A produção de motocicletas em Manaus superou a marca de 1,3 milhão de unidades até o 3º trimestre de 2024, maior valor em 12 anos. O levantamento é da Associação dos Fabricantes de Motocicletas e Similares (Abraciclo).
No total, foram fabricadas 1.323.300 unidades no Polo Industrial de Manaus entre janeiro e setembro. O número é 131,4 mil superior ao registrado no mesmo período do ano passado, representando um crescimento de 11%, mesmo em um cenário de seca histórica na região.
No mês passado, foram fabricadas 144.084 motocicletas, volume 2,7% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado e 12,2% maior que agosto.
A região concentra mais de 95% de toda a produção do país.
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Seca na região não deve frear o crescimento nas vendas
Neste ano, a seca histórica na região de Manaus (AM) traz impactos diretos à produção do Polo Industrial. O Rio Negro, que margeia a capital do estado e é utilizado para logística, está baixando em média 19 centímetros por dia e registra a menor profundidade em 122 anos de medição.
“A indústria tem adotado medidas alternativas, como antecipação de estoques e da produção, além da criação de um porto temporário em Itacoatiara (AM) para operar mesmo neste cenário de redução dos níveis dos rios”, diz Marcos Bento, presidente da Abraciclo.
O executivo destaca que os custos logísticos elevados já foram notados pela associação, mas não informou se serão repassados aos clientes das fabricantes.
Mesmo com os problemas, o setor prevê crescimento na produção de motos para o ano. São esperadas 1,72 milhão de unidades fabricadas ao longo de 2024, valor 9,3% superior à projeção inicial de 1,69 milhão.
“A motocicleta, por seus atributos, tem atraído, cada vez mais, novos consumidores. Desta forma, estamos alterando nossas previsões baseados nos bons números alcançados até aqui e nas expectativas para o último trimestre do ano, tradicionalmente positivo graças à injeção do 13° salário na economia”, comenta Marcos Bento.
Até o terceiro trimestre deste ano foram 1.410.230 emplacamentos de motocicletas no país, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O crescimento é de 19,45% contra o mesmo intervalo do ano passado.
Motos street e flex são as mais fabricadas e vendidas
Ainda segundo a Fenabrave, a Honda CG 160 continua puxando o segmento com mais de 330,2 mil motos vendidas em nove meses deste ano. Só em setembro foram 37.423 novos emplacamentos.
A Honda, inclusive, aparece nas seis primeiras posições das motos mais vendidas neste ano, com mais de dois terços do mercado nacional.
Veja abaixo o top 10.
Honda CG 160: 330.254 unidades;
Honda Biz: 213.054 unidades;
Honda Pop 110i: 122.703 unidades;
Honda NXR 160: 115.317 unidades;
Honda CB300F: 45.010 unidades;
Honda PCX 160: 43.948 unidades;
Mottu Sport 110: 42.603 unidades;
Yamaha YBR 150: 38.755 unidades;
Yamaha Fazer 250: 36.148 unidades;
Yamaha XTZ 250: 35.344 unidades.
Já segundo a Abraciclo, as motos street são as queridinhas dos brasileiros e representam 49,2% dos modelos fabricados entre janeiro e setembro de 2024. Neste segmento encontramos motocicletas como CG 160, Biz 125, Pop 110i da Honda, e Factor e Fazer com a Yamaha.
O segundo lugar na lista das mais fabricadas fica com as motos trail, representando 19,6% do total. Neste grupo temos modelos como Crosser e Lander da Yamaha, além de XRE 190 e Bros 160 da Honda.
Do total de motocicletas fabricadas nos nove primeiros meses de 2024, 65,2% são motos flex e 34,8% aceitam apenas gasolina como combustível.
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10/10 -
Yamaha renova portfólio no Brasil e lança 8 novas motos; veja a lista
As novidades estão entre as mais vendidas do Brasil e se concentram no segmento de City, Trail e Scooter, além da Neo's, a primeira moto elétrica da Yamaha produzida no Brasil. Yamaha lança oito modelos, dentre reestilizações e motos inéditas
Vinicius Montoia | g1
A Yamaha lançou nesta quarta-feira (9) oito novas motos para a gama 2025. Entre as novidades, há reestilizações e motos totalmente novas, caso da elétrica Neo's, que será a primeira motocicleta 100% elétrica da marca nipônica fabricada em solo brasileiro.
Os modelos mais vendidos da marca também receberam atualizações para seguirem entre as mais queridas dos brasileiros. Por fim, as scooters NMax e Xmax tiveram suas listas de equipamentos aprimoradas.
Confira abaixo os lançamentos da marca japonesa.
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Neo’s
Yamaha Neo's será produzida em Manaus e estará disponível a partir de janeiro. O preço ainda não foi revelado
Divulgação | Yamaha
A maior novidade anunciada pela Yamaha para 2025 foi a produção e comercialização da sua primeira scooter totalmente elétrica. Chamada de Neo’s (não confunda com a Neo 125, scooter a combustão de entrada da Yamaha), a motoneta promete oferecer 80 km de autonomia.
Em entrevista ao g1, Helio Ninomiya, diretor comercial executivo da Yamaha Brasil, afirmou que essa é uma aposta da marca para o futuro, porque as vendas do segmento de motos elétricas no Brasil ainda são pouco significativas, na casa das 5 mil unidades ao ano.
“O preço dela só será revelado perto do lançamento, mas ela ficará posicionada perto do topo, sobretudo por conta da tecnologia de bateria, que exige um investimento bastante alto”, disse o executivo.
“Com certeza vai ser uma moto de nicho, oferendo soluções de mobilidade para trechos urbanos”, contou Ninomiya.
Conjunto que dá energia à motoneta é dividido em duas baterias removíveis
Divulgação | Yamaha
Considerando o preço das concorrentes, o preço inicial pode girar na casa dos R$ 40 mil.
Segundo dados da montadora, são necessárias nove horas para carregar as baterias de 0 a 100% em tomadas de 110V.
As baterias da Neo’s são removíveis, ou seja, dá para tirar as unidades de energia de lítio e levar para carregar em tomada convencional em casa ou no escritório, por exemplo. O bom é que elas pesam apenas 8 kg, nada muito pesado.
Conjunto de luzes da Neo's é de LED
Divulgação | Yamaha
O que mais chama a atenção é o design futurista da Neo’s. Todas as lâmpadas da são de LED e o acabamento é bem feito, com partes emborrachadas, para proteger de arranhões eventuais.
Como as demais scooters da marca, a Neo’s também tem gancho para prender sacolas e bolsas, além de porta-objetos sob o banco. Além das baterias, cabe um capacete aberto também no bagageiro da scooter.
O motor elétrico fica localizado no cubo da roda traseira e é totalmente desenvolvido pela Yamaha. Há dois modos de pilotagem: STD (de standard, padrão em inglês) e ECO, que prioriza a economia de energia.
Neo's, assim como as outras motos da Yamaha, também oferece conectividade através de um aplicativo específico da marca
Divulgação | Yamaha
O motor impressiona pelo que pode entregar em torque: são 13,5 kgfm, o que equivale ao conjunto de de 1.260 cilindradas com quatro cilindros em V da super esportiva Ducati Diavel. A potência é de 3,08 cv.
A Neo’s pode ser conectada com o Yamaha Motorcycle Connect, encontrado nas lojas de aplicativo Android e iOS como Y-Connect. Após a conexão com o smartphone, o painel passa a exibir informações como o nível da bateria do celular, notificações de mensagens e ligações recebidas.
No celular, por outro lado, o Y-Connect permite visualizar informações sobre a moto, como o status da bateria, do óleo do motor e até conferir onde ela ficou estacionada.
Motor: elétrico
Potência: 3,08 cv
Torque: 13,5 kgfm
Autonomia: 80 km
Factor 150
Yamaha renova a Factor 150 para manter a Street entre as 10 mais vendidas
Divulgação | Yamaha
A Factor 150, também conhecida como YBR, ocupa atualmente a 8ª posição entre as 10 motos mais vendidas do Brasil, com 38.755 unidades entre janeiro a setembro de 2024. O número é bem menor que sua principal concorrente, a líder Honda CG 160 (330.254 unidades).
Para fazer mais vista ao público, a moto recebeu farol de LED, novas carenagens para o tanque, que também tem novo formato. O novo spoiler de motor, além de ajudar na eficiência de resfriamento, tem design mais agressivo.
O painel de instrumentos, como de praxe nos últimos lançamentos de motos, é no estilo blackout, em que o fundo é escurecido com letras e números claros. O novo painel ficou mais elegante, conta com função ECO para auxiliar o piloto a dirigir de forma mais econômica, e passa a informar qual marcha está engatada.
Yamaha Factor 150 2025 recebeu novo design de faróis e luzes de LED
Divulgação | Yamaha
A Factor 150 estará disponível nas concessionárias da Yamaha a partir de janeiro do próximo ano e os preços ainda não foram definidos.
Motor: 149 cc, flex
Potência: 12 cv a 7.250 rpm
Torque: 1,3 kgfm a 6.000 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Tanque: 15,4 litros
Factor 150 DX
Yamaha Factor DX
Divulgação | Yamaha
A Factor 150 DX é a moto mais vendida da Yamaha. Ela ganhou uma versão que traz acabamentos e cores diferenciadas — do tipo verde-limão e similares — para chamar a atenção do consumidor que quer se destacar no trânsito das grandes cidades.
As rodas coloridas são o oposto de “discretas” e o motor, pintado de preto, é outro diferencial da versão DX. O preço só será divulgado próximo do início das vendas, em janeiro de 2025.
Uma das mudanças da Factor DX em comparação com a Factor convencional é a luz de posição de LED na dianteira, que contorna o farol.
Yamaha Factor DX tem, como opcional, carregador por UBS e USB-C
Divulgação | Yamaha
Essa versão terá um pacote de acessórios com itens que poderiam vir de série, como tomada USB para carregar o celular e cavalete central. O conjunto mecânico da Factor DX é o mesmo da Factor tradicional.
Motor: 149 cc, flex
Potência: 12 cv a 7.250 rpm
Torque: 1,3 kgfm a 6.000 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Tanque: 15,4 litros
Fazer FZ25
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A Fazer FZ25 é a 9ª moto mais vendida deste ano, com 36.148 unidades até setembro. Chega para a nova edição com visual renovado e avanço de conectividade.
Agora, ela pode ser conectada com o Yamaha Motorcycle Connect. E isso só foi possível porque o painel de LCD da moto ficou 59% maior e sua interface está atualizada, mostrando ainda informações como rotação do motor, velocidade, nível de combustível, a marcha engatada, hodômetro total e parcial.
Próximo do painel, a Yamaha instalou uma tomada de 12V, item que vem de série na FZ25. Mas esse tipo de equipamento já é obsoleto, pois exige a utilização de um adaptador para conexão com o celular. A opção poderia ser uma dupla tomada USB e USB-C, como é ofertada como opcional na Factor DX.
FZ25 passa a adotar um painel maior
Divulgação | Yamaha
Ainda no painel dá para ver qual é o consumo diário e mensal da motocicleta, e o proprietário pode monitorar se a pilotagem está sendo eficiente. A Yamaha compara o consumo de combustível entre as FZ25 conectadas por meio de um ranking.
Há ainda alertas de manutenção e falhas da motocicleta, que também podem ser enviados para um e-mail de preferência do proprietário. O aplicativo ainda funciona como uma espécie de guia, com a possibilidade de salvar e compartilhar as rotas feitas nas redes sociais.
No design, a nova carenagem na lateral do tanque está maior, com entradas de ar avantajadas, o que traz um aspecto mais agressivo. A carenagem do farol ganhou contornos mais vincados. O farol com projetor e luz diurna de LED se manteve igual, assim como a lanterna. As setas, entretanto, deixam de ter lâmpadas halógenas e adotam a tecnologia LED.
Fazer FZ25 tem faróis e setas de LED
Divulgação | Yamaha
O conjunto mecânico permanece o mesmo da atual, mas o propulsor não é mais flex. Indagamos a fabricante, que não retornou até a publicação desta reportagem.
A Yamaha Fazer FZ25 começará a ser produzida ainda este mês na fábrica de Manaus (AM) e chegará aos concessionários em novembro por R$ 23.590, um aumento de R$ 600 em comparação com a Fazer FZ25 de 2024.
Motor: 249 cm³, gasolina
Potência: 21,3 cv a 8.000 rpm
Torque: 2,1 kgfm a 6.000 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Tanque: 14,2 litros
Fazer FZ15
Yamaha Fazer tem rodas pintadas de laranja em uma das possíveis configurações da esportiva
Divulgação | Yamaha
A irmã menor da FZ25 passou por uma remodelação muito mais discreta. O formato do tanque não passou por reformulação e as carenagens do tanque e do farol permanecem inalteradas.
A mudança mais relevante está no painel de instrumentos blackout e que aceita conexão com celular. A tomada de 12V volta a ser a vilã para uma evolução ainda mais efetiva da FZ15, que também poderia ser equipada com entrada USB.
A menor Fazer do portfólio foi uma das poucas a permanecer com o motor flex. Assim como a linha Factor, a FZ15 não teve seu preço divulgado e só estará disponível para compra a partir de janeiro do próximo ano.
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Motor: 149 cm³, flex
Potência: 11,7 cv (etanol) e 11,6 cv (gasolina) a 7.250 rpm
Torque: 1,3 kgfm (ambos combustíveis) a 6.000 rpm
Câmbio: Manual, 5 marchas
Tanque: 11,9 litros
Lander 250
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A Yamaha Lander foi uma trail desenvolvida exclusivamente para o mercado brasileiro. Motos desta categoria possuem características para encarar todo tipo de terreno, trazer mais prazer ao pilotar e uma posição mais ereta.
A Lander 2025 recebeu novos apliques plásticos no tanque para passar a impressão de ser uma moto mais robusta. A carenagem da parte inferior do tanque tem material com mais aderência, para deixar a pilotagem mais segura.
O farol dianteiro ganhou luzes de LED com projetor, resultando em uma iluminação mais eficiente. E o conjunto óptico dianteiro também foi aprimorado com luz diurna de LED embutida no para-lamas superior, peça que ficou mais curta.
Nova dianteira tem faróis e luz diurna de LED
Divulgação | Yamaha
Agora a Lander conta com um item que auxilia na passagem nos corredores de carros na cidade, o lampejador de farol alto. A lanterna e as luzes indicadoras de direção são as mesmas da geração passada.
O painel de instrumentos, como na Fazer FZ25, ficou 59% maior, de acordo com a Yamaha. A trail também pode ser conectada via Y-Connect. Um pênalti, mais uma vez, é a tomada de 12V em vez de um conector USB ou USB-C.
Assim como a FZ25, a Lander também deixou de ser flex, mas os números de potência e torque não diminuíram.
Painel da nova Lander também é 59% maior que o anterior
Divulgação | Yamaha
O preço também deu um salto considerável: o valor da Lander aumentou de R$ 26.290 para 27.490, um acréscimo de R$ 1.200. A moto aventureira começa a ser fabricada em novembro e estará nas lojas a partir de dezembro.
Motor: 249 cm³, gasolina
Potência: 20,9 cv a 8.000 rpm
Torque: 2,1 kgfm a 6.000 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Tanque: 13,6 litros
XMax 250
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A maior scooter da Yamaha ficou ainda mais tecnológica na configuração 2025 — e consequentemente mais cara. Dos preços revelados até agora, a XMax foi a que teve o maior aumento, passando de R$ 33.190 para R$ 34.990, diferença de R$ 1.800.
A nova XMax tem, entre seus itens de tecnologia e de série, o mesmo sistema de conexão com celular. Mas é mais intuitiva que as outras motos da gama Yamaha por ter painel em dois níveis. O superior é de LCD e o inferior é uma tela de TFT.
A tela maior já é equipada de série com GPS, bastando acessá-lo através do aplicativo Garmin StreetCross. A tela de TFT é controlada a partir de um comando no punho esquerdo e, através desse controle, dá para ver chamadas recebidas, informações de contatos e será possível atender, recusar ou até mesmo ajustar o volume da chamada.
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É importante lembrar que a scooter não tem caixa de som, então não seria possível atender a uma ligação caso o capacete do proprietário não seja equipado com intercomunicador.
O display de TFT é compatível com todos os aplicativos de mensagens e permite a leitura das mensagens recebidas no celular, mas apenas quando a motocicleta está parada.
Mas não é só isso. A interação com a música que está tocando no celular também pode ser feita através do mesmo comando do lado esquerdo do guidão. Dá para avançar e voltar faixas e ajustar o volume. Informações sobre o clima atual e a previsão para os próximos dias também podem ser exibidas nesta tela.
XMax 250 2025 passa a ter duas telas, uma para compartilhar informações da moto e outra para conexão com o celular
Divulgação | Yamaha
Já o LCD mostra o velocímetro, o nível de combustível, o hodômetro total e parcial.
Diferentemente das tomadas de 12V instaladas nas outras motos, a XMax teve o privilégio de já vir equipada com USB tipo-C.
Na dianteira, os faróis continuam de LED, mas com desenho de X. A bolha é ajustável em dois níveis na XMax 2025. Todas as luzes da scooter são de LED, diferentemente do modelo anterior que tinha setas com lâmpadas halógenas.
O baú abaixo do assento continua sendo uma das melhores soluções da categoria: cabem dois capacetes fechados e sobra espaço
Divulgação | Yamaha
Um ponto positivo que permaneceu foi o espaço sob o assento, que abriga dois capacetes fechados com folga. E o motor também manteve as mesmas características.
Motor: 250 cm³, gasolina
Potência: 22,8 cv a 7.000 rpm
Torque: 2,5 kgfm a 5.500 rpm
Câmbio: automático CVT
Tanque: 13,2 litros
NMax 160
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A NMax não aparece entre as 10 motos mais vendidas do Brasil, mas dentro do segmento de scooters ela não decepciona. Ocupa a terceira posição no segmento (13.352 unidades), perdendo apenas para Honda PCX 160 (43.948 unidades) e Honda Elite 125 (20.031 unidades).
A NMax Connected é a responsável por disseminar a conectividade com celular para quase todas as motos da gama 2025 da Yamaha. A tecnologia já estava presente na geração anterior da NMax, e não poderia ficar de fora no modelo 2025.
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Visualmente, há mais arrojo e agressividade na nova roupagem da scooter intermediária da marca. Agora a iluminação é full LED, com desenho aprimorado na dianteira e na traseira.
O propulsor ainda é o mesmo, movido apenas a gasolina, mas está 0,3 cv menos potente para atender aos níveis de emissões do novo marco regulatório (Promot 5) que passa a valer a partir de primeiro de janeiro de 2025.
Yamaha NMax 2025 passa a ter as luzes traseiras de indicação de direção de LED
Divulgação | Yamaha
O preço da NMax aumentou de R$ 20.990 para R$ 21.790.
Motor: 155 cm³, gasolina
Potência: 15,1 cv a 8.000 rpm
Torque: 1,4 kgfm a 6.500 rpm
Câmbio: Automático CVT
Tanque: 7,1 litros
Yamaha NMax 160 continua com o mesmo motor de 15,1 cv de potência
Divulgação | Yamaha
Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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09/10 -
Honda NXR 160 Bros: o que há de positivo e negativo na trail mais vendida do país; veja a avaliação
Melhorias estão na facilidade de pilotagem e principalmente no novo design, mas a motocicleta fica devendo os freios ABS nas duas rodas. Honda Bros perdeu 0,4 cv de potência para se adequar ao novo marco regulatório de emissões de poluentes
Divulgação | Honda
A Honda apresentou na última sexta-feira (4) a nova NXR 160 Bros 2025. A motocicleta chega à sétima geração com mudanças importantes para torná-la mais fácil de pilotar e mais segura, na tentativa de conquistar ainda mais consumidores.
Desde 2003, quando foi lançada, mais de 3,1 milhões de brasileiros escolheram um exemplar da Bros para botar na garagem. Hoje, ela é a quarta moto mais vendida do país, com 115.317 unidades emplacadas de janeiro a setembro de 2024.
A Bros só fica atrás de três irmãs de marca, a CG 160 (330 mil unidades), Biz (213 mil) e Pop 110i ES (122 mil) no ranking de mais emplacadas em 2024.
O novo modelo da Trail foi colocado à prova pelo g1, e você confere abaixo os pontos positivos e negativos da nova Bros.
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Nova Bros ganhou faróis e lanternas de LED
Divulgação | Honda
Líder entre as Trail
Em quarto lugar no ranking geral, a Bros reina isolada em sua categoria. São três vezes mais emplacamentos que a segunda colocada, a Yamaha XTZ 250 nos nove primeiros meses deste ano. A Yamaha Crosser 150, concorrente direta, surge apenas na quarta posição.
Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
Veja a lista abaixo.
Honda NXR 160 Bros: 115.317 unidades;
Yamaha XTZ 250: 35.344 unidades;
Honda Sahara 300: 33.835 unidades;
Yamaha Crosser 150: 27.645 unidades;
Honda XRE 190: 22.709 unidades;
Shineray XY 125: 20.512 unidades;
BMW G310 GS: 2.113 unidades;
Haojue NK 150: 1.372 unidades;
Honda XR 300L Tornado: 1.293 unidades;
Dafra NH 190: 1.159 unidades;
De 2020 a 2023, o volume de vendas da Bros passou de 107 mil para 139 mil unidades. Segundo Luiz Gustavo Guereschi, supervisor de relações públicas da Honda Motos, o objetivo é chegar a 180 mil unidades até o fim de 2024.
“Temos uma média mensal de 12 mil Bros emplacadas por mês e queremos chegar a 14 mil ao mês até o fim do ano”, afirma Guereschi.
Para dar um gás extra, a sétima geração tem novo design, faróis e lanternas de LED e opção de freio com ABS. (saiba mais adiante)
São duas versões, veja abaixo.
Honda NXR 160 Bros CBS: R$ 20.490 (anterior custava R$ 19.060);
Honda NXR 160 Bros ABS: R$ 21.390 (versão inédita).
Já vimos antes
Farol da nova Bros é compartilhado também pelas Honda Tornado e XRE 190
Divulgação | Honda
A sétima geração da NXR 160 Bros trouxe mudanças técnicas importantes, mas adotou peças já utilizadas em outras motos do portfólio da fabricante japonesa. Segundo a Honda, os faróis de LED da Bros também são compartilhados pela nova Tornado e pela XRE 190, assim como o painel e instrumentos.
De acordo com a fabricante, a adoção das mesmas peças fez com que o custo de produção fosse menor. Mesmo adotando estratégias para economizar, o valor de entrada da moto subiu R$ 1.430.
A vantagem é que o LED é facilmente percebido por quem os vê pelos retrovisores, o que aumenta a segurança dos motociclistas no trânsito.
Já os mostradores do painel são no estilo blackout, com fundo escurecido e números claros. Por ali, dá para ver a velocidade, conta-giros, nível de combustível e as funções de quilometragem total, parcial (para medir distâncias de viagens) e média de consumo. Os dois últimos são novidades, deixando o mostrador mais completo.
NXR 160 Bros 2025 tem o mesmo painel de instrumentos da XRE 190
divulgação/Honda
Frente a frente com a geração anterior, a Bros ficou visualmente mais robusta. O que proporcionou essa sensação de ser uma moto maior foi o novo design aplicado na região do tanque. Por não ser externo, ou seja, agora o reservatório de combustível fica escondido sob a carenagem de plástico, o time de designers conseguiu esculpir um formato mais esguio para a Trail.
Desta forma, tanto o banco quanto a parte onde se encaixam os joelhos ficaram mais finos, mas não menos confortáveis. Ao subir na Bros, fica evidente a melhoria: o banco é confortável na medida correta e o encaixe para os joelhos permite manobras ágeis ao mexer a cintura.
Apesar de ter mantido os 83 cm de altura do assento com relação ao chão, o que poderia intimidar pessoas mais baixas, até pilotos com menos de 1,70m conseguem subir na moto e colocar as pontas dos pés no chão com tranquilidade. Comparativamente às scooters, que normalmente são as motos mais baixas, a Bros tem banco apenas 4 cm mais alto que o da Shineray Urban, por exemplo.
O tanque é interno, o que possibilitou desenhar apliques plásticos mais aerodinâmicos e que encaixassem melhor as pernas do piloto
Divulgação | Honda
O banco de novo desenho permite ainda que o garupa não escorregue para cima do piloto em frenagens. E, após rodar quase 200 km, fica claro que o assento só começa a apresentar algum desconforto depois de mais de três horas de viagem ininterrupta.
A Trail é leve (apenas 136 kg), o que resulta em rápidas mudanças de direção e um controle sob o modelo que é difícil de encontrar em modelos aventureiros mais sofisticados e caros. Ou seja, a Bros é uma Trail fácil de pilotar. Mais fácil de manobrar até do que a Honda CG 160, que já é uma das motos mais intuitivas do mercado brasileiro.
A posição de guiar é outro ponto que foi aprimorado pela Honda. O guidão ganhou ângulo mais aberto, com uma pegada mais aventureira, o que se traduz em uma posição mais natural para pilotar. Em resumo, os braços não cansam mesmo após horas de estrada. Contudo, por ter um ângulo mais aberto, pode ter ficado mais difícil rodar com a Bros nos corredores das grandes cidades.
Honda NXR 160 Bros tem roda de 19 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira
Vinicius Montoia | g1
Menos potente, mas mais segura
Assim como a maior parte dos lançamentos da Honda em 2024, a Bros também passou por uma mudança técnica em seu propulsor para atender o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot), que chega à quinta fase e começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2025.
Com isso, a Honda fez alterações apenas na eletrônica do motor, deixando-o com menos potência do que na geração anterior. Assim, a moto que antes entregava 14,7 cv de potência com etanol e 14,5 cv com gasolina, passa a entregar 14,3 cv e 14,2 cv, respectivamente. O torque permanece o mesmo, com 1,45 kgfm com etanol e 1,44 kgfm com gasolina.
Porém, o que fez com que a Bros ficasse mais confortável de guiar, sobretudo na estrada, foi a alteração da quinta marcha do câmbio de cinco velocidades. A última engrenagem ficou 3,6% mais longa, ou seja, é possível rodar em velocidade de cruzeiro com menor ruído, menos vibração e melhor consumo de combustível.
Honda Bros 2025 encara com facilidade off-road leve e se sai bem também na estrada
Divulgação | Honda
Assim, a Bros que já era econômica, certamente se encaixa entre as motos mais econômicas do Brasil, com média de 47 km/l quando está abastecida com gasolina. No teste, foi possível registrar um consumo levemente superior ao medido oficialmente pelo Instituto Mauá, com média de 47,3 km/l.
Com etanol, a Trail de entrada faz 35 km/l e, por ter um tanque de 12 litros, a autonomia gira em torno de 560 km (gasolina) e 420 km (etanol).
De volta aos ruídos, o conforto acústico foi mais um ponto positivo. A 95 km/h, com a quinta marcha engatada, o painel mostrava que o giro do motor estava a 5.500 rotações por minuto, um giro baixo para uma moto de entrada.
Para se ter noção, o motor da Shineray Storm 200, com a sexta marcha engatada, apresenta 7.000 giros na mesma velocidade da Bros.
O g1 rodou quase 200 km com a nova Honda Bros e a facilidade de pilotagem foi o que mais chamou atenção nesse primeiro contato com o modelo
Vinicius Montoia | g1
A segurança também foi outro ponto que recebeu incrementos. A configuração mais cara possui ABS, o que é um ponto positivo. Faltou o ABS também na roda traseira, que poderia ter elevado ainda mais a confiança do motociclista.
Ainda assim, a versão de entrada (CBS) é a que apresenta frenagem mais curta na prova de 60 km/h até a parada total. Enquanto a Bros ABS cumpre a prova em 17,6 metros, a CBS realiza a mesma frenagem em 16,7 metros, resultado 1,2 metro melhor. Os números são de teste independente realizado pelo Instituto Mauá. Isso, sim, é capaz de salvar vidas.
Outro fator que colaborou para a melhoria da pilotagem foi a mudança do diâmetro da suspensão dianteira para 33 mm ante a 31 mm da geração passada. Assim, a dianteira da motocicleta ficou mais robusta, balançando menos ao passar por obstáculos, o que deixa o piloto mais confiante.
Veja a ficha técnica da Honda Bros e da Yamaha Crosser Z.
Conclusões
A Honda NXR 160 Bros é uma ótima compra, tanto para a cidade quanto para quem roda em trechos fora de estrada. A grande falha é a falta de ABS na roda traseira, que já a diferenciaria de sua principal rival.
Veja os destaques positivos e negativos.
✅ 5ª marcha alongada traz conforto acústico e economia de combustível;
✅ Posição e facilidade de pilotagem;
❌ Falta freio ABS na roda traseira;
❌ Tela digital não permite conexão com celular.
Freio traseiro da NXR 160 Bros não é equipado com ABS nem na versão topo de linha
Divulgação | Honda
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08/10 -
Fabricantes de carros anunciam volta do Salão do Automóvel de São Paulo para novembro de 2025
Associação teve reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (8). Em uma reunião com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto, as empresas fabricantes de carros anunciaram volta do Salão do Automóvel de São Paulo para novembro de 2025.
A última edição do evento que reúne fabricantes de veículos e empresas de peças e componentes para apresentar os seus produtos foi realizado em 2018.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, afirmou que o Salão do Automóvel será realizado em 22 de novembro de 2025, no Anhembi, na capital paulista.
União Europeia aumenta tarifas para carros elétricos da China
"Os investimentos voltaram, estamos vendendo mais carros, e em novembro de 2025 teremos o retorno do Salão do Automóvel. Recebi empresários para anunciar essa novidade no mesmo dia do combustível do futuro", escreveu em uma rede social o presidente Lula.
"Estamos anunciando a volta do Salão do Automóvel, que desde 2018 não existia no Brasil. [...] Um evento em que se espera mais de 1 milhão de pessoas. Nós vamos ter mais de uma semana de exposição, coincidindo com o período da Fórmula 1", afirmou o presidente da Anfavea na reunião com Lula.
O presidente Lula já havia comentado em reunião com os fabricantes de carros que era importante a volta da realização do Salão do Automóvel. Segundo o presidente, a exposição dos produtos fabricados no Brasil em um evento deste tipo pode aumentar a exportação do setor.
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08/10 -
Ferrari, Lamborghini, Porsche e mais: veja os carrões dos candidatos das eleições 2024
Mais da metade dos candidatos deste pleito declarou carros: dos mais simples como Gol e Uno, até veículos de luxo como Ferrari e Lamborghini. Alguns candidatos das eleições 2024 possuem superesportivos como McLaren, Lamborghini e Porsche
g1
Com mais de 463 mil pedidos de registro de candidaturas para as eleições 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 253.268 incluem a declaração de ao menos um automóvel — aproximadamente 54,6% do total.
A maioria dos registros envolve carros populares novos e antigos, como:
Volkswagen Gol: declarado em mais de 13 mil candidaturas;
Fiat Uno: declarado em mais de 8,8 mil candidaturas;
Fiat Palio: declarado em mais de 6,4 mil candidaturas;
Chevrolet Corsa: declarado em mais de 3,8 mil candidaturas;
Chevrolet Celta: declarado em mais de 2,6 mil candidaturas;
Volkswagen Polo: declarado em 1,6 mil candidaturas.
Já em motos, há modelos populares como:
Honda CG: declarada em mais de 9 mil candidaturas;
Honda Biz: declarada em mais de 6,3 mil candidaturas;
Yamaha YBR: declarada em mais de 1 mil candidaturas;
Nos dados de patrimônio dos candidatos enviados ao TSE, encontramos 145 candidaturas com ao menos uma Harley Davidson e 166 Kawasaki. Sete candidatos são proprietários de uma superesportiva Suzuki Hayabusa, que a depender do ano-modelo podem passar dos R$ 100 mil.
Em carros, modelos ainda mais antigos foram encontrados, incluindo:
Volkswagen Fusca: declarado em 2 mil candidaturas;
Volkswagen Kombi: declarada em 1,2 mil candidaturas;
Ford Corcel: declarado em 324 candidaturas;
Chevrolet Kadett: declarado em 318 candidaturas;
Chevrolet Chevette: declarado em 303 candidaturas;
Chevrolet Opala: declarado em 253 candidaturas;
Fiat 147: declarado em 153 candidaturas;
Ford Maverick: declarado em 26 candidaturas.
Carros de corrida históricos
Os carrões dos candidatos
Ao que interessa, há também uma variedade de carros superesportivos ou de luxo entre os bens declarados ao TSE.
A marca mais encontrada foi a Porsche, distribuída em diversos modelos. Nem todas as candidaturas detalharam qual o modelo do veículo, então foram listados apenas aqueles com o descritivo completo:
Porsche Cayenne: 8 candidaturas;
Porsche 718 Boxter: 6 candidaturas;
Porsche 911 Carrera: 3 candidaturas;
Porsche Macan: 2 candidaturas;
Porsche Cayman: 2 candidaturas;
Porsche Macan: 1 candidatura.
Porsche Cayenne é o preferido dos candidatos a prefeito, vice ou vereador nas Eleições 2024
Divulgação/Porsche
Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Porsche 911 é o carro esportivo mais vendido do Brasil em 2024.
Nos emplacamentos acumulados desde janeiro de 2024, o superesportivo foi escolhido em 1.163 vezes — mais que o dobro do segundo colocado, o Porsche Boxster.
Veja a lista abaixo.
Porsche 911: 1.163 emplacamentos (36,37% do mercado);
Porsche Boxster: 548 emplacamentos (17,14% do mercado);
Ford Mustang: 426 emplacamentos (13,32% do mercado);
Porsche Cayman: 229 emplacamentos (7,16% do mercado);
BMW M2: 173 emplacamentos (5,41% do mercado);
BMW M3: 155 emplacamentos (4,85% do mercado);
Porsche Taycan: 119 emplacamentos (3,72% do mercado);
GM Camaro: 93 emplacamentos (2,91% do mercado);
GM Corvette: 68 emplacamentos (2,13% do mercado).
Porsche 911 é o superesportivo mais vendido do Brasil
divulgação/Porsche
Como não são todas as candidaturas que detalham quais modelos e configurações estão presentes nos Porsche 911 declarados pelos candidatos, só é possível dizer que a versão de entrada do carro custa a partir de R$ 835 mil e pode facilmente ultrapassar os R$ 2,5 milhões no GT3 RS.
O Porsche GT3 RS traz motor com 525 cv de potência, faz 0 a 100 km/h em apenas 3,2 segundos e alcança velocidade máxima de 296 km/h.
O 911 de entrada é mais comedido, mas ainda impressiona com seus 394 cv, 0 a 100 km/h em 4,1 segundos e o ponteiro do velocímetro pode marcar até 294 km/h.
Lamborghini Gallardo Coupé
divulgação/Lamborghini
Aos veículos mais raros, o g1 localizou uma Lamborghini Gallardo de 2006, registrada na candidatura de Dalbert Mega Ferreira (PRD), postulante ao cargo de prefeito em Votuporanga (SP). O valor declarado do carro é de R$ 500 mil, e não há informações sobre a configuração do veículo.
Mesmo com 18 anos de fabricação, a Lamborghini Gallardo continua impressionante. Ela pode ser configurada com um motor V10 5.0 ou 5.2 que gera 520 cv de potência, acelerando de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos, e alcançando 318 km/h de velocidade máxima.
Modelos posteriores conseguiram reduzir o tempo de aceleração para 3,4 segundos e alcançar 355 km/h.
Dalbert Ferreira tem ainda uma Ferrari F355. Não estão claras as informações sobre seu ano de fabricação pela declaração do candidato, mas a marca italiana fabricou o superesportivo entre 1994 e 1999.
A F355 é considerada um modelo de entrada para a fabricante, mas comporta um poderoso motor V8 biturbo capaz de gerar 380 cv de potência e 37 kgfm de torque, a 6.000 RPM. O conjunto acelera de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos e alcança impressionantes 295 km/h.
Um dos pontos de destaque para a F355 está nos faróis retráteis, muito comuns em veículos esportivos lançados nos anos 1990, mas esse é o último modelo da Ferrari com eles.
Maserati Quattroporte Sport GT S 2008
divulgação/Maserati
O penúltimo carro desta lista é um Maserati Quattroporte de 2009, que tem José de Sá Vilarouca (PSB) como dono. Ele era candidato ao cargo de prefeito na cidade de Iguatu (CE), e ficou em 3º lugar. Mais contido no visual, o esportivo esconde um grande motor V8.
O modelo de 2009 faz parte da quinta geração do Maserati Quattroporte, com conjunto gerando até 424 cv de potência, cerca de 50 kgfm de torque e acelerando de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos. A velocidade máxima é de 285 km/h.
Este torque do sedã superesportivo é maior que os 42,8 kgfm gerados pelo motor diesel 2.8L 16 válvulas da picape Toyota Hilux, por exemplo.
Por fim, um superesportivo que aparece em destaque na lista de bens declarados é o Chevrolet Corvette, também de Vilarouca, ano 1978. É um representante da terceira geração desse clássico, com produção entre 1967 e 1982.
O modelo pode carregar motor V8 com até 220 cv e faz o 0 a 100 km/h em cerca de 6,6 segundos, alcançando velocidade máxima de 204 km/h.
Outro dono de Corvette é Vandesmar Nunes Pereira (Republicanos), que concorreu ao cargo de vereador em Goianira (GO). Mas ele não detalha ano ou modelo de seu veículo.
Nem todos os candidatos declaram seus carros
Para empresários — em especial os mais afortunados — é uma prática comum registrar veículos em nome de suas empresas. Há alguns benefícios como redução ou isenção de impostos, financiamento em melhores condições, preços reduzidos na hora da compra e, claro, "proteção" do bem em caso de processos judiciais envolvendo a pessoa física.
Segundo levantamento do g1 com o TSE, 27.771 dos candidatos que declararam algum automóvel na lista de bens, estão registrados como empresários no campo de ocupação.
Um caso notável é de Pablo Marçal. O coach e candidato derrotado à prefeitura de São Paulo (SP) não declarou nenhum automóvel em sua lista de bens, mas costuma expor sua coleção de carros durante palestras e nas suas redes sociais.
Cadillac Escalade 2023
divulgação/GM
Um de seus veículos na garagem é um Cadillac Escalade Premium. No Brasil, o modelo importado custa cerca de R$ 2 milhões e é um SUV de grandes proporções. Com sete lugares, tem motor V8 de 6,2 litros, gerando 420 cv de potência e 63,6 kgfm de torque. A força é superior aos 56,7 kgfm gerados pela maior picape da Ford disponível no Brasil, a F-150.
Outro carro imponente do candidato é um Hummer EV, da GMC — pertencente ao grupo da GM. Esta é uma caminhonete também grande, mas com motorização elétrica. Ela pode ser configurada com até três motores, alcançando os 1.013 cv de potência e 165,9 kgfm de torque.
Apenas como comparação, este torque é o equivalente a quase três picapes Ford F-150 juntas, ou quase quatro Toyotas Hilux.
Hummer EV 2024
divulgação/GMC
Outro número imponente do Hummer EV está no 0 a 100 km/h, feito em três segundos. A aceleração acontece mais rápido que um Porsche 911 GT3 (3,2 segundos), mesmo com peso 2,69 vezes maior — 4.110 kg contra 1.525 kg.
O Hummer EV também não é vendido oficialmente no Brasil, mas pode ser importado. Neste método de vendas, é possível encontrar o gigante elétrico por valores próximos de R$ 1,5 milhão.
O último veículo extravagante é uma McLaren 570S. Este é o carro mais esportivo e mais veloz de toda a lista, com velocidade máxima marcada em 328 km/h, motor V8 biturbo de 570 cv e fazendo 0 a 100 km/h em 3,2 segundos.
O torque é de 61,1 kgfm, também maior que muita picape grande, mas oferecendo força para apenas 1.440 kg. O preço da McLaren 570S pode ultrapassar os R$ 3 milhões no Brasil.
McLaren 570S
divulgação/McLaren
O g1 entrou em contato com a assessoria de Pablo Marçal, perguntando o motivo de seus carros não estarem declarados como bens pessoais.
“[Pablo Marçal] mantém os carros não no nome da pessoa física, mas nas pessoas jurídicas. Embora seja indiretamente dono dos carros, eles não figuram como bens pessoais, mas patrimônio de alguma empresa ligada a ele”, diz a assessoria em nota.
Outro candidato ao cargo de prefeito de São Paulo (SP) e também conhecido por ter muitos carros é José Luiz Datena (PSDB). Em vídeo na internet, o apresentador já mostrou ser dono de um Porsche Taycan, que parte de R$ 660 mil e pode ultrapassar R$ 1 milhão, a depender da versão.
O g1 também questionou sua assessoria sobre os veículos não estarem declarados como bens pessoais.
"O candidato José Luiz Datena possui veículos de uso familiar registrados em nome da pessoa jurídica de sua propriedade e que está regularmente lançada na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral", diz a assessoria de Datena.
* Colaborou Judite Cypreste.
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08/10 -
Novo Hyundai Creta chega por R$ 141.890, com o sonho de liderar as vendas de SUVs; veja a avaliação
SUV aposenta motor 2.0 aspirado e adota 1.6 turbo, com mais cavalos e que consome menos combustível. Visual também está renovado para brigar com o líder Volkswagen T-Cross. Hyundai Creta Ultimate 2025
divulgação/Hyundai
O novo Hyundai Creta foi revelado pela montadora coreana nesta segunda-feira (7), em uma versão reestilizada para brigar pelo topo da lista de SUVs mais vendidos do Brasil. São cinco versões, que partem de R$ 141.890 e chegam a R$ 189.990.
O Creta foi o segundo SUV mais emplacado no Brasil no acumulado até setembro deste ano, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Com 48.937 unidades vendidas, ele persegue o líder Volkswagen T-Cross, que teve 55.362 emplacamentos.
Para aquecer as vendas, a Hyundai reestilizou o SUV e o deixou mais moderno. Investiu também em equipamentos e ficou mais potente. (veja abaixo os detalhes)
“A expectativa é que a gente continue subindo nossa participação de mercado — não como a subida exponencial de 2017. Há novos entrantes no segmento, mas temos força para continuar aumentando volume e share do Creta”, comenta Alberto Hackerott, gerente-sênior de produto da Hyundai Motor Brasil.
Hackerott aposta na força da marca da Hyundai para fazer o Creta chamar atenção até em um mercado com modelos híbridos ou elétricos, com alguns chegando em um patamar de preço muito próximo.
“O Creta já está estabelecido no mercado, então a gente tem um cliente muito fiel que vê valor na marca. Não enxergamos as montadoras que apostam no híbrido como ameaça, mas como uma oportunidade para desenvolver novos modelos”, complementa.
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Creta Ultimate 1.6T 2025
Versões
Creta Comfort 1.0T: R$ 141.890;
Creta Limited 1.0T: R$ 156.490;
Creta Platinum 1.0T: R$ 172.690;
Creta N Line 1.0T: R$ 182.090;
Creta Ultimate 1.6T: R$ 189.990.
Novo design
O Creta mudou completamente a dianteira, com linhas retas na grade e iluminação diurna (DRL) em um desenho que liga as laterais do veículo. O carro pode ser configurado com setas sequenciais também em LED.
Na traseira, a linha de LED também conecta as laterais do Creta. O ponto negativo continua com a posição da luz de ré no para-choque. Ela ficou centralizada em um único ponto de iluminação, que pode prejudicar a visualização no dia a dia.
O motor Kappa 1.0 TGDI continua presente, com potência máxima 120 cv, torque em 17,5 kgfm e aceleração de 0 a 100 em 11,6 segundos. Ele equipa as quatro versões iniciais do Novo Creta.
O conjunto é flex e reduziu o consumo de combustível em cerca de 6%, segundo a Hyundai. Os números reportados são os seguintes:
Etanol: 8,4 km/l na cidade e 9 km/l na estrada;
Gasolina: 12 km/l na cidade e 12,7 km/l na estrada.
Creta Ultimate 1.6T 2025
André Fogaça/g1
A principal mudança de motorização é a aposentadoria da versão 2.0 aspirada, para dar lugar a um motor 1.6 turbo na versão topo de linha Ultimate.
É o mesmo conjunto da Tucson: motor Gamma II 1.6 TGDI, que gera 193 cv de potência e 27 kgfm de torque. A versão 2.0 aspirada alcançava 157 cv e 19,2 kgfm quando abastecido com gasolina.
A nova configuração entrega mais cavalos de potência e também ajuda a reduzir o consumo de combustível. Mas aí entra um problema: o novo motor do SUV é movido apenas a gasolina.
Ao g1, a Hyundai disse estar acompanhando o mercado, e que notou que o público-alvo da versão 1.6 turbo não é tão afetado pela falta da opção flex para o Creta topo de linha.
“A depender da demanda, a gente consegue modificar facilmente o motor para uma versão flex. Até para encaixar o novo Creta em futuras regulações do governo”, diz Alberto Hackerott.
Quanto ao consumo de combustível, estes são os números:
Gasolina: 11,9 km/l na cidade (contra 11,1 km/l do 2.0) e 13,5 km/l na estrada (contra 12,4 km/l).
Fotos internas do Creta Ultimate 1.6T 2025
Mudanças por dentro
Na parte interna, o visual do painel também foi refeito e está mais moderno. São duas telas de 10,25 polegadas, sendo a primeira para a central multimídia e a segunda para os instrumentos.
Esse é um ponto de evolução do Novo Creta, já que o painel de instrumentos agora oferece mais informações e dados sobre o carro. Ganharam mais espaço os ponteiros digitais para velocidade e conta-giros, além de entregar consumo em tempo real com mais clareza.
A área de visualização do painel de instrumentos também dá mais destaque para o sistema que mostra os carros identificados pelo piloto automático adaptativo.
O novo Creta entrega auxílios como sistema de freio automático de emergência, piloto automático adaptativo, sistema de manutenção do carro na faixa, alerta de ponto cego e também de tráfego cruzado.
No teste, é perceptível que os itens evoluíram e estão mais precisos, identificando mesmo os carros e pedestres mais distantes.
Se o visual mudou bastante, o espaço interno foi praticamente mantido. O porta-malas segue com 422 litros e só é menor que o Corolla Cross (com 440 litros) se comparado aos principais concorrentes.
A distância do entre-eixos, que determina o espaço interno para passageiros, também não mudou e mantém os 2,610 metros. Não é mais espaçoso que Volkswagen T-Cross (4,1 centímetros extras), que Nissan Kicks (1 centímetro extra), que Peugeot 2008 (2 centímetros extras) e que o próprio Toyota Corolla Cross (3 centímetros extras).
Ainda assim, o conforto para quem vai no banco traseiro não foi deixado de lado. A área para as pernas do passageiro da segunda fileira é boa. Dificilmente se aperta com o banco do motorista, salvo motorista e passageiro muito altos.
O cliente que escolhe o Creta consegue cinco anos de acesso gratuito ao Bluelink, um serviço de operação remota do carro que permite encontrá-lo em tempo real no mapa, acionar o ar-condicionado e verificar se as portas estão fechadas, por exemplo.
O sistema também oferece assistência 24 horas e também meios para a recuperação do veículo. Toda a gestão do automóvel é feita por um aplicativo de celular e a comunicação acontece com chip 4G, já inserido no Creta. É um conforto diferente, disponível em poucos modelos do segmento.
Creta poderia ser mais potente
A versão do carro avaliada pelo g1 é a mais completa, a única com motor 1.6 TGDI. Para um motor turbo, a resposta ao pé no acelerador não empolgou, mesmo quando configurado no modo esportivo.
Por outro lado, a suspensão chamou atenção por não ser tão macia quanto nos carros asiáticos. Passando o veículo na faixa zebrada da pista, foi possível sentir o solavanco — não de forma dura, mas com maior resposta que um BYD, por exemplo.
Este detalhe garante ao Creta uma sensação mais esportiva, mesmo em um carro sem qualquer apelo para este tipo de público e sem aerodinâmica para altas velocidades. É um ponto positivo, pois não remove o conforto de um carro feito para suportar bem o asfalto brasileiro.
No final das contas, o Creta realmente ficou mais bonito, potente e econômico, mas poderia ir além.
Itens de série e equipamentos
O novo Creta chega ao Brasil em cinco versões, todas com motor turbo e transmissão automática em câmbio banhado a óleo.
A primeira é chamada de Comfort 1.0T e conta com:
Rodas de 16 polegadas e liga-leve;
DRL em LED;
Luz ambiente em LED;
Painel de instrumentos digital;
6 airbags;
Acendimento automático dos faróis;
Sensor de estacionamento traseiro;
Vidros elétricos;
Câmera de ré;
Chave com comandos remotos;
Piloto automático;
Central multimídia de 8 polegadas.
A seguinte é a Limited 1.0T, com:
Rodas de 17 polegadas e liga leve;
ADAS, como freio automático de emergência e sistema de manutenção do carro na faixa;
Carregador de celular por indução;
Ar-condicionado digital de duas zonas;
Retrovisor rebatimento elétrico;
Bluelink.
Seguindo, a Platinum 1.0T conta com:
Teto solar panorâmico;
Painel de instrumentos digital com 10,25 polegadas;
Central multimídia com 10,25 polegadas;
Bancos em couro;
Câmeras em 360 graus;
Sensor de estacionamento dianteiro;
Piloto automático adaptativo;
Câmera para monitoramento de ponto cego;
Freio de estacionamento eletrônico;
Seletor de modo de condução.
A N Line é a seguinte, ainda com motor 1.0 turbo, adicionando:
Conjunto óptico totalmente em LED;
Faixa horizontal do DRL em LED;
Setas sequenciais
Bancos de couro exclusivos.
A mais completa é a Ultimate 1.6T, que troca o motor para o 1.6 turbo e adiciona:
Rodas de liga-leve de 18 polegadas;
Mais sistemas de auxílio ao motorista;
Retrovisor eletrocrômico;
Banco do motorista com ajustes elétricos.
Como trocar o filtro de ar?
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05/10 -
LISTA: veja as 10 motos novas mais vendidas do Brasil até setembro
Até o 3º trimestre de 2024 foram emplacadas 1.410.230 motos zero km no país, segundo a Fenabrave. As vendas continuam quase 20% maiores que o mesmo período de 2023. CG 160 é a moto mais vendida do Brasil
divulgação/Honda
O mercado de motos zero km continua bastante aquecido no Brasil em 2024. Até o terceiro trimestre deste ano foram 1.410.230 emplacamentos de motocicletas no país, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O crescimento é de 19,45% quando comparamos o resultado com os nove primeiros meses do ano passado.
“O crescimento de quase 20% no ano está de acordo com as projeções da Fenabrave e é uma prova do fortalecimento desse mercado, favorecido, em boa parte, pelo custo de aquisição e de abastecimento mais baixos”, comenta Andreta Jr., presidente da Fenabrave.
O executivo também reconhece que a alta demanda para uso comercial favorece as vendas. São principalmente entregadores de documentos e motociclistas que trabalham no delivery de comida.
Em setembro, o número de emplacamentos teve uma queda de 4,4% em relação a agosto. Foram 156.607 emplacamentos, contra 163.880 motocicletas no mês anterior.
Apesar de um mercado feroz de novas motos a combustão, os modelos elétricos seguem patinando no Brasil. A amostragem é bastante reduzida, mas a queda dos modelos movidos a bateria é de 18,98% no ano. No mês a mês, houve alta de 17,81% nos emplacamentos em setembro.
“Este é um segmento que pode crescer nos próximos anos, no Brasil, mas ainda não se consolidou no mercado nacional”, comentou Andretta sobre as motos elétricas.
As motos mais vendidas de 2024
Sem surpresa, a Honda CG 160 continua puxando o segmento com mais de 330,2 mil motos vendidas em nove meses deste ano. Só em setembro foram 37.423 novos emplacamentos.
A Honda, inclusive, aparece nas seis primeiras posições das motos mais vendidas neste ano, com mais de dois terços do mercado nacional.
Veja o top 10.
Honda CG 160: 330.254 unidades;
Honda Biz: 213.054 unidades;
Honda Pop 110i: 122.703 unidades;
Honda NXR 160: 115.317 unidades;
Honda CB300F: 45.010 unidades;
Honda PCX 160: 43.948 unidades;
Mottu Sport 110: 42.603 unidades;
Yamaha YBR 150: 38.755 unidades;
Yamaha Fazer 250: 36.148 unidades;
Yamaha XTZ 250: 35.344 unidades.
Veja a fatia de mercado para cada marca.
Honda: 69%;
Yamaha: 17,93%;
Shineray: 3,72%;
Mottu: 3,02%;
Haojue: 0,99%;
Avelloz: 0,88%;
Royal Enfield: 0,88%;
BMW: 0,80%;
Triumph: 0,61%;
Kawasaki: 0,49%.
Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
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05/10 -
'Culto ao capacitismo' e isolamento: entenda a ação que condenou a Mercedes-Benz a pagar R$ 40 milhões por assédio moral
Segundo a denúncia ao MPT, há relatos de funcionários da fábrica de Campinas que eram chamados de 'vagabundos', 'gordo' e 'macaco'. Confira detalhes do processo e da decisão da Justiça do Trabalho. Funcionários da Mercedes-Benz em Campinas (SP). (foto de assembleia realizada em 2023)
FEM-CUT/SP/Divulgação
A ação que levou à condenação, na Justiça do Trabalho, da montadora Mercedes-Benz do Brasil, para pagar R$ 40 milhões em danos morais coletivos por conta de assédio a trabalhadores da fábrica de Campinas (SP), detalha as denúncias relacionadas à discriminação e isolamento de profissionais lesionados e que precisaram se afastar da rotina durante um período.
A decisão, em segunda instância, é do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), e ainda cabe recurso da decisão ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em nota, a Mercedes-Benz informou que "não comenta" processos que estejam em andamento e adota medidas de respeito, proteção, saúde e segurança de seus trabalhadores.
A ação civil pública que levou à condenação da montadora foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que recebeu denúncia do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região. O processo havia sido julgado improcedente na primeira instância e, agora, a Justiça do Trabalho acatou o recurso do MPT.
De acordo com a sentença, assinada pelo desembargador relator Luis Henrique Rafael, os funcionários que voltavam do afastamento temporário eram isolados e proibidos de desempenhar qualquer atividade, além de serem submetidos a humilhações e xingamentos de colegas e chefias imediatas, no que o juiz chamou de "culto ao capacitismo".
Entenda ponto a ponto a denúncia e a ação:
Como começou?
'Gordo', 'mijão', 'macaco': Quais eram as ofensas?
Quais são as punições?
Quais obrigações a empresa deve cumprir?
Como começou?
De acordo com a denúncia do sindicato, as sequências de discriminações e assédio moral começavam a partir do momento em que os trabalhadores, que se lesionavam em alguma atividade dentro da planta da montadora, ficavam afastados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e retornavam ao serviço.
De acordo com o MPT, a prática acontecia na empresa desde 2015. A ação civil pública aponta ainda que as ofensas aos funcionários eram por: padrões estéticos, raça, origem, etnia e doença (por conta de alguma limitação ou lesão causada em atividades desempenhadas no trabalho).
'Gordo', 'mijão', 'ruim de serviço': quais eram as ofensas?
Entre os xingamentos, estavam ofensas como "preguiçosos", "ruins de serviço", "vagabundo", "barrigudo" e "gordo". Há ainda relatos de funcionários que eram "massacrados" e perseguidos pela chefia após não conseguirem mais fazer a função que desempenhavam antes. Um dos trabalhadores chegou a ser chamado de "macaco filho da p***" e ouviu que não entraria nos Estados Unidos "por ser preto".
Outro trabalhador foi isolado dos demais, segundo ele, por ser muito “articulado”. Os colegas de trabalho foram proibidos pela chefia de interagir com ele, para que não fossem “contaminados”.
De acordo com a acusação do MPT, os encarregados da Mercedes colocaram um grupo de trabalhadores lesionados no meio do setor de produção, entre os demais trabalhadores, e os fazia abrir caixas de papelão, com a finalidade de humilhá-los.
Em outras graves situações, um dos chefes do trabalhador lesionado teria afirmado que gostaria de acertá-lo com uma "12" (arma de fogo), e um outro metalúrgico, que tinha diabetes, chegou a urinar nas calças porque foi impedido pelo chefe de ir ao banheiro e passou a ser chamado de "mijão".
"Verifica-se no comportamento reiterado da recorrida e seus prepostos verdadeiro culto ao "capacitismo", pretendendo estabelecer quais são os corpos adequados e suas possibilidades, assim como quais não são. Ressalta-se que referidas práticas revelam, inclusive, conduta tipificada no Art. 88 da Lei nº 13.146/2015, que reconhece como crime a discriminação em razão da deficiência. Aceitar as práticas incontroversamente realizadas como "fatos isolados", como defende a recorrida, representaria grave retrocesso social que obstaculizaria as garantias constitucionais aos direitos da PcD", diz o magistrado na sentença.
Qual é a punição?
Além do pagamento da indenização de R$ 40 milhões, os desembargadores determinaram o cumprimento de todas as obrigações pleiteadas pelo MPT sob pena de multa de R$ 100 mil por trabalhador vítima de assédio ou discriminação, ou multa diária de R$ 10 mil, a depender do item descumprido.
No processo, a montadora defendeu que os fatos não representam a conduta da empresa, que adota protocolo de prevenção ao assédio no ambiente de trabalho e possui Código de Ética e Responsabilidade Social próprios, além de canais de denúncia.
Quais obrigações a empresa deve cumprir?
Com a condenação, a Mercedes-Benz deverá cumprir obrigações que incluem:
Fim das práticas de assédio moral, especialmente contra os trabalhadores reabilitados;
Elaboração de programas internos de prevenção ao assédio e discriminação (diagnóstico do ambiente de trabalho, adoção de estratégias de intervenção, treinamentos, palestras, etc);
Instituição de processos de mediação e acompanhamento da conduta dos assediadores;
Implementação de normas de conduta e de uma ouvidoria interna para tratar os casos de assédio, dentre outras.
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04/10 -
BMW anuncia investimento de R$ 1,1 bilhão no Brasil; fábrica de SC terá 1º híbrido plug-in nacional
Investimento tem foco em aprimoramentos na fábrica de Araquari (SC) para o lançamento de novos modelos; a planta é a responsável pela fabricação nacional do BMW X5 PHEV. Fábrica da BMW em Araquari (SC)
divulgação/BMW
A BMW anunciou uma nova fase de investimentos no mercado nacional, alcançando R$ 1,1 bilhão durante os próximos quatro anos. O valor engloba atualização e modernização da linha de produção em Araquari (SC).
A planta nacional é responsável pela fabricação de modelos movidos a gasolina e flex. Lá são fabricados modelos como BMW Série 3, além dos X1, X3 e X4. No local está previsto o início da produção do BMW X5 PHEV, com sistema híbrido plug-in.
Do total, o investimento também será aplicado em setores de pesquisa e desenvolvimento, que envolvem a fábrica de Santa Catarina, junto do escritório da companhia em São Paulo (SP).
O investimento também contempla novos softwares e tecnologias necessárias para os próximos carros da BMW. O desenvolvimento dessas inovações no Brasil já gerou resultados, como um sistema que permite ao motorista usar o celular como chave digital para os veículos.
O X5 PHEV é o primeiro híbrido plug-in vendido no Brasil que terá a fabricação acontecendo em nosso país. A produção começará nas próximas semanas, de acordo com Milan Nedeljkovic, membro do Conselho de Administração e Produção da BMW.
BMW já investiu R$ 1,8 bilhão no Brasil
Antes do novo aporte, a BMW já havia investido R$ 1,8 bilhão no Brasil. Esse valor foi distribuído ao longo dos 10 anos de operação da planta em Santa Catarina. Lá, a companhia conta com 700 colaboradores diretos e já produziu 100 mil veículos.
A capacidade da fábrica de Araquari (SC) é de 32 mil veículos por ano, mas a demanda atual faz com que a BMW trabalhe com a produção de apenas 11 mil carros em 2024.
A BMW não tem planos de transformar a fábrica de Araquari (SC) em um polo de exportação, mas reconhece a importância da planta para seus planos de eletrificação da frota em toda a América Latina.
“Híbridos, para nós, são muito importantes e a eletrificação do nosso lado já está acontecendo. O mercado está se ajustando e nós também”, comenta Maru Escobedo, presidente da BMW Group Brasil.
Mesmo sem o novo investimento, a linha de montagem em Araquari (SC) já consegue produzir veículos movidos a gasolina, flex e híbridos.
BMW X5 PHEV
BMW X5 PHEV é o SUV mais potente da marca no Brasil
A BMW já vende o X5 PHEV no país, e ele custa nada menos que R$ 756.950. A versão escolhida para a planta de Santa Catarina é a xDrive50e e ela traz motor 3.0 biturbo, junto de um elétrico com 197 cv.
Quando somados, a potência dos dois motores alcança 498 cv e o torque é de 71,3 kgfm. O câmbio tem oito marchas, é automático e o 0 a 100 km/h acontece em 4,8 segundos. O conjunto de baterias tem 20,9 kWh, oferecendo 90 quilômetros de autonomia apenas no modo elétrico.
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04/10 -
Mercedes-Benz é condenada em R$ 40 milhões por discriminação e humilhação a trabalhadores lesionados
Há relatos de colaboradores da fábrica de Campinas que eram chamados de 'vagabundos', 'gordo' e 'macaco'. Decisão é em segunda instância e cabe recurso. Imagem de arquivo mostra funcionários da Mercedes-Benz durante manifestação em Campinas (SP)
FEM-CUT/SP/Divulgação
A montadora Mercedes-Benz do Brasil foi condenada a pagar R$ 40 milhões em uma ação de dano moral coletivo por discriminar e assediar moralmente trabalhadores lesionados da fábrica da empresa em Campinas (SP). A decisão em segunda instância é do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), e cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Segundo os autos, funcionários que voltavam do afastamento temporário eram isolados, além de serem submetidos a humilhações e ofensas de colegas e chefias imediatas. Há relatos de colaboradores que eram chamados de "vagabundos" e até "gordo" e "macaco".
A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Além do pagamento da indenização, os desembargadores determinaram o cumprimento de todas as obrigações pleiteadas pelo MPT sob pena de multa de R$ 100 mil por trabalhador vítima de assédio ou discriminação, ou multa diária de R$ 10 mil, a depender do item descumprido (veja abaixo).
Em nota ao g1, a Mercedes informou que não comenta processos que estejam em andamento e que adota todas as medidas de respeito, proteção, saúde e segurança de seus trabalhadores.
No processo, a montadora defendeu que os fatos não representam a conduta da empresa, que adota protocolo de prevenção ao assédio no ambiente de trabalho e possui Código de Ética e Responsabilidade Social próprios, além de canais de denúncia.
Em 2023, a montadora anunciou a terceirização dos serviços da fábrica de Campinas, decisão que afetou cerca de 500 funcionários. Relembre na reportagem abaixo:
Mercedes-Benz prevê terceirização em Campinas até 2024
Entenda a ação
O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região denunciou ao MPT que trabalhadores da que sofreram lesões em decorrência do trabalho na montadora estavam sendo isolados dentro da fábrica durante o seu processo de reabilitação após afastamento pelo INSS.
Após depoimento dos funcionários, o MPT entendeu que a empresa não possui um programa específico de realocação de mão de obra reabilitada, fazendo com que os trabalhadores adoecidos fiquem expostos constantemente a situações vexatórias e humilhantes.
Impedidos de trabalhar: os trabalhadores relataram que foram submetidos a uma inatividade forçada, ou seja, permaneceram durante toda a jornada de trabalho sem executar qualquer tipo de atividade.
Sem participar de eventos: os reabilitados eram impedidos de participar de eventos com a presença dos demais empregados e deixam de concorrer a cargos mais elevados dentro da empresa.
Humilhação
Ainda segundo os depoimentos, a situação em questão gerava atritos com os demais colegas e com as chefias imediatas, que os chamavam de “vagabundos”, “preguiçosos” e “ruins de serviço”. Um dos empregados, que possui lesão na coluna, informou ao MPT que, devido às medicações e às restrições na prática de exercícios físicos, ganhou peso ao longo do tempo.
Os próprios profissionais do departamento médico da empresa afirmaram que ele havia contraído a lesão na coluna por ser “gordo” e “barrigudo”. Outro trabalhador foi isolado dos demais, segundo ele, por ser muito “articulado”. Os colegas de trabalho foram proibidos pela chefia de interagir com ele, para que não fossem “contaminados”.
De acordo com a acusação do MPT, os encarregados da Mercedes colocaram um grupo de trabalhadores lesionados no meio do setor de produção, entre os demais trabalhadores, e os fazia abrir caixas de papelão, com a finalidade de humilhá-los.
Em outras graves situações, um dos chefes do trabalhador lesionado teria afirmado que gostaria de acertá-lo com uma "12" (arma de fogo), e um outro metalúrgico, portador de diabetes, chegou a urinar nas calças porque foi impedido pelo chefe de ir ao banheiro; seu apelido passou a ser “mijão”.
Também foram relatados nos autos casos de discriminação racial. Um dos gerentes da fábrica disse a um dos trabalhadores reabilitados, que é negro, não conseguiria ir para os Estados Unidos por conta da cor da sua pele. Um outro empregado foi chamado de “macaco filho da p***” pelo chefe após denunciar ao setor de compliance da empresa os casos de assédio moral contra reabilitados.
Obrigações a serem cumpridas
Com a condenação, a Mercedes-Benz deverá cumprir obrigações que incluem:
o fim das práticas de assédio moral, especialmente contra os trabalhadores reabilitados;
a elaboração de programas internos de prevenção ao assédio e discriminação (diagnóstico do ambiente de trabalho, adoção de estratégias de intervenção, treinamentos, palestras, etc);
instituição de processos de mediação e acompanhamento da conduta dos assediadores;
implementação de normas de conduta e de uma ouvidoria interna para tratar os casos de assédio, dentre outras.
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03/10 -
De reparadora a influencer: conheça a Niela Mecânica, fenômeno nas redes sociais
Uma das mais jovens mecânicas do Brasil, ela conquistou mais de 1,6 milhão de seguidores dando dicas de manutenção automotiva. O objetivo agora é levar conhecimento para seus seguidores, sobretudo para o público feminino. A reparadora se especializou em injeção eletrônica, mas quer focar no futuro: carros elétricos e híbridos
Fábio Tito | g1
Uma jovem de 17 anos, de sorriso largo e mãos sujas, já encontrou um propósito profissional: ensinar, sobretudo o público feminino, a se virar com o básico da manutenção de veículos.
Daniela Marques é mais conhecida na internet como Niela Mecânica. Seu conteúdo sobre mecânica automotiva já atinge mais de 1,6 milhão de seguidores em suas plataformas digitais — e ela não para de crescer.
O sucesso nas redes já lhe deu sete patrocinadores, e ela empilha convites para parcerias. Afinal, não são muitas mulheres no meio, em especial as que nem chegaram à maioridade.
Em entrevista ao g1, Niela conta sua trajetória, explica por que decidiu trilhar um caminho tão incomum e reflete sobre o que o (longo) futuro ainda a reserva.
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Niela Mecânica fala sobre o sucesso nas redes sociais
Niela, para os íntimos
Daniela Marques é filha de Daiane e Jonas Marques, caçula da família que mora em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.
Segundo a mãe, “Dani” era um apelido muito comum para a menina. “Niela” foi a forma carinhosa — e exclusiva — que a família e amigos próximos escolheram para chamá-la.
“Era um apelido que só usávamos em casa. De repente, as pessoas na rua passaram a me chamar assim. No começo, foi estranho perceber que estava ficando famosa”, diz a mecânica.
Filha de um experiente reparador, Niela nunca quis saber de mecânica. Quando Jonas decidiu abrir seu próprio negócio, a menina não tinha outra pretensão que não fosse ajudar o pai e juntar um dinheirinho só seu.
Niela e seu principal tutor, Jonas, o pai da influenciadora.
Fábio Tito | g1
“Foi assim que comecei: ajudando a minha mãe na parte administrativa, a mais chata. Nesse trabalho, você não se mexe, não faz nada, fica só ali dentro do escritório”, explicou Niela.
Entediada com a parte burocrática do negócio, Niela viu a oportunidade de auxiliar Jonas e seu irmão mais velho, Daniel, também na operação e atendimento da Gênesis Car, a oficina da família.
“Como eles eram muito desorganizados e deixavam a mecânica bagunçada, decidi ir para o pátio ajudar na organização. Aí eles passaram a me chamar mais vezes para organizar, para lavar uma peça aqui, outra ali. E foi assim que eu fui entendendo para quê tudo aquilo servia”, disse Niela.
A virada de chave veio em um dia comum, em que Daniel lhe pediu uma ajuda para montar um novo amortecedor. “Ele me ensinou como tirar, o que cada peça fazia, onde encaixava. Levantamos o carro no elevador e, então, ele me mostrou tudo por baixo. Fiquei apaixonada! Não sabia que tinha tudo aquilo”, contou a reparadora.
Dali em diante, foi um caminho sem volta — não que tenha sido sem percalços.
A influenciadora Niela Mecânica garante que seu principal objetivo nas redes sociais é ensinar
Fábio Tito | g1
Desconfiança e começo difícil
Em 2021, Niela chegou ao ensino médio com a possibilidade de fazer um curso técnico do Instituto Técnico de Barueri (ITB), mas nenhum currículo fez os olhos da jovem brilharem.
“Não gostei de nada. Eu até pensei em cursar administração, mas não gostava nem de fazer orçamento na oficina. Imagina ter que cursar administração”, contou Niela.
Quando um professor descobriu que Niela havia rejeitado o ITB, a chamou de “tola”. “Ele disse que eu estava sendo burra por sujar minha mão de graxa, e que isso não daria nenhuma garantia na minha vida.”
“O sentimento de incapacidade foi o meu combustível para provar que eu podia fazer qualquer coisa. Eu estava com sangue no olho para aprender e esse episódio me deu muita motivação”, relata Niela.
Niela começou a se interessar por mecânica automotiva em 2020, quando tinha apenas 13 anos. Hoje, está prestes a completar 18 e já garante 80% dos clientes da oficina da família.
Fábio Tito | g1
Nem Jonas Marques era grande fã da escolha da filha. Queria poupá-la do que ela poderia enfrentar na profissão ao ver como parte dos clientes questionava a habilidade e a confiabilidade do serviço de Niela.
“Alguns chegavam à oficina e não me respeitavam, nem respondiam meu ‘bom dia’. Outros não gostavam que eu mexesse no carro e até perguntavam se eu realmente sabia o que estava fazendo”, diz.
Mas ela sabia. Aos 16 anos, Niela já tinha diploma de Injeção Eletrônica pelo Senai. Outras especializações vieram na sequência, como gestão de pátio, estética automotiva, gestão de oficina e montagem de motor. Mas decidiu focar na parte elétrica.
“Quero aprender tudo, desde o básico à eletrônica embarcada, programação... Mas só quero aprender porque vai ser o futuro. A verdade é que eu gosto de mexer em motor e mecânica pesada, só que isso está acabando”, disse.
Daniela Marques, mais conhecida como Niela Mecânica, é autoridade nas redes sociais e ensina seu público sobre reparação automotiva
Fábio Tito | g1
De mecânica a influencer
Niela sempre foi discreta e tímida. Só se interessava pelos consertos e em aprender mais sobre carros. Foi sua mãe que viu uma oportunidade nas mídias digitais.
“Uma menina de 14 anos querendo ser mecânica, era algo totalmente diferente para as pessoas. Eu pensei: ‘vou postar'. Gravava, editava e postava escondido dela no TikTok”, conta Daiane Marques.
“No começo, a gente chamava a Niela de ‘Mecânica Mudinha’, porque ela não interagia com a câmera. Ela virava o rosto.”
Quando a rede social começou a monetizar o trabalho da nova criadora de conteúdo, Daiane repassou os primeiros R$ 1 mil para Niela. Ali, a jovem mecânica percebeu que a internet poderia ser muito mais útil do que apenas uma vitrine para a oficina do pai.
E mais: percebeu que poderia ajudar outras pessoas, principalmente mulheres, a se virar melhor com a mecânica automotiva — e a não serem enganadas em oficinas mecânicas oportunistas. Em dois anos de produção de conteúdo, a fama de Niela já melhorou os negócios da família.
“Depois que ela estourou na rede social, a gente conseguiu expandir e mudar de endereço. Tem cliente que vem de todo o estado de São Paulo para consertar o carro com ela. Agora a gente já pensa em mudar para o Morumbi, em São Paulo”, afirmou Daiane Marques.
Quando tudo começou: na foto da esquerda, Niela tinha acabado de trocar o primeiro amortecedor. Na direita, atualmente.
Fábio Tito | g1
Próximos passos
Com quase 1 milhão de seguidores no Instagram, 400 mil no Facebook e mais de 310 mil no TikTok, Niela não só traz público para a oficina como pode se dar ao luxo de escolher com quais clientes quer trabalhar. “Só vou atender os que vem pela internet, pois são os que me respeitam", confidencia.
“Aqui na oficina, a gente tem todo um carinho especial com as mulheres. Mas, no geral, a gente estende um tapete vermelho para todo cliente que vem das redes sociais”, diz Niela.
Por conta da visibilidade, a agenda está lotada. Quem quer que o carro passe pelas mãos de Niela enfrenta fila de dois meses. Hoje, 80% dos clientes da oficina são dela, enquanto o pai fica com os 20% restantes.
“Eu nunca acreditei que um dia eu conseguiria conversar com as pessoas do jeito que eu converso hoje. E imagino a Niela do futuro como uma grande empreendedora. Eu quero ter muitas filiais, ter um instituto de ensino e mostrar que a mecânica é legal”, finalizou.
“Eu não imaginava nem metade. Quando minha mãe começou a gravar os vídeos que eu não gostava, dizia: ‘um dia você vai estar na Globo’. Eu dava risada. E hoje eu estou na Globo.”
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03/10 -
Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do Brasil até setembro de 2024; veja o top 10
De janeiro a setembro, o país registrou 1,8 milhão novos emplacamentos, um aumento de 14,1% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pela Fenabrave. Fiat Strada
divulgação/Fiat
A Fiat Strada foi o veículo novo mais vendido nos três trimestres de 2024, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quinta-feira (3).
No acumulado de janeiro a setembro, foram emplacadas 101.450 unidades da picape. A Strada liderou a lista de mais vendidos de 2021 a 2023, e volta a ter hegemonia também em 2024.
Ela chegou a ser ameaçada pelo vice-líder Volkswagen Polo. A dupla revezou posições entre março e junho, mas a Strada voltou à ponta. No ano, o Polo emplacou 97.031 unidades.
Veja a lista de mais vendidos até o 3º trimestre.
Fiat Strada: 101.450 unidades;
Volkswagen Polo: 97.031 unidades;
Chevrolet Onix: 68.653 unidades
Fiat Argo: 64.473 unidades;
Hyundai HB20: 63.991 unidades;
Volkswagen T-Cross: 55.362 unidades;
Fiat Mobi: 49.672 unidades;
Hyundai Creta: 48.937 unidades;
Chevrolet Tracker: 47.849 unidades;
Nissan Kicks: 45.143 unidades.
No total, os brasileiros já compraram 1.858.760 veículos novos em 2024, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte, e desconsidera implementos rodoviários.
Isso representa uma alta de 14,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram emplacados 1.629.075 veículos novos.
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Resultados do mês
Em setembro, o país emplacou 236.353 veículos novos. Trata-se de um leve recuo (0,43%) em relação ao mês de agosto, quando foram registradas 237.373 unidades.
“Nos emplacamentos, por dias úteis, o resultado de setembro foi superior aos de julho e de agosto, que foram os meses com maior volume de emplacamentos no ano até agora. Isso mostra que o mercado está se estabilizando com um bom volume de vendas”, disse Andreta Jr., presidente da Fenabrave.
A líder no mês foi também a Fiat Strada, com 14 mil emplacamentos. Veja abaixo a lista mensal.
Fiat Strada: 14.240 unidades;
Volkswagen Polo: 12.355 unidades;
Chevrolet Onix: 8.610 unidades
Volkswagen T-Cross: 8.543 unidades;
Fiat Argo: 8.421 unidades;
Hyundai HB20: 6.966 unidades;
Chevrolet Tracker: 6.179 unidades;
Fiat Mobi: 5.860 unidades;
Fiat Cronos: 5.858 unidades;
Nissan Kicks: 5.792 unidades.
Como trocar o filtro de ar?
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03/10 -
Audi Q8: o g1 testou o novo SUV cupê de R$ 800 mil; veja a avaliação
Utilitário esportivo tem acabamento primoroso, motor V6 e muita tecnologia. Mas será que oferece tudo que o consumidor procura em um carro de quase R$ 1 milhão? Audi Q8 2025 chega importado da Alemanha por R$ 774.990
Divulgação | Audi
A Audi apresentou nesta quinta-feira (3) o Q8, seu SUV topo de linha para o mercado brasileiro.
Como se espera do exemplar mais luxuoso da marca alemã, ele chega com visual elegante, acabamento primoroso e dirigibilidade avançada para um bom motor V6, de 340 cv de potência.
Também como se espera, vem com preço inicial salgado, de nada menos que R$ 774.990.
O g1 testou o lançamento da Audi, e traz uma avaliação.
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Proporções fora do padrão
O Audi Q8 tem medidas superlativas, seguindo o estilo dos SUVs topo de gama. São 4,99 m de comprimento, 2,19 m de largura, 1,69 m de altura e 2,99 m de distância entre-eixos.
São 23 cm a mais no comprimento e 34 cm na largura que um Jeep Commander, que leva até sete pessoas. O entre-eixos também é 20 cm maior.
O porta-malas tem 605 litros. São 56 litros a menos que o Commander, mas não há uma terceira fileira de bancos. Um latifúndio, portanto.
As dimensões são mais próximas de outro peso-pesado do mercado de SUVs, o BMW X6. O Q8 é 3 cm mais longo, 19 cm mais largo, e tem entre-eixos 2 cm maior. O bagageiro é 25 litros maior que o X6.
Veja abaixo como se comparam as fichas técnicas.
É possível viajar com bastante espaço também no banco traseiro. Com quase 3 metros de distância entre-eixos, dá para cruzar as pernas sem encostar no assento da frente. E o bagageiro de 605 litros permite que malas grandes e médias sejam encaixadas com facilidade.
Recheado de tecnologia
Mas não é só isso que um carro de R$ 800 mil entrega. Os equipamentos tradicionais, como vidros, travas, espelhos retrovisores, bancos dianteiros e coluna de direção com ajustes elétricos são itens mandatórios. No Q8, os retrovisores também são rebatíveis, aquecíveis, antiofuscantes e com memória.
As rodas de liga-leve são de 23 polegadas, uma vantagem frente ao seu principal concorrente, o BWM X6, que tem rodas de 22 polegadas.
Por dentro, a lista de equipamentos continua com seis airbags (frontais, laterais, de cortina) e tudo que se refere ao ADAS, o sistema avançado de auxílio ao condutor, como:
Assistente de troca de faixa;
lerta de tráfego traseiro;
Alerta de saída de vaga;
Câmera 360º;
Piloto automático adaptativo;
Park Assist.
A despeito dos benefícios do ADAS, que tem diversos recursos de auxílio ao motorista, o assistente de permanência em faixa do Q8 é muito intrusivo e tenta manter o carro na faixa mesmo quando o motorista demonstra claramente que quer trocar de via ao ligar a seta.
O volante faz movimento de retornar o carro para o centro da faixa e é preciso imprimir uma força maior do que a ideal para realizar a manobra. É como se o motorista tivesse que brigar com o sistema. Mas isso só acontece em rodovias bem sinalizadas.
SUV topo de linha da Audi tem 4,99m de comprimento e motor de 340 cv
Um dos trunfos da cabine do Q8 é carregar um sistema de som da grife Bang & Olufsen com tecnologia de som 3D com 17 alto falantes que somam 730 Watts de potência. Com tanta potência, é possível escutar música na mais alta qualidade, como se fosse um cinema.
Para se ter uma ideia, uma TV de 50 polegadas tem caixas de som com 40 Watts de potência. Só uma caixa de som portátil, como a JBL PartyBox 710, chega a 800 Watts.
O Q8 tem painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas e nele dá para checar a “visão noturna” do modelo, item também opcional por módicos R$ 24 mil. Essa função nada mais é do que uma espécie de câmera que reproduz o que acontece na dianteira do carro, mostrando pedestres, ciclistas, animais e outros veículos.
Como item de segurança para quem costuma viajar em rodovias sem iluminação pública, essa tecnologia ajuda a evitar acidentes, tornando tudo que há na frente do carro mais visível. Não conseguimos testar em nosso primeiro contato com o carro, pois a condução foi realizada durante o dia.
A versão do carro avaliada pelo g1, todos os equipamentos, chega à bagatela de R$ 848.990. Em opcionais, o preço do Q8 pode aumentar em R$ 74 mil, o que corresponde ao valor de um Fiat Mobi 0 km (R$ 73.990).
De tudo, o que valeria realmente a pena seria o farol Matrix, que carrega tecnologia a laser para aumentar a eficiência de iluminação (e custa R$ 26 mil).
O novo Q8 é um híbrido leve, ou seja, carrega uma bateria de 48V que auxilia na redução do consumo de combustível. Assim, entre 55 e 160 km/h, o Q8 pode rodar com o motor a combustão desligado por até 40 segundos quando o motorista tira o pé do acelerador.
Mas o que realmente arrasta o Q8 é um motor V6 de 3 litros que entrega 340 cv de potência e 51 kgfm de torque. Com um câmbio automatizado Tiptronic de oito marchas, o SUV acelera de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos, e atinge a velocidade máxima de 210 km/h.
O rival da BMW é apenas 0,1 segundo mais rápido na prova de 0 a 100 km/h — o que não faz diferença para quem vai utilizar o carro como meio de transporte. O X6 tem 41 cv a mais e 1 kgfm a mais de torque, o que explica a aceleração ligeiramente superior à do Q8.
Em nosso primeiro contato com o SUV de quase cinco metros de comprimento, o que mais chamou a atenção foi a facilidade de pilotagem, uma sensação de estar dirigindo um carro menor.
Isso porque o eixo traseiro também esterça em até 5º para facilitar manobras tanto em alta quanto em baixa velocidade. Quando as rodas traseiras ajudam a dianteira em manobras, é possível reduzir o raio de giro das manobras efetuadas pelo volante e ganha-se em estabilidade em maiores velocidades.
Outro fator que corrobora com a facilidade de guiar o Q8 é o sistema de suspensão pneumática controlada eletronicamente que pode aumentar ou diminuir a altura do carro em até 9 cm. No modo off-road, ela sobe até 5 cm em relação ao nível normal. Já no modo esportivo está ativo, para diminuir o arrasto com o vento, o carro fica 4 cm mais baixo.
Interior primoroso
O acabamento é daqueles em que se demora a encontrar algum defeito, com sofisticação e esportividade. O couro está presente nos bancos, no volante, manopla de câmbio, na forração de portas e painel.
Os bancos são um capítulo à parte, com couro de ótima qualidade, denominado pela Audi como Valcona. O assento tem encosto de cabeça integrado que proporciona toda a esportividade que o SUV merece. Em formato parecido com os concha de carros esportivos, com abas laterais proeminentes, os bancos da dianteira garantem horas tranquilas de viagem sem nenhum desconforto.
Mas há pontos de melhoria no interior. O acabamento em black piano no painel, em certas ocasiões, ofusca a visão do motorista durante a rodagem. Até na foto de divulgação da marca, é possível ver o reflexo da luz que incide sobre ele.
Audi Q8 tem acabamento de ótima qualidade, mas o excesso de black piano reflete luzes de fora
Divulgação | Audi
Já a tela de 8,6 polegadas de controle do ar-condicionado é pouco responsiva. É necessário afundar o dedo contra o touch para que o sistema obedeça aos comandos, o que não acontece na central multimídia de 10,1 polegadas, também sensível ao toque.
Comparado ao principal concorrente, o SUV cupê da BMW tem acabamento mais requintado, com telas maiores, denominadas de Curved Display. O painel de instrumento de 12,3 polegadas se une à central multimídia de 14,9 polegadas, formando um única peça que eleva o nível de tecnologia do carro.
O X6 ainda oferece ao consumidor a possibilidade de utilizar o assistente pessoal inteligente, que é capaz de executar inúmeras funções no veículo ou explicar o funcionamento de equipamentos. O Q8 também tem comando de voz, mas o X6 pode se conectar com a Amazon Alexa e casas inteligentes.
O seletor dos modos de condução poderia ser mais intuitivo. Ao todo, são cinco: automático, eco, comfort, individual e esportivo. O seletor fica “escondido” abaixo da tela do comando de ar-condicionado. Fora isso, é preciso dois passos para selecionar o modo desejado.
Fazer esse duplo movimento na estrada faz o motorista tirar os olhos da pista por mais tempo do que deveria. Por fim, o tamanho do volante é grande para um carro que tem pretensões esportivas. A peça deveria ter um raio menor para facilitar manobras em alta velocidade.
Por outro lado, há espaço suficiente para três passageiros no banco de trás e o ar-condicionado tem quatro zonas. Ou seja, quase todos os usuários do Q8 podem escolher uma temperatura para si.
Os passageiros de trás contam com uma saída central de ar, e outra localizada na coluna B. Desta forma, a eficiência na refrigeração da cabine está garantida. Há ainda duas entradas USB do tipo C para carregar o celular e uma tomada tradicional de 12V.
Um show de luzes
A eficiência da iluminação frontal do Q8 é uma das melhores do mercado. O conjunto óptico frontal tem 24 LEDs e um diodo de laser compõem o sistema de farol e farol alto.
Segundo a Audi, o laser (que proporciona uma iluminação mais eficiente a longas distâncias) é ativado a partir de 70 km/h e aumenta significativamente o alcance do farol alto.
Denominado HD Matrix LED, esse tipo de tecnologia ajuda a manter os faróis altos acesos sem ofuscar a visão do carro à frente nem o que vem no sentido oposto.
Assim como no filme Matrix, no qual o ator Keanu Reeves desvia de balas, a lógica desse tipo de iluminação é a mesma. Por ser a laser, o facho de luz “recorta” de forma precisa o carro que vem no sentido contrário.
Confira o funcionamento desta tecnologia no vídeo abaixo:
Como funciona o farol Matrix do novo Audi Q8
Além disso, a tecnologia de iluminação dianteira e traseira permitem que, através dos LEDs que acendem de forma independente, o proprietário de um Q8 consiga formar o desenho das luzes diurnas e da lanterna conforme o seu gosto pessoal. Ao todo, são quatro opções de assinatura digital tanto na frente quanto atrás.
Afinal o Q8 vale R$ 800 mil? Depende de quais equipamentos fazem mais sentido no seu dia a dia. Se preferir um carro com tração integral, suspensão pneumática ativa e ótima tecnologia de iluminação, ele é o carro ideal.
Mas se preferir conexão com inteligência artificial, motor mais potente e requinte aprimorado, talvez a opção da BMW seja uma melhor escolha.
Lanterna do Q8 tem LEDs que permitem quatro desenhos diferentes
Divulgação | Audi
Confira os principais itens da lista de equipamento do Q8:
Chave de presença;
Luzes customizáveis na cabine com 30 opções de cores;
Tampa do porta-malas com acionamento elétrico;
Teto-solar;
Ar-condicionado de 4 zonas;
Regulagem elétrica do volante;
Aletas para trocas de marchas atrás do volante;
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02/10 -
Citroën Basalt chega a partir de R$ 89.990, como SUV cupê mais barato do Brasil; veja detalhes e versões
Modelo tem a tarefa de fazer a marca ganhar tração nas vendas do Brasil, e vai brigar com Volkswagen Nivus e Fiat Fastback. Citroën Basalt
divulgação/Citroën
A Citroën lança nesta quarta-feira (2) o SUV cupê Basalt, novidade da linha mais econômica da marca francesa e terceiro derivado do projeto que deu origem ao atual C3.
Com preço a partir de R$ 89.990, chega ao mercado como o mais barato da categoria. O preço agressivo serve para incomodar Fiat Fastback e Volkswagen Nivus, que têm preço inicial de R$ 119.990.
Os três fazem a linha cupê, em que o teto inclinado na parte traseira serve para dar um ar mais invocado sem perder o espaço de porta-malas, que fica próximo aos sedãs.
O Basalt é mais uma aposta da marca francesa para aquecer as vendas da Citroën no país. Em 2024, a montadora ocupa a singela 12ª posição no ranking de emplacamentos, representando 1,74% de todo mercado nacional, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
A Citroën não divulga projeções de vendas para o Basalt, mas ele chega para concorrer com dois campeões de vendas. O Volkswagen Nivus conta com 35.893 emplacamentos em oito meses, um 11º lugar no ranking geral de vendas da Fenabrave. O Fiat Fastback tem 31.792 unidades, um 14º lugar.
“Estou bastante seguro, otimista e certo de que o Basalt vem para agregar bastante para o market share da marca no mercado brasileiro. Nosso cliente pode vir de hatches mais simples, sedãs e até outros SUVs”, diz Felipe Daemon, vice-presidente da Citroën para a América do Sul.
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Citroën Basalt por fora
Basalt tem público-alvo diverso
Ao g1, a Citroën diz que o cliente potencial do Basalt tem dois caminhos principais: quem procura seu primeiro SUV ou quem quer trocar dentro do piso da categoria.
Além de Nivus e Fastback, os interessados em um Nissan Kicks ou no recém-lançado Renault Kardian são potenciais clientes. Pelo preço agressivo, a Citroën quer beliscar também quem pensava em comprar um hatch compacto nas versões mais completas.
“Entendo que atributos do carro podem atender os mais diversos perfis de cliente, mas mantendo acessibilidade para diferentes territórios e necessidades”, diz Daemon, da Citroën.
“O novo carro tem um posicionamento bastante distinto, trazendo itens e visuais de carros mais caros para um patamar mais acessível e que não se encontra hoje no mercado”, prossegue.
Basalt nasceu de investimento de R$ 10 bi no estado do RJ
O Basalt, fabricado no Brasil na planta da Citroën de Porto Real (RJ), nasceu em um projeto global com foco no mercado indiano. Ele esteve presente em um grande aporte financeiro que a marca fez entre 2011 e 2024, somando R$ 10 bilhões de investimentos na unidade carioca.
O Basalt tem duas opções de motor, ambas flex. A primeira é o tradicional motor 1.0 Firefly aspirado, com 75 cv de potência e torque marcado em 10,5 kgfm. O câmbio manual é de cinco marchas.
Esse é o conjunto da versão de entrada Feel, modelo mais barato.
Motor T200 1.0 turbo
divulgação/Citroën
A segunda opção é o motor T200, 1.0 turbo, da Stellantis. A potência chega a 130 cv e o torque vai a 20,4 kgfm. A transmissão é automática do tipo CVT, que simula sete marchas.
O bloco turbo equipa as duas outras versões, Feel Turbo e Shine Turbo. O T200 também equipa modelos como C3 You, o Peugeot 208 e o Fiat Fastback.
Mesmo com praticamente o dobro da potência, o motor T200 1.0 turbo consome apenas entre 6% e 10% a mais que a versão aspirada.
Segundo dados do Inmetro, o motor 1.0 Firefly aspirado consome:
Cidade: 13,0 km/l (gasolina) / 9,3 km/l (etanol);
Estrada: 14,6 km/l (gasolina) / 10,2 km/l (etanol).
Já o T200 1.0 turbo tem os seguintes números:
Cidade: 11,9 km/l (gasolina) / 8,3 km/l (etanol);
Estrada: 13,7 km/l (gasolina) / 9,6 km/l (etanol).
Interior do Citroën Basalt
Design mais invocado
Por fora, o Basalt lembra o Fiat Fastback, com quinas e ângulos retos na carroceria. Mas a aposta é no espaço interno, em que o Basalt leva vantagem sobre os principais concorrentes.
O entre-eixos tem 2,64 metros. São 8 cm a mais que o modelo da Volkswagen e 11 cm maior que Fastback. É praticamente o entre-eixos de um Toyota Corolla. O sedã japonês tem apenas 6 cm a mais.
Assim, o espaço é generoso para todos os ocupantes da segunda fileira. O porta-malas também tira proveito das medidas, com 490 litros. É o suficiente para duas malas grandes, encaixando bem até um carrinho de bebê.
Dos concorrentes diretos neste segmento de SUV cupê, o Fastback nada de braçadas: são 600 litros. O Nivus tem 415 litros.
Lista de equipamentos
Por dentro, todas as versões do Citroën Basalt contam com:
Painel de instrumentos digital de sete polegadas;
Central multimídia de 10 polegadas (com Apple CarPlay e Android Auto sem fio);
Câmera de ré;
Quatro airbags;
Três portas USB, sendo duas para os passageiros da segunda fileira;
Luzes de condução diurna (DRL);
Ar-condicionado.
A versão Feel Turbo 200 troca ganha o motor 1.0 turbo e o câmbio automático CVT.
Já a topo de linha, chamada de Shine Turbo 200, inclui todos os itens anteriores e adiciona:
Ar-condicionado automático digital;
Sensor de estacionamento traseiro;
Rodas de liga-leve de 16 polegadas;
Faróis de neblina;
Piloto automático e limitador de velocidade;
Bancos e volante com revestimento colorido;
Encostos de cabeça traseiros laterais com abas de apoio.
Por tempo limitado, uma edição extra chamada de First Edition adota todos os itens do modelo topo de linha, trocando a roda para uma versão escurecida, além de tapetes, pedaleiras, soleiras e logotipos exclusivos. São itens apenas visuais, que incluem até teto em cor diferente.
Os preços do Citroën Basalt seguem abaixo:
Citroën Basalt Feel: R$ 89.990;
Citroën Basalt Feel Turbo 200: R$ 96.990;
Citroën Basalt Shine Turbo 200: R$ 104.990;
Citroën Basalt First Edition Turbo 200: R$ 107.390.
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02/10 -
BYD convoca recall de 97 mil carros na China por risco de incêndio
Fabricante afirma que defeito está no sistema de direção elétrica, e que o problema não deve afetar os proprietários no Brasil. BYD Dolphin passa por recall na China
Divulgação | BYD
A fabricante chinesa BYD convocou cerca de 97 mil carros dos modelos Dolphin e Yuan Plus, ambos totalmente elétricos, para um recall do sistema de direção que pode resultar em incêndio. O possível defeito está no auxílio elétrico à direção.
Os casos foram identificados na China, fabricandos entre novembro de 2022 e dezembro de 2023. Em nota ao g1, a montadora garante que a ocorrência não deve afetar modelos importados para o Brasil.
"A BYD esclarece que trata-se de medida relacionada exclusivamente a carros que circulam na China. São produções diferentes dos veículos de exportações, o que torna o tema apenas do mercado interno chinês, sem relação alguma com os modelos em circulação no Brasil", diz a marca.
De acordo com a BYD, o chamamento foi comunicado à Administração Estatal de regulação de Mercado da China no último domingo (29). Aos proprietários, basta levar o carro até uma revenda para realizar os reparos necessários.
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Yuan Plus
Divulgação | BYD
Modelos
Os modelos envolvidos no recall são o Dolphin e Yuan Plus. O hatch compacto é vendido em duas versões no Brasil e o que as difere é o tamanho da bateria, potência e torque.
Confira abaixo.
Dolphin: R$ 159.800
Bateria: 45 kWh;
Potência: 95 cv;
Torque: 18 kgfm;
Autonomia: 291 km.
Dolphin Plus: R$ 184.800
Bateria: 60 kWh;
Potência: 204 cv;
Torque: 31 kgfm;
Autonomia: 350 km.
O SUV Yuan Plus (R$ 235.800) também carrega o conjunto motriz do Dolphin Plus, e tem 204 cv de potência.
Aqui no Brasil, a BYD está entre as dez montadoras mais desejada pelos brasileiros, somando mais de 45 mil veículos emplacados.
O Dolphin é um dos responsáveis por esse bom resultado nas vendas, acumulando 11.076 veículos vendidos de janeiro a julho deste ano, segundo números divulgados pela ABEIFA (Associação Brasileiros das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores).
O Yuan Plus tem média mensal de vendas que chega a 200 veículos, somando 1.482 modelos emplacados no mesmo período.
G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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01/10 -
LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil
Rodar gastando pouco combustível é o objetivo da maioria dos brasileiros, principalmente os que trabalham com delivery. Confira quais são as motos que menos bebem no dia a dia.
divulgação/Honda
Um dos pontos mais importantes que o motociclista leva em conta antes da compra é a economia que uma moto pode proporcionar, seja de tempo ou de dinheiro. Para quem quer deixar o transporte público ou trabalha com delivery, a autonomia e o consumo de combustível são ainda mais importantes.
Nesta reportagem, o g1 listou as melhores opções de motos zero km em que o consumo de combustível faz brilhar os olhos. Em geral, saem na frente as motos de baixa cilindrada, que são mais voltadas para percursos curtos e dentro da cidade.
As médias de consumo consideradas para esta reportagem são divulgadas pelas próprias fabricantes, uma vez que as motocicletas, motonetas e motociclos não possuem um Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, como acontece com os carros.
É preciso considerar, portanto, os fatores que podem influenciar as médias divulgadas pelas fabricantes. A diferença de peso do motociclista, o estilo de pilotagem e a presença de um garupa são pontos que podem mudar bastante os resultados.
Confira abaixo os cinco modelos que menos consomem gasolina ou etanol no país, e que poderiam ser uma boa pedida para quem quer passar poucas vezes no posto para reabastecer.
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5. Yamaha NEO 125
Yamaha NEO tem rodas de 14 polegadas na dianteira e na traseira
Divulgação | Yamaha
A scooter de entrada da Yamaha tem média de 43,2 km/l. O modelo tem a vantagem de ser leve, o que proporciona um melhor aproveitamento do combustível no motor.
São 125 cilindradas do propulsor, que tem a missão de carregar os 97 kg da moto somados ao peso do piloto. A entrega de potência e torque fica na casa dos 9,8 cv e 1,0 kgfm, respectivamente.
Por R$ 13.090, a scooter conta ainda com câmbio automático CVT e freio combinado, que distribui a frenagem de forma eficiente nas duas rodas. Um ponto positivo da NEO frente às concorrentes é vir equipada com rodas de 14 polegadas. Rodas maiores passam com mais facilidade por obstáculos.
Tradicionalmente, as concorrentes são equipadas com roda de 13 polegadas na dianteira e 10 polegadas na traseira, o que torna a pilotagem mais desconfortável em terrenos irregulares.
⛽Consumo: 43,2 km/l;
🛵Autonomia: 181 km/l.
4. Yamaha Factor 150 UBS
Yamaha Factor 150 tem motor de 12 cv de potência e faz 45 km/l
Divulgação | Yamaha
A Yamaha Factor tem propulsor de 150 cilindradas, e é uma boa opção para quem busca uma moto ágil para trajetos urbanos.
Assim como sua concorrente, a Honda CG 160, ela é uma motocicleta tradicional com câmbio manual de cinco velocidades. Com potência de apenas 12,4 cv de potência, inferiores aos 15,1 cv da concorrente, a moto da Yamaha é mais econômica.
A média da Factor é de 45 km/l quando abastecida com gasolina, contra 40 km/l da CG. As duas oferecem motor flex, ou seja, rodam também com etanol, em qualquer proporção.
⛽Consumo: 45 km/l;
🛵Autonomia: 706 km.
3. Honda Pop 110i ES 2025
Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES.
Divulgação/ Honda
A Honda Pop 110i, além de receber um novo motor adequado ao marco regulatório de emissões, passou a contar também com a facilidade da partida elétrica por botão (ES, do inglês Electric Starter).
Com a proposta de ser a motocicleta mais barata da marca japonesa, a Pop 110i ES parte de R$ 9.690 e é a única da Honda abaixo dos R$ 10 mil.
Com motor de 109,5 cm³ que disponibiliza 8,43 cv de potência e 0,9 kgfm de torque, o desempenho não é o forte da Pop, mas a média de consumo é um dos principais atrativos para quem a escolhe para trabalhar com delivery.
Segundo o Instituto Mauá, a Pop 110i ES alcança médias de 49,1 km/l. Com tanque de 4 litros, é possível rodar até 206 km.
⛽Consumo: 49,1 km/l (gasolina);
🛵Autonomia: 206 km.
2. Honda Elite 125
Honda Elite 125 2024
Divulgação | Honda
A scooter de entrada da Honda também recebeu importantes modificações para se adequar ao novo regulamento de emissões. O propulsor de 123,9 cm³ tem 8,2 cv de potência e 1,06 kgfm de torque. Mas não foi só na parte técnica que ela mudou.
O g1 testou a Elite 125, e notou que a moto ganhou em conforto (com um banco redesenhado) e em comodidade (com porta-objetos maior sob o banco). Em versão única, é vendida por R$ 12.966 (sem frete).
A média de consumo no teste foi maior que a divulgada pela fabricante: após 58 quilômetros na cidade, o consumo com gasolina ficou em 51,9 km/l. A média oficial, aferida pelo Instituto Mauá, é de 49,9 km/l em circuito misto (urbano e rodoviário).
⛽Consumo: 49,9 km/l;
🛵Autonomia: 264 km.
1. Honda Biz 125 2025
Honda Biz é a moto mais econômica do Brasil
Divulgação | Honda
A Honda Biz é a segunda moto mais vendida do país e não é à toa que ela ganhou tanta notoriedade desde seu lançamento em 1998. Em busca de um público que preza pela pela praticidade, a Biz oferece facilidade de pilotar e baixo consumo entre os seus principais atributos.
Além disso, as CUBs (Category Upper Basic, que significa “categoria básica superior”), como a Biz, anteciparam o sucesso das scooters por trazerem um escudo frontal maior e dispensarem a utilização da embreagem para trocas de marchas.
A Biz 125 2025 trouxe uma inovação das scooters para as CUBs: o freio traseiro foi transferido do pedal direito para a mão esquerda, o que proporciona uma pilotagem mais segura e intuitiva.
Nessa nova geração, a Biz vem equipada apenas com motor de 125 cilindradas, deixando a versão 110 cm³ no passado para se adequar ao Promot5.
Com esse monocilindro de 123,9 cm³, a CUB consegue entregar 9,53 cv de potência e 1,03 kgfm de torque. O consumo é de 62,8 km/l, segundo a Honda.
A Biz 125 2025 é vendida em duas versões: ES e EX. A primeira custa R$ 12.000, enquanto a segunda, R$ 14.970. A diferença entre elas está nas rodas de liga-leve acrescentadas na configuração mais cara.
⛽Consumo: 62,8 km/l;
🛵Autonomia: 314 km.
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29/09 -
Carros eletrificados serão 65% das vendas de zero km a partir de 2035, diz Anfavea
Previsão tem como base pesquisa que prevê crescimento gradual da frota de veículos eletrificados, que inclui carros 100% elétricos e todos os sistemas híbridos. Jeep Compass 4xe híbrido carregando
Divulgação
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta que dois terços das vendas de veículos novos no Brasil serão de carros eletrificados até 2035. O dado foi apresentado nesta sexta-feira (27), com base em pesquisa feita pela consultoria Boston Consulting Group (BCG) a pedido da associação.
O levantamento aconteceu durante o primeiro semestre deste ano e teve como base diretores executivos (CEOs) e líderes de montadoras no Brasil. Também foram consultados 3 mil consumidores e 40 clientes em todas as regiões do país.
Entre os eletrificados estão os totalmente elétricos ou com algum sistema híbrido de propulsão. No ano que vem, a categoria representará cerca de 13% das vendas.
Antes de explicar o setor, é importante relembrar quais são os sistemas de carros híbridos:
Híbrido leve (MHEV): onde a bateria pode ser utilizada para dar suporte ao motor em arrancadas, ou para suprir a carga elétrica do ar-condicionado e outros itens, reduzindo assim o consumo de combustível. Por aqui o carro consome, em média, 13 km/l.
Híbrido pleno (HEV): os carros com este sistema utilizam motor elétrico para tracionar as rodas, contam com baterias maiores e o consumo de combustível é ainda menor. Não é raro encontrar veículos híbridos marcando números próximos de 20 km/l.
Híbrido plug-in (PHEV): estes veículos utilizam baterias ainda maiores e podem trafegar em modo 100% elétrico. Os modelos trazem autonomia entre 30 e 120 km sem utilizar combustível, mas todos precisam recarregar a energia em eletropostos para alcançar estes números, economizando gasolina ou etanol. No modo híbrido, estes veículos podem alcançar consumo superior aos 40 km/l.
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Como está (e como ficará) a divisão
Estes dados consideram apenas as vendas de carros zero km, mas a Anfavea prevê que mesmo em 2040 os carros a combustão circulando no Brasil (independentemente do ano de fabricação) ainda serão a maioria:
Motor flex (etanol e gasolina): 40%;
Motor totalmente elétrico: 9%;
Híbrido leve: 8%;
Híbrido pleno: 7%;
Motor somente a gasolina: 3%;
Motor somente a diesel: 3%;
Híbrido plug-in: 2%.
Anfavea reconhece obstáculos para este crescimento
Para atender este crescimento na frota de carros totalmente elétricos e os híbridos plug-in, a infraestrutura de recarga precisa seguir também em expansão. Segundo dados da Bright Consulting, divulgados em abril deste ano, o Brasil dispõe de 4.230 pontos de recarga públicos.
Deste total, a grande maioria (1.121) está localizada no estado de São Paulo e isso representa 26,5% de todo leque de opções do país. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), já são cerca de 78 mil veículos elétricos circulando no país e com este número temos mais de 18 carros para cada ponto de recarga disponível no Brasil.
“A gente tem um grande desafio, que é a infraestrutura no Brasil. Hoje cerca de 90% dos proprietários de carros elétricos fazem as recargas em casa”, diz Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da Anfavea.
“Por outro lado, a indústria vem desenvolvendo novas tecnologias de recarga mais rápida e baterias maiores, que podem estimular a segurança dos novos consumidores.”
Outro ponto que precisa mudar para acomodar o crescimento do mercado é a fabricação. “Para o volume de novos carros vendidos até 2030 e também 2040, não é possível trabalhar apenas com importação. O Brasil não tem sequer divisas financeiras para segurar a balança comercial, nem mesmo com o agro crescendo como cresce”, diz o executivo.
Ainda não existe uma grande fábrica criando carros elétricos no Brasil. Cláudio Sahad, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), acredita que mesmo com a instalação da primeira planta, a produção só deve alcançar seu ápice dois anos após a inauguração.
Por outro lado, em ônibus este cenário já é mais favorável. Exemplos são a BYD fabricando em Campinas (SP) e Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP), além de outras marcas como Scania e Eletra.
Moraes comenta que esta é uma produção em escala muito menor, quando comparada ao esperado para os carros elétricos e híbridos.
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28/09 -
Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre duas scooters para iniciantes nas motos
Com propostas parecidas, motocicletas se distinguem pela tecnologia, espaço para bagagem e tamanho do tanque. Shineray Urban e Honda ADV disputam consumidor de scooters com estratégias semelhantes. Diferenças ficam por conta de tanque, espaço para bagagem e instalação de bauleto
Divulgação | Shineray e Honda
Há poucos mercados mais aquecidos do que o de venda de motos novas no Brasil. Nos primeiros oito meses do ano, foram 1.253.627 emplacamentos no país, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A alta é de 19% contra o mesmo período de 2023.
Não é um fenômeno recente. No primeiro semestre de 2024, foram 930 mil emplacamentos, e isso representa crescimento de 76% contra o mesmo período de 2019. Além de ser uma forma de se locomover mais econômica, as motos ganharam público também em cidades com pouca infraestrutura de transporte público.
Por isso, as novidades no mercado não param. Em julho, a marca chinesa Shineray decidiu trazer para o Brasil a scooter Urban. A estratégia foi desenhada sob medida para roubar vendas de uma das líderes de mercado, a Honda ADV.
A Shineray não divulgou quantas scooters pretende vender por ano, mas afirma voltar seus esforços para conquistar novos motociclistas ou em quem quer deixar para trás a vida no ônibus e metrô. A título de comparação, a Honda de ADV emplacou 9.230 unidades até agosto deste ano.
Como é comum, a chinesa Urban chega para incomodar com preço agressivo, custando quase R$ 3.500 a menos que a ADV.
Shineray Urban: R$ 19.590
Honda ADV: R$ 23.060
Para descobrir se a Shineray tem potencial de incomodar a Honda nesse segmento para além do preço baixo, o g1 avaliou as duas scooters por uma semana.
Veja o comparativo abaixo, nos seguintes tópicos.
Um visual (muito) parecido;
Motorização e consumo;
Fichas técnicas;
Comodidade e conforto;
Tecnologia e periféricos;
Revisões;
Pontos fortes e fracos.
Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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Um visual (muito) parecido
Initial plugin text
É inegável a semelhança entre as duas motocicletas. Bolha, rodas, formato do banco, sistemas de iluminação e até as dimensões são quase as mesmas.
Durante os testes da scooter da Shineray, motociclistas paravam a reportagem para comentar o design. Alguns pediram fotos da Urban para mostrar aos amigos.
As dimensões são praticamente as mesmas. Na ficha técnica abaixo, é possível ver que o comprimento é igual nas duas, enquanto a Urban é 2 cm mais estreita, 3 cm mais alta e tem entre-eixos 2 cm maior.
Initial plugin text
Até a altura do assento é cravada na mesma medida: 79 cm de altura do solo para ambas. Em comparação com scooters mais populares, como Honda PCX e Yamaha NMAX, as aventureiras tem 2,5 cm a mais de altura, o que proporciona visão levemente melhor do trânsito.
As rodas são milimetricamente idênticas, com 14 polegadas na dianteira e 13" na traseira. Sobre o sistema de frenagem, a Shineray Urban sai na frente por ter ABS nas duas rodas, enquanto a ADV só tem a tecnologia antitravamento na dianteira.
Há poucas distinções de lanternas e faróis (estes, mais eficientes na Shineray).
Initial plugin text
Motorização e consumo
Com motor de 149 cilindradas cada, o torque das duas scooters é o mesmo: 1,3 kgfm. A potência também é muito parecida: 13,2 cv de potência para a Honda ADV e 12,9 cv para a Shineray Urban. A transmissão das duas é automática CVT.
A despeito das semelhanças, dá para dizer que a moto da Honda tem saídas mais espertas. No fim, é preciso girar menos o manete para fazê-la andar. Apesar do esforço maior, a Shineray não chega a incomodar o consumidor.
O que pode fazer o ponteiro mudar no final do mês é o consumo. Enquanto o Instituto Mauá indica que a Honda ADV tem consumo médio de 50 km/l, a Shineray divulga que a Urban faz 45 km/l na cidade e 36 km/l na estrada.
Apesar de mais econômica, a Honda ADV tem um tanque de apenas 8 litros, com autonomia de 400 quilômetros. A Shineray Urban carrega 13,5 litros de combustível, então a distância máxima percorrida chega a 607 quilômetros em perímetro urbando.
Quem busca um veículo para trabalhar com entregas de aplicativo, por exemplo, a ADV bebe menos, mas a Urban exige menos retornos ao posto.
Fichas técnicas
Comodidade e conforto
Honda ADV tem 27 litros de espaço abaixo do banco
Divulgação | Honda
Não tem segredo: se as dimensões são idênticas e a Urban tem tanque maior, algo precisaria ser sacrificado. A escolha da Shineray foi diminuir o bagageiro sob o banco.
A chinesa tem apenas 18 litros, o que não permite nem guardar um capacete aberto. Há espaço apenas para guardar luva, capa de chuva e objetos pequenos.
Na ADV tem 27 litros, com bom ambiente para bugigangas. Dá para colocar um capacete fechado e ainda sobra espaço.
A Urban compensa o espaço menor com um suporte para bauleto, que vem de fábrica. O acessório não está presente na scooter da Honda e precisaria de um adaptador para instalar o baú.
Initial plugin text
Já para os porta-objetos, ambas têm um nicho com tampa do lado esquerdo do painel. Mas a solução da Honda é mais inteligente, porque adiciona uma tomada de 12V na parte de dentro.
Apesar de exigir um adaptador, pois não é um USB tradicional, o fato de estar no porta-objetos permite que o usuário carregue o celular de forma protegida.
Já na Shineray, há uma entrada USB, só que ela fica posicionada ao lado da chave de ignição, do lado de fora do porta-objetos, à direita do painel. É preciso viajar com um cabo passando de um lado para o outro, uma solução que poderia ser repensada em uma futura geração da Urban.
Entrada USB para carregar celular fica fora do porta-objetos na Shineray Urban
Divulgação | Shineray
Tecnologia e periféricos
A Shineray tem a vantagem de vir equipada com uma tela de LCD de 10 polegadas que espelha informações do celular, mas é necessário baixar um aplicativo. Na maior parte do tempo, funciona bem, mas a conexão cai às vezes.
Embora a telinha resolva o problema de rodar com o celular à mostra ou preso a um suporte no guidão, existe um empecilho. Só é possível rodar com o espelhamento funcionando se o celular ficar destravado, ou seja, se o celular for bloqueado, a tela da moto também será.
Painel da Shineray Urban é uma tela de 10 polegadas
Divulgação | Shineray
A única forma é rodar com o celular desbloqueado, no bolso, e com o aplicativo de navegação aberto. É mais um item que seria bom corrigir, adicionando as funções de Android Auto e Apple CarPlay.
Pior que ter uma tela com funções limitadas é não ter: a ADV tem apenas um painel digital, sem interação com smartphones.
Honda ADV tem apenas painel digital, sem compatibilidade com smartphone
Divulgação | Honda
Revisões
A disparidade de valores de revisões até 18 mil km é de apenas R$ 272,34 a menos na Shineray.
Só que, apesar de mais baratas, as manutenções da chinesa devem ser feitas a cada três meses ou três mil quilômetros rodados, um período curto para quem costuma trabalhar com a motocicleta diariamente — sobretudo para quem trabalha com delivery.
Confira abaixo o intervalo e custo das revisões das duas scooters:
Pontos fortes e fracos
Semelhanças à parte, opta pela ADV quem preza pela confiabilidade mecânica, precisa de mais espaço de bagagem e prefere uma scooter mais firme. Quem busca tecnologia, segurança, suspensão mais confortável e quer passar menos vezes no posto de combustível, achará na Shineray uma boa escolha e ainda vai pagar R$ 3.470 a menos.
Dinamicamente, a ADV é um pouco mais firme e passa mais segurança em curvas. A Shineray tem suspensão mais confortável e o banco permite que o motociclista pilote por mais tempo sem desconforto.
Honda ADV:
✅ Cabe um capacete fechado no baú;
✅ Arrancadas mais rápidas que a concorrente;
❌ Falta freio ABS na roda traseira;
❌ Tela digital não permite conexão com celular.
Shineray Urban:
✅ Tanque de combustível é o maior da categoria;
✅ Freio ABS nas duas rodas;
❌ Desempenho em baixas rotações deixa a desejar;
❌ Tomada USB está posicionada fora do porta-objetos.
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26/09 -
Carro usado: saiba 6 pontos muito importantes para verificar antes da compra
A lista inclui itens de conforto como ar-condicionado, passa pelo motor, pintura e vai até os airbags que podem ter sido removidos em um carro usado. Carro usado é opção econômica, mas exige cuidados para evitar golpes
g1
O mercado dos carros usados continua acelerado, mesmo com o aumento do preço dos veículos nos últimos anos: foram 6,4 milhões de carros usados vendidos até agosto deste ano. Os dados são Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).
É um mercado mais de cinco vezes maior que o de carros zero km, que emplacou 1,19 milhão de modelos novos no mesmo período. O grande atrativo dos usados é o desconto de preço, mas o comprador precisa ter atenção ao fazer sua avaliação para pagar o preço justo pelo veículo.
O g1 reuniu as principais dicas para fechar a compra de um carro usado com mais segurança, dos itens básicos a se observar aos pontos mais complexos, como checar a documentação e identificar o desgaste das peças.
Veja abaixo os seguintes tópicos.
Saiba o histórico do carro
Confira a quilometragem
Atenção ao motor e câmbio
Suspensão e pneus podem indicar quilometragem alterada
Sistema elétrico e airbag
Estado da pintura e da carroceria
Chevrolet Onix de 2017
divulgação/GM
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Saiba o histórico do carro
A lataria amassada, um vidro quebrado ou o estofamento furado podem ser resolvidos facilmente com peças novas. Solucionar um problema de documentação pode não ser tão simples.
A primeira atitude do comprador em potencial deve ser uma pesquisa de informações do veículo por meio do número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
Com ele, você consegue:
Consultar dados básicos do veículo, como placa, marca e fabricante, modelo, ano de fabricação, cor original, e número do chassi;
Listar quantos donos o veículo já teve e quando as transferências aconteceram;
Consultar situação atual e histórico de multas, licenciamento, além do pagamento do IPVA e o seguro obrigatório do SPVAT (antigo DPVAT);
Lista de acidentes graves e também se foi acionado o sinistro do seguro;
Buscar se o carro consta como roubado ou furtado nos sistemas de segurança pública;
Avaliar se o carro foi penhorado.
Nem todas as informações são abertas ao público, mas dois especialistas ouvidos pelo g1 são categóricos quando apontam a importância de emitir um laudo cautelar com ajuda de empresa do ramo.
Para Alexandre Dias, mecânico e proprietário das oficinas Guia Norte, e Tenório Júnior, técnico e professor de mecânica automotiva, ter acesso a esta informação é uma forma muito eficiente para evitar golpes e surpresas desagradáveis de difícil solução.
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Confira a quilometragem
Já com o carro por perto, você precisa começar a buscar detalhes importantes. Um dos mais fáceis de ver é a quilometragem, exibida no odômetro do painel de instrumentos.
Em média, o brasileiro percorre 15 mil km por ano com um carro. Você precisa multiplicar esta quantidade para a idade do carro. Assim, um carro de 2020 com rodagem média deve estar na casa dos 60 mil km no odômetro.
Obviamente, carros de locadora, de taxistas ou motoristas de app vão ter médias bem mais altas. Cabe ao comprador decidir se o custo-benefício vale a pena.
Odômetro de carro
Denis Marum/G1
Por outro lado, números muito abaixo do esperado sem uma explicação condizente devem levantar suspeitas. Tenório Júnior afirma que encontra odômetros modificados com alguma frequência em sua oficina.
Nesse caso, é importante se atentar a outras partes do carro que demonstrem a sua idade, como:
Estado do freio traseiro: veículos com mais quilômetros rodados devem apresentar mais desgaste de pastilhas, disco ou tambor;
Lanternas: quanto mais tempo tem o carro, mais desbotada e menos brilhante são suas lanternas. Uma troca pode ter sido realizada por zelo do atual dono, mas também para mascarar maior quilometragem ou até um acidente;
Alavanca de câmbio, manopla de freio e volante: itens com maior manuseio precisam demonstrar algum sinal de desgaste, como brilho irregular;
Pedais do acelerador e freio: estes itens sofrem a mesma regra e precisam demonstrar sinais de desgaste, como desbotamento, borracha irregular ou perda de brilho;
Tapete do motorista: ele é o mais utilizado e em carros com poucos quilômetros, este item não pode apresentar sinais de desgaste idêntico aos outros tapetes dos passageiros — um carro sempre anda com motorista, mas pode circular sem passageiros.
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Atenção ao motor e câmbio
Há pontos do motor que precisam ser bem verificados, em busca de sinais de anormalidade. Além do visual de desgaste do conjunto, como preças apresentando corrosão ou falta de brilho esperado para o metal e plástico.
É importante também ficar atento a vazamentos de óleo, que podem ser notados com o carro estacionado.
“Recentemente avaliei um Nissan Kicks de 2022, com 40 mil km e ele apresentava um vazamento de óleo entre o motor e o câmbio. Em um carro com apenas dois anos, este vazamento é inadmissível. Se fosse um veículo com 15 anos, seria compreensível”, comenta Tenório Júnior.
Tenório explica que uma situação como essa demanda a remoção do câmbio apenas para entender a extensão do vazamento. O custo de reparo já sobe consideravelmente, e a venda demora mais para ser realizada até que a questão seja resolvida.
Motor 1.0 do Fiat Uno, já descontinuado
Divulgação
Alexandre Dias, do Guia Norte, comenta que alguns modelos utilizam correia banhada a óleo. Sem o devido cuidado, como uso do tipo de óleo incorreto para o modelo de carro, problemas podem aparecer pouco tempo depois da compra do usado. Um dos mais comuns é o desgaste prematuro e outro está na perda da elasticidade da borracha, criando fissuras capazes de romper o item.
“Um óleo vencido ou errado para o carro específico, ele não só pode estragar motor, como estraga componentes como a correia”.
Não é fácil entender se o óleo está correto, mas é possível conferir a viscosidade dele com a vareta do próprio motor. Quanto mais espesso, mais problema ele pode gerar ao não lubrificar corretamente todas as peças. Neste caso, os pistões serão danificados, aumentando o consumo de combustível, produção de ruído e reduzindo a eficiência de todo o conjunto motriz.
O câmbio também precisa ser avaliado. Em carros manuais, a embreagem não pode fazer o veículo andar somente perto do fim do curso do pedal, enquanto as trocas de marchas precisam ser suaves e sem trancos.
Problemas neste ponto não impedem a venda, mas fazem o valor do carro diminuir — já que o comprador está ciente de que precisará gastar dinheiro para corrigir os defeitos. Supondo que o carro custe R$ 60 mil e o reparo no câmbio consuma R$ 6 mil, você precisa negociar o veículo por ao menos R$ 54 mil.
Nos automáticos, as trocas entre as letras P, R, N e D também precisam ser suaves e sem trancos. Tenório aponta que manutenção neste tipo de transmissão pode facilmente ultrapassar os R$ 10 mil.
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Suspensão e pneus podem indicar quilometragem alterada
As molas de suspensão são um bom indicativo de idade de um veículo. Carros mais novos são mais altos porque as molas seguraram o peso do veículo por menos tempo. Então, se um vendedor tentar reduzir a idade de um veículo com molas mais gastas, é possível que seja uma cilada
“Os amortecedores são os itens que mais trabalham em um carro. Um carro com cinco anos de uso não vai ter a mesma altura de um veículo com um ano”, comenta Alexandre Dias.
Imagem mostra diferença entre pneu novo e outro gasto
Reprodução/RPC
Os pneus também precisam ser observados com atenção. Apesar de serem itens de manutenção básica, eles podem servir para mascarar um carro que tenta se passar por mais jovem.
Vale ficar atento à informação do chamado de DOT (sigla em inglês para Department of Transportation), uma numeração de 13 dígitos padronizada de uma legislação dos EUA para regulamentar as especificações dos pneus.
“No DOT você pega a semana e o ano que o pneu foi fabricado nos quatro últimos dígitos. Um pneu 2022 significa fabricação na 20ª semana (maio) de 2022. Um carro de 2017 com esta informação mostra a substituição do pneu”, comenta Alexandre Dias.
Não é digno de desespero, afinal um pneu pode ter sido trocado por uma colisão ou por furo rotineiros. Mas juntando essa informação com outras evidências é possível checar se o atual dono tentou dar uma "renovada" em um veículo antigo.
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Sistema elétrico e airbag
Antes de começar a olhar vidros, travas e som, o painel de instrumentos é a primeira parte a ser observada.
Tome nota das luzes de:
Injeção eletrônica;
ABS;
Controle de estabilidade;
Óleo.
Tenório Junior aponta se uma ou mais destas luzes continuarem acesas após a ignição, a solução pode demandar manutenção, e isso impacta diretamente no valor proposto para a venda do carro usado.
“Em uma semana, um cara pediu avaliação para um carro da Volkswagen. A luz do óleo não acendia. Desliguei a ignição e liguei novamente, nada. Descobri então a remoção desta luz”, conta Tenório Júnior.
“Se a pessoa faz isso para esconder um problema de óleo e continua rodando, o dano pode causar a retífica do motor, custando mais de R$ 10 mil e um tempo longo do carro na oficina.”
Sistema de airbags do Hyundai HB20
divulgação/Latin NCAP
Outro detalhe importante é o airbag. Em caso de problemas, o reparo pode ser custoso. Ou pior: um acidente pode se tornar fatal.
“Tem muita gente que compra carro batido, com airbag estourado. O vendedor remove o airbag, fecha o painel e apaga a luz indicadora. Você só notará a falta em uma colisão, que pode ir desde um risco leve na pintura, até acabar com a sua vida”, comentou Alexandre Dias.
No mercado existem oficinas com scanners capazes de identificar anomalias no sistema elétrico inteiro, como a presença do kit do airbag e trocas feitas em outras partes. Para o restante, como vidros, travas, som e ar-condicionado, um simples teste no momento da visita ao carro já é suficiente para encontrar problemas.
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Estado da pintura e da carroceria
“Observar as frestas entre as peças. A porta do motorista, fechada, precisa ter a mesma distância em todos os pontos. Qualquer mudança aqui pode ser facilmente notada e significa que a carroceria ou a porta estão desalinhadas”, comenta Tenório Júnior.
A distância entre o para-lama dianteiro e a porta, além do espaço entre a lataria e o capô do motor, também podem servir de teste para identificar carroceria com problemas.
Júnior também alerta para que o comprador preste atenção nas longarinas frontais e traseiras. Elas, quando tortas ou não uniformes, indicam que o carro passou por algum acidente e em alguns casos não é possível solucionar o problema.
Já na pintura, não é indicado avaliar o carro sob luz solar direta ou quando estiver molhado. Em ambientes com iluminação artificial, é possível notar ondulações no reflexo e elas podem indicar problemas.
Fechando o olhar superficial, estofamento e acabamento são pontos simples de notar desgaste normal ou exagerado para a idade do carro usado. Recentemente, o g1 preparou uma lista que mostra como identificar carros que passaram por enchentes, que traz reflexos importantes que devem ser observados no interior dos veículos.
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23/09 -
Por que os EUA decidiram avançar com o banimento de importação de carros chineses
O governo Biden propôs impedir a importação de veículos da China e Rússia, focando em sistemas de conectividade e condução autônoma, a partir de 2027. Linha de produção da BYD
divulgação/BYD
Um comunicado feito pela Casa Branca propôs, nesta segunda-feira (23), a proibição de software e hardware chineses em carros conectados no país. O documento cita especificamente a China e Rússia, sendo um movimento forte para a proibição da importação e venda de veículos do país asiático.
O software é o programa utilizado pelo carro para poder ser controlado, essencial não somente para funções de conexão, mas até para a central multimídia gerenciar dados como música e ajustes do veículo ou o painel de instrumentos digital exibir a velocidade, ou controlar o piloto automático.
Já o hardware é a peça responsável por medir dados lidos pelo software. No caso de carros conectados, a lista pode envolver o modem. Ele é quem cuida de enviar e receber dados pela internet, seja via redes de celular ou Wi-Fi.
A regulamentação também forçará as montadoras norte-americanas e outras grandes empresas do setor a remover os principais softwares e hardwares chineses, dos veículos nos Estados Unidos a partir de 2027.
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As tecnologias abordadas pelo comunicado envolvem itens essenciais para um carro conectado, também muito comuns em celulares, como:
Wi-Fi;
Bluetooth;
Conexão com redes móveis 2G, 3G, 4G ou 5G;
Antena para GPS;
Câmeras;
Sensores.
O governo Biden afirma ter levantado sérias preocupações sobre a coleta de dados por empresas chinesas sobre motoristas e infraestrutura dos EUA por meio de veículos conectados. A Casa Branca ordenou uma investigação em fevereiro.
As proibições impedirão o teste de carros autônomos nas ruas dos EUA por montadoras chinesas e se estendem ao software e hardware de veículos produzidos por outros concorrentes estrangeiros dos EUA, incluindo a Rússia.
"Quando adversários estrangeiros criam software para um veículo, isso significa que ele pode ser usado para vigilância, pode ser controlado remotamente, o que ameaça a privacidade e a segurança dos americanos", disse a secretária de Comércio, Gina Raimondo.
"Em uma situação extrema, um adversário estrangeiro poderia desligar ou assumir o controle de todos os seus veículos em operação nos Estados Unidos, todos ao mesmo tempo, causando acidentes e bloqueando estradas."
EUA anunciam aumento de tarifas sobre produtos chineses
Governo dos EUA já impôs barreiras para os carros chineses
O plano é uma escalada significativa nas restrições contínuas dos Estados Unidos a veículos, softwares e componentes produzidos na China. No início deste mês, o governo Biden impôs aumentos acentuados nas tarifas sobre as importações chinesas, incluindo um imposto de 100% sobre veículos elétricos, bem como novos aumentos de sobretaxas envolvendo baterias de carros eletrificados e minerais importantes.
Mesmo com o imposto de 100% sobre o valor dos veículos americanos, os carros elétricos importados da China ainda são mais baratos que modelos de marcas como a Tesla. O modelo da BYD mais econômico para importação nos Estados Unidos, já com a barreira tarifária no preço, custaria algo próximo dos US$ 24 mil, enquanto a versão de entrada da fabricante de Elon Musk (o Tesla Model 3) parte de US$ 34.990.
Há relativamente poucos carros ou comerciais leves fabricados da China nos Estados Unidos. Mas Raimondo disse que o departamento está agindo "antes que fornecedores, montadoras e componentes de automóveis ligados à China ou à Rússia se tornem comuns e difundidos no setor automotivo dos EUA... Não vamos esperar até que nossas estradas estejam cheias de carros e o risco seja extremamente significativo para agirmos."
Quase todos os carros e comerciais leves mais novos são considerados conectados com hardware de rede a bordo que permite acesso à Internet, permitindo que eles compartilhem dados com dispositivos dentro e fora do veículo.
Uma autoridade de alto escalão do governo norte-americano confirmou que a proposta bane efetivamente todos os veículos chineses existentes do mercado dos EUA, mas acrescentou que permitirá que as montadoras chinesas buscassem "autorizações específicas" para isenções.
Os EUA têm amplas evidências de que a China está posicionando malware em infraestruturas norte-americanas críticas, disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, na mesma reunião.
"Com potencialmente milhões de veículos em circulação, cada um com vida útil de 10 a 15 anos, o risco de interrupção e sabotagem aumenta dramaticamente", disse Sullivan.
No mês passado, a Embaixada da China em Washington criticou a ação para limitar as exportações de veículos chineses para os Estados Unidos: "A China pede que os EUA respeitem seriamente os princípios do mercado e as regras do comércio internacional e criem condições equitativas para empresas de todos os países. A China defenderá firmemente seus direitos e interesses."
A proposta prevê que as proibições de software entrem em vigor no ano-modelo de 2027, enquanto a proibição de hardware entrará em vigor no ano-modelo de 2030 ou em janeiro de 2029.
O Departamento de Comércio está dando ao público 30 dias para comentar a proposta e espera finalizá-la até 20 de janeiro. As regras se aplicarão a todos os veículos rodoviários, mas excluem veículos agrícolas ou de mineração não utilizados em vias públicas.
A Alliance For Automotive Innovation, um grupo que representa os principais fabricantes de automóveis, incluindo General Motors, Toyota, Volkswagen e Hyundai, alertou que a mudança de hardware e software levará tempo.
O grupo observou que hardware e software de veículos conectados são desenvolvidos em todo o mundo, inclusive na China, mas não soube detalhar até que ponto os componentes fabricados na China são predominantes nos modelos dos EUA.
G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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22/09 -
Três em cada quatro condutores dizem que motociclistas não respeitam as leis de trânsito, mostra pesquisa
Levantamento foi feito pela internet com 1 mil pessoas, e a grande maioria dos entrevistados também era motociclista. Para 72,7% dos entrevistados, o trânsito vem se tornando mais perigoso para quem anda na moto. Trânsito no complexo Cebolinha em direção avenida 23 de maio, em São Paulo
RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) revelou que 73% dos entrevistados acreditam que os motociclistas não respeitam as leis de trânsito, um dos principais causadores de acidentes.
Os dados foram coletados e analisados pelo Instituto Informar, entre os dias 10 e 13 de setembro deste ano. Foram 1 mil entrevistas feitas pela internet, com pessoas com ao menos 18 anos, residentes em todas as regiões do Brasil e de todas as classes econômicas e escolaridades.
Do total, 76,8% das pessoas se declararam motociclistas, 12,9% são motoristas e 10,3% apenas pedestres. Ou seja, a maior parte dos que acreditam que falta respeito às leis de trânsito pelos motociclistas é um condutor de moto.
Entre os donos de moto que responderam, a maioria (46,7%) tem anda em modelos entre 51 e 150 cilindradas. Para 53,6%, o veículo é utilizado como ferramenta de trabalho, caso de entregadores de comida ou de documentos.
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Agressões verbais são violências mais comuns no trânsito
Em relação à violência no trânsito em um cenário de desrespeito à lei, a maioria dos problemas enfrentados pelos entrevistados envolve agressões verbais e carros que fecham motos de propósito.
As alternativas dessas questões foram de múltipla escolha, portanto o somatório é maior que 100%.
Agressões verbais: 60,6%
Carro fechar a moto de propósito: 56,4%
Moto fechar o carro de propósito: 28,3%
Ameaças de perseguição: 16,7%
Assalto com ou sem arma: 11,9%
Outro tipo de violência no trânsito: 1,1%
Nenhuma: 2,6%
Já para casos de violência presenciados, mas que não necessariamente aconteceram com os entrevistados:
Agressões verbais: 70%
Carro fechar a moto de propósito: 62,4%
Moto fechar o carro de propósito: 40,5%
Ameaças de perseguição: 26,8%
Assalto com ou sem arma: 19,8%
Outro tipo de violência no trânsito: 0,6%
Nenhuma: 0,6%
Para todos os entrevistados, independentemente do tipo de veículo, 77,1% das pessoas conhecem alguém que já sofreu algum acidente de moto. Dos acidentados, a maioria não se machucou gravemente:
Não se machucou: 32,9%
Quebrou mão ou pé: 25,6%
Arranhão ou lesão superficial: 24,4%
Fratura exposta: 12,2%
Lesão na coluna vertebral: 4,9%
Outros: 7,3%
Para melhorar a saúde e segurança no trânsito urbano, 24,6% dos entrevistados acreditam que fiscalização e monitoramento são as melhores soluções, enquanto:
Respeito e comportamento no trânsito: 14,1%
Motovias e vias exclusivas: 12,1%
Campanhas de conscientização: 9,2%
Melhoria da sinalização: 8%
Melhoria da infraestrutura: 7,6%
Conscientização viária: 7,1%
Aumento da segurança: 3,7%
Mais cuidado ou atenção: 3,3%
Cuidar da saúde mental: 1%
Melhorar tudo: 3,5%
Nada para melhorar: 2,7%
Não sabe: 3,1%
Frota de veículos cresceu mais de 164% em 17 anos no Brasil
Mesmo com grande violência no trânsito, a frota nacional não parou de crescer em quase duas décadas. Em 2023 o Brasil ultrapassou a marca dos 119 milhões de veículos, segundo levantamento do Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
O levantamento em todo o país aponta crescimento de 164,78% na frota nacional em 17 anos, quando em 2006 a Senatran registrava 45.029.257 veículos circulando no Brasil.
Os números mais recentes contabilizam:
Automóvel: 61.803.369;
Motocicleta: 26.928.037;
Caminhonete: 9.523.581;
Motoneta: 5.740.264;
Camioneta: 4.340.646;
Caminhão: 3.088.034;
Reboque: 2.258.798;
Semi-reboque: 1.306.369;
Utilitário: 1.580.714;
Caminhão trator: 892.680;
Ônibus: 708.332;
Ciclomotor: 483.830;
Micro-ônibus: 444.520;
Triciclo: 44.466;
Trator de rodas: 38.382;
Outros: 34.823;
Sidecar: 8.592;
Chassi plataforma: 1.636;
Quadriciclo: 307;
Trator de esteira: 235;
Bonde: 42.
Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
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21/09 -
VÍDEO: McLaren P1 feita de Lego alcança 64 km/h ao ser pilotada por Lando Norris em Silverstone
Réplica do superesportivo utiliza mais de 342 mil peças e pesa 1,2 tonelada. A réplica utiliza uma plataforma de aço para acomodar todas as partes, além de pneus e volante. McLaren P1 feita de Lego
divulgação/Lego
A Lego mostrou uma criação única tanto para o mundo das peças de montar, quanto para o automotivo: uma réplica em tamanho real e funcional de uma McLaren P1. O superesportivo não somente segue todas as medidas do veículo, mas ele foi conduzido na pista de Silverstone pelo piloto de Fórmula 1, Lando Norris.
O modelo recriado faz parte da divisão Technic da Lego, onde as partes de montar são mais precisas e até com curvas. Para fazer uma McLaren P1 em escala de 1:1, foram necessárias 342.817 peças e o peso total do carro pronto é de 1.220 quilos — muito próximo, inclusive, dos 1.395 quilos do superesportivo de verdade.
Montar a McLaren P1 em Lego custou 8.344 horas de desenvolvimento e construção. Traduzindo este número, as equipes trabalharam por 347 dias e 16 horas neste projeto. Ao todo, a réplica tem 393 tipos de peças diferentes, 11 delas criadas especificamente para este carro.
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McLaren P1 feita de Lego
divulgação/Lego
Além de ser de tamanho real, a réplica utiliza 768 motores elétricos feitos para os modelos de Lego Technic, junto de bateria desenvolvida e utilizada em carros elétricos tradicionais. Este conjunto consegue acelerar até 64 km/h e fez todas as curvas do circuito de Silverstone, na Inglaterra.
“A sensação de dirigir é muito parecida com o carro de verdade. A dirigibilidade foi muito boa, mas os retrovisores externos balançaram bastante. Eu pensei sempre em ficar longe da zebra”, disse o piloto da equipe da McLaren, Lando Norris.
Além de peças de Lego, a réplica da McLaren P1 utiliza uma plataforma de aço para acomodar todas as partes, além de pneus e volante. Estes são os mesmos utilizados no carro de verdade.
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20/09 -
Nova Honda XRE 190 traz novo design e fica R$ 1.290 mais cara
Com nova configuração de motor que perdeu potência, aventureira continua na busca do consumidor que não se satisfaz com a NXR 160 Bros e busca uma motocicleta com melhor desempenho. Honda XRE 190 2025 chega com modificações para se encaixar ao novo marco regulatório de emissões. Preço inicial é de R$ 22.060
Divulgação | Honda
A Honda apresentou nesta sexta-feira (20) a nova XRE 190, moto que chega com novo design e motorização revisada para encarar o novo marco regulatório de emissões (Promot 5), que começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2025.
A trail aventureira também subiu de preços e chega a partir de R$ 20.770, o que significa que está R$ 1.290 mais cara que a geração anterior. (veja as versões abaixo)
Lançada em 2016 com o propósito de trazer um pouco mais de desempenho para os consumidores que não se contentavam com a NXR 160 Bros, a XRE 190 não agradou tanto quanto a irmã menor, tão pouco quanto a configuração mais potente que carrega a mesma nomenclatura, a XRE 300, que foi substituída pela lendária Sahara 300.
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Para o lançamento deste novo modelo, a Honda utilizou o mesmo consagrado motor da Honda CG 160, mas elevou a capacidade do monocilíndrico para 184,4 cm³. O propulsor flex tem 16 cv de potência e 1,66 kgfm de torque. O torque é o mesmo da geração anterior, mas a potência foi ligeiramente diminuída em 0,4 cv.
Pode parecer pouca mudança, mas essa é uma das medidas encontradas pela Honda para deixar seus motores dentro do novo Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot 5).
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De acordo com a montadora japonesa, os novos índices de emissões da XRE 190 também foram alcançados graças à adoção de um novo cânister — que é um filtro de carvão ativado que absorve os vapores emanados pelo combustível.
O Promot 5 também traz regulamentações para motocicletas barulhentas, e a Honda, pensando nessa meta de ruído, colocou uma nova ponteira de escape mais silenciosa no modelo.
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Estética, eficiência e segurança
No quesito segurança, a Honda XRE 190 continua vindo com freios ABS apenas na dianteira. A transmissão também é a mesma, de cinco velocidades.
Uma das principais mudanças do novo modelo está na nova suspensão dianteira, que aumentou em 2 mm o seu diâmetro, passando de 31 mm para 33 mm, o que pode garantir mais eficiência e conforto para encarar aventuras dentro e fora da cidade.
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A motocicleta ganhou faróis, piscas e luzes traseiras em LED. O quadro de instrumentos é digital, mas não se trata de uma tela interativa. Há indicador de troca de marcha e adoção de tomada USB do tipo C próximo do painel para recarregar celular.
No design, além das alterações no conjunto óptico, a moto ganhou abas laterais plásticas no tanque, para dar um ar mais aventureiro para o modelo. O banco passa a ter dois níveis mais definidos e, segundo a Honda, é maior para gerar mais conforto para motociclista e garupa.
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Um dos pontos positivos da XRE 190, que é originalmente uma solução trazida pela NXR 160 Bros, são as alças laterais que se juntam para formar uma superfície plana onde é possível instalar um bauleto. Vem de série em todas as versões da nova XRE 190.
Nas medidas, poucas diferenças. A altura do banco em relação ao solo, um dos pontos que mais incomodam os baixinhos, continua os mesmos 83 cm. O comprimento de 2,07 m, a largura de 0,82 m e a distância entre-eixos de 1,35 m continuam inalterados.
Honda XRE 190 2025
Divulgação | Honda
A altura foi reduzida em 1 cm, passando de 1,17 m para 1,16 m. O peso seco aumentou em 1 kg, passando para 128kg.
Confira abaixo a ficha técnica:
Vendas
No acumulado do ano, considerando os oito primeiros meses do ano, a NXR 160 Bros é a campeã de vendas no segmento das Trail, com 104.755 unidades emplacadas. Já a Sahara 300 já conquistou 30.461 novos clientes, enquanto a XRE 190 ficou com apenas 19.830 emplacamentos, dados divulgados pela Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave).
Desde seu lançamento, a Honda já produziu mais de 180 mil unidades da XRE 190. Agora, a Honda conta com quatro modelos Trail de baixa cilindrada: NXR 160 Bros, XRE 190, Sahara 300 e XR 300L Tornado.
Honda XRE 190 2025
Divulgação | Honda
A XRE 190 2025 tem duas versões, uma a mais que o modelo 2024. O preço anterior era de R$ 20.770, agora está R$ 1.290 mais caro desde a versão de entrada:
XRE 190: R$ 22.060 (sem frete)
XRE 190 Adventure: R$ 22.496 (sem frete)
Dentre suas concorrentes, a XRE 190 enfrenta a Dafra NH 190, que tem motor 18 cv de potência e também 1,6 kgfm de torque, mas que custa R$ 18.990, uma diferença de R$ 3.070.
Contudo, a Honda parece não se incomodar com a rival, que emplacou somente 1.010 unidades de janeiro a agosto de 2024. Outra concorrente em potencial é a Shineray Storm 200, que tem o mesmo preço da Dafra NH 190. Confira o vídeo abaixo:
Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
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20/09 -
Leilão de veículos do Detran-SP tem Civic mais barato que iPhone e moto por R$ 700; veja a lista
Leilões públicos e privados costumam ter preços bem abaixo da tabela e podem ser uma boa oportunidade para trocar de carro, mas há pontos de atenção para que o comprador faça uma boa escolha. Veja dicas. Civic LXL de 2003 está no leilão do Detran-SP tem lance inicial de R$ 7 mil
reprodução/Detran-SP
O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) divulgou a agenda de próximos leilões de carros e motos, com lances iniciando em R$ 700.
Ao todo serão três leilões espalhados pelo interior paulista, sendo um em Pederneiras, outro dividido entre Itapecerica da Serra e Juquitiba, com o último marcado para acontecer em Guarulhos.
Pederneiras
Começando pelo leilão com data mais próxima, o de Pederneiras acontecerá no dia 24 de setembro e conta com 324 carros e motos disponíveis, sendo:
142 carros aptos a circular;
76 sucatas com motor ainda podendo ser aproveitado;
72 sucatas com motor condenado, mas podendo servir como peças sobressalentes para outros veículos;
34 sucatas para fundição e reciclagem.
Segundo o edital do leilão, um carro apto a circular significa que ele pode retornar a andar em via pública, ficando o comprador responsável pelo registro do veículo perante o órgão ou entidade executivo de trânsito, com o pagamento das respectivas taxas.
O Detran-SP não é responsável pelas peças e afirma que o comprador já está ciente da situação mecânica do veículo, não aceitando posteriores reclamações.
Neste primeiro leilão, o carro mais barato e apto a circulação é um Gol de 1987, com lance inicial em R$ 1.800. Já a moto mais em conta é uma Sundown Web 100, ano 2007, com lance partindo de R$ 700.
Itapecerica da Serra e Juquitiba
Já o segundo leilão acontece a partir do dia 1° de outubro, tem 1.944 carros e motos, com:
625 carros aptos a circular;
827 sucatas com motor ainda podendo ser aproveitado;
416 sucatas com motor condenado, mas podendo servir como peças sobressalentes para outros veículos;
76 sucatas para fundição e reciclagem.
Neste, o carro apto mais barato é um Celta de 2004 com preço partindo de R$ 1.700. Já a moto mais em conta é uma Dafra Apache RTR 150, com lance inicial em R$ 1.300.
Guarulhos
O último dos leilões acontecerá em Guarulhos e tem os carros e motos mais caros dos três divulgados pelo Detran-SP. Ele começa em 14 de outubro, comporta 1.335 veículos em todos os estados de conservação, incluindo:
79 carros aptos a circular;
1.053 sucatas com motor ainda podendo ser aproveitado;
171 sucatas com motor condenado, mas podendo servir como peças sobressalentes para outros veículos;
32 sucatas para fundição e reciclagem.
Neste leilão em Guarulhos, a moto mais barata é uma Honda CG 150 de 2015, custando a partir de R$ 2.600. Já o carro mais econômico é uma picape Chevrolet Montana Conquest, de 2008 e com lance inicial de R$ 5 mil.
Há também um Porsche Cayene S, de 2012, por R$ 60 mil.
Porsche Cayenne S de 2012 está no leilão do Detran-SP com preço inicial de R$ 60 mil
reprodução/Detran-SP
Para os três leilões, veja outros destaques:
Mercedes-Benz B200 CGI 2013
Lance inicial: R$ 21.250
Audi A4 1.8T 2002
Lance inicial: 10.000
Honda Civic LXL 2003
Lance inicial: R$ 7.000
BMW 550i 2008
Lance inicial R$ 33.000
Toyota Corolla XLI Flex 2010
Lance inicial: R$ 20.000
Dodge Journey 2012
Lance inicial: R$ 15.000
BMW 320i 2012
Lance inicial: R$ 20.000
Honda Civic EX 2001
Lance inicial: R$ 8.000
Porsche Cayenne S 2012
Lance inicial: R$ 60.000
Honda Civic LXS 2010
Lance inicial: 14.000
Cada leilão conta com até quatro dias de duração, sendo que o primeiro deles é reservado para veículos aptos a circulação. O lance mínimo é o valor de partida para as ofertas.
A avaliação estimada para cada veículo é calculada com base nos valores praticados pelo mercado e no estado de conservação da unidade.
Os leilões são abertos a todas as pessoas e empresas, mas são vedadas as participações de:
Servidores do Detran-SP e parentes de servidores até o segundo grau;
Leiloeiro, seus parentes até segundo grau e membros de sua equipe de trabalho;
Proprietários, sócios e/ou administradores dos pátios terceirizados, licitados ou conveniados onde se encontram custodiados os veículos, seus parentes até segundo grau e os membros da equipe de trabalho;
Pessoas físicas e jurídicas impedidas de licitar e contratar com a administração, sancionadas com as penas previstas nos incisos III e IV do art. 156 da Lei federal nº 14.133, de 2021 ou, ainda, no art. 7º da Lei federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002.
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Como funcionam os leilões
Veja dicas para participar de leilões
Como em qualquer leilão, é preciso analisar minuciosamente cada item para saber qual faz sentido na sua garagem. Para te ajudar, o g1 reuniu as principais dicas e as opiniões de especialistas para que você tome a melhor decisão.
Existem dois tipos de leilões: os particulares e os públicos. A primeira pergunta que o consumidor pode se fazer é: de onde vêm esses veículos?
Os leilões públicos costumam ofertar modelos que foram apreendidos ou abandonados. De acordo com Otávio Massa, advogado tributarista, esses veículos têm origem em operações de fiscalização aduaneira e foram retidos por questões legais, fiscais ou por abandono em recintos alfandegados.
Existem também os carros inservíveis de órgãos públicos, como os que já não têm mais utilidade para o propósito governamental e são vendidos para reutilização ou como sucata.
“Os veículos são vendidos no estado em que se encontram, sem garantias quanto ao seu funcionamento ou condições, e o arrematante assume todos os riscos”, explica o tributarista.
Em meio aos riscos, há excelentes preços. Porém, existe um passo a passo para verificar o estado do carro, que vamos falar adiante.
Diferentemente das revendas oficiais ou multimarca, não é oferecida uma garantia para o produto. É nesse momento que o consumidor tem que ligar o alerta: produtos de leilões particulares podem ter garantia para apenas alguns itens. Os públicos, por sua vez, não têm garantia.
Por isso, é importante checar se é possível fazer uma vistoria presencial no modelo antes de pensar no primeiro lance.
Luciana Félix, que é especialista em mecânica de automóveis e gestora da Na Oficina em Belo Horizonte, lembra ainda que a burocracia pode ser um grande empecilho para o uso do item leiloado. Um exemplo que ela cita é o de um carro aprendido, que pode ter problemas na documentação.
“Esses carros já vêm com burocracias devido ao seu histórico. (...) Às vezes, são carros que necessitam de uma assistência jurídica. Você tem que contratar um advogado para fazer toda a baixa dessa papelada”, alega a especialista.
Leilões particulares
De acordo com a especialista em mecânica automotiva Luciana Félix a maioria dos pregões particulares oferece carros de seguradoras (geralmente de sinistros, com perdas totais ou parciais), de locadoras, e de empresas com pequena frota, que colocam a antiga para leilão quando precisam fazer a substituição.
Simplificando o conceito:
🔒Leilões particulares: frotas de empresas, devoluções de leasing, de seguradoras
🦁Leilões da Receita Federal: apreendidos, confiscados ou abandonados.
Tipo de compra
Segundo Ronaldo Fernandes, especialista em Leilões da SUIV, empresa que possui um banco de dados de peças automotivas, é fundamental entender que existem duas maneiras de adquirir automóveis ofertados em leilões: para restaurar ou utilização; e aqueles voltados exclusivamente para empresas de desmanche legal.
“Não há um tipo específico de veículos que vai a leilão, mas é muito importante verificar qual o tipo de venda que está sendo oferecida para o veículo de interesse, pois alguns veículos poderão circular normalmente e outros servirão somente para desmonte ou reciclagem devido à sua origem”, afirma Fernandes.
Nos casos em que os carros são vendidos para desmanches, a origem deles se dá por conta do tamanho do sinistro. “Dependendo do tamanho do sinistro, o automóvel só poderá ser vendido como sucata, ou seja, sem documentação para rodar novamente”, afirma Fernandes.
Critérios para venda
Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, os critérios para que um carro vá a leilão incluem:
Valor comercial: veículos com valor residual significativo que justifique a venda;
Condição recuperável: mesmo que parcialmente danificados, se ainda tiverem peças reutilizáveis ou puderem ser reparados;
Procedimento legal: veículos apreendidos ou abandonados que legalmente devem ser vendidos em leilão público.
Resumindo, o que define se um veículo vai ser leiloado é o quanto ele ainda pode despertar o interesse financeiro de novos compradores. Thiago da Mata, CEO da plataforma Kwara, afirma que é feita uma avaliação prévia para determinar o valor a ser cobrado.
“Normalmente, ativos que possuem débitos superiores ao seu valor de mercado são considerados sucata e vão para descarte. Da mesma forma, veículos cujo estado de conservação seja muito crítico podem ter o mesmo destino para que possam ser aproveitadas as peças”, argumenta.
Otávio Massa corrobora com a visão de da Mata ao afirmar que “não há uma porcentagem mínima específica estabelecida por lei, mas o critério principal é se o veículo tem valor comercial residual. Veículos sem valor ou severamente danificados podem ser descartados”.
Carros, caminhões, ônibus e outros modelos destinados a desmanche têm seus respectivos números de chassis cancelados. É como se o automóvel deixasse de existir.
Prudência e dinheiro no bolso
De acordo com Thiago da Mata, da Kwara, inspecionar o veículo é de suma importância. Afinal, os carros podem ter distintos estados de conservação, o que tem que entrar na lista de preocupações de quem participa de um pregão.
“[Os veículos] podem tanto estar em bom estado de conservação, como também é possível que tenham ficado em pátio público durante um período de tempo importante”, afirma.
Os carros podem ter marcas provocadas pelo período em que ficaram expostos ao clima: pintura queimada, oxidação da lataria, manchas provocadas pela incidência solar. E esses reparos também precisam entrar no planejamento financeiro do comprador.
Idealmente, a inspeção deve ser feita de forma presencial, segundo os especialistas consultados nesta reportagem.
Ao verificar um carro, por exemplo, é preciso verificar tudo: bancos, painéis de porta, console central, volante, conferir os equipamentos, a quilometragem, ligar o carro, abrir o capô, checar a existência de bateria de 12V e, se possível, levar um especialista ou mecânico de confiança para checar as partes técnicas e prever possíveis custos extras com manutenção.
Luciana Félix, que é especialista em manutenção, diz que o consumidor precisa ver até o histórico de manutenção, se possível. E documentar tudo com fotos.
“Comprar carros em leilão é tipo um investimento de risco, você pode se dar muito bem ou muito mal, pois você não poderá andar com o carro para saber como está o seu motor ou câmbio, pois todos os veículos estão lacrados”, argumenta a proprietária da Na Oficina.
É importante ressaltar que essa é a mesma verificação que se faz ao comprar um automóvel usado, seja presencial ou via marketplace: deve ser feita uma avaliação técnica, além de checagem da quilometragem rodada e documentação do ativo.
“Importante que seja feita a verificação de débitos ou algum tipo de bloqueio para venda, pois a responsabilidade por estes pagamentos pode ser diferente de leilão para leilão. Estas informações devem estar presentes no Edital, que deve ser lido com atenção antes que qualquer lance seja dado”, alerta Thiago da Mata, da Kwara.
Quando a compra é feita pela internet e não existe a possibilidade de visitar o produto, é indicado solicitar uma vídeo-chamada para fazer essa inspeção. Não é o ideal, mas já ajuda a verificar o estado do carro, mesmo que seja à distância.
O que verificar:
Documentação: incongruências jurídicas;
Custos para regularização;
Estado de conservação do carro;
Custos para restauro;
Condições de compra;
Inspeção mecânica e de equipamentos.
Assim, se você vai participar de um leilão pela primeira vez, atente-se para os seguintes passos.
Estude: leia o edital e entenda as regras do leilão;
Verifique a procedência: se certifique que o veículo não tem pendências legais;
Defina um orçamento: estabeleça um limite máximo de gastos;
Inspecione: se possível, veja o veículo pessoalmente ou solicite um relatório detalhado;
Experiência: participe de leilões menores para entender a lógica de funcionamento.
▶️ LEMBRE-SE: Utilize apenas canais oficiais para se comunicar com o leiloeiro e verifique sempre a autenticidade das mensagens. Evitar fraudes já é um bom começo.
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19/09 -
Chinesa GAC Motors chega ao Brasil com investimento de US$ 1 bilhão, para brigar com BYD e GWM
Montadora ainda não revelou qual será o primeiro carro vendido no Brasil, mas vai instalar fábrica no país para carros elétricos, híbridos e a gasolina. Aion Y Plus
divulgação/GAC
A fabricante chinesa GAC Motors anunciou na quarta-feira (18) sua chegada oficial ao Brasil.
Ainda sem data para vender o primeiro carro no país, a montadora tem planos para fabricação de veículos em território nacional e vem com portfólio não só elétrico, mas também com híbridos e a combustão, como rival da BYD e GWM.
“É com grande entusiasmo que anunciamos a chegada da GAC Motor Brasil ao mercado nacional! Acreditamos no potencial do Brasil e estamos comprometidos em contribuir para o desenvolvimento do setor automotivo no país”, disse a empresa em publicação em seu perfil no LinkedIn.
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Aion Y Plus por dentro
divulgação/GAC
A GAC não disse qual será seu primeiro veículo vendido no Brasil, mas o SUV Aion Y Plus já foi visto circulando no país. Ele é um SUV totalmente elétrico, com motor capaz de gerar 204 cv de potência e 22,9 kgfm para torque.
O conjunto de baterias tem 63,2 kWh, entregando autonomia de 490 km no ciclo de medições da Europa (NEDC).
Por dentro, o carro esbanja inspiração nos carros da Tesla, apostando no minimalismo. Vem com central multimídia de 14,6 polegadas.
O SUV tem 4,53 metros de comprimento, 1,87 metro de largura, 1,65 metro de altura e 2,75 metros de entre-eixos. Estes números são maiores que concorrentes importantes já presentes no Brasil, como o BYD Song Plus.
GAC investirá mais de R$ 5 bilhões no Brasil
Vice-presidente Geraldo Alckmin e Feng Xingya, presidente da GAC Motors
divulgação/GAC
A empresa chinesa divulgou recentemente seus planos para o Brasil. Em junho, durante reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin, a montadora prometeu US$ 1 bilhão em investimentos no país nos próximos cinco anos, cerca de R$ 5,46 bilhões em conversão direta.
“Nos próximos cinco anos, a GAC e sua cadeia de suprimento investiram US$ 1 bilhão no Brasil, incluindo planos para estabelecer fabricação, pesquisa e desenvolvimento no país, junto de armazéns para peças sobressalentes”, disse a Feng Xingya, presidente da GAC Motors.
Completamente nova no mercado nacional, a GAC Motors (Guangzhou Automobile Group Motor) é quinta maior fabricante de carros da China. Por lá a companhia atua desde 1955 e não só cria seus veículos, como também produz para as japonesas Mitsubishi, Honda e Toyota.
Outra parceira da GAC é a BYD, com a união das duas montadoras chinesas resultando no desenvolvimento e produção de ônibus para o mercado local.
Na China, a GAC comercializou 2,52 milhões de carros apenas em 2023 e conta com 110 mil funcionários. Os planos da montadora envolvem alcançar 4,75 milhões de veículos comercializados e somar lucro de cerca de US$ 137 bilhões até 2030.
Para isso, a companhia aposta forte na expansão para mercados fora da China. Este movimento começou em 2021 e atualmente ela está presente em países do Oriente Médio, Europa, Ásia, África e na América Latina, onde tem presença em locais como Chile, Bolívia e Panamá.
G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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18/09 -
Conheça os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil; veja lista
Os carros são, em sua maioria, SUVs e as características de cada um variam tanto quanto o preço. A bateria, por exemplo, pode ter autonomia desde 181 km até 330 km com uma só carga Chery iCar e BYD Dolphin Mini estão entre os carros elétricos mais baratos do Brasil
g1
O mercado de carros elétricos ainda é pequeno no Brasil, mas segue em franco crescimento.
Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que foram vendidos 5.655 carros 100% elétricos entre janeiro e agosto de 2023. Neste ano, o acumulado para o mesmo período é de 40.559 emplacamentos, um crescimento de 617%.
O avanço só não é mais relevante porque o veículo elétrico ainda tem preços bastante elevados para a média do mercado brasileiro. O g1 reuniu nesta lista os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil.
Antes, porém, é importante dizer que para esta lista utilizamos a autonomia de bateria divulgada pelo padrão do Inmetro, chamado de Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PEBV). Ele é menor que a estimativa na Europa (WLTP), mas próximo do dado divulgado pela China (CLTC).
▶️ IMPORTANTE: O valor de cada carro pode mudar conforme a cidade e estado onde você mora, e pela estratégia de vendas da concessionária. O preço utilizado é o sugerido pela montadora, sem incluir frete.
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10. Seres 3
Seres 3
divulgação/Seres
O Seres 3 é o carro mais caro desta lista, um SUV compacto de marca menos conhecida que BYD, Renault e GWM. Beirando os R$ 200 mil, este veículo traz motorização com tração traseira e espaço para 526 litros no porta-malas.
O espaço extra para as malas também aparece no entre-eixos com 2,65 metros e comprimento de 4,38 metros. Mesmo sendo um SUV compacto, tem conforto muito parecido com veículos de porte maior.
É um carro mais conservador do ponto de vista de design, seja pelo painel de instrumentos virtualizando ponteiros analógicos, central multimídia de 10,25 polegadas mais larga do que alta, ou pela grade frontal.
Preço: R$ 199.990
Autonomia: 206 km
Bateria: 53 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 7,6 horas em 7 kW
Tempo para recarga rápida: 38 minutos em 50 kW
Potência: 163 cv
Torque: 30,6 kgfm
0-100 km/h: 8,9 segundos
Velocidade máxima: 160 km/h
9. Hyundai Kona EV
Hyundai Kona EV
divulgação/Hyundai
O Hyundai Kona EV é o único carro elétrico da marca coreana no Brasil, ao menos por ora. Assim como praticamente todos os veículos desta lista, ele é um SUV médio com visual bastante exótico para a categoria dos automóveis 100% elétricos, especialmente pela frente mais alongada e com ar de esportividade.
Em números, ele tem 2,6 metros de entre-eixos, 4,2 metros de comprimento, 1,8 metro de largura e 1,6 metro de altura. São dados interessantes, mas o porta-malas não é tão grande assim, com 332 litros de capacidade.
Na lista de equipamentos, o Kona EV tem praticamente todas as assistências ao motorista, como piloto automático adaptativo, sistema para manutenção do veículo na faixa, alerta de colisão frontal com freio automático, além de central multimídia de 10,25 polegadas.
Preço: R$ 189.990
Autonomia: 252 km
Bateria: 39,2 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 6 horas em 7 kW
Tempo para recarga rápida: 50 minutos em 50 kW
Potência: 136 cv
Torque: 40,3 kgfm
0-100 km/h: 9,9 segundos
Velocidade máxima: 155 km/h
8. BYD Dolphin Plus
BYD Dolphin Plus
divulgação/BYD
Ainda na BYD, o Dolphin Plus é a versão mais completa do Dolphin lançado poucos meses antes deste modelo. As principais diferenças estão na bateria com maior autonomia, além de motor elétrico mais potente e inclusão de assistências ao motorista, como o piloto automático adaptativo.
Em números, o Dolphin Plus tem 4,29 metros de comprimento, com 1,7 metro de largura, 1,5 metro de altura e 2,7 metros de entre-eixos. O espaço generoso entre o centro das rodas garante conforto para quem vai na segunda fileira. O porta-malas tem 345 litros e não é o maior entre os concorrentes.
Por dentro, o Dolphin Plus e a versão sem sufixo são muito parecidos, entregando a mesma central multimídia generosa com 12,8 polegadas, junto de painel de instrumentos totalmente digital. Além do conforto para as pernas, passageiros da segunda fileira podem usar o encosto central como apoio para braços ou copos.
Preço: R$ 184.800
Autonomia: 330 km
Bateria: 60,48 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 8 horas em 7 kW
Tempo para recarga rápida: 30 minutos em 60 kW (de 30 a 80%)
Potência: 204 cv
Torque: 32 kgfm
0-100 km/h: 7 segundos
Velocidade máxima: 160 km/h
7. BYD Yuan Pro
Yuan Pro é o novo SUV elétrico da BYD
Divulgação | BYD
O BYD Yuan Pro também é SUV e é o mais barato da marca chinesa, com foco em incomodar as vendas do T-Cross da Volkswagen e o Hyundai Creta, além do híbrido Toyota Corolla Cross Hybrid. O g1 já testou. VEJA AQUI.
Em tamanho, são 4,31 metros de comprimento, 1,83 metro de largura, 1,67 metro de altura e 2,62 metros em distância de entre-eixos. O Yuan Pro é 14 cm mais curto, 4 cm mais estreito, sendo 6 cm mais alto e tem entre-eixos 10 cm menor que o Yuan Plus, também da BYD.
Por dentro, o BYD Yuan Pro segue o visual mais moderno utilizado pela marca chinesa em praticamente todos os seus carros. Isso significa central multimídia destacada visualmente até pelo tamanho, com as 12,8 polegadas, além de volante minimalista.
Preço: R$ 182.800
Autonomia: 250 km
Bateria: 45,1 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 7,5 horas em 6,6 kW
Tempo para recarga rápida: 35 minutos em 60 kW (de 10 a 80%)
Potência: 177 cv
Torque: 29,6 kgfm
0-100 km/h: 7,9 segundos
Velocidade máxima: 160 km/h
6. BYD Dolphin
BYD Dolphin
divulgação/BYD
O Dolphin é a versão básica do Dolphin Plus, compartilhando muito do exterior, mas mudando partes importantes. A maior delas está no motor menos potente, junto da bateria menor para garantir preço mais competitivo na concessionária.
O BYD Dolphin tem 4,12 metros de comprimento, 1,7 metro de largura, 1,5 metro de altura e o mesmo entre-eixos do Plus, com 2,7 metros. O porta malas também é igual, com 345 litros. Quando lançado, no segmento de “carros elétricos mais baratos”, este modelo era superior a todos os concorrentes, como Kwid E-Tech, iCar e e-JS1.
O acabamento quase sem plástico duro e o espaço interno semelhante ao de um Corolla, dão a ele conforto superior ao que pode ser encontrado em veículos de preço semelhantes, como as versões topo de linha de Volkswagen Nivus e Fiat Pulse.
Preço: R$ 159.800
Autonomia: 291 km
Bateria: 44,9 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 7 horas em 6,6 kW
Tempo para recarga rápida: 30 minutos em 50 kW (de 30 a 80%)
Potência: 95 cv
Torque: 18,35 kgfm
0-100 km/h: 10,9 segundos
Velocidade máxima: 160 km/h
5. GWM Ora 03 Skin
GWM Ora 03 Skin
divulgação/GWM
O GWM Ora 03 foi o primeiro rival do BYD Dolphin que chegou ao Brasil, mesmo que com medidas menores. Por outro lado, o carro tem motor mais forte.
O modelo tem 4,23 metros de comprimento, com 1,8 metro de largura e 1,6 metro de altura e entre-eixos marcado nos 2,65 metros. Se para as pernas estes são espaços bem generosos, para a bagagem a situação é oposta: são 228 litros, um dos menores desta lista.
Se em espaço o Ora 03 Skin perde para o Dolphin, em equipamentos ele entrega mais. Começando pelo airbag central e piloto automático adaptativo exclusivos do modelo da GMW, indo até sensores mais precisos para identificar não só os carros no entorno, mas também os pedestres.
Preço: R$ 150.000
Autonomia: 232 km
Bateria: 48 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 3,5 horas em 11 kW
Tempo para recarga rápida: 30 minutos em 64 kW (de 30 a 80%)
Potência: 171 cv
Torque: 25,5 kgfm
0-100 km/h: 8,6 segundos
Velocidade máxima: 160 km/h
4. JAC e-JS1
JAC e-JS1
divulgação/JAC
Na faixa de preço do JAC e-JS1 são necessárias algumas limitações. A escolha da montadora foi a menor autonomia de toda essa lista, e de também ser o único que adota um padrão de carregamento diferente, praticamente inexistente em todo o Brasil.
O plugue é do modelo chinês, chamado de GB/T e, segundo o site PlugShare, está presente em apenas 13 pontos no país — dois no estado de São Paulo, dois no Paraná, dois na Bahia e um no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, no Espírito Santo, em Minas Gerais, em Alagoas, em Pernambuco e Ceará.
Em comparação, praticamente todos os outros carros elétricos vendidos no Brasil adotam o plugue europeu, chamado de Tipo 2 e ele está presente em cerca de 3,2 mil endereços.
Sobre o carro, ele tem visual com linhas que lembram o Up da Volkswagen, que tem participação na montadora chinesa. Ele é um hatchback compacto, com 3,65 metros de comprimento, 1,67 metro de largura, 1,54 metro de altura e 2,39 metros de entre-eixos. O porta malas tem 121 litros de capacidade.
Preço: R$ 129.900
Autonomia: 181 km
Bateria: 31,4 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 8 horas em 3,3 kW
Tempo para recarga rápida: 75 minutos em 20 kW (de 20 a 100%)
Potência: 62 cv
Torque: 15,3 kgfm
0-100 km/h: 10,7 segundos
Velocidade máxima: 110 km/h
3. Caoa Chery iCar
Caoa Chery iCar
divulgação/Caoa Chery
Além do e-JS1, o Chery iCar é um dos carros mais simples desta lista. A economia para este modelo chegou ao ponto da tampa do motor ser feita em plástico. Ele também é o menor dos veículos 100% elétricos do Brasil, com apenas 3,2 metros de comprimento (40 centímetros menor que um Fiat Mobi ou o Volkswagen Up), entre-eixos marcado com 2,15 metros e altura de 1,55 metro.
Por dentro o iCar não é tão simples quanto Mobi ou Up. Tem partida com botão, bancos do motorista e passageiro com ajustes elétricos, carregador de celular por indução, câmera de ré, painel de instrumentos digital e em display colorido, além de central multimídia de 10,25 polegadas em formato vertical.
Nada disso é encontrado em compactos tão pequenos no mercado de carros movidos a gasolina ou etanol.
Preço: R$ 119.990
Autonomia: 197 km
Bateria: 30,8 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 5 horas em 6,6 kW
Tempo para recarga rápida: 36 minutos em 50 kW (de 20 a 80%)
Potência: 61 cv
Torque: 15,3 kgfm
0-100 km/h: 12,9 segundos
Velocidade máxima: 120 km/h
2. BYD Dolphin Mini
Dolphin Mini
divulgação/BYD
O Dolphin Mini é a versão mais simples da BYD. Mesmo assim, o veículo traz visual moderno e espaço maior que todos os concorrentes diretos, como o Kwid E-Tech, iCar, e-JS1. Atualmente ele é o segundo carro elétrico mais barato do Brasil.
O Dolphin Mini traz 3,78 metros de comprimento, com 1,71 metro de largura, 1,58 metro de altura e entre-eixos marcado nos 2,5 metros. Ele pode ser comprado com quatro ou cinco lugares, mas a versão listada neste artigo abriga apenas dois passageiros no banco traseiro — assim como o iCar, da Chery.
Por fim, traz faróis em LED, ajustes elétricos para os bancos da frente, carregador de celular por indução, painel de instrumentos digital, ar-condicionado digital, monitor de temperatura e pressão dos pneus, conexão com rede 4G e central multimídia com 10,1 polegadas.
Preço: R$ 115.800
Autonomia: 280 km
Bateria: 38 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 6 horas em 7,4 kW
Tempo para recarga rápida: 30 minutos em 50 kW (de 30 a 80%)
Potência: 75 cv
Torque: 13,76 kgfm
0-100 km/h: 14,9 segundos
Velocidade máxima: 130 km/h
1. Renault Kwid E-Tech
Renault Kwid E-Tech
divulgação/Renault
Enfim, chegamos ao carro elétrico mais barato do Brasil, o Renault Kwid E-Tech. O veículo é basicamente a versão movida por baterias do modelo que utiliza motor a combustão, trazendo também todos os acessórios e detalhes presentes por lá.
São 3,73 metros de comprimento, 1,5 metro de altura, entre-eixos nos 2,42 metros e largura marcada em 1,77 metro.
Por dentro, a central multimídia é a mesma da versão a combustão, com 7 polegadas e o espelhamento do celular é feito por fio, que vem de cima da tela. O ar-condicionado não é digital, mas o motorista encontra alguns auxílios como piloto automático, ajustes elétricos dos retrovisores e auxílio de partida em rampa.
Preço: R$ 99.990
Autonomia: 298 km
Bateria: 26,8 kWh
Tempo para recarga no wallbox: 2 horas e 54 minutos em 7,4 kW
Tempo para recarga rápida: 40 minutos em 30 kW (de 0 a 100%)
Potência: 65 cv
Torque: 11,5 kgfm
0-100 km/h: 14,9 segundos
Velocidade máxima: 130 km/h
G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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17/09 -
Carros elétricos em circulação na Noruega superam pela primeira vez os de gasolina
Com quase 755 mil veículos elétricos, país é o primeiro a superar o número de automóveis movidos com o combustível derivado de petróleo. Carros elétricos já ultrapassaram o número de veículos movidos a gasolina na Noruega
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
O número de carros elétricos nas rodovias da Noruega supera pela primeira vez os dos modelos de gasolina, anunciou um organismo especializado nesta terça-feira (17).
Dos 2,8 milhões de veículos individuais cadastrados no país, 754.303 são totalmente elétricos frente aos 753.905 que funcionam à gasolina, indicou o Conselho de Informação de Tráfego Viário (OFV).
Comparativamente, o Brasil possui 62.718.052 milhões de automóveis, segundo informou o Ministério dos Transportes. O levantamento é de agosto de 2024. Segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), o país tem 300 mil veículos elétricos em circulação.
Os modelos a diesel seguem sendo os mais numerosos, com quase um milhão de exemplares, mas sua cota de mercado está diminuindo rapidamente.
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"É histórico. Um fato que poucos teriam imaginado há dez anos", destacou em um comunicado Øyvind Solberg Thorsen, diretor do OFV.
"A eletrificação da frota de automóveis privados está progredindo a um ritmo constante e a Noruega está se movendo rapidamente para o objetivo de se tornar o primeiro país do mundo cuja frota de automóveis estará dominada por automóveis elétricos", acrescentou.
O país escandinavo quer que a partir de 2025, dez anos antes do objetivo fixado pela União Europeia, sejam vendidos apenas automóveis de zero emissões, ou seja, essencialmente elétricos e uma pequena parte de carros a hidrogênio.
Em agosto, graças em parte ao Tesla Model Y, 94,3% dos novos carros vendidos no país eram totalmente elétricos.
As autoridades norueguesas implementaram uma tributação muito favorável para que os carros elétricos sejam muito competitivos frente aos térmicos e híbridos.
O sucesso na Noruega contrasta com as dificuldades em outras partes da Europa, onde, ao longo do ano, as vendas de carros elétricos representam 12,5% do total.
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17/09 -
Bateria do carro no limite? Veja 5 sinais de que é hora de trocar
Ficar sem a bateria é um dos maiores transtornos e existem formas de diagnosticar que ela vai 'arriar'. Veja a lista. Em média, bateria automotiva tem de 3 a 5 anos de vida útil
Divulgação | Ford
O pior pesadelo que uma pessoa atrasada pode ter é chegar na garagem, tentar ligar o carro e ele não dar sinal de vida. Várias hipóteses podem surgir neste momento, mas o problema pode ser mais simples do que parece.
Se o problema é a bateria, fica fácil de resolver. Mas, para evitar uma surpresa, o proprietário pode observar alguns sintomas. O g1 entrevistou especialistas para saber quais são os sinais mais claros de que chegou a hora de antecipar a troca da bateria do seu carro.
Confira abaixo os cinco principais indícios de que chegou a hora de trocar a unidade de energia do seu carro, antes que ela te deixe na mão.
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1. Dificuldade na partida
O momento da partida é o que mais exige da bateria, pois é quando toda a eletricidade contida nela é direcionada para movimentar o motor de arranque, uma peça que fica acoplada ao motor tradicional para fazer os pistões girarem.
Essa é a hora mais delicada porque a bateria depende apenas dela para fazer todas as peças girarem. Após a partida, aí entra em cena o alternador, que “retira” um pouco da energia do motor para recarregar a bateria e para enviar eletricidade para outros periféricos do carro, como luzes e equipamentos eletrônicos.
Quando o motor apresenta dificuldade para dar a primeira partida do dia, duas causas são as mais prováveis:
Falta de gasolina no tanquinho, em carros flex que não possuem aquecimento de etanol; ou
A bateria que já não está mais em seus melhores dias.
Caso sinta que está mais difícil ligar o carro, cheque o tanquinho. Se ele estiver cheio, ou se o carro estiver abastecido com gasolina, a chance de ficar sem bateria é grande.
De acordo com Alexandre Dias, proprietário do Guia Norte Auto Center, “a dificuldade para dar a partida ou até a falta dela é um grande indicativo de que a bateria já não tem mais carga”.
“A falha na ignição é algo sutil, mas que deve ser observado sempre que for ligar o carro”, disse o diretor da Point S, Marco Moretta.
2. Luzes fracas
Outro importante sinal de fim de vida da bateria é a intensidade mais baixa de lâmpadas dos faróis, lanternas, painel de instrumentos e daquelas luzes de conveniência (que iluminam a cabine).
Fica ainda mais evidente quando elas são halógenas, pois lâmpadas com filamentos demonstram com maior evidência quando há uma alteração de voltagem.
Para saber se isso está acontecendo, basta colocar a frente do carro contra uma parede e acelerar. Se houver uma intensificação do facho, é sinal de que a bateria já não está mais segurando a carga que deveria.
Outro sinal mais óbvio, mas que jamais deve ser ignorado, é o acendimento de alerta da bateria nos mostradores. Caso isso ocorra, procure imediatamente a sua oficina de confiança.
3. Equipamentos falhando
“Se perceber falhas ou mau funcionamento de alguns equipamentos, como ar-condicionado, vidros elétricos ou sistema de som, desconfie da bateria”, orientou Dias, do Guia Norte.
De acordo com Moretta, da Point S, “na hora de subir o vidro elétrico é preciso observar se a velocidade com que ele sobe é a mesma de antes, quando a bateria estava nova. Esses sintomas vão aumentando aos poucos e, com o dia a dia, fica mais difícil essa percepção, mas ela é importante”.
Assim, ao verificar que equipamentos falham ou que o motor elétrico do vidro já não tem mais tanta agilidade para fechar, é hora de procurar um centro automotivo para checar a bateria.
4. Zinabre
Por conta de reações químicas, que são as responsáveis por prover a eletricidade da unidade de armazenamento de energia, existe um efeito colateral que não pode ser ignorado com o tempo: a formação de zinabre.
O zinabre é uma espécie de ácido com aspecto esverdeado que se deposita nos polos da bateria conforme o tempo de uso. Ele pode indicar, inclusive, se a bateria já está com os dias contados. É uma reação natural da maioria das unidades de armazenamento compostas por chumbo-ácido, a maioria disponível no mercado.
“Corrosão, vazamento ou estufamento, além da presença de zinabre, podem indicar uma sobrecarga da bateria”, alegou Dias, do Guia Norte Auto Center.
O excesso de zinabre pode, inclusive, prejudicar a passagem de eletricidade de um polo para o outro. O acúmulo dessa sujeira pode desconectar os cabos dos terminais.
5. Idade da bateria
“Antigamente, as baterias duravam mais porque os carros tinham menos equipamentos eletrônicos embarcados. Hoje, com tantos sensores e eletrônicos, é comum que a idade média da bateria gire em torno de 3 a 5 anos”, alertou Marco Moretta, diretor-geral da Point S Brasil.
Por isso, após três anos, vale ficar de olho nos outros quatro sinais apresentados nesta reportagem. De acordo com o executivo da Point S, há um escâner que consegue verificar exatamente a quantia de energia que ela ainda é capaz de segurar.
Assim, vale a pena procurar uma oficina mecânica que consiga emitir um laudo antes de fazer a substituição da unidade de energia.
“Se você passar na oficina e fizer revisão, que normalmente é feita uma vez por ano, aproveite para pedir para o mecânico ver como está a vida da bateria para não ter surpresas e ficar na mão”, argumentou Moretta.
O preço médio de baterias para carros populares, como Renault Kwid e Fiat Mobi, gravita entre R$ 400 e R$ 600.
Para saber se a bateria ainda tem vida útil, há um scanner que verifica o status da unidade de energia e emite um laudo. Assim, o consumidor sabe se está, ou não, na hora de fazer a substituição
Divulgação | Point S
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15/09 -
Chuva preta é prejudicial aos veículos? Veja como proteger seu carro
Carros podem ter a pintura danificada com a chuva ácida, que pode estar presente na chuva preta prevista para várias cidades do Brasil. Balde com água escura após 'chuva preta' no Sul do RS
Izaura Plantikow/Débora Rodrigues/Carol Vianna
Com o alívio da onda de calor em mais regiões do Brasil, a chuva preta voltou a acontecer e ela pode apresentar um risco para seu carro. O g1 conversou com especialistas para entender qual é o perigo e como proteger seu veículo.
Moradores do Rio Grande do Sul foram atingidos com chuva preta, fenômeno percebido em municípios como Alegrete, na fronteira com o Uruguai, e São Luiz Gonzaga, na Região Noroeste do estado.
O mesmo aconteceu em cidades de Santa Catarina e Paraná, com previsão de subir o país e atingir mais estados.
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O que é a chuva preta
O fenômeno ocorre quando nuvens de chuva encontram a fuligem das queimadas. Os poluentes dos incêndios florestais no Brasil e em países vizinhos, como a Bolívia, provocam a alteração na cor da água.
"A gente não vai ver uma gota preta caindo do céu. O que acontece é que essa gota vem com partículas de fuligem e, ao se acumular em um balde ou uma piscina, essa fuligem acaba decantando, e é possível ver aquela mancha mais escurecida", explica Henrique Repinaldo, meteorologista do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
A água da chuva preta não é própria para o consumo humano e nem mesmo de animais domésticos, como cães, gatos e pássaros.
Chuva preta é perigosa para o carro?
Ao g1, dois especialistas em manutenção foram categóricos ao dizer que a chuva preta não oferece risco imediato ao carro. O problema aparece apenas se ela também for acompanhada de chuva ácida.
A chuva ácida acontece quando a água das nuvens encontra resíduos industriais de potencial tóxico. Ela aconteceu em 2015, após vazamento de dióxido de enxofre na cidade de Cubatão (SP).
Segundo o professor Artur de Jesus Motheo, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, a chuva ácida é composta, geralmente, por óxido de enxofre e óxido de nitrogênio. Mas também pode acontecer, de forma muito menos agressiva, em grandes cidades com poluição de veículos e indústrias.
"É isso que dá a precipitação ácida. Mas isso é uma acidez que é normal. Isso acontece em Lisboa, acontece em Madri, acontece em Paris. Onde há muita poluição, tem, evidentemente. E São Paulo é bastante poluída por conta do excesso de veículos", comenta o professor.
Quais são os riscos da chuva ácida para o carro?
Tão recorrente em forma menos intensa e presente menos vezes quando resíduos industriais tóxicos estão no céu, a chuva ácida sempre é um risco para os carros. De acordo com especialistas ouvidos pelo g1, estes são os principais problemas causados pelo fenômeno:
Corrosão da pintura;
Danos a palheta do limpador do para-brisas.
“A chuva ácida já diz o nome, ela é ácida né. É extremamente agressiva”, comenta Alexandre Dias, mecânico e proprietário das oficinas Guia Norte.
“O carro perde o brilho, a pintura fica opaca e deixa de ser totalmente lisa. A chuva queima a pintura. Os vidros sofrem bem menos, mas a borracha da palheta pode ficar mais áspera e riscar o para-brisas quando for acionada após a chuva ácida”, comenta.
Alexandre também comenta que existem meios para proteger o carro. O principal e gratuito é não deixar o veículo tomar chuva na rua, mas existem produtos para prevenir os danos — sejam eles das chuvas ácidas mais agressivas, ou da precipitação comum em cidades muito poluídas.
Um protetor para a pintura do carro é conhecido como vitrificação, ou cristalização. O custo deste produto parte dos R$ 500. Neste método, uma espécie de verniz é aplicado, junto de outros componentes, para criar uma película superficial capaz de prevenir danos como:
Chuva ácida;
Fezes de animais;
Riscos leves;
Danos por luz solar direta;
Manchas de gotas de chuva comum.
Este é um processo preventivo, mas a remoção dos danos causados pela chuva ácida no carro são consideravelmente mais caros. Para Tenório Júnior, técnico e professor de mecânica automotiva, “os danos causados pelas chuvas, são superficiais, nada que um bom polimento não resolva”.
“Um polimento geral, tendo que envelopar o carro, proteger partes cromadas e pretas, vai custar cerca de R$ 1,8 mil ou até mais, a depender da extensão dos danos causados”, comentou Alexandre Dias.
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14/09 -
Mais que a metade dos donos de moto no Brasil não possui CNH
Segundo a Senatran, 53,8% dos proprietários de motocicletas não têm carteira de habilitação na categoria A. Dos 34,2 milhões de donos de motocicletas, somente 17,5 milhões são habilitados a pilotá-las.
Divulgação
Um estudo da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) evidenciou que mais que a metade dos proprietários de motocicletas não possuem CNH de categoria A para rodar com seus veículos.
Ao todo, o Brasil possui 34,2 milhões de donos de motocicletas, motonetas e ciclomotores. Destes, 17,5 milhões não são habilitados a pilotá-las. Isso quer dizer que 53,8% simplesmente não poderiam estar rodando com suas motos.
De todos os que têm a categoria A registrada na carteira, a grande maioria (61%) não tem uma motocicleta para chamar de "sua". Em resumo: a maioria dos proprietários de motocicleta não possuem CNH. E a maior parte dos habilitados não são donos de uma moto.
A Senatran obteve os dados através do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
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A grande massa sob duas rodas
De acordo com o estudo da Secretaria, os mais de 34 milhões de motos representam 28% de toda a frota nacional de veículos, que inclui ainda veículos leves e pesados.
"Quando se avalia o emplacamento anual desses veículos, estima-se que, em menos de quatro anos, os novos emplacamentos de motocicletas e seus semelhantes superarão a metade do total de emplacamentos feitos por ano", afirmou a pesquisa.
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O g1 obteve acesso aos dados de emplacamentos de motos novas dos últimos cinco anos e a previsão do número de vendas de motos, argumento do estudo da Senatran, aponta para um crescimento ainda mais exponencial.
Nos primeiros seis meses de 2019, foram emplacadas 530 mil motocicletas. Meia década depois, considerando o mesmo intervalo, foram emplacadas 933 mil unidades, um salto de 76%.
Houve uma diminuição de vendas durante a pandemia, período no qual as fábricas tiveram que reduzir ou paralisar totalmente a produção. Mas o setor retornou dando ainda mais relevância para os veículos sob duas rodas.
Veja os emplacamentos para o 1º semestre nos últimos anos.
2019: 530.034 unidades;
2020: 350.141 unidades;
2021: 517.154 unidades;
2022: 636.565 unidades;
2023: 780.070 unidades;
2024: 933.158 unidades;
A produção segue o mesmo ritmo forte para atender a alta demanda. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicleas e Similares (Abraciclo), só nos primeiros oito meses de 2024 foram produzidas 1 milhão de motocicletas, melhor índice para o setor desde de 2012.
De acordo com a conclusão da Senatran, a preferência por motocicletas, em detrimento de automóveis, pode ser explicada por fatores econômicos.
"Esses veículos são mais acessíveis em termos de custo inicial e manutenção, além de oferecerem uma economia significativa de combustível, e na questão urbana, onde o trânsito é frequentemente congestionado, conseguem proporcionar maior agilidade e mobilidade, permitindo que os motociclistas cheguem mais rapidamente aos seus destinos."
Além disso, alguns condutores residem em cidades onde a infraestrutura de transporte público é limitada ou inexistente, o que incentiva o crescimento considerável na opção por esses veículos" finaliza o estudo.
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13/09 -
Novo Peugeot 208 chega a partir de R$ 76.999, e aposta em visual mais moderno para aquecer as vendas
Hatchback compacto muda a frente, adota novo logo da montadora e agora só pode ser comprado em versão 1.0. Peugeot 208 2025
divulgação/Peugeot
A Peugeot anunciou a versão 2025 do hatchback 208. A montadora francesa aposta em um design mais moderno e alinhado à versão europeia para reaquecer as vendas no concorrido mercado de compactos de entrada.
O modelo ganhou novas luzes de rodagem diurna, com três filetes em formato de garra. Também recebeu uma grade frantal maior, com listras mais agressivas. Por fim, leva o novo logo da Peugeot, que deixa de ser o leão de corpo inteiro para priorizar um busto.
Esse novo logo apareceu primeiro no Peugeot 2008 e segue a reestilização da marca, iniciada um ano atrás em todos os mercados onde atua.
Com um visual mais invocado, o 208 quer deixar a modesta 29ª posição entre os carros mais vendidos do Brasil, com 14.152 emplacamentos entre janeiro e agosto deste ano. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Um de seus principais concorrentes, o Volkswagen Polo é líder nacional de vendas, com 84.678 unidades no mesmo período. O 208 só vendeu mais que os concorrentes também franceses, caso do Citroën C3 e Renault Sandero.
Veja a lista abaixo com os principais nomes da categoria.
1º lugar: Volkswagen Polo, com 84.678 emplacamentos;
2º lugar: Chevrolet Onix, com 60.043 emplacamentos;
3º lugar: Hyundai HB20, com 57.026 emplacamentos;
4º lugar: Fiat Argo, com 56.052 emplacamentos;
23º lugar: Toyota Yaris, com 17.524 emplacamentos;
29º lugar: Peugeot 208, com 14.152 emplacamentos;
30º lugar: Citroën C3, com 14.140 emplacamentos.
Peugeot 208 2025 por fora
Novo 208 abandona motor 1.6 e vem em quatro versões
O Novo 208 chega ao Brasil em quatro versões. Fora o visual, a principal mudança é que o hatch deixa de ter a opção de motor 1.6. Agora, o bloco será 1.0, com ou sem turbo.
A mudança torna o modelo mais econômico e alinha a fabricante francesa com as novas regras do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve L8), que entram em vigor no país já em 2025.
No Brasil, estes são os preços do novo Peugeot 208.
Peugeot 208 2025 Active: a partir de R$ 76.999;
Peugeot 208 2025 Style: a partir de R$ 88.999;
Peugeot 208 2025 Allure: a partir de R$ 98.990;
Peugeot 208 2025 GT: R$ 114.990
Para as edições de entrada, Active e Style, o 208 leva o mesmo motor 1.0 Flex Firefly de três cilindros, que oferece 75 cv de potência, com 10,7 kgfm de torque. O câmbio é manual de cinco marchas.
Já as versões Allure e GT têm motor GSE 1.0 T200 turbo, com 130 cv de potência e 20,4 kgfm para o torque, e câmbio automático CVT simulando sete marchas.
Por dentro, a Peugeot mantém seu volante diferentão, de tamanho menor e base achatada para dar ares de esportividade. O motorista encontra um painel digital em todas as versões, mas a topo de linha GT tem como adicional o visual 3D presente no SUV 2008.
Peugeot 208 2025 por dentro
A versão mais básica é a Active e ela já oferece central multimídia de 10,3 polegadas com espelhamento sem fio para Apple CarPlay e Android Auto, mas apenas como opcional. A lista de itens de série segue abaixo:
Luzes de rodagem diurna (DRL);
Lanternas traseiras em LED;
Rodas de aço em aro 15;
Antena no teto;
Painel de instrumentos com ponteiros (analógico) e digital em LCD para computador de bordo;
Dois airbags frontais e dois laterais;
Ar-condicionado digital;
Vidros elétricos nas portas dianteiras.
O Peugeot 208 Style tem a seguinte lista de itens:
Faróis dianteiros em LED;
Central multimídia de 10 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto sem fio;
Rodas de liga-leve em aro 16;
Maçanetas externas na cor do veículo;
Antena no teto;
Sensores traseiros de estacionamento;
Câmera de ré;
Carregamento de celular por indução;
Ar-condicionado digital automático;
Retrovisores com comandos elétricos.
A versão 208 Allure tem os seguintes adicionais:
Motor GSE 1.0 T200 turbo;
Painel digital 2D com mais informações;
Piloto automático.
Veja a lista de itens do 208 GT, que chega pela primeira vez:
Rodas de liga-leve em aro 17;
Grade dianteira com detalhes cromados;
Saída do escapamento cromada;
Painel digital, com efeito 3D;
Volante em couro;
Dois airbags de cortina;
Alerta de colisão;
Frenagem de emergência automática;
Farol alto automático;
Reconhecimento automático de sinalização de velocidade;
Detector de fadiga;
Alerta e correção de permanência em faixa;
Acionamento automático do limpador de para-brisas;
Apoio de braço para o motorista.
Veja abaixo a ficha técnica do Novo 208
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13/09 -
Leilão da Receita tem Corolla Cross por preço de Fiat Mobi; veja as dicas para não errar
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Toyota Corolla Cross XRE, do lote 129, tem lance inicial de R$ 70 mil
Reprodução Receita Federal
A Receita Federal liberou mais um lote de carros para o leilão que vai realizar no dia 30 de setembro. Dentre os 13 veículos disponíveis estão caminhões, carros de passeio e vans. O g1 verificou todas as ofertas e te mostra quais os valores iniciais cobrados neste leilão regional de mercadorias apreendidas ou abandonadas.
Ao todo, são 160 lotes que incluem celulares, produtos elétrônicos (incluindo multimídia de veículos), relógios, utensílios domésticos, artigos esportivos, entre outros. As propostas de valor poderão ser enviadas das 8h de 23 de setembro até às 18h de 27 do mesmo mês. E qualquer um pode participar, tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
A sessão será no último dia de setembro, às 10h (horário de Brasília), e os lances podem ser dados pela internet.
Ford Fiesta 1.6 em leilão da Receita Federal
Reprodução/Receita Federal
O veículo mais barato custa R$ 300 e é um Fiat Uno Mille de 1996. Apesar de estar em condições de rodar, dá para ver que precisa de bons ajustes para trafegar com segurança. O volante, por exemplo, está quebrado.
Já o mais caro, um caminhão Volvo FH 440, tem lance inicial por R$ 99 mil. Há ainda a oportunidade de comprar um Toyota Corolla Cross na versão de entrada XRE com motor 2.0 a combustão. O SUV é de 2021 e seu lance inicial é de R$ 70 mil.
Porém, o valor cobrado por essa mesma versão no mercado de usados chega a quase o dobro do que a Receita Federal pede inicialmente: são R$ 135 mil, em média, as ofertas em sites de veículos usados. Um zero quilômetro não sai da concessionária por menos de R$ 179.890.
Veja a lista completa abaixo e, na sequência, as dicas para participar de leilões.
Mercedes-Benz LS 1630 1995
Valor atual: R$ 500,00
Toyota Corolla Cross XRE 2021
Valor atual: R$ 70.000,00
Toyota RAV4 2014
Valor atual: R$ 40.000,00
BMW 328i 1998
Valor atual: R$ 500,00
Fiat Uno Mille 1996
Valor atual: R$ 300,00
Renault Master 2013
Valor atual: R$ 33.000,00
JAC J6 2.0 Diamond
Valor atual: R$ 6.000,00
Ford Fiesta sedã 1.6 SEA 2014
Valor atual: R$ 10.800,00
Chevrolet Astra GL 1999
Valor atual: R$ 3.000,00
Scania G 380 A
Valor atual R$ 45.000,00
Chevrolet Meriva 2003
Valor atual: R$ 3.600,00
Volvo FH 440
Valor atual: R$ 99.000,00
Chevrolet Meriva Joy 2007
Valor atual: R$ 1.000,00
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Como funcionam os leilões
Veja dicas para participar de leilões
Como em qualquer leilão, é preciso analisar minuciosamente cada item para saber qual faz sentido na sua garagem. Para te ajudar, o g1 reuniu as principais dicas e as opiniões de especialistas para que você tome a melhor decisão.
Existem dois tipos de leilões: os particulares e os públicos. A primeira pergunta que o consumidor pode se fazer é: de onde vêm esses veículos?
Os leilões públicos costumam ofertar modelos que foram apreendidos ou abandonados. De acordo com Otávio Massa, advogado tributarista, esses veículos têm origem em operações de fiscalização aduaneira e foram retidos por questões legais, fiscais ou por abandono em recintos alfandegados.
Existem também os carros inservíveis de órgãos públicos, como os que já não têm mais utilidade para o propósito governamental e são vendidos para reutilização ou como sucata.
“Os veículos são vendidos no estado em que se encontram, sem garantias quanto ao seu funcionamento ou condições, e o arrematante assume todos os riscos”, explica o tributarista.
Em meio aos riscos, há excelentes preços. Porém, existe um passo a passo para verificar o estado do carro, que vamos falar adiante.
Diferentemente das revendas oficiais ou multimarca, não é oferecida uma garantia para o produto. É nesse momento que o consumidor tem que ligar o alerta: produtos de leilões particulares podem ter garantia para apenas alguns itens. Os públicos, por sua vez, não têm garantia.
Por isso, é importante checar se é possível fazer uma vistoria presencial no modelo antes de pensar no primeiro lance.
Luciana Félix, que é especialista em mecânica de automóveis e gestora da Na Oficina em Belo Horizonte, lembra ainda que a burocracia pode ser um grande empecilho para o uso do item leiloado. Um exemplo que ela cita é o de um carro aprendido, que pode ter problemas na documentação.
“Esses carros já vêm com burocracias devido ao seu histórico. (...) Às vezes, são carros que necessitam de uma assistência jurídica. Você tem que contratar um advogado para fazer toda a baixa dessa papelada”, alega a especialista.
Leilões particulares
De acordo com a especialista em mecânica automotiva Luciana Félix a maioria dos pregões particulares oferece carros de seguradoras (geralmente de sinistros, com perdas totais ou parciais), de locadoras, e de empresas com pequena frota, que colocam a antiga para leilão quando precisam fazer a substituição.
Simplificando o conceito:
🔒Leilões particulares: frotas de empresas, devoluções de leasing, de seguradoras
🦁Leilões da Receita Federal: apreendidos, confiscados ou abandonados.
Tipo de compra
Segundo Ronaldo Fernandes, especialista em Leilões da SUIV, empresa que possui um banco de dados de peças automotivas, é fundamental entender que existem duas maneiras de adquirir automóveis ofertados em leilões: para restaurar ou utilização; e aqueles voltados exclusivamente para empresas de desmanche legal.
“Não há um tipo específico de veículos que vai a leilão, mas é muito importante verificar qual o tipo de venda que está sendo oferecida para o veículo de interesse, pois alguns veículos poderão circular normalmente e outros servirão somente para desmonte ou reciclagem devido à sua origem”, afirma Fernandes.
Nos casos em que os carros são vendidos para desmanches, a origem deles se dá por conta do tamanho do sinistro. “Dependendo do tamanho do sinistro, o automóvel só poderá ser vendido como sucata, ou seja, sem documentação para rodar novamente”, afirma Fernandes.
Critérios para venda
Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, os critérios para que um carro vá a leilão incluem:
Valor comercial: veículos com valor residual significativo que justifique a venda;
Condição recuperável: mesmo que parcialmente danificados, se ainda tiverem peças reutilizáveis ou puderem ser reparados;
Procedimento legal: veículos apreendidos ou abandonados que legalmente devem ser vendidos em leilão público.
Resumindo, o que define se um veículo vai ser leiloado é o quanto ele ainda pode despertar o interesse financeiro de novos compradores. Thiago da Mata, CEO da plataforma Kwara, afirma que é feita uma avaliação prévia para determinar o valor a ser cobrado.
“Normalmente, ativos que possuem débitos superiores ao seu valor de mercado são considerados sucata e vão para descarte. Da mesma forma, veículos cujo estado de conservação seja muito crítico podem ter o mesmo destino para que possam ser aproveitadas as peças”, argumenta.
Otávio Massa corrobora com a visão de da Mata ao afirmar que “não há uma porcentagem mínima específica estabelecida por lei, mas o critério principal é se o veículo tem valor comercial residual. Veículos sem valor ou severamente danificados podem ser descartados”.
Carros, caminhões, ônibus e outros modelos destinados a desmanche têm seus respectivos números de chassis cancelados. É como se o automóvel deixasse de existir.
Prudência e dinheiro no bolso
De acordo com Thiago da Mata, da Kwara, inspecionar o veículo é de suma importância. Afinal, os carros podem ter distintos estados de conservação, o que tem que entrar na lista de preocupações de quem participa de um pregão.
“[Os veículos] podem tanto estar em bom estado de conservação, como também é possível que tenham ficado em pátio público durante um período de tempo importante”, afirma.
Os carros podem ter marcas provocadas pelo período em que ficaram expostos ao clima: pintura queimada, oxidação da lataria, manchas provocadas pela incidência solar. E esses reparos também precisam entrar no planejamento financeiro do comprador.
Idealmente, a inspeção deve ser feita de forma presencial, segundo os especialistas consultados nesta reportagem.
Ao verificar um carro, por exemplo, é preciso verificar tudo: bancos, painéis de porta, console central, volante, conferir os equipamentos, a quilometragem, ligar o carro, abrir o capô, checar a existência de bateria de 12V e, se possível, levar um especialista ou mecânico de confiança para checar as partes técnicas e prever possíveis custos extras com manutenção.
Luciana Félix, que é especialista em manutenção, diz que o consumidor precisa ver até o histórico de manutenção, se possível. E documentar tudo com fotos.
“Comprar carros em leilão é tipo um investimento de risco, você pode se dar muito bem ou muito mal, pois você não poderá andar com o carro para saber como está o seu motor ou câmbio, pois todos os veículos estão lacrados”, argumenta a proprietária da Na Oficina.
É importante ressaltar que essa é a mesma verificação que se faz ao comprar um automóvel usado, seja presencial ou via marketplace: deve ser feita uma avaliação técnica, além de checagem da quilometragem rodada e documentação do ativo.
“Importante que seja feita a verificação de débitos ou algum tipo de bloqueio para venda, pois a responsabilidade por estes pagamentos pode ser diferente de leilão para leilão. Estas informações devem estar presentes no Edital, que deve ser lido com atenção antes que qualquer lance seja dado”, alerta Thiago da Mata, da Kwara.
Quando a compra é feita pela internet e não existe a possibilidade de visitar o produto, é indicado solicitar uma vídeo-chamada para fazer essa inspeção. Não é o ideal, mas já ajuda a verificar o estado do carro, mesmo que seja à distância.
O que verificar:
Documentação: incongruências jurídicas;
Custos para regularização;
Estado de conservação do carro;
Custos para restauro;
Condições de compra;
Inspeção mecânica e de equipamentos.
Assim, se você vai participar de um leilão pela primeira vez, atente-se para os seguintes passos.
Estude: leia o edital e entenda as regras do leilão;
Verifique a procedência: se certifique que o veículo não tem pendências legais;
Defina um orçamento: estabeleça um limite máximo de gastos;
Inspecione: se possível, veja o veículo pessoalmente ou solicite um relatório detalhado;
Experiência: participe de leilões menores para entender a lógica de funcionamento.
▶️ LEMBRE-SE: Utilize apenas canais oficiais para se comunicar com o leiloeiro e verifique sempre a autenticidade das mensagens. Evitar fraudes já é um bom começo.
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12/09 -
Número de mulheres donas de motos quase dobra em 20 anos
Levantamento feito pela Senatran considera motos de todos os tipos, e mostra que 28,4% dos proprietários destes veículos são mulheres. Público feminino cresce no mercado de motos
Divulgação
Um levantamento feito pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostra que o número de mulheres proprietárias de motos quase dobrou em duas décadas.
O estudo aponta a presença de 34,2 milhões de motos na base de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), sistema responsável por organizar todas as informações sobre veículos que circulam no Brasil. Deste total, 28,4% das motos têm mulheres como suas proprietárias.
Mesmo que seja menos que um terço da frota atual, o número é representa o dobro do que era registrado em 2000. O público feminino representava apenas 15,9% dos proprietários de veículos de duas rodas.
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O crescimento do público feminino aconteceu de forma linear no período, e envolve tanto as motocicletas como nas motonetas. Nas motonetas, o condutor se senta com as pernas juntas, em estilo comum para as scooters.
A preferências pelas motonetas, inclusive, já é notado por algumas montadoras, como a Honda. Recentemente, no lançamento da Elite 125, a companhia japonesa diz que 60% do público da scooter é feminino.
A marca aponta que peso, tamanho, design, segurança e o desempenho do modelo urbano estão atraindo mais as mulheres.
Em 2023, no acumulado de janeiro a junho, os scooters e CUBs representaram 32% das vendas. No primeiro semestre de 2024, o segmento ficou com 36% de participação de mercado. Um crescimento de 4% que representa a maior percentagem desse segmento desde 2019.
Diferentemente das motos tradicionais, as scooters possuem câmbio automático, o que torna a aprendizagem muito mais intuitiva para quem acabou de tirar carta de moto. Para conduzir, basta acelerar e frear.
Mais da metade dos donos de motos não têm CNH
Para além do gênero, o estudo do Senatran revelou um dado curioso e preocupante: dos 34,2 milhões de proprietários de motos, 17,5 milhões não têm carteira de habilitação para a categoria correta (A, ou AB).
O número representa 53,8% do total, mas estas pessoas não circulam necessariamente em situação irregular.
“Esse dado aponta questões sobre o uso de veículos compartilhados, aluguel de motocicletas ou motonetas, ou até mesmo a preferência por utilizar veículos de familiares e amigos, o que pode indicar mudanças nas dinâmicas de condução desses veículos no Brasil”, diz o levantamento.
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11/09 -
LISTA: veja quais foram os 10 carros usados mais vendidos no Brasil
Mercado de carros usados é 5,35 vezes maior que o de modelos zero km no Brasil. Apenas em oito meses foram vendidos mais de 10,2 milhões de veículos, contabilizando carros, motos, picapes, caminhões e outros veículos. Gol, Uno e Palio lideram a lista de carros usados mais vendidos do Brasil
g1
O mercado de veículos usados do Brasil atingiu a marca de 10,2 milhões de vendas neste ano. Os dados são Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), e somam as vendas de carros, motos, picapes, caminhões e outros veículos.
Trata-se de um crescimento de 8,4% quando comparados ao mesmo período de 2023. Apenas em agosto foram comercializados 1.427.548 modelos, queda de 2,7% para o número registrado em julho (1.467.096 vendas).
Restringindo a lista apenas aos carros, de janeiro a agosto foram vendidos 6.416.147 veículos usados e seminovos no Brasil. São comercializados cerca de 5,35 carros seminovos ou usados no país para cada modelo zero km, já que nesse intervalo foram 1.197.812 emplacamentos de novos.
Segundo o presidente da Fenauto, Enilson Sales, as vendas menores para o mês de agosto estavam dentro do esperado, encaixando em uma espécie de margem de erro. Para 2024, a expectativa é de acumular mais de 15 milhões em veículos vendidos.
“Teremos eleições em outubro, o que pode provocar algum impacto nas vendas, mas continuamos acreditando na manutenção desse movimento positivo até o final do ano, com a expectativa de fecharmos 2024 com algo em torno de 15,5 milhões de unidades comercializadas”, comentou o executivo.
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Carros e picapes usados mais vendidos de 2024
Assim como domina o mercado de carros novos, a Volkswagen também lidera as vendas de usados. O modelo, contudo, é outro: enquanto o Polo é líder dos zero km, entre os usados é o Gol que está no topo. Em agosto deste ano, foram 69.871 vendas de Gols usados.
O segundo lugar fica com o Fiat Uno, outro veículo já descontinuado pela fabricante e substituído pelo Mobi.
Veja abaixo os modelos de carros usados mais vendidos em agosto.
Volkswagen Gol: 69.871 unidades;
Fiat Uno: 37.833 unidades;
Fiat Palio: 36.519 unidades;
GM Onix: 32.854 unidades;
Hyundai HB20: 32.345 unidades;
Ford Ka: 26.442 unidades;
Toyota Corolla: 25.101 unidades;
Ford Fiesta: 24.367 unidades;
GM Celta: 23.347 unidades;
Volkswagen Fox: 22.095 unidades.
Já para veículos comerciais leves, como picapes e furgões, essa é a lista de usados mais vendidos em agosto.
Fiat Strada: 32.637 unidades;
Volkswagen Saveiro: 21.302 unidades;
GM S10: 15.674 unidades;
Toyota Hilux: 15.447 unidades;
Fiat Toro: 13.739 unidades;
GM Montana: 8.343 unidades;
Ford Ranger: 7.694 unidades;
Fiat Fiorino: 6.045 unidades;
Mitsubishi L200: 4.939 unidades;
Volkswagen Amarok: 4.810 unidades.
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10/09 -
LISTA: veja quais foram as 10 motos usadas mais vendidas no Brasil
O mercado de motos usadas no Brasil é quase duas vezes maior que o de modelos novos. Em 2024, foram vendidas 2,29 milhões de motocicletas usadas, contra 1,25 milhão de zero km. Honda Biz e CG 150 lideram a lista de motos usadas mais vendidas de agosto
g1
O mercado de motos usadas continua forte no Brasil, ao ponto de responder por cerca de 64% das vendas das mais de 3,5 milhões de motocicletas comercializadas em 2024. Neste ano, até agosto foram 3.544.568 unidades, somando os modelos zero km e os usados.
Entre janeiro e agosto deste ano, foram vendidas 2.290.941 unidades usadas, 8,9% mais que o mesmo período de 2023 (2.103.241 vendas). Os números são da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).
Comparando as vendas de modelos zero km, divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o mercado de motos usadas é 1,8 vez maior que de zero km e suas 1.253.627 unidades emplacadas entre janeiro e agosto deste ano.
"Os resultados positivos, ainda que com pequenas variações, estão dentro do previsto pela nossa entidade," comenta Enilson Sales, presidente da Fenauto.
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Separando todos os segmentos de veículos usados no Brasil, esta é a participação de cada um nas vendas de 2024:
Carros: 62,67%;
Motos: 22,38%;
Comercial leve (picapes, furgões, etc): 10,91%;
Comercial pesado (caminhões e ônibus): 4,04%.
Motos usadas mais vendidas de 2024
A Honda responde por 91,95% das unidades comercializadas e registradas no ranking das 10 mais vendidas para o mês. O modelo mais vendido, assim como entre as zero km, é a CG. A versão 150, com 75.511 unidades comercializadas, representa 24% do total.
Veja abaixo os modelos de motos usadas mais vendidas em agosto.
Honda CG 150: 75.511 unidades;
Honda Biz: 34.685 unidades;
Honda CG 125: 31.080 unidades;
Honda NXR 150: 30.035 unidades;
Honda Pop 100: 12.662 unidades;
Yamaha YBR 125: 8.787 unidades;
Honda XRE 300: 8.093 unidades;
Honda CB 300R: 5.819 unidades;
Yamaha XTZ 250: 4.275 unidades;
Yamaha Fazer 250: 4.262 unidades.
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09/09 -
VÍDEO: veja os pontos fortes e fracos do BYD Yuan Pro, o SUV elétrico mais barato do Brasil
Por R$ 182.800, montadora aposta na modernidade dos elétricos para roubar clientes de SUVs compactos topo de linha, mas baixa autonomia pode não convencer os clientes mais tradicionalistas. G1 testou o novo BYD Yuan Pro
O novo BYD Yuan Pro é o SUV elétrico mais barato do Brasil: R$ 182.800. Com uma proposta urbana e interior espaçoso, a montadora quer convencer um possível cliente das versões topo de linha de Volkswagen T-Cross e Hyundai Creta a trocá-los por um elétrico.
A modernidade e tecnologia de um eletrificado podem estar ao lado do lançamento chinês, mas uma potência que não impressiona e a baixa autonomia podem não ajudar convencer os mais tradicionalistas. Basta o preço para convencer quem não gosta de arriscar?
O g1 avaliou o novo lançamento da BYD e traz pontos positivos e negativos do carro. Veja abaixo.
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Comparativos importantes
O BYD Yuan Pro foi lançado no Brasil na última quinta-feira (5). Ele entra em uma faixa de preços para quem está em dúvida entre o topo de linha dos SUVs compactos, a versão intermediária de SUVs médios ou o piso de valor dos utilitários eletrificados.
Veja abaixo a faixa de preços em que o Yuan Pro se coloca:
VW T-Cross Highline: R$ 180.690
BYD Yuan Pro: R$ 182.800
BYD Dolphin Plus: R$ 184.800
Hyundai Creta Ultimate: R$ 187.890
Neta X 400: R$ 194.900
Jeep Compass Longitude: R$ 200.990
Toyota Corolla Cross XRV Hybrid: R$ 202.690
Volvo EX30 Core: R$ 229.950
BYD Yuan Plus: R$ 235.800
Nas primeiras impressões, o lançamento da BYD se mostra um carro confortável, com amplo espaço interno, e itens interessantes de tecnologia e conectividade. Cumpre os requisitos para ser o SUV de entrada da marca.
Mas, para chamar atenção pelo preço, é preciso fazer concessões. A primeira delas: fica evidente que a BYD prezou pelo equilíbrio entre potência e alcance ao usar uma bateria de 45 kWh. Todos os outros elétricos que concorrem com ele são montados sob baterias maiores, o que deixa o Yuan Pro em desvantagem.
O modelo tem a menor autonomia entre os concorrentes elétricos, com apenas 250 km.
Entre os concorrentes elétricos, apenas o Volvo EX30 (na versão de entrada) tem uma autonomia tão enxuta. Mas a bateria de 69 kWh tem a função de alimentar um carro com desempenho de esportivo: são 272 cv e 35 kgfm, que o deixam tão mais divertido quanto mais caro (são R$ 47 mil a mais).
Para administrar a autonomia, o carro mostra, em tempo real o quanto está gastando e recuperando energia. Os dados ficam fixos no painel de instrumentos.
Durante os dias de teste, após rodar mais de 125 km com o ar-condicionado desligado e ainda restarem 60% de bateria, é perceptível que o carro conseguiria passar dos 250 km medidos pelo Inmetro, mas não muito mais do que isso.
A energia da bateria também pode ser mais rapidamente consumida quando o consumidor utiliza o ar-condicionado indiscriminadamente ou ao acionar o modo “Sport”, por exemplo. Esse pode ser um ponto decisivo quando a decisão do cliente estiver entre pular para o elétrico ou se manter nos SUVs a combustão.
A autonomia tem sido o calcanhar de Aquiles das montadoras. Muitas têm desistido de projetos 100% elétricos e voltado seus esforços para metas menos ambiciosas nesse segmento nos próximos anos por conta da falta de infraestrutura para recarga espalhada pelas cidades.
As fabricantes alegam que conseguiram identificar que os consumidores ainda não estão completamente seguros com o fato de terem um limite de quilômetros para percorrer e que não será em qualquer esquina que encontrarão um ponto para recarga.
BYD Yuan Pro tem 177 cv de potência e 29 kgfm de torque. Autonomia fica na faixa dos 250 km, segundo Inmetro
Divulgação | BYD
Como anda o BYD Yuan Pro
O desempenho do Yuan Pro não encanta, mas não decepciona. São 177 cv de potência e 29,5 kgfm de torque.
Os números são melhores que o T-Cross Highline 250 TSI, que tem motor 1.4 turbo de 150 cv e 25,5 kgfm, e que o Hyundai Creta Ultimate, que leva 167 cv e 20,6 kgfm de torque.
Entre os elétricos, também vence um dos seus principais concorrentes que vêm aí: o Neta X 400. O conterrâneo chinês chegará ao Brasil com 163 cv e 21,4 kgfm. O modelo deveria chegar em setembro, por R$ 194.900 — R$ 12 mil a mais que o Yuan Pro.
Em resumo: para alguém que vá comprar um carro elétrico pela primeira vez, colocar um Yuan Pro na garagem não será de todo ruim em termos de desempenho. Os elétricos sempre trazem uma diversão extra com a entrega instantânea de torque, e a aceleração do modelo na prova de 0 a 100 km/h é feita em apenas 7,9 segundos.
Pudemos comprovar que esse é o resultado por meio de um cronômetro de arrancadas no painel de instrumentos, acionado quando o carro entra no modo “Sport”. O modo de dirigir é acionado por um comando no volante. Ao afundar o pé no acelerador, o cronômetro é ativado e registra as medições até 50 km/h e 100 km/h.
Tela multimídia tem 12,8 polegadas, enquanto o painel de instrumentos é de 8,8 polegadas
Divulgação | BYD
Com a configuração “ECO” ativada, a resposta do acelerador é tão dócil que chega a ser lenta. Esse efeito é provocado porque o sistema entende que, no modo econômico, o principal objetivo é economizar energia.
A suspensão é confortável, mas sente o peso das baterias — o carro tem 1.550 kg. Em algumas valetas e lombadas, ao entrar ligeiramente acima da velocidade ideal, já se ouve o fim de curso do sistema de amortecimento, caracterizado por uma batida seca no fundo do carro.
Os bancos merecem elogio. São macios e as abas laterais tem boas medidas. Há também ajuste elétrico para motorista e passageiro da dianteira.
A cabine conta com uma tela multimídia de 12,8 polegadas, que costumeiramente equipa todos os carros da BYD e tem sistema compatível com Android Auto e Apple CarPlay.
Bagageiro do Yuan Pro é de 265 litros, enquanto concorrentes ficam na faixa dos 400 litros
Divulgação | BYD
O acabamento de plástico duro nas portas não incomoda, pois o painel superior de portas e do console central são bem desenhados e deixam a cabine confortável para o toque.
O ponto mais negativo do carro é o espaço de porta-malas. São apenas 265 litros, menor que hatches compactos, como Chevrolet Onix, o Hyundai HB20 ou o Volkswagen Polo. Quem busca um SUV, costuma precisar de mais espaço de bagagem.
Pensando no consumidor que só quer ter a experiência de colocar um elétrico na garagem, o Yuan Pro pode enfrentar concorrência interna e ser ofuscado pelo Dolphin Plus. O hatch tem mais autonomia, potência, torque, bagageiro e tem o adicional de um teto-solar panorâmico.
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08/09 -
VÍDEO: veja como é a Shineray Storm 200, nova concorrente de Honda Bros e Yamaha Crosser
Por R$ 18.990, a meta da fabricante é comercializar 4 mil unidades até o fim do ano. Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
A nova Shineray Storm 200 já começou a ser vendida nas concessionárias da marca chinesa por R$ 18.990. No vídeo acima, é possível ver que ela foi pensada para arrancar algumas vendas das motos mais vendidas do segmento.
Ela é uma rival mais barata da Honda NXR 160 Bros, que é quarta moto mais emplacada do ano, com 104.755 unidades comercializadas. Também custa menos que a Yamaha Crosser 150 S e tem o mesmo preço da Dafra NH 190.
Veja abaixo o comparativo dos preços, sem frete.
Shineray Storm 200: R$ 18.990;
Dafra NH 190: R$ 18.990.
Honda NXR 160 Bros: R$ 20.490;
Yamaha Crosser 150 S ABS: R$ 20.790;
A Storm 200 é uma crossover, moto que reúne características de dois segmentos distintos. Ela mistura características das naked — por ter uma carroceria sem muitos apliques plásticos — combinadas com itens das trail — que são as motocicletas voltadas para trilhas.
Ela faz companhia à Shi 175, a primeira moto deste segmento a ser montada na fábrica da Shineray em Pernambuco.
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Rivalidade ‘fora de estrada’
Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para brigar com Honda Bros e Yamaha Crosser
g1
A proposta destas motocicletas é trazer mais conforto, com suspensões mais altas, e melhor visibilidade, já que costumam ser motos que se destacam no trânsito. Apesar da pitada de esportividade para encarar terrenos "off road", elas não são propriamente voltadas para trilha.
Incomodar a líder Honda nunca é fácil. A NXR 160 Bros e XRE 300 (de categoria acima) estão entre as motos mais vendidas do primeiro semestre, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
A Yamaha Crosser sozinha vende mais que as projeções da Shineray para o Brasil. A meta da fabricante é comercializar 4 mil unidades até o fim do ano.
Por fim, superar a Dafra NH 190 pode ser mais fácil: ela aparece na nona posição de vendas no segmento de trail até agosto deste ano. Esse é um modelo da taiwanesa SYM, que tem motos montadas na fábrica da Dafra em Manaus.
Honda NXR 160 Bros: 79.589 unidades;
Honda XRE 300: 23.784 unidades;
Yamaha Crosser 150 S: 17.440 unidades;
Dafra NH 190: 1.010 unidades.
Shineray Storm 200 chega para brigar com Bros e Crosser
Motor ao gosto do brasileiro?
Diferentemente do propulsor utilizado na China, que tem apenas 15 cv e 1,7 kgfm de torque, aqui no Brasil a Storm 200 ganhou mais potência e torque para tentar brilhar contra a concorrência.
A Storm 200 aposta em 20,4 cv de potência e 1,8 kgfm de torque para provar que pode ser o melhor custo-benefício para o trânsito das grandes cidades.
O propulsor de 198 cilindradas de um cilindro é ligeiramente maior que as demais, e o grande "pênalti" é só rodar a gasolina. Com um tanque de 13 litros, ela alcança 500 quilômetros de autonomia, com consumo na casa dos 38,4 km/l.
A NXR 160 Bros é flex, também tem um cilindro, 14,3 cv e 1,45 kgfm quando abastecida com etanol. Ela ficou mais "fraca" na configuração 2024, pois antes a potência ficava na casa dos 14,6 cv e o torque era de 1,60 kgfm.
A Honda precisava adequar o nível de emissões do motor de 162,7 cilindradas da Bros para continuar vendendo a moto após o novo marco de regulatório (Promot 5) que passará a vigorar a partir de 1º de janeiro do próximo ano.
Já a Yamaha Crosser 150 S dispõe de 12,4 cv e 1,3 kgfm de torque, a que tem menos fôlego das três. Também é um motor flex.
A Dafra NH 190 tem motor de 183 cm³ que disponibiliza 18 cv e 1,6 kgfm de torque. Apesar de ter 2,4 cv e 0,2 kgfm a menos que a Storm 200, a NH 190 é 53 kg mais leve, o que facilita bastante as manobras no dia a dia.
Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para brigar com Honda Bros e Yamaha Crosser
Divulgação | Shineray
Trail, mas acessível
Um dos temores dos baixinhos é a altura do banco das motos de trilha. Mas, de acordo com a ficha técnica da Shineray, o assento da Storm 200 tem apenas 79 cm de altura do solo, muito próxima da altura de scooters urbanas. É, por exemplo, a mesma medida encontrada na Honda ADV 150 e na sua rival, a Shineray Urban 150.
Em outras palavras, esse não será um impeditivo para motociclistas de baixa estatura, ou mesmo quem se incomoda com a questão. Em modelos off road mais caros, como os GS da BMW, a altura do assento pode ficar acima dos 90 cm.
Entre as rivais, a Storm também é a mais baixa. A Honda NXR 160 tem assento 83 cm distante do solo, e a Yamaha Crosser 150 S é ainda mais alta, com 85 cm.
Em dimensões, a Storm 200 é mais curta e mais estreita que as demais. Não se pode esquecer que isso facilita ao contornar carros parados e ao transitar pelos corredores.
O entre-eixos é praticamente o mesmo nas três, mas a Storm 200 tem a frente mais alta, o que também facilita ao encarar o vento nas estradas.
Para segurança, há freios ABS nas duas rodas, com dois canais independentes. Traduzindo, eles podem ser acionados de forma separada.
A iluminação é de LED na dianteira a na traseira e o banco bipartido ajuda a separar bem o garupa do motorista, impedindo aquela "rolagem" do garupa em frenagens.
Concorrência interna?
A Shineray já tem uma trail disponível nas concessionárias e por um preço mais baixo, a Shi 175. São duas versões: com carburador (R$ 13.990), tecnologia que será descontinuada por conta do novo marco regulatório de emissões de poluentes; e com injeção eletrônica (R$ 16.590).
Mesmo com visual semelhante, a Storm 200 tem a vantagem de ter um motor com cerca de 4 cv de potência a mais que a Shi 175.
A moto de entrada da montadora chinesa tem 16,1 cv potência e 1,8 kgfm de torque. Não são números desprezíveis, já que ela tem mais potência e torque que as concorrentes da "irmã maior", a Bros e a Crosser.
"É uma categoria nova, então ela acaba não brigando com a Trail. É para o consumidor que está na dúvida de qual levar, sem abrir mão de nenhuma das características positivas das naked e das motos de trilha", afirmou Thomas Medeiros, diretor de produção e distribuição da Shineray.
Manutenção
A Storm 200 é a primeira moto da Shineray com dois anos de garantia. Segundo informou a montadora, as revisões têm preço tabelado. A primeira, como de praxe em motocicletas, deve ser feita a cada mil quilômetros e, as demais, a cada três mil km.
Confira abaixo os intervalos e valores das revisões:
1 mil km: R$ 60
3 mil km: R$ 300
6 mil km: R$ 480
9 mil km: R$ 480
12 mil km: R$ 680
15 mil km: R$ 480
18 mil km: R$ 530
Shi 250 chega até o fim do ano
Medeiros também confirmou ao g1 que a Shi terá uma nova versão, com motor 250 cilindradas.
Segundo o executivo, porém, a motocicleta deve ser lançada apenas no fim do ano, pois ainda está em processo de homologação com o time de engenharia da Shineray Brasil.
g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil
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07/09 -
EUA: Polícia aborda homem que dormia em Tesla no piloto automático e encontra R$ 500 mil em drogas
Os oficiais tentaram contato com o motorista, que continuou dormindo. O Tesla Model 3 só encostou quando o carro da polícia forçou o veículo a desacelerar e parar. Tesla Model 3
Divulgação
Um homem foi preso nos Estados Unidos com mais de meio milhão de reais em drogas no carro, ao ser parado por dormir ao volante de um Tesla Model 3 em modo autônomo. O flagrante aconteceu na cidade de Wilson’s Mills, no estado da Carolina do Norte.
Segundo o canal americano "CBS", o motorista foi abordado pelos policiais após uma denúncia de populares que haviam visto um homem aparentemente desacordado ao volante de um carro em movimento.
Os oficiais tentaram contato com o motorista, que continuou dormindo. O Tesla Model 3 só encostou quando o carro da polícia forçou o veículo a desacelerar e parar.
Os agentes então realizaram uma busca no veículo e encontraram 200 gramas de maconha, 400 gramas de metanfetamina e outros 400 gramas de ecstasy, além de outras drogas. A lista equivale a cerca de US$ 100 mil em drogas.
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Maconha, metanfetamina e ecstasy foram apreendidos com o motorista do Tesla
divulgação/Polícia de Wilson’s Mills
Preso em flagrante, o motorista foi indiciado por tráfico de drogas, direção perigosa e por não parar o carro no momento em que a viatura ligou a sirene e as luzes. Após pagamento de fiança, ele foi solto para responder às acusações em liberdade.
O carro era um Model 3 da Tesla, sedã elétrico mais barato da fabricante americana. Nos Estados Unidos, o veículo é vendido por valores a partir de US$ 34.990, o equivalente a cerca de R$ 195 mil em conversão direta e sem considerar impostos.
O Model 3 pode ser configurado com a direção praticamente autônoma, chamada pela companhia de Elon Musk de Full Self-Driving. Uma versão mais simples e quase autônoma, com nome de Autopilot, é item de série no veículo.
Como o Tesla Model 3 dirige sozinho
O Autopilot é o nome que a Tesla dá para o piloto automático adaptativo, recurso encontrado em muitos carros do Brasil, até em modelos mais simples, como o Volkswagen Nivus. Nele, o carro consegue manter a velocidade escolhida pelo motorista e faz ajustes conforme a proximidade dos automóveis na frente do veículo.
O objetivo é manter o automóvel em uma distância segura dos outros na via, diminuindo as chances de acidente. Todo o controle de freios ou acelerador é feito pelo próprio sistema. Alguns carros conseguem notar a aproximação de outros veículos à frente do automóvel, mesmo que em uma faixa diferente.
A Tesla coloca o assistente de permanência em faixa no Autopilot. Este recurso também existe em muitos carros do Brasil, mas tende a estar apenas em modelos mais caros e completos.
Modo Full Self-Drivin em um Tesla
divulgação/Tesla
Nele, o carro utiliza câmeras e sensores para ler a rua, rodovia ou estrada e faz com que o veículo siga centralizado na faixa. O movimento do volante é feito pelo sistema, sem a interferência do motorista.
Existe outro sistema que pode ser configurado nos carros da Tesla e ele é chamado de FSD (ou Full Self-Driving, em inglês). Com ele, o carro toma todas as decisões em uma estrada, incluindo a troca de faixas e ultrapassagens.
Neste caso, o motorista consegue dormir, pois o carro da Tesla pode seguir uma rota traçada no GPS até para virar em um cruzamento, parar nos semáforos fechados, alterar automaticamente a velocidade ao notar uma placa nova e dar a prioridade para pedestres na faixa pintada no chão.
Modo Full Self-Drivin em um Tesla
reprodução/YouTube
Além disso, o FSD permite que o Tesla faça a baliza completa tanto para entrar, quanto para sair de vagas perpendiculares ou paralelas ao veículo. Um comando faz com que o carro ande sozinho para frente, saindo de uma vaga apertada enquanto o motorista está do lado de fora.
Este recurso permite até que o motorista esteja na saída do mercado, por exemplo, e o carro saia da vaga para encontrar o proprietário. Tudo isso de forma autônoma e respeitando pedestres e carros ao redor.
O FSD é um opcional na hora da compra e ele custa US$ 8 mil extras para o Tesla Model 3, ou cerca de R$ 44,5 mil em conversão direta, sem considerar impostos.
g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil
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06/09 -
Citroën C3 You! ganha pontos com motor 1.0 turbo, mas segue sendo um carro simples; veja a análise
Novo motor deixa o modelo bem mais potente e gostoso de rodar. Essa é a aposta da marca para convencer o comprador a olhar de novo para o compacto, que amarga uma 26ª posição na lista de mais vendidos do Brasil. Citroën C3 You!
André Fogaça/g1
O Citroën C3 You! representa uma aposta importante da montadora francesa: ter o carro com motor 1.0 turbo mais barato do Brasil para revitalizar as vendas de seu compacto de entrada.
Dados de emplacamentos de veículos novos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que o C3, em todas as versões, está em uma modesta 26ª posição entre os mais vendidos do Brasil até julho deste ano. Foram 12.242 unidades até aqui.
A briga é complicada. O C3 briga com o Volkswagen Polo, o carro mais vendido do Brasil, além de outros dois "top 3", o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20. Veja a lista abaixo.
1º lugar: Volkswagen Polo, com 70.405 emplacamentos;
2º lugar: Chevrolet Onix, com 51.026 emplacamentos;
3º lugar: Hyundai HB20, com 49.924 emplacamentos;
26º lugar: Citroën C3, com 12.242 emplacamentos;
27º lugar: Peugeot 208, com 12.241 emplacamentos.
Com a nova versão turbo, a Citroën quer colocar uma pulga atrás da orelha de um potencial comprador. Vale a pena esticar um pouco o orçamento em busca de um veículo de entrada com mais força para ultrapassagens e retomadas?
O g1 foi até Lagoa Santa (MG) para conhecer o lançamento, elencar pontos fortes e fracos, e ajudar o leitor a tomar sua decisão.
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Briga de preços
O maior trunfo do novo C3 You! é ser uma das poucas opções no mercado de motor turbo abaixo dos R$ 100 mil. A Citroën já oferecia outras três versões do modelo, com bloco 1.0 aspirado e preços mais baixos.
Live: a partir de R$ 76.890;
Live Pack: a partir de R$ 84.690;
Feel: a partir de R$ 87.590;
You!: R$ 95.990.
Por mais que seja a versão topo de linha do C3, a versão You! quer conquistar quem busca a performance mais gostosa de dirigir um motor turbo e não faz tanta questão de visual esportivo ou muitos itens de tecnologia embarcada.
No segmento turbo, o Citroën C3 You! tem o preço mais atrativo.
Citroën C3 You: a partir de R$ 95.990;
Peugeot 208 Allure Turbo: a partir de R$ 98.990;
Chevrolet Onix AT Turbo: a partir de R$ 100.730;
Volkswagen Polo TSI: a partir de R$ 102.990.
Mas, comparado aos preços de entrada dos campeões de venda, sem motor turbo, ele está cerca de R$ 6 mil acima do mais caro.
Citroën C3 Live 1.0 MT: a partir de R$ 77.890;
Peugeot 208 Like 1.0 MT: a partir de R$ 75.590;
Chevrolet Onix 1.0: a partir de R$ 87.790;
Volkswagen Polo Track: a partir de R$ 89.290.
Citroën C3 ganha versão 1.0 turbo que sai por R$ 95.990; veja detalhes
Impressões sobre o Citroën C3 You!
Ao volante, o novo C3 You! é tão interessante quanto o prometido pelo motor turbo. Em relação ao 1.0 tradicional, a nova versão tem um ganho considerável de potência e força: sai de 75 cv para 130 cv de potência (um aumento de 73,33%) e um torque que passa de 10,7 kgfm para 20,4 kgfm (mais 90,6%).
A Citroën usa o motor T200 também no Aircross. Ele é um antigo conhecido, usado em outras marcas da Stellantis, empresa responsável pela marca francesa e outras como Peugeot, Fiat, Jeep, RAM e Chrysler.
O T200 surgiu primeiro no Fiat Pulse, em 2021, está presente também na Fiat Strada e Fiat Fastback, além do Peugeot 208. No lançamento, a Citroën precisou calibrar freios e suspensão para acomodar a potência mais elevada, além do novo peso que o motor 1.0 turbo tem.
Citroën C3 You!
André Fogaça/g1
Já a suspensão continua tão macia quanto todas as outras versões. Isso pode ser visto de duas formas: vale manter o acerto de apelo urbano — em que as molas precisam ser capazes de não passar o impacto dos buracos para os ocupantes do veículo —, mas seria melhor ter mais estabilidade em um carro mais potente.
A altura da suspensão dá a sensação de um pequeno SUV. Durante os testes, houve alguma falta de tração em um dos lados do veículo em curvas mais fechadas, em especial nas retomadas.
O câmbio CVT também cria um efeito curioso. Uma das novidades do C3 You!, ele foca em conforto nas trocas de marcha e em atingir bons números de consumo de combustível. Por outro lado, um motor turbo chama uma esportividade, que só vai ser atingida nas trocas manuais da manopla.
Acabamento em plástico duro demonstra baixa qualidade, mas o visual agrada
André Fogaça/g1
Em suma, é muito agradável para rodar no dia a dia das cidades, mas o tempo para retomadas é maior no ajuste automático do câmbio CVT.
Como a principal diferença da versão está no motor turbo, o C3 You! não tem praticamente nenhum sistema de auxílio ao motorista (ADAS, em inglês). Não há piloto automático, nem limitador de velocidade.
O único auxílio ao motorista é o comum assistente de partida em rampa, que segura o carro firme em ladeiras quando o motorista tira o pé do freio.
Motor 1.0 turbo do Citroën C3 You!
André Fogaça/g1
O interior é onde a matemática para fechar o preço do "turbo mais barato do Brasil" se mostra mais necessária. Três fatores são mais notáveis, que não mudaram em relação ao C3 comum.
Acabamento predominante em plástico duro e encaixes não tão firmes;
Sistema de ventilação com bastante ruído, mesmo em velocidades menores;
Painel de instrumentos digital simples, apenas com velocímetro, indicador de marcha, odômetro e níveis de combustível e temperatura da água do radiador. Em um carro turbo, faz falta o conta-giros.
Painel digital é pequeno e sem conta-giros
André Fogaça/g1
Quais os prós e contras do C3 You!?
Na avaliação final, o C3 You! não faz feio ao volante, mas também não faz esquecer que é feito para ser um carro mais barato que seus concorrentes.
Veja abaixo três fatores positivos e negativos, segundo a avaliação do g1.
▶️ PONTOS POSITIVOS
Preço agressivo, menor que todos os concorrentes diretos;
Motor 1.0 mais potente que o 1.6 aspirado;
Suspensão e câmbio CVT dão maior conforto na cidade.
▶️ PONTOS NEGATIVOS
Painel de instrumentos digital é pequeno e sem conta-giros;
Acabamento todo em plástico duro, sem diferenciais;
Câmbio CVT prejudica as retomadas esperadas de um turbo.
Citroën C3 You!
André Fogaça/g1
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05/09 -
Produção de veículos tem melhor resultado desde outubro de 2019 e volta aos níveis pré-pandemia
Segundo a Anfavea, montadoras produziram 5,2% mais em agosto ante julho, fabricando 259,6 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Linha de montagem da fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP)
divulgação/Volkswagen
As montadoras de veículos instaladas no Brasil retornaram em agosto a patamares de produção e vendas similares aos vistos antes da chegada da pandemia ao país em março de 2020, afirmou nesta quinta-feira a entidade que representa o setor, Anfavea.
Apesar do desempenho do setor no mês passado ter sido considerado positivo pela entidade, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, voltou a defender a retomada imediata do imposto de importação de veículos para 35% e apresentou dados que mostraram forte aumento no volume de carros eletrificados fabricados na China que estão em estoque no Brasil.
O executivo citou que a produção de veículos no Brasil em agosto foi a melhor desde outubro de 2019, alcançando 259,6 mil unidades, e que as vendas diárias se mantiveram dentro da média da época de cerca de 11 mil unidades, ao mesmo tempo em que destacou que o volume de carros eletrificados produzidos na China estocados no Brasil atingiu um pico de 86,2 mil unidades em julho.
"O mercado na China esfriou, a demanda caiu e esse estoque tem vindo para o Brasil se beneficiando da alíquota mais baixa de imposto", disse o Leite em entrevista a jornalistas em Brasília, onde a entidade inaugurou uma nova sede como parte do "planejamento de aproximação" do setor com representantes dos Três Poderes.
"Esse estoque pode gerar algum desequilíbrio no mercado", acrescentou, ponderando, porém, que o volume de carros eletrificados importados da China pode vir a ser "exportado para outros países" da América do Sul a partir do Brasil, a depender da estratégia de cada importador.
O setor de veículos do Brasil em 2023 passou meses reclamando do crescimento das importações de veículos chineses, em sua grande maioria por montadoras que estão iniciando operações no país, como BYD e GWM, e conseguiu do governo em novembro o restabelecimento de tarifa de importação para elétricos e aumento no imposto sobre híbridos.
Mas a decisão na ocasião foi pelo restabelecimento gradual da tarifa de 35% a partir de janeiro deste ano até meados de 2026, o que, segundo a indústria, tem incentivado importações oportunísticas para evitar a incidência completa do imposto.
O executivo não citou como a Anfavea calculou a estimativa do número de veículos estocados dos fabricantes chineses que não fazem parte da entidade, mas mencionou que o volume não está incluído na conta de estoque tradicional do setor, que em agosto somou 268,9 mil veículos, aumento ante os 255,8 mil de julho.
Segundo os números da Anfavea, o estoque no Brasil de veículos eletrificados produzidos na China saltou de 13,2 mil, equivalente a cerca de dois meses de vendas, em dezembro, para 24 mil em meados de maio e atingiu o pico de 86,2 mil em julho, suficiente para 9 meses de vendas. Em agosto, esse volume caiu ligeiramente para cerca de 82 mil. Enquanto isso, a média de vendas por mês desses veículos passou de 6,8 mil no final de 2023 para 9,4 mil entre junho e agosto deste ano.
"Temos um pleito para a Camex (Câmara de Comércio Exterior) nesta semana, com novo pedido para a recomposição imediata da alíquota para 35% porque esse volume começa a ser muito danoso para a indústria", disse Leite, se referindo aos carros eletrificados importados da China que em algum momento vão começar a ser vendidos no país.
Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br
Mercado
As montadoras de veículos instaladas no Brasil produziram 5,2% mais em agosto ante julho, montando 259,6 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O desempenho marcou o melhor resultado desde as 288,5 mil unidades produzidas em outubro de 2019, segundo os dados da Anfavea apresentados nesta quinta-feira.
Na comparação com agosto do ano passado, a produção cresceu 14,4% e no acumulado do ano o volume montado chegou a 1,64 milhão de unidades, 6,6% mais que no mesmo período de 2023. A previsão da entidade para a produção em 2024 é de crescimento de 4,9%, para 2,44 milhões de veículos.
O setor apurou vendas de 237,4 mil veículos novos no mês passado, queda de 1,6% na comparação mensal, mas crescimento de 14,3% na relação anual. Por dia útil, os licenciamentos do mês passado foram equivalentes a 10,8 mil unidades, 19,5% acima da média de agosto de 2023.
De janeiro ao final de agosto, as montadoras do país emplacaram 1,62 milhão de veículos, 13,3% mais que no acumulado dos oito primeiros meses do ano passado. A estimativa para todo o ano é de crescimento de 10,9%, para 2,56 milhões de unidades.
As vendas externas do setor subiram 10,6% em agosto frente ao mesmo mês de 2023, para 38,2 mil veículos, ajudando a reduzir a queda do acumulando no ano para 17,9%, o equivalente a 242,6 mil unidades. O movimento ocorreu com um crescimento das vendas para a Argentina e bons desempenhos nos mercados do México, Chile e Colômbia, afirmaram executivos da Anfavea durante a coletiva.
Apesar do aumento da tributação sobre importados que passou a valer desde o início do ano, a participação dos modelos produzidos fora do país no total das vendas internas se manteve em 17,1% em agosto, mas abaixo dos 19,5% de janeiro, que foi o maior nível em pelo menos quatro anos.
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05/09 -
BYD Yuan Pro chega ao Brasil por R$ 182.800; vale investir no SUV elétrico de entrada da marca?
SUV compacto ocupa uma faixa de preço entre o Dolphin Plus e o Yuan Plus. Montadora quer incomodar versões topo de linha de Hyundai Creta, VW T-Cross e até os eletrificados mais caros, como Toyota Corolla Cross Hybrid. BYD Yuan Pro é o menor SUV da marca e chega por R$ 182.800.
Divulgação/BYD
A BYD lançou nesta quinta-feira (5) o seu mais novo SUV elétrico, o Yuan Pro. O carro chega ao país por R$ 182.800, para preencher a lacuna de preço existente entre o Dolphin Plus e o Yuan Plus.
O Yuan Pro vem em versão única, e o preço de lançamento será praticado até 10 de setembro. Ele é o SUV elétrico mais barato do Brasil.
As versões de veículos da BYD seguem a esta lógica: a Pro costuma ser um veículo menor e mais barato, enquanto a Plus serve para os maiores, mais requintados e potentes.
Na família Yuan, o primeiro a chegar ao país foi o Plus, que tem uma diferença considerável de porte. Ele bate de frente com SUVs médios, casos de Toyota Corolla Cross e Jeep Compass. Já o Yuan Pro chega para rivalizar em medidas com Hyundai Creta e companhia.
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Onde o Yuan Pro se encaixa?
Considerando a gama de veículos elétricos da marca chinesa disponíveis por aqui, faz sentido a inserção do Yuan Pro. Entre a versão topo de linha do hatch Dolphin Plus e o valor do SUV Yuan Plus havia uma distância de R$ 51 mil.
Após o reajuste do preço de lançamento, o Yuan Pro vai trabalhar para o público nesta faixa, abaixo dos R$ 200 mil.
BYD Yuan Pro tem luzes de LED também na traseira. Porta-malas é de apenas 265 litros
Divulgação | BYD
É um intervalo competitivo, com campeões de venda entre SUVs compactos e versões intermediárias dos utilitários de porte médio.
O Volkswagen T-Cross Highline, por exemplo, custa R$ 180.690. O Hyundai Creta Ultimate 2.0, R$ 187.890. Já o Toyota Corolla Cross XRV Hybrid, um eletrificado, sai por R$ 202.690.
Veja abaixo a faixa de preços em que o Yuan Pro se coloca:
VW T-Cross Highline: R$ 180.690
BYD Yuan Pro: R$ 182.800
BYD Dolphin Plus: R$ 184.800
Hyundai Creta Ultimate: R$ 187.890
Jeep Compass Longitude: R$ 200.990
Toyota Corolla Cross XRV Hybrid: R$ 202.690
BYD Yuan Plus: R$ 235.800
Dimensões
Com 4,31 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,67 m de altura e 2,62 m de distância entre-eixos, o Yuan Pro é 14 cm mais curto, 4 cm mais estreito, 6 cm mais alto e tem entre-eixos 10 cm menor que o Yuan Plus.
BYD Yuan Plus e BYD Yuan Pro são os dois elétricos da marca chinesa, com dimensões bem diferentes
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Desta forma, as medidas são muito semelhantes ao do SUV da Hyundai, o Creta, que tem 4,30 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,62 m de altura e 2,61 m de entre-eixos.
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Na frente, faróis afilados são acompanhados de luzes diurnas de LED que contornam a parte inferior da peça. No centro da grade, o logo da fabricante aparece sob um fundo black piano, de plástico e bastante brilhante. Logo abaixo, um aplique plástico prateado separa a porção superior da grade inferior.
Confira mais detalhes do BYD Yuan Pro
Abaixo, duas entradas de ar em formato trapezoidal são contornadas por um elemento de design que tem a mesma cor da carroceria. E ao lado, nas extremidades do para-choque, surgem duas entradas de ar que dão um ar de esportividade para o veículo.
Na lateral, chama a atenção o desenho da porta, que tem um ângulo praticamente igual ao do Hyundai Creta, lembrando bastante o utilitário da marca coreana quando visto de perfil.
O recorte das portas dianterias de Hyundai Creta e Yuan Pro são similares
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Já na traseira, a comparação com o CAOA Chery Tiggo 8 é inevitável. O formato, posição do logo e também desenho da tampa traseira são inegavelmente similares. O desenho interno das lanternas, por outro lado, tem um estilo único, fazendo referência ao estilo “tribal” que já é característico da marca, como é possível ver no Dolphin.
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Bagageiro, o calcanhar de Aquiles do Yuan Pro
Quem pensa em comprar um SUV, normalmente está à procura de uma posição mais alta de dirigir, um espaço interno generoso e um bagageiro decente. As duas primeiras características estão presentes no Yuan Pro, mas a última nem tanto.
O bagageiro do Yuan Pro é menor que o do Dolphin. A litragem é inferior também à do Creta e do Corolla Cross, por exemplo.
Confira abaixo:
Yuan Pro: 265 litros;
Yuan Plus: 312 litros;
Dolphin Plus: 345 litros;
Hyundai Creta: 422 litros;
Toyota Corolla Cross Hybrid: 440 litros.
Elétrico para a cidade
O Yuan Pro possui bateria de 45 kWh, uma capacidade mediana. O Dolphin Plus e o Yuan Plus são equipados com bateria de 60 kWH. Assim, a autonomia e desempenho do Yuan Pro é pior do que os outros dois carros da BYD.
Com sua bateria, o Yuan Pro oferece apenas 250 quilômetros de autonomia. Yuan Plus e Dolphin Plus entregam, respectivamente, 294 km e 330 km. Com um alcance menor que os rivais, é possível que o Yuan Pro se mostre um veículo mais apto para trechos urbanos do que rodoviários.
Com proposta híbrida, ou seja, unindo eletricidade com um motor a combustão, o Toyota Corolla Cross XRV tem autonomia de 637 km. Apesar de não ser 100% elétrico, o SUV da marca japonesa tem a vantagem de ser flex.
Quanto ao desemprenho, o Yuan Pro tem 177 cv de potência e 29 kgfm de torque. O Yuan Plus e o Dolphin Plus disponibilizam 204 cv e 31 kgfm.
De acordo com dados informados pela montadora, o carro acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,9 segundos e a velocidade máxima é de 160 km/h. O Dolphin Plus cumpre a mesma prova até os 100 km/h em 7 segundos.
Em corrente alternada de 220V, o BYD Yuan Pro carrega em até 6,6 horas. Já nos carregadores rápidos, é possível carregar até 80% da bateria em uma hora.
Cabine de bom-gosto
A cabine do Yuan Pro tem acabamento e equipamentos na medida certa. Não é minimalista ao extremo, como os elétricos da Tesla, e também não é cheia de botões como os Jeep e Toyota.
O acabamento das portas e painel não possuem rebarbas e os bancos, que possuem comando elétrico para motorista e passageiro da dianteira, são confortáveis e encaixam bem o corpo de uma pessoa de tamanho médio. O baú, que compõe o apoio de braço no console central, é grande, mas não tem tomada USB para carregamento de celular.
Para esta função, o carro é equipado com duas entradas USB na dianteira, na parte de baixo, compondo um console central de dois níveis. Nesse nicho existe uma entrada USB e outra USB-C, além de uma tomadinha tradicional de 12V. Na parte superior deste mesmo console, há o carregador por indução.
E quem vai atrás também conta com uma tomada USB e outra USB-C. A única coisa que faltou, para aumentar o conforto climático de quem vai no banco traseiro, foi uma saída de ar-condicionado.
O Yuan Pro vendido na China não tem apoio de braço central no banco traseiro. Aqui, o apoio de braço vem ainda com dois porta-copos. Mas o Yuan Pro chinês vem equipado com teto-solar panorâmico, com vidro fixo.
Uma característica marca todos os carros da BYD: a tela multimídia que pode ficar posicionadas tanto na vertical quanto na horizontal. Na vertical, ela só funciona se o Android Auto ou Apple CarPlay não estiverem conectados. Caso contrário, ela fica na posição tradicional. O tamanho da tela é aquele que já se tornou habitual nos carros da marca: 12,8 polegadas.
A vantagem do Yuan Pro frente ao Yuan Plus é possuir um painel de instrumentos de 8,8 polegadas, bem mais harmonioso com a cabine e com informações mais claras. O do Yuan Plus é de apenas 5 polegadas.
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Apesar de tudo isso, a BYD deixou de fora da lista de equipamentos do Yuan Pro tecnologias mais avançadas de assistência ao motorista. O SUV vem equipado apenas com piloto automático, controle de estabilidade e tração, câmera de ré, câmera 360º e assistência de partida em rampa.
Não há piloto automático adaptativo, sistema de monitoramento em faixas e frenagem autônoma de emergência.
Além dos já citados, estão entre os equipamentos mais relevantes:
Acendimento automático dos faróis;
Volante multifuncional;
Banco de couro;
Iluminação interna multicolor;
Direção com assistência elétrica;
Sensores de estacionamento dianteiro e traseiro;
Chave presencial;
Ajuste de altura e distância do volante.
Sem surpreender em termos de equipamentos, nem em autonomia ou desempenho, o Yuan Pro acaba se mostrando uma opção para quem faz questão de ter um SUV elétrico e não pode (ou não quer) pagar mais de R$ 200 mil.
Se uma posição mais alta para dirigir não for uma prioridade, a opção mais barata e racional é o Dolphin, que tem mais espaço para bagagem e autonomia que o Yuan Pro.
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05/09 -
Volvo abandona meta de fabricar apenas veículos elétricos até 2030
Nova meta da montadora prevê que até 10% dos veículos vendidos até a data final seriam os chamados híbridos leves. Entre os 90% também estarão os híbridos plug-in. EX30, lançamento da Volvo Car Brasil
Divulgação/Volvo Car Brasil
A fabricante sueca de automóveis Volvo Cars descartou nesta quarta-feira (4) a meta de se tornar totalmente elétrica até 2030, dizendo que agora espera ainda oferecer alguns modelos híbridos em sua linha.
As principais montadoras têm observado uma desaceleração na demanda por veículos elétricos, em parte devido à falta de modelos acessíveis e à lenta implantação de pontos de carregamento, ao mesmo tempo em que se preparam para os efeitos das tarifas europeias sobre carros elétricos fabricados na China.
As ações da empresa caíam 7,5% nesta tarde, após oscilarem em torno de 4% antes do anúncio das metas reduzidas.
A Volvo disse no comunicado que, até 2030, sua meta agora é que entre 90% e 100% dos carros vendidos sejam modelos totalmente elétricos ou híbridos plug-in, enquanto até 10% seriam os chamados híbridos leves, nos quais a energia elétrica apenas complementa o motor de combustão.
A companhia afirmou ainda, em comunicado separado, que os híbridos plug-in seriam uma parte essencial do crescimento futuro de lucro e que renovaria seu híbrido XC90, com os primeiros clientes recebendo o SUV até o fim do ano.
A Volvo vende uma mistura de carros elétricos e híbridos. Até agora, vinha permanecendo firmemente comprometida com os planos de vender apenas carros totalmente elétricos até 2030, mesmo quando seus rivais começaram a reduzir suas ambições. Alguns dos principais carros totalmente elétricos da Volvo são o EX90 e o EX30, ambos SUVs.
Empresas investem em nova tecnologia para bateria de carros elétricos
A crescente demanda por carros híbridos levou a uma mudança estratégica em um setor que, inicialmente, tinha como objetivo eliminá-los em favor de veículos totalmente elétricos.
A Toyota, uma das grandes montadoras mais lentas no desenvolvimento de veículos elétricos, continua apostando fortemente em híbridos através de um número maior de modelos. Já a montadora francesa Renault disse que continuará a lançar o modelo híbrido.
As preocupações dos motoristas sobre a autonomia dos veículos elétricos estão entre os motivos pelos quais os compradores têm optado pelos híbridos, geralmente mais acessíveis e práticos.
A Volvo, que é controlada majoritariamente pela chinesa Geely, disse que estava respondendo às mudanças nas condições de mercado e às demandas dos clientes.
"É uma abordagem pragmática... para ajudar nossos clientes a seguir a jornada para a eletrificação completa. Para muitos clientes em muitos mercados, será uma jornada gradual", disse Erik Severinsson, chefe de estratégia e diretor de produtos, à Reuters.
Até 2025 a Volvo Cars espera agora que carros eletrificados -- tanto EVs completos quanto híbridos -- sejam responsáveis por entre 50% e 60% das vendas. A meta anterior para 2025 era de pelo menos 50% de carros totalmente elétricos, com o restante de híbridos.
"Estamos firmes em nossa crença de que nosso futuro é elétrico", disse o CEO Jim Rowan. "No entanto, está claro que a transição para a eletrificação não será linear, e os clientes e mercados estão se movendo em velocidades diferentes."
A companhia, que se orgulha de ser pioneira no setor de veículos elétricos, também pediu que os políticos adotem ações governamentais "mais fortes e estáveis" para apoiar a eletrificação.
A mudança para os híbridos ocorre apesar de anos de esforços de vários países para pressionar as montadoras a eliminar, o mais rapidamente possível, os motores de combustão interna emissores de CO2.
Em evento para apresentar seu EX90, a Volvo mostrou um vídeo sobre um futuro sedã elétrico chamado ES90. Severinsson não quis dizer quando os clientes poderiam encomendar o novo sedã, mas afirmou que ele fazia parte de cinco carros totalmente elétricos que a empresa estava desenvolvendo.
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05/09 -
Novo DPVAT: o que já se sabe e o que falta saber sobre o SPVAT, seguro obrigatório
Imposto volta no ano que vem em pagamentos anuais nos moldes do antigo seguro e com cobertura em todo o Brasil para motoristas, passageiros e pedestres. DPVAT volta em 2025 como SPVAT
Lays Peixoto
Em maio deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que determina a volta da cobrança do seguro obrigatório de veículos terrestres, antes conhecido como DPVAT.
Agora, passa a se chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), e volta ao calendário cinco anos a extinção do DPVAT no governo de Jair Bolsonaro.
Apesar de o retorno ser uma certeza, ainda há questões em aberto. Veja abaixo as medidas que já estão definidas e o que ainda falta saber.
🚗 O que é o SPVAT/DPVAT?
🚑 Para que serve o SPVAT/DPVAT?
🧍 Quem pode solicitar a indenização do seguro?
🚨 O SPVAT não cobre danos materiais
✍️ Como solicitar a indenização do SPVAT?
🧑 Quem terá que pagar o SPVAT?
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🛑 O que acontece com quem não pagar o SPVAT?
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🚗 O que é o SPVAT/DPVAT?
DPVAT é uma sigla para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres. Ele era cobrado de todos os donos de veículos anualmente, como um imposto.
Até 2020, a cobrança acontecia em todo início de ano, no mês de janeiro. O valor da contribuição variava conforme o tipo de veículo, além de ser corrigido, também, anualmente.
O pagamento era feito junto do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Com a chegada do novo SPVAT, a cobrança voltará a ser obrigatória para todos os donos de veículos terrestres e o pagamento seguirá como antes, ao acontecer uma vez por ano.
🚑 Para que serve o SPVAT/DPVAT?
O dinheiro arrecadado com a cobrança do seguro é destinado para as vítimas de acidentes de trânsito, independentemente do tipo de veículo, de quem foi a culpa e do local onde aconteceu — o seguro tem cobertura para todo o Brasil.
🧍 Quem pode solicitar a indenização do seguro?
A vítima pode ser qualquer pessoa, seja ela um motorista, passageiro ou mesmo pedestre, independente da culpa pelo acidente. A única exigência é que exista alguma lesão como consequência do ocorrido.
O SPVAT indenizará mesmo quando o acidente é causado por um carro em situação irregular — ou seja, caso os donos não tenham pagado o seguro.
O seguro também indeniza os beneficiários em caso de morte, sem limite para o número de envolvidos no acidente.
O SPVAT pode indenizar custos de assistência médica, como fisioterapia, medicamentos e equipamentos ortopédicos, além de serviços funerários e reabilitação profissional para vítimas com invalidez parcial.
Apesar de não haver definições sobre valores, o projeto de lei já deixou de fora da cobertura de reembolsos:
Despesas cobertas por seguros privados;
Que não apresentarem especificação individual do valor do serviço médico e/ou do prestador de serviço na nota fiscal ou relatório;
De pessoas atendidas pelo SUS.
🚨 O SPVAT não cobre danos materiais
Tanto o novo, quanto o antigo seguro não cobrem alguns acidentes, como:
Acidentes sem vítimas;
Danos pessoais que não sejam causados por veículos terrestres ou por sua carga;
Acidentes ocorridos fora do Brasil;
Acidentes causados por veículos estrangeiros no Brasil;
Roubo, colisão ou incêndio dos veículos.
✍️ Como solicitar a indenização do SPVAT?
A indenização para segurados está suspensa para acidentes ocorridos após 14 de novembro de 2023. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o retorno das indenizações só acontecerá após a implementação e a efetivação de arrecadação.
Para acidentes ocorridos antes desta data, a vítima precisa apresentar o pedido com uma prova simples do acidente e do dano causado pelo evento.
Em caso de morte, é preciso apresentar certidão da autópsia emitida pelo Instituto Médico Legal (IML), caso não seja comprovada a conexão da morte com o acidente apenas com a certidão de óbito.
O valor da indenização ou reembolso será estabelecido pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O órgão também será responsável por definir os percentuais de cobertura para cada tipo de incapacidade parcial.
A indenização pode ser solicitada em até três anos após a data do acidente, ou o mesmo período após a data do óbito para casos de morte.
🧑 Quem terá que pagar o SPVAT?
O SPVAT será de contratação obrigatória por todos os veículos automotores de vias terrestres, como carros, motos, caminhonetes e caminhões, por exemplo.
💵 Quanto custará o seguro obrigatório?
O valor do novo seguro só será definido posteriormente pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). No entanto, a lei sancionada já traz algumas pistas do que a população pode esperar.
Segundo o texto publicado no DOU, o pagamento do seguro será feito uma vez por ano e seu valor "terá como base de cálculo atuarial o valor global estimado para o pagamento das indenizações e das despesas relativas à operação do seguro".
Em maio, o senador Jaques Wagner (PT) comentou em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que o custo do SPVAT deve estar entre R$ 50 e R$ 60 por ano.
📆 Quando o SPVAT será pago?
A data para o pagamento do seguro ainda não divulgada. Ao g1, o Ministério da Fazenda e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) comentaram que aguardam a regulamentação da lei complementar 207 de 2024, ainda sem previsão para acontecer.
“Susep, juntamente com o Ministério da Fazenda, tem atuado de forma diligente e dentro das competências e limites legais a ela conferidos, no sentido de que a Lei se torne efetiva o mais rápido possível para toda a população”, comentaram os órgãos.
🛑 O que acontece com quem não pagar o SPVAT?
O motorista que não fizer o pagamento do SPVAT não poderá fazer o licenciamento e nem circular em via pública com o veículo. Caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) garantir o cumprimento da lei.
Antes, o texto previa que o não pagamento do SPVAT resultaria em penalidade no Código de Trânsito Brasileiro, equivalente a uma multa por infração grave, hoje de R$ 195,23. Mas, o presidente Lula vetou o trecho.
Com a mudança, não existe uma punição direta para o não pagamento, mas ele impossibilita o licenciamento do veículo. Circular sem o licenciamento é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, 7 pontos na CNH e apreensão do veículo.
🤷 Por que o DPVAT vai voltar?
A cobrança do seguro, que é pago por todos os proprietários de veículos, foi suspensa no início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020. Desde então, a Caixa Econômica Federal ficou responsável por administrar os recursos que já haviam sido arrecadados.
Segundo o governo, o dinheiro disponível foi suficiente para pagar os pedidos de seguro das vítimas de acidentes de trânsito até novembro do ano passado. De lá para cá, os pagamentos foram suspensos.
A nova regulamentação possibilitará tanto a volta da cobrança quanto a dos pagamentos do seguro.
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04/09 -
GM investirá R$ 5,5 bilhões para modernizar fábricas de SP e anuncia híbrido flex para 2025
Montadora anunciou em janeiro um investimento de R$ 7 bilhões em todas as fábricas no Brasil. Fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP)
divulgação/GM
A GM, grupo americano responsável por marcas como a Chevrolet, anunciou nesta quarta-feira (4) que destinará R$ 5,5 bilhões em investimentos para modernização de suas fábricas em São Paulo. Também foi anunciado o desenvolvimento do primeiro veículo híbrido flex da marca no mundo.
A montadora tem duas fábricas no estado de São Paulo, em São Caetano do Sul e em São José dos Campos, além de um polo de componentes em Mogi das Cruzes. O aporte trará novas tecnologias para as unidades fabris, que devem abrigar a inovação de motor anunciada nesta quarta.
Como o g1 mostrou em março, boa parte dos R$ 125 bilhões anunciados em investimentos pelas montadoras que atuam no Brasil tem como prioridade a criação de tecnologias de veículos híbridos movidos tanto a gasolina como a etanol.
Os carros híbridos acabam sendo mais vantajosos no Brasil porque têm preços mais competitivos, e aqueles que usam etanol desfrutam de combustível que emite menos gás carbônico e é abundante no país.
A GM não divulgou as especificações do lançamento, que está previsto para 2025. O que se sabe é que a marca adotará o sistema flex tanto para modelos híbridos leves (MHEV) como para o híbrido plug-in (PHEV).
Vale lembrar:
Os híbridos leves usam baterias de 48V e alternador maior com um apoio ao motor a combustão. Como o combustível trabalha apenas na tração das rodas, há uma leve redução do consumo.
Os híbridos plug-in usam o sistema elétrico também para tração nas rodas, o que oferece maior economia de combustível.
O desenvolvimento dos novos motores acontecerá no Brasil, na fábrica da GM em Joinville (SC) e o primeiro sistema a ser lançado será o híbrido leve — o híbrido pleno deve chegar alguns meses depois. Não há, portanto, importação dos componentes para as motorizações eletrificadas.
A GM também não revelou qual fábrica abrigará a produção dos carros híbridos.
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Rolls-Royce, Lamborghini Urus e Range Rover: conheça os carros de luxo de Deolane Bezerra
Fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP)
GM investe em todas as fábricas do Brasil
Os R$ 5,5 bilhões em investimentos encaminhados para São Paulo fazem parte do pacote de R$ 7 bilhões anunciado pela montadora em janeiro deste ano, para todas as cinco fábricas no Brasil. Meses antes, a empresa havia realizado um programa de demissão voluntária para mais de 1 mil funcionários no estado.
Na época, a montadora destacou que o investimento tem foco em mobilidade sustentável, abrange a renovação completa do portfólio de veículos e o desenvolvimento de tecnologias para o mercado local, além da criação de novos negócios.
O evento de detalhamento dos investimentos em São Paulo nesta quarta reuniu autoridades locais, representantes de sindicatos e políticos. O governador de SP, Tarcisio de Freitas (Republicanos), exaltou o investimento nas fábricas de São Paulo.
“Quando a indústria automobilística é pressionada, ela responde. Na crise do petróleo, o Brasil foi o primeiro a ter o álcool e agora vamos caminhar em outra direção para rever as plataformas”, disse o governador.
“A gente pode pensar no hidrogênio, a partir do etanol e aproveitar a estrutura que já temos no estado. Também aproveitamos o híbrido e o elétrico que produzidos aqui, gerando emprego aqui em São Caetano do Sul e São José dos Campos”, complementou.
O anúncio de que um híbrido flex em São Paulo marca o primeiro projeto de produção de um veículos eletrificado em solo nacional. As montadoras que atuam no país começaram a se mexer conforme cresceu a entrada feroz de competidoras chinesas no país, como BYD e GWM.
"Temos competição com os chineses em todos os mercados e acreditamos que temos no Brasil a tecnologia para atrair os atuais e novos clientes. Nossa confiança que temos por aqui está na história, no portfólio com tantas opções e que atende ao público”, comentou Roy Harvey, vice-presidente executivo e presidente GM Mercados Globais.
A fábrica de São Caetano do Sul (SP) é a mais antiga do grupo no país: inaugurada em 1930, ela completa 95 anos em breve. Hoje, a planta abriga a produção da picape Montana, do SUV compacto Tracker e da minivan Spin.
Em São José dos Campos (SP) ficam a produção da picape S10 e a SUV grande Trailblazer. Há também uma planta em Mogi das Cruzes, focada em componentes.
Fora do estado, ficam a planta de Joinville (SC), onde será desenvolvido o motor híbrido flex como fruto de investimento de R$ 300 milhões (parte do aporte de R$ 7 bi anunciado em janeiro), e a de Gravataí (RS). Em julho, a GM já anunciou que destinará R$ 1,2 bilhão do pacote de investimentos para a fábrica gaúcha.
De lá, saem o hatch Onix e sedã Onix Plus. Com o novo dinheiro, a montadora confirmou a produção de um carro inédito, com lançamento previsto para 2026.
O modelo é mantido em segredo, mas o mercado acredita que se tratará de um novo SUV, para rivalizar com nomes de peso como Volkswagen Nivus e o Fiat Pulse.
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04/09 -
Rolls-Royce, Lamborghini Urus e Range Rover: conheça os carros de luxo de Deolane Bezerra
Veículos da advogada foram apreendidos em São Paulo. Somando, o valor total de seus veículos ultrapassa os R$ 11 milhões. Lamborghini Urus S, um dos carros mais caros vendidos no país
Divulgação/ Lamborghini
A advogada criminalista e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa nesta quarta-feira (4), em Recife, em uma operação contra lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. A Polícia Civil de Pernambuco ainda não detalhou como funcionava o esquema criminoso.
Além do mandado de prisão, também foi decretado o sequestro de bens como imóveis, aeronaves, embarcações e carros de luxo. Alguns avaliados acima de R$ 4 milhões. Ao todo, o bloqueio de ativos financeiros chega a R$ 2,1 bilhões.
Dentre os veículos, o que o Globocop flagrou um Land Rover Range Rover da influenciadora, de R$ 1,5 milhão, sendo transportado em cima de um guincho. Ela tem mais carros de luxo na garagem, mas aind não há informação sobre apreensão dos demais veículos.
Somando, o valor total de seus veículos ultrapassa os R$ 11 milhões. Veja abaixo.
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Reprodução/TV Globo
Lamborghini Urus
Deolane é dona de um Lamborghini Urus S de 2023, avaliado em R$ 4,2 milhões. O SUV esportivo da marca italiana é um dos carros mais desejados em todo o mundo.
Lançado em 2018, o utilitário logo chamou atenção por ser o primeiro da marca que anteriormente produzia apenas cupês de luxo. O SUV é equipado com motor 4.0 V8 de 650 cv e 86,7 kgfm de torque. Essa potência equivale a 8,6 vezes a de um Fiat Mobi.
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Com esse propulsor biturbo, o Urus acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 305 km/h. A transmissão é automática de 8 marchas.
Além de Deolane Bezerra, outros famosos possuem o Urus, como Xamã, Mc Ryan, Juju Ferrari e Kim Kardashian.
Land Rover Range Rover
Range Rover SV tem motor 3.0 com seis cilindros em linha que entrega 350 cv
Divulgação | Land Rover
O carro apreendido pela Polícia Civil foi um Land Rover Range Rover, o modelo topo de linha da marca inglesa que conta, em seu portfólio, com o conhecido Range Rover Evoque. O carro custa em torno de R$ 1,5 milhão.
O modelo de Deolane Bezerra tem motor de seis cilindros em linha, 3.0, que é alimentado por diesel. Com essas configurações, ele entrega 350 cv de potência e 71 kgfm de torque. Este propulsor é casado com um câmbio de 8 velocidades.
No arranque, o SUV é um pouco mais comedido que o Urus, e acelera de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos e atingindo 234 km/h de velocidade máxima.
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Rolls-Royce Cullinan
Em fotos divulgadas nas redes sociais da advogada, é possível ver que ela também possui um Rolls-Royce Cullinan, um dos carros mais luxuosos do mundo. Este veículo, porém, fica em sua base em Orlando, na Flórida. Por aqui, ele é avaliado em R$ 5,5 milhões.
O Cullinan tem um propulsor estonteante. São 12 cilindros em V (seis de cada lado), 6.7 que tem 571 cv e 86,5 kgfm de torque.
Com um câmbio automático de 8 marchas, o SUV de 2,6 toneladas acelera de 0 a 100 km/h em apenas 5,9 segundos e atinge 250 km/h de velocidade máxima (limitada eletronicamente).
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Herdeiro tem McLaren apreendida
Giliard Santos, filho da influenciadora Deolane Bezerra
Reprodução/Instagram
No último 28 de agosto deste ano, Giliard Santos, filho da advogada Deolane Bezerra, teve a McLaren 720S Coupé apreendida pela Polícia Militar de São Paulo, no Tatuapé, zona leste da capital. O modelo do carro é de 2018 e custa R$ 3 milhões.
O cupê tem motor central 4.0 V8 que distribui a sua força para as rodas através de uma transmissão de dupla embreagem de 7 velocidades. O esportivo entrega 720 cv e 78,5 kgfm de torque.
A velocidade máxima é de 341 km/h e a prova de 0 a 100 é cumprida em 2,9 segundos.
Carro apreendido em São Paulo
Reprodução
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04/09 -
LISTA: Veja quais foram as 10 motos mais vendidas neste ano
Vendas de novas motos passam de 1.253.627 até agosto, segundo a Fenabrave. Emplacamentos nos oito primeiros meses do ano têm alta de quase 20% contra o mesmo mês de 2023. Honda CG 160
Honda/Divulgação
O mercado de novas motos continua feroz em 2024. De janeiro a agosto foram 1.253.627 emplacamentos no país, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
A alta é de 19,91% quando comparamos com os números dos oito primeiros meses do ano com igual período de 2023.
Mês a mês, a alta de agosto foi de 4,51% contra junho. Em números absolutos, foram comercializadas 163.882 motos no Brasil em agosto.
Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Jr, as vendas foram impulsionadas pelos motociclistas de serviços de entrega no Brasil. Enquanto os apps fortaleceram as vendas pelo lado comercial, as vendas pessoais são resultado da procura por opções mais econômicas para o transporte individual.
“A demanda por motocicletas permanece forte. As motos continuam liderando a alta acumulada entre todos os segmentos”, afirmou o executivo.
Enquanto as motos com motor a combustão estão crescendo nas vendas, as elétricas não seguem o mesmo passo. Entre julho e agosto os emplacamentos caíram 33,24% e no acumulado dos últimos 12 meses a queda é ainda maior: 34,56%.
“O segmento oscila bastante, por possuir uma base baixa de comparação e pela falta de produtos neste segmento”, comentou Andreta Jr.
As motos mais vendidas de 2024
Sem novidade na liderança, a Honda CG 160 continua puxando o segmento, com mais de 292 mil unidades emplacadas nos oito meses de 2024. Foram 37.423 apenas em agosto.
O segundo lugar está com outro modelo da mesma fabricante: a Honda Biz. São 195 mil unidades vendidas no ano, sendo 20.611 delas em agosto.
Veja abaixo os modelos de motos mais vendidas do ano.
Honda CG 160: 292.851 unidades;
Honda Biz: 194.870 unidades;
Honda Pop 110i: 107.755 unidades;
Honda NXR 160: 104.755 unidades;
Honda PCX 160: 39.298 unidades;
Honda CB300F: 39.015 unidades;
Mottu Sport 110: 37.504 unidades;
Yamaha YBR 150: 34.846 unidades;
Yamaha Fazer 250: 32.134 unidades;
Yamaha XTZ 250: 31.101 unidades.
Já na divisão de participação no mercado brasileiro, a Honda continua liderando com folga.
Veja abaixo o percentual de cada montadora.
Honda 69,35%;
Yamaha, com 17,85%;
Shineray: 3,57%;
Mottu: 2,99%;
Haojue: 0,99%;
Royal Enfield: 0,86%;
Avelloz: 0,84%;
BMW: 0,79%;
Triumph: 0,62%;
Kawasaki: 0,49%.
Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
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03/09 -
Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer
Peça é a responsável por purificar o ar que o motor respira, garantindo a queima perfeita do combustível. A influenciadora Niela Mecânica explica como trocar o filtro de ar. Como trocar o filtro de ar?
Um motor a combustão pode ter mais de duas mil peças. Mas nem todas elas são um bicho de sete cabeças. O filtro de ar é fácil de identificar, tem opções baratas e não tem segredos para trocar.
O filtro de ar do propulsor de um veículo é a peça responsável por reter as impurezas que são levadas até a câmara de combustão. Por trabalhar em temperaturas elevadas, sem o filtro de ar ou com o componente impregnado, a sujeira pode entrar no motor e ficar presa nas paredes dos cilindros.
Quando isso acontece, vários efeitos negativos podem surgir. O consumo de combustível elevado é um dos primeiros sinais de que chegou a hora de fazer a substituição da peça.
No vídeo acima, a influenciadora e reparadora automotiva Niela Mecânica ensina os principais macetes para trocar o filtro de ar sempre que necessário.
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Respirando ar puro
O ar limpo é importante para que o motor consiga extrair o máximo do combustível porque, como se sabe através das leis da física, quanto mais oxigênio estiver disponível para a combustão, mais eficiente ela será.
Quando o ar tem dificuldade para entrar na câmara de combustão, a explosão dentro do cilindro não é feita na totalidade, o que faz com que o carro perca força e o combustível não queimado seja jogado para o sistema de escape.
Assim, além de aumentar a poluição no meio ambiente, o motorista tende a afundar o pé no acelerador porque o carro já não apresenta o desempenho de quando o carro estava com o filtro limpo. Quando isso acontece, o consumo aumenta consideravelmente.
De acordo com Alexandre Dias, proprietário e mecânico do Centro Automotivo Guia Norte de São Paulo, “se a sujeira entrar, estraga os componentes internos do propulsor e, automaticamente, o carro gasta mais”.
“Se o consumidor não trocar o filtro de ar, a condição de rodagem vai ser comprometida. A parte interna vai ficar cheia de detritos e o carro vai perder desempenho. Quanto pior o ar que ele respira, pior será o funcionamento”.
Filtro de ar (peça retangular amarela) é a responsável por enviar ar limpo para o motor. Acima, à esquerda, está o filtro de óleo e, à direita, o filtro de combustível
Denis Marum/G1
Revisão
A maioria das montadoras aponta que a troca do filtro de ar deve ser feita junto com as revisões programadas, que acontecem a cada período determinado por cada fabricante.
Em média, gira em torno de 12 meses ou 10 mil quilômetros. Existem condições, porém, que podem fazer esse intervalo ser bastante menor.
“Se o carro frequenta muita estrada de terra, se encara cidades com alto índice de poluição, o filtro de ar estraga mais rápido. Por isso, vale lembrar que veículos que passam por locais com muitas queimadas, é possível que a substituição do filtro de ar seja mais frequente”, afirma Alexandre Dias.
Filtro de ar sujo pode impedir a passagem de oxigênio, o que dificulta o funcionamento do motor
Alexandre Dias | Arquivo pessoal
Qual o preço do filtro de ar?
De acordo com o especialista da Guia Norte, os valores cobrados pela peça podem variar bastante justamente porque estão disponíveis peças originais e paralelas.
“Um filtro de ar pode custar de R$ 20 a mais de R$ 500, depende do carro. O filtro de ar de um carro de entrada custa entre R$ 30 e R$ 40. Mas, de um carro esportivo e importado, pode custar mais”.
Dentre os materiais utilizados para composição de um filtro de ar estão papel microporoso, malha de aço, fibras de algodão e também espuma.
E ele pode ter vários formatos: desde o tradicional quadrado, passando por retangulares, redondos, até aqueles cilíndricos para carros esportivos.
Onde comprar um filtro de ar?
Tão fácil quanto instalar, é encontrar essa peça filtrante. Basta se atentar ao número de série do produto, que normalmente está especificado no manual do veículo. Com essa informação em mãos, basta pesquisar na internet e comprar em diversos sites de distribuidores de peças e até nos e-commerces.
Se preferir, dá para achar filtro de ar em lojas físicas, postos de combustíveis e em centros automotivos. Caso não tenha tempo nem paciência para executar essa tarefa, basta levar o seu carro para uma oficina de confiança.
O serviço demora aproximadamente de 20 minutos e o custo gira em torno de R$ 50 pela mão de obra.
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02/09 -
Conheça o Novo Tiggo 8 Pro: a oitava maravilha do mundo, melhor ainda
SUV se destaca por trazer tecnologias inovadoras, aliadas a conforto, design e luxo. A oitava maravilha do mundo está melhor ainda. O Novo Tiggo 8 Pro foi lançado e impressiona por trazer tecnologias inovadoras, sem prejuízo de conforto, design e luxo.
As novidades do SUV incluem a Tela Ultra Wide Curved Screen integrada de 24,6” Full HD, o GPS nativo Double Screen (em que o usuário clica e arrasta na central multimídia para duplicar a visão do mapa), 4 entradas USB (2 tipo A; 2 tipo C) e carregador de celular por indução mais veloz (50w), entre outras inovações.
Toda essa tecnologia vem acompanhada de potência, conforto, segurança, design e luxo. Tem espaço de sobra para todos os passageiros, com um requinte que faz bem até para os olhos. O desempenho é garantido pelo Motor 1.6L Turbo GDi, com 187 cv de potência, e o câmbio automático DCT 7 velocidades, com 28 kgf.m de torque. E o design imponente é apaixonante desde a primeira vista.
Veja abaixo os detalhes do Novo Tiggo 8 Pro
infográfico
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02/09 -
Conheça os 11 carros híbridos mais baratos do Brasil; veja lista
São modelos híbridos de todos os tipos, que chegam a ter consumo de combustível semelhante ao que é encontrado em algumas motos pequenas, como a CG 160 Titan. Carros híbridos podem custar a partir de R$ 134.990
divulgação/GWM
Os carros híbridos são a grande aposta das montadoras para popularizar o mercado de eletrificados no Brasil. Eles aliam benefícios dos veículos movidos a combustão com dos totalmente elétricos, por preço mais baixo.
A maioria dos tipos destes automóveis sequer exige recarga das baterias em eletropostos, uma infraestrutura ainda rara nas vias brasileiras, e ainda assim oferecem dois pontos muito importantes: economia de combustível e redução na emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global.
Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda de carros híbridos no Brasil teve uma alta de cerca de 67% nos sete primeiros meses deste ano.
Foram 34.890 emplacamentos entre janeiro e julho do ano passado. Neste ano, já são 58.419 unidades.
O g1 reuniu nesta lista os 11 carros híbridos mais baratos do Brasil. Antes, porém, não custa lembrar os três tipos de veículos híbridos disponíveis no país:
Híbrido leve (MHEV): onde a bateria pode ser utilizada para dar suporte ao motor em arrancadas, ou para suprir a carga elétrica do ar-condicionado e outros itens, reduzindo assim o consumo de combustível. Por aqui o carro consome, em média, 13 km/l.
Híbrido pleno (HEV): os carros com este sistema utilizam motor elétrico para tracionar as rodas, contam com baterias maiores e o consumo de combustível é ainda menor. Não é raro encontrar veículos híbridos marcando números próximos de 20 km/l.
Híbrido plug-in (PHEV): estes veículos utilizam baterias ainda maiores e podem trafegar em modo 100% elétrico. Os modelos trazem autonomia entre 30 e 120 km sem utilizar combustível, mas todos precisam recarregar a energia em eletropostos para alcançar estes números, economizando gasolina ou etanol. No modo híbrido, estes veículos podem alcançar consumo superior aos 40 km/l.
▶️ IMPORTANTE: O valor pode mudar conforme a cidade e estado onde você mora, e pela estratégia de vendas da concessionária. O preço utilizado é o sugerido pela montadora, sem incluir frete.
11. Haval H6 PHEV34
Haval H6 PHEV
divulgação/GWM
O primeiro carro da lista é o Haval H6 na versão PHEV34. Ele conta com bateria de 34 kWh e ela, quando totalmente carregada, oferece autonomia de 116 quilômetros com o carro em modo 100% elétrico. Quando combinados, todos os motores conseguem acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,9 segundos — o mesmo tempo do Porsche 718 Cayman.
Além da motorização forte, o Haval H6 PHEV34 traz uma boa lista de itens para auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo, sistema para manter o carro na faixa e o Smart Dodge, que consegue reconhecer o tipo de veículo à frente, além de aplicar pequenas manobras evasivas para evitar colisões.
Preço: R$ 281.000
Tipo de híbrido: híbrido plug-in (PHEV)
Combustível: gasolina
Motor a combustão: 1.5 turbo
Potência combinada: 393 cv
Consumo: 28,7 km/l na cidade e 25,3 km/l na estrada
10. BYD Song Plus
BYD Song Plus
divulgação/GWM
O BYD Song Plus é um carro com menor capacidade para rodar apenas no modo elétrico, mas ainda assim alcança 105 quilômetros sem consumir uma gota de combustível. Ele tem menor pretensão de ser uma referência em aceleração, e isso fica claro no 0 a 100 km/h, feito em 8,5 segundos.
O foco é espaço e conforto. Além de bastante amplo, o carro traz central multimídia giratória com 15,6 polegadas, possibilidade de utilizar o celular como chave digital para abertura das portas.
Preço: R$ 239.800
Tipo de híbrido: híbrido plug-in (PHEV)
Combustível: gasolina
Motor a combustão: 1.5 aspirado
Potência combinada: 235 cv
Consumo: 39,1 km/l na cidade e 30,8 km/l na estrada
9. Ford Maverick Lariat Hybrid
Ford Maverick Lariat Hybrid
divulgação/Ford
A Maverick é a única picape híbrida do Brasil — ao menos até a BYD lançar oficialmente a Shark. Ela utiliza motorização do tipo híbrido pleno, com bateria suficiente para tracionar as rodas e retirar o trabalho do motor a combustão por alguns momentos.
Ela é visualmente idêntica ao modelo movido a gasolina, mantendo o apelo off-road, e tem capacidade de carga da caçamba marcada em 659 kg, com volume máximo de 943 litros. A versão perde apenas a tração integral e alguns cavalos na potência.
Preço: R$ 239.500
Tipo de híbrido: híbrido pleno (HEV)
Combustível: gasolina
Motor a combustão: 2.5 aspirado
Potência combinada: 194 cv
Consumo: 15,7 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada
8. Kia Niro HEV EX
Kia Niro HEV EX
divulgação/Kia
O Kia Niro é um dos carros híbridos do tipo pleno com maior eficiência quando o assunto é baixo consumo de combustível: são 19,8 km/l na cidade. Ele é um crossover menor que os SUVs dessa lista, mas traz visual mais moderno.
Por dentro, são duas telas de 10,25 polegadas que ficam no painel de instrumentos e central multimídia. O carro é recheado de sistemas de auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo, assistentes de permanência e centralização em faixa, além de regulagem automática do farol alto.
Preço: R$ 202.990
Tipo de híbrido: híbrido pleno (HEV)
Combustível: gasolina
Motor a combustão: 1.6 Kappa
Potência combinada: 141 cv
Consumo: 19,8 km/l na cidade e 17,7 km/l na estrada
7. Toyota Corolla Cross XRX Hybrid
Toyota Corolla Cross XRX Hybrid
divulgação/Toyota
A Toyota tem versões a combustão e híbrida do Corolla Cross. O visual é idêntico, e as únicas diferenças estão no tom azulado no logo da fabricante e nas rodas de liga leve de 18 polegadas. O SUV é um dos poucos híbridos com motor flex no Brasil, tecnologia em que a montadora é pioneira.
Por dentro, o painel de instrumentos tem 12,3 polegadas. Uma curiosidade: o modelo marca o fim do antigo freio de estacionamento manual da Toyota, com acionamento pelo pé. A partir da versão 2025, já disponível para compra, o Corolla Cross utiliza um botão no lugar do terceiro pedal.
Preço: R$ 202.690
Tipo de híbrido: híbrido pleno (HEV)
Combustível: flex
Motor a combustão: 1.8 VVT-i de 16V
Potência combinada: 122 cv
Consumo: 17,7 km/l na cidade e 14,6 km/l na (gasolina) / 12,5 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada (etanol)
6. BYD Song Pro
BYD Song Pro
divulgação/BYD
O BYD Song Pro é a versão menos equipada do Song Plus, por mais que o sufixo do primeiro sugira o contrário. Mesmo em um patamar de preço menor, o SUV entrega itens de segurança e conforto, como sistema de câmeras em 360°, farol com acendimento automático, purificador de ar, além de retrovisor externo com sistema de aquecimento.
O carro é um dos modelos híbrido plug-in mais baratos do Brasil. A autonomia total do Song Pro alcança 1.100 quilômetros quando o tanque de 52 litros está cheio e a bateria totalmente carregada.
Existem duas versões deste veículo, uma delas com a autonomia maior da bateria no modo 100% elétrico. Enquanto versão de entrada (GL) pode percorrer 71 km com uma carga, a topo de linha (GS) chega a 110 km.
Preço: R$ 195.800 (GL) e R$ 199.800 (GS)
Tipo de híbrido: híbrido plug-in (PHEV)
Combustível: gasolina
Motor a combustão: 1.5 aspirado
Potência combinada: 235 cv
Consumo: 15,2 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada
5. BYD King
BYD King
divulgação/BYD
O BYD King chegou ao Brasil recentemente com a missão de destronar o Corolla do topo da lista de mais vendidos. Um trunfo do carro é ser o primeiro sedan híbrido plug-in do Brasil.
Assim, o carro também registra um dos menores consumos da lista, marcando 44,2 km/l quando as baterias estão totalmente carregadas. São duas versões do King, um com conjunto capaz de armazenar 8,3 kWh (GS) e outro entregando 18,3 kWh (GL).
Em modo 100% elétrico, as versões do BYD King podem percorrer 32 km e 80 km, respectivamente.
Preço: R$ 175.800 (GL) e R$ 187.800 (GS)
Tipo de híbrido: híbrido plug-in (PHEV)
Combustível: gasolina
Motor a combustão: 1.5 aspirado
Potência combinada: 209 cv (GL) e 235 cv (GS)
Consumo: 44,2 km/l na cidade e 36,7 km/l na estrada (GS) / 43,3 km/l na cidade e 32,7 km/l na estrada (GL)
4. Chery Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive
Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive
divulgação/Caoa Chery
Este é um SUV médio e o primeiro da lista com sistema híbrido leve, onde a bateria de 48V e um motor gerador oferecem auxílio ao motor a combustão em acelerações e arrancadas, entregando 10 cv de potência extra. Com ação limitada do motor elétrico, o consumo de combustível não é dos menores.
O Chery Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive sai de fábrica com pacote de auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo, freio autônomo de emergência, alerta de tráfego cruzado traseiro e até aviso de saída de faixa.
Preço: R$ 173.990
Tipo de híbrido: híbrido leve (MHEV)
Combustível: flex
Motor a combustão: 1.5 turbo
Potência combinada: 160 cv
Consumo: 11,6 km/l na cidade e 11,4 km/l na (gasolina) / 8,5 km/l na cidade e 8,6 km/l na estrada (etanol)
3. Chery Tiggo 5X Pro Hybrid Max Drive
Tiggo 5X Pro Hybrid Max Drive
divulgação/Caoa Chery
O Tiggo 5X Pro Hybrid Max Drive é o último dos SUVs desta lista, o menor da dupla da Caoa Chery.
Em motorização este carro tem o mesmo sistema híbrido leve do Tiggo 7 e isso significa motor 1.5 turbo que aceita etanol e gasolina, auxiliado por bateria de 48V capaz de adicionar 10 cv na potência combinada. Assim como seu irmão maior, o consumo não chama atenção.
Por dentro, o Tiggo 7 também é mais comedido. Ele tem central multimídia de 10,25 polegadas e painel de instrumentos digital de 7 polegadas. Parece pequeno, mas é maior que o utilizado pela Volkswagen na Kombi elétrica (ID.Buzz), por exemplo.
Preço: R$ 147.990
Tipo de híbrido: híbrido leve (MHEV)
Combustível: flex
Motor a combustão: 1.5 turbo
Potência combinada: 160 cv
Consumo: 11,8 km/l na cidade e 12,3 km/l na (gasolina) / 8,7 km/l na cidade e 8,8 km/l na estrada (etanol)
2. Arrizo 6 Pro Hybrid
Arrizo 6 Pro Hybrid
divulgação/Caoa Chery
O Arrizo 6 Pro Hybrid é o segundo sedan desta lista e ele foi, por bastante tempo, o carro híbrido mais barato do Brasil. Ele segue a mesma motorização híbrida leve dos outros dois Tiggo, entregando bateria de 48V para 10 cv extras de potência. Mas o consumo deste veículo é menor que os SUVs.
Mesmo em um patamar mais econômico, o sedan conta com direção elétrica, painel de instrumentos com 10,25 polegada e central multimídia de mesmo tamanho, sistema de câmeras em 360° e alertas para ponto cego e tráfego cruzado.
Preço: R$ 139.990
Tipo de híbrido: híbrido leve (MHEV)
Combustível: flex
Motor a combustão: 1.5 turbo
Potência combinada: 160 cv
Consumo: 12,5 km/l na cidade e 13,5 km/l na (gasolina) / 8,9 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada (etanol)
1. Kia Stonic
Kia Stonic
divulgação/Kia
Por fim, o carro híbrido mais barato do Brasil é o Kia Stonic. O foco dele está na economia e por isso é o único carro desta lista com motor 1.0 turbo. O sistema elétrico é híbrido leve e ele, assim como os carros Chery, utiliza bateria de 48V.
Como estamos no menor patamar de preço, a lista de itens do Kia Stonic é menos pomposa. Ele tem ar-condicionado automático e acendimento automático de faróis, mas fica devendo um sistema de auxílio ao motorista.
Para aproveitar melhor o sistema híbrido, um modo de condução chamado de “velejar” desliga o motor quando a inércia consegue manter o veículo em velocidade elevada.
Preço: R$ 134.990
Tipo de híbrido: híbrido leve (MHEV)
Combustível: gasolina
Motor a combustão: 1.0 turbo
Potência combinada: 120 cv
Consumo: 13,7 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada
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01/09 -
VÍDEO: veja detalhes do GWM Wey 7, SUV de 6 lugares que tem espaço e telas de sobra
Com nome de suplemento alimentar, utilitário quer mostrar que tamanho anabolizado não é tudo em uma briga de gigantes: tecnologias e segurança estão na lista do carro que vem para brigar com Toyota SW4. GWM Wey 7: conheça o SUV grandão com seis lugares e muito luxo
Na toada das novidades híbridas e elétricas vindas do outro canto do planeta, montadoras asiáticas não poupam esforços para conquistar o público brasileiro. Mas a GWM foi além ao anunciar que o Wey 7, um SUV de luxo enorme, que será comercializado no Brasil em breve.
O carro, que tem mais de 5,15 metros de comprimento, deve chegar no segundo semestre do ano que vem, custando entre R$ 450 mil e R$ 500 mil. E não é só o tamanho que chamou a atenção, conheça os principais atrativos no vídeo acima e veja abaixo mais detalhes.
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GWM Wey 07
Imagem: divulgação/GWM
O lançamento do GWM é um híbrido. Leva o mesmo motor 1.5 turbo a gasolina do Haval H6, com auxílio de dois propulsores elétricos.
Ao todo são 516 cv de potência e 95,1 kgfm, entregando de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. É o mesmo tempo de um esportivo Porsche 718 Cayman. O conjunto de baterias tem 45 kWh, com autonomia de 180 km somente no modo elétrico.
O alcance em modo híbrido chega aos 1.000 km, praticamente o suficiente para percorrer uma distância como os 1.006 quilômetros que separam a cidade de São Paulo e Brasília.
GWM Wey 07 tem telas por todos os lados
Imagem: divulgação/GWM
Mas o que vale destaque é o interior: ao abrir a porta, fica evidente que o futuro do habitáculos dos carros será tomado pelas telas. O Wey 7 possui três telas na parte da frente da cabine (contando com a do Head-Up Display), uma para o motorista checar as informações do veículo (como velocímetro) e outra enorme, que vai praticamente de ponta a ponta no console, para o sistema de entretenimento.
Ou seja, os botões físicos estão perdendo espaço e os comandos terão de ser feitos em telas sensíveis ao toque. Na fileira do meio, é possível comandar o ar-condicionado por um painel que simula um display sensível ao toque, que projeta as informações de temparetura e direção do ar.
Mas a segurança também foi um ponto alto desse SUV: há sensores que identificam, assim como nos carros da Mercedes-Benz, se o motorista está em condições de dirigir. O sistema monitora os olhos de quem está guiando o carro e, ao cruzar com informações do volante, ele sabe se o motorista precisa, ou não, parar para um descanso antes de prosseguir com a viagem. É o chamado “sensor de fadiga”.
GWM Wey 07
Imagem: divulgação/GWM
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31/08 -
Superesportivos: como tecnologia de segurança protege motoristas mesmo em acidentes gravíssimos
Reportagem explica se é possível um carro mais barato alcançar níveis altos de proteção e quais avanços tecnológicos tornam veículos modernos cada vez mais confiáveis. Porsche amarela envolvida em briga de trânsito na Avenida Interlagos na madrugada desta segunda-feira (29)
Reprodução/TV Globo
Em questão de semanas, três acidentes com vítima tiveram um elo em comum: motoristas de carros de luxo aceleram demais, causam graves acidentes com morte de terceiros e saem do episódio com poucos arranhões.
O primeiro deles foi Fernando Sastre Filho, motorista de um Porsche 911 Carrera que bateu a mais de 100 km/h na traseira de um Renault Sandero e matou o condutor Ornaldo da Silva Viana, um motorista de aplicativo de 52 anos.
Já preso, Sastre Filho disse à Justiça de São Paulo que fraturou duas costelas e três ossos da face. No dia do acidente, sua mãe o removeu do local do acidente, alegando a necessidade de atendimento médico. O passageiro, Marcus Vinicius Machado Rocha, ficou 10 dias internado, passou por cirurgias, mas hoje está bem.
Vídeo mostra momento da batida de Porsche em carro de motorista de aplicativo
Apenas 120 dias depois, Igor Ferreira Sauceda, proprietário de Porsche 718 Cayman GTS atropelou e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo por ter quebrado o retrovisor do carro de luxo, batendo em seguida contra um poste.
Em vídeos gravados por testemunhas, Sauceda é visto saindo ileso da cabine do veículo e checando os danos da batida. Ele foi preso em flagrante. A namorada dele, que estava no banco do passageiro, sofreu ferimentos leves e foi levada a um pronto-socorro.
Pedro Kaique, de 21 anos, foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Fantástico ouve testemunha que viu Porsche perseguir motociclista em São Paulo
Para o terceiro caso, bastaram três dias: um Porsche Boxter atropelou e matou o motociclista Adilson de Lima, um lavrador de 47 anos, em Teresópolis, região Serrana do Rio de Janeiro. O dono do veículo é o influenciador digital Renan Rocha da Silva.
Outro homem se apresentou na delegacia como o condutor do veículo, mas Renan é investigado como suspeito de ser o motorista e é considerado foragido pelas autoridades.
O influenciador já tinha um mandado de prisão em aberto por crimes relacionados ao trânsito, como dirigir sem habilitação.
Polícia procura influenciador dono de carro de luxo que atropelou e matou motociclista, em Teresópolis
A Porsche chegou a publicar uma nota em que diz que a empresa investe "extensivamente em programas de treinamento de condução como forma de ampliar a segurança no uso dos automóveis" e tem um amplo portfólio de oportunidades para utilização dos veículos em ambientes seguros e controlados.
Em outras palavras, a empresa faz questão de promover situações seguras para que seus clientes não precisem infringir as leis de trânsito para conduzir um esportivo. A imprudência dos motoristas nos três episódios ofusca uma questão fundamental: a tecnologia de ponta que os fizeram sobreviver.
Mesmo depois de batidas fortes, a cabine dos Porsche ficou tão preservada quanto foi possível. Isso porque a Porsche e as demais montadoras de ponta têm aproveitado as tecnologias desenvolvidas para veículos de competição em seus modelos de rua.
São tecnologias de segurança ativa e passiva que chegam a ser similares ou até superiores aos carros de corrida, que não têm airbags, por exemplo. Mas o princípio que une tanto os veículos de competição quanto os esportivos de rua é o mesmo: a resistência da cabine.
Batida de Scott Dixon durante as 500 milhas de Indianápolis em 2017: piloto sai do carro sem ferimentos graves
Imagem: NTT IndyCar Series
Um exemplo bem ilustrativo foi o acidente com o piloto neozelandês Scott Dixon na prova das 500 milhas de Indianápolis, em 2017. A colisão em alta velocidade fez o veículo levantar voo e capotar várias vezes, mas o piloto não sofreu ferimentos e saiu andando.
O que faz com que alguns carros sejam extremamente seguros enquanto outros não alcançam os mesmos níveis de proteção? O preço mais alto determina quem sobrevive ou não em uma batida?
Nesta reportagem, o g1 demonstra o que diferencia um veículo de outro, se é possível um carro mais barato alcançar níveis altos de proteção e quais avanços tecnológicos tornam veículos modernos cada vez mais seguros.
A traseira do Renault Sandero branco ficou destruída após ser atingida pelo Porsche 911 azul
Rômulo D'Ávila/TV Globo
Segurança do esporte para a rua
É na cabine que a revolução da segurança veicular da indústria automotiva trouxe os resultados mais expressivos ao longo dos anos. Conservar o habitáculo se tornou a principal obsessão da indústria automotiva desde o acidente de Ayrton Senna, em 1994.
Os carros da Porsche e outros esportivos luxuosos cobram o preço para embarcar o mais alto nível de segurança para atender a todos os critérios internacionais de exigência. Nas imagens feitas após os acidentes, é possível notar um grau enorme de conservação das cabines dos esportivos.
Mas ter um alto índice de segurança não é exclusividade dos milionários. As instituições de avaliação de segurança automotiva garantem que não é necessário desembolsar milhões de reais para se ter um veículo seguro.
“O preço não tem correlação direta com a segurança. Há probabilidades maiores de se estar mais protegido em um carro mais caro, mas não é uma regra”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.
Furas é um dos especialistas em segurança do Latin NCAP, um programa de avaliação de carros novos para a América Latina e Caribe, que oferece informação independente sobre os níveis de segurança que os diferentes modelos de veículos no mercado aos consumidores.
O órgão utiliza métodos de ensaio internacionalmente reconhecidos e qualifica entre 0 e 5 estrelas a proteção oferecida pelos veículos e para ocupantes adultos, crianças e pedestres. Para dar a nota, o órgão realiza uma série dos chamados “crash-tests”, e avalia como cada modelo se comporta em diferentes formas de acidentes.
Para início de conversa, a instituição define um habitáculo seguro como aquele que detém as devidas tecnologias para garantir a integridade de todos os ocupantes. São elas:
Barras de proteção nas portas;
Coluna de direção colapsável;
Carroceria reforçada nas colunas A, B e C;
Airbags frontais (painel e volante);
Airbags laterais (laterais de porta);
Airbags de cortina (janelas);
Airbag de joelho;
Airbags centrais (entre motorista e passageiro da dianteira);
Airbag de cinto.
Furas explica que não basta a quantidade, mas leva-se em conta a qualidade dos itens adicionados aos veículos. O ponto principal é a eficiência dos equipamentos de segurança.
"Não é qualquer cinto ou qualquer airbag que funciona. É como ele abre, qual é a pressão, o desenho da peça, adequação do funcionamento da bolsa inflável com os demais itens da cabine”, diz o especialista.
Por vezes, é isso que separa o Porsche 911 de Sastre Filho do Renault Sandero de Ornaldo Viana.
Carros de luxo costumam ter projetos globais, vendidos no mundo todo, com os itens mais refinados e adequados para qualquer legislação de segurança. Veículos mais baratos podem sofrer adaptações de acordo com o mercado em que são comercializados.
A diferença de volume dos airbags laterais dos Sandero de exportação e nacional chega a quatro litros
Divulgação | Latin NCAP
O Latin NCAP, por exemplo, comparou os Sandero, Logan e Stepway que eram produzidos na Colombia (para exportação) e os produzidos na Argentina e Brasil para o mercado local. A diferença de volume do airbag lateral chega a quatro litros, de 18 litros para os locais e 22 litros para os exportados. (veja na imagem acima)
“Os veículos fabricados na Colômbia mostraram uma intrusão estrutural um pouco menor no teste de batida de impacto lateral do que os carros fabricados para o Mercosul”, diz nota do LatinNCAP em 2019 sobre o Sandero, que obteve apenas uma estrela no teste e saiu de linha tanto aqui como no exterior.
“É provável que os motivos se devam à diferença de materiais e/ou diferenças nos processos de produção”, afirma o texto.
Furas afirma que é a legislação do país que deveria democratizar e exigir das fabricantes projetos e equipamentos mais eficientes. “O carro popular é o que tem que ter a maior evolução em segurança porque é o veículo utilizado pelo trabalhador, que compra um bem com muito esforço e não tem margem financeira para atender a sua família se algo acontecer”, diz.
Estrutura do banco é outro fator que influencia na segurança dos ocupantes
Divulgação | Latin NCAP
Deixando de lado o comparativo entre um carro de luxo e um popular, Furas lembra de um episódio no Uruguai, em que houve uma colisão entre um Ford Ka e um Volkswagen Nivus. O Ka teve nota zero no Latin NCAP, enquanto o Nivus alcançou a nota máxima de cinco estrelas para proteção de adultos.
“No Nivus, havia cinco adultos e, a despeito de alguns ferimentos, todos sobreviveram. No Ka, os dois únicos passageiros da dianteira, que contavam com airbag, morreram”, revelou Furas.
Dos 10 carros mais vendidos do Brasil, segundo o ranking de emplacamentos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), estas são as notas atribuídas pelo Latin NCAP na proteção para adulto:
Volkswagen Polo: 3 estrelas
Fiat Strada: 1 estrela
Chevrolet Onix: 5 estrelas
Hyundai HB20: 3 estrelas
Fiat Argo: zero
Fiat Mobi: 1 estrela
Volkswagen T-Cross: 5 estrelas
Hyundai Creta: 4 estrelas
Chevrolet Onix Plus: 5 estrelas
Chevrolet Tracker: 5 estrelas
Ford Ka não obteve nenhuma estrela no teste realizado em 2020
Divulgação | Latin NCAP
Já os carros importados mais vendidos do Brasil são da chinesa BYD. O híbrido Song e os elétricos Dolphin e Dolphin Mini estão no pódio entre os três importados mais vendidos.
O Dolphin Mini ainda não foi testado pelo Asean nem pelo Euro NCAP, correspondentes do Latin NCAP na Ásia e na Europa. Os outros dois receberam 5 estrelas.
Já os carros de luxo mais vendidos foram os BMW X1 e série 3 e o Volvo XC90. Sem nenhuma surpresa, todos gabaritaram no crash-test.
A lataria é importante
Uma cabine ultrarresistente não basta para preservar a vida dos passageiros. A principal mudança estrutural na parte externa de veículos modernos é o material utilizado na lataria para garantir uma deformação planejada e programada.
Fabrício Cardinali, engenheiro mecatrônico com quase 20 anos de experiência na área de segurança da Fiat-Chrysler (hoje Stellantis), lembra que automóveis produzidos até a década de 1990 eram fabricados exclusivamente com aço, sem desenho adequado para absorver impactos.
Antes, o para-choque era rígido e fixado nas longarinas (que são as estruturas que suportam todo o carro, do capô até o porta-malas). Hoje, os para-choques são feitos de plástico e não são fixados na parte estrutural do carro.
Arte mostra a deformação programada de um SUV da Volvo
Divulgação | Volvo
Essa mudança de disposição ajuda a suportar toques leves sem comprometer a estrutura do carro e, em casos mais graves, absorver parte dos impactos de acidentes. As longarinas têm deformação programada, com ranhuras bem delineadas e que ajudam a suprimir a violência de uma batida mais grave.
“Alguns projetos são contemplados com peças que atravessam todo o carro e dispersam a grandeza do impacto no final do carro, no porta-malas”, elucidou Cardinali.
De acordo com Furas, do Latin NCAP, a introdução de outros materiais, como o alumínio, fez muita diferença no resultado final das carrocerias modernas, e que as montadoras passaram a dar prioridade para resistência na cabine.
“As empresas perceberam que o restante (frontal, traseira e lateral) deve sofrer deformações para absorver energia. Voltamos ao exemplo do carro de fórmula: tudo fica intacto onde está o piloto, enquanto o restante é completamente destruído”, disse.
No crash teste realizado entre dois Nissan: um Versa 2015 e um Tsuru, projeto dos anos 1990. Veja como a cabine se deforma no carro vermelho, enquanto no sedã prata há maior resistência do habitáculo
Divulgação | Latin NCAP
O que mais faz um carro ser 'cinco estrelas'?
O Latin NCAP avalia a segurança desde as versões mais básicas disponíveis no mercado, com o objetivo de estimular as fabricantes a melhorarem o desempenho em segurança de seus carros à venda na região.
Além disso, o órgão também busca incentivar os governos a aplicarem regulamentações exigidas pelas Nações Unidas quanto aos testes de colisão.
“A ideia principal da nossa organização é democratizar a segurança em um carro: ter a mesma segurança de um carro europeu sem ter que pagar mais por isso. A regulamentação brasileira para segurança dos carros está pelo menos 20 anos atrasada em comparação com a legislação da Europa”, finalizou Alejandro Furas.
Para o Latin NCAP, um carro minimamente seguro deve ter:
Seis airbags;
Proteção ao pedestre;
Controle de estabilidade;
"Ainda não é exigido, mas entendemos que alerta de colisão frontal e frenagem de emergência também deveriam entrar como equipamentos de série para os carros comercializados na região", disse Furas.
Em suma, o Latin NCAP leva em conta os ferimentos em ocupantes, pedestres e motociclistas, além da presença de equipamentos de assistência à condução, como o piloto automático adaptativo e frenagens de emergência.
VW Nivus conseguiu a nota máxima no crash test realizado em 2022
Divulgação | Latin NCAP
Pontos verificados pelo Latin NCAP:
Ferimentos em adultos;
Ferimentos em crianças;
Ferimentos em terceiros (pedestres, ciclistas e motociclistas);
Equipamentos de assistência à condução.
“Não adianta o carro ter ótima segurança para adultos, crianças e um nível excelente de assistência ao motorista. Se tiver um desempenho ruim na proteção para pedestre, vai penalizar o resultado do carro”, alega o executivo.
➡️As lesões para ocupantes são medidas pelos ferimentos percebidos nos ocupantes por meio de bonecos (os “dummies”). O instituto avalia se o veículo conseguiu evitar que os ocupantes tenham ferimentos graves. Quanto mais lesões, pior é a nota do carro.
➡️As lesões para pedestres também são medidas através de “dummies”, em que partes do corpo de um pedestre são projetadas contra o carro para determinar onde e como ocorrem os traumas.
“Carros com a dianteira mais alta, como nos casos de SUV e picapes, tendem a perder pontuação porque o impacto é mais agressivo, o que tem comprometido a capacidade de dar boa proteção para os pedestres”, argumenta o secretário do Latin NCAP.
➡️ Já quando se fala sobre tecnologias de segurança, existe uma diferenciação importante: a passiva e a ativa.
A segurança passiva é a mais conhecida, porque ela é responsável por manter a integridade dos ocupantes quando já não há mais alternativas e a colisão é certa; cinto de segurança, airbags e proteções laterais nas portas fazem parte da lista de equipamentos de segurança passiva.
️A segurança ativa é chamada assim justamente porque ela deve entrar em ação antes da colisão, ou seja, ela é a protagonista no momento de evitar, ou minimizar, o impacto. E é aí que entra uma outra sigla: ADAS.
O ADAS (Advanced Driver Assistance System), que em tradução livre quer dizer “sistema avançado de assistência ao motorista”, é uma central que reúne diversas tecnologias que auxiliam o condutor a dirigir livre de perigos.
Nesse sistema, estão presentes equipamentos como:
Piloto automático adaptativo;
Frenagem de emergência;
Monitor de ponto cego;
Alerta de colisão frontal;
Assistente de permanência em faixa;
Câmera 360º;
Direção semiautônoma;
Identificador de placas.
E é por isso que o Latin NCAP passará a avaliar a eficiência desse sistema (em automóveis equipados com ele) em 2026.
De acordo com Furas, “carros que possuem nota baixa para proteção de pedestre têm a possibilidade de compensar isso com tecnologias de assistência à condução, como a frenagem autônoma de emergência, que para o carro ao identificar o risco de atropelar um pedestre”.
“Mas essa tecnologia ainda não evita 100% dos acidentes. Ainda falta pelo menos uma década para chegarmos a um funcionamento perfeito do ADAS. Até lá, continuaremos precisando de carros com estruturas que não sejam tão agressivas aos pedestres”, defende o secretário.
Um exemplo de carro que pode ser agressivo aos pedestres é a Cybertruck da Tesla, já testada pelo g1. A picape tem revestimento de aço inoxidável e, segundo estudos dos institutos norte-americanos de segurança veicular, é possível que as notas da picape elétrica deixem a desejar para acidentes com pedestres.
Conforme alegou o secretário geral do Latin NCAP, por conta da quantidade de SUVs lançados nos últimos anos na América Latina, haverá uma mudança da exigência no crash-test lateral. O que explica essa mudança é o peso dos utilitários esportivos que, por serem maiores, acarretam batidas mais violentas.
“Um carro mais pesado e mais veloz traz mais impacto para a estrutura lateral, o que vai forçar as montadoras a trabalharem melhor na estrutura da carroceria e airbags laterais”, afirmou Alejandro Furas.
Modelos envolvidos nos mais recentes acidentes envolvendo carros de luxo: Porsche 911, 718 Cayman e 718 Boxster
Divulgação | Porsche
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29/08 -
De zero a cinco estrelas: como é a segurança dos carros mais vendidos do Brasil; veja a lista
Avaliação é feita pelo Latin NCAP. Entre os 10 carros mais vendidos do país, um não alcançou nenhuma estrela no teste, enquanto quatro modelos tiveram nota máxima. Apesar de ter quatro airbags na configuração de cabine dupla, a Fiat Strada, carro mais vendido do Brasil, recebeu apenas uma estrela no crash-test
Divulgação | Latin NCAP
A denúncia do Fantástico de que há quase 2,5 milhões de carros com airbags defeituosos circulando pelo país reacendeu as discussões sobre a segurança automotiva no país. Afinal, desde que o problema com modelos da fabricante Takata foi descoberto, sete pessoas morreram por conta da explosão do airbag com mau funcionamento.
Os airbags são dispositivos de segurança obrigatórios no Brasil e estão ao lado do cinto de segurança como os itens primordiais quando se pensa em um carro com bons níveis de proteção. Mas há muitos outros aspectos que definem que um veículo está devidamente preparado para a proteção dos passageiros (e mesmo de pedestres).
Na América Latina, o órgão responsável por avaliar todos esses pontos e dar notas para os veículos em questão é o Latin NCAP, ou Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e Caribe.
Os testes realizados pelo Latin NCAP utilizam carros reais, que os chocam contra barreiras dos mais diversos tipos para avaliar a resistência e eficiência dos materiais utilizados pelas montadoras em seus projetos. São os chamados "crash-tests".
Desses testes é que são extraídas as notas dos carros, que podem ser de zero a cinco estrelas. Quando mais estrelas, melhor é o resultado daquele automóvel no teste de colisão.
O g1 levantou as notas dos 10 veículos mais vendidos do Brasil, segundo o ranking de emplacamentos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Abaixo, você confere as notas atribuídas pelo Latin NCAP na proteção para adulto, além de saber mais sobre como funciona o sistema de avaliação.
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Divulgação | Latin NCAP
Qual a nota dos 10 veículos mais vendidos do Brasil?
Fiat Strada: 1 estrela
Volkswagen Polo: 3 estrelas
Chevrolet Onix: 5 estrelas
Hyundai HB20: 3 estrelas
Fiat Argo: zero
Volkswagen T-Cross: 5 estrelas
Fiat Mobi: 1 estrela
Hyundai Creta: 4 estrelas
Chevrolet Tracker: 5 estrelas
Chevrolet Onix Plus: 5 estrelas
Como as notas são estabelecidas?
O Latin NCAP avalia a segurança desde as versões mais básicas disponíveis no mercado, com o objetivo de estimular as fabricantes a melhorarem o desempenho em segurança de seus carros à venda na região.
Além disso, o órgão também busca incentivar os governos a aplicarem regulamentações exigidas pelas Nações Unidas quanto aos testes de colisão.
Além da versão latina, o NCAP tem correspondentes na Europa (Euro NCAP), Ásia (Asean NCAP), Global NCAP e suas equivalentes, como IIHS (Instituto de Seguros para Segurança nas Estradas) e NHTSA (Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário).
“A ideia principal da nossa organização é democratizar a segurança em um carro: ter a mesma segurança de um carro europeu sem ter que pagar mais por isso. A regulamentação brasileira para segurança dos carros está pelo menos 20 anos atrasada em comparação com a legislação da Europa”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral do Latin NCAP.
Para o Latin NCAP, um carro minimamente seguro deve ter:
Seis airbags;
Proteção ao pedestre;
Controle de estabilidade;
"Ainda não é exigido, mas entendemos que alerta de colisão frontal e frenagem de emergência também deveriam entrar como equipamentos de série para os carros comercializados na região", disse Furas.
Em suma, o Latin NCAP leva em conta os ferimentos em ocupantes, pedestres e motociclistas, além da presença de equipamentos de assistência à condução, como o piloto automático adaptativo e frenagens de emergência.
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O que mais faz um carro 'cinco estrelas'?
Em resumo, para estipular a nota de cada modelo, o Latin NCAP avalia os seguintes critérios:
Ferimentos em adultos;
Ferimentos em crianças;
Ferimentos em terceiros (pedestres, ciclistas e motociclistas);
Equipamentos de assistência à condução.
“Não adianta o carro ter ótima segurança para adultos, crianças e um nível excelente de assistência ao motorista. Se tiver um desempenho ruim na proteção para pedestre, vai penalizar o resultado do carro”, alega o executivo.
➡️As lesões para ocupantes são medidas pelos ferimentos percebidos nos ocupantes por meio de bonecos (os “dummies”). O instituto avalia se o veículo conseguiu evitar que os ocupantes tenham ferimentos graves. Quanto mais lesões, pior é a nota do carro.
➡️As lesões para pedestres também são medidas através de “dummies”, em que partes do corpo de um pedestre são projetadas contra o carro para determinar onde e como ocorrem os traumas.
“Carros com a dianteira mais alta, como nos casos de SUV e picapes, tendem a perder pontuação porque o impacto é mais agressivo, o que tem comprometido a capacidade de dar boa proteção para os pedestres”, argumenta o secretário do Latin NCAP.
Chevrolet Onix hatch e sedã receberam nota máxima no teste do Latin NCAP
Divulgação | Latin NCAP
➡️Já quando se fala sobre tecnologias de segurança, existe uma diferenciação importante: a passiva e a ativa.
A segurança passiva é a mais conhecida, porque ela é responsável por manter a integridade dos ocupantes quando já não há mais alternativas e a colisão é certa; cinto de segurança, airbags e proteções laterais nas portas fazem parte da lista de equipamentos de segurança passiva.
️A segurança ativa é chamada assim justamente porque ela deve entrar em ação antes da colisão, ou seja, ela é a protagonista no momento de evitar, ou minimizar, o impacto. E é aí que entra uma outra sigla: ADAS.
O ADAS (Advanced Driver Assistance System), que em tradução livre quer dizer “sistema avançado de assistência ao motorista”, é uma central que reúne diversas tecnologias que auxiliam o condutor a dirigir livre de perigos.
Nesse sistema, estão presentes equipamentos como:
Piloto automático adaptativo;
Frenagem de emergência;
Monitor de ponto cego;
Alerta de colisão frontal;
Assistente de permanência em faixa;
Câmera 360º;
Direção semiautônoma;
Identificador de placas.
E é por isso que o Latin NCAP passará a avaliar a eficiência desse sistema (em automóveis equipados com ele) em 2026. De acordo com Furas, “carros que possuem nota baixa para proteção de pedestre têm a possibilidade de compensar isso com tecnologias de assistência à condução”.
“Mas essa tecnologia ainda não evita 100% dos acidentes. Ainda falta pelo menos uma década para chegarmos a um funcionamento perfeito do ADAS. Até lá, continuaremos precisando de carros com estruturas que não sejam tão agressivas aos pedestres”, defende o secretário.
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28/08 -
Descubra quais os modelos de carros mais econômicos de 2024
Confira dicas do que devem ser levados em conta na hora de comprar um veículo para que o barato não saia caro.
Em 2024, a economia e a sustentabilidade continuam sendo prioridades para os consumidores na hora de escolher um carro. Com o aumento dos preços dos combustíveis e a crescente conscientização ambiental, veículos econômicos ganham destaque no mercado. Além disso, a compra de carros usados surge como uma opção vantajosa, especialmente quando se considera a relação custo x benefício.
Mas quais são as opções mais vantajosas do mercado para quem busca um veículo econômico, confortável e de baixa manutenção?
Os mais econômicos do ano
De acordo com dados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) de 2024, levando em conta o consumo energético que o carro usa para se deslocar, veículos com motor 1.0 ficam no pódio de eficiência energética, com bom consumo urbano.
Por serem veículos mais populares, também tendem a ter valor de seguro um pouco mais em conta, manutenção de custo honesto e bom valor de revenda, sendo boas opções para quem quer conforto sem comprometer tanto o bolso no dia a dia.
Modelos híbridos e elétricos certamente se destacam também com eficiência de combustível e baixo custo de manutenção. Esses modelos não apenas reduzem o impacto ambiental, mas também oferecem economia significativa em longo prazo devido à menor dependência de combustíveis fósseis e redução de despesas com manutenção, apesar do valor ainda alto de compra.
O que observar na hora de comprar um usado
Nem sempre é possível adquirir um veículo 0 km. Então, ao optar por um carro usado, alguns critérios são essenciais para garantir uma boa compra:
- Histórico de manutenção: Verifique se o carro tem um histórico de manutenção completo e regular. Isso pode indicar como o veículo foi cuidado pelo proprietário anterior. Esse tipo de informação é ainda mais fácil de conseguir se a transação acontecer entre pessoas físicas.
- Quilometragem: Carros com quilometragem excessivamente alta podem apresentar mais problemas mecânicos. No entanto, uma quilometragem moderada com manutenção adequada pode ser um bom indicativo de durabilidade.
- Revisões e recalls: Confira se todas as revisões recomendadas pelo fabricante foram realizadas e se o carro foi sujeito a algum recall.
- Test Drive: Um teste de condução pode revelar problemas não aparentes ao inspecionar o carro estaticamente. Preste atenção em como o carro lida com diferentes vias e condições de direção e como os sistemas eletrônicos funcionam durante o uso.
- Opinião profissional: Antes de finalizar a compra, é aconselhável que um mecânico de confiança inspecione o veículo para identificar possíveis problemas ocultos.
Consultar o valor do seguro junto a um corretor de confiança e avaliar na tabela FIPE o valor de revenda também ajudam a entender se o veículo pode ser uma boa para o bolso ou se a compra pode se tornar um problema.
E a grana?
A compra de um carro usado é facilitada pelo financiamento entre pessoas físicas. Esse tipo de transação é possível e ainda pouco conhecida dos consumidores. O banco BV, por exemplo, conta com essa modalidade de crédito que permite que os compradores adquiram veículos diretamente de outros consumidores, o que pode resultar em preços mais baixos e transações mais transparentes.
O processo é realizado 100% pelo WhatsApp, garantindo simplicidade e conforto em todas as etapas. Com suporte personalizado disponível para esclarecer dúvidas, você tem uma experiência tranquila e sem preocupações. Financie um carro usado e aproveite a economia, os benefícios ambientais e um atendimento facilitado, tudo sem pesar no bolso. Com parcelas fixas e prazos de três a 60 meses, você garante uma solução prática e vantajosa.
Para mais informações sobre o financiamento entre pessoas físicas, acesse o site do banco BV.
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28/08 -
Como escolher o carro ideal para cada momento da vida
A vida é feita de fases. Descubra o que levar em conta na hora de escolher o carro
que melhor se adequa às necessidades do momento para não investir errado.
Ao longo da vida passamos por diferentes momentos que acabam moldando nosso estilo e necessidades pessoais. Isso se reflete na forma como nos vestimos, nos locais que frequentamos e até no tipo de carro que temos. Conforto, conveniência, ferramenta de trabalho ou apenas meio de transporte: são muitos os papéis que o veículo pode ter na rotina, e, portanto, o modelo precisa se adequar à fase em que estamos.
O mercado automotivo oferece uma ampla gama de opções, e são muitos os motivadores que levam à compra de um veículo. Entender cada um desses fatores decisivos é importante para fazer uma escolha assertiva com a fase de vida e com o orçamento disponível, evitando frustrações.
Além do gosto pessoal, é preciso considerar tópicos como seguro, local em que o veículo vai ficar estacionado (garagem ou estacionamento e qual o tamanho deste local); necessidades de uso; quilometragem que vai ser percorrida todos os dias, entre outros.
Começo de vida
Para estudantes e jovens profissionais que estão começando a carreira, a combinação de mobilidade e custo são cruciais. Veículos compactos, econômicos e com boa conectividade são ideais, pois oferecem facilidade de manobra e manutenção acessível.
Modelos híbridos ou totalmente elétricos também são populares entre jovens que valorizam sustentabilidade e tecnologia.
Profissionais em ascensão
À medida que as carreiras se desenvolvem, muitos buscam veículos que combinem confiabilidade com uma imagem mais sofisticada. Sedãs médios e SUVs compactos são escolhas comuns, oferecendo um equilíbrio entre conforto, espaço e eficiência de combustível, essencial para quem percorre muitos quilômetros todos os dias ou curte viagens de fins de semana.
Famílias em crescimento
Com o casamento e o nascimento dos filhos, o espaço torna-se um fator decisivo. Minivans e SUVs de médio a grande porte são preferidos por oferecerem amplo espaço interno, segurança avançada e a capacidade de acomodar cadeirinhas de criança, equipamentos esportivos e as necessidades de viagens familiares.
Terceira idade
Nessa fase da vida, muitos buscam conforto e facilidade de uso. Veículos com acessibilidade, como SUVs de entrada mais baixa ou sedãs com boas características ergonômicas, são ideais. A confiabilidade continua sendo crucial, pois muitos idosos desejam veículos que requerem pouca manutenção.
Caber no bolso é essencial
Independentemente do momento da vida, o orçamento não precisa ser um problema na hora de comprar o veículo dos sonhos. O financiamento do veículo é uma opção interessante para viabilizar essa compra e que está cada vez mais fácil e desburocratizado.
Se antes esta era uma modalidade exclusiva para transações com as concessionárias e lojas especializadas, hoje já é possível financiar a compra diretamente de pessoa física, facilitando o acesso e o investimento no veículo. O banco BV é uma das instituições que realiza esse tipo de transação, que pode ser bastante vantajosa para os dois lados.
Comprar diretamente de outro proprietário geralmente resulta em um preço mais baixo, evitando as margens de lucro das concessionárias, além de ter um histórico mais transparente do veículo e da sua manutenção. O financiamento entre pessoas físicas também é simples de ser feito, com processos totalmente digitais, que dispensam a ida a agências e com suporte via WhatsApp da simulação à conclusão do processo, caso exista alguma dúvida.
Outro ponto importante é a flexibilidade deste tipo de transação – algo crucial em qualquer etapa da vida. O banco BV, por exemplo, permite que o comprador escolha quantas parcelas quer pagar – variando de três a 60 meses – e o valor é fixo, permitindo que exista melhor organização do orçamento de acordo com a necessidade financeira.
Escolher o carro certo depende de uma avaliação cuidadosa das necessidades pessoais em cada estágio da vida. Com a opção de financiamento entre pessoas físicas, adquirir o veículo ideal tornou-se mais acessível e conveniente, proporcionando benefícios significativos para compradores em diversos períodos da vida.
Para mais informações sobre o financiamento entre pessoas físicas, acesse o site do banco BV.
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28/08 -
Nova Honda NXR Bros 160 chega em duas versões e ganha opcional de freios ABS; veja os preços
Versão de entrada da líder de vendas das trail fica R$ 1.430 mais cara. Inserção do ABS serve para não ficar atrás das Yamahas Crosser e XTZ 250, que trazem o dispositivo de segurança de série. Honda NXR Bros 160 2025
divulgação/Honda
A Honda anunciou nesta semana a nova versão 2025 da NXR Bros 160. Um dos sucessos de venda da marca, ela ganha como novidade o opcional de freios ABS, que já estavam disponíveis em duas suas principais concorrentes, as Yamahas Crosser e XTZ 250.
A NXR Bros 160 é líder de vendas na categoria trail, e a disputa em vendas ainda é bem confortável. Foram 92.055 emplacamentos de janeiro a julho de 2024, contra 26.838 da vice-líder XTZ 250, e 20.721 da Crosser.
Acontece que ambos os modelos da Yamaha já vêm com ABS de fábrica. A Honda inseriu a o dispositivo como opcional para não ficar atrás da concorrência, já que o ABS tem se tornado item de suma importância, porque evita acidentes clássicos por um eventual travamento da roda dianteira.
A NXR Bros 160 utiliza disco de 240 mm na dianteira e 220 mm na traseira. O modelo de entrada ainda utiliza o sistema de frenagem combinada, chamado de CBS, mas conta agora com a versão com ABS, que sai por quase R$ 1 mil a mais.
Veja abaixo.
➡️Honda NXR Bros 160 CBS: a partir de R$ 20.490;
➡️Honda NXR Bros 160 ABS: a partir de R$ 21.390.
Com os novos preços, o modelo CBS ficou R$ 1.430 mais caro em relação à versão 2024. (veja as demais alterações abaixo)
Trazendo de volta as opções da concorrência, a Yamaha XTZ possui o ABS, mas é uma 250 e está uma categoria acima. Apesar de ser a vice-líder em vendas, custa bem mais caro que a Bros, na casa de R$ 26.260.
A Crosser, portanto, é a mais adequada como comparação. Além dos freios ABS, tem motor de 150 cc, painel digital com indicador de marcha e farol com projetor de LED. Custa a partir de R$ 20.290.
Um último comparativo pode ser feito com a Shineray Shi 175. Apesar de mais potente (16,3 cv contra 14,6 cv), ela não tem ABS e nem mesmo motor flex. Por outro lado, ela é a mais barata de todas: a partir de R$ 16.590.
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Honda NXR Bros 160 2025
Outras novidades da Honda NXR Bros 160
O motor é o mesmo adotado pela CG 160, um monocilíndrico com 162,7 cc, oferecendo 14,3 cv de potência e torque marcado em 1,45 kgfm nos 5.500 giros.
O novo modelo perdeu 0,4 cv em potência e 0,2 kgfm de torque, como adequação para as novas normas de emissões de gases que entram em vigor no próximo ano.
Outra mudança está no tanque, este com a mesma capacidade para 12 litros da versão 2024, mas agora metálico com detalhes em plástico. O visual traz inspiração em modelos maiores como a Sahara e Tornado. O novo visual também traz farol e lanternas em LED.
Em tecnologia, a Bros segue com painel digital e agora utiliza porta USB-C para recarga mais rápida de dispositivos como celular e GPS, além de painel digital com indicador de marcha.
A Honda não divulgou quantos quilômetros por litro faz a nova NXR Bros 160, mas ela segue com cinco marchas em trocas manuais, e a última velocidade está mais longa focando em menor consumo de combustível.
Veja abaixo a ficha técnica da Honda NXR Bros 160
Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
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28/08 -
Airbags: de cinto, joelho, cortina... Entenda como funcionam e quais estão nos carros mais vendidos
Bolsas infláveis que ajudam a salvar vidas não são somente tecidos que inflam. Há um sistema eletrônico complexo que calcula a velocidade do carro para garantir máxima proteção do motorista e passageiros. Airbags fazem parte dos equipamentos de segurança passiva e ajudam a salvar vidas
Divulgação | Mercedes-Benz
Ainda existem quase 2,5 milhões de carros com airbags defeituosos circulando pelo país, conforme mostrou o Fantástico no último domingo (25). As bolsas infláveis são da fabricante japonesa Takata e foram instaladas em carros de 17 montadoras entre 2001 e 2018.
Desde que o problema foi descoberto, sete pessoas já morreram por conta da explosão do airbag com mau funcionamento. Em vez de proteger, um airbag defeituoso causa acidentes graves, podendo levar à morte, como nos casos citados pela reportagem.
No Brasil e no mundo, mais de 100 milhões de veículos foram afetados pelo defeito de fabricação no insuflador, uma peça de metal que abriga o gás responsável por fazer o airbag abrir. Por falhas de vedação e entrada de umidade, a peça de metal se racha. Além disso, o composto do gás também é alterado por estar em contato com o ambiente.
Quando o airbag é acionado, esse invólucro do gás se quebra em pedaços menores, que são arremessados como tiros contra o motorista. A velocidade de abertura do airbag, que ultrapassa os 300 km/h, deixa de ser feita de forma controlada.
Os airbags são itens de segurança obrigatórios no Brasil desde 1º de janeiro de 2014, e todos os carros passaram a vir equipados de fábrica com os modelos frontais, que protegem motorista e passageiro.
A importância é tamanha que, de lá para cá, parte das montadoras tem investido em ampliar a proteção dos motoristas, colocando mais opções de airbags já em seus veículos de entrada, como laterais e de cortina.
Nesta reportagem, o g1 mostra os tipos de airbags comuns no mercado, como eles funcionam e quais estão disponíveis nos veículos mais vendidos do Brasil.
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O primeiro conceito de airbag surgiu na Alemanha na década de 1950
Divulgação | Mercedes-Benz
Como surgiram os airbags?
O inventor Walter Lindner foi o primeiro a registrar no Escritório Alemão de Patentes a ideia do que viria a ser um airbag no futuro, em 6 de outubro de 1951. Ele se referia ao equipamento como “contêiner inflável dobrado que se infla automaticamente em caso de perigo”.
Por conta de dificuldades técnicas, a ideia demorou ainda 20 anos para finalmente ser implementada nos primeiros carros de produção em massa. Foi preciso desenvolver sensores de acionamento, gerar pressão suficiente para encher o airbag em milésimos de segundo e melhorar a resistência à ruptura do tecido.
A primeira patente de airbag foi registrada em 1971 pela Mercedes-Benz, que trabalhava na tecnologia desde 1966. "Nós sabíamos que podíamos fazer, mas não tínhamos ideia de quando estaria pronto", afirmou o professor Guntram Huber, que foi um dos responsáveis pela engenharia de segurança da Mercedes por décadas.
A fabricante alemã realizou mais de 250 testes de impacto e milhares de experiências com o componente. Foram 15 anos até conseguir levar a tecnologia à maturidade de produção em série.
Somente no início da década de 1980 o airbag passou a fazer parte dos carros da Mercedes. O primeiro foi o sedã Classe S (modelo 126) que, junto com o airbag, era equipado com tensionador dos cintos de segurança.
O tensionador é um dispositivo que, ao detectar uma forte desaceleração ou inclinação da carroceria, retrai o cinto para que o motorista e passageiros “grudem” no banco. Com a força do cinto, sobra mais espaço para que o airbag ecloda sem ferir o condutor e os demais usuários do carro.
Depois da iniciativa da Mercedes-Benz, outras montadoras passaram a utilizar o sistema. Em alguns modelos, foi usada a sigla SRS (Suplemmental Retraint System). Em tradução livre, quer dizer “sistema de retenção suplementar”, um sinônimo de airbag.
Como funciona um bom airbag?
Segundo Michel Braghetto, coordenador da Comissão Técnica de Segurança Veicular da SAE Brasil, o airbag é, junto com o cinto de segurança, o equipamento que mais protege os consumidores de acidentes fatais.
“Ele é um item de segurança passiva, acionado quando já não há mais possibilidade de evitar a batida. Houve a colisão, os sensores instalados no veículo detectam que houve uma batida e a unidade de controle do airbag aciona o sistema”.
De acordo com o engenheiro, o sistema eletrônico do airbag não funciona simplesmente como um botão de liga/desliga. Há uma central de inteligência que reúne dados da velocidade do automóvel para determinar em qual velocidade a bolsa vai abrir e também como ela vai murchar após o acidente. Tudo isso influencia diretamente na eficiência do equipamento.
Braghetto explica que a primeira parte é a detecção da colisão, que é feita por sensores localizados nos para-choques e nas portas. Conforme essas peças são pressionadas, é possível retirar dados mais precisos através de acelerômetros de como e de onde está ocorrendo a colisão.
"Esses sinais são coletados pela central eletrônica do airbag e cada fabricante de sistema faz um mapeamento geral, em milissegundos, para, a partir daí, designar as ações exatas sobre como cada bolsa vai inflar e desinflar, por exemplo”, resumiu o engenheiro da SAE.
Nem sempre foi assim. Anteriormente, era usado um sistema de ar comprimido para inflar as bolsas de segurança, como esses que se encontra em balões de festa.
Perceba como há uma sequência correta para abrir os airbags: os primeiros a eclodirem são os frontais e os laterias vêm na sequência, prevendo o efeito chicote do corpo dos passageiros
Divulgação | Latin NCAP
Ao longo do desenvolvimento de seu airbag, a Mercedes-Benz informou que a solução ideal para gerar o gás veio na forma de um composto sólido, muito semelhante ao usado em motores de foguete — em termos técnicos, o termo utilizado para esse composto sólido é "propelente" ou "propulsante", que é usado para mover um objeto aplicando uma força.
“Caso ocorra um acidente, um gerador ativa a reação química e insufla o airbag em milésimos de segundo", explicou o engenheiro mecânico Huber.
Após o acionamento do airbag, há liberação desse gás. Como o sistema exige o uso de um explosivo, a montadora divulgou que, à época do desenvolvimento da tecnologia, a equipe de engenheiros de desenvolvimento de Huber teve que participar de treinamentos com explosivos por ordem das autoridades.
Quais são os tipos de airbags?
Os únicos obrigrigatórios de fábrica são os frontais. Há ainda airbags de cortina e laterais, que começam a ser cada vez mais frequentes. Os de joelho aparecem em carros mais caros. Por fim, o de pedestre e o central são raros.
"Algo interessante é que as montadoras têm optado por pular de dois airbags para seis, não necessariamente passando por apenas quatro bolsas”, elucidou o engenheiro da SAE Brasil.
Até o momento, são sete os tipos de airbags mais usados nos carros
g1
Veja abaixo a descrição de cada um dos tipos de airbag.
➡️Airbag frontal: obrigatório desde 2014, os airbags frontais ficam no volante para o motorista e no painel à frente do passageiro. Protege contra impactos dianteiros.
➡️Airbag lateral: ficam na parte lateral dos bancos e protegem os passageiros da dianteira e traseira, nas regiões de costela e braços. Há bolsas maiores que protegem também o tórax e a pelve.
➡️Airbag de cortina: preenche o espaço das janelas. Costuma ser um bolsa única, que infla para proteger a cabeça dos ocupantes em caso de batidas laterais e capotamentos.
➡️Airbag de joelho: costuma ficar abaixo do volante para proteger as pernas do condutor em caso de esmagamento. Está disponível em veículos de maior valor agregado.
➡️Airbag central: fica posicionado na parte lateral dos bancos, mas do lado interno. Servem para impacto lateral em que há a chance das cabeças do passageiro e motorista se chocarem.
➡️Airbag de cinto: serve para diminuir a lesão no peito, causada pelo cinto de segurança. Foi introduzido recentemente pela Ford.
➡️Airbag de pedestre: funciona em conjunto com o piloto automático adaptativo que, ao identificar que o carro vai atropelar um pedestre, deflagra o airbag no parabrisas. É uma solução apresentada pela Volvo, em 2013.
Airbag de pedestre estava presente no Volvo V40, que era o único carro do Brasil com essa tecnologia
Airbag minimiza os possíveis ferimentos causados pelo próprio cinto de segurança
Divulgação | Ford
Quais airbags têm os carros mais vendidos do Brasil?
Os carros mais vendidos do mercado contam com dois, quatro e até seis bolsas infláveis. Elencamos as versões de entrada para um comparativo, pois são as que têm menor preço e, consequentemente, menos equipamentos.
Esse é o caso da Fiat Strada. Nas versões com cabine simples (que partem de R$ 104.990), não há airbags laterais, apenas os frontais. Somente nas configurações com cabine simples é que são aplicados os airbags laterais (com valor iniciando em R$ 119.990).
O g1 levantou quais airbags têm os veículos mais vendidos do país. Veja abaixo.
Volkswagen Polo: 4 airbags (dois frontais e dois laterais);
Fiat Strada: 2 airbags (frontais);
Chevrolet Onix: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina);
Hyundai HB20: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina);
Fiat Argo: 2 airbags (frontais);
Fiat Mobi: 2 airbags (frontais);
Volkswagen T-Cross: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina);
Hyundai Creta: 2 airbags (frontais);
Chevrolet Onix Plus: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina);
Chevrolet Tracker: 6 airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina);
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27/08 -
Airbag defeituoso: seu carro precisa trocar equipamento?
Marca japonesa Takata apresenta problemas que podem atingir quase 2,5 milhões de veículos no Brasil. Secretaria Nacional de Trânsito mostra como checar se carro precisa de recall, basta ter em mãos número do chassi ou placa. Airbag aberto, em imagem de arquivo
Divulgação
Você sabe se o seu carro é um dos quase 2,5 milhões circulando no país com airbags defeituosos? Para descobrir, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) disponibilizou um site para que os donos de veículos com airbag da marca japonesa Takata chequem se é preciso fazer recall.
O recall é grátis
Não há prazo de validade para o recall
Carros mais velhos podem ser consertados a qualquer momento
Tenha em mãos o número do chassi ou a placa para descobrir se o airbag precisa ser trocado
Carros que não fizerem o recall em um ano após o chamamento não terão licenciamento
👉 CLIQUE AQUI e consulte se o seu carro precisa de recall
Segundo a Senatran, a responsabilidade pelo chamamento para recall é das montadoras que devem promover campanhas para alertar os donos de veículos. No Brasil, mais de 5 milhões de carros foram chamados para trocar a peça com defeito, mas só metade dos condutores levou o carro para revisão.
Outros países passam pelo mesmo problema, o que faz com esse recall seja considerado o maior da história da indústria automobilística.
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Airbags com problemas
Os equipamentos com problemas são da marca japonesa Takata e foram utilizados em carros fabricados por 17 montadoras entre os anos de 2001 e 2018. Sete pessoas morreram no Brasil por conta da explosão do airbag.
Para inflar o airbag, quando acionado, a Takata utilizava um composto químico chamado nitrato de amônio. Ao longo dos anos, e em contato com calor e umidade, o composto se torna altamente explosivo, além de poder corroer partes metálicas do equipamento.
Em entrevista ao Fantástico do último domingo (25) , o perito em trânsito Rodolpho da Hora disse que no momento em que o airbag infla, são projetadas partes do equipamento para a parte interna do carro.
"Essa bolsa de airbag abre a cerca de 320 km/h. Então, juntando uma explosão muito forte, com uma peça fragilizada (pelo composto químico), esses fragmentos, que estão a menos de um metro do motorista, saem como se fosse um tiro a queima roupa", diz Rodolpho da Hora.
A Takata faliu quatro anos depois que o problema foi descoberto. A empresa japonesa se declarou culpada e teve que pagar uma multa que passou de 1 bilhão de dólares nos Estados Unidos, país em que mais de 20 milhões de carros com airbags defeituosos foram vendidos, segundo a agência federal de segurança automobilística do país.
Vítimas no Brasil
"Se não fosse essa falha nesse airbag, meu marido estaria aqui", diz mulher de vítima
Em abril, quando voltava do trabalho, o marceneiro Cléber Moreira, de São Gonçalo, bateu o carro e o airbag foi acionado. Ele morreu na hora, com uma perfuração no tórax. Primeiro, suspeitou-se de homicídio, mas depois foi constatado que a causa foi a explosão do airbag.
Caso parecido com um de 2022, no Ceará. Um homem de 38 anos morreu ao volante com uma perfuração no pescoço. Ao chegarem no local, os socorristas achavam que a vítima tinha sido baleada e chamaram o Departamento de Homicídios que constatou que foi o sistema interno do carro que causou a morte.
As perícias apontaram que algumas das vítimas estavam a cerca de 30 km/h. Segundo especialistas em trânsito, é praticamente impossível morrer em um impacto com essa velocidade, se o condutor estiver de cinto de segurança.
No mundo, ao menos 30 mortes e 300 feridos estão relacionados à falha, de acordo com agência Reuters.
Dificuldade para fazer recall no DF
Motoristas do Distrito Federal que precisam fazer o recall por conta do airbag enfrentam dificuldades para trocar o equipamento. O servidor público Divalnei Vieira, morador do Guará, conta que o seu carro está estacionado há 45 dias depois de ter sido notificado para trocar o airbag.
"Eu recebi a informação de que não tem a peça de reposição pra fazer a troca, que meu nome está numa lista de espera, que eles estão aguardando uma chegada de 20 peças pra o conserto, e que não tem previsão de chegada dessas peças", diz Divalnei Vieira.
A moradora de Ceilândia Camila do Nascimento descobriu há uma semana que precisa trocar o airbag. Ela ligou para a concessionária para agendar o serviço, mas recebeu a informação de que a peça está em falta.
"Eles me informaram que está sem peça em estoque ,e que o prazo é de 20 dias pra poder chegar. Então, a gente fica super preocupada em relação a isso, de saber que tem algum defeito, um item de segurança do carro. Eu continuo usando o carro, mas com muito mais cuidado", diz Camila do Nascimento.
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26/08 -
Ford F-150: veja o que há de novo na picape de meio milhão de reais e motor de Mustang
Utilitário que custa o valor de um apartamento e tem motor V8 é o mais vendido dos Estados Unidos e quer mostrar ao consumidor brasileiro que, apesar dos quase 6 metros de comprimento, pode ser um bom carro para o dia a dia. Ford F-150 2024 passa a ter somente uma versão e parte de R$ 519.990
Divulgação | Ford
A Ford apresentou nesta segunda-feira (26) a nova geração da sua picape topo de gama no Brasil, a F-150. Em sua 14ª geração, as mudanças são poucas, mas servem para que o modelo daqui fique alinhado às tendências internacionais e acompanhar o mercado norte-americano.
Por lá, a picape é vendida em sete versões e é uma absoluta líder de vendas. No segmento de picapes, ela puxa o ranking há 47 anos. E a F-150 é o veículo mais vendido dos Estados Unidos há 42 anos.
A título de comparação, o veículo mais vendido do Brasil é a Honda CG, há 48 anos.
Ford F-150 2024: cinco coisas mais legais da picape
A F-150 será vendida em apenas uma versão, mas com duas opções de acabamento. A F-150 de 2023 era vendida na versão Lariat (R$ 479.990) e na mais equipada Platinum (R$ 519.990). Agora, a versão topo de linha Titainum sai de linha e ficará apenas a Lariat pelos mesmos R$ 519.990.
Mas é importante ressaltar que todos os equipamentos (que vamos citar adiante) migraram da Platinum 2023 para a Lariat 2024.
A gama da Ford tem ainda outras picapes, como Ranger, Ranger Raptor e Maverick.
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F-150 Lariat e Lariat Black
Apesar de terem o mesmo preço, o acabamento externo é bem diferente da Lariat tradicioal para a Lariat Black. Como o próprio nome sugera, a segunda opção tem acabamento em preto brilhante de rodas, grade, e até o logo da Ford é preto (ao invés do tradicional oval azul). Na picape escurecida, as maçanetas e os para-choques são na cor do veículo.
Em compensação, na Lariat, todos os itens citados acima são cromados. Na traseira, o grande diferencial da Lariat Black e deixar à mostra as duas saídas de escape, que dão uma pitada mais esportiva para a picape.
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No geral, da geração anterior para a atual, as mudanças se concentram no formato dos faróis, que agora carregam uma assinatura de LED num formato mais claro do "F" de Ford. A grade ganhou contornos mais robustos e menos trapezoidais, adotando um estilo mais sóbrio.
O para-choque passa a ter um formato reto, substituindo o que anteriormente avançava sobre a grade.
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Já na cabine, pouca mudança da F-150 de 2023 para 2024. Tanto a central multimídia quanto o painel de instrumentos são telas de 12 polegadas, com conectividade para Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
No painel, dá para acessar diversas informações do carro, do computador de bordo e escolher um dos sete modos de condução da picape. Esses modos mexem nas calibrações e comportamentos de suspensão, motor, transmissão e tração para se adequarem a cada terreno.
Entre as funções, estão: normal, eco, esportivo, escorregadio, lama/terra, rocha e função "rebocar trailer".
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No habitáculo, espaço de sobra para cinco ocupantes. Mas não seria para menos: com 5,88 metros de comprimento, 3,69 m de distância entre os eixos, 2,08 m de largura e 1,96 m de altura, além de ter um bom volume na caçamba (1.495 litros), a F-150 também deveria oferecer um espaço generoso para os viajantes.
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Espaço para cinco adultos é mais que suficiente
Divulgação | Ford
Caçamba mais acessível
Para deixar o dia a dia do dono de uma picape de meio milhão de reais mais fácil, a Ford trouxe uma solução já apresentada aqui pela Fiat Toro. A abertura da caçamba possui duas formas: a tradicional, de abrir e abaixar a tampa até o limite. E a segunda, lateralmente.
A capacidade de carga da picape não é tão impressionante: são apenas 834 kg. Sua irmã menor, a Ford Ranger, consegue arrastar até 1.023 kg de bagagem na caçamba, mesmo com motor 3.0 V6. Mas há distinção que precisa ser ressaltada: o motor da Ranger é movido a diesel, enquanto o da F-150 bebe apenas gasolina.
E na caçamba da picape é possível encontrar diversas soluções. Além de iluminação suficiente para clarear todo o espaço (e um pouco mais), há ainda uma tomada de 110V. É um equipamento que facilita bastante a vida de quem tem que trabalhar em locais onde a energia elétrica não chega.
Ford F-150 2024 tem sensor de carga e indicação aparece na lanterna
Divulgação | Ford
Como dito, a picape tem um limite de carga na caçamba. Mas nem sempre é fácil calcular esse peso. No vídeo acima, mostramos como ele funciona: basta ligar o carro e, na central multimídia, selecionar a opção para mostrar o peso no indicador da lanterna.
Essa indicação é feita por meio de quatro lâmpadas de LED que acendem conforme o peso aumenta. Mas essa informação também está disponível na central multimídia — inclusive de forma mais didática. O único revés é ter de deixar o motor ligado para a "balança" funcionar, com um V8 bebendo gasolina e que pode deixar a viagem mais cara.
V8 do Mustang
Sim, a Ford F-150 carrega o mesmo coração de um dos esportivos mais desejados do mundo, o Ford Mustang GT. O propulsor dos dois carros é o 5.0 V8 Coyote.
Contudo, a calibração os distingue. Enquanto o cupê é empurrado por 488 cv de potência e 57,5 kgfm de torque, a picape dispõe de 405 cv e 56,7 kgfm. De qualquer forma, isso já rende o título de picape mais potente do Brasil.
Motor Coyote 5.0 V8 disponibiliza 405 cv de potência e 56 kgfm de torque
Divulgação | Ford
Atrelado ao motor está um câmbio automático de 10 velocidades, que também equipa o Mustang GT e o seu principal concorrente, o Chevrolet Camaro. A parceria entre a Ford e a GM fez com que a Chevrolet também optasse por essa transmissão para o seu esportivo.
Pensando no consumidor que vive longe dos centros urbanos e na falta de comodidade que é ter que parar no posto de combustível para abastecer, o tanque de combustível da F-150 é o maior do seu segmento. São 136 litros de capacidade.
Considerando que o consumo da cidade é de 6,3 km/l e o rodoviário tem médias oficiais de 8,6 km/l, a autonomia da picape pode chegar a 1.169 km.
Equipamentos
Além dos equipamentos necessários e obrigatórios por lei, como airbags e freios com ABS, a Ford F-150 é equipada com tudo que um carro de meio milhão de reais deve ter:
Piloto automático adaptativo;
Frenagem automática de emergência;
Aviso de colisão frontal;
Sistema de leitura de faixa e placa;
Ar-condicionado de três zonas;
Bancos dianteiros com ajuste elétrico;
Teto-solar;
Central multimídia;
14 alto-falantes e muitos mais.
Porém, o que acha mais atenção é o que a diferencia das demais, como a iluminação 360º. Esse sistema acende todas as luzes externas do carro e da caçamba, iluminando toda área ao redor. Isso é bastante útil para quem gosta de acampar.
O ajuste eletrônico dos pedais, para frente ou para trás, é outra facilidade que ajuda a encontrar a melhor posição para dirigir. E vale registrar a mesinha (superfície de apoio) que fica acoplada ao console central, um bom auxílio para encaixar um notebook para trabalhar dentro da picape.
Mesinha do console central da Ford F-150
Divulgação | Ford
Lembrando que essas são soluções práticas de um carro popular... lá nos Estados Unidos. A Ford vendeu 1.200 unidades da F-150 lançada em março do ano passado, e as expectativas para o próximo ano giram em torno desta marca.
A pré-venda da picape começa nesta segunda-feira (26) e as primeiras unidades chegam aos consumidores no final de outubro, informou a montadora. A picape passa a ter cinco anos de garantia (antes eram somente três) e está disponível em seis cores: vermelho, dois tons de cinza, preto, branco e azul.
Foco no desempenho
No início de agosto, a divisão de Performance da Ford, com foco em alto desempenho e competição, chegou ao Brasil. E o primeiro modelo desenvolvido pela Ford Performance a ser ofertado no mercado nacional é a Ranger Raptor.
A picape é simplesmente o modelo mais rápido do mercado nessa categoria, com aceleração de 0 a 100 km/h feita em apenas 5,8 segundos. Para se ter noção, um esportivo da Porsche, o 718 Cayman, cumpre a prova citada em 4,9 segundos.
Ela só consegue esse feito por ser carregada por um motor 3.0 V6 biturbo movido a diesel que entrega 397 cv de potência e 59 kgfm de torque. A intenção da marca é ampliar o portfólio oferecido no Brasil, que conta com carros à combustão, híbridos, elétricos e, agora, especialmente preparados para entregar mais desempenho.
Um veículo dessa divisão que pudemos ver de perto, mas que só é vendido na Argentina, Chile, Colômbia e Peru, é a F-150 Ford Performance. A unidade estava no Festival Interlagos e você pode conferir mais detalhes dela no vídeo abaixo:
Ford apresenta a F-150 Performance, divisão esportiva da marca
A Ford F-150 da divisão esportiva disponibiliza 700 cv de potência e 95 kgfm de torque, o que é praticamente o dobro da versão mais comedida, que tem “apenas” 405 cv de potência e 56,7 kgfm de torque.
Apesar de carregarem o mesmo motor 5.0 V8, a F-150 "preparada" tem todo sistema de turbinas e injeção recalibrados para extrair o máximo dos oito cilindros.
Problemas com elétricos
Apesar das novidades para o Brasil e América do Sul, a Ford dos Estados Unidos anunciou, na quarta-feira (21), que está mudando seus planos de investimento para produção de veículos totalmente elétricos e que vai priorizar o desenvolvimento de híbridos.
O anúncio evidencia o momento de dificuldade das fabricantes norte-americanas em aumentar as vendas de elétricos, tecnologia que foi apontada como a grande solução para os problemas climáticos causados pelos gases emitidos pelos automóveis a combustão.
Outros fatores que aprofundam os desafios dos carros elétricos de montadoras tradicionais são a competitividade e escala das fabricantes chinesas, além da logística da cadeia de suprimentos para produzir baterias e outros componentes.
De acordo com o comunicado, a Ford está tirando da estratégia um SUV de sete lugares com propulsão puramente a eletricidade, e a sua despesa anual com o desenvolvimento desse tipo de propulsão vai reduzir de 40% para 30% do montante reservado para investimentos. Outros modelos também deixarão de ser produzidos.
Mas essas mudanças de estratégia não são simples e também exigem dinheiro extra para concretizar. Será necessário gastar mais US$ 1,9 bilhão para redesenhar os carros que, anteriormente, haviam sido pensados para a propulsão elétrica.
Segundo executivos da marca, essa alteração também se deve às preferências dos consumidores, que ainda apontam preocupação com a falta de infraestrutura e carros elétricos com preços mais acessíveis.
Aqui no Brasil, a empresa segue a mesma linha. De acordo com gerente de marketing da Ford América do Sul, Dennis Rossini, "países que possuem distâncias muito grandes tendem a apresentar maior preocupação com relação ao alcance dos carros elétricos".
O executivo afirmou que, apesar dos receios, a rede de recarga de carro elétrico nos Estados Unidos é muito maior que a brasileira, e que lá esse assunto já é mais maduro.
"O grande drama da eletrificação é a preocupação com a autonomia. Até que isso mude para atender uma massa maior de consumidores, o veículo híbrido será a melhor solução porque ele tem a vantagem do baixo consumo e o consumidor fica livre para abastercer em qualquer local", disse.
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25/08 -
VÍDEO: conheça mais a fundo dois lançamentos 'diferentões' que chegam ao Brasil em breve
Festival Interlagos mostrou que as montadoras estão animadas em trazer tecnologias eletrificadas ao país. O g1 mostra detalhes do Lexus RX 450h+, primeiro híbrido da marca, e o Denza D9, uma van elétrica de luxo para 'patrões'. Conheça os carros diferentões que devem chegar em breve ao mercado
Mais do que simplesmente carros novos, o Festival Interlagos deste ano mostrou a disposição das montadoras que atuam por aqui em apresentar suas novidades híbridas e elétricas ao cliente brasileiro. Isso indica uma virada de chave do mercado nacional, cada vez mais se alinhando aos internacionais.
Entre as atrações, BYD, GWM, Lexus, Neta e outras fabricantes lançaram soluções, tecnologias e novos carros. Alguns dos lançamentos já têm data de chegada e preço definido, enquanto outros estão disponíveis nas concessionárias.
O g1 preparou uma lista dos destaques apresentados no evento. Veja aqui.
No vídeo acima, você conhece mais a fundo dois lançamentos "diferentões" que chegam ao mercado brasileiro: o Lexus RX 450h+, primeiro híbrido da marca, e o Denza D9, uma van elétrica de luxo sob medida para os "patrões".
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Lexus RX 450h+
Lexus RX 450h+
Imagem: divulgação/Lexus
O Lexus RX 450 h+ é um híbrido plug-in e o primeiro desse tipo de tecnologia da marca japonesa aqui no país, SUV de luxo que custa R$ 609.990 e que chega para disputar espaço com o Volvo XC90 (R$ 608.950).
Ele é o primeiro da companhia com este tipo de motorização no Brasil. O motor une um 2.5 aspirado a gasolina com dois elétricos. A potência combinada é de 308 cv e o torque alcança 23,6 kgfm.
A montadora oferece um wallbox da para todos os clientes, mas a bateria tem 18,1 kWh e garante autonomia de 56 km somente em modo elétrico. Isso resulta em um consumo médio em modo híbrido de 13,9 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada, números pouco impressionantes.
No interior, o destaque fica para tela de 14 polegadas para central multimídia, bancos com aquecimento e ventilação, ar-condicionado digital de três zonas, câmeras para visão 360° e acabamento macio ao toque, praticamente sem plástico duro.
Denza D9
Denza D9
Imagem: André Fogaça/g1
Já o outro é a Denza D9, uma van com visual de um carro urbano e de patrão. Ela será vendida no Brasil apenas em 2025 em versões com quatro e sete lugares, ambos com o mesmo requinte em poltronas reclináveis em couro Nappa para os passageiros.
Ao estilo primeira classe de aviões comerciais, os assentos têm aquecimento, ventilação e massagem. Na cabine há também uma geladeira, Smart TV retrátil, três carregadores de celular por indução, câmeras para chamadas de vídeo e teto solar panorâmico.
A van D9 pode ter motor híbrido tradicional, plug-in e 100% elétrico, mas a BYD não informou quais versões serão vendidas por aqui.
Denza D9
Imagem: André Fogaça/g1
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24/08 -
FOTOS: Fazenda nos EUA tem carros raríssimos em estado de abandono, inclusive um Lincoln de 'O Poderoso Chefão'
Carros americanos envolvem sedans, compactos e picapes fabricados a partir de 1940, muitos estão deteriorados e alguns praticamente prontos para o restauro após leilão Carros antigos e raros encontrados em fazenda dos EUA
reprodução/Adventures Made From Scratch
O canal "Adventures Made From Scratch", especializado em restauração de veículos antigos, encontrou o que poderia ser um cemitério de automóveis nos Estados Unidos. Dezenas de clássicos americanos, lançados em meados do século passado, estão em estado de abandono em uma fazenda nos Estados Unidos.
A rigor, contudo, os veículos não estão largados. Eles fazem parte da frota de um comprador focado em modelos antigos e serão leiloados.
A maioria dos modelos está praticamente em pedaços e muito danificados. Um deles está parado há tanto tempo na propriedade que uma árvore nasceu por baixo do carro e o tronco absorveu partes das ferragens. (veja as imagens na galeria abaixo)
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Alguns poucos modelos estão bem conservados, sem corrosão profunda ou vidros quebrados. Os destaques ficam para carros como os sedãs Chevrolet Tri-Five, lançados nos Estados Unidos durante os anos de 1955 e 1957, como o Bel Air e Nomad.
Há também modelos de luxo da Pontiac, fabricante do grupo da GM, além de Mercury e Lincoln, ambas marcas da conterrânea Ford.
A grande maioria dos carros está espalhada no entorno de um galpão na fazenda americana, mas dentro dele o youtuber encontrou algumas raridades, como um Mercury S-55 conversível.
Carros raros encontrados em fazenda dos EUA
reprodução/Adventures Made From Scratch
Este modelo foi produzido entre 1962 e 1967 e concorreu com o Ford Galaxie, uma rivalidade que chegou até ao Brasil naqueles tempos. O Mercury S-55 tinha motorização focada em potência, com até 425 cv em um motor V8 com transmissão de três ou quatro marchas.
O veículo apresenta pouca corrosão, nenhuma batida ou amassado visíveis, mas partes dele não estão no carro. Não há, por exemplo, o assento do passageiro e o banco de quem vai atrás, além da lataria do motor.
Outro achado é Lincoln Continental Coupé de 1941, um carro de luxo com 83 anos desde seu lançamento e de produção limitada a 1.250 unidades. O motor é um potente V12, com transmissão manual de quatro marchas. O veículo ficou famoso no cinema, ao participar de cenas do filme “O Poderoso Chefão”.
Lincoln Continental de 1941, modelo participou de O Poderoso Chefão
reprodução/Adventures Made From Scratch
Por fim, um Lincoln Premiere conversível de 1957 divide o espaço. Ele foi fabricado com motor menor, sendo um V8 de seis litros e três marchas, mas já com trocas automáticas.
Estes carros em destaque estão, segundo o youtuber, praticamente prontos para o restauro. Muitas das peças são originais, incluindo pneus e parte do estofamento, além de pouca corrosão.
Uma casa de leilão já ajuda na catalogação de toda a lista de carros na fazenda. Não há uma previsão de quando os primeiros lances acontecerão, mas eles envolverão todos os automóveis da fazenda.
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23/08 -
Volkswagen vai investir R$ 13 bilhões nas fábricas de SP, para novos modelos e motor híbrido
O valor representa 81,25% do investimento de R$ 16 bilhões anunciados para o Brasil. Foco será o lançamento de novos carros flex e eletrificados, que vão de híbrido leve a 100% elétrico. Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP)
divulgação/Volkswagen
A Volkswagen anunciou nesta sexta-feira (23) que vai destinar R$ 13 bilhões em investimentos para suas três unidades no estado de São Paulo. O valor representa 81,25% dos R$ 16 bilhões anunciados pela montadora em seu último ciclo de aportes.
De acordo com Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, o dinheiro chega para que as plantas de São Paulo recebem projetos inéditos e com foco em descarbonização. O investimento marca a chegada dos primeiros eletrificados nacionais da montadora.
“Hoje, as fábricas Anchieta, em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos e o Centro de Peças e Acessórios de Vinhedo somam 10 mil empregos diretos e 100 mil empregos indiretos”, complementa o executivo.
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Fábricas em São Paulo
A Volkswagen tem três de suas quatro fábricas no estado de São Paulo, em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos. Há ainda o Centro de Distribuição de Peças e Acessórios de Vinhedo, em parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus e Audi do Brasil.
▶️ São Bernardo foi inaugurada em 1959 e foi a primeira da montadora fora da Alemanha. Por lá, serão fabricados dois modelos inéditos. Nela são atualmente fabricados o Nivus, Novo Polo, Novo Virtus e Saveiro.
▶️ A unidade de Taubaté receberá mais um modelo não revelado e 100% desenvolvido no Brasil. Nesta unidade são fabricados o Polo Track e Novo Polo.
▶️ Já em São Carlos, o foco é a produção de motores. Por lá, a montadora desenvolverá um novo motor híbrido.
A Volkswagen também terá uma nova plataforma, chamada MQB Hybrid. A plataforma é uma base de construção para o carro, e a novidade é que essa permite que a montadora explore as tecnologias de um híbrido leve, híbrida tradicional ou até plug-in.
Os híbridos leves têm uma eletrificação simples, que gera alguma economia de combustível. Os híbridos tradicionais têm tração elétrica nas rodas, que reduz drasticamente o consumo. Já o plug-in permite que o carro rode até em modo 100% elétrico.
A nova base é uma evolução da plataforma MQB, já utilizada pela Volkswagen há mais de 10 anos em carros como os SUVs Taos e T-Cross, os sedans Jetta e Virtus, além de Polo e Nivus.
Fábrica no Paraná
A única planta fora do estado de São Paulo fica na cidade de São José dos Pinhais, no Paraná. Os R$ 3 bilhões restantes serão enviados para lá.
Hoje, a fábrica paranaense é responsável apenas pelo SUV T-Cross.
Com o valor extra, a linha de montagem terá dois novos veículos, o sedã Novo Virtus — que não para de ser produzido também na unidade Anchieta — e uma picape ainda inédita.
Linha de montagem da Volkswagen no Brasil
Volkswagen está investindo R$ 16 bilhões no Brasil até 2028
Entre o fim de 2023 e o início de 2024, uma onda otimista tomou conta da indústria automotiva brasileira. Grandes montadoras voltaram a aquecer o mercado anunciando investimentos que, juntos, chegam a R$ 125 bilhões até 2033.
Esse é o maior ciclo de aportes do setor na história, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em 2024, foram anunciados mais de R$ 60 bilhões pelas empresas, em recursos destinados à ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país.
A Volkswagen anunciou o segundo maior investimento entre as montadoras, atrás apenas dos R$ 30 bilhões da Stellantis. Foram duas fases, em que o primeiro foi de R$ 7 bilhões divulgados em 2020 e, neste ano, outro de R$ 9 bilhões, totalizando R$ 16 bilhões para todo o país.
Os R$ 7 bilhões estão em distribuição entre 2022 e 2026. O primeiro fruto deste aporte foi lançado no ano passado com o Polo Track, versão de entrada do carro mais vendido do Brasil — segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Enquanto este montante segue sendo trabalhado, a Volks anunciou neste ano um novo aporte de R$ 9 bilhões será aplicado entre 2026 e 2028.
Linha de montagem da fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP)
Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br
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23/08 -
Lecar: empresário promete fábrica para um carro híbrido flex brasileiro até 2026
Flávio Figueiredo de Assis tem investido do próprio bolso no projeto de produção de seu carro, o Lecar 459, que começou como um elétrico puro, mas foi recentemente revisto para uma plataforma de propulsão híbrida. Fábrica será no Espírito Santo. Flávio Figueiredo de Assis, fundador da Lecar, durante apresentação do Lecar 459, carro híbrido flex nacional, em São Paulo, SP
REUTERS/Alberto Alerigi Jr
Uma fábrica de carros híbridos flex desenvolvidos no Brasil e com início de produção previsto para 2026 é o que promete a futura montadora brasileira Lecar, que exibiu à imprensa na noite de quinta-feira seu primeiro protótipo, marco inicial de um investimento projetado em R$ 870 milhões.
A montadora, criada pelo empresário capixaba Flávio Figueiredo de Assis, vai disputar um mercado tradicionalmente dominado por marcas globais e que, apesar de ter um público consumidor tido como amante de carros, nunca conseguiu ter uma marca nacional que se perpetuasse.
Depois de tentativas de empresas locais como Gurgel e Troller de se firmarem em um mercado disputado por Stellantis, Volkswagen, General Motors, Toyota e Hyundai, Assis tem investido do próprio bolso no projeto de produção de seu carro, o Lecar 459, que começou como um elétrico puro, mas foi recentemente revisto para uma plataforma de propulsão híbrida.
Oriundo do mercado de meios de pagamentos e sem atuação no setor automotivo, Assis vendeu sua empresa de cartões alimentação Le Card em 2022 e desde então tem reunido apoio para o projeto que chegou a ter até a catástrofe climática do Rio Grande do Sul como obstáculo no desenvolvimento do carro, que acabou sendo transferido de Caxias do Sul (RS) para a região do ABC, em São Paulo, em junho.
"O Brasil faz avião e não faz carro?", comentou o empresário, durante a apresentação do novo desenho do carro na quinta-feira e se referindo à Embraer. "Se o Ozires Silva conseguiu fazer avião eu consigo fazer carro porque também sou brasileiro", acrescentou, citando o co-fundador da fabricante brasileira de aeronaves.
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A apresentação contou com participação de autoridades do Espírito Santo, incluindo o prefeito da cidade de Sooretama, Alessandro Torezani, que receberá a fábrica da Lecar e fica a cerca de 100 quilômetros da capital do Estado, Vitória.
O Espírito Santo, que não possui uma montadora de automóveis, diferente dos vizinhos de região Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, concedeu isenção de ICMS para a Lecar pelo prazo de 10 anos, disse Rodrigo Rumi, vice-presidente de marketing e vendas e oriundo de montadoras instaladas no país como GM, Toyota e Caoa Chery.
Segundo Rumi, desde o início do projeto, a Lecar acumula cerca de 300 "contatos" de interessados no projeto, "entre possíveis clientes, fornecedores e concessionários". A companhia relançou seu site na quinta-feira para marcar a exibição do novo desenho do carro: um coupê de linhas retas e design que segue tendências do mercado nacional, como faróis estreitos e traseira elevada.
Assis afirmou que o preço do carro será de R$ 150 mil e ele terá autonomia para cerca de 1 mil quilômetros graças à combinação de propulsor elétrico, que traciona as rodas, com um motor à combustão flex que alimenta um gerador. Este gerador, por sua vez, abastece a bateria que fornece a energia que faz o motor elétrico movimentar o carro.
O projeto é diferente de um modelo híbrido tradicional em que o motor a combustão também traciona o veículo além de recarregar a bateria do propulsor elétrico.
O empresário diz que o Lecar 459 terá um índice de nacionalização de 83%, elevado para um projeto iniciante e em um mercado em que novos entrantes costumam recorrer a grandes importações de componentes antes de avançarem com produção local.
Como funcionam os carros elétricos
O motor elétrico do carro, de 163 cavalos, será fornecido pela chinesa Hepu Power e a bateria de ferro lítio de 18,4 kWh será da também chinesa Winston. O gerador é da brasileira WEG e o motor à combustão da Horse, uma joint-venture da Renault com a chinesa Geely.
Além dos fornecedores do carro, a Lecar tem como um dos principais parceiros do projeto a unidade brasileira da italiana Comau, especializada em montagem de sistemas de automação industrial.
O projeto da fábrica, disse um orgulhoso Assis em uma apresentação em que a família do empresário também estava presente, incluindo sua filha de pouco mais de 1 ano, será construído em um terreno de 460 mil metros quadrados, às margens da BR-101, e prevê uma linha de montagem instalada em uma reta de 650 metros.
A capacidade será de até 120 mil carros por ano e os veículos montados serão armazenados em um pátio instalado diante da entrada da fábrica. "Uma vitrine nossa", disse Assis.
Dos R$ 870 milhões orçados em investimentos até o início da produção em 2026, R$ 630 milhões serão dedicados à linha de montagem, disse Assis, que não revelou quanto do total dos recursos sairão do próprio bolso ou quanto já injetou na empreitada.
Além dos recursos do empresário, a Lecar afirma que "analisa, ainda, a busca de financiamentos junto à Sudene, BNB, Bandes, Finep e BNDES". Atração de investidores estrangeiros também não está descartada, disse Assis.
A próxima meta, afirmou o empresário, é apresentar um novo protótipo, agora com as novas linhas do carro híbrido apresentadas na quinta-feira, até fevereiro de 2025.
"Se não acompanharmos os chineses, vamos ser atropelados", disse o empresário, se referindo à forte entrada de montadoras da China no mercado brasileiro.
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23/08 -
Combustíveis: veja quais bairros de SP tinham a gasolina, etanol e diesel mais caros em julho
Estudo mostra que a gasolina e etanol mais baratos da cidade de São Paulo foram encontrados em Cangaíba, enquanto o diesel S-10 com menor preço estava no Pari. Gasolina, combustível
Reuters
Os combustíveis voltaram a ganhar destaque nos índices de inflação desde que a Petrobras anunciou um reajuste de preços da gasolina em julho. A média no Brasil passa dos R$ 6,13, segundo o levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), e os demais combustíveis acompanham a tendência de alta.
Um levantamento cedido com exclusividade ao g1, feito pela Veloe em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostrou que os preços da gasolina e do etanol sobem também em toda a capital paulista. O diesel, que não sofreu o mesmo ajuste no mês passado, ficou próximo da estabilidade.
Em julho, esta foi a variação do litro dos combustíveis na média:
Gasolina teve alta de 2,2%, chegando aos R$ 6,03;
Etanol subiu 4,1%, alcançando os R$ 3,97;
Diesel S-10 aumentou apenas 0,8%, e custa R$ 6,06.
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Bairros mais baratos e mais caros
O mais interessante, contudo, é que o levantamento traz uma segmentação por bairros dos preços de combustíveis na cidade.
Veja o infográfico abaixo, que mostra onde os combustíveis estão acima ou abaixo da média encontrada pelo levantamento.
Começando pela gasolina comum, a diferença média de preços foi de 13,7% entre os bairros mais baratos e mais caros da cidade. Em números absolutos, isso significa R$ 0,77 por litro.
Transferindo para um exemplo prático, um tanque de 55 litros pode sair R$ 42,6 mais caro a depender do bairro onde o motorista abastece.
Os cinco bairros com a gasolina mais cara de São Paulo foram Morumbi, Perus, São Rafael, Água Rasa e Grajaú. Já os mais baratos foram Cangaíba, Jardim Ângela Cidade Líder, Jaçanã e Pirituba.
Para abastecer com etanol, a diferença entre bairros é ainda maior: 18%. O número corresponde a R$ 0,67 por litro. No mesmo cenário, a diferença de preços para o tanque de 55 litros ficou em R$ 37.
Segundo o estudo, os cinco bairros com o etanol mais caro foram Alto de Pinheiros, São Rafael, Morumbi, Mandaqui e Perdizes. Os mais baratos foram Cangaíba, Jaçanã, Santana, Cachoeirinha e Jardim Ângela.
Já para o diesel S-10 — utilizado em caminhões, picapes e ônibus fabricados após 2012 —, a variação entre bairros chega a 20,2%, ou R$ 1,12 por litro. Um tanque de 150 litros pode pagar cerca de R$ 205 a mais a depender de onde abastece em São Paulo.
Por fim, os bairros com o diesel S-10 mais caro foram Vila Mariana, Pedreira, Mooca, Alto de Pinheiros e Vila Leopoldina. Em São Paulo, o combustível custou menos no Pari, Jaçanã, Cursino, Jaguara e São Lucas.
Preço da gasolina chega perto de R$ 6 por litro após reajuste da Petrobras
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20/08 -
Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para roubar vendas da Honda Bros e Yamaha Crosser
Moto com cara aventureira tem mais potência e torque que as rivais, por preço mais baixo. Mas terá o duro trabalho de conquistar o brasileiro. Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para brigar com Honda Bros e Yamaha Crosser
Divulgação | Shineray
A Shineray anunciou nesta terça-feira (20) que a Storm 200 chega ao mercado brasileiro em setembro, por R$ 18.990. O preço foi desenhado especificamente para competir com Honda NXR 160 Bros e Yamaha Crosser 150 S.
A Storm 200 é uma crossover, moto que reúne características de dois segmentos distintos. Ela mistura características das naked — por ter uma carroceria sem muitos apliques plásticos — combinadas com itens das trail, que são as motocicletas voltadas para trilhas.
Ela faz companhia à Shi 175, a primeira moto deste segmento a ser montada na fábrica da Shineray em Pernambuco. A meta da fabricante é comercializar 4 mil unidades até o fim do ano.
Shineray Storm 200 chega por R$ 18.990 para brigar com Honda Bros e Yamaha Crosser
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Rivalidade ‘fora de estrada’
A Storm 200 chega para incrementar uma faixa de preço próxima dos R$ 20 mil. Veja o comparativo dos preços sem frete.
Shineray Storm 200: R$ 18.990;
Honda NXR 160 Bros: R$ 19.060;
Yamaha Crosser 150 S ABS: R$ 20.290.
A proposta destas motocicletas é trazer mais conforto, com suspensões mais altas, e melhor visibilidade, já que costumam ser motos que se destacam no trânsito. Apesar da pitada de esportividade para encarar terrenos "off road", elas não são propriamente voltadas para trilha.
Com motor inédito no país, a Storm 200 aposta nos 20,4 cv de potência para provar que pode ser o melhor custo-benefício para o trânsito das grandes cidades.
Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
Incomodar a líder Honda nunca é fácil. A NXR 160 Bros e XRE 300 (de categoria acima) estão entre as motos mais vendidas do primeiro semestre, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Mesmo a Yamaha Crosser vende mais que as projeções da Shineray.
Honda NXR 160 Bros: 79.589 unidades;
Honda XRE 300: 23.784 unidades;
Yamaha Crosser 150 S: 17.440 unidades.
Motor ao gosto do brasileiro?
Diferentemente do propulsor utilizado na China, que tem apenas 15 cv e 1,7 kgfm de torque, aqui no Brasil a Storm 200 ganhou mais potência e torque para tentar brilhar contra a concorrência.
A Storm 200 tem motor de 198 cilindradas de um cilindro, com os mencionados 20,4 cv de potência e 1,8 kgfm de torque. O propulsor é ligeiramente maior que as demais, e o grande "pênalti" é só rodar a gasolina. Com um tanque de 13 litros, ela alcança 500 quilômetros de autonomia, com consumo na casa dos 38,4 km/l.
A NXR 160 Bros também tem um cilindro, que entrega 14,7 cv e 1,60 kgfm quando abastecida com etanol — o modelo da Honda é flex.
A Yamaha Crosser 150 S dispõe de 12,4 cv e 1,3 kgfm de torque, a que tem menos fôlego das três. Também é um motor flex.
Shineray Storm 200 chega para brigar com Bros e Crosser
Trail, mas acessível
Um dos temores dos baixinhos é a altura do banco das motos de trilha. Mas, de acordo com a ficha técnica da Shineray, o assento da Storm 200 tem apenas 79 cm de altura do solo, muito próxima da altura de scooters urbanas.
Em outras palavras, esse não será um impeditivo para motociclistas de baixa estatura, ou mesmo quem se incomoda com a questão. Em modelos off road mais caros, como os GS da BMW, a altura do assento pode ficar acima dos 90 cm.
Entre as rivais, a Storm também é a mais baixa. A Honda NXR 160 tem assento 83 cm distante do solo, e a Yamaha Crosser 150 S é ainda mais alta, com 85 cm.
Em dimensões, a Storm 200 é mais curta e mais estreita que as demais. Não se pode esquecer que isso facilita ao contornar carros parados e ao transitar pelos corredores.
O entre-eixos é praticamente o mesmo nas três, mas a Storm 200 tem a frente mais alta, o que também facilita ao encarar o vento nas estradas.
Para segurança, há freios ABS nas duas rodas, com dois canais independentes. Traduzindo, eles podem ser acionados de forma separada. A iluminação é de LED na dianteira a na traseira e o banco bipartido ajuda a separar bem o garupa do motorista, impedindo aquela "rolagem" do garupa em frenagens.
Veja o comparativo de ficha técnica dos três modelos.
Concorrência interna?
A Shineray já tem uma trail disponível nas concessionárias e por um preço mais baixo, a Shi 175.
São duas versões: com carburador (R$ 13.990), tecnologia que será descontinuada por conta do novo marco regulatório de emissões de poluentes; e com injeção eletrônica (R$ 16.590).
Mesmo com visual semelhante, a Storm 200 tem a vantagem de ter um motor com cerca de 4 cv de potência a mais que a Shi 175.
A moto de entrada da montadora chinesa tem 16,1 cv potência e 1,8 kgfm de torque. Não são números desprezíveis, já que ela tem mais potência e torque que as concorrentes da "irmã maior", a Bros e a Crosser.
Mas, de acordo com a marca, não haverá conflito entre as duas motocicletas. "É uma categoria nova, então ela acaba não brigando com a Trail. É para o consumidor que está na dúvida de qual levar, sem abrir mão de nenhuma das características positivas das naked e das motos de trilha", afirmou Thomas Medeiros, diretor de produção e distribuição da Shineray.
Manutenção
A Storm 200 é a primeira moto da Shineray com dois anos de garantia. Segundo informou a montadora, as revisões têm preço tabelado. A primeira, como de praxe em motocicletas, deve ser feita a cada mil quilômetros e, as demais, a cada três mil km. Confira abaixo os intervalos e valores das revisões:
Mil km: R$ 60
3 mil km: R$ 300
6 mil km: R$ 480
9 mil km: R$ 480
12 mil km: R$ 680
15 mil km: R$ 480
18 mil km: R$ 530
Shi 250 chega até o fim do ano
Medeiros também confirmou ao g1 que a Shi terá uma nova versão, com motor 250 cilindradas.
Segundo o executivo, porém, a motocicleta deve ser lançada apenas no fim do ano, pois ainda está em processo de homologação com o time de engenharia da Shineray Brasil.
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20/08 -
Citroën C3 ganha versão 1.0 turbo que sai por R$ 95.990; veja detalhes
Chamado de 'C3 You', ele será o topo de linha do compacto francês para brigar com edições turbo de Peugeot 208, Chevrolet Onix, Volkswagen Polo e Hyundai HB20. Citroën C3 You
divulgação/Citroën
A Citroën apresentou nesta terça-feira (20) a versão topo de linha do hatch compacto C3. Batizado de "C3 You", ele tem como principal atrativo um motor mais potente, 1.0 turbo, que substitui o tradicional motor 1.6 que o equipava.
O Turbo 200 que agora equipa o C3 You é o mesmo motor já conhecido de outras marcas do grupo Stellantis, como Fiat e Peugeot. Ele tem 130 cv de potência, contra 120 cv da versão 1.6 aspirada. O torque também é maior, de 20,4 kgfm, enquanto antes eram 15,7 kgfm.
O novo motor significa mais força em ultrapassagens e mais resposta ao pedal do acelerador, junto com um consumo ligeiramente menor. A promessa da Citroën, por exemplo, é aumentar de 10,3 km/l para 11km/l o consumo de gasolina do hatch na cidade.
Além disso, a aposta comercial da Stellantis é dar um "up" no seu veículo de entrada, para que ele encante o consumidor por ser o carro com motor turbo mais barato do Brasil. O preço sugerido do C3 You é de R$ 95.990, e as vendas começam já nesta semana.
A título de comparação, estes são os preços iniciais das versões turbo de entrada disponíveis no Brasil:
Peugeot 208 Allure Turbo: R$ 99.990;
Volkswagen Polo Sense TSI: R$ 102.990;
Chevrolet Onix: R$ 100.730;
Hyundai HB20 Comfort Plus Tech: R$ 111.990.
A Citroen comercializa ainda uma versão com desconto para PCD, que sai por R$ 83.990.
Durante o evento de lançamento, em Minas Gerais, o vice-presidente da Citroën para a América do Sul, Felipe Daemon, comentou que a semelhança no preço e segmento entre o C3 You e o Peugeot 208 não será problema para a Stellantis.
“A gente posiciona cada marca em uma faixa de mercado, então o mais acessível será o C3 You”, comentou o executivo.
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Citroën C3 You por fora
O que mais há de novo?
Outra alteração importante do C3 You é a chegada do câmbio CVT de sete marchas, inédito na linha de entrada da Citroën. Antes, havia apenas a transmissão automática tradicional de seis marchas, que equipava a versão 1.6 com motor aspirado.
O câmbio CVT permite trocas de marchas mais suaves, além de promover melhor eficiência no consumo de combustível. O C3 You segue sendo flex, movido a etanol ou gasolina.
O visual do C3 You tem dois diferenciais: há um teto preto de fábrica e contornos em azul, mais visíveis na moldura dos faróis de neblina e nas laterais. No restante, mantém o design, as medidas e a iluminação halógena das demais versões, apenas com iluminação diurna em LED.
Além do You, a Citroën comercializa as seguintes versões:
Live: a partir de R$ 76.890;
Live Pack: a partir de R$ 84.690;
Feel: a partir de R$ 87.590.
Elas contam com o motor 1.0 aspirado e câmbio manual de cinco marchas. A diferença é a lista de itens de série.
Citroën C3 por dentro
Apesar de ser uma versão topo de linha, o interior segue com acabamento simples, em plástico duro. Os bancos são em tecido escuro, com toque semelhante ao couro.
As rodas do C3 You são de liga leve, de 15 polegadas e pintadas na cor preta fosca. Nos outros modelos, apenas a versão Feel tem rodas de liga leve, mas na cor cinza.
O destaque do interior é a central multimídia de 10 polegadas, que oferece espelhamento via Apple CarPlay e Android Auto sem fio. Ela também exibe uma câmera de ré, mas o carro não conta com sensores de estacionamento traseiros ou dianteiros.
O C3 You conta com uma porta USB e tomada de 12V na frente, além de duas USB para os passageiros que vão no banco traseiro.
O lançamento não tem opcionais, pois conta com todos os equipamentos de série.
Veja a lista abaixo.
Ar-condicionado com controles analógicos;
Direção elétrica;
Chave tipo canivete;
Volante multimídia, com comandos de áudio;
Banco do motorista com regulagem de altura;
Assistente de partida em rampa;
Rodas de liga leve de 15 polegadas na cor preta;
Retrovisores elétricos;
Iluminação diurna em LED (DRL);
Maçanetas internas e externas na cor do carro.
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20/08 -
Porsche, Camaro e Jaguar: veja os carros de luxo do crime organizado que vão a leilão em São Paulo
Leilões públicos e privados costumam ter preços bem abaixo da tabela e podem ser uma boa oportunidade para trocar de carro, mas há pontos de atenção para que o comprador faça uma boa escolha. Veja dicas. Porsche 911 Carrera 4 GTS 2022 leiloado é semelhante ao da foto acima
Divulgação | Porsche
A Justiça de São Paulo promove no próximo dia 26 um leilão de carros de luxo apreendidos pela operação "Car Wash", deflagrada em novembro.
Uma força-tarefa da Polícia Federal, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar encontrou os bens com uma quadrilha que desviava produtos químicos controlados, principalmente a cafeína, para aumentar o rendimento da produção de cocaína e ampliar os lucros com tráfico de drogas.
O leilão é promovido pela 5ª Vara Criminal de Ribeirão Preto. O destaque é o Porsche 911 Carrera 4 GTS 2022, que parte de R$ 815 mil. O 911 Carrera é um dos esportivos ícones da marca alemã desde 1963. São 473 cv de potência e velocidade máxima de 308 km/h.
Mas a lista conta com luxuosos como outros dois Porsches, cinco BMWs, um Chevrolet Camaro e um Jaguar. Segundo o tribunal, o "objetivo é preservar o potencial de venda e evitar a deterioração até o final das investigações".
O leilão acontece às 11h da próxima segunda-feira pela internet. Não havendo ofertas para parte dos produtos, um segundo leilão acontece até dia 9 de setembro, com lances a partir de iguais ou superiores a 80% do valor inicial.
Os interessados podem visitar os veículos no pátio do leiloeiro, em Ribeirão Preto, de segunda-feira a quinta-feira das 8 às 17 horas, e sexta-feira das 8 às 16 horas.
Veja a lista completa abaixo.
Audi Q3 2014
Valor atual: R$ 68.400,00
Audi S3 2016
Valor atual: R$ 158.517,75
BMW M2 2024
Valor atual: R$ 493.500,00
BMW M3 Competition 2023
Valor atual: R$ 514.199,25
BMW M3 Sedan 2016
Valor atual: R$ 242.262,00
BMW S 1000 2016 (moto)
Valor atual: R$ 53.002,00
BMW X6 Drive
Valor atual: R$ 498.900,00
BMW Z4 S Drive 3.0 2022
Valor atual: R$ 337.539,00
Buggy Commander 2013
Valor atual: 52.425,00
Chevrolet Camaro 2012
Valor atual: R$ 168.100,00
Dodge RAM 2022
Valor atual: R$ 301.864,50
Ford Ka 2017
Valor atual R$ 33.200,00
Jaguar F-Pace SVR 2020
Valor atual: R$ 327.259,50
Land Rover Discovery 2020
Valor atual: R$ 169.193,00
Mercedes-Benz C180 2015
Valor atual: R$ 78.800
Porsche 911 Carrera 4 GTS 2022
Valor atual: R$ 815.097,00
Porsche Cayenne Coupe 2020
Valor atual: R$ 379.843,50
Porsche Cayenne 2023 (blindado)
Valor atual: R$ 622.000,00
Volvo XC40 T5 2018
Valor atual: R$ 124.239,00
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Como funcionam os leilões
Veja dicas para participar de leilões
Como em qualquer leilão, é preciso analisar minuciosamente cada item para saber qual faz sentido na sua garagem. Para te ajudar, o g1 reuniu as principais dicas e as opiniões de especialistas para que você tome a melhor decisão.
Existem dois tipos de leilões: os particulares e os públicos. A primeira pergunta que o consumidor pode se fazer é: de onde vêm esses veículos?
Os leilões públicos costumam ofertar modelos que foram apreendidos ou abandonados. De acordo com Otávio Massa, advogado tributarista, esses veículos têm origem em operações de fiscalização aduaneira e foram retidos por questões legais, fiscais ou por abandono em recintos alfandegados.
Existem também os carros inservíveis de órgãos públicos, como os que já não têm mais utilidade para o propósito governamental e são vendidos para reutilização ou como sucata.
“Os veículos são vendidos no estado em que se encontram, sem garantias quanto ao seu funcionamento ou condições, e o arrematante assume todos os riscos”, explica o tributarista.
Em meio aos riscos, há excelentes preços. Porém, existe um passo a passo para verificar o estado do carro, que vamos falar adiante.
Diferentemente das revendas oficiais ou multimarca, não é oferecida uma garantia para o produto. É nesse momento que o consumidor tem que ligar o alerta: produtos de leilões particulares podem ter garantia para apenas alguns itens. Os públicos, por sua vez, não têm garantia.
Por isso, é importante checar se é possível fazer uma vistoria presencial no modelo antes de pensar no primeiro lance.
Luciana Félix, que é especialista em mecânica de automóveis e gestora da Na Oficina em Belo Horizonte, lembra ainda que a burocracia pode ser um grande empecilho para o uso do item leiloado. Um exemplo que ela cita é o de um carro aprendido, que pode ter problemas na documentação.
“Esses carros já vêm com burocracias devido ao seu histórico. (...) Às vezes, são carros que necessitam de uma assistência jurídica. Você tem que contratar um advogado para fazer toda a baixa dessa papelada”, alega a especialista.
Leilões particulares
De acordo com a especialista em mecânica automotiva Luciana Félix a maioria dos pregões particulares oferece carros de seguradoras (geralmente de sinistros, com perdas totais ou parciais), de locadoras, e de empresas com pequena frota, que colocam a antiga para leilão quando precisam fazer a substituição.
Simplificando o conceito:
🔒Leilões particulares: frotas de empresas, devoluções de leasing, de seguradoras
🦁Leilões da Receita Federal: apreendidos, confiscados ou abandonados.
Tipo de compra
Segundo Ronaldo Fernandes, especialista em Leilões da SUIV, empresa que possui um banco de dados de peças automotivas, é fundamental entender que existem duas maneiras de adquirir automóveis ofertados em leilões: para restaurar ou utilização; e aqueles voltados exclusivamente para empresas de desmanche legal.
“Não há um tipo específico de veículos que vai a leilão, mas é muito importante verificar qual o tipo de venda que está sendo oferecida para o veículo de interesse, pois alguns veículos poderão circular normalmente e outros servirão somente para desmonte ou reciclagem devido à sua origem”, afirma Fernandes.
Nos casos em que os carros são vendidos para desmanches, a origem deles se dá por conta do tamanho do sinistro. “Dependendo do tamanho do sinistro, o automóvel só poderá ser vendido como sucata, ou seja, sem documentação para rodar novamente”, afirma Fernandes.
Critérios para venda
Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, os critérios para que um carro vá a leilão incluem:
Valor comercial: veículos com valor residual significativo que justifique a venda;
Condição recuperável: mesmo que parcialmente danificados, se ainda tiverem peças reutilizáveis ou puderem ser reparados;
Procedimento legal: veículos apreendidos ou abandonados que legalmente devem ser vendidos em leilão público.
Resumindo, o que define se um veículo vai ser leiloado é o quanto ele ainda pode despertar o interesse financeiro de novos compradores. Thiago da Mata, CEO da plataforma Kwara, afirma que é feita uma avaliação prévia para determinar o valor a ser cobrado.
“Normalmente, ativos que possuem débitos superiores ao seu valor de mercado são considerados sucata e vão para descarte. Da mesma forma, veículos cujo estado de conservação seja muito crítico podem ter o mesmo destino para que possam ser aproveitadas as peças”, argumenta.
Otávio Massa corrobora com a visão de da Mata ao afirmar que “não há uma porcentagem mínima específica estabelecida por lei, mas o critério principal é se o veículo tem valor comercial residual. Veículos sem valor ou severamente danificados podem ser descartados”.
Carros, caminhões, ônibus e outros modelos destinados a desmanche têm seus respectivos números de chassis cancelados. É como se o automóvel deixasse de existir.
Prudência e dinheiro no bolso
De acordo com Thiago da Mata, da Kwara, inspecionar o veículo é de suma importância. Afinal, os carros podem ter distintos estados de conservação, o que tem que entrar na lista de preocupações de quem participa de um pregão.
“[Os veículos] podem tanto estar em bom estado de conservação, como também é possível que tenham ficado em pátio público durante um período de tempo importante”, afirma.
Os carros podem ter marcas provocadas pelo período em que ficaram expostos ao clima: pintura queimada, oxidação da lataria, manchas provocadas pela incidência solar. E esses reparos também precisam entrar no planejamento financeiro do comprador.
Idealmente, a inspeção deve ser feita de forma presencial, segundo os especialistas consultados nesta reportagem.
Ao verificar um carro, por exemplo, é preciso verificar tudo: bancos, painéis de porta, console central, volante, conferir os equipamentos, a quilometragem, ligar o carro, abrir o capô, checar a existência de bateria de 12V e, se possível, levar um especialista ou mecânico de confiança para checar as partes técnicas e prever possíveis custos extras com manutenção.
Luciana Félix, que é especialista em manutenção, diz que o consumidor precisa ver até o histórico de manutenção, se possível. E documentar tudo com fotos.
“Comprar carros em leilão é tipo um investimento de risco, você pode se dar muito bem ou muito mal, pois você não poderá andar com o carro para saber como está o seu motor ou câmbio, pois todos os veículos estão lacrados”, argumenta a proprietária da Na Oficina.
É importante ressaltar que essa é a mesma verificação que se faz ao comprar um automóvel usado, seja presencial ou via marketplace: deve ser feita uma avaliação técnica, além de checagem da quilometragem rodada e documentação do ativo.
“Importante que seja feita a verificação de débitos ou algum tipo de bloqueio para venda, pois a responsabilidade por estes pagamentos pode ser diferente de leilão para leilão. Estas informações devem estar presentes no Edital, que deve ser lido com atenção antes que qualquer lance seja dado”, alerta Thiago da Mata, da Kwara.
Quando a compra é feita pela internet e não existe a possibilidade de visitar o produto, é indicado solicitar uma vídeo-chamada para fazer essa inspeção. Não é o ideal, mas já ajuda a verificar o estado do carro, mesmo que seja à distância.
O que verificar:
Documentação: incongruências jurídicas;
Custos para regularização;
Estado de conservação do carro;
Custos para restauro;
Condições de compra;
Inspeção mecânica e de equipamentos.
Assim, se você vai participar de um leilão pela primeira vez, atente-se para os seguintes passos.
Estude: leia o edital e entenda as regras do leilão;
Verifique a procedência: se certifique que o veículo não tem pendências legais;
Defina um orçamento: estabeleça um limite máximo de gastos;
Inspecione: se possível, veja o veículo pessoalmente ou solicite um relatório detalhado;
Experiência: participe de leilões menores para entender a lógica de funcionamento.
▶️ LEMBRE-SE: Utilize apenas canais oficiais para se comunicar com o leiloeiro e verifique sempre a autenticidade das mensagens. Evitar fraudes já é um bom começo.
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17/08 -
Por que há centenas de Teslas abandonados em um terreno baldio nos EUA? Entenda o mistério
Veículos são quase todos Model 3, carro mais barato da Tesla e eles foram fabricados a partir de abril deste ano. Venda em queda por dois trimestres seguidos pode ser a culpada. Carros da Tesla deixados em um campo nos Estados Unidos
reprodução/Reddit
Um usuário da rede social Reddit encontrou o que podem ser centenas de carros elétricos da Tesla abandonados em um campo aberto na cidade de Lutz, no estado da Flórida, nos Estados Unidos.
Os modelos encontrados como se fossem abandonados são, em sua maioria, do sedan médio Tesla Model 3, o mais barato da montadora americana. Eles estão em um campo, na beira de uma rodovia e próximos de um centro de atendimento ao usuário da marca.
Segundo a imprensa americana, a Tesla aumentou a quantidade de unidades fabricadas a partir de abril, mas os dois últimos relatórios trimestrais da empresa mostram que as vendas não acompanharam o incremento na disponibilidade dos veículos.
O mesmo usuário da rede social encontrou um dado que aponta quando aqueles Tesla Model 3 foram fabricados. Nos Estados Unidos, esta identificação recebe o nome de VIN, que seria algo semelhante ao número do chassi para o Brasil.
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reprodução/Reddit
Conforme a publicação, o VIN encontrado em QR Codes nos veículos aponta a fabricação entre abril e maio deste ano. Este dado corrobora justamente com o aumento na produção do Model 3.
Além disso, o usuário responsável pelas fotos comenta que nem todos os modelos acompanhavam o tipo de roda padrão utilizada pela Tesla, alguns exibiam cores de acabamento interno misturadas entre preto e branco, e maçanetas prateadas e pretas — o que pode indicar que são carros com opcionais selecionados na hora da compra.
Por fim, outro ponto que chama atenção é que todos os carros estão estacionados em um campo aberto e na grama. No local, a umidade que pode subir do solo e a exposição ao sol podem acelerar a deterioração da pintura externa e parte do acabamento interno.
Por conta destes detalhes, é difícil cravar que estes carros estão esperando um novo comprador.
Carros da Tesla em gramado nos EUA
reprodução/Reddit
De qualquer forma, a Tesla não está vendendo tanto quanto já conseguiu.
No segundo trimestre deste ano, a montadora comercializou 422.405 Model 3 e Y (a marca não revela números específicos do Model 3) veículos nos Estados Unidos. O número é 5,48% menor quando comparado com as 446.915 unidades do mesmo período de 2023.
Olhando para o primeiro trimestre, também comparando entre 2023 e 2024, a queda foi de 8,36%. Com isso, a Tesla acumula redução nas vendas em todo o primeiro semestre.
Como é o Tesla Model 3
O Model 3 é o carro mais barato da Tesla, mas que já traz muita tecnologia e o visual moderno dos modelos mais caros. Custando a partir de US$ 29.990 (cerca de R$ 165 mil, em conversão direta e desconsiderando frete, taxas ou impostos), o veículo é um sedan médio com ares de esportivo.
Tesla Model 3
divulgação/Tesla
Disponível em quatro versões nos Estados Unidos, o Model 3 pode ser equipado com um ou dois motores elétricos, em tração traseira ou integral nas quatro rodas. Mesmo sendo o modelo mais econômico, ele pode ser configurado para até 517 cv e 75,56 kgfm de torque.
Na versão mais potente, chamada de Performance, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em apenas 2,9 segundos. Este é o mesmo tempo da Ferrari F8 e apenas 0,2 segundo mais lento que o superesportivo Porsche 911 Turbo S.
O Tesla Model 3 pode ser configurado com conjunto de baterias para autonomia de até 584 quilômetros, no ciclo americano.
Tesla Model 3 por dentro
divulgação/Tesla
Outros carros já apareceram em “cemitérios de elétricos”
No ano passado, fotos e vídeos mostraram o que seriam muitas centenas de carros movidos a bateria abandonados na China, no que foi chamado o “cemitério dos elétricos” nas redes sociais.
O que chamou a atenção foi a presença de modelos praticamente intactos, passando a sensação de que foram abandonados antes ou logo após a venda.
A lista de carros presentes inclui nomes conhecidos do Brasil, como a BYD e a recém-chegada Neta, além de veículos da Geely — marca responsável pela Volvo, Smart e Lotus, por exemplo.
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16/08 -
Bajaj Dominar 250 chega ao Brasil por R$ 22.500, para rivalizar com Twister e Fazer
A moto é o quarto modelo da montadora indiana que chega ao Brasil, e entra no mercado em um patamar de preço mais agressivo para quem busca um veículo para o cotidiano, com um toque extra de potência. Bajaj Dominar 250
André Fogaça/g1
A fabricante indiana Bajaj trouxe oficialmente a Dominar 250 ao Brasil. O modelo foi apresentado em lançamento oficial nesta sexta-feira (16), em São Paulo (SP).
A Dominar 250 é uma street, irmã de menor cilindrada da Dominar 400. Ela chega por R$ 22,5 mil, como concorrente direta da Honda CB300F Twister e da Yamaha Fazer 250.
A moto é o quarto modelo da Bajaj que chega ao Brasil, e entra no mercado em um patamar de preço muito próximo das concorrentes, que são veículos para o cotidiano, com um toque extra de potência.
A Honda CB300F Twister custa R$ 22.370. A Yamaha Fazer 250 é encontrada por R$ 22.990.
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A Dominar 250 traz motorização de 250 cilindradas, gerando 27 cv de potência em 8.400 giros. O torque é listado em 2,39 kgfm, o motor trabalha com apoio de partida elétrica e utiliza apenas gasolina como combustível, em tanque de 13 litros.
O câmbio é de seis marchas com embreagem assistida e deslizante, freios ABS e toda iluminação é feita por LEDs. O painel de instrumentos é digital e o peso em ordem de marcha da Dominar 250 é de 180 quilos. (veja a fica técnica no final da reportagem)
Bajaj Dominar 250
A Dominar 250 chega nas cores preta e vermelha, com possibilidade de tons em amarelo no futuro.
A Bajaj promete lançar mais duas motos nos próximos três meses, mas não detalhou quais serão. Waldyr Ferreira, diretor da Bajaj do país, afirma que “60% ou 70% do potencial é da família de trail no Brasil”.
Bajaj aumenta meta de fabricação no Brasil
Fábrica da Bajaj em Manaus (AM)
Divulgação
A marca Bajaj chegou ao Brasil em 2022, e desde junho opera uma fábrica no país, em Manaus (AM). De acordo com a empresa indiana, a nova planta fabril já emprega 150 pessoas, entre funcionários diretos e indiretos. É a primeira da Bajaj fora da Índia.
Lá a companhia indiana monta todos os modelos lançados no país. No portfólio da Bajaj existem outros três modelos — todas com o mesmo nome, mas de cilindradas distintas:
Dominar 160: R$ 16.900;
Dominar 200: R$ 19.900;
Dominar 400: R$ 24.990.
O carro-chefe da marca é a naked Dominar 400. Naked são motos sem carenagem, em que partes plásticas envolvem a motocicleta com o intuito de otimizar o coeficiente aerodinâmico e deixá-las visualmente mais esportivas.
Na inauguração, a empresa traçou meta de 1,5 mil motos fabricadas por mês e chegar em 9 mil veículos até o final de 2024. Durante o lançamento da Dominar 250, a companhia aumentou a projeção e quer chegar em dezembro com 12 mil unidades montadas.
A fabricação continua em regime CKD. Nele a moto é importada totalmente desmontada. A Bajaj no Brasil apenas junta as peças e faz ajustes finais para entregar o modelo.
Nos primeiros 45 dias de unidade fabril em Manaus (AM), já trabalhando com todos os modelos comercializados pela Bajaj, a empresa comentou ter fabricado as primeiras 1 mil motos.
Em lojas, a fabricante tem 22 concessionárias já em funcionamento no Brasil e elas estão espalhadas nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Amapá, Alagoas e Pernambuco, além do Distrito Federal.
Até o final do ano a companhia planeja aumentar este número para 34, entrando em mais locais com foco nas regiões do nordeste e do sul.
Os números têm potencial de crescer, já que a empresa é uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo, a Bajaj possui mais de 40 empresas em seu portfólio e conta com 36 mil funcionários ao redor do globo.
O faturamento declarado da marca em 2023 foi de US$ 4,13 bilhões (R$ 23 bilhões). Na Índia — país no qual a população já alcança 1,4 bilhão de pessoas —, a marca tem capacidade produtiva de 7 milhões de motos por ano.
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16/08 -
'Buzinaço' de táxis autônomos da Waymo incomoda vizinhos de estacionamento nos EUA; VÍDEO
Os veículos circulam em São Francisco sem a necessidade de motoristas e aceitam corridas como se fossem táxis comuns. Problema com as buzinas é mais frequente na madrugada, quando os táxis retornam para a garagem. Carros da Waymo buzinam em estacionamento nos Estados Unidos
Reprodução/Sophia Tung
Táxis autônomos da Waymo, uma subsidiária da Alphabet, grupo responsável pelo Google, têm incomodado os vizinhos de um estacionamento na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, por buzinarem — uns aos outros — durante a madrugada.
Relatos de vizinhos do local à imprensa americana dão conta de que o problema começou no final de julho. Os veículos autônomos utilizam a área alugada pela Waymo em momentos em que não há demanda por parte dos passageiros.
Carros autônomos podem buzinar quando encontram obstáculos pela rua. Mas a reunião de dezenas deles no estacionamento faz com que as buzinas sejam frequentes, por vezes ao mesmo tempo, enquanto transitam entre as vagas.
Carros autônomos da Waymo em estacionamento dos EUA
Reprodução
Uma engenheira chamada Sophia Tung gravou alguns destes momentos. O problema se agrava na madrugada porque a demanda é menor e mais veículos se encontram na região. Em um dos vídeos divulgados, o relógio marcava 4 horas da manhã.
Ao canal americano ABC News, a Waymo divulgou uma nota dizendo estar "desenvolvendo uma correção". “Estamos cientes de que, em alguns cenários, os carros da Waymo podem buzinar enquanto manobram no estacionamento. Identificamos a causa e estamos desenvolvendo uma correção”, diz a nota.
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Waymo utiliza o elétrico I-Pace da Jaguar
Os veículos utilizados pela Waymo são os sedans elétricos I-Pace, da Jaguar. A companhia modifica os veículos com uma série de equipamentos internos e sensores externos, capazes de promover a direção completamente autônoma.
A lista inclui radares e lasers para que o carro enxergue e entenda corretamente tudo que acontece no entorno.
Jaguar I-Pace
divulgação/Jaguar
O Jaguar I-Pace utiliza dois motores elétricos com potência de 400 cv e torque marcado em 70,9 kgfm. O conjunto de baterias armazena 90 kWh, suficiente para circular por 298 quilômetros, segundo o ciclo brasileiro, medido pelo Inmetro.
A velocidade máxima é de 200 km/h e o I-Pace faz o 0 a 100 km/h em 4,8 segundos. No Brasil, o veículo custa a partir de R$ 638,1 mil.
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