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25/07 - Vale a pena comprar um carro no Leilão da Receita? Veja dicas para não perder dinheiro
Leilões públicos e privados costumam ter preços bem abaixo da tabela e podem ser uma boa oportunidade para trocar de carro, mas há pontos de atenção para que o comprador faça uma boa escolha. Vale a pena comprar carro de leilão? Confira as dicas dos especialistas Receita Federal A Receita Federal abre nesta quinta-feira (25) a fase de propostas de valor para uma nova edição de seus leilões de mercadorias apreendidas ou abandonadas. E, desta vez, há mais de 120 veículos disponíveis entre os lotes. Há carros, caminhões e ônibus com preços bem abaixo da tabela, incluindo SUVs seminovos e utilitários bem rodados. Usualmente, esses carros despertam interesse em quem tem desmanches legalizados, ou de empresários de lojas de carros. Mas o consumidor final também pode tentar levar um deles para casa. Como em qualquer leilão, é preciso analisar minuciosamente cada item para saber qual faz sentido na sua garagem. Para te ajudar, o g1 reuniu as principais dicas e as opiniões de especialistas para que você tome a melhor decisão. LEIA MAIS Leilão da Receita tem nova edição com iPhones, notebooks, vinhos e veículos Com VW Amarok e T-Cross renovados, revendas passam a dar descontos de até R$ 60 mil Evite multas! Farol desregulado pode gerar infração grave IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar para a sua realidade financeira Origem dos produtos Existem dois tipos de leilões: os particulares e os públicos. No caso do Leilão da Receita, são enviadas propostas de valor, que são ordenadas para o dia do pregão. Quem dá a melhor oferta, fica na frente na fila e pode cobrir os lances dos demais. A primeira pergunta que o consumidor pode se fazer é: de onde vêm esses veículos? O leilão da Receita Federal oferta modelos que foram apreendidos ou abandonados. De acordo com Otávio Massa, advogado tributarista, esses veículos têm origem em operações de fiscalização aduaneira e foram retidos por questões legais, fiscais ou por abandono em recintos alfandegados. Existem também os carros inservíveis de órgãos públicos, como os que já não têm mais utilidade para o propósito governamental e são vendidos para reutilização ou como sucata. “Os veículos são vendidos no estado em que se encontram, sem garantias quanto ao seu funcionamento ou condições, e o arrematante assume todos os riscos”, explica o tributarista. Em meio aos riscos, há excelentes preços. Exemplo disso é o Jeep Compass Longitude 2018 branco desse atual pregão, que tem preço mínimo de R$ 21.815 e, a julgar pelas imagens e descritivo no site do fisco, está em plenas condições de uso. Jeep Compass Longitude do leilão da Receita Federal tem lance inicial de R$ 21 mil Receita Federal Para se ter ideia, o mesmo veículo poderia ser vendido por R$ 94.637, segundo preço da Tabela Fipe. O benefício parece grande, sobretudo com essa diferença de mais de R$ 70 mil. Porém, existe um passo a passo para verificar o estado do carro, que vamos falar adiante. Diferentemente das revendas oficiais ou multimarca, não é oferecida uma garantia para o produto. É nesse momento que o consumidor tem que ligar o alerta: produtos de leilões particulares podem ter garantia para apenas alguns itens. Os públicos, por sua vez, não têm garantia. Por isso, é importante checar se é possível fazer uma vistoria presencial no modelo antes de pensar no primeiro lance. Nesta edição do Leilão da Receita, as visitas são permitidas, mas demandam agendamento prévio. Luciana Félix, que é especialista em mecânica de automóveis e gestora da Na Oficina em Belo Horizonte, lembra ainda que a burocracia pode ser um grande empecilho para o uso do item leiloado. Um exemplo que ela cita é o de um carro aprendido, que pode ter problemas na documentação. “Esses carros já vêm com burocracias devido ao seu histórico. (...) Às vezes, são carros que necessitam de uma assistência jurídica. Você tem que contratar um advogado para fazer toda a baixa dessa papelada”, alega a especialista. Fiat Fiorino 2019 do leilão da Receita tem oferta mínima de R$ 13 mil. Na tabela Fipe, o modelo 2019 não sai por menos de R$ 66 mil Receita Federal Leilões particulares No caso de leilões privados, a origem dos carros pode ser bastante distinta do que os promovidos pela Receita Federal. De acordo com a especialista em mecânica automotiva Luciana Félix a maioria dos pregões particulares oferece carros de seguradoras (geralmente de sinistros, com perdas totais ou parciais), de locadoras, e de empresas com pequena frota, que colocam a antiga para leilão quando precisam fazer a substituição. Simplificando o conceito: 🔒Leilões particulares: frotas de empresas, devoluções de leasing, de seguradoras 🦁Leilões da Receita Federal: apreendidos, confiscados ou abandonados. Tipo de compra Segundo Ronaldo Fernandes, especialista em Leilões da SUIV, empresa que possui um banco de dados de peças automotivas, é fundamental entender que existem duas maneiras de adquirir automóveis ofertados em leilões: para restaurar ou utilização; e aqueles voltados exclusivamente para empresas de desmanche legal. “Não há um tipo específico de veículos que vai a leilão, mas é muito importante verificar qual o tipo de venda que está sendo oferecida para o veículo de interesse, pois alguns veículos poderão circular normalmente e outros servirão somente para desmonte ou reciclagem devido à sua origem”, afirma Fernandes. Nos casos em que os carros são vendidos para desmanches, a origem deles se dá por conta do tamanho do sinistro. “Dependendo do tamanho do sinistro, o automóvel só poderá ser vendido como sucata, ou seja, sem documentação para rodar novamente”, afirma Fernandes. Mercedes-Benz ML 270 destinada para empresas de desmanche Receita Federal Critérios para venda Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, os critérios para que um carro vá a leilão incluem: Valor comercial: veículos com valor residual significativo que justifique a venda. Condição recuperável: mesmo que parcialmente danificados, se ainda tiverem peças reutilizáveis ou puderem ser reparados. Procedimento legal: veículos apreendidos ou abandonados que legalmente devem ser vendidos em leilão público. Resumindo, o que define se um veículo vai ser leiloado é o quanto ele ainda pode despertar o interesse financeiro de novos compradores. Thiago da Mata, CEO da plataforma Kwara, afirma que é feita uma avaliação prévia para determinar o valor a ser cobrado. “Normalmente, ativos que possuem débitos superiores ao seu valor de mercado são considerados sucata e vão para descarte. Da mesma forma, veículos cujo estado de conservação seja muito crítico podem ter o mesmo destino para que possam ser aproveitadas as peças”, argumenta. Otávio Massa corrobora com a visão de da Mata ao afirmar que “não há uma porcentagem mínima específica estabelecida por lei, mas o critério principal é se o veículo tem valor comercial residual. Veículos sem valor ou severamente danificados podem ser descartados”. Carros, caminhões, ônibus e outros modelos destinados a desmanche têm seus respectivos números de chassis cancelados. É como se o automóvel deixasse de existir. Prudência e dinheiro no bolso De acordo com Thiago da Mata, da Kwara, inspecionar o veículo é de suma importância. Afinal, os carros podem ter distintos estados de conservação, o que tem que entrar na lista de preocupações de quem participa de um pregão. “[Os veículos] podem tanto estar em bom estado de conservação, como também é possível que tenham ficado em pátio público durante um período de tempo importante”, afirma. A maior parte dos carros ofertados no atual leilão da Receita Federal possuem marcas provocadas pelo período em que ficaram expostos ao clima: pintura queimada, oxidação da lataria, manchas provocadas pela incidência solar. E esses reparos também precisam entrar no planejamento financeiro do comprador. Peugeot 207 SW de 2009, do lote 221, tem pintura danificada tem lance mínimo de R$ 3 mil. Carro não tem o banco traseiro Receita Federal Como dito antes, a situação legal do carro é outro fator decisório. Considerando o Smart Fortwo da imagem abaixo, repare no que está no descritivo do produto: “veículo sem registro no Renavam”. Por se tratar de um carro apreendido, de origem argentina. O Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) é um documento brasileiro. Portanto, é preciso ter conhecimento do tempo e dinheiro que deverão ser investidos para regularizar o produto, além de todos os custos que envolvem um automóvel, como IPVA, licenciamento e seguro. Smart ForTwo sem documentação brasileira tem lance inicial de R$ 4 mil Receita Federal Idealmente, a inspeção deve ser feita de forma presencial, segundo os especialistas consultados nesta reportagem. Ao verificar um carro, por exemplo, é preciso verificar tudo: bancos, painéis de porta, console central, volante, conferir os equipamentos, a quilometragem, ligar o carro, abrir o capô, checar a existência de bateria de 12V e, se possível, levar um especialista ou mecânico de confiança para checar as partes técnicas e prever possíveis custos extras com manutenção. No caso do Jeep Compass que mostramos no começo da reportagem, o painel de instrumentos indica que ele percorreu 46.513 quilômetros. Levando em conta que o brasileiro costuma rodar, em média, 15 mil km por ano, o SUV deveria ter aproximadamente 90 mil km, uma vez que já faz seis anos que ele foi fabricado. Jeep Compass Longitude, do lote 217, tem apenas 46 mil km rodados Receita Federal Luciana Félix, que é especialista em manutenção, diz que o consumidor precisa ver até o histórico de manutenção, se possível. E documentar tudo com fotos. “Comprar carros em leilão é tipo um investimento de risco, você pode se dar muito bem ou muito mal, pois você não poderá andar com o carro para saber como está o seu motor ou câmbio, pois todos os veículos estão lacrados”, argumenta a proprietária da Na Oficina. É importante ressaltar que essa é a mesma verificação que se faz ao comprar um automóvel usado, seja presencial ou via marketplace: deve ser feita uma avaliação técnica, além de checagem da quilometragem rodada e documentação do ativo. “Importante que seja feita a verificação de débitos ou algum tipo de bloqueio para venda, pois a responsabilidade por estes pagamentos pode ser diferente de leilão para leilão. Estas informações devem estar presentes no Edital, que deve ser lido com atenção antes que qualquer lance seja dado”, alerta Thiago da Mata, da Kwara. Em carros da Receita Federal, é comum encontrar a informação de algum defeito ou peça faltando no descritivo, como na imagem abaixo: o VW SpaceFox, que tem lance mínimo de R$ 4 mil, é oferecido sem os bancos do passageiro e traseiro. Quando a compra é feita pela internet e não existe a possibilidade de visitar o produto, é indicado solicitar uma vídeo-chamada para fazer essa inspeção. Não é o ideal, mas já ajuda a verificar o estado do carro, mesmo que seja à distância. O que verificar: Documentação: incongruências jurídicas; Custos para regularização; Estado de conservação do carro; Custos para restauro; Condições de compra; Inspeção mecânica e de equipamentos. Assim, se você vai participar de um leilão pela primeira vez, atente-se para os seguintes passos. Estude: leia o edital e entenda as regras do leilão; Verifique a procedência: se certifique que o veículo não tem pendências legais; Defina um orçamento: estabeleça um limite máximo de gastos; Inspecione: se possível, veja o veículo pessoalmente ou solicite um relatório detalhado; Experiência: participe de leilões menores para entender a lógica de funcionamento. ▶️ LEMBRE-SE: Utilize apenas canais oficiais para se comunicar com o leiloeiro e verifique sempre a autenticidade das mensagens. Evitar fraudes já é um bom começo. Receita Federal faz leilão de lotes com itens apreendidos armazenados em Poços de Caldas
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24/07 - Preço médio da gasolina sobe mais 2,68% e passa de R$ 6,10 nos postos, mostra ANP
Este é o segundo aumento consecutivo após reajuste feito pela Petrobras no início do mês. Valor do combustível está no maior nível desde o início do governo Lula 3. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina subiu mais 2,68% nos postos de combustíveis do país na última semana. A nova alta veio após a Petrobras anunciar, no início do mês, um aumento do valor de venda do combustível para as distribuidoras. O dado consta no último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta quarta-feira (24). A pesquisa é referente à semana de 14 a 20 de julho. Veja a variação de preços no período: ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 6,13 — maior valor registrado no atual governo Lula (PT). O valor representa uma alta de 2,68% em relação aos R$ 5,97 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,99, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 4,08. O valor representa um aumento de 3,03% frente aos R$ 3,86 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 5,99. ▶️ Diesel: O litro do diesel também aumentou, encontrado, em média, a R$ 5,95. O valor representa uma alta de 0,17% frente aos R$ 5,94 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,82. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajuste pela Petrobras A Petrobras anunciou em 8 de julho um aumento de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras. A alta foi de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01 por litro. A medida passou a valer no dia seguinte. Na ocasião, especialistas passaram a estimar um aumento de 2,50% nas bombas ao consumidor, além de impactos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), em julho. O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, com uma redução de R$ 0,12 (para R$ 2,81 o litro). (veja o histórico no gráfico abaixo) Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio de 2023 mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Gasolina atinge R$ 5,97, valor mais alto em 9 meses Impostos Os preços dos combustíveis nas bombas também sentem os reflexos dos impostos. De março de 2021 até fevereiro de 2024, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças nos tributos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular (GNV) — sendo sete só em 2023. Veja na linha do tempo abaixo: Trajetória dos impostos sobre combustíveis. Kayan Albertin/Editoria de Arte g1 VÍDEOS: últimas notícias de Economia
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24/07 - Elon Musk perde US$ 17 bilhões em um dia após Tesla registrar pior margem de lucro em 5 anos
A fortuna do bilionário, que continua sendo a pessoa mais rica do mundo, agora é estimada em US$ 231,6 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão). O bilionário Elon Musk atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ameaçou descumprir ordens da Justiça brasileira Guglielmo Mangiapane/Reuters O homem mais rico do mundo, Elon Musk, perdeu US$ 17,1 bilhões nesta quarta-feira (24) — cerca de R$ 97 bilhões, na atual cotação do dólar —, acompanhando as ações da Tesla, que despencaram 12,33% neste pregão. A forte desvalorização dos papéis é um reflexo dos resultados corporativos apresentados pela montadora de carros elétricos de Musk. A companhia registrou, no segundo semestre deste ano, a pior margem de lucro em cinco anos. LEIA TAMBÉM Taylor Swift e Magic Johnson entram para a lista de bilionários da Forbes em 2024 De onde vem a fortuna dos Ambani, família de bilionários com festas luxuosas Boca Rosa quer faturar R$ 1 bilhão até 2030 e bater de frente com gigantes nacionais A receita da Tesla — ou seja, o montante que foi faturado — foi de US$ 25,5 bilhões entre abril e junho. O resultado veio 2% acima do que foi reportado um ano antes. Porém, o lucro da empresa frustrou todas as expectativas de mercado. No período, a montadora lucrou US$ 1,48 bilhão, valor 45% menor do que no segundo trimestre do ano passado, quando teve lucro líquido de R$ 2,7 bilhões. Com isso, a fortuna do bilionário agora é estimada em US$ 231,6 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão). Apesar da queda no patrimônio, Musk continua liderando o ranking dos mais ricos do mundo da Forbes com larga vantagem: o segundo lugar fica com Jeff Bezos, fundador da Amazon, com US$ 198,6 bilhões (R$ 1,1 trilhão). Veja a lista dos cinco mais ricos do mundo: Elon Musk: US$ 231,6 bilhões Jeff Bezos: US$ 198,6 bilhões Bernard Arnault: US$ 181,8 bilhões Larry Ellison: US$ 171,2 bilhões Mark Zuckerberg: US$ 161,9 bilhões g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil Resultado ruim é consequência de corte de preços e gastos com IA Segundo o balanço da Tesla, a queda expressiva no lucro no segundo trimestre é consequência da combinação de dois fatores: o corte nos preços dos carros elétricos da montadora numa tentativa de reaquecer a demanda pelos veículos; o aumento nos gastos da empresa com novos projetos de inteligência artificial. A empresa também informou que caminha para produzir novos veículos, inclusive modelos mais acessíveis, no primeiro semestre de 2025, embora eles resultem em uma redução de custos menor do que o esperado. "Provavelmente mais do que nunca na história recente da empresa os investidores da Tesla precisam de resultados; estes terão que chegar rápido -- tanto para o robô humanoide quanto para o rôbo-táxi", afirmouThomas Monteiro, analista sênior da Investing.com, em entrevista à agência de notícias Reuters. O segundo trimestre foi turbulento, com o CEO Elon Musk adiando o desenvolvimento de um carro totalmente novo e mais barato em favor de modelos menos ambiciosos e de baixo custo, trabalhando ainda na criação de táxis autônomos, o que ajudou a impulsionar as ações. A empresa também demitiu mais de 10% de seus funcionários para cortar custos. A Tesla disse ainda que o lucro foi pressionado por um aumento nas despesas operacionais, impulsionado em grande parte por projetos de IA e encargos de reestruturação. *Com informações da agência de notícias Reuters
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24/07 - Honda aumenta preço da CG em até R$ 680, enquanto concorrentes prometem motos mais baratas
Moto é a mais vendida do Brasil desde 1976, e atualmente tem preço inicial de R$ 14.650. Honda CG 160 tem aumento médio de R$ 546 em um ano. As quatro versões ficaram mais cara, incluindo a destinada para delivery Divulgação | Honda A Honda CG Titan ficou até R$ 680 mais cara agora em julho. A linha 2024 foi lançada em agosto do ano passado, e o preço inicial da moto mais vendida do Brasil era de R$ 14.082 para a versão de entrada Start. Hoje, está em R$ 14.650. O modelo é o veículo mais vendido do Brasil desde o início de sua história em 1976. Em 2024, ela já emplacou 224.381 unidades nos primeiros seis meses do ano, alcançando uma média de quase 38 mil motos emplacadas por mês, segundo dados da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave). Comparativamente, a segunda moto mais vendida é a Honda Biz, que emplacou 152.059 unidades no mesmo período, deixando a CG com vantagem superior a 70 mil motos no mesmo período. E é surfando nessa boa fase (que parece não ter fim) que a Honda aumentou os preços da CG160 em toda a linha. LEIA TAMBÉM: Mover: veja o que muda com o novo programa do governo Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander A que mais sofreu reajuste foi a versão topo de linha, Titan, que partiu de R$ 16.760 desde seu lançamento, para R$ 17.440, uma adição de R$ 680. A intermediária e mais vendida, Fan, tinha preço inicial de R$ 15.444 e hoje não sai da concessionária por menos de R$ 16.070 (uma diferença de R$ 626). Até a versão destinada a profissionais de delivery, a CG 160 Cargo, teve um leve acréscimo de R$ 310, passando de R$ 15.660 para R$ 15.970. Já a configuração de entrada, Start, tem preço inicial na casa dos R$ 14.650, montante R$ 568 superior ao que era oferecido quase um ano atrás. Picape e SUV são ofertados abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas Configurações mecânicas Enquanto as CG 160 Cargo, Fan e Titan possuem um motor monocinlíndrico flex, que entrega 15,1 cv de potência e 1,54 kgfm de torque, a versão Start, mais em conta, tem motor abastecido apenas com gasolina que entrega cavalaria e torque menores: 14,9 cv e 1,4 kgfm, respectivamente. Além disso, a versão Start não conta com o freio a disco na dianteira, item presente nas demais. Nela há somente o ultrapassado freio a tambor, menos eficiente. A CG 160 deve passar por mudanças em seu conjunto motriz até o fim do ano, conforme antecipamos na reportagem sobre os lançamentos prometidos para o segundo semestre. As alterações se devem ao Promot 5, marco regulatório que passa a valer a partir de 1º de janeiro do ano que vem que trará um novo índice de emissões para os motores de motocicletas e motonetas. Entre os modelos lançados este ano que querem abocanhar uma fatia das vendas da CG 160 está a Shineray 150 EFI, motocicleta que tem painel digital, freio a disco na dianteira e injeção eletrônica, equipamentos já presentes na Honda. Uma vantagem da moto chinesa é ter faróis e luzes diurnas de LED, assim como as de indicação de direção. Apesar de não ter exatamente a mesma proposta, está a caminho a Storm 200, que tem propulsor maior e um estilo que mescla características de motos de aventura com as de cidade. Por isso, é chamada de Crossover. Ela chega em agosto custando R$ 18.990 (preço estimado) e pode incomodar a líder de vendas, uma vez que seu preço já está beliscando os R$ 18 mil. Além disso, a Honda já apresentou as novas Sahara 300, Pop 110i ES, Elite 125 e Tornado neste ano. Abaixo, confira os novos preços da Honda CG 160: Start: R$ 14.650 Cargo: R$ 15.970 Fan: R$ 16.070 Titan: R$ 17.440
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22/07 - Híbrido e com tecnologia revolucionária, sedã BYD King chega ao Brasil para ganhar as ruas
Modelo plug-in conta com tecnologia DM-i e prioriza a energia elétrica, com o mínimo de dependência do combustível. KING BYD Divulgação O tão esperado sedã híbrido plug-in da BYD chegou ao Brasil para dar início a uma revolução no setor automotivo. Mais do que entrar no mercado, o BYD King desembarcou no país para assumir o reinado entre os sedãs, impulsionado por uma tecnologia inovadora que tem o baixo consumo de combustível como um dos diferenciais. Além de garantir mais eficiência, a melhor do mercado, a tecnologia híbrida DM-i (Dual Mode Intelligent) garante aceleração mais rápida, viagens mais suaves e silenciosas e energia elétrica mais ecológica. Inovador, o sistema centra-se na eficiência, adaptando-se sem esforço a diferentes cenários de condução, podendo alternar entre o modo 100% elétrico e o híbrido, que utiliza combustão e eletricidade. Ao priorizar a energia elétrica, o BYD King chega a uma autonomia combinada de 1200 km. Quando o assunto é motor, chega a 235 cavalos de potência combinada na versão BYD King GS e a 209 na versão GL. A principal diferença entre os dois está na bateria: enquanto o King GL Blade de 8.3 Kwh, o King GS tem bateria de 18.3, o que também garante maior tempo de rodagem no modo elétrico e justifica os valores sugeridos: R$ 175.800 e R$ 187.800, respectivamente. Design sofisticado e amplo espaço interno Qualquer versão traz a elegância, a confiança e a eficiência que apontam o BYD King como o novo rei das ruas. O design é sofisticado e inovador, a começar pela grade frontal que irradia personalidade e força. Para o amante do sedã que olha diretamente para o porta-malas, mais um atrativo. Com espaço de armazenamento amplo, com capacidade de até 450l, acomoda facilmente seis malas de tamanho padrão. KING BYD Divulgação A silhueta já dá a dimensão do conforto. No interior, além do espaço, chamam atenção detalhes como os bancos com revestimento premium sustentável, e a cabine interior inteligente, com sistema operacional ICS 4.0 que oferece a maior conectividade e conforto de condução, integrando tecnologias e funcionalidades avançadas. A tecnologia incomparável também aparece nos itens multimídia, como tela giratória de 12,8 polegadas, câmera 360 graus, compatibilidade com cartão NFC, GPS integrado, conexão e espelhamento Apple Carplay e Android, comando de voz, sistema de som e entrada USB. O BYD King chega ao Brasil em três opções de cores: branco, cinza e preto. Acesse o site da BYD para conferir as especificações e configurações das versões disponíveis.
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22/07 - IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar para a sua realidade financeira
O g1 procurou especialistas para entender qual o melhor caminho a tomar: juntar o dinheiro desde já, ou usar um bom recurso de parcelamento para diluir o custo ao longo do tempo. IPVA pode ser quitado à vista ou parcelado Pedro Guerreiro / Ag. Pará O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) costuma bagunçar o bolso do motorista em todo início de ano. Os especialistas em finanças sempre reforçam que pagar à vista pode trazer uma série de benefícios, como descontos. Mas a dificuldade de fazer uma grana sobrar em meio ao pagamento de outros impostos (caso do IPTU) e gastos extraordinários (material escolar, reajustes de mensalidades, entre outros) tem aumentado a procura pelo pagamento parcelado. Um levantamento realizado pela Zapay, fintech especializada em pagamentos, e pelo Sem Parar mostra que 50,2% dos clientes de uma amostra mais de 600 mil pessoas da sua base quitaram o IPVA de forma parcelada no período de janeiro a junho deste ano. Trata-se de um aumento de 147% em relação ao ano anterior. (saiba mais abaixo) A pouco menos de seis meses do fim do ano, o g1 procurou especialistas para entender qual o melhor caminho a tomar: procurar juntar o dinheiro desde já, ou usar um bom recurso de parcelamento para diluir o custo ao longo do tempo. Veja a seguir. LEIA TAMBÉM As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Reforma tributária: por que os carros entram no 'imposto do pecado', e o que muda nos preços Uno de 'luxo'? Influenciador mostra ao g1 como é a saga de deixar o clássico da Fiat superequipado Quando terei que pagar o IPVA? O IPVA é uma tributação anual e obrigatória. Normalmente, ele começa a ser cobrado já em janeiro. O imposto é calculado através de uma alíquota que é definida por cada estado. Em São Paulo, por exemplo, o valor é definido por meio do cálculo de 4% do valor venal estabelecido pela tabela Fipe. ▶️ EXEMPLO: Se o carro vale R$ 100 mil, o imposto será de R$ 4 mil. 💵 No Tocantins e em Santa Catarina, onde a alíquota é de 2%, o IPVA para o mesmo carro seria a metade do que é cobrado em São Paulo. Atualmente, o carro mais em conta do Brasil é o Fiat Mobi na versão Like, que custa R$ 72.990. Assim, o imposto para possuir este, que é o carro zero quilômetro mais barato do Brasil, seria de R$ 2.929,60 em São Paulo — ou R$ 1.464,80 em Tocantins ou Santa Catarina. Quando devo pagar o IPVA à vista? O principal benefício do pagamento à vista é o desconto no valor cheio do imposto. Em São Paulo, o desconto para quem paga o IPVA de uma única vez é de 15%. Voltando ao exemplo do carro de R$ 100 mil, o IPVA de R$ 4 mil cairia para R$ 3,4 mil. Mas quando aproveitar o desconto de R$ 600? O que especialistas em finanças costumam reforçar é que a pessoa não pode ficar descapitalizada para aproveitar o desconto. Ou seja, só é vantajoso aproveitar o valor menor se as reservas financeiras não ficarem comprometidas em troca do benefício. Em outras palavras: não é recomendável que a pessoa arrisque ficar sem dinheiro para emergências em troca do desconto. Outro ponto de atenção é o custo de oportunidade. O que compensa mais: ter o dinheiro agora para outro uso (ou para uma remuneração de um investimento) ou usar essa quantia disponível para pagar o IPVA à vista? “Se a pessoa decidiu pagar à vista, significa que ela tem o recurso total. Mas se o contribuinte não for organizado financeiramente, se não tiver disciplina para cuidar das contas ou não tem tempo para fazer esse microgerenciamento, é melhor pagar à vista", alerta a planejadora financeira Paula Bazzo. "Assim também elimina a chance de esquecer o pagamento e acabar pagando juros, o que pode trazer um efeito rebote”, explica. Uma boa opção para quem pretende pagar o IPVA à vista em 2025 é começar já. Em vez de jogar a conta parcelada para a frente, o ideal nesse caso é reservar um pouquinho a cada mês, até o fim do ano, para tentar fazer o pagamento de uma só vez, com valor menor. Como saber se um carro passou por enchente? Quando devo parcelar o IPVA? Tanto para a situação em que o contribuinte não tem todo o montante para quitar o IPVA, quanto para os momentos em que gastar a quantia de uma única vez não vale a pena, há o parcelamento. Paula Bazzo lembra que é importante fazer um bom manejo do dinheiro justamente nessa época de pagamento do imposto, pois há um acúmulo de contas que chegam ao mesmo tempo. “Nessa época do ano tem compra de material escolar, IPTU, matrículas escolares, gastos com compras de fim de ano e outras obrigações financeiras. É um momento em que as famílias têm um desembolso muito elevado sem uma contrapartida. Fracionar o IPVA pode ser mais saudável financeiramente, para manter o fluxo de caixa”, orienta. O segundo aspecto, afirma a especialista, é se só existirem descontos com porcentagem menor do que uma taxa de crescimento de um determinado investimento. "Hoje, a taxa Selic está em 10,5% ao ano. Para tirar o dinheiro de uma aplicação para pagar o IPVA com desconto, é preciso que esse desconto seja de 10,5% ou mais. Se a alíquota do desconto for menor, é aconselhado deixar o dinheiro investido e pagar parcelado”, aconselha a especialista. Paula Bazzo reforça, porém, que qualquer aplicação feita com esse propósito precisa ser do tipo mais conservador possível, que evite qualquer risco de perda. É o caso do Tesouro Direto ou títulos de renda fixa que pagam 100% do CDI. Com todo o cuidado no uso, um item que pode facilitar a vida de quem opta pelas parcelas é a utilização do cartão de crédito. O levantamento da Zapay mostra que 55,6% dos clientes utilizaram essa modalidade na hora de quitar o débito com o Detran. E 33% deles escolheram dividir as parcelas em 12 meses. “O parcelamento no cartão de crédito proporciona maior flexibilidade e uma chance de alívio no bolso dos brasileiros, permitindo que mantenham seus veículos em dia sem comprometer fortemente o orçamento mensal”, diz Adalberto Da Pieve, CMO da Zapay. A consideração a ser feita é ter atenção ao comprometimento da renda mensal com as parcelas do cartão de crédito, que é a modalidade com juros mais altos no mercado e fruto da maior parte do endividamento dos brasileiros. A recomendação é avaliar bem se as parcelas alongadas por tempo demais não comprometem o limite ou a capacidade de conciliar o pagamento do IPVA com as outras contas no cartão. Planejamento Independentemente da modalidade de pagamento do IPVA, o melhor a se fazer é se planejar. Para não ter surpresas, consulte sempre o valor do seu veículo na tabela Fipe e cheque a alíquota do seu estado na tabela abaixo: ▶️ LEMBRE-SE: IPVA e licenciamento são impostos diferentes. O IPVA deve ser pago por todos aqueles que possuem um veículo automotor, seja moto, carro, caminhão ou ônibus. O licenciamento só pode ser pago após a quitação do IPVA, e é cobrado pelo direito de ir e vir com esse bem. É como se fosse uma “autorização” que o estado te dá para rodar com a sua propriedade pelas ruas e rodovias. Em 2023, a arrecadação do IPVA resultou em mais de R$ 81 bilhões para os cofres públicos, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). De acordo com a Secretaria da Fazenda de São Paulo, o total arrecadado é destinado para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb, que fica com 20%); 40% vai para o Governo Estadual e outros 40% ficam com o município onde o veículo está registrado. Essa regra vale para qualquer estado brasileiro.
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22/07 - Evite multas! Farol desregulado pode gerar infração grave; veja como rodar dentro da lei
Não é somente nas estradas que as luzes precisam estar adequadas para trafegar sem tomar multas. Confira como deixar as luzes do seu carro em dia e fuja de infrações. Rodar com luzes queimadas, desreguladas ou simplesmente desligadas pode gerar multas, e até a remoção do veículo. Existem diversas resoluções e artigos do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) indicando a forma correta de utilização das luzes de um veículo para evitar infrações. Luzes de freio, faróis, lâmpadas auxiliares e até a luz de rodagem diurna (DRL, do inglês Daytime Running Light) parecem ser apenas elemento de design, mas a verdade é que elas precisam estar nos conformes para deixarem o veículo visível aos outros atores na via. A Resolução do Contran 993/2023, em seu Anexo I, estabelece e regulamenta todos os equipamentos obrigatórios que um veículo deve ter para trafegar com segurança. Dentre eles, o sistema de iluminação completo que cada veículo precisa ter, independentemente do porte e peculiaridades técnicas. Levando isso em conta, e que muitas vezes não é claro quando se se deve utilizar um ou outro equipamento de iluminação, separamos uma série de dicas para você ajustar as luzes do seu carro ou moto e escapar de infrações. Vamos a elas: Faróis desregulados ofuscam a visão de outros motoristas Vinicius Montoia | g1 LEIA MAIS As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Uno de 'luxo'? Influenciador mostra ao g1 como é a saga de deixar o clássico da Fiat superequipado Reforma tributária: por que os carros entram no 'imposto do pecado', e o que muda nos preços Faróis desregulados Muitas pessoas já se depararam com uma situação como na foto acima, onde um facho fortíssimo de luz, refletido no retrovisor interno, ofusca a visão do motorista. Ou pior, quando um carro no sentido contrário dispara uma luz fora do padrão. Situações como essas podem causar acidentes graves. Por isso, a legislação é bastante detalhada sobre a iluminação dos automóveis. Segundo Artigo 223 do Código de Trânsito Brasileiro, "transitar com farol desregulado ou com facho de luz alta de forma a perturbar a visão de outro condutor" gera infração. INFRAÇÃO: grave, cinco pontos; MULTA: R$ 195,23. Farol alto Essa ferramenta é uma das mais polêmicas e que gera muitas dúvidas. O farol alto é voltado para utilização de vias sem iluminação, para que o motorista possa visualizar o trajeto e objetos presentes a uma distância maior. De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN), do Ministério dos Transportes, "o farol alto deve ser desligado automaticamente quando um veículo se aproxima ou é detectado a frente, de modo a não causar distração, desconforto ou brilho para outros usuários da via". Em resumo: ▶️ Quando usar: Em vias públicas sem iluminação, mas sem prejudicar a visão dos demais usuários da via. ▶️ Quando não usar: Em vias públicas iluminadas. Caso o motorista insista na utilização desse equipamento, estará sujeito às penalidades previstas no CTB. Penalidade: INFRAÇÃO: leve, três pontos; MULTA: R$ 88,38. No caso de veículos que possuam a tecnologia do farol alto automático, de acordo com o Policial Federal Antoniel Lima, o item pode ficar sempre acionado, desde que o equipamento esteja funcionando corretamente: diminuindo o facho quando se tem um veículo à frente ou vindo em mão oposta. Se o farol alto automático não estiver regulado, o motorista também estará sujeito a multa. Farol baixo e auxiliares Os faróis baixos normalmente são ativados depois de ligar a luz da lanterna, no estágio do meio em um carro convencional. Assim, na chave onde se acionam as luzes do veículo, ele fica na posição intermediária entre a luz da lanterna (de posição) e a do farol alto. Confira na imagem abaixo a definição de cada símbolo e não erre mais: Luz de posição, baixa e alta. Todas elas possuem um momento específico de utilização g1 ▶️ Quando ligar a luz baixa: No Artigo 250, Inciso I do CTB, estipula-se que um veículo será autuado caso rode à noite ou de dia sob chuva, neblina ou cerração ou em túneis sem ligar a luz baixa. Assim, é preciso ligar o farol baixo em todas essas situações. ❗️LEMBRE-SE: motos, motonetas e transporte coletivo de passageiros (ônibus e vans) também devem manter os faróis acesos nos cenários citados. Além disso, também poderá ser multado o motorista que rodar com as luzes baixas do carro apagadas em rodovias simples (uma pista), exceto para aqueles que possuem DRL. O mesmo vale para ônibus e caminhões. "Se o veículo estiver rodando com farol de luz baixa apagado, a infração já foi cometida. Infelizmente, a norma não nos permite apenas fazer uma orientação para esse condutor, é preciso lavrar a multa”, orienta o agente rodoviário federal Antoniel Lima. "O agente pede para o motorista ligar o sistema e só depois que os faróis estiverem acesos é que o condutor poderá prosseguir com a viagem." INFRAÇÃO: média, quatro pontos; MULTA: R$ 130,16. Luz de rodagem diurna (DRL) Segundo o Anexo I da Resolução 993 do Contran, somente o veículo que tiver farol de rodagem diurna (DRL) de luz branca é que estará habilitado para rodar apenas com ela em rodovias, sem a necessidade de ligar o farol baixo. Como o próprio nome diz, a luz de rodagem diurna é para ser utilizada durante o dia. Desta forma, o motorista que trafegar apenas com ela durante a noite, sem ligar o farol baixo, também poderá ser multado. Sistema DRL traz iluminação automática de fábrica Reprodução/TV Gazeta Setas As luzes de seta são fundamentais para indicar a direção de um veículo, seja mudando de faixa ou migrando para outra via. Entretanto, ao rodar com as lâmpadas de indicação de direção queimadas, o infrator estará sujeito a duas multas, mas que não se acumulam: 1️⃣ Por defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas (artigo 230 do CTB, Inciso XXII) INFRAÇÃO: média, quatro pontos; MULTA: R$ 130,16. 2️⃣ Por deixar de indicar com antecedência a mudança de direção ou de faixa de circulação (Artigo 196). INFRAÇÃO: grave, cinco pontos; MULTA: R$ 195,23. Segundo Lima, o policial de trânsito só consegue constatar que o equipamento de seta está defeituoso quando aborda o veículo. Portanto, por mais que seja apenas uma lâmpada queimada, a maioria das infrações são registradas por não dar seta. Vale a pena checar antes de sair com o carro para escapar de prejuízos. Como saber se a lâmpada de seta está queimada? Nos veículos mais modernos e, consequentemente, mais caros, o próprio computador de bordo já indica se há alguma lâmpada queimada. No caso da luz de seta, em carros mais simples, é possível verificar pela intermitência do pisca. Quando a velocidade da lâmpada fica "frenética", é indicativo que uma das duas daquele respectivo lado está queimada. Na primeira oportunidade — e em local seguro —, pare o carro e verifique. Luzes de lanterna e freios A mesma lógica da seta queimada se aplica às luzes de freios e lanternas traseiras. INFRAÇÃO: média, quatro pontos; MULTA: R$ 130,16. Como saber se um carro passou por enchente? Como é feita a fiscalização das luzes? Segundo o policial Rodoviário Federal Antoniel Lima, a fiscalização é realizada por meio dos comandos, embora também exista a abordagem de policiais, em viaturas, que escoltam o motorista até que ele encoste o carro. “A gente tem um padrão que é parar o veículo. Realizamos a abordagem para que o veículo possa encostar. Após essa etapa, solicitamos a habilitação do condutor, o documento do veículo e aí começamos as checagens dos equipamentos obrigatórios. Entre eles, todo o sistema de iluminação: faróis, lanternas, dispositivos auxiliares, iluminação das placas, setas”, explica o oficial. A partir daí é que o agente utiliza dos seus critérios para determinar se o carro está em conformidade com o que o CTB estabelece. "Nós não temos um gabarito para averiguar a intensidade de luzes, mas conseguimos determinar a direção dos fachos de luz", afirma. Em contrapartida, a Senatran diz que "a desregulagem do farol é feita somente em situações que há alguma avaria no conjunto óptico que evidencie problemas na fixação das lâmpadas, indicando um possível problema de regulagem". "Dito isso, em ações de fiscalização, os agentes de trânsito não dispõem de um regloscópio, dispositivo capaz de alinhar, ajustar e regular os faróis. Por tal razão, esclarecemos que apenas a desregulagem do facho de luz emitido pelo farol é uma condição difícil de ser verificada pelo agente de trânsito durante a fiscalização", prossegue ▶️ Regloscópio é um equipamento que se destina a realizar o processo de alinhamento, ajustes e regulagem de faróis automotivos. Em casos nos quais basta ligar ou desligar o farol para seguir viagem, a retenção do veículo é apenas momentânea. O agente de trânsito pode, no entanto, reter o documento do veículo (CRLV), seja ele físico ou digital, em situações nas quais há alguma lâmpada queimada. Nesses casos, o proprietário do veículo tem até 30 dias para consertar o equipamento e recuperar o CRLV. E isso está garantido no Código de Trânsito Brasileiro no Artigo 270, Incisos 1 e 2: “quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado tão logo seja sanada a situação. Quando não for possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que ofereça condições de segurança para circulação, deverá ser liberado e entregue a condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual, contra apresentação de recibo, assinalando-se ao condutor prazo razoável, não superior a 30 (trinta) dias, para regularizar a situação, e será considerado notificado para essa finalidade na mesma ocasião”. De acordo com Lima, em casos nos quais a instalação de equipamentos extras não são permitidos por lei, como faróis auxiliares de motocicletas que piscam de forma intermitente e não são facilmente removíveis, o oficial de trânsito pode remover o veículo para um pátio até que o equipamento seja desinstalado. Segundo o Ministério dos Transportes, "os dispositivos utilizados para produzir flashes regulares de luz, mencionados como 'luzes piscantes', são vedados exceto para os veículos de emergência e para os veículos prestadores de utilidade pública". Assim, luzes estroboscópicas são proibidas e podem resultar no recolhimento do veículo. “A remoção é o último caso, em situações em que não seja possível regularizar o veículo e quando fica evidente que ele causa risco para os demais usuários”, diz Lima.
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22/07 - Com VW Amarok e T-Cross renovados, revendas passam a dar descontos; preço da picape cai até R$ 60 mil
Com poucas unidades nas concessionárias, picape e SUV são ofertados muito abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas. Picape e SUV são ofertados abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas Prestes a ter uma nova geração lançada no Brasil, a Volkswagen Amarok 2025 está com descontos de até R$ 60 mil, conforme apurado pelo g1. A produção da terceira geração da Amarok começou em 4 de julho, em General Pacheco, na Argentina. A modelo chegará ao mercado brasileiro até o fim do ano. Com isso, as unidades da segunda geração que restaram nas revendas estão com ótimas promoções. O mesmo acontece com o SUV T-Cross, que acabou de lançar o modelo 2025 com design renovado. Acontece que o T-Cross é um dos sucessos de venda da marca, e a procura mais alta faz com que os descontos sejam mais modestos. Nesta semana, o g1 consultou concessionários de cinco estados em busca de descontos nos modelos antigos. E também ouviu especialistas para saber quando a compra de um modelo defasado pode ser um bom negócio. Veja abaixo. VW Amarok 2024 tem mais de R$ 60 mil de desconto para zerar os estoques das concessionárias. Mas precisa procurar bastante Divulgação | Volkswagen LEIA TAMBÉM As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Reforma tributária: por que os carros entram no 'imposto do pecado', e o que muda nos preços Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander Amarok com descontos A Amarok já foi uma das picapes médias mais desejadas do segmento. Hoje, amarga uma 10ª posição entre as mais vendidas do segmento, com 2.397 unidades comercializadas no primeiro semestre deste ano. A Toyota Hilux, primeira colocada, vendeu 22.289 unidades. A Amarok é vendida atualmente em três versões: Comfortline, que parte de R$ 301.390; Highline, que custa R$ 319.290; Extreme, que sai por R$ 340.690. São preços de tabela, disponíveis no site da marca. Mas quase não existem mais unidades da versão de partida Comfortline e da intermediária Highline nas concessionárias. O g1 encontrou apenas a Extreme, que é a mais completa. E a maioria delas já com pacote de opcionais de protetor de caçamba e capota marítima (R$ 1.600); rodas e retrovisores escurecidos (R$ 2.540) e pintura metálica (1.750). O valor cheio, portanto, totaliza R$ 346.580. Em lojas em São Paulo (SP) e em Curitiba (PR), os descontos chegaram a R$ 60.680, quase o valor de um carro popular. A configuração Extreme com os opcionais foi ofertada por R$ 285.900. Nova VW Amarok 2025 começou a ser produzida na Argentina em 4/7 e chega ao Brasil até o final do ano Divulgação | Volkswagen A maioria das Amarok disponíveis em estoque eram do ano/modelo 2023, mas todas zero quilômetro. Em Belo Horizonte (MG), a diminuição de preço não foi tão generosa. O melhor desconto para a Amarok foi de R$ 15 mil para a versão Highline e R$ 12 mil para a Extreme. Segundo os concessionários, os descontos maiores só são possíveis com entrada de 50% do valor total e o saldo pode ser quitado em até 36 vezes sem juros. As parcelas ficariam abaixo de R$ 4 mil. O vendedor ressaltou, no entanto, que não há nenhuma unidade em estoque, e que seria preciso fazer um pedido para a fábrica. Também não foi oferecida taxa zero para a picape. Em Florianópolis (SC), não encontramos Amarok à venda. Para frotistas, foi encontrada uma boa oferta no Fortaleza (CE). Segundo o vendedor, a compra de quatro picapes ou mais gera um desconto de 24%. A versão Highline é vendida de R$ 317,9 mil por R$ 241 mil, uma economia de R$ 76,9 mil. O montante daria para comprar um Renault Kwid Intense (R$ 76.530), com sobras. T-Cross 2024 por R$ 23 mil a menos O T-Cross é o SUV mais vendido do Brasil. No primeiro semestre de 2024, foram emplacadas 31.519 unidades, segundo dados da Fenabrave. A nova versão 2025, reestilizada pela primeira vez desde o lançamento do modelo, chegou ao mercado em maio. São duas principais versões: Comfortline, que sai por R$ 160.990; Highline, vendido por R$ 175.990. Initial plugin text O melhor desconto foi encontrado em Florianópolis (SC). O T-Cross Highline 2024, cor prata, passa de R$ 177.740 para R$ 154.605, um desconto de R$ 23.135. Para chegar a este valor, o consumidor tem que dar 60% de entrada e quitar o restante em até 36 meses. Nessas condições, a parcela fica ligeiramente acima de R$ 1,7 mil. Em Fortaleza (CE), o T-Cross Highline 2024 era vendido por R$ 191.305 ao incorporar alguns opcionais como pintura bicolor (R$ 1.750); pacote com itens escurecidos (R$ 2.600); teto solar (R$ 7.360) e as tecnologias de assistência de direção (R$ 3.490). Completão, a concessionária deu R$ 14.605 de desconto pela unidade que saiu de linha, ofertado por R$ 176.700. Já a configuração Comfortline pode ser encontrada por R$ 149.900, diferença de R$ 12.840, considerando que o preço inicial cobrado pela mesmo concessionário é de R$ 162.740. Carro que sai de linha vale a pena? Segundo a planejadora financeira Paula Bazzo, escolher um veículo que está saindo de linha pode ser uma boa opção para quem pretende ficar com o modelo por bastante tempo. E é nesse momento que o cliente pode negociar para ter ainda mais vantagens. “Aproveite o momento para pedir adicionais, já que as montadoras estão propensas a queimar o estoque o quanto antes, e podem estar dispostas a fornecer complementos que normalmente não dariam, como película antivandalismo, IPVA pago e por aí vai”, afirma a especialista. Um carro que sai de linha costuma desvalorizar acima do usual. E se o carro não fizer mais parte do portfólio da marca, seria importante verificar se o modelo terá peças de reposição para futuras manutenções. Entretanto, no caso desses carros da Volkswagen, a desvalorização tende a não ser tão alta. “Se mecanicamente o veículo permanece o mesmo, a disponibilidade de peças de reposição e a confiabilidade do veículo não devem ser problema. Vale a pena avaliar a questão de reposição de peças e garantia, e até escutar opinião de pessoas que têm o veículo”, aconselha a planejadora financeira. Veja também: VÍDEO: como saber se um carro passou por enchente? Como saber se um carro passou por enchente?
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18/07 - Álcool ou gasolina: veja qual compensa mais no seu estado após alta dos combustíveis
Calculadora do g1 mostra que, em geral, a relação entre preços está melhor para quem opta por abastecer com gasolina; faça a simulação para os preços do seu posto. Gasolina atinge R$ 5,97, valor mais alto em 9 meses O preço médio da gasolina subiu R$ 0,12 nos postos de combustíveis do país na última semana, para R$ 5,97, após reajuste feito pela Petrobras às distribuidoras. Apesar disso, o combustível está mais vantajoso em 17 estados para abastecer veículos flex, enquanto o álcool está valendo mais a pena em 9 estados e no Distrito Federal. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os dias 7 e 13 de julho. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, em geral, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo) Veja abaixo qual combustível compensa mais em cada estado: Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF, em R$ De acordo com o diretor-executivo da AbriLivre, Rodrigo Zingales, o ambiente mais favorável para a gasolina em alguns estados pode ser justificado, entre outros pontos, pelo seguinte movimento: alta no preço do etanol vendido pelo produtor à distribuidora, o que eleva o custo do combustível nos postos; política de preços da Petrobras, que ajuda a segurar o repasse dos aumentos da cotação do petróleo no mercado internacional; e custos de importação ainda comportados, o que ajuda a manter os preços da gasolina. "Em junho, a partir da MP que impediria a compensação da PIS/Cofins, distribuidoras anunciaram altas na gasolina, no diesel e no etanol", diz Zingales. As altas, em princípio, não afetaram a competitividade entre etanol e gasolina. Chamada de MP da compensação, a medida não evoluiu no Congresso Nacional. O levantamento feito pelo g1 considera o preço médio por estado, com base nas pesquisas feitas pela ANP ao longo da semana de 7 a 13 de julho. Na calculadora abaixo, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 — ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. "O poder calorífico significa, portanto, o quanto você consegue extrair de energia por massa de combustível. Ou seja, por unidade de massa de combustível", diz. Entenda a lógica da calculadora do g1 para o valor do combustível O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." "A regra dos 70%, portanto, é válida como um número indicativo, baseado em um dado empírico [confirmado a partir de experiências]", reforça. Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere. Gasolina combustível etanol diesel posto de combustíveis bomba Marcelo Camargo/Agência Brasil 4,81 4,69 4,67 4,31 4,43 4,74 3,94 4,19 3,99 4,52 3,77 4,08 4,19 4,54 4,39 4,08 4,52 4,25 4,22 5,31 4,55 4,83 4,81 4,29 3,78 4,78 4,39
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17/07 - Preço médio da gasolina sobe R$ 0,12 nos postos após aumento pela Petrobras, mostra ANP
O valor representa uma alta de 2,05% em relação à semana anterior. Etanol e diesel também ficaram mais caros. Veja na calculadora do g1 a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Gasolina atinge R$ 5,97, valor mais alto em 9 meses O preço médio do litro da gasolina subiu 2% nos postos de combustíveis do país na última semana. A alta veio após a Petrobras anunciar um aumento do valor de venda do combustível para as distribuidoras. O dado consta no último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta quarta-feira (17). A pesquisa é referente à semana de 7 a 13 de julho. Veja a variação de preços no período: ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,97. O valor representa uma alta de 2,05% em relação aos R$ 5,85 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,99, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,96. O valor representa um aumento de 2,59% frente aos R$ 3,86 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 5,99. ▶️ Diesel: O litro do diesel também aumentou, encontrado, em média, a R$ 5,94. O valor representa uma alta de 0,68% frente aos R$ 5,90 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,82. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajuste pela Petrobras A Petrobras anunciou em 8 de julho um aumento de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras. A alta foi de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01 por litro. A medida passou a valer no dia seguinte. Na ocasião, especialistas passaram a estimar um aumento de 2,50% nas bombas ao consumidor, além de impactos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), em julho. O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, com uma redução de R$ 0,12 (para R$ 2,81 o litro). (veja o histórico no gráfico abaixo) Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio de 2023 mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Impostos Os preços dos combustíveis nas bombas também sentem os reflexos dos impostos. De março de 2021 até fevereiro de 2024, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças nos tributos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular (GNV) — sendo sete só em 2023. Veja na linha do tempo abaixo: Trajetória dos impostos sobre combustíveis. Kayan Albertin/Editoria de Arte g1 VÍDEOS: últimas notícias de Economia
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16/07 - As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre
Confira quais serão as motos mais importantes lançadas na segunda metade do ano. Montadoras prometem motocicletas premium com preço acessível. País vai receber novos modelos que vão de motos simples para o dia a dia até as mais robustas para encarar trilhas g1 O segmento de motocicletas está a todo vapor em 2024. Basta ver que o número de motos vendidas teve aumento de 19,7% no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da federação dos distribuidores (Fenabrave). Outro número que chama atenção é o da produção de motocicletas no primeiro semestre de 2024, que teve aumento de 13,5% se comparado ao mesmo período de 2023. Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo). Essa alta pode ser explicada pela elevação nos preços dos carros e também pelo comportamento do consumidor, que vê nas motocicletas uma alternativa mais acessível para deixar o transporte público. "O cenário econômico continua favorável e tivemos 19 lançamentos de motos na primeira metade do ano. A moto é um veículo que contribui muito a melhorar a mobilidade nas grandes cidades. A crise sanitária de Covid-19 aumentou o consumo de motocicletas em todas as modalidades: delivery, no dia a dia e para o lazer", afirmou Marcos Bento, presidente da Abraciclo. A partir desta nova perspectiva dos compradores, as marcas estão investindo cada vez mais em comodidade e facilidade de pilotagem, conforme o g1 já mostrou com os lançamentos das novas Honda Pop 110i ES e da scooter Elite 125. E não é só na reformulação de produtos no mercado que as marcas apostam, mas na forte ampliação de portfólio para captar o coração daquele cliente que ainda não faz parte do mundo sobre duas rodas. Essa diversificação do perfil é provada através da divisão de mercado de cada fabricante. Segundo levantamentos da Fenabrave, a Honda dominava 80,36% do mercado, enquanto Yamaha abocanhava 12,56%, e na terceira posição aparecia a Dafra com 1,45% no período de janeiro a junho de 2014. Hoje, 10 anos depois, o cenário demonstra um recuo do domínio da Honda, que fica com 70,76% do mercado. Ainda existe uma fatia grande para a montadora japonesa, mas houve um crescimento importante da Yamaha, que subiu para 17,52%, e da Shineray, com 3,27%, surgindo no pódio das três mais vendidas. Abaixo, veja quais são os lançamentos mais importantes desse segundo semestre. LEIA MAIS Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander Vendas de novas motos sobem quase 20% no 1º semestre; veja o ranking das mais vendidas Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas BMW R12 BMW R 12 Divulgação | BMW A BMW já começou a produzir a R12 na fábrica de Manaus e a motocicleta está prometida para setembro. Com motor boxer de dois cilindros, ela é capaz de entregar potência de carro de entrada: 95 cv e 12 kgfm de torque. Suas rodas são de 19 polegadas na dianteira e 16 polegadas na traseira. Além de ter um visual bastante chamativo, que mescla características de estradeiras (mais baixa e com posição mais confortável de pilotagem) e naked (deixando à mostra as partes técnicas como motor e sistema de escapes), a R12 tem um bom pacote tecnológico. Tem controle de cruzeiro adaptativo (que segue um veículo à frente), assistente de partida em subidas (que segura a moto até engatar a marcha e começar a arrancar), controle de pressão dos pneus, painel TFT com conectividade para celular e chave presencial. Preço estimado: entre R$ 65 mil e R$ 75 mil Ducati Scrambler Ducati Scrambler 2024 Divulgação | Ducati Prevista para outubro, a Scrambler terá mudanças sutis no visual: novas abas para o tanque, iluminação totalmente em LED e o formato do farol em “X”. Apesar de redesenhadas, as rodas permanecem com 18 polegadas na dianteira e 17 na traseira. O motor de dois cilindros possui 803 cilindradas e entrega 73 cv de potência e 6,7 kgfm de torque. Para facilitar a pilotagem, o modelo italiano traz ainda acelerador eletrônico, quickshifter (que é a possibilidade de passar as marchas sem utilizar a embreagem), modos de pilotagem e ainda um novo painel em TFT. Preço estimado: não divulgado Honda A Honda já reformulou alguns produtos no primeiro semestre (Pop, Elite e Tornado), mas ainda tem muitos outros para adequar ao PROMOT 5, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos que começa a valer a partir de janeiro de 2025. Honda CG e Bros devem ter atualizações em seus propulsores de 160 cilindradas para se "alinharem" ao marco regulatório. Não se sabe, no entanto, se elas perderão potência, como tem ocorrido com algumas motocicletas da montadora para entrarem no novo padrão. Procurada pelo g1, a Honda não comenta os lançamentos. Abaixo, as novidades da marca. NX 500 Honda NX 500 Divulgação | Honda A Honda mantém segredo sobre suas estratégias de lançamento, mas há um fato: a marca afirmou que seriam 10 lançamentos em 2024 e até agora só quatro foram revelados. Assim, tirando as atualizações de motores (CG e Bros), ainda faltam cinco. Uma delas é a NX 500, que deve ser lançada até o fim do semestre. Ela é a substituta da CB 500X. Preço estimado: não divulgado Hornet 500 Honda CB 500 Hornet Divulgação | Honda A outra é a CB 500 Honet, que foi apresentada no Salão de Milão deste ano. A Hornet chegará para substituir a CB 500F. O motor é o mesmo para a versão aventureira (NX 500), com 471 cm³ que rende 48 cv de potência e 4,3 kgfm de torque. A Hornet virá com controle de tração para ficar mais dócil para motociclistas iniciantes. Preço estimado: não divulgado ADV 160 Assim como a PCX, a scooter mais vendida do Brasil, que passou por uma alteração de motor no ano passado, a ADV, versão aventureira, também passará pela mesma evolução. Parece pouco, mas nesse segmento faz bastante diferença migrar de um motor de 150 cm³ para 160 cm³. Principalmente porque o novo propulsor 160 apresenta a potência de 15,8 cv, mas sobretudo o torque de 1,5 kgfm, em rotações mais baixas, o que auxilia nas melhores arrancadas e economia de combustível. Se este motor, que já está presente na ADV na Indonésia, realmente vier para o Brasil, haverá um incremento de potência e torque significativo: mais 2,6 cv e 0,2 kgfm, respectivamente. Preço estimado: não divulgado Transalp 750 Honda Transalp 750 Divulgação | Honda Apresentada no final de 2022 no mercado internacional, a Transalp 750 pode ser uma boa pedida para quem gosta de aventuras. Ela já está presente no mercado norte-americano e deve desembarcar até o final do ano no Brasil. O motor é um bicilíndrico refrigerado a água e 755cm³. A potência é de 92 cv e o torque, 7,5 kgfm. O câmbio é de seis velocidades. A motocicleta já deve estar na reta final de desenvolvimento e homologação em solo brasileiro, pois a Honda registrou a Transalp no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) em setembro do ano passado. Preço estimado: não divulgado Royal Enfield Himalayan 450 Royal Enfield Himalayan 450 Divulgação | Royal Enfield A nova Himalayan 450 não tem nada da antiga vendida aqui no país, a Himalayan 411. Entre as Trail vendidas no Brasil, ela tem o desempenho que menos agrada. A principal diferença dos motores, além da cilindrada, é a refrigeração, que passa a ser líquida na nova Himalayan. A sorte dos amantes do modelo é que a Himalayan 450 chegará com quase o dobro de potência da 411: são 40 cv contra 24,5 cv da atual. A chegada está prevista para o final de 2024. Preço estimado: não divulgado Shineray A fabricante quer mudar a imagem de "marca que só tem motos de baixa cilindrada" e provar para o consumidor brasileiro que nem só de 150 cilindradas é feita uma grande montadora. “O meu concorrente não é a marca X ou Y, mas o ônibus e o metrô. Nós crescemos 137,51% na comparação do primeiro semestre deste ano com o do ano passado”, afirma Wendel Lazko, gerente de expansão da Shineray Brasil. A Shineray teve que tirar de linha as duas versões da Worker — a 125 e a 150 —, que não apresentaram bons volumes de venda. A marca vai passar de 10 modelos para 16: uma Crossover, uma Naked, uma nova Trail e três estradeiras (ao estilo Harley-Davidson). Vamos a elas: Storm 200 A primeira Crossover (termo utilizado para veículos que reúnem características de dois segmentos diferentes) da Shineray é a Storm 200, que chega no próximo mês. Ela une características das naked —motos que não têm as peças plásticas que auxiliam na aerodinâmica — com as trail — modelos voltados para quem precisa rodar na estrada com conforto e conveniência com pitada off-road. A Storm 200 vai inaugurar o novo motor da marca no Brasil e deve ter 20,3 cv de potência e 1,8 kgfm de torque. O câmbio é manual de seis marchas. Para segurança, terá freios a disco nas duas rodas e ABS de dois canais. Ela estará disponível em três cores: amarelo, preto e cinza. Preço estimado: R$ 18.990 Flash 250 Shineray Flash 250 Divulgação | QJ Motor A Flash 250 será a primeira naked da Shineray, tipo de motocicleta que reúne a esportividade e uma posição mais atacante de pilotagem (deitado), mas não traz as carenagens das esportivas de pista. Ela terá um grande apelo visual também por trazer motor e partes técnicas à mostra. O propulsor terá arrefecimento líquido, o que garante maior eficiência do sistema de resfriamento quando comparado com o arrefecimento a ar. A transmissão será de seis marchas, o que indica que seu desempenho na estrada será mais confortável pois, com uma marcha a mais, é possível rodar em velocidades mais altas sem que o motor fique “gritando”. A Shineray tem mais potência (mas menos torque) que a Honda CB 300F Twister. São 27,9 cv e 2,25 kgfm de torque, contra 24,7 cv e 2,67 kgfm. A vantagem da Honda é ter um motor flex. A diferença fundamental está no valor: a Flash custará em torno de R$ 20 mil, enquanto a CB 300F Twister não sai por menos que R$ 22.370. Preço estimado: R$ 20 mil Iron 250 Shineray Iron 250 Divulgação | Shineray Essa será a primeira cruiser (em tradução livre, estradeira) da marca chinesa por aqui. A marca quer chegar a outros públicos, sem perder a competitividade. “Não podemos perder a essência que é atender o público com produtos acessíveis”, diz Thomas Medeiros, diretor comercial da Shineray Brasil. Desta forma, a custom (sinônimo para o mesmo segmento) também terá um valor acessível, que a coloca entre os cinco modelos mais baratos do seu nicho. Além das Haojue Chopper Road (R$ 13.885) e Master Rider (R$ 16.779), a Iron 250 vai bater de frente com a estradeira da Royal Enfield, a Hunter 350, que parte de R$ 19.990. Preço estimado: R$ 18 mil Titaniun e Denver Shineray Titaniun 250 Divulgação | Shineray Por falar em concorrência, as custom Titaniun e Denver estão chegando para rivalizar com as estradeiras de 350 cilindradas da Royal Enfield. O preço da dupla ficará na casa dos R$ 22 mil, semelhante ao praticado pela marca indiana com a Meteor (a partir de R$ 23.770) e Classic (R$ 22.890). “A Denver vai ser super clássica, com bastante cromado”, afirmou Medeiros, evidenciando que o alvo da Denver é a Classic. Shineray Denver 250 Divulgação | Shineray Flash, Iron, Titanium e Denver chegam entre setembro e outubro. Para 2025, a Shineray promete trazer a sua marca de motos premium, a SWM, voltada para produção de modelos de 300 a 1.200 cilindradas. As próximas que chegam para o mercado brasileiro, logo no início do primeiro semestre do ano que vem, são Scrambler 400 e Classic 400. Motos da SWM, marca premium da Shineray, chegam no início de 2025 com motores de 300 a 1200 cilindradas Divulgação | Shineray Shi 250 EFI A moto de trilha (trail) terá uma nova versão com motor de 250 cm³, de um cilindro, que vai entregar 27,9 cv de potência e 2,25 kgfm de torque. A Shineray já tem uma configuração da Shi em linha com motor de 175 cilindradas. O motor de menor cilindrada disponibiliza 16,31 cv e 1,8 kgfm de torque. As duas vão conviver no mercado e a diferença de preço pode ultrapassar os R$ 4 mil, considerando o atual preço da Shi 175 que é de R$ 14.990. Ela vai rivalizar com a Yamaha XTZ 250 Lander ABS, que custa R$ 25.790 que tem propulsor que entrega 20,7 cv e 2,1 kgfm. Essa versão chega em agosto. Preço estimado: R$ 19 mil Como saber se um carro passou por enchente?
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13/07 - Reforma tributária: por que os carros entram no 'imposto do pecado', e o que muda nos preços
Aumento do valor deve ficar entre 5% e 10%, afirma advogado tributarista. Não é possível saber com certeza, no entanto, porque a alíquota do Imposto Seletivo ainda é desconhecida. Veículos que vêm do exterior continuarão pagando Imposto de Importação. Compass 4xe é híbrido que deve sofrer com aumento de preço. Atualmente, a Jeep cobra R$ 347.300 pelo SUV Divulgação O setor automotivo está em compasso de espera para saber qual será a alíquota que vai incidir sobre a produção e a venda de veículos depois da reforma tributária. A alíquota básica para produtos industriais deve ser de 26,5%, segundo a projeção do governo federal, mas os automóveis e motos terão o acréscimo do Imposto Seletivo. A tarifa extra ficou conhecida também como "imposto do pecado", porque procura desestimular o consumo de artigos nocivos à saúde — como cigarros e bebidas alcoólicas — ou que agridam o meio ambiente, caso dos veículos. Em um primeiro momento, esperava-se que essa tributação extra afetasse apenas os veículos a combustão, mas híbridos e elétricos também devem entrar na conta. O texto de regulamentação aprovado na quarta-feira pela Câmara dos Deputados, ainda passa pelo Senado Federal e, se aprovado, só entra em vigor em 2033. As mudanças, portanto, não são imediatas. O que se sabe é o seguinte: o deputado federal, Reginaldo Lopes (PT-MG), relator do texto na Câmara, afirma que o imposto para carro elétrico será proporcional: "Quem polui mais paga mais, e quem polui menos paga menos". Segundo o texto aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana, as alíquotas do Imposto Seletivo aplicáveis aos veículos serão reduzidas ou aumentadas em relação a cada veículo conforme enquadramento nos seguintes critérios: potência do veículo; eficiência energética; desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção; reciclabilidade de materiais; pegada de carbono; e densidade tecnológica. Mover e a reforma tributária Especialistas ouvidos pelo g1 dizem que a primeira preocupação sobre um imposto maior seria a falta de estímulo para o consumo de veículos de entrada. Hoje, os veículos zero quilômetro da categoria estão com preços na casa dos R$ 70 mil. E a mesma lógica para os carros a combustão deve ser seguida para os elétricos e híbridos. Contudo, a produção desses modelos pode receber incentivos fiscais por conta do Mover (Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação), que visa estimular a produção e o consumo de veículos mais amigáveis ao meio ambiente. Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, a reforma tributária nesses moldes contraria o que a ideia original do Mover procura promover, como o estímulo ao desenvolvimento local de novas tecnologias de propulsão e a expansão do mercado de elétricos e híbridos no país. "A reforma tributária não vai apagar a eficácia do Mover. O programa de mobilidade verde vai existir, vai trazer um benefício de IPI para a produção, que vai existir durante o período de transição da reforma", explicou o tributarista. O consultor automotivo independente Milad Kalume Neto, no entanto, não vê uma guerra entre o Mover e a reforma tributária, apenas critérios de aplicabilidade divergentes. "Ambos surgem de forma complementar e para qualificar o veículo brasileiro, e a posicioná-lo frente a concorrentes externos, bem como possibilitar que nossos automóveis sejam exportáveis". Kalume Neto afirma que o Mover deveria focar no desenvolvimento de veículos eficientes — penalizando automóveis menos eficazes —, enquanto a reforma tributária teria como objetivo simplificar tributos incidentes da indústria como um todo, otimizando custos. "Existe uma pressão política grande para coibir a indústria chinesa de se estabelecer no Brasil, e isso está modificando os objetivos inicialmente previstos e destinados à reforma tributária. Incluir um veículo elétrico no 'imposto do pecado' e deixar fora os pesados a diesel é inconcebível em qualquer país sério", argumentou Neto. Conexão Globonews entrevista relator do Programa 'Mover' no Senado E como fica o preço? Otávio Massa pondera que a carga tributária sobre os veículos não deve ser muito diferente do que a de hoje em dia, e o aumento no preço dos carros e motos deve ficar entre 5% (para o segmento de entrada) e 10% (para os elétricos e híbridos). É difícil cravar porque a alíquota do Imposto Seletivo ainda é desconhecida. Além disso, para os automóveis que vêm de fora do país, continuará existindo a cobrança do Imposto de Importação. No Mover, novo marco regulatório, haverá uma diferenciação entre o IPI comum e o IPI Verde, alíquota reduzida que trará benefícios para carros híbridos e elétricos. Acontece que o IPI Verde também não foi determinado, mas também seguirá os critérios de sustentabilidade. A fabricante que quiser aproveitar os benefícios fiscais do Mover terá que se credenciar e provar os investimentos feitos em novas tecnologias. "Vai ter critério de alíquota de acordo com a sustentabilidade daquele automóvel, o que deve alterar somente o IPI. Ressalto que o IPI não vai ser extinto com a reforma tributária, ele será embutido no novo imposto IBS", diz o tributarista Otávio Massa. Confira abaixo como é e como deve ser a incidência de imposto sobre automóveis: Tabela Reforma Tributária para carros e motos g1 Atualmente, os carros são taxados por PIS/Cofins, ICMS e IPI. A partir da reforma tributária, a carga que vai incidir sobre os veículos será do IVA dual (Imposto sobre Valor Agregado), que é composto por IBS (União) e CBS (estadual e municipal). "Considerando que a carga tributária do carro hoje é de cerca de 27,5%, não vai mudar muito com relação ao que é praticado atualmente", explicou Massa. Já o Imposto de Importação para eletrificados será progressivo. Confira: Outro alerta do tributarista é que todos os aumentos são apenas previsões, pois a carga tributária ainda não está 100% definida. A Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) se manifestou contrária à inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo da reforma tributária em tramitação e à exclusão desses modelos na isenção do IPVA, privilegiando somente os veículos híbridos abastecidos com hidrogênio ou etanol, no Estado de São Paulo. “Os veículos elétricos são mundialmente reconhecidos como uma das principais soluções para a redução das emissões de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos (...). Ignorar essa categoria de veículos no incentivo fiscal demonstra falta de alinhamento com as tendências globais e com os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil", argumentou Marcelo de Godoy, presidente da Abeifa, e também da Volvo Car Brasil. A Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) diz que vem se posicionando "diametralmente contrária" ao Imposto Seletivo para veículos. "[O imposto] tem como princípio restrigir o consumo de produtos nocivos à saude e vai restringir o consumo de veículos novos, incentivando o mercado de usados. Isso retarda a renovação da frota e, consequentemente, teremos veículos mais poluentes durante um período maior rodando no mercado brasileiro, além de atrapalhar o consumo", afirma a associação. LEIA MAIS Mover: veja o que muda com o novo programa do governo Mais votações, mais projetos e fase de transição: os próximos passos da reforma tributária Câmara começa a detalhar como vai funcionar a reforma tributária; entenda o que foi aprovado
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11/07 - GM anuncia investimento de R$ 1,2 bilhão para unidade de Gravataí e modelo inédito para 2026
Anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (11) pelo presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro. GM de Gravataí, no Rio Grande do Sul Divulgação/General Motors A General Motors (GM) anunciou, nesta quinta-feira (11), um investimento de R$ 1,2 bilhão para a unidade de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os recursos serão destinados para modernização do complexo industrial e desenvolvimento de um novo modelo de veículo, que será lançado em 2026. O montante integra o aporte de R$ 7 bilhões, entre 2024 e 2028, para o Brasil. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp "Aqui em Gravataí, esse R$ 1,2 bilhão nos permitirá fortalecer e modernizar a nossa capacidade fabril neste complexo industrial. E muito importante: vamos lançar um novo modelo que vai nos permitir concorrer em segmentos que hoje não cobrimos, tanto no mercado doméstico brasileiro quanto no mercado de exportações", afirmou o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro. O Complexo Industrial Automotivo de Gravataí foi inaugurado em 20 de julho de 2000. Desde então, esse é o quarto investimento que a GM faz na unidade do RS. "São 4,7 milhões de unidades, com marcas icônicas, como o Celta, o Ônix, o novo Ônix. E, a partir do ano de 2026, com esse modelo inédito", celebrou Chamorro. O evento reuniu autoridades locais, representantes de sindicatos e parlamentares. O governador Eduardo Leite exaltou o investimento, mesmo após o cenário de calamidade enfrentado durante as enchentes que atingiram o RS. "O anúncio que a GM traz nos dá confiança. Porque quem coloca R$ 1,2 bilhão confia no futuro desse estado, na capacidade de trabalho da nossa gente. (...) Isso nos injeta confiança, otimismo, entusiasmo em relação ao futuro do nosso estado", disse o governador Eduardo Leite em sua manifestação. Além do complexo industrial de Gravataí, a GM tem outras quatro fábricas no país: em Joinville (SC), Mogi das Cruzes (SP), São Caetano do Sul (SP) e São José dos Campos (SP). GM anuncia investimento de R$ 7 bilhões no Brasil VÍDEOS: Tudo sobre o RS
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10/07 - Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander
Aventureira da Honda tem preço inicial de R$ 27.690, e quer ser opção robusta entre as motos de 300 cilindradas. Confira todas as novidades da XR 300L. Honda XR 300L Tornado 2025 tem desenho inspirado em modelos utilizados para motocross Divulgação | Honda O fanático por aventureiras tem uma nova possibilidade de realizar um sonho: a Honda acaba de lançar a nova XR 300L Tornado 2025, uma moto que deixou saudade em quem curte a motocicleta que topa de tudo. Ela chega ao mercado por R$ 27.690, pronta para brigar com a Yamaha XTZ 250 Lander, que sai por R$ 25.790. (veja ao final o comparativo com as concorrentes). A Tornado tem o mesmo preço da Sahara 300 Rally, a versão intermediária da Trail menos esportiva. A Tornado foi apresentada há pouco mais de um mês no Festival Interlagos. Como um modelo de baixa cilindrada, tem ótimo potencial de venda por conta do preço, versatilidade e por ser uma opção mais apta para encarar bastante lama. A nova edição apresenta uma evolução quando comparada àquela que saiu de linha 15 anos atrás: o motor é de 300 cilindradas (cc), não 250 cc como antes. A Lander carrega o volume até hoje. Este é o quarto lançamento da fabricante de japonesa, que promete mais seis novas motos até o fim do ano. Já foram lançadas as novas Sahara 300, Pop 110i ES e Elite 125. LEIA MAIS Honda convoca recall para donos da Sahara 300 por desligamento do motor Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil Vendas de novas motos sobem quase 20% no 1º semestre; veja as mais vendidas Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas Peso histórico da Tornado A Sahara tem uma história de mais de 30 anos no mercado brasileiro, lançada em 1990. Desde 2001, porém, a Tornado fez barulho no mercado pela capacidade off-road. Initial plugin text Um dos itens que mais fez sucesso à época foi o painel digital, uma novidade da Tornado que poucas motocicletas tinham. Mas foi a versatilidade de rodar por trechos urbanos e rurais que fez dela uma boa opção. Esse DNA só foi alcançado porque ela é derivada das motocross da Honda, sobretudo o chassi e a suspensão. Nas unidades fabricadas na primeira década do século, o câmbio de seis velocidades tinha a função “overdrive”, ou seja, a última engrenagem mantém o motor em rotação mais baixa e ajuda a melhorar o consumo. Em outras palavras, a sexta marcha servia apenas para manter a velocidade, não para fazer ultrapassagens. Initial plugin text À época, o motor de 250 cilindradas rendia 23,2 cv de potência e 2,41 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em 12,5 segundos. Sua aposentadoria foi acelerada para 2009, por conta do PROMOT, o programa de controle de poluição, que inviabilizou os motores com carburador. A Tornado de primeira geração saiu de cena para entrada da XRE 300. Initial plugin text Visual e desempenho vão agradar? Pelo design, já dá para perceber que a missão da XR 300L Tornado é inspirar o brasileiro para aventuras em terrenos fora de estrada. O desenho é inspirado nas motocicletas desenvolvidas para competição no off-road. O motor da aventureira tem 293,5 cm³ e entrega 24,8 cv de potência e 2,74 kgfm de torque quando está abastecido com etanol. Por ser flex, ele também aceita gasolina. Um câmbio de seis velocidades está acoplado ao motor. A Yamaha XTZ 250 Lander ABS tem motor flex de 249 cm³, que disponibiliza 20,9 cv de potência e 2,1 kgfm de torque. Ou seja, a Honda sai na frente no quesito motor. Veja abaixo a comparação: Honda XR 300L Tornado 2025 tem iluminação dianteira e traseira de LED Divulgação | Honda Tornado ou Sahara? A despeito da Sahara 300 também ser considerada aventureira, o para-barro é muito próximo do pneu, o que tira dela a capacidade de passar por áreas muito lamacentas, por exemplo. A Tornado tem essa peça em posição mais elevada, evidenciando sua capacidade off-road mais desenvolvida. Outro ponto favorável da Tornado é o banco mais reto. Quando se roda por terrenos acidentados, é comum o condutor levantar do assento para poupar o corpo dos trancos e para equilibrar a motocicleta. Um banco mais fino também permite que o motociclista “agarre” a moto com as pernas, deixando o equilíbrio mais certeiro em manobras arriscadas. Apesar de terem o mesmo tanque de combustível, com 13,8 litros de capacidade, o espaço para a reserva na Tornado (3,7 litros) é maior que o da Sahara (2,6 litros). “Quem utiliza a Tornando normalmente passa por vias que não tem acesso rápido a combustível. Por isso, na Tornado, o sistema avisa antes que entrou na reserva para que dê tempo de chegar até um local seguro para abastecer”, diz Luiz Gustavo Guereschi, supervisor de relações públicas da Honda Motos. A Tornado é 2 cm mais comprida (2,20m) e 2 cm mais alta (1,29m) que a Sahara. Contudo, elas possuem a mesma distância entre-eixos (1,42m). A Sahara, entretanto, tem uma ligeira vantagem para quem é baixo: a altura do assento é 4 cm mais baixa que a da Tornado (89 cm). Em termos de amortecimento, as duas motos da Honda possuem a mesma suspensão dianteira (245 mm), mas há uma diferença de apenas 2 mm em favor da Tornado na traseira (227 mm no total). A suspensão com maior curso ajuda a absorver de forma mais eficiente os impactos das vias. Na dianteira, as bengalas da suspensão dianteira (duas hastes onde a parte superior da moto se une à roda) possuem coifa sanfonada para evitar a entrada de sujeira no sistema. Desta forma, ao utilizar a moto em estradas de terra, os amortecedores são preservados. As rodas são de 21 polegadas na frente e 18 polegadas atrás. A suspensão traseira tem sete níveis de ajuste de pré-carga. Desta forma, cada motociclista pode personalizar a maciez da suspensão para o seu peso e gosto pessoal. Por fim, o painel, posição de pilotagem, peso e pedaleiras são distintos nas duas motos. O chassi, por exemplo, deriva da CRF 250F, que é uma motocicleta voltada apenas para as competições em trilhas, pois nem local para placa ela tem. No quesito tecnologia, a novidade tem todas as luzes da dianteira e traseira de LED. Tanto Sahara quanto Tornado possuem mostradores digitais, com indicador de troca de marcha, marcador de combustível, conta-giros e computador de bordo. Contudo, a disposição das informações e das cores é diferente nas duas motos. Tornado 2025 tem o banco fino para facilitar manobras no fora-de-estrada Divulgação | Honda Para segurança, há freios a disco nas duas rodas e freios ABS com dois canais, ou seja, é possível acionar o freio dianteiro e traseiro independentemente, sem que haja compensação da força para um lado ou outro. Por falar em freios, algo que chamou atenção na internet após as primeiras fotos divulgadas foi o mangote do freio dianteiro que passa por cima do painel. Segundo Guereschi, a mangueira de freio tinha que fazer este caminho por conta do uso específico da moto durante o off-road. “Como ela é pensada para uso intenso dos freios, é comum que o sistema trabalhe com temperaturas mais altas. Por conta desse cenário, a probabilidade de criar bolhas no fluído de freio com uma mangueira de ângulos acentuados seria grande”, afirmou o executivo. “Para garantirmos que o usuário não perca capacidade de frenagem sob nenhuma circunstância, resolvemos passar o mangote por cima do painel com um ângulo bem mais aberto e seguro.” Qual é o preço? Compare o preço da XR 300L Tornado, o da rival da Yamaha e as duas motos da Honda com o mesmo motor: Honda XR 300L Tornado: R$ 27.690 Yamaha XTZ 250 Lander: R$ 25.790 Honda Sahara 300 Standard: R$ 27.090 Honda Sahara 300 Rally: R$ 27.690 Honda Sahara 300 Adventure: R$ 28.650 Honda CB 300F Twister CBS: R$ 22.370 Honda CB 300F Twister ABS: R$ 23.330 Uno de 'luxo'? Homem viraliza nas redes ao mostrar alterações no tradicional carro da Fiat No Brasil, a Tornado será oferecida apenas na cor vermelha. A expectativa é que as vendas da Trail girem em torno de 3,5 mil a 4 mil unidades por mês, ou 20 mil neste segundo semestre. É o número registrado pela concorrente Yamaha XTZ 250 Lander nos primeiros seis meses do ano.
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10/07 - Como saber se um carro passou por enchente? Confira a lista de indícios
O g1 ouviu especialistas que indicam como identificar se um usado passou por alagamentos. Tapetes, bancos, motor e óleo são alguns dos itens a verificar, e você pode fazer a vistoria em poucos minutos. Como saber se um carro passou por enchente? O mês de junho registrou um aumento de 206% na venda de carros no Rio Grande do Sul em comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgados pelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos (Sincodiv/Fenabrave-RS), que atribui o arranque às vendas feitas para quem perdeu seu carro em razão do desastre ambiental no estado. Além dos novos emplacamentos, contudo, há oficinas fazendo um árduo trabalho de recuperar os carros que passaram pelas enchentes, mas que não foram dados como “perda total”. Após essa recuperação, muitos carros podem voltar para o mercado e ser revendidos. Contudo, especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que carros que passam por enchentes dificilmente voltam a ser como eram. E o comprador deve avaliar bem o custo-benefício se ainda assim quiser colocar um carro que passou por alagamento na garagem. “A espuma dos bancos é grossa e cheia de camadas, uma hora ou outra o cheiro de lama vai voltar”, afirmou Alexandre Dias, proprietário do grupo de oficinas Guia Norte Auto Center em São Paulo, que já recebeu diversos carros dos alagamentos recentes. “Soma-se a isso o fato de que existem locais que não tem como limpar por completo, como nos dutos de ar-condicionado ou nas dobradiças das portas.” Honda Civic inundado RS Alexandre Dias/ Arquivo pessoal Independentemente de onde foi a enchente, o ideal é ter o poder de identificar se um carro foi afetado pela água. Lojas de usados dificilmente vão sinalizar se o veículo à venda foi afetado por algo tão sério. De acordo com Dias, “alguns lojistas querem maquiar o carro antes de vender”. O especialista em veículos usados Rogério Galvão, do site Único Dono, concorda. “É importante fazer uma vistoria cautelar no carro para verificar se há algum sinistro de enchente.” “Hoje, é praxe do mercado que as lojas apresentem um laudo, mas o segredo é que o interessado em comprar um usado faça uma vistoria independente da apresentada pela revendedora. É melhor gastar um dinheiro extra para garantir a idoneidade daquele automóvel do que confiar 100% na loja”, diz Galvão. Nesta reportagem, listamos todos os itens que você deve verificar, em especial para escapar das unidades que passaram por enchentes e não há notificação. E, se mesmo assim decidir assumir o risco e comprá-lo, o g1 mostrou que os preços deveriam ser de 45% a 60% do preço mostrado pela Tabela Fipe. LEIA MAIS Chuvas no RS: é possível recuperar carros inundados? Indústria brasileira pede aumento de imposto para frear 'invasão' de veículos chineses Volkswagen Polo é o veículo novo mais vendido no 1º semestre de 2024; veja a lista VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Faltam mecânicos para consertar carros atingidos pela enchente no RS Identificando um carro que foi alagado ▶️ ESTOFADO O estado do estofamento pode facilmente denunciar se um carro passou por enchente. O material de portas e carpete, mas sobretudo os bancos, por conta da densidade da espuma, são responsáveis por liberar um odor característico de terra ou umidade. Por isso, a primeira coisa a fazer é entrar no carro e sentir se ele tem algum cheiro desse tipo. “Aquele cheiro de tapete, banco ou assoalho molhado pode ser um indicativo que algo não está certo”, afirma Dias, do Guia Norte Auto Center. Mesmo que sejam revestidos de couro, os bancos possuem muita espuma. E são essas camadas que retém o odor. O carpete também faz parte do estofamento e, por isso, deve ser verificado com cuidado. Manchas de barro ou cheiro forte de terra também são evidências de alagamento. “É muito difícil não deixar vestígios em um carpete. A pessoa pode até lavar, mas o cheiro vai ficar. O carpete é feito sob medida para aquele modelo e não é facilmente encontrado”, afirma Dias. “Desta forma, existem lojas que tiram o carpete de dentro do carro e cortam a parte danificada, mas esquecem que a do porta-malas é uma continuação dessa peça de dentro. Portanto, verifique se há emenda no carpete — muitas vezes localizada embaixo do banco traseiro. Peça para tirarem o banco e cheque se o carpete está inteiro”, orienta Dias. Galvão, do site Único Dono, alerta: “é preciso ficar atento ao truque que os lojistas podem usar para disfarçar odores. Se o carro estiver muito perfumado, desconfie e procure outros indícios. Certamente haverá mais provas de que aquele carro foi inundado”. ▶️ TAPETES, TRILHOS E PARAFUSOS DOS BANCOS Checar embaixo dos bancos dianteiros pode trazer pistas mais conclusivas sobre a situação do automóvel antes da compra. Trilhos onde o banco corre, parafusos e porcas que fixam o assento denunciam se ele foi alagado, principalmente se estiverem enferrujados. “Se tiver sujeira ou terra nesses locais, é enchente na certa”, afirma Dias. “Outro teste interessante é correr o banco no trilho. Se estiver emperrado ou com alguma dificuldade para movimentá-lo, pode ser que tenha sujeira, terra ou areia. Nesse caso, escolha outro carro”, completa Galvão. ▶️ DOBRADIÇAS, MOLDUTRAS, FECHADURAS E MAÇANETAS De acordo com Alexandre Dias, que também é representante do Comitê Nacional da Bosch Car Service, locais inacessíveis são mais difíceis de mascarar, como dobradiças, molduras de portas e fechaduras. “Nas dobradiças e molduras de portas dá para ver o barro acumulado porque esses lugares são difíceis de limpar”, explica Dias. ▶️ AR-CONDICIONADO O sistema de circulação do ar é mais um indicativo de problemas que o carro possa ter. De acordo com Dias, até mesmo empresas especializadas em higienização não conseguem limpar todos os dutos de ventilação. Por isso, ligar o ventilador e checar se existe cheiro forte é fundamental para determinar o passado do veículo. ▶️ ELÉTRICA Conforme os carros ganham tecnologia, mais módulos de gerenciamento são adicionados. Assim, se luzes de advertências estiverem acesas no painel e não apagarem mesmo após a partida, desconfie. “Ao ligar o carro, também é necessário verificar se ele está dando a partida com dificuldade. O módulo de injeção eletrônica pode ter sido comprometido com a água. Se estiver danificado por conta da enchente, a partida dificultada é mais um sinal.” ▶️ FARÓIS E LANTERNAS O especialista em recuperação de veículos, Alexandre Dias, afirma que todos os detalhes fazem diferença. Um deles é a umidade que pode surgir em faróis e lanternas. “Aquelas gotinhas de água que surgem nas peças de iluminação — semelhante àquela água que aparece na tampa da panela quando está cozinhando alimentos — é indicativo de infiltração. Os vendedores podem até maquiar uma ou outra peça, mas não existe 'crime' perfeito”, explica. ▶️ ESTEPE E FERRAMENTAS Não é normal uma chave de roda enferrujada, ou um macaco enferrujado. Segundo Galvão, o ideal é vistoriar o carro por completo, inclusive o local reservado para a estepe. “Tire o pneu extra, puxe as ferramentas e veja se tem umidade onde o estepe fica armazenado. Outro sinal de que o carro foi alagado é a ferrugem que aparece nas ferramentas usadas para a troca do pneu sobressalente”. Macaco que ficou guardado com umidade e enferrujou Alexandre Dias | Arquivo pessoal ▶️ RADIADOR “Sujeira no radiador é fácil de detectar (barro e cor de ferrugem). Ao ver um radiador enferrujado, ligue o sinal de alerta porque não é normal. Se você trabalhar com os produtos adequados para o sistema de arrefecimento, o radiador nunca vai enferrujar”, alega Dias. Radiador enferrujado Alexandre Dias | Arquivo pessoal ▶️ ÓLEO Na parte mecânica, é importante checar se o óleo está em boas condições de uso. Caso o óleo tenha aparência de café com leite, é indício de água no sistema de lubrificação. Tire a vareta, passe-a em um pano e cheque a cor do fluido. Se estiver marrom, evite esse carro. “Os detalhes vão fazer a diferença, mas é uma junção de provas que vão determinar se o carro foi inundado: odor, sujeira, umidade. Tudo isso vai evidenciar o verdadeiro estado do carro”, alerta Galvão. Filtro de ar do motor com barro é indício que o carro foi alagado Alexandre Dias | Arquivo pessoal Depreciação nas alturas Consultorias afirmam que 200 mil veículos foram afetados pela enchente que afetou o Rio Grande do Sul. A maior parte deles não pode ser recuperado. Mas existem aqueles que voltarão para o mercado através de lojas que arrematam esses veículos com valores bem abaixo do preço de tabela para recauchutar e vender. “Os lojistas compram esses carros com descontos de até 60% do valor venal da tabela Fipe para maquiar e revender”, diz Rogério Galvão, especialista em usados. “Esse é o problema porque os lojistas sempre vão querer cobrar o que ele valeria, mas o comprador não pode cair nessa pegadinha. Uma oferta razoável é pagar 35% a menos do que a média de mercado”, afirma. Além da vistoria à parte, existem oficinas que oferecem o serviço de avaliação pré-compra, que é semelhante a um laudo cautelar e custa cerca de R$ 400. A diferença é que a mecânica desmonta algumas peças para checar as condições do carro, diferentemente da maioria dos laudos cautelares que, em sua maioria, se apoiam apenas nas informações enviadas pela seguradora.
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09/07 - Vendas de novas motos sobem quase 20% no 1º semestre; veja o ranking das mais vendidas
Foram emplacadas mais de 932 mil unidades entre janeiro e junho deste ano, um aumento de 19,7% em comparação a igual período do ano passado. Honda CG 160 é a mais vendida. Honda CG 160 Titan 2020 Honda/Divulgação As vendas de novas motos atingiram 932.940 unidades entre janeiro e junho deste ano, um aumento de 19,7% em relação a igual período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Só no mês passado, foram emplacadas 165.855 motocicletas, alta de 18,2% em relação a junho de 2023 e avanço de 0,83% ante o mês anterior. Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Jr, o volume de vendas no segmento de duas rodas só não foi maior por conta do dia útil a mais visto em junho em comparação a maio. "A procura por motos continua forte, sobretudo para modelos até 250 cilindradas [consideradas mais econômicas]. Acredito que a necessidade de um transporte econômico e o uso de veículos nos serviços de entregas deve manter o mercado aquecido nos próximos meses", afirmou em nota. LEIA MAIS Volkswagen Polo é o veículo novo mais vendido no 1º semestre de 2024; veja a lista Indústria brasileira pede aumento de imposto para frear 'invasão' de veículos chineses As mais vendidas A Honda CG 160 foi a moto nova mais vendida no Brasil no 1º semestre, segundo a Fenabrave. Ao todo, foram emplacadas mais de 224 mil unidades do entre janeiro e junho deste ano. Só no mês passado, foram vendidas 38.602 motocicletas desse modelo. A segunda colocação do ranking ficou com a Honda Biz, com 152.059 unidades vendidas no semestre, seguida pela Honda Pop 110i, que fechou o pódio com 79.647 emplacamentos no período. Entre as marcas, os dados da Fenabrave mostram uma predominância da Honda no mercado brasileiro de motos, com 70,76% do total de unidades comercializadas entre janeiro e junho de 2024. Na sequência, estão a Yamaha (17,52%), a Shineray (3,27%), a Mottu (2,62%) e a Royal Enfield (0,81%). Veja a lista de mais motos vendidas em no 1º semestre: Honda CG 160: 224.381 unidades; Honda Biz: 152.059 unidades; Honda Pop 110i: 79.647 unidades; Honda NXR 160: 79.589 unidades; Honda PCX 160: 30.558 unidades; Honda CB 300F: 28.052 unidades; Yamaha YBR 150: 25.715 unidades; Mottu Sport 110i: 24.438 unidades; Yamaha Fazer 250: 24.112 unidades; Honda XRE 300: 23.784 unidades. Bugatti Chiron de 50 milhões roda por SP
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09/07 - Uno de 'luxo'? Influenciador mostra ao g1 como é a saga de deixar o clássico da Fiat superequipado
Biscoito Senô chegou a 1 milhão de inscritos no Instagram e mais de 600 mil no TikTok ao trazer para as redes sociais a transformação que ele mesmo faz do 'Juninho', um Uno Mille 2008. Uno de 'luxo'? Homem viraliza nas redes ao mostrar alterações no tradicional carro da Fiat Já imaginou um Fiat Uno de "luxo"? Pois o influenciador Biscoito Senô está montando o seu, e registrando a transformação do veículo em uma série de vídeos nas redes sociais. Os 19 episódios da saga já têm mais de 200 milhões de visualizações. Mas, afinal, por que transformar um Fiat Uno em um carro de luxo? Senô fez fama no TikTok e Instagram com conteúdos do tipo DIY (o "Do it yourself", ou "faça você mesmo"), que são tutoriais simples de como reformar móveis, por exemplo. “O primeiro vídeo que estourou foi o de um aparador que eu achei na rua, levei para casa de ônibus e o transformei em uma luminária.” “As primeiras séries de vídeos que eu fazia tinham o mote ‘do lixo ao luxo’, ou seja, eu pegava coisas na rua e levava para fazer conteúdo”, explicou o influencer, em entrevista ao g1. Biscoito Senô e o Fiat Uno Juninho Rafael Leal | g1 Em busca de mais material para fuçar, começou a frequentar feiras de antiguidades para encontrar itens que pudesse transformar. “Como eu ia de transporte de aplicativo e comprava coisas grandes, muitas vezes era difícil pegar um motorista que aceitasse transportar as compras que eu fazia nessas feiras. Foi quando eu percebi que precisava comprar um carro”, disse. Em 2023, Senô encontrou o Fiat Uno Mille Economy 2008, que chamou de Juninho. O nome é justamente a junção do apelido que a maioria das pessoas dá para o modelo (Uninho) com um J no início para ficar mais autêntico. Ele queria um automóvel que fosse econômico, com manutenção barata e que desse para carregar bastante coisa. “Eu fui descobrindo essa paixão por ele no dia a dia, usando e vendo do que ele é capaz. É uma máquina!” Antes do Juninho, Senô tinha 200 mil inscritos nas suas redes sociais. Hoje, após o 19º episódio, já chegou a quase 1 milhão de inscritos no Instagram e mais de 600 mil no TikTok. LEIA MAIS VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Honda convoca recall para donos da Sahara 300 por desligamento do motor Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil Biscoito Senô fez a mudança de São Paulo para Bauro no Juninho Rafael Leal | g1 Série em construção Biscoito Senô não revela seu nome, pois já sofreu com vazamento de dados e golpes financeiros. O influenciador de 26 anos se apresenta pelo apelido que recebeu na faculdade de Rádio e TV da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Bauru. “Na minha área, é muito difícil achar trabalho no interior. Eu vim para São Paulo para trabalhar em uma empresa de publicidade. E foi aqui que migrei para criação de conteúdo. Em um primeiro momento, eu criava conteúdo para marcas e só depois é que comecei a fazer para mim”, afirmou Senô. A série de transformação do Juninho começou em 8 de abril deste ano e, três meses depois, Senô apresentou pelo menos uma mudança por semana no Fiat Uno. (veja todas elas abaixo) A lista de mudanças no interior do Juninho já conta com vidros elétricos, porta-copos do Palio, abertura do porta-malas via botão e muito mais Rafael Leal | g1 No episódio em que Senô troca o volante do Juninho, são mais de 11 milhões de visualizações. “A média hoje é de 6 milhões por vídeo, é muito assustadora a diferença”, relatou o influenciador. “É desesperador porque eu não faço ideia de onde isso vai parar. Eu tomo todo cuidado do mundo porque trocar um volante, por exemplo, é algo que exige bastante responsabilidade. Mas eu tenho um lema: se alguém já fez, eu posso fazer”, afirma Senô, que não fez curso de mecânica e mexe no carro por pura curiosidade. “Quando eu entro nessa jornada, eu geralmente fico uma semana deitado embaixo do carro em posição fetal desmontando tudo e mexendo com fios que eu não faço ideia do que fazem. Algumas vezes dá muito errado. Mas eu aprendo, conserto e sempre funciona”, prossegue. Juninho continua com as mesmas características técnicas de fábrica: 66 cv de potência e 9,1 kgfm de torque Rafael Leal | g1 Senô conta que tem o cuidado de mostrar em que aspectos sua audiência deve tomar cuidado ao fazer as modificações, e como fez para dar certo. Ele diz que não fazia ideia das diversas possibilidades de modificação que um veículo traz. “Recebo muitas sugestões de pessoas que estão dentro do universo de carro e que já mexeram em várias coisas. Mas também existem aquelas ideias absurdas, como botar uma porta que abre para cima em um Uno”, diz Senô. “A ideia não é virar um Frankenstein. São capítulos de uma série que eu estou entregando para a minha audiência, e eu preciso ver o que faz sentido ou não para o meu público.” Até o fechamento desta reportagem, Senô já tinha investido cerca de R$ 10 mil para transformar o Juninho. “E até agora eu só fiz coisas baratas, daqui para frente eu vou gastar muito mais”, falou, coçando a cabeça e rindo de nervoso. Dianteira do Fiat Uno Mille Economy 2008 e o Juninho Initial plugin text As mudanças de Juninho O Fiat Uno Mille Economy 2008, quando foi lançado, tinha uma lista de equipamentos bastante enxuta. A versão de entrada não tinha ar-condicionado, direção hidráulica ou sequer vidros e travas elétricas. O acabamento era bastante simples, tinha o mínimo de tecnologia e um motor que sempre priorizou o consumo de combustível no lugar do desempenho. Quando começou a transformação, Senô só queria deixar o Juninho um pouco mais prático para o dia a dia. “Passei em um drive-thru e percebi que não tinha onde encaixar um copo. Foi aí que eu vi na internet que dava para instalar o porta-copos do Fiat Palio e que eram só três parafusos para colocar. Poxa, três parafusos eu mesmo coloco”, contou o influencer. Até agora, as mudanças são: Volante do Fiat Pulse com comando adaptado; Vidro elétrico dianteiro; ⁠Retrovisor elétrico; ⁠Grade do Fiat Argo; ⁠Sensor de Estacionamento; Lanterna cristal; ⁠Manta acústica e térmica no capô; ⁠Tratamento acústico nas portas dianteiras; ⁠Instalação de um kit duas vias nas portas; Trava elétrica no porta-malas; ⁠Console central com porta copos do Palio; ⁠Apoio de braço; ⁠USB para carregar celular acoplado no console; ⁠Tapetes novos; ⁠Alarme por aplicativo; Cintos de segurança retráteis; Faróis com máscara negra; Botão de start-stop para ligar e desligar o carro; Chave canivete. A traseira do Juninho ganhou lanternas cristais Initial plugin text Contudo, a lista de equipamentos de Juninho vai aumentar nos próximos meses, segundo Senô. E ele já deu um spoiler exclusivo para o g1. Vêm aí: Central multimídia; Painel digital de 12 polegadas; Kit de reforço para o chassi; Sensor de aproximação para abrir as portas sem apertar o botão na chave; Rodas de liga leve. “Coisa para fazer é o que não falta”, finalizou o influenciador. Vamos aguardar os próximos capítulos. Initial plugin text Influenciador já mudou mais de 20 itens no carro Rafael Leal | g1
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09/07 - Mesmo com reajuste da gasolina, Petrobras ainda tem preços 10% abaixo do que o mercado internacional
Nova política de preços ajuda a evitar o repasse de instabilidades na cotação dos combustíveis, mas petroleira não reajustava o valor da gasolina havia nove meses. A alta será de R$ 0,20 para as distribuidoras, chegando a R$ 3,01. Petrobras anuncia aumento de preço da gasolina e do gás de cozinha A Petrobras eleva a partir desta terça-feira (9) os preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras. Mas, mesmo após o reajuste, os preços praticados pela petroleira ainda estão abaixo dos valores no mercado internacional. Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) divulgado na noite desta segunda-feira (8), os novos preços da Petrobras ainda têm uma defasagem média de R$ 0,34 por litro. Ou seja, com o aumento de R$ 0,20 por litro, o valor médio da gasolina ainda está 10% abaixo do que o do produto importado. A Abicom calcula a paridade de importação diária. Por isso, a associação reflete instabilidades no mercado internacional, levando em consideração flutuações na cotação do dólar, no preço do petróleo, valores de frete e outros fatores. VALDO CRUZ: Governo pratica congelamento não declarado de preços dos combustíveis, diz presidente da Abicom Até maio de 2023, a Petrobras considerava esses fatores na precificação dos seus combustíveis, mesmo que produzidos no Brasil. Mas a estatal deixou de seguir a política de paridade de importação (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nesses mesmos fatores. Antes, o preço dos combustíveis vendidos para as distribuidoras no Brasil era determinado pelo custo de importar e trazer esses produtos até os portos nacionais. Mas isso fazia com que a estatal repassasse instabilidades ao mercado interno. Seguindo uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a nova política "suaviza" essa flutuação de preços no mercado internacional, e só altera os valores quando considera necessário. A política da estatal ajuda a evitar o repasse de instabilidades na cotação dos combustíveis, como picos muito altos de preço no mercado internacional. Mas a empresa também deixa de captar o lucro desses picos. Críticos da nova política alegam que a Petrobras, como uma empresa que compete no mercado, tem que praticar preços internacionais, sob o risco de tomar prejuízos e perder competitividade. Além disso, dizem que é uma maneira de usar a empresa para segurar a inflação dos combustíveis. Em 2023, a gasolina foi o item com maior peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), que teve uma alta de 12,09%, puxada também pela reoneração dos combustíveis. O g1 mostrou em abril que a Petrobras tem atrasado os reajustes no preço dos combustíveis em cerca de um mês, mas não deixa de repassar no Brasil os aumentos do mercado internacional. Pelo levantamento, os repasses de alta demoram cerca de um mês para ocorrer. Porém, quando o movimento é de queda no mercado internacional, a estatal repassa a redução com mais rapidez. Ao segurar o aumento e repassar rapidamente a redução, a Petrobras não toma prejuízo. Primeiro reajuste do ano O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, há nove meses. O novo aumento anunciado pela Petrobras é válido a partir desta terça-feira (9). O litro da gasolina terá uma alta de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01. O botijão de gás de cozinha de 13kg vai subir R$ 3,10, passando a R$ 34,70. O aumento da gasolina é de 7,11%. Segundo cálculo da Warren Investimentos, a variação deve refletir em uma alta de 2,50% na bomba para o consumidor e já ter impacto no IPCA em julho. Segundo a Petrobras, a gasolina teve redução de R$ 0,17 em seus preços de venda para as distribuidoras desde então. Já os preços do GLP, o gás de cozinha, não eram alterados desde julho de 2023, há mais de um ano. Naquela ocasião, o botijão de 13kg passou a custar R$ 31,66. A alta é de 9,6%. Veja a nota da Petrobras A partir de amanhã, 09/07, a Petrobras ajustará seus preços de venda de gasolina A para as distribuidoras que passará a ser, em média, de R$ 3,01 por litro, um aumento de R$ 0,20 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C. Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 21/10/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 16/08/2023. Desde a implementação da nova estratégia comercial, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em R$ 0,17 /litro. Já para o GLP, a Petrobras ajustará seus preços de venda para as distribuidoras que passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg, um aumento equivalente a R$ 3,10. Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras. Os últimos ajustes ocorreram em 17/05 e 01/07/2023, duas reduções. E o último aumento ocorreu em 11/03/2022. Desde 31/12/2022, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em valor equivalente a R$ 7,34 /13kg.
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08/07 - Petrobras anuncia aumento de preço da gasolina e do gás de cozinha
Gasolina terá uma alta de R$ 0,20 (ou 7,11%) para as distribuidoras, chegando a R$ 3,01. Gás de cozinha de 13kg subirá para R$ 34,70, ou 9,6%. O diesel não teve reajuste. Petrobras anuncia aumento de preço da gasolina e do gás de cozinha A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) um aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras, válido a partir desta terça-feira (9). O diesel não teve reajuste. O litro da gasolina terá uma alta de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01. O litro do gás de cozinha de 13kg vai subir R$ 3,10, passando a R$ 34,70. O aumento da gasolina é de 7,11%. Segundo cálculo da Warren Investimentos, a variação deve refletir em uma alta de 2,50% na bomba para o consumidor e já ter impacto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), em julho. O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, com uma redução de R$ 0,12 (para R$ 2,81 o litro). (veja o histórico no gráfico abaixo) A petroleira anunciou em maio de 2023 uma mudança em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Segundo a Petrobras, a gasolina teve redução de R$ 0,17 em seus preços de venda para as distribuidoras desde então. Já os preços do GLP, o gás de cozinha, não era alterados desde julho de 2023, há mais de um ano. Naquela ocasião, o botijão de 13kg passou a custar R$ 31,66. A alta é de 9,6%. Preço da gasolina e do diesel vai subir a partir desta quarta-feira (16) Reuters Veja a nota da Petrobras A partir de amanhã, 09/07, a Petrobras ajustará seus preços de venda de gasolina A para as distribuidoras que passará a ser, em média, de R$ 3,01 por litro, um aumento de R$ 0,20 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C. Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 21/10/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 16/08/2023. Desde a implementação da nova estratégia comercial, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em R$ 0,17 /litro. Já para o GLP, a Petrobras ajustará seus preços de venda para as distribuidoras que passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg, um aumento equivalente a R$ 3,10. Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras. Os últimos ajustes ocorreram em 17/05 e 01/07/2023, duas reduções. E o último aumento ocorreu em 11/03/2022. Desde 31/12/2022, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em valor equivalente a R$ 7,34 /13kg.
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07/07 - Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas
Apesar da perda de potência, novo motor tem resposta ágil e consumo de combustível é um dos mais baixos do mercado. A novidade chega para concorrer com Yamaha NEO 125 e Haojue Lindy 125. Honda Elite 125 2024 tem quatro opções de cor: verde metálico, branca, prata e vermelho Divulgação | Honda A Honda Elite 125 chega ao mercado por R$ 12.966, com mudanças para se manter entre as duas scooters mais vendidas do Brasil. Tem um novo motor, sistema start-stop para economia de combustível e banco mais confortável. De acordo com o mais recente levantamento da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave), a Elite 125 aparece na segunda posição entre as scooters mais vendidas do Brasil, com 12.276 unidades vendidas no primeiro semestre deste ano. Ela só perde para a irmã de marca, a Honda PCX 160, que conquistou 30.558 consumidores com uma proposta e um preço mais elevados. Nas demais montadores, ela chega para concorrer com: Yamaha NEO 125 por R$ 12.790 e Haojue Lindy 125 por R$ 13.438. A Haojue Lindy deve passar por reformulação ainda este ano, uma vez que seu motor ainda é carburado, tecnologia ultrapassada e que o Programa de Controle de Poluição por Motocicletas, Motociclos e Ciclomotores (Promot 5) não permitirá a partir de 2025. Já a NEO peca em equipamentos, como falta do painel digital, do sistema start-stop e o consumo fica abaixo do que é feito pela Elite. Porém, a ciclística da scooter da Yamaha sai na frente por ter rodas de 14 polegadas, que dão mais disposição para superar as irregularidades das vias. A importância das scooters Os scooters têm dominado o mercado e não precisam de números para comprovar que passaram a ser uma das preferências do brasileiro. Basta olhar para as ruas das grandes cidades e perceber que a quantidade desse tipo de motocicleta cresceu bastante depois da pandemia. Muito desse crescimento se deve à facilidade de pilotagem. Ainda segundo a Fenabrave, o segmento com maior participação no mercado de motos é o das City, que engloba modelos como Honda CG 160 (a mais vendida desde 1976) e Yamaha Factor. Scooters já correspondem a 36% do mercado de motos Initial plugin text Mas as scooters cresceram em participação do último ano até agora. Em 2023, no acumulado de janeiro a junho, os scooters e CUBs representaram 32% das vendas. No primeiro semestre de 2024, o segmento ficou com 36% de participação de mercado. Um crescimento de 4% que representa a maior percentagem desse segmento desde 2019. Confira abaixo a participação desse segmento no comparativo de vendas do primeiro semestre dos últimos cinco anos: 2019: 34,53% 2020: 34,03% 2021: 33,35% 2022: 35,97% 2023: 32,23% 2024: 36,02% “A queda em 2023 se deve à falta de alguns componentes para a fabricação dessas scooters. Em 2024, esse fornecimento foi normalizado”, relatou Luiz Gustavo Guereschi, supervisor de relações públicas da Honda Motos. “Deste ano em diante, é esperado um crescimento porque existem outros 'players' entrando no mercado e aderindo ao conceito de mobilidade mais acessível”, completou. Diferentemente das motos tradicionais, as scooters possuem câmbio automático, o que torna a aprendizagem muito mais intuitiva para quem acabou de tirar carta de moto. Para conduzir, basta acelerar e frear. LEIA MAIS Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Honda convoca recall para donos da Sahara 300 por desligamento do motor Novo farol é de LED e em uma peça única Divulgação | Honda Segundo números apurados pela Honda, a Elite é a primeira motocicleta de 62% de seus compradores. Grande parte do público é formado por mulheres (60%). A segunda geração da Elite 125 chega após seis anos com um motor totalmente novo para atender às exigências do Promot 5, o Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos. Lâmpadas da traseira são halógenas Divulgação | Honda Novidades O g1 testou a Elite 125 nesta semana, em lançamento oficial organizado pela Honda. Apesar de novo, o motor de 123,9 cm³ perdeu 1 cv de potência em relação à geração anterior, totalizando 8,2 cv e 1 kgfm de torque. Suficientes para carregar até 150 kg, que é o peso máximo que a motocicleta pode levar. Em compensação, a potência e torque surgem com menos esforço, bastando rodar ligeiramente o manete do acelerador para alcançar um bom desempenho. O motor 125 tem duas tecnologias inéditas: o ESP (Enhanced Smart Power), que nada mais é do que a utilização de materiais com baixo índice de atrito para melhorar o funcionamento das peças internas do motor. Initial plugin text A outra é a ISS, Idling Stop System, que funciona como um start-stop. Ao parar em um semáforo, por exemplo, o sistema desliga o motor da moto por alguns instantes em prol da economia de combustível e menor emissão de poluentes. Ao menor giro do manete do acelerador, o sistema eletrônico religa o motor em uma fração de segundos e ela fica de prontidão para arrancar. O ISS elimina a necessidade de ter um alternador e um motor de arranque, pois ele reuniu o papel dos dois em uma única peça. Sobre o conforto, a suspensão dianteira permanece a mesma da geração anterior. Já a traseira é nova, e ganhou a opção de três níveis de ajuste. Ou seja, dá para personalizar a dureza do sistema de acordo com o peso de cada motociclista. Initial plugin text Porém, os pneus de 10 polegadas na dianteira e 12 na traseira ainda tornam a vida de quem anda pelo castigado asfalto das grandes cidades um verdadeiro martírio para as costas. Para se ter noção, as rodas de uma moto City são de 18 polegadas, como na CG 160. E a máxima é verdadeira: rodas maiores passam por obstáculos maiores. Rodas com aro menor copiam as imperfeições do solo e transferem tudo para o condutor. A despeito da tentativa da Honda de deixar a Elite mais confortável com seu banco mais largo, a física é implacável e não permite milagres com rodas tão diminutas. É uma aracterística que se repetia na antecessora da Elite, a Honda Lead (descontinuada em 2016), que tinha aros nas mesmas medidas. Initial plugin text O painel de instrumentos agora é 100% digital e dividido em duas partes. Acima, ficam informações como velocidade máxima e rotação do motor. Há também uma barra denominada “ECO”, com a qual é possível medir o quanto o piloto está sendo “econômico” na tocada da Elite. Na parte inferior, dados como consumo instantâneo e médio, quilômetros totais e parciais, nível de combustível e autonomia. O bagageiro da nova Elite ficou ligeiramente mais largo Initial plugin text Esteticamente, a Elite 125 está mais alta, mais comprida e mais larga. O farol é de LED e traz luzes de posição diurna na parte superior frontal, para chamar mais atenção dos motoristas ao redor. A lanterna e as luzes de seta, entretanto, possuem lâmpadas halógenas. Sob o banco, o bagageiro está mais largo, mas só cabe um capacete aberto. Essa é outra conveniência importante dos scooters em relação às motos tradicionais. Ter um espaço para deixar o capacete e não precisar carregar o item para cima e para baixo é uma grande vantagem. Outro ponto de destaque são os dois ganchos para pendurar bolsas e sacolas de até 1,5 kg cada. Com eles, é possível fazer pequenas compras e ter a certeza de que elas não vão sair rolando pelo caminho e, com isso, a usabilidade da Elite 125 foi bastante aprimorada. Gancho suporta sacolas e bolsas de até 1,5 kg Divulgação | Honda Economia de combustível é o ponto alto dos scooters Na prática, a principal diferença da Elite foi a adoção de um guidão mais alto. Isso permitiu que pessoas mais altas subam na moto sem bater o joelho na peça e deixa a pilotagem mais segura. De fato, a posição de pilotagem melhorou bastante quando se compara ao modelo anterior. O peso abaixo do banco do piloto proporciona um centro de gravidade concentrado, o que ajuda nas mudanças de direção. Quem anda de moto sabe que mudar de direção com agilidade é fundamental para garantir a segurança, sobretudo para iniciantes, que é o público-alvo deste modelo. Yamaha NEO tem rodas de 14 polegadas na dianteira e na traseira Divulgação | Yamaha A velocidade máxima da Elite 125 é de 89 km/h. A aceleração de 0 a 60 km/h — já que ela não chega a 100 km/h — é realizada em 9,8 segundos. Um desempenho longe de tirar o fôlego, mas o propósito dela é outro: a economia de combustível. E nesse quesito dá para dizer que ela surpreende. Medições realizadas pelo Instituto Mauá de Tecnologia revelam que a Elite 125 2024 alcança a média de 49,9 km/h em circuito misto (urbano e estrada). Contudo, em nosso primeiro contato com a moto, a média de consumo foi de 51,9 km/l em teste urbano de 58 km. No teste realizado pelo g1, conseguimos média de consumo de 51,9 km/l Vinicius Montoia | g1
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06/07 - Bugatti Chiron de R$ 50 milhões circula por São Paulo; conheça o novo carro mais caro do país
A unidade foi importada pela Paíto Motors, uma importadora independente de veículos de luxo, e foi vista circulando em São Paulo. Motor é um 8.0 W16 quadriturbo de 1.500 cv. Bugatti Chiron Sport Paíto Motors Um Bugatti Chiron, um dos veículos mais caros e desejados do mundo, foi visto rodando em São Paulo no último final de semana. A unidade foi importada pela Paíto Motors, uma importadora independente de veículos de luxo. O modelo importado é um intermediário Chiron Sport, uma das tantas versões que a Bugatti já fez do modelo. O esportivo tem motor 8.0 W16 quadriturbo (ou seja, dois motores V8 lado a lado) que entrega 1.500 cv de potência e 163,2 kgfm de torque. O conjunto mecânico o faz acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,4 segundos, e atingir a velocidade máxima de 420 km/h. Um carro tão potente quanto caro: o Bugatti Chiron Sport tem preço estimado de R$ 50 milhões — entre valor do carro e custos de importação. O modelo passa a ser o mais caro do Brasil até o momento. O líder do ranking até então era uma edição especial La Ferrari, que custou R$ 40 milhões e que foi importada pela mesma empresa. A identidade do dono do Chiron não foi revelada. Bugatti Chiron de R$ 50 milhões roda por SP | Imagens: João Vilkas Chiron por quem viu de perto Um dos influenciadores que acompanhou o passeio do Chiron pelo bairro de Cidade Jardim, em São Paulo, foi João Vilkas, que tem quase 400 mil seguidores nas redes sociais. "Eu já faço conteúdo deste tipo de carro, os hiper-carros, há sete anos. Mas eu não esperava ver o Chiron no Brasil. Quando vimos, eu e meus amigos, a gente queria se abraçar, foi um êxtase", conta o influenciador de 20 anos. Vilkas conta que sempre se emociona ao ver carros do tipo. "E a Bugatti é uma empresa que sempre prezou por unir alta potência com elegância. Presencialmente, foi o carro mais potente que eu já vi e ele é muito bonito", diz. "O ronco dele é bem mais grave que os V10 ou V12 da Lamborghini e Ferrari. Eu ainda não andei no carro, mas pretendo", disse Vilkas. Apesar da estética exterior e do motor que é considerado por muitos um primor da engenharia automotiva, o Chiron não tem central multimídia. A marca fez essa escolha para que o interior do modelo não envelhecesse conforme a tecnologia dos displays fosse evoluindo. Veja mais imagens abaixo. Bugatti Chiron Sport que rodou por São Paulo Afinal, o que é um Bugatti Chiron? Bugatti é uma marca francesa, com sede em Molsheim (França), mas seu fundador foi um italiano, Ettore Bugatti, que criou a empresa em 1909. A história da Bugatti é recheada de muitos altos e baixos. A marca começou como uma escuderia que projetava belos carros para rua também, assim como a Ferrari. Após a morte de seu fundador em 1941, a fabricante passou por tempos difíceis e teve que fechar as portas na década seguinte. Na década de 1980, a marca voltou para o mercado sob o controle italiano, mas novamente durou pouco tempo: entrou em falência em 1995. Três anos depois, o Grupo Volkswagen comprou a marca Bugatti e investiu na retomada dos hiper-carros. O Bugatti Chiron é um dos três icônicos modelos da marca: O Veyron, seu antecessor, tinha 1.001 cv de potência e acelerava de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos. A versão original alcançava 407 km/h. Já a configuração Super Sport foi reconhecida pelo Guinness como o carro de rua mais rápido do mundo, chegando a 431 km/h. O modelo foi lançado em 2005 e no primeiro ano já foi escolhido como o carro da década pelo programa de TV britânico Top Gear. O sucessor Tourbillon chega aos primeiros compradores em 2026. Ele dispõe de 1.800 cv e faz a prova saindo da inércia até os 100 km/h em 2 segundos. Serão produzidas inicialmente apenas 250 unidades e o preço é de 3,6 milhões de euros, o equivalente a R$ 21 milhões em conversão direta — sem os custos de importação. De volta ao Chiron: o modelo é uma homenagem ao piloto Louis Alexandre Chiron, um automobilista que participou de corridas de Grandes Prêmios (Grand Prix), antes do surgimento da Fórmula 1. Chiron participou da primeira corrida da principal categoria do automobilismo mundial e é, até hoje, o piloto mais velho a participar de uma corrida de Fórmula 1: em 1958, aos 58 anos, ele correu pela última vez em seu território, o GP de Mônaco. A unidade que chegou ao Brasil foi fabricada entre 2018 e 2021, e é da série especial Sport, limitada a 60 unidades das 500 que a marca já fabricou do modelo. No site oficial de imprensa da marca, existem seis versões diferentes: Chiron (tradicional), Profilée, Pur Sport, Sport, Super Sport e Super Sport 300+. Mas o Chiron não parou por aí. Foram mais 20 unidades da edição comemorativa de 110 anos da Bugatti, a Ans 110. Existe ainda a Chiron Noir (também com apenas 20 unidades no mundo) e a L'Ultime. A série especial Sport tem alguns componentes a mais que a versão "normal", como as rodas diferentes, de fibra de carbono, e itens mais leves que o deixaram com 18 kg a menos. Veja a comparação Veyron x Chiron. Initial plugin text Veja a comparação Chiron x Tourbillon. Initial plugin text
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04/07 - Pressão da indústria nacional coloca carro elétrico na lista do imposto para itens poluentes ou não saudáveis
Avaliação de especialistas em natureza e mudanças climáticas é de que os carros elétricos são uma alternativa mais sustentável do que os carros convencionais. O grupo de trabalho de reforma tributária, formado por parlamentares no Congresso, incluiu os carros elétricos entre os itens que deverão pagar o chamado "imposto seletivo", criado para incidir sobre produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Só que a avaliação de especialistas em natureza e mudanças climáticas é de que os carros elétricos são uma alternativa mais sustentável do que os carros movidos a combustíveis como álcool, gasolina ou diesel. Estão na lista do "imposto seletivo" — também chamado de imposto do pecado, justamente por taxar maus hábitos — produtos como cigarro e bebidas alcóolicas e açucaradas. Carros convencionais também entraram. O motivo para os carros elétricos terem entrado na lista do "imposto seletivo" — também chamado de imposto do pecado, justamente por taxar maus hábitos — é a pressão da indústria automotiva nacional. O setor está preocupado com a chegada de empresas asiáticas que produzem carros elétricos e têm conseguido baixar os custos. A proposta do grupo de trabalho não é definitiva. Ainda tem que ser discutida pelos partidos e líderes da Câmara e do Senado e passar por votações nas duas casas. Reforma Tributária: deputados entregam texto de regulamentação Leia também: A medida de Biden contra os veículos elétricos chineses que intensifica guerra comercial Lista original e como ficou A lista original do governo enviada para o Congresso listava os seguintes produtos para o imposto do pecado: cigarros; bebidas alcoólicas; bebidas açucaradas; embarcações e aeronaves; extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural. No grupo de trabalho, entraram: apostas online; carros, incluindo os elétricos – os caminhões não serão taxados
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04/07 - Reforma tributária: deputados propõem ampliar, para até R$ 150 mil, isenção para compra de carros por pessoas com deficiência
Parecer do grupo de trabalho mantém isenção de impostos para compra de carros novos por taxistas. Texto ainda precisa ser votado pelo Congresso e pode sofrer mais mudanças. O relatório divulgado pelo grupo de trabalho da Câmara que discute a regulamentação da reforma tributária prevê um novo teto de isenção de impostos para a compra de carros por pessoas com deficiência (PCDs). O parecer divulgado nesta quinta-feira (4) estabelece que os PCDs terão direito à isenção dos dois novos impostos criados pela reforma — IBS e CBS — em veículos de até R$ 150 mil. A isenção será aplicada a até R$ 70 mil do preço total do automóvel. A proposta discutida pela Câmara regula o funcionamento e as aplicações dos diversos mecanismos introduzidos pela reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prevê levar o texto à votação do plenário da Casa já na próxima semana — antes do início do recesso parlamentar, programado para 18 de julho. Após a análise da Câmara, o texto ainda terá de ser submetido à votação do Senado. Somente depois disso, poderá ser enviado à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em Ponto entrevista: Bernard Appy sobre Reforma Tributária Como ficou a proposta Originalmente, a proposta encaminhada pelo governo ao Congresso estabelecia R$ 120 mil como teto para isenção de impostos na compra de carros por PCDs. De acordo com o texto, a isenção valerá para a compra de carros de passageiros de fabricação nacional. O teto não inclui os custos de adaptação do veículo. O benefício será concedido a partir de apresentação de um laudo de avaliação e para pessoas com: deficiência física, visual ou auditiva deficiência mental severa ou profunda transtorno do espectro autista Pelas regras atualmente em vigor, há isenção de IPI para automóveis adquiridos por PCDs de até R$ 200 mil. No caso do ICMS, o teto é de R$ 120 mil. O IPI e o ICMS deixarão de existir com a reforma tributária.. Eles darão lugar à CBS e ao IBS: Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): tributo de competência federal que unifica PIS, Cofins e IPI Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): unificação do ICMS (estadual) e o ISS (municipal), que terá gestão compartilhada entre estados e municípios O texto prevê que o valor do teto será atualizado anualmente, com base na variação do preço médio dos automóveis novos na Tabela Fipe. Táxis ecológicos Além da isenção para pessoas com deficiência, o texto também garante isenção — como já prevê a legislação em vigor — a taxistas. Para eles, a alíquota zero do IBS e do CBS valerá na compra de carros novos: elétricos com motor 2.0 que sejam flex ou movidos a combustíveis renováveis.
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04/07 - Indústria brasileira pede aumento de imposto para frear 'invasão' de veículos chineses
Participação dos asiáticos nas vendas internas subiu de 7% no 1º semestre do ano passado para 26% no mesmo período deste ano. Anfavea pede 'recomposição imediata' da alíquota do imposto de importação. Dolphin da chinesa BYD. BYD/Divulgação A invasão de veículos chineses no Brasil está preocupando a indústria automotiva local e intensificado os pedidos do setor para que a recomposição da alíquota de automóveis elétricos importados aconteça o quanto antes. Dados divulgados nessa quinta-feira (4) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que a participação da China nas vendas de veículos no Brasil saiu de 7% no primeiro semestre do ano passado para 26% no volume registrado de janeiro a junho deste ano. O governo decidiu implementar, desde o início do ano, um aumento gradativo do imposto de importação para veículos elétricos, que deve chegar à alíquota cheia de 35% em julho de 2026. A elevação do tributo seria um investimento à produção de veículos elétricos em território nacional, reduzindo o custo para o consumidor final. Veja como deve ser a cobrança ao longo do tempo: Segundo o presidente da Anfavea, Marcio Lima, a recomposição da alíquota antes do previsto ajudaria a indústria a recuperar a produção local — que, de acordo com a associação, ficou praticamente estável (+ 0,5%) no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado. "Nosso posicionamento sempre foi de recomposição imediata da alíquota, porque nós já antecipávamos que isso ia acontecer. [...] O aumento imediato é fundamental para que a gente tenha um cenário de crescimento de produção no segundo semestre", afirmou o executivo. Ainda segundo Lima, a cobrança cheia do imposto também pode ajudar a equilibrar melhor o volume de importações e exportações na indústria automotiva brasileira. Segundo a Anfavea, por exemplo, a importação de veículos registrou 198 mil emplacamentos no primeiro semestre deste ano, um volume quase 38% maior que 2023, quando era de 144 mil. O aumento total foi de 54 mil unidades, e 78% respondiam por veículos chineses. Queda de exportações preocupa setor automobilístico As exportações, por outro lado, recuaram 28,3% na mesma base de comparação, para 165 mil veículos. "Quando falamos de mercado internacional, a gente tem que analisar o cenário de importação e exportação. Se as exportações também tivessem crescido, esse cenário estaria mais equilibrado. Mas vimos um aumento muito grande de importações e uma queda substancial de exportações", disse o presidente da associação. "Essa combinação de fatores fez com que a Anfavea solicitasse o aumento imediato das alíquotas para 35%", acrescentou. De acordo com Lima, essa é a primeira vez em mais de 10 anos que as importações do setor superam as exportações. Já no caso do segmento de autopeças, enquanto as vendas de produtos para o exterior caíram 17%, as compras de produtos internacionais recuaram 9%. "Quando você cai importação de autopeças para localizar a produção, é bom. Mas agora, o que está acontecendo é que caíram as importações de autopeças porque aumentaram as importações de veículos finalizados", explicou Lima. Para o executivo, se o Brasil tivesse uma política de exportações de autopeças para a China, o cenário estaria um pouco melhor — uma vez que mesmo que houvesse um aumento considerável de importações de veículos do gigante asiático, as exportações de autopeças ainda seria positiva para o setor. "Mas nesse caso específico, temos importações [de veículos chineses], mas não temos exportações para lá. Isso afeta o setor de autopeças e afeta indústria automobilística e precisamos não colocar em risco os R$ 130 bilhões de investimentos que já anunciamos", completou Lima. Deputados mantêm impostos sobre carnes Perda de participação no Brasil nas importações da América do Sul Os executivos da associação ainda explicaram que outro fator que tem impactado a indústria automotiva por aqui, que é a perda de participação do Brasil nas importações feitas por outros países da América do Sul. Dados da associação apontam que o Brasil perdeu participação entre os carros importados por México, Colômbia, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai e Argentina. "O ponto importante aqui para nós é que temos que exportar muito para os países próximos ao Brasil. [...] E estamos perdendo espaço para os asiáticos. 50% das exportações hoje da América do Sul vêm da Ásia", disse Ciro Possobom, presidente da Volkswagen no Brasil. O movimento, segundo o executivo, tem feito com que o setor também intensifique as conversas com o governo para tentar melhorar os acordos comerciais existentes no Brasil. "Além disso, também precisamos de velocidade na aprovação de medidas e políticas públicas que coloquem o Brasil de volta ao cenário internacional", acrescentou, destacando alíquotas menores de importação para os países próximos e a possibilidade de uso de tecnologia de biocombustível. Revisão das Projeções Diante de todo esse cenário, a Anfavea também anunciou uma revisão das projeções para 2024, com uma melhora dos emplacamentos, mas uma piora nas exportações e na produção do setor. Para vendas: projeção de crescimento passa de 6,1% para 10,9% em 2024; Para exportações: projeção passa de alta de 0,7% para uma queda de 20,8% até o final de 2024; Para produção: projeção passa de uma alta de 6,2% para 4,9% em 2024.
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04/07 - Grupo de trabalho da Câmara propõe estender cobrança do 'imposto do pecado' sobre apostas e carros elétricos
Parecer foi apresentado nesta quinta-feira (4) pelo colegiado. Imposto Seletivo — que recebeu o apelido de 'imposto do pecado' — foi criado pela emenda constitucional que reformulou a tributação sobre consumo. O grupo de trabalho criado na Câmara para analisar a proposta de regulamentação da reforma tributária apresentou nesta quinta-feira (4) um parecer que propõe ampliar a lista de produtos que sofrerão com a tributação do chamado “imposto do pecado”. O relatório do colegiado prevê cobrar o Imposto Seletivo sobre apostas e carros elétricos, além dos bens já listados na proposta de regulamentação do novo sistema tributário enviada pelo governo em abril (leia mais abaixo). Os caminhões seguem fora da lista, ou seja, não terão o imposto seletivo na composição dos preços. A reforma tributária substitui impostos sobre o consumo hoje existentes por dois impostos únicos (um estadual e outro federal). Como a alíquota desses impostos vai ser a mesma para todos os produtos, alguns itens vão pagar menos impostos que hoje. O que é o imposto do pecado? No caso de produtos que fazem mal à saúde, para que não haja um incentivo ao consumo, a reforma cria o imposto seletivo. Como se trata de um grupo de trabalho, as sugestões feitas nessa etapa ainda não são definitivas. O texto apresentado pelo grupo de trabalho deverá seguir diretamente para a análise do plenário da Câmara, a partir de um requerimento de urgência. A proposta ainda poderá sofrer alterações durante a votação, que deve ocorrer já na próxima semana, segundo o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Para ser aprovado, o texto precisará de, no mínimo, 257 votos favoráveis. Após a análise da Câmara, o texto ainda terá de ser submetido à votação do Senado, onde precisará de ao menos 41 votos a favor. Somente depois disso, poderá ser enviado à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Arte mostra quais itens serão sobretaxados com o imposto do pecado, se regulamentação proposta por deputados for aprovada Reprodução/GloboNews Apostas No caso das apostas, a cobrança valerá para as realizadas nas modalidades físicas e online, como as "bets" e os chamados fantasy games. Um dos membros do grupo, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), afirmou que a mudança é uma forma de evitar injustiças. "Entendemos que os jogos de azar são prejudiciais à saúde. Então, eles teriam que entrar na lista de produtos a serem tributados pelo Imposto Seletivo. Assim como também incluímos os carros elétricos, que não veio de lá do governo. Entendemos que o carro elétrico também que, do berço ao túmulo, também polui. Principalmente no túmulo", declarou. O Imposto Seletivo — que recebeu o apelido de “imposto do pecado” — foi criado pela emenda constitucional que reformulou a tributação sobre consumo. O tributo é aplicado sobre produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Na prática, essa categoria terá uma alíquota maior do que a padrão — estimada em cerca de 26%. O objetivo é desestimular, por meio da cobrança extra, o consumo desses tipos de produto. LEIA MAIS: Reforma tributária: parlamentares criam figura 'nanoempreendedor', com receita anual de até R$ 40,5 mil, e isenção de impostos Reforma tributária: deputados propõem retirar Viagra e incluir absorventes da lista de produtos médicos com imposto zero Reforma tributária: grupo de deputados mantém imposto sobre carne bovina e propõe debater 'cashback' para os mais pobres A proposta discutida na Câmara regula justamente o funcionamento e as aplicações dos diversos mecanismos introduzidos pela reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prevê levar o texto à votação do plenário da Casa já na próxima semana — antes do início do recesso parlamentar, programado para 18 de julho. O “imposto do pecado” foi um dos principais pontos discutidos pelo grupo de trabalho. A inclusão de novos bens servirá, segundo deputados, para manter a carga tributária equilibrada e possibilitar, por exemplo, perdas de arrecadação com mudanças na proposta original do governo – como a ampliação da cesta básica isenta de impostos. O parecer do grupo de trabalho da Câmara mantém a proposta original do governo de cobrar o Imposto Seletivo sobre: cigarros; bebidas alcoólicas; bebidas açucaradas; embarcações, aeronaves e veículos poluentes; e extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural. Somam-se à lista: apostas e carros elétricos. O colegiado de deputados excluiu do imposto seletivo os caminhões. Armas e munições Um dos impasses do grupo de trabalho foi a possível inclusão de armas e munições entre os bens sobretaxados pelo tributo. Bancadas alinhadas à ampliação do acesso às armas, como a do PL, rejeitaram e criticaram a mudança. A taxação das armas de fogo chegou a ser incluída durante a análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que deu origem à reforma tributária. Na última votação do texto na Câmara dos Deputados, os parlamentares decidiram retirar o trecho. Durante as reuniões de trabalho do grupo criado para discutir a regulamentação, deputados sinalizaram que havia disposição de incluir armas e munições dentro dos bens taxados pelo Imposto Seletivo. Com a falta de acordo junto à "bancada da bala", o dispositivo foi retirado. A tendência é que isso seja discutido na votação em plenário da proposta.
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03/07 - Volkswagen Polo é o veículo novo mais vendido no 1º semestre de 2024; veja a lista
Dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No período, país registrou 1.143.796 novos emplacamentos, alta de 14,59% em relação a igual período de 2023. Volkswagen anuncia início da produção do Polo Track, sucessor do Gol na fábrica de Taubaté Volkswagen/ Divulgação O Volkswagen Polo é o veículo novo mais vendido no primeiro semestre de 2024, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quarta-feira (3). O modelo mantém a liderança ao longo do ano, deixando para trás a Fiat Strada, que liderou a lista de mais vendidos de 2021 a 2023. Nos seis primeiros meses do ano, foram emplacadas 57.862 unidades do Polo. Da Strada, foram vendidas 56.597 unidades. Veja a lista de mais vendidos no 1º semestre. Volkswagen Polo: 57.862 unidades Fiat Strada: 56.597 unidades GM/Chevrolet Onix: 43.603 unidades Hyundai HB20: 42.696 unidades Fiat Argo: 39.624 unidades Fiat Mobi: 32.240 unidades Volkswagen T-Cross: 31.519 unidades Hyundai Creta: 30.531 unidades GM/Chevrolet Onix Plus: 29.907 unidades GM/Chevrolet Traker: 28.865 unidades Emplacamentos até junho No primeiro semestre de 2024, o país registrou 1.143.796 novos emplacamentos, um aumento de 14,59% em relação a igual período de 2023. O número considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 considera motos à parte e não contabiliza implementos rodoviários. Em junho de 2024, a federação registrou 214.289 novos emplacamentos. Em relação a maio, houve alta de 10,32% (194.237 unidades); Em relação a junho de 2023, registrou aumento de 13,09% (189.491 unidades). O mercado automotivo está em momento de aquecimento neste ano em meio a um ciclo histórico de investimentos, que já ultrapassaram os R$ 125 bilhões anunciados por montadoras que atuam por aqui, para ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. A Fenabrave atribui o avanço do setor às melhores condições de crédito ao longo de 2024. A entidade faz menção ao ciclo de redução da taxa básica de juros desde agosto do ano passado, o que ajudou a reduzir os patamares de inadimplência no segmento. “Quando a inadimplência cai, os bancos ficam mais confortáveis para aprovar novas fichas de crédito. Isso já está contemplado no crescimento que temos aqui”, diz Andreta Jr., presidente da Fenabrave. “Estávamos vendendo carros que os bancos não aprovavam o financiamento. Agora, essa recusa diminuiu.” Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024? Projeções para 2024 A Federação também divulgou novas projeções para o crescimento do setor automotivo ao longo deste ano, mais otimistas que as anteriores. Segundo a Fenabrave, a estimativa é de: um crescimento que passa de 12% para 15% em novos emplacamentos de automóveis e comerciais leves, para 2.506.267 veículos; uma alta que passa de 10% para 12% de caminhões, para 116.654 unidades; manutenção do avanço projetado de 20% em ônibus, para 24.622 veículos. A melhora das projeções contrasta com o momento de alta do dólar, interrupção do ciclo de cortes da taxa básica de juros e pressão na inflação de itens básicos. Seriam dados que, na teoria, desestimulariam o consumidor a trocar de carro. Para Andreta Jr., contudo, o fator fundamental para manter o otimismo é desembaraçar o endividamento dos consumidores, para que o fluxo de compras persista. “Vendas de carros e comerciais leves são baseadas na disponibilidade do crédito. E o crédito automotivo é a Selic mais o spread [diferença entre a taxa de captação dos bancos e a cobrada do consumidor na ponta]. Isso depende mais do histórico de crédito desse consumidor”, diz. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? Sobre a piora das expectativas econômicas, o presidente da entidade espera que as turbulências sejam passageiras e não devem ter efeitos prolongados. “Poderíamos até melhorar a projeção se a tendência de queda de juros continuasse, se o dólar estivesse estabilizado. Mas faremos novas projeções em outubro.” Andreta Jr. diz que outro fator que pode causar revisão dos números é a tragédia no Rio Grande do Sul, com as enchentes de maio e junho. O mercado, segundo a Fenabrave, representa quase 5% do número total e chegou a ser inteiramente interrompido. “Vamos ter que repor esses carros perdidos. Dependendo da retomada, pode ter um crescimento ainda mais forte. [...] Mas já vão retomar as vendas? Em que velocidade?”, diz Andreta Jr. Segundo a entidade, 280 concessionárias e comerciantes foram afetados no estado e o Detran local inundou. Mesmo automóveis que estavam disponíveis para a venda não saíram, porque não se podia licenciá-los. “Estamos preparando um trabalho para que busquem financiamento e retomem bem as atividades.”
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03/07 - Filho de 7 anos de Gusttavo Lima dirige carro em mansão: veja o que diz a lei sobre crianças ao volante
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a entrega de um veículo para uma pessoa sem CNH, é uma infração gravíssima. Filho de Gusttavo Lima e Andressa Suita, de 7 anos, foi filmado enquanto dirigia um carro na mansão da família. Andressa Suita mostra filho de 7 anos dirigindo carro com irmão ao lado; vídeo A modelo Andressa Suita, esposa do cantor sertanejo Gusttavo Lima, postou nas redes sociais um vídeo em que o filho de 7 anos dirigia um carro na área aberta da mansão da família, em Goiânia, que repercutiu entre os internautas. (Veja acima). O g1 conversou com um especialista em trânsito para entender as penalidades de se deixar uma criança no controle de um veículo. Entenda os seguintes questionamentos: ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp É crime? Quem é responsável? E em ambientes privados, há regulação? Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a entrega de um veículo para uma pessoa sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), é uma infração gravíssima, porém, o CTB se aplica apenas a via pública, não em áreas privadas. Após a divulgação do vídeo, o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) publicou uma nota de repúdio e o presidente do órgão, Delegado Waldir, disse que encaminhou à Polícia Civil pedido para apurar a conduta dos pais (leia abaixo). LEIA TAMBÉM: Após vídeo do filho de 7 anos de Gusttavo Lima e Andressa Suita dirigindo carro, polícia diz que vai analisar o caso Andressa Suita mostra filho de 7 anos dela com Gusttavo Lima dirigindo carro com irmão ao lado; vídeo Detran-GO pede que polícia investigue imagens que mostram filho de 7 anos de Andressa Suita e Gusttavo Lima dirigindo carro com irmão ao lado É crime? Segundo o especialista em trânsito, Horácio Ferreira, a situação poderia se caracterizar como infração de trânsito, porém, a situação se aplica apenas a vias públicas. Além de não serem e não poderem ser habilitadas, as crianças até 10 anos precisam, obrigatoriamente, utilizar a cadeirinha de segurança para serem transportadas em carros. O não uso se torna infração gravíssima de trânsito com multa de R$ 293,47, além de sete pontos na carteira. Quem é responsável? Segundo Horácio Ferreira, os responsáveis por crianças que eventualmente assumam a direção de um veículo, pode responder pelo crime de maus-tratos, previsto pelo artigo 136 do Código Penal, que diz sobre: “expor a perigo a vida ou saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância”. A pena é de detenção de dois meses a um ano ou multa. Ambientes privados À reportagem, Horácio explicou que o Código de Trânsito Brasileiro não se aplica ao caso, uma vez que o caso ocorreu dentro da propriedade privada do casal. Ele detalhou que, sob o aspecto de Código de Trânsito Brasileiro, só se poderia aplicar se estivesse em via pública. Contudo, o CTB prevê que estacionamentos de shopping, áreas comerciais e condomínios, podem ser fiscalizadas pelos órgãos públicos. Caso Andressa Suita Filhos de Andressa Suita e Gustavo Lima dirigindo carro em Goiás Reprodução/Redes Sociais No vídeo publicado pela modelo na internet, Gabriel aparece dirigindo o carro. Durante o “passeio”, o mais novo Samuel, de 5 anos, chega a ficar em pé no assento e colocar a cabeça para fora do teto solar. Andressa escreveu na legenda: “7 ou 18 anos?”, de forma descontraída. O g1 entrou em contato com a delegada Maguida D'ávila, da delegacia de Bela Vista de Goiás, responsável por analisar a conduta da modelo ao deixar o filho conduzir o carro. Segundo a delegada, a situação será analisada pela Polícia Civil para identificar se há indícios de crime ou não. Nota da Polícia Civil de Goiás A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Bela Vista - 2ª DRP, informa que foi notificada do caso e vai analisar os fatos à luz do Código de Trânsito Brasileiro. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
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03/07 - Álcool ou gasolina: veja qual combustível compensa mais no seu estado
Calculadora do g1 mostra que, em geral, a relação entre preços está melhor para quem opta por abastecer com gasolina; faça a simulação para os preços do seu posto. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do etanol subiu 10% nos postos de combustíveis do país desde o início do ano. Com isso, a gasolina está mais vantajosa em 18 estados para abastecer veículos flex, enquanto o álcool está valendo mais a pena em 8 estados e no Distrito Federal. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última semana. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, em geral, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo) Veja abaixo qual combustível compensa mais em cada estado: Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF, em R$ De acordo com o diretor-executivo da AbriLivre, Rodrigo Zingales, o ambiente mais favorável para a gasolina em alguns estados pode ser justificado, entre outros pontos, pelo seguinte movimento: alta no preço do etanol vendido pelo produtor à distribuidora, o que eleva o custo do combustível nos postos; política de preços da Petrobras, que ajuda a segurar o repasse dos aumentos da cotação do petróleo no mercado internacional; e custos de importação ainda comportados, o que ajuda a manter os preços da gasolina. "Em junho, a partir da MP que impediria a compensação da PIS/Cofins, distribuidoras anunciaram altas na gasolina, no diesel e no etanol", diz Zingales. As altas, em princípio, não afetaram a competitividade entre etanol e gasolina. Chamada de MP da compensação, a medida não evoluiu no Congresso Nacional. O levantamento feito pelo g1 considera o preço médio por estado, com base nas pesquisas feitas pela ANP ao longo da semana de 23 a 29 de junho. Na calculadora abaixo, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo abaixo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 — ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. "O poder calorífico significa, portanto, o quanto você consegue extrair de energia por massa de combustível. Ou seja, por unidade de massa de combustível", diz. Entenda a lógica da calculadora do g1 para o valor do combustível O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." "A regra dos 70%, portanto, é válida como um número indicativo, baseado em um dado empírico [confirmado a partir de experiências]", reforça. Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere.
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02/07 - Honda convoca recall para donos da Sahara 300 por desligamento do motor
Campanha de recall envolve 24.369 unidades da Trail que pode desligar o propulsor por conta de rompimento do filamento do fusível. Honda XRE Sahara 300 2024 Divulgação A Honda convoca 24.369 proprietários da moto Sahara 300, ano/modelo 2024, para inspeção e, se necessário, substituição da fiação principal do filamento do fusível do motor. O agendamento do serviço começa no dia 4 de julho, próxima quinta-feira, e os atendimentos começam na próxima segunda-feira (8). Caso não seja feita o reparo, algumas unidades podem apresentar desligamento do motor de forma repentina, o que pode resultar em queda, danos materiais, lesões e, nos piores casos, acidentes fatais aos ocupantes e terceiros. O agendamento pode ser efetuado pelo site da Honda ou pela Central de Atendimento no 0800-701-3432 (de segunda a sexta-feira, das 08h às 17h - horário de Brasília). LEIA MAIS Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil Venda de novas motos cai 3,4% em maio; veja as mais vendidas Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções Exclusivo no g1 Carros 👇🏼 VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil
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29/06 - Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil
Empresa inaugurou sua primeira fábrica no país no último dia 25, em busca de conquistar um novo mercado com motocicletas acessíveis e de baixa cilindrada. Dominar 400, da Bajaj: montadora produz também a 160 e 200 na nova fábrica em Manaus (AM). Divulgação A marca indiana Bajaj inaugurou sua fábrica no Brasil no último dia 25, em Manaus (AM). De acordo com a empresa, será possível produzir 20 mil motocicletas por ano na nova planta industrial. No portfólio da Bajaj existem três modelos — todas com o mesmo nome, mas de cilindradas distintas: Dominar 160: R$ 16.900; Dominar 200: R$ 19.900; Dominar 400: R$ 24.990. O carro-chefe da marca é a Dominar 400. O modelo vendeu 1.891 unidades entre janeiro e maio deste ano, de acordo com o ranking da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em termos comparativos — já que a Bajaj quer entrar na briga das marcas consagradas como Honda e Yamaha —, só a Honda CG 160, que é a moto mais vendida do Brasil desde 1976, emplaca cerca de 40 mil unidades todo mês. Mas, a Dominar 400 fica em segundo lugar entre as motos de sua categoria, as "naked". Naked são motos sem carenagem, em que partes plásticas envolvem a motocicleta com o intuito de otimizar o coeficiente aerodinâmico e deixá-las visualmente mais esportivas. A aposta da marca indiana é ampliar bastante os números no Brasil. De acordo com Waldyr Ferreira, diretor da Bajaj do país, a montadora indiana comercializou mais de 7,5 mil motocicletas desde dezembro de 2022, data que marcou a chegada da Bajaj ao país. Agora, a meta é produzir 1,5 mil motos mensalmente a partir do próximo mês, o que representaria 3,6 mil motos no primeiro semestre e fechando 2024 com 9 mil unidades fabricadas em Manaus (AM). A meta de 20 mil motocicletas ficará para o ano que vem. Fábrica da Bajaj em Manaus (AM) vai produzir 20 mil motocicletas em 2025 Leia mais: Mover: veja o que muda com o novo programa do governo Tragédia no RS: sinistros de veículos sobem para 19 mil; setor registra maior número de indenizações simultâneas na história Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções Meta ambiciosa De acordo com a empresa indiana, a nova planta fabril já emprega 150 pessoas, entre funcionários diretos e indiretos. É a primeira planta fabril da Bajaj fora da Índia. Os três modelos acima (Dominar 160, 200 e 400) já estão em produção no novo polo industrial de Manaus em regime CKD, no qual o produto é importado completamente “desmontado”, passa pela preparação, montagem de motor e da motocicleta, controle de qualidade, embalagem e envio. “Com a nossa fábrica em operação e a rede em ritmo acelerado de expansão, direcionaremos nosso foco para a expansão da linha de produtos Bajaj disponíveis no Brasil”, disse Ferreira. O Brasil é o país que mais utiliza motos na América, de acordo com o Pew Research Center, entidade que faz pesquisas de comportamento. Em estudo divulgado em 2023, tomando como base 44 países de todas as regiões do globo, o Brasil tem uma relação de moto por habitante de 29%, média maior do que a da Argentina (24%) e superior a de países do norte global como o Japão (21%). "A inauguração desta fábrica é uma grande alegria para todos da Bajaj Auto Limited e representa a concretização da nossa estratégia, que sempre esteve baseada em uma visão de longo prazo para o mercado brasileiro devido ao seu tamanho e complexidade”, afirmou Rakesh Sharma, diretor executivo da Bajaj. Dominar 400 é o modelo mais vendido da Bajaj no Brasil Divulgação Além dos estímulos, metas ambientais e de nacionalização do novo marco regulatório do Governo Federal, o Mover, as próprias fabricantes de motocicletas e carros estão de olho no crescimento da frota brasileira. De 2022 para 2023, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), o crescimento da produção de motos foi de 10%. “Toda e qualquer informação de uma empresa que traga uma operação fabril para o Brasil é relevante. São investimentos capazes de gerar emprego, renda, desenvolvimento e conhecimento para o nosso país”, afirma Milad Kalume Neto, especialista do setor e consultor automotivo independente. Segundo ele, as novas fabricantes podem trazer oportunidades para regiões onde antes não havia. "A qualificação da mão de obra local e a criação de uma rede de fornecedores (além de outros de ordem tributária e outras decisões internas) foram importantes para que a BYD optasse pela antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA) em relação a qualquer outra opção", diz Kalume Neto. "E por mais que a opção seja apenas a simples montagem de modelos no país via SKD ou CKD, ainda assim serão observados investimentos locais, desenvolvimento e geração de renda e emprego." No fim das contas, quem pode sair ganhando é o consumidor. Quando o número de competidores aumenta, maiores são os incrementos tecnológicos nos veículos e a briga por preços fica mais acirrada. “Com isso, o mercado tende a ter melhor qualidade, melhor performance e, ao menos em teoria, melhores preços, pois a regra básica da economia que contrapõe ‘oferta e demanda’ entra em cena. Quanto mais 'oferta' em relação à mesma 'demanda', os preços têm disposição para cair”, finaliza o especialista. Quem é a Bajaj? A Bajaj está no país há quase dois anos, mas foi na Índia que ela nasceu, em 29 de novembro de 1945. Uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo, a Bajaj possui mais de 40 empresas em seu portfólio e conta com 36 mil funcionários ao redor do globo. O faturamento declarado da marca em 2023 foi de US$ 4,13 bilhões (R$ 23 bilhões). Na Índia — país no qual a população já alcança 1,4 bilhão de pessoas —, a marca tem capacidade produtiva de 7 milhões de motos por ano. A história da Bajaj possui similaridades com o mercado brasileiro, pois seu país de origem compartilha a mesma necessidade: motos acessíveis. Por isso, a fabricante aposta em scooters e motos de baixa e média cilindradas para conquistar o consumidor local. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
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28/06 - VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau
O g1 dirigiu a primeira unidade da picape elétrica a desembarcar no Brasil e traz, com exclusividade, uma entrevista com o funkeiro e dono da caminhonete. g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil Basta uma volta no quarteirão para ver que é impossível passar despercebido a bordo de uma picape cromada, com quase 6 metros de comprimento e linhas de design exóticas — mesmo no trânsito de São Paulo. A cada semáforo, uma enxurrada de celulares era sacada do bolso de pedestres e motociclistas para registrar o momento. Não é para menos: o g1 testou com exclusividade a primeira picape Tesla Cybertruck a desembarcar em solo brasileiro. O veículo pertence ao influenciador digital e funkeiro Danielzinho Grau, conhecido por rifas promovidas nas redes sociais e por suas canções e funks ostentação, como "Set tá jogado pretão". A caminhonete desembarcou no Brasil em maio de 2024. E chama tanta atenção que um dos primeiros passeios de Danielzinho por Cotia (SP) viralizou. O vídeo já tem quase 20 milhões de visualizações nas redes sociais. “Eu quis comprar o carro porque ele tem o desempenho de um esportivo, tamanho e comodidade de uma picape e uma segurança inigualável”, resumiu Danielzinho. “O primeiro proprietário brasileiro, que ficou esperando o carro chegar dos Estados Unidos e passou por todo o processo e burocracia, foi um importador. Ele me ofereceu a Cybertruck por intermédio de outras pessoas. Aí eu falei: pode mandar que é minha!” O único defeito do carro, segundo o cantor, é justamente “não passar despercebido”. Nesta reportagem, há uma análise do primeiro contato com o carro, e uma entrevista com o influenciador, que conta por que decidiu gastar milhões para colocar a Tesla Cybertruck na garagem. LEIA MAIS Cybertruck: veja comparação entre picape elétrica de Elon Musk e veículos à venda no Brasil Ladrões de cabos são barreira para vendas de carros elétricos Mover: veja o que muda com o novo programa do governo Chuvas no RS: é possível recuperar carros inundados? Danielzinho Grau e o primeiro Tesla Cybertruck do Brasil Fabio Tito | g1 Afinal, que picape é essa? A picape foi apresentada em 2019, mas foi somente no final de 2023 que as primeiras unidades chegaram aos compradores americanos. Demorou cerca de seis meses para que uma delas colocasse seus pneus em asfalto brasileiro. A Cybertruck tem três versões: Rear-Wheel Drive (entrada), que parte de US$ 60.990 (ou R$ 340 mil); All-Wheel Drive (intermediária), que custa US$ 79.990 (R$ 440 mil); Cyberbeast (topo de linha), por US$ 99.990 (aproximadamente R$ 550 mil). As duas primeiras têm 608 cv de potência. Em comparação, isso se traduz em uma potência 8,5 vezes superior a de um Renault Kwid, por exemplo. O torque é de 102 kgfm, cerca de 10 vezes maior que o Kwid. As duas versões aceleram de 0 a 100 km/h em apenas 4,1 segundos, com velocidade máxima de 180 km/h. A principal diferença entre elas é a tração nas rodas: a Rear-Wheel Drive tem tração traseira, enquanto a All-Wheel Drive a possui nas quatro rodas. Versões e preços da picape elétrica Cybertruck Já a configuração topo de linha, a Cyberbeast, tem potência e torque elevados para 857 cv (249 cv a mais) e 142 kgfm (adição de 40 kgfm). Seria, em termos práticos, como se adicionasse mais 4 Kwids, totalizando 12 compactos da Renault em potência e 14 em torque em relação às versões anteriores. O tempo até 100 km/h cai 1,5 segundo. Ou seja, a picape atinge a marca em apenas 2,6 segundos. Também é mantida a tração integral nesta versão. Contudo, como dito no início da reportagem, o que mais chama atenção no carro é o seu visual. Além do formato triangular, a carcaça de inox ofusca a visão de pedestres e motoristas ao redor — ideal para quem gosta de chamar atenção. Veja a galeria de fotos abaixo. Confira fotos da picape de Danielzinho Grau Polêmicas A marca americana Tesla, que pertence ao empresário Elon Musk, produz uma gama de veículos 100% elétricos, como os Model S, 3, X e Y. Nada, porém, causou tanta controvérsia como a picape Cybertruck. Uma das polêmicas envolvendo o carro vem da sua estrutura de aço inox. A fama de “inquebrável” surgiu quando o dono da Tesla garantiu que os vidros não quebrariam ao serem atingidos por uma bolada de beisebol, arremessada a 112 km/h. Ainda de acordo com a fabricante, o aço que reveste o carro é à prova de balas. São essas características que cativam compradores como Danielzinho Grau. Mas também há críticas aos materiais escolhidos e às linhas do veículo, de formatos muito retilíneos. Ainda não há testes conclusivos dos institutos oficiais de segurança, que atestam os riscos de uma batida com a picape, mas especialistas preveem que um automóvel com ângulos tão pronunciados pode representar um risco maior para pedestres e outros veículos que se envolverem em acidentes com uma Cybertruck. Um carro que não apresenta zonas deformação programada pode representar ameaças também ao motorista e ocupantes. Essas peças são delineadas para absorver o impacto durante uma batida, passando o mínimo possível para quem está na cabine do veículo. O capô, ao deformar, se dobra em algumas partes envitando, assim, que seja lançado contra o parabrisa. Por fim, vídeos nas redes sociais mostram como a tampa do porta-malas dianteiro, que tem fechamento elétrico e não possui sistema antiesmagamento, pode ferir um usuário que esquecer um dedo na fresta. Como ela anda A Cybertruck testada pelo g1 é da versão All-Wheel Drive (tração integral), intermediária. A série especial Foundation Series (série de fundação, em tradução livre) identifica através de uma inscrição próximo à caixa de roda da dianteira as primeiras unidades fabricadas mundialmente. Apesar de Danielzinho Grau não revelar, estima-se que, somando todos os custos e taxas de importação, o valor da picape ultrapasse a casa dos R$ 2,5 milhões. Ao volante, o que mais salta aos olhos nas primeiras impressões é o torque instantâneo de um sistema elétrico de propulsão. Diferentemente dos motores tradicionais a combustão, que possuem um pico específico de torque e potência, os motores elétricos disponibilizam toda a sua força desde o início. A outra, certamente, é o típico silêncio a bordo dos elétricos. Exceto pelo leve ruído de funcionamento do motor elétrico, quase não se percebe que o carro está ligado. À frente do motorista, apenas os pedais de freio, acelerador e um volante que lembra o de um carro de corrida, como o da Fórmula 1. A dirigibilidade é super-responsiva e o volante multiplica a força que o motorista faz para manobrar. A peça da direção não dá "voltas", pelo contrário. Ela vira apenas 90° para a direita e para a esquerda, o suficiente para manobrar a picape com tranquilidade. É na tela multimídia de 18,5 polegadas que se controla a maior parte das funções da picape elétrica Fabio Tito | g1 E isso se deve ao sistema Steer-by-whire, que é a direção por cabos. Esse sistema elimina um comando físico conectado diretamente do volante para as rodas (barra de direção), deixando essa função a cargo de sinais eletrônicos e um motor elétrico. E não há risco de perder o controle do veículo porque o sistema de cabos tem redundância, garantindo que os sinais cheguem às rodas. O primeiro ponto negativo da picape de Elon Musk é o excesso de minimalismo. O painel é limpo e com traços bem definidos. O ambiente se completa com uma iluminação customizável de led de ponta a ponta na cabine. Mas os consoles deixaram de lado qualquer botão físico e absolutamente tudo deve ser comandado através da tela multimídia de 18,5 polegadas no centro do painel. Não é nada fácil intuir se o carro está “ligado/on” ou “desligado/off” pela tela. Comandos do ar-condicionado, que deveriam ser de fácil acesso através de botões físicos, não existem fora da tela. E pior: não dá para acessar essas informações de forma rápida sem olhar para o display. Esse desvio de atenção pode comprometer a concentração do motorista. A falta de botões é levada ao extremo na Cybertruck: nem haste para seta e limpador de para-brisa existe no modelo, assim como nos outros carros da Tesla (exceto o Model Y). A mudança de direção é indicada por meio de parcos botões no volante. Também é pela tela que funciona o câmbio automático (de apenas uma marcha à frente e outra à ré). Basta arrastar o cursor para cima, como se faz em um smartphone, para que a Cybertruck fique pronta para arrancar. O conforto dos bancos é um dos pontos altos da cabine. Eles abraçam e não deixam o corpo rolar em curvas acentuadas. O toque do couro dos assentos, portas e painel completam a sensação de estar em um carro de luxo. Entre o motorista e passageiro, há um porta-objetos com apoio de braço. Nele, é possível deixar o celular carregando sem fio, por meio do carregador por indução. Espaço na caçamba da Tesla Cybertruck Fábio Tito/g1 Na parte de trás, há espaço suficiente para três adultos viajarem com conforto. Apesar da queda pronunciada do teto, que acompanha o formato triangular da picape, até pessoas mais altas viajam sem bater a cabeça no vidro — sim, o teto é de vidro, como de praxe nos carros da Tesla. Os espaços para bagagem — no plural, pois são dois compartimentos — somam 1.900 litros. Como comparativo, a RAM 3500, maior picape à venda oficialmente no Brasil, tem 1.628 litros de espaço na caçamba. O segredo da Cybertruck é ter um compartimento a mais onde seria o motor. Nos carros elétricos convencionais, os motores estão instalados nos eixos das rodas. Ou seja, a força e velocidade do propulsor é transmitida diretamente para a roda, sem peças intermediárias (como uma transmissão). E a construção da Cybertruck segue essa mesma lógica. A suspensão a ar permite configurações manuais, o que facilita a transposição de obstáculos e rios quando ela está mais alta, sem perder a esportividade quando está na altura mínima. Essa característica traz diferentes personalidades para a picape, que não deixa de ser confortável em nenhuma condição. Porta-malas dianteiro do Tesla Cybertruck Fabio Tito | g1
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27/06 - Mover: veja o que muda com o novo programa do governo
Programa deve estimular a produção de veículos híbridos flex para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Linhas da VW já começam adequação para produção de híbridos flex Divulgação/Volkswagen O programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), que foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 11 de junho, foi sancionado nesta quinta-feira (27) pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e passa a ser o mais novo marco regulatório de emissão de carbono no país. Entre os principais pontos abordados pelo programa estão a previsão de incentivos para veículos sustentáveis e para a realização de pesquisas e para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos. (Entenda sobre o programa mais abaixo) Veja nesta reportagem o que deve mudar na produção e desenvolvimento de novos carros no país a partir deste ano, por meio dos seguintes pontos: O que é o Mover? Substituindo o Rota 2030 Como deve ficar o imposto para veículos eletrificados? Mover na prática: o que veremos nas ruas? Infraestrutura deficiente Fugindo do prejuízo Conexão Globonews entrevista relator do Programa 'Mover' no Senado O que é o Mover? O programa Mover, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, cria uma política de diretrizes sustentáveis para a produção de veículos no Brasil. Ao todo, são R$ 19 bilhões disponibilizados em créditos financeiros para empresas habilitadas no programa. Desse montante, a distribuição deve ser de: R$ 3,5 bilhões em 2024; R$ 3,8 bilhões em 2025; R$ 3,9 bilhões em 2026; R$ 4,0 bilhões em 2027; e R$ 4,1 bilhões em 2028. Caso essa previsão se concretize, o programa deve alcançar mais do que os R$ 19 bilhões previstos. Para além dos R$ 19 bilhões previstos pelo programa, a tendência é que o investimento feito pelas próprias montadoras seja ainda maior. De acordo com a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a quantia será de aproximadamente R$ 60 bilhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) nos próximos cinco anos. E ainda há fabricantes que não anunciaram seus investimentos, o que pode modificar essa previsão. Para que esse crédito seja liberado — e ele vem na forma de abatimento de impostos por parte da Receita Federal — as montadoras precisam destinar um mínimo de 0,3% a 0,6% da receita operacional bruta para P&D. Na prática, isso significa que a cada R$ 1,00 investido, a fabricante receberá de R$ 0,50 a R$ 3,20 em créditos para abater encargos. Essa habilitação está voltada, entre outras exigências, para: empresas que tenham projetos de novos produtos ou modelos; projetos de relocalização; instalação de unidade de reciclagem; estímulos para a matriz energética brasileira; valorização dos biocombustíveis (com prioridade para o etanol para veículos leves e gás natural para pesados); novas tecnologias de propulsão e eletrificação (desenvolvimento de baterias), entre outros. Ao todo, são mais de 55 habilitações. A descarbonização se dará em duas frentes: a primeira na forma de produzir, aumentando a competitividade dos veículos nacionais perante o mercado global. Já o outro ponto de redução de carbono está no desenvolvimento e uso de combustíveis menos poluentes, como etanol, biodiesel e, futuramente, combustíveis sintéticos. Além disso, a eletrificação dos automóveis é outro capítulo importante para a redução de emissões de gases do efeito estufa — o que faz com que fábricas que já estejam instaladas no Brasil, como as da BYD e GWM, ganhem ainda mais vantagens frente àquelas que estão desembarcando no Brasil apenas com carros importados. O Mover ainda deve impor índices de reciclagem na fabricação de veículos e cobrar menos impostos das fabricantes e carros que poluírem menos, o chamado “IPI Verde” (IPI é o Imposto sobre Produtos Industrializados). Substituindo o Rota 2030 O Mover é o terceiro programa que direciona a indústria automotiva para um desenvolvimento mais sustentável e que, ao longo dos anos, trará mais competitividade para os produtos nacionais. Segundo o consultor automotivo Milad Kalume Neto, o Mover veio "corrigir" alguns temas não previstos pelo marco regulatório anterior. "Sem possibilidade de grandes investimentos, a indústria nacional automotiva estava condenada, no limite, a morrer", diz. "A nova regulação possibilita não só a atualização em relação a novas tecnologias de eletrificação já observadas em outros mercados — o que permitiu a chegada de no mínimo duas fábricas chinesas [BYD e GWM] —, quanto permite ao Brasil o desenvolvimento de novas tecnologias, adequadas a nossa matriz energética, capazes de direcionar o Brasil à liderança da mobilidade em novas soluções”, acrescenta o consultor automotivo. O primeiro programa similar ao Mover foi implementado pelo Governo Federal em 2012 com o Inovar Auto (com vigência de 2013 a 2017) e previa melhoria da eficiência energética. Na esteira deste, vieram obrigações exigindo carros mais seguros e, assim, veículos produzidos a partir de 1º de janeiro de 2013 passaram a sair de fábrica com airbag dianteiro e ABS, por exemplo. Veículos como Fiat Uno e VW Kombi tiveram suas produções interrompidas justamente porque seus projetos não comportavam esse tipo de tecnologia. À época, o Inovar Auto aumentou o IPI em 30 pontos percentuais para todos os veículos. A Kia, que liderava o ranking das importadoras, teve que aumentar o preço do hatch Picanto de R$ 38.150 para R$ 49.595, o que praticamente inviabilizou a comercialização do seu compacto em solo nacional. Em contrapartida, o Inovar Auto também concedeu descontos para as montadoras que se habilitassem ao programa, como as que investissem em P&D, em etapas fabris no país e se comprometessem com metas de eficiência energética. “O Inovar Auto evoluiu alguns parâmetros de eficiência e de segurança dos veículos, mas deixou algumas arestas”, afirma Kalume Neto. O mesmo aconteceu em 2018 com o Rota 2030 que, dando um passo adiante, começou a exigir controle de tração e estabilidade em alguns automóveis produzidos a partir daquele ano. Outros equipamentos exigidos foram: luzes diurnas de condução, alerta de uso do cinto de segurança e alerta de frenagem de emergência. Em termos práticos, o Mover amplia as obrigações do Rota 2030 (2018-2024) e passa a ter novas formas de medições dos índices de emissões. Hoje a medição é feita apenas do “tanque à roda”, ou seja, mede-se a quantidade de gases nocivos emitidos pelo sistema de escape do carro. Segundo Cassio Pagliarini, diretor de estratégia da Bright Consulting, o Mover é uma continuação do que vinha sendo implementado no Rota 2030 e que vai estabelecer novos critérios para a indústria automotiva. "O Mover sucede e amplia os programas anteriores", explica o executivo. De 2025 até 2027, o programa vai modificar essa metodologia e considerar todo o carbono que é produzido do “poço à roda”, o que significa que a medição será realizada desde a extração do combustível (gasolina, etanol, diesel, hidrogênio ou eletricidade) até a utilização dele no propulsor do automóvel. A partir de 2027 haverá outra transição, devendo considerar não só os gases que são emitidos pelo motor, mas desde o início da fabricação — incluindo os métodos de produção de fornecedores — até a utilização do carro em si, seja ele monocombustível, flex, híbrido ou 100% elétrico. Segundo Kalume Neto, o motivo de o programa passar a analisar toda a cadeia é pelas eventuais compensação de carbono que aconteçam no processo. "Quando se troca um combustível derivado de petróleo por um à base de cana de açúcar, durante o processo de crescimento planta, há uma compensação desse carbono emitido pelo carro através da troca de carbono que é feita pelo processo da fotossíntese, que sequestra gás carbônico do meio ambiente, fazendo do etanol um combustível muito menos agressivo", explica o consultor. "Desta forma, a utilização do etanol no veículo acaba sendo ecologicamente inteligente, sobretudo porque o ciclo completo do etanol está muito próximo da emissão zero de carbono”, acrescenta Kalume Neto. Toda forma de mobilidade está incluída no Mover, como bicicletas, motos, caminhões e ônibus. LEIA MAIS: Chuvas no RS: é possível recuperar carros inundados? Carros elétricos, concorrência chinesa e lançamento: presidente da Volvo Car Brasil fala ao g1 Cybertruck: veja comparação entre picape elétrica de Elon Musk e veículos à venda no Brasil Como deve ficar o imposto para veículos eletrificados? As alíquotas de impostos para fabricantes que estiverem em solo brasileiro será diferente da praticada para as montadoras que optarem apenas pela importação de seus veículos. Essas últimas, por sua vez, terão uma taxação extra de 35% sobre o valor do veículo, mas não haverá teto para a quantidade de unidades importadas. A taxação para importados será gradual. Confira abaixo: Segundo Pagliarini, em 2030 teremos aproximadamente 10% de veículos de origem chinesa no mercado brasileiro, considerando tanto os importados quanto os fabricados em solo brasileiro. Mover na prática: o que veremos nas ruas? Os incentivos voltados para desenvolvimento e pesquisas que busquem a eletrificação de veículos e a utilização de biocombustíveis devem trazer mais carros com novas tecnologias de propulsão para as ruas brasileiras nos próximos anos. De acordo com estudo da Bright Consulting, o Mover está numa fase inicial e ainda não há nenhuma portaria ou decretos que estabeleçam novos preços para os combustíveis. Esse passo será dado a partir de agora, com a sanção presidencial, que faz com o que o Mover ganhe força de lei. Contudo, segundo o consultor, podemos esperar mais estímulos para o uso do etanol neste primeiro momento do marco regulatório. Para Pagliarini, o país ainda precisa passar por um período de transição, mas o etanol é uma "solução relevante e imediata para a descarbonização". "Os veículos híbridos operando a etanol são melhores do que os 100% elétricos que operam na Europa. Porque a matriz energética de produção de energia elétrica deles é mais poluidora do que o processo para obtenção do etanol aqui no Brasil", explica. "Aqui, nós temos a sorte de ter mais possibilidades de desenvolvimento com tecnologia brasileira e sem precisar fazer grandes investimentos", completa Pagliarini. A estimativa do mercado é que o número de carros elétricos, híbridos convencionais, híbridos plug-in e híbridos leves tenham um aumento significativo. O veículo movido a hidrogênio deve ser o último passo nessa escala, pois o transporte e armazenamento desse elemento precisa de uma infraestrutura que suporte altíssima pressão e que ainda não é facilmente encontrada nos postos de combustíveis tradicionais. "O grande problema dos carros à bateria hoje é o preço, e dos movidos a hidrogênio é a distribuição e o armazenamento", fala o diretor da Bright Consulting. Uma projeção feita por Kalume Neto indica que, até 2030, o Brasil terá 50% dos carros produzidos com motor convencional a combustão, 25% de híbridos leves e outros 25% englobando as outras tecnologias. Segundo a Bright Consulting, o montante de veículos leves somente a combustão abocanha uma fatia de 88% de tudo que é fabricado no Brasil atualmente. Em 2030, o número de carros com a propulsão tradicional deve cair para 39,17%, e o de híbridos leves subirá para 31,58%. Confira no gráfico abaixo as projeções em cenários otimista e pessimista: Com essa análise, dá para afirmar que a atual participação de 7% a 8% dos eletrificados nos emplacamentos deve subir para patamares entre 16,40% a 25,05% em 2030. Para Kalume Neto, no entanto, ainda é necessário definir qual é a categoria correta para os híbridos leves (eletrificados ou combustão), evitando uma eventual manipulação dos resultados do Mover nos próximos balanços. Isso porque a propulsão dos híbridos leves precisa de ajuda extra de um motor convencional. “O híbrido leve, apesar de não garantir as maiores reduções de emissões, será a tecnologia mais adotada no mercado brasileiro neste primeiro momento pelo fato de ser a tecnologia mais barata e de fácil implementação”, diz o especialista. Condomínios discutem carregador de carro elétrico nas garagens Infraestrutura deficiente Um veículo híbrido leve carrega uma tecnologia de bateria de até 48 volts, ou seja, são quatro baterias de 12 volts, ligadas em série, que ajudam a tirar o carro da inércia total. Essa força elétrica, considerada pequena para especialistas, é utilizada em saídas de semáforo, mas não consegue tracionar o carro o suficiente para rodar no modo 100% elétrico. O mercado automotivo sabe que a infraestrutura de carregadores elétricos ainda não é alta o suficiente para aumentar as vendas desse tipo de automóvel repentinamente. De tal maneira que a prioridade será investir em híbridos leves, que não dependem de tomada, para não sobrecarregar a incipiente estrutura de recarga que temos no país, diz Kalume Neto. “Estamos muito aquém de qualquer outra nação europeia”, afirma o especialista, reiterando que, ao final de 2023, o Brasil tinha 3.800 carregadores elétricos. "Dividindo esse número pela área do país, esse resultado nos coloca numa posição 15,5 vezes pior do que o país europeu com menos carregadores. Estamos com pelo menos uma década e meia de atraso quando nos comparamos a esses países”. Infraestrutura de recarga ainda é ponto de atenção para quem deseja comprar um carro elétrico Divulgação Fugindo do prejuízo O intuito do Mover não é apenas trazer novas empresas e tecnologias para solo brasileiro. De acordo com Kalume Neto, o Brasil, assim como o restante do globo, enfrentou crises no setor automotivo por conta da pandemia do coronavírus e pela recessão econômica que veio em seguida. Segundo o especialista, a projeção feita em 2014 para o mercado automotivo de 2024 era que estaríamos, no ano atual, com uma produção anual de 5 milhões de unidades. O país, no entanto, ainda produz menos da metade dessa previsão, com 2,3 milhões de veículos em 2023. Em termos de venda, o país já alcançou 2,4 milhões de emplacamentos. "A maioria dos analistas da indústria falava que esse número seria possível, inclusive eu, mas erramos. Capacidade produtiva nós temos: somando GWM e BYD, a nossa produção poderia ser de 4,9 milhões”, diz Kalume Neto. O desafio que a indústria brasileira enfrenta é uma particularidade do nosso mercado: o custo do carro exportado e o que ele oferece em relação aos concorrentes de outros mercados. Ainda segundo o consultor, primeiro é preciso pensar em suprir as demandas do mercado brasileiro. “O etanol não é um vilão, é um aliado que vai nos auxiliar nessa busca por tecnologias limpas com muito mais facilidade do que outras nações, por exemplo. Só que, por ora, ele serve apenas para o Brasil", diz Kalume Neto. "Assim, quando se fala em exportação para nossos vizinhos, o ideal seria adequar as nossas linhas de produção para enviar produtos baratos que possam competir no cenário global”, finaliza.
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24/06 - Conheça a nova S10: invocada como sempre, brutalmente macia como nunca
Novo modelo da picape une conforto, design, performance e tecnologia Brutalmente mais forte e potente, mas sem deixar de lado conforto, design, tecnologia e segurança. É assim que chega ao mercado a nova picape Chevrolet S10. O modelo 2025 tem motor turbodiesel mais eficiente de 207 CV, e 52 kgfm de torque. Mas potência não é o único atributo da nova S10: suas viagens em família e os percursos do dia a dia ficam melhores com o interior de detalhes refinados e os acessórios personalizáveis exclusivos, além de itens como o novo MyLink de 11” e o alerta de tráfego cruzado traseiro. Outro destaque é a nova suspensão, que deixa a S10 pronta pra qualquer terreno. Confira abaixo mais detalhes da nova picape Chevrolet S10. Infográfico Chevrolet 10 Divulgação
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19/06 - Tragédia no RS: sinistros de veículos sobem para 19 mil; setor registra maior número de indenizações simultâneas na história
Apólices de seguro automotivo somam R$ 1,2 bilhão em pedidos de ressarcimento. Especialistas projetam aumento nos preços ao consumidor. Honda Civic inundado RS Alexandre Dias/ Arquivo pessoal O setor com mais pedidos de indenizações por conta de sinistros causados pelas enchentes do Rio Grande do Sul é o automotivo, com um total de 19.067 casos até a última terça-feira (18). De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), R$ 1,2 bilhão foi destinado apenas para ressarcimentos de clientes que tinham veículos segurados. Quando considerados todos os tipos de apólices, o montante chega a R$ 3,9 bilhões. O Rio Grande do Sul ainda se recupera da maior tragédia de sua história. As enchentes deixaram 177 mortos e 37 desaparecidos. "O número de sinistros deve continuar crescendo com as chuvas que estão voltando a atingir cidades do Rio Grande do Sul. A cota de inundação do Lago Guaíba está aumentando e a situação ainda não melhorou no estado", comenta Dyogo Oliveira, presidente do CNSeg. De acordo com novo balanço divulgado pela entidade nesta quarta-feira (19), a quantidade de sinistros subiu dos 23.441 registrados no balanço de 23 de maio deste ano para 48.870 agora em junho, uma alta de 108%. Esse novo balanço se justifica porque, no mês anterior, o presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, havia afirmado que a maioria das solicitações de indenização ainda não havia sido reportada. A próxima atualização dos dados será feita em julho. Por segmento, foram 22.673 pedidos de indenizações para seguro habitacional e residencial, que resultaram em um aumento de R$ 239 milhões para R$ 524 milhões em ressarcimentos. Para o setor rural, os sinistros aumentaram de 993 para 2.215, o que representa R$ 181 milhões (284% a mais do que em maio). O número de veículos que sofreram danos foi atualizado para 19.067 (R$ 1,2 bilhão), ante 8.216 (R$ 557,4 milhões) divulgados em maio, um aumento de 132%. Balanço de pedidos de sinistros no RS Arte/g1 Ainda de acordo com Oliveira, por conta da catástrofe, a quantia de seguros de veículos deve diminuir: "haverá uma redução na contratação de seguro nesse momento, pois há muita dificuldade de operação na região. Contudo, fica o alerta para a população contratar um seguro sempre que puder". Como acionar o seguro? Conforme já mostrou o g1, existe um passo a passo para recuperar carros atingidos pelas enchentes. Uma das cláusulas básicas dos contratos de seguros determina que os custos com a recuperação de um veículo não ultrapassem 75% de seu valor. Antes da vistoria, é preciso registrar o sinistro e, de acordo com a maioria das seguradoras, o sinistro deve ser aberto pelos canais de atendimento ao segurado (telefone ou whatsapp) dentro de 30 dias após o ocorrido. De acordo com Ilan Kajan, vice-presidente de riscos corporativos da Alper Seguros, algumas companhias já trabalhavam com diversos meios de comunicação com os clientes: "o consumidor pode falar com a gente através de e-mail, chat, telefone, whatsapp. O que ele preferir". Vale lembrar que, para acionar o seguro e garantir o dinheiro de volta, é preciso consultar o contrato e verificar se o seguro cobre riscos de causas naturais, como as enchentes. "Mais de 95% dos seguros contratados para veículo são do tipo compreensivo, aquele que engloba todos os riscos que possam afetá-lo", diz Oliveira. Os primeiros sinais de alagamento no RS aconteceram no dia 28 de abril. Grande parte da população perdeu documentos como RG, CPF, CNH e CRLV (documento do automóvel). Sem eles, é impossível abrir um pedido de indenização. Apesar dos esforços para recuperá-los, muitos podem não ter ficado prontos dentro do prazo de trinta dias corridos para solicitar um sinistro. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil Porém, de acordo com o presidente da CNSeg, muitas empresas estão agilizando o ressarcimento ao diminuir a burocracia do processo. "Carro é mais fácil de fazer o aviso e, com isso, os sinistros de veículos devem diminuir nos próximos meses", completa Oliveira. Segundo ele, algumas seguradoras fazem o ressarcimento em até 48 horas após o pedido dos clientes, não mais em 30 dias como era comum. "As seguradoras têm dispensado a apresentação de todos os documentos que eram exigidos anteriormente", explica. Ilan Kajan, da Alper Seguros (corretora que trabalha diversas seguradoras), corrobora com a afirmação de Oliveira. "Desde o início, a nossa empresa criou um comitê de crise, com estrutura apartada das células tradicionais de atendimento, para atender os clientes do Rio Grande do Sul. E isso serve para todos os tipos de seguro, não só de carros", argumenta. "O sinistro tem um aspecto social, porque o seguro reestabelece um status, um bem do cliente. Assim, passamos a exigir as informações mínimas necessárias para que seja feito o pagamento", diz. "O que aconteceu no Rio Grande do Sul é um fato público, dispensando, assim, uma narrativa muito complexa do ocorrido. CPF e placa do carro já são suficientes para o encaminhamento do sinistro", afirma Ilan Kajan. Sinistros devem aumentar Segundo levantamento do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), a frota do Rio Grande do Sul, entre leves e pesados, é de 2,8 milhões de veículos. Conforme informa o presidente da CNSeg, apenas 30% dos consumidores costumam fazer seguro. Com base nesses dados, estima-se que existam 840 mil automóveis segurados no Rio Grande do Sul. Nem todos, no entanto, sofreram danos com os alagamentos que começaram no fim de abril. Com isso, o total pago em indenizações deve praticamente dobrar: "a projeção inicial é de R$ 7 bilhões direcionados ao pagamento de sinistros. Na Alper, o número de avisos está menor do que 5% do nosso pátio segurado. Ou seja, esse número vai crescer", explica Kajan. Pedro Farme, CEO da divisão brasileira da Guy Carpenter, uma das maiores corretoras de resseguradoras do mundo, afirma que a empresa projeta um número muito maior. "Esperamos de 200 mil a 300 mil veículos danificados no Rio Grande do Sul. Só no ano passado, foram mais de US$ 100 bilhões em indenizações provenientes de catástrofes naturais globalmente. Por isso, é razoável considerar que um terço dos segurados tenha sido afetado". Um seguro para o seu seguro? E não são só os clientes físicos que possuem seguros. As seguradoras também possuem os seus meios de garantir suas operações. Um deles é contratar uma resseguradora, ou seja, um seguro para a própria seguradora, que é usado em momentos de crise ou catástrofes ambientais. Em momentos como esse, o número de sinistros aumenta repentinamente e, muitas vezes, as seguradoras não têm dinheiro suficiente em caixa para restituir os bens dos clientes. "Essa prática é muito saudável para o mercado de seguros no Brasil. Muitos estão contratando resseguradoras", diz Dyogo Oliveira. De acordo com Kajan, "em um mercado sólido, todas as seguradoras possuem um resseguro. Por trás de uma seguradora, existe uma quantia maior de resseguradoras que assumem um 'pedaço' daquele risco. A verdade é que as seguradoras assumem 5% dos riscos, o restante é ressegurado". Valor do seguro vai aumentar "Não tenha dúvida de que o valor do seguro vai aumentar. A lógica das seguradoras é precificar de acordo com o nível de exposição a um determinado risco. É a partir disso que elas calculam o valor a ser pago pelo consumidor", diz Kajan. Segundo o vice-presidente de riscos corporativos da Alper Seguros, é natural que haja um novo cálculo para os preços, já que a sinistralidade no Rio Grande do Sul representa um marco para o setor. "Isso deve se refletir em todo o país por causa do princípio do mutualismo que é adotado pelas empresas de seguro, certamente sendo repassado para o consumidor final", continua. Quando mais seguradoras contratam resseguros, mais esse tende a pesar no bolso dos clientes, lembra Farme, CEO da divisão brasileira da Guy Carpenter. "Nas regiões onde catástrofe natural é mais recorrente (furacões, enchentes, terremotos), é normal que os seguros passem a ser obrigatórios, o que faz com que a penetração de novos seguros seja muito baixa, impedindo o crescimento. Desta maneira, o retorno que as empresas de seguro passam a ter é o reajuste de preço", conclui Farme.
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19/06 - Enchentes no RS motivaram quase 50 mil pedidos de indenização em seguros; valores chegam a R$ 3,9 bilhões
Pedidos referentes a imóveis e carros correspondem a 85% do total. Para setor, números ainda devem aumentar. Depósito de carros no bairro Anchieta, em Porto Alegre Mateus Bruxel/Agência RBS As enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio motivaram 48.870 pedidos de indenização de seguros, que somam R$ 3,9 bilhões. Do total, 85% correspondem a danos em carros (19 mil) e imóveis (22,6 mil). Os temporais e cheias deixaram 177 mortos, segundo a Defesa Civil. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Os dados foram apresentados pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg) nesta quarta-feira (19). O setor, contudo, espera que o montante aumente nas próximas semanas. Do início das enchentes até 23 de maio, o setor de seguros havia registrado 23 mil pedidos de indenização, somando R$ 1,6 bilhão. Os 19.067 pedidos referentes a carros somam R$ 1,277 bilhão. O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, explica que a liberação das indenizações de automóveis é a mais rápida. "Muitas empresas já estão pagando, inclusive com bastante agilidade, esses sinistros. Aquilo que é mais fácil avaliar o tamanho da indenização. Automóvel está sendo muito ágil. Muitas seguradores estão pagando em 48 horas", diz. Após 8 horas em inundação, carro 'cospe' água pelo escapamento Seguros de casas Os seguros residenciais e habitacionais somam 22.673 indenizações avisadas às seguradoras. O valor das apólices somadas chega a R$ 524,6 milhões. O estado tem 38% dos domicílios com seguros, número superior à média nacional, de 15%. Os seguros habitacionais cobrem apenas o imóvel, enquanto os residenciais cobrem também os objetos que estão dentro do domicílio, caso esteja detalhado no contrato. Casas inundadas em maio voltam a alagar após chuva Casa destruída por enchente em Triunfo RBS TV/Reprodução Outros seguros Os seguros de grandes riscos, que reúnem empresas e grandes clientes, registraram 599 ocorrências e R$ 1,322 bilhão de indenizações. "O empresarial é o mais difícil, porque é preciso fazer uma vistoria, uma avaliação". Podem incluir as instalações, as construções e os materiais utilizados pela empresa", afirma Dyogo. Comércio é autuado por oferecer produtos danificados na cheia Seguros agrícolas foram acionados 2.215 vezes, com apólices somando R$ 181,6 milhões. Já outros seguros, com 4.316 pedidos, chegam a R$ 580 milhões em indenizações. Cheias no RS: como pedir indenização de seguro VÍDEOS: Tudo sobre o RS
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16/06 - Ladrões de cabos são barreira para vendas de carros elétricos
Roubo de cabos em estações de recarga de veículos elétricos aumenta e deixa consumidores desamparados Roubo de cabos de estações de recarga aumenta nos EUA Divulgação/Nissan Pouco antes das 2h da manhã de uma noite fria de abril, uma picape Chevrolet Silverado parou em uma estação de recarga de veículos elétricos na beira do estacionamento de um shopping center. Dois homens, um deles com uma lanterna amarrada na cabeça, saíram com ferramentas de dentro do carro. Tudo foi registrado por câmeras de segurança. Um dos homens cortou vários cabos de carregamento, enquanto o outro os colocou no caminhão. Em menos de dois minutos e meio, eles desapareceram. Isso aconteceu em Seattle, no estado norte-americano de Washington, nos Estados Unidos. A cena daquela noite tornou-se parte de um padrão preocupante em todo o país norte-americano: os ladrões têm como alvo as estações de carregamento de veículos elétricos, com a intenção de roubar os cabos, que contêm fios de cobre. O preço do cobre está perto de um máximo histórico nos mercados globais, o que significa que os criminosos podem recolher somas crescentes de dinheiro com a venda da matéria-prima. Carro elétrico carregando Unsplash Cabos roubados. Solução: guincho Os cabos roubados muitas vezes desativam estações inteiras, forçando os proprietários de veículos elétricos na estrada a procurar desesperadamente por um carregador que funcione. Para os proprietários de veículos elétricos, a situação pode complicar tanto que a única solução é pedir um guincho. Carregadores avariados surgiram como o mais recente obstáculo para os fabricantes de automóveis dos EUA no seu gigantesco esforço para fazer com que mais norte-americanos comprem veículos elétricos. Cerca de 4 em cada 10 adultos nos EUA dizem acreditar que os veículos elétricos demoram muito para carregar ou não conhecem nenhuma estação de carregamento nas proximidades. Se lá é assim, imagina aqui no Brasil, onde a infraestrutura para este tipo de veículo é ainda mais debilitada. Mesmo que encontrar uma estação de carregamento não signifique necessariamente encontrar tomadas que realmente funcionem, o fato de o número de furtos de cabos aumentar se torna mais um argumento para os compradores céticos optarem pelos veículos tradicionais movidos a gasolina ou híbridos. Os principais fabricantes de automóveis dos EUA fizeram pesadas apostas financeiras de que os compradores abandonarão os motores de combustão e adotarão os carros elétricos (EVs, na sigla em inglês), à medida que o mundo enfrenta o agravamento das consequências das alterações climáticas. Consequentemente, as empresas investiram bilhões no desenvolvimento e produção de veículos com este tipo de propulsão elétrica. Jeep Compass 4xe híbrido carregando Divulgação A Stellantis — grupo que engloba marcas como Fiat, Peugeot, Jeep e Citroën — prevê que 50% dos seus automóveis de passageiros sejam elétricos até ao final de 2030 globalmente. Já a Ford estabeleceu uma meta de produzir 2 milhões de EVs por ano até 2026 – cerca de 45% das suas vendas globais – embora tenha suspendido essa meta desde então, enquanto a General Motors, a mais ambiciosa das três, comprometeu-se a vender apenas automóveis elétricos até ao final de 2035. Qualquer um desses cronogramas, é claro, depende das empresas conseguirem convencer possíveis compradores de veículos elétricos de que haverá uma fonte recarregável disponível e confiável para quando eles desejarem viajar. O aumento nos roubos de cabos provavelmente não fortalecerá o argumento das montadoras, nem nos Estados Unidos, nem em qualquer lugar do mundo. Em 2022, de acordo com a Electrify America, que gere a segunda maior rede de carregadores rápidos de corrente contínua do país, dentre 968 estações de carregamento, um cabo era cortado a cada seis meses. Até maio deste ano, o número chegou a 129 furtos – quatro a mais do que em todo o ano de 2023. Em uma estação de Seattle, os cabos foram cortados seis vezes no ano passado, disse Anthony Lambkin, vice-presidente de operações da Electrify America. “Estamos permitindo que as pessoas trabalhem, levem os filhos à escola e compareçam às consultas médicas”, disse Lambkin. “Portanto, ter uma estação inteira off-line é muito impactante para nossos clientes.” Duas outras empresas líderes em carregamento de veículos elétricos – Flo e EVgo – também relataram um aumento nos roubos. As estações de carregamento na área de Seattle têm sido um alvo frequente. Locais em Nevada, Califórnia, Arizona, Colorado, Illinois, Oregon, Tennessee, Texas e Pensilvânia também foram atingidos. Como funcionam os carros elétricos
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15/06 - Cybertruck: veja comparação entre picape elétrica de Elon Musk e veículos à venda no Brasil
Modelo da Tesla é mais potente, mas seu comprimento é menor que o da picape da Ford. Como é a Cybertruck, picape 'inquebrável' da Tesla Nas últimas semanas, bombou nas redes sociais o vídeo do influenciador Danielzinho Grau, funkeiro que comprou um Tesla Cybertruck e rodou com o carro "indestrutível" de Elon Musk pela periferia de Cotia, no Morro do Macaco, na Grande São Paulo. O conteúdo teve mais de 19,3 milhões de visualizações nas redes sociais. Com preço de aproximadamente R$ 300 mil na versão mais barata a partir da conversão direta, esse modelo poderia brigar com picapes médias como Toyota Hilux e Chevrolet S10. Nesta reportagem, você vai entender a diferença entre essas picapes e como funciona a Tesla Cybertruck. Preço Segundo o site da Tesla, existem três versões da Cybertruck disponíveis no mercado norte-americano desde dezembro de 2023: Rear-Wheel Drive (com tração apenas nas rodas traseiras) por US$ 60,990 (aproximadamente R$ 327 mil); All-Whell Drive (tração integral) por US$ 79,990 (R$ 430 mil); e CyberBeast por US$ 99.990 (R$ 540 mil) sem taxas e impostos. De acordo com apuração do g1, o valor da versão de entrada pode chegar a R$ 2 milhões ao incluir todos os encargos e custos de importação. A Tesla, empresa de carros elétricos do bilionário Elon Musk, entregou a primeira picape elétrica no dia 30 de novembro de 2023 para os primeiros compradores nos Estados Unidos, mas foi somente no último dia 21 de maio que a primeira Cybertruck chegou em solo brasileiro. O modelo tinha sido anunciado em 2019 para o mercado americano. Onde se encaixa a Cybertruck? Em termos de preço, ela é uma picape única e com importação independente, não tendo representação da Tesla no Brasil. Ou seja, é um veículo sem concorrentes por aqui. Contudo, colocando a Cybertruck no mercado brasileiro, é possível estabelecer algumas comparações e tomaremos como base a Fiat Toro, Toyota Hilux e a Ford F-150. Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla De acordo com a tabela abaixo, a Cybertruck seria a mais potente dentre todas as picapes vendidas no Brasil atualmente, com um motor de 857 cavalos (cv) — entre os veículos da mesma categoria vendidos por aqui, a Ford F-150 é a mais pontente, com 405 cv. Mas o tamanho dela não é tão assustador quanto as imagens deixam transparecer. A picape da Tesla é 73 cm mais comprida que a Fiat Toro e 36 cm maior que a Toyota Hilux, mas perde para Ford F-150, que tem 20 cm a mais que ela no comprimento. A caçamba também não é um quesito que torna a Cybertruck um sonho de consumo para quem gosta de carregar bastante bagagem. Enquanto o modelo da Tesla oferece 1900 litros, a Ford F-150 é a que chega mais perto com um espaço de 1.370 litros dedicado às malas. Porém, o que pode incomodar consumidores aventureiros é a autonomia. Enquanto a picape da Tesla tem apenas 545 km de autonomia na versão intermediária, a F-150 ultrapassa os mil km. Confira a tabela abaixo as principais diferenças e semelhanças entre a picape elétrica e as tradicionais do nosso mercado: Mais polêmicas a caminho? Também nas redes sociais, perfis estão compartilhando um vídeo que mostra uma Cybertruck totalmente polido. O carro, que é feito de aço inoxidável (entenda mais abaixo), parece um espelho. "E não é envelopamento", afirma um dos posts compartilhados. Veja abaixo: Initial plugin text Segundo a agência France Presse, um artigo da revista The American Prospect aponta que o material usado no veículo pode oxidar e, devido à sua rigidez, pode ser fatal em acidentes automobilísticos. Segundo a Tesla, a Cybertruck é à prova de balas. A montadora diz que o que garante a resistência do carro é o seu acabamento em um aço inoxidável ultra-duro que ajuda a reduzir marcas de desgaste e corrosão. A empresa de Musk diz que o vidro do carro suporta o impacto de uma bola de beisebol arremessada a uma velocidade de 112 km/h. Ao entregar as primeiras unidades, a montadora fez um teste e lançou uma bola sem tanta rapidez. Initial plugin text A demonstração foi menos arriscada do que a de 2019, quando o modelo foi apresentado. Na ocasião, o designer-chefe da empresa, Franz von Holzhausen, jogou uma pequena bola de ferro contra o veículo, que acabou ficando com a janela trincada. "Jogamos chaves inglesas, jogamos todo tipo de coisa, jogamos uma máquina de lavar e não quebrou. Por algum motivo, um pouco estranho, quebrou esta noite, não sei por quê", disse Musk, na ocasião, de acordo com a agência France Presse. Na última quinta-feira, o bilionário disse acreditar que a Cybertruck é o melhor produto já feito pela Tesla. "É muito raro que apareça um produto que seja aparentemente impossível", afirmou. "Será algo único nas estradas. Finalmente, o futuro parecerá com o futuro". VÍDEO: como foi o novo teste da nave mais poderosa do mundo, criada por empresa de Musk A versão All-Wheel Drive (tração nas quatro rodas) roda até 545 km com apenas uma carga, segundo a fabricante. A empresa vende uma bateria extra para aumentar o alcance e afirma que é possível recuperar quase metade da carga em 15 minutos de carregamento rápido. Analistas classificaram a Cybertruck como um projeto de alto risco em relação a outros veículos da Tesla. "Vai atrair uma clientela mais rica, que pode pagar o preço e quer algo que seja único e peculiar", disse, à Reuters, Jessica Caldwell, chefe de insights da empresa de pesquisa automotiva Edmunds. "Não é um grande segmento da população que pode pagar por isso, especialmente com as atuais taxas de juros", afirmou. A Cybertruck deve competir com picapes elétricas, como: a Ford F-150 Lightning, que custa a partir de US$ 50 mil (R$ 268,2 mil); a Rivian R1T, a partir de US$ 73 mil (R$ 391,5 mil); e Hummer EV, a partir de US$ 96 mil (R$ 514,9 mil). Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla LEIA TAMBÉM: Como tirar o 'online' do Instagram e usar o app sem ninguém saber Conheça mais detalhes da Cybertruck A picape da Tesla tem ainda uma central multimídia com duas telas: uma de 18,5 polegadas para a região frontal, e outra de 9,4 polegadas para os bancos traseiros. O modelo tem 15 alto-falantes que, segundo a fabricante, oferecem qualidade de estúdio. Com espaço para cinco pessoas, o carro também conta com um amplo teto de vidro. As primeiras unidades foram entregues na quinta-feira, mas outros clientes devem começar a receber os carros apenas em 2024. Os primeiros da fila são os que pagaram US$ 100 (cerca de R$ 500) para reservar seu lugar e aceitaram pagar o valor total do veículo. Musk, cofundador e diretor-executivo da Tesla, disse que a produção do veículo vai acelerar até 2025, quando a empresa pretende passar a fabricar 250 mil unidades por ano. A Tesla diz que 1 milhão de pessoas já reservaram unidades da Cybertruck, o que faria as entregas do carro demorarem até quatro anos. Veja abaixo as diferenças entre as versões da Cybertruck: Cybertruck Veja fotos da Cybertruck Cybertruck em loja da Tesla na Califórnia, em foto de 20 de novembro de 2023 Reuters/Mike Blake Cybertruck em loja da Tesla na Califórnia, em foto de 20 de novembro de 2023 Reuters/Mike Blake Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla *Com reportagem de Paola Patriarca
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14/06 - Chuvas no RS: é possível recuperar carros inundados?
Veja quais são as condições e o passo a passo para deixar seu automóvel em condições de rodar. 'Cemitério de carros' após enchente no RS Reprodução/RBS TV 1 As enchentes no Rio Grande do Sul impactaram não só casas e comércios, mas também muitos veículos. Dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) mostram que, com a tragédia, foram registrados 8.216 sinistros de automóveis — um total de R$ 557,4 milhões em indenizações. Os números finais, no entanto, tendem a ser ainda maiores, uma vez que entram na conta da CNSeg apenas os veículos com seguro. O Detran-RS, responsável pela fiscalização do trânsito no estado, ainda não concluiu seu levantamento sobre os impactos do desastre. Nesta reportagem, você vai entender como funciona a cobertura dos seguros de automóveis e em quais casos — e de que forma — seu carro pode ser recuperado após ser atingido por enchentes. Veja nos tópicos abaixo: Meu carro foi atingido. O que fazer? Quando o carro pode ser recuperado? Como é feita a recuperação? (passo a passo) Quanto tempo demora a indenização? Meu carro foi atingido. O que fazer? O vice-presidente de Auto da Alper Seguros, Antonio Azevedo, explica que o primeiro passo é saber se a sua apólice contempla a cobertura para danos provenientes de causas naturais, como vento, quedas de árvores e objetos, chuva de granizo, raios, incêndio e deslizamento de terra. Na maioria dos contratos básicos, a proteção contra eventos climáticos como o do Rio Grande do Sul já está contemplada. Existe uma jurisprudência sobre o tema, e as seguradoras, portanto, são obrigadas a ressarcir perdas nesse cenário, segundo o especialista. “Quando o cliente contrata o seguro, a assistência já está inclusa, qualquer que seja a situação, inclusive catástrofe. Geralmente, não existe cláusula excludente de assistência”, diz. Para o ressarcimento, contudo, o condutor precisa ter contratado o seguro total. Planos de coberturas parciais deixam o cliente desprotegido. Nesse caso, os condutores que optaram apenas por cobertura a terceiros ou incêndio e roubo, por exemplo, não serão ressarcidos. Quando o carro pode ser recuperado? Para veículos atingidos por causas naturais, as seguradoras costumam adotar o que está estabelecido em seus contratos. Caso os danos somem mais do que 75% do valor do automóvel — resultando no conhecido PT (perda total) — o ressarcimento é de 100% do valor da Tabela Fipe (ou outro valor estipulado na apólice). “Para o carro ser recuperado, o valor dos prejuízos [ou seja, do conserto] não pode ultrapassar 75% do valor do veículo. Se o orçamento da recuperação do veículo ultrapassar esse montante, a seguradora será obrigada a declarar perda total, e nesse caso não haverá possibilidade de recuperar o carro” explica Azevedo. LEIA MAIS: Indenizações de seguros chegam a R$ 1,6 bilhão após cheias no RS; 8 mil veículos sofreram danos Enchentes danificaram 200 mil veículos no RS, afirma consultoria; prejuízos somam R$ 8 bilhões Setor automotivo estima em R$ 1,5 bilhão prejuízos causados por inundações no RS Como é feita a recuperação? Motor com ferrugem após inundação Alexandre Dias/ Arquivo pessoal Uma vez autorizada a recuperação do carro, os procedimentos começam pela análise dos danos e pela elaboração de orçamento, explica Alexandre Dias, dono da rede de oficinas Guia Norte Auto Center, que atende clientes de sete seguradoras. Ainda segundo Dias, a execução do serviço começa somente após a aprovação de um laudo final. Veja abaixo o passo a passo: 1ª checagem: motor A primeira análise feita no veículo é a do motor. “Quando a enchente sobe até a metade da roda do carro, não tem problema nenhum. O perigo é quando ela passa desse ponto. Quando a água sobe até a altura do volante ou mais, fica muito complicado recuperar”, afirma o mecânico. No processo, existem dois cenários: se o carro estava ligado ou desligado quando foi tomado pela água. Em caso positivo, “o risco de não recuperação é multiplicado por cem”, diz Dias. “Isso porque, quando ele está ligado, o propulsor aspira água e pode ocorrer uma trava do motor [conhecido como calço hidráulico]." Se o carro não estava ligado, o cenário é um pouco melhor. Mesmo assim, é somente na oficina mecânica que se consegue ter a certeza do conserto. Segundo Alexandre Dias, caso já tenha entrado água no sistema, ela se misturará com óleo, causando justamente o calço hidráulico. Caso o motorista, após dar a partida, perceba que está saindo água do escapamento, a orientação de Dias, que também é representante do Comitê Nacional da Bosch Car Service, rede com mais de 300 oficinas no estado de São Paulo, é desligar o carro imediatamente. “Viu que o carro está cuspindo água pelo escapamento? Pare! Isso não pode acontecer de jeito nenhum", diz. "Se ele está soltando água pelo sistema de escape é porque tem água no interior do propulsor. O procedimento correto é abrir o motor antes de ligar e não insistir na partida." 2ª checagem: transmissão Parte importante do conjunto motriz, o câmbio automático possui um sistema de inteligência que é operado por módulos. Cada vez mais os carros carregam tecnologias caras e complexas em seus sistemas de transmissão. Por isso, a segunda checagem é feita no câmbio: “Se entrou água, é perda total”, afirma Alexandre Dias, da Guia Norte Auto Center. Segundo ele, se o motor e o câmbio estiverem em pleno funcionamento, o correto é desmontá-los para limpar e substituir o óleo lubrificante dos dois equipamentos. Além disso, é preciso trocar os filtros de combustível, óleo e ar. 3ª checagem: módulos Com os automóveis cada vez mais dependentes de tecnologias como módulos e chips, substituí-los é um processo fundamental para que o carro não apresente problemas futuros. “Tudo começa com a troca do módulo de carroceria. Ele funciona como o nosso cérebro, que dá ordens para que outros módulos funcionem. Quando há morte cerebral, é certeza que os outros órgãos vão parar logo na sequência. O mesmo ocorre com o módulo de carroceria: quando ele está com problema, todos os outros queimam em sequência”, exemplificou Dias. Módulo de carroceria fica logo abaixo da coluna de direção Alexandre Dias/ Arquivo pessoal 4ª checagem: parte elétrica Depois de checar o “módulo-mãe”, chega a hora de testar toda a parte elétrica restante do automóvel (cabos, conectores, chicotes) e, a partir daí, fazer a limpeza do sistema, sem esquecer de lubrificar as conexões, evitando assim, oxidação no futuro. “Como muitos carros já são dotados de computador de bordo, após a inspeção elétrica, é necessário fazer um diagnóstico com o scanner para saber quais outras falhas o próprio carro já identificou para que possamos reparar", afirma Dias. 5ª checagem: limpeza do interior Além da parte técnica, outro trabalho que deixa a mão de obra bastante cara é a limpeza de interior: painel de porta, bancos de couro ou tecido, cintos, tecido de teto, carpete. Ou seja, tudo que compõe o interior do automóvel precisa ser profundamente higienizado com produtos químicos para evitar contaminações e odores desagradáveis. Essa limpeza só pode ser realizada com a desmontagem total das forrações, elevando o tempo e preço do serviço. Entretanto, segundo Dias — que já recebeu em sua oficina aproximadamente dez carros das enchentes do Rio Grande do Sul —, mesmo fazendo um bom trabalho, é raro deixar o carro como antes. “O carro nunca mais ficará igual ao que era. É impossível! A espuma dos bancos é grossa e cheia de camadas. Uma hora ou outra o cheiro de lama vai voltar. Soma-se a isso o fato de que existem locais que não tem como limpar por completo, como nos dutos de ar-condicionado ou nas dobradiças das portas." De acordo com o reparador, todos os carros do Rio Grande do Sul que passaram por sua oficina tiveram a Perda Total decretada. “Vamos usar um Jeep Compass como exemplo. Esse SUV tem cerca de sete a oito módulos e cada um custa, em média, R$ 8 mil, fora o custo das outras manutenções. É só fazer as contas que dá para perceber que não vale a pena recuperar o veículo”, finalizou. Quanto tempo demora a indenização? Antonio Azevedo, vice-presidente da Alper, afirma que o período necessário para a indenização depende da rapidez com que o segurado reúne os documentos necessários. Nos casos do Rio Grande do Sul, onde muitos perderam essas identificações, é preciso correr: a maioria das apólices exige que o sinistro seja aberto até 30 dias após a ocorrência. O pagamento, por sua vez, costuma ser mais rápido: “Com prejuízo já apurado acima de 75% e documentação em ordem, o prazo é de até 15 dias para a indenização ser liberada”, conclui.
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13/06 - Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções
Preocupada com as exigências do programa de controle de poluentes, moto de entrada melhora e pode ser opção de primeiro veículo para quem quer deixar o transporte público. Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES. Divulgação/ Honda A Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES. Com novo motor, transmissão e partida elétrica, a montadora quer mostrar que investir na Pop, que tem preço inicial de R$ 9.690 sem o frete, é mais vantajoso do que utilizar transporte público. Mas ela não terá vida fácil no mercado. Suas concorrentes também buscam oferecer um bom custo-benefício e visam atacar justamente a fatia de motocicletas procurada por quem está iniciando no mundo sobre duas rodas e por trabalhadores de delivery. Entre as principais concorrentes da Pop 110i ES estão motos da Shineray e da Mottu. Essas opções abaixo de R$ 10 mil podem ser uma alternativa à moto de entrada da Honda quando o principal quesito é preço. Confira a lista abaixo: Shineray Worker 125 - R$ 8.490 Shineray Worker Cross 150 - R$ 8.990 Shineray Jet 125 SS - R$ 9.390 Shineray Free 150 EFI - R$ 9.990 Mottu Sport 110i - R$ 9.990 As Shineray Worker 125, Worker Cross 150 e Jet SS possuem carburador — dispositivo que mistura ar e combustível antes de entrar no motor. Isso acaba deixando essas motos em desvantagem tecnológica quando comparadas com a Mottu Sport, a Honda Pop e até com a Shineray Free 150 EFI, todas com injeção eletrônica de combustível. A injeção eletrônica é mais eficiente e proporciona maior economia de combustível. A Shineray Worker 125 tem partida elétrica, assim como a Pop, mas o motor é antigo e deve sair de linha em 2025 Divulgação/ Shineray Vale destacar que as três motos mais baratas da lista devem sair de cena em breve — ou pelo menos seus motores —, pois em 2025 já não será mais possível produzi-las com esse tipo de tecnologia após a implementação do Promot 5, o Programa de Controle de Poluição do Ar. A Mottu Sport 110i, desde 2022 oferecida apenas para aluguel, já pode ser comercializada pelo preço à vista de R$ 9.990, ou seja, R$ 300 a mais que a Pop 110i ES. Qualquer aumento de preço nesse segmento de entrada é bastante sensível para esse comprador que, de acordo com o supervisor de relações públicas da Honda Luiz Gustavo Guereschi, é das classes C, D e E. A Mottu oferta um plano de financiamento de três anos para o modelo que, com entrada de R$ 2.000, passa a ter parcelas mensais de R$ 540 durante 36 meses. Nessas condições, que já incluem custo de documentação e emplacamento, o valor final financiado chega a R$ 21.440. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil Consórcio De acordo com a Honda, a Pop 110i ES é a primeira moto de 67% dos compradores da marca e, em maio passado, ocupou a quarta posição entre as motos mais vendidas do Brasil. Isso, segundo a montadora, indicaria que ela é uma alternativa para quem quer sair do transporte público urbano e migrar para um veículo próprio. De tal forma que o consórcio corresponde a 60% das vendas da Pop e muitas vezes é o que atrai os novos motociclistas. De acordo com a marca, o valor mensal do consórcio equivale ao que é gasto com passagens de ônibus e metrô nas grandes metrópoles. Esse cenário, no entanto, pode variar. A montadora apresentou uma conta na qual o valor médio da passagem de ônibus é de R$ 4,40. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o valor do ônibus ou metrô é de R$ 5,00. Segundo a fabricante, o gasto com a parcela do consórcio, somada ao custo com combustível, seria de R$ 375 mensalmente, enquanto o valor gasto com passagens de ônibus seria de R$ 396. Além disso, há uma ressalva: a Honda considerou uma despesa com três passagens diárias durante 30 dias, um uso que pode não ser tão comum para a maioria dos usuários. É necessário fazer as contas com o seu tipo de uso de transporte público, adaptando aos valores da sua região, para checar qual é o cenário mais vantajoso. Novidades na Pop 110i ES Apesar do baixo consumo de combustível, a Pop 110i ES ainda não tem o marcador de nível de combustível. O motociclista só sabe que o combustível está acabando quando aparece a luz da reserva. Divulgação/ Honda Com o intuito de manter a motocicleta no mercado após a implementação do Promot 5, a Pop 110i ES recebeu melhorias mecânicas em seu propulsor, que ficou mais eficiente. Em termos práticos, as alterações de curso e diâmetro do cilindro ajudaram a reduzir a emissão de poluentes, trouxeram potência extra e o pico de torque mais cedo. Traduzindo: a motocicleta tem mais agilidade nas saídas de semáforo. Além disso, também houve uma mudança na vibração da motocicleta, que está um pouco menos intensa. Com esse novo motor, a Pop 110i ES acelera de 0 a 60 km/h em 7,8 segundos e atinge 93 km/h de velocidade máxima. A Pop 110i ES ainda é uma das mais econômicas do Brasil, com médias de 49,1 km/l (medição atestada pelo Instituto Mauá) e seu tanque tem 4,2 litros, o que traz uma autonomia ligeiramente superior a 200 km. Apesar da economia, um tanque pequeno faz o condutor ter de passar mais vezes no posto para reabastecer, o que pode ser um empecilho para quem trabalha com delivery. A motocicleta também tem um novo câmbio semi-automático rotativo de quatro marchas, que dispensa o uso da embreagem — o que facilita muito a vida dos novos usuários em reduções de velocidade, paradas e saídas em semáforos. Contudo, ele não tira a obrigação do piloto de pisar na parte da frente no pedal do câmbio para aumentar as marchas e de pisar na parte de trás para reduzir. Outro fator importante é a manutenção deste item: a transmissão semi-automática, por não depender da ação humana, apresenta menor desgaste do disco de embreagem, prolongando a vida útil da peça, o que traz economia também na hora da revisão. Outro item que costuma quebrar por conta do uso intenso, como nos casos de trabalhadores de delivery, é o cabo da embreagem que costuma romper, que na Pop 110i ES já não existe mais. Por fim, a partida elétrica também deve facilitar bastante a vida de quem comprar uma Pop 110i ES. Agora, basta apertar o botão vermelho localizado do lado direito do guidão para ligar a moto. Antes, era preciso acionar o motor por meio do pedal.
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12/06 - Vendas de veículos novos em 2024 atingem 1 milhão de unidades
Patamar foi alcançado na última terça-feira (11). Este foi o menor período para atingir essa marca desde 2019. Carros estacionados em fábrica da Volkswagen em Taubaté, em 2015. Paulo Whitaker/ Reuters As vendas de veículos novos desde o início do ano somaram 1 milhão de unidades na última terça-feira (11), informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Esse foi o menor período para atingir esse patamar desde 2019. Segundo a associação, em 2023, a marca de 1 milhão de veículos novos vendidos foi atingida apenas em 2 de julho. De janeiro ao final de maio, as vendas de veículos novos somaram mais de 929 mil unidades. Somadas às vendas já observadas no início de junho, de aproximadamente 70,3 mil, o patamar alcançou a marca de 1 milhão, disse a Anfavea. Esse montante corresponde a uma média de emplacamentos, até a véspera, de 10,3 mil veículos por dia em junho. A média de 2019 foi de 11,7 mil unidades. Em maio, os licenciamentos por dia útil foram de 9.250 veículos, a melhor marca para o mês desde 2019. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? Mais vendidos de maio Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o automóvel mais vendido em maio deste ano foi o Volkswagen Polo, com mais de 8 mil unidades emplacadas no mês. Em seguida, vieram o Chevrolet Onix (7.901) e o Hyundai HB20 (6.691). Veja os dez carros mais vendidos em maio: Volkswagen Polo, com 8.484 unidades; Chevrolet Onix, com 7.901 unidades; Hyundai HB20, com 6.691 unidades; Volkswagen T-Cross, com 6.501 unidades; Fiat Mobi, com 6.148 unidades; Nissan Kicks, com 5.910 unidades; Hyundai Creta, com 5.739 unidades; Fiat Argo, com 5.552 unidades; Chevrolet Onix Plus, com 5.517 unidades; Chevrolet Tracker, com 4.613 unidades. Considerando os comerciais leves, o mais vendido foi o Fiat Strada, com 10.973 unidades emplacadas em maio, seguido pelo Fiat Toro (4.315) e o Saveiro, da Volks (3.557). No acumulado de vendas de 2024 até maio, os três automóveis mais vendidos são o Polo, com 48.181 unidades, o Onix, com 34.752, e o HB20, com 32.938.
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05/06 - Venda de novas motos cai 3,4% em maio; veja as mais vendidas
No mês, o país registrou 164.502 novos emplacamentos, contra 170.295 em abril. No acumulado do ano até maio, os brasileiros já compraram mais de 767 mil novas motos. Os dados foram divulgados pela Fenabrave. Honda CG 160 Start 2020 Honda/Divulgação Os brasileiros já compraram mais de 767 mil motos novas em 2024 até maio, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). Só no mês passado, foram emplacadas 164.502 unidades. O número representa uma queda de 3,4% em relação a abril, quando foram emplacadas 170.295 motocicletas. Em comparação ao mesmo período do ano passado (161.432), a alta é de 1,90%. Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Junior, o segmento de duas rodas continua aquecido e apresenta o melhor resultado de todo o setor no acumulado, com uma média diária de vendas de 7,8 mil unidades em maio. “A queda ocorrida em maio se deu em função de uma estabilidade na oferta de crédito e de um possível impacto em decorrência dos emplacamentos não realizados no Rio Grande do Sul, o que ainda estamos apurando", afirmou o executivo em nota. "Mas, a manutenção da procura para serviços de entrega e para transporte individual continuam estimulando as vendas de motos, principalmente, as até 250 cilindradas. Com isso, estamos tendo alta de dois dígitos, já há algum tempo, neste segmento”, completa. LEIA MAIS Polo foi o automóvel mais vendido em maio, diz Fenabrave; veja ranking As mais vendidas A Honda CG 160 foi a moto nova mais vendida no Brasil em maio deste ano, segundo a Fenabrave. Ao todo, foram emplacadas 40.516 unidades do modelo no mês. A segunda colocação do ranking ficou com a Honda Biz, com 27.508 unidades vendidas, seguida pela Honda NXR160, que fechou o pódio com 15.045 emplacamentos no período. Entre as marcas, os dados da Fenabrave mostram uma predominância da Honda no mercado brasileiro de motos, com 71,83% do total de unidades comercializadas no mês passado. Na sequência, estão a Yamaha (18,01%), a Shineray (3,62%), a BMW (0,78%) e a Kawasaki (0,38%). Veja a lista de mais motos vendidas em maio: Honda CG 160: 40.516 unidades Honda Biz: 27.508 unidades Honda NXR160: 15.045 unidades Honda Pop 110i: 12.686 unidades Honda PCX 160: 5.748 unidades Honda CB 300F: 5.522 unidades Yamaha YBR 150: 4.798 unidades Yamaha Fazer 250: 4.273 unidades Yamaha XTZ 250: 4.270 unidades Yamaha Fazer 150: 3.741 unidades
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04/06 - Polo foi o automóvel mais vendido em maio; veja ranking
Emplacamento de veículos caiu 8,29% no mês em relação a abril, segundo dados da Fenabrave. Volkswagen Polo 2024 Divulgação/VW O Volkswagen Polo foi o automóvel novo mais vendido em maio deste ano, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). Em maio, foram emplacadas 8.484 unidades do Polo. Em seguida veio o Chevrolet Onix, com a venda de 7.901 unidades no mês passado. Veja quais foram os carros mais vendidos em maio: Volkswagen Polo, com 8.484 unidades; Chevrolet Onix, com 7.901 unidades; Hyundai HB20, com 6.691 unidades; Volkswagen T-Cross, com 6.501 unidades; Fiat Mobi, com 6.148 unidades; Nissan Kicks, com 5.910 unidades; Hyundai Creta, com 5.739 unidades; Fiat Argo, com 5.552 unidades; Chevrolet Onix Plus, com 5.517 unidades; Chevrolet Tracker, com 4.613 unidades. Considerando os comerciais leves, o mais vendido foi o Fiat Strada, com 10.973 unidades emplacadas em maio, seguido pelo Fiat Toro (4.315) e o Saveiro, da Volks (3.557). No acumulado de vendas de 2024 até maio, os três automóveis mais vendidos são o Polo, com 48.181 unidades, o Onix, com 34.752, e o HB20, com 32.938. Entre os comerciais leves, o Fiat Strada toma a ponta, com 49.050 veículos emplacados no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, seguido pelo Saveiro, da Volks (21.295) e pelo Fiat Toro (18.429). Já entre as marcas mais vendidas, Volkswagen, Fiat e Chevrolet lideram o número de novos emplacamentos, tanto no mês de maio quanto no acumulado do ano. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? Emplacamentos caem em maio O emplacamento de veículos registrou uma queda de 12,02% em maio em relação a abril, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). No mês, foram vendidos 194,3 mil veículos, desconsiderando motos e implementos rodoviários. Em abril, esse número era de 220,8 mil. No acumulado do ano, já foram emplacadas mais de 929,5 mil unidades. Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a retração registrada no período foi de 11,95%. No ano, as duas categorias somam 874,6 mil unidades emplacadas. Segundo a federação, a redução observada no mês está ligada principalmente ao menor número de dias úteis no mês, em razão dos feriados. Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Junior, apesar do momento de cautela vivida no mercado automobilístico, em meio às incertezas sobre quais podem ser os impactos advindos da tragédia do Rio Grande do Sul, o cenário de crédito continua a beneficiar o setor. “As condições favoráveis do crédito mantiveram o mercado aquecido no restante do País, seja em maio como no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, fazendo com que o mercado total continue apontando viés positivo”, disse em nota. Ele reforça, ainda, que o volume de emplacamentos até maio é o melhor para o período desde 2014. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024?
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03/06 - VW retoma produção em três fábricas no Brasil após férias coletivas por impacto das enchentes no RS
Segundo a montadora, a medida foi necessária pois algumas peças são produzidas no Sul do país. Período de férias coletivas chegou ao fim nesta segunda-feira (3). Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação Funcionários de três unidades da Volkswagen retornaram ao trabalho nesta segunda-feira (3), após um período de férias coletivas por impacto na produção provocado pela tragédia do Rio Grande do Sul. A medida afetou as fábricas de São Carlos (SP), Taubaté (SP) e São Bernardo do Campo (SP) - as três tiveram o período de férias coletivas encerrado nesta segunda. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp As férias coletivas tiveram início no dia 20 de maio. Em comunicado à imprensa, a empresa afirmou que a medida foi necessária porque, em função das chuvas e enchentes que atingiram o RS, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, ficaram impossibilitados de produzir. "As unidades estavam em férias coletivas desde 20 maio em função de alguns fornecedores de peças do Rio Grande do Sul estarem impossibilitados de produzir por conta das fortes chuvas no estado", explica a Volks. Estragos no Rio Grande do Sul Fábio Tito/g1 As fábricas Anchieta e de Taubaté tiveram 10 dias de férias coletivas a partir de 20 de maio. O período se encerrou na quarta-feira (29), mas, por conta do feriado de Corpus Christi, os funcionários retornam ao trabalho apenas nesta segunda. A fábrica de motores de São Carlos teve férias de 11 dias para parte do time de produção. A fábrica de São José dos Pinhais (PR) seguiu produzindo normalmente. ENTENDA: Como enchentes no Rio Grande do Sul prejudicam a produção de carros no país Volks pretende colocar trabalhadores de Taubaté em férias coletivas Impacto em Taubaté Em comunicado enviado aos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) informou que 1,8 mil funcionários da cidade poderiam ser afetados com a medida. Ainda segundo o sindicato, a medida foi necessária “devido à situação de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul e com possibilidade de afetar a produção em Taubaté”. O g1 apurou que algumas peças usadas pela fábrica da Volkswagen em Taubaté são enviadas do Sul do país. Com a tragédia no RS, a produção dessas peças foi impactada. O Sindmetau explicou ainda que a aplicação de férias coletivas está prevista no acordo coletivo de trabalho firmado entre a montadora e o Sindicato. Fábrica da Volkswagen. Celso Tavares/g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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29/05 - Aliança liderada pela 99 dobra meta de carros elétricos e passa a incluir motos
Grupo de empresas, que inclui Raízen, Movida, BYD e outras, já teria injetado R$ 245 milhões em iniciativa. Raul Zito/ G1 Um grupo de empresas interessadas na expansão do transporte urbano com veículos eletrificados no Brasil ampliou objetivos depois de ter um desempenho melhor do que o esperado desde o lançamento em 2022, afirmou nesta quarta-feira a 99, líder da iniciativa. A aliança inclui empresas como a distribuidora de combustíveis Raízen, a locadora de veículos Movida e a montadora chinesa BYD, entre outras. Em 2022, o grupo tinha previsto alcançar 10 mil carros elétricos conectados ao aplicativo de transporte urbano da 99 até 2025. Mas, com os números tendo avançado mais rápido do que o previsto, as companhias dobraram o volume para 20 mil. (entenda mais abaixo) Mas para além de dobrar a meta de carros elétricos na plataforma da 99, a aliança também anunciou a inclusão de motos eletrificadas para mototáxi na iniciativa, em parceria com duas montadoras nacionais, Vammo e Riba, além de ter incluído o aplicativo de entrega de comida iFood no grupo. "A 99Moto é o negócio que mais cresce na indústria no Brasil nos últimos dois ou três anos. Somos líderes absolutos no segmento com 3,6 mil cidades cadastradas. Tem potencial de crescimento muito grande", disse Thiago Hipolito, diretor sênior de inovação da 99, em entrevista à Reuters. Segundo o executivo, o motivo de o grupo de empresas só agora ter incluído as motos eletrificadas na iniciativa é a evolução da tecnologia. De acordo com Hipolito, dois anos atrás não havia modelos no Brasil com autonomia capaz de levar garupa para um serviço de mototáxi. Ainda segundo o executivo, com a melhora tecnológica no segmento, o mototaxista pode ter uma economia de R$ 600 por mês com uma moto elétrica ante uma de motor a combustão. "Eles rodam 5 mil quilômetros por mês", afirmou. Carros elétricos e híbridos têm alta de 200% na Grande SP Dobrando a meta Com os bons resultados da iniciativa, Hipolito afirmou que o grupo de empresas acabou dobrando a meta prevista anteriormente. "Hoje estamos mais rápido do que imaginávamos. O objetivo era 3,5 mil este ano e estamos agora em 4,1 mil. Revisamos para 8 mil neste ano e 20 mil ano que vem", disse Thiago Hipolito, diretor sênior de inovação da 99, em entrevista à Reuters. A companhia, controlada pela chinesa Didi, não revelou o investimento específico feito na aliança. Segundo Hipolito, no entanto, o grupo de empresas já teria injetado R$ 245 milhões na iniciativa só nos últimos dois anos. Considerando o investimento total da 99 em inovação — que inclui outros projetos — a programação prevê R$ 250 milhões até 2025. O aumento da meta ocorre em um momento em que o Brasil se tornou o maior mercado de carros elétricos e híbridos da China, superando a Bélgica. Em abril, as exportações de carros elétricos e híbridos plug-in da China para o Brasil aumentaram 13 vezes em relação ao ano anterior, atingindo 40.163 unidades. Com isso, o país seguiu como o maior mercado para as montadoras chinesas pelo 2º mês consecutivo, de acordo com dados da Associação de Carros de Passageiros da China (CPCA). Em janeiro, o Brasil era o 10º maior mercado de exportação de carros eletrificados chineses. Aumento de impostos Em janeiro, o governo federal aumentou o Imposto de Importação de veículos elétricos. O processo será gradual e deve se estender até meados de 2026, quando o tributo chegará a 35%. Segundo Hipolito, o aumento do imposto não será um problema para a aliança. "Para contornar o Imposto de Importação vamos ter fábrica local", disse o executivo, referindo-se aos centros de produção da BYD na Bahia e da GWM em São Paulo. "Nosso nicho [...] se encaixa com a produção local começando a partir deste ano. Achamos que o imposto pudesse ser um problema, mas com a evolução das estratégias e da tecnologia, não vai ser", acrescentou Hipolito, mencionando a queda nos preços dos veículos elétricos desde 2022 e a maior disponibilidade de modelos no país. No lançamento da aliança, em 2022, o grupo teve dificuldade para encontrar 50 motoristas do aplicativo dispostos a encarar a locação do modelo elétrico Leaf, da Nissan, que custava quase R$ 300 mil. "Hoje o número de carros [elétricos] tem crescido mais rápido do que imaginávamos", disse Hipolito. A autonomia do Leaf não atingia os 200 km, ante os mais de 300 km alcançados por um BYD Dolphin, que custa mais barato. Dolphin é o carro elétrico mais eficiente do Brasil BYD/Divulgação Com isso, a aliança da 99 está trazendo mais carros elétricos da BYD. Um total de 200 unidades do Dolphin serão importadas e disponibilizadas para locação a motoristas do aplicativo, por meio da parceria da aliança com o grupo brasileiro Osten, disse o executivo. Hipolito evitou mencionar cifras da operação, mas o principal objetivo da 99 no incentivo aos carros elétricos é o engajamento dos motoristas com a plataforma. "Engajamento nessa indústria custa muito dinheiro", afirmou. "É a nossa principal métrica." Segundo ele, um carro elétrico para um motorista de aplicativo reduz em 80% o custo operacional ante um modelo a combustão. Além dos carros da parceria com a Osten, a 99 incluiu na aliança o braço de locação de veículos elétricos da Renault no Brasil, a Mobilize, que vai disponibilizar também este ano 100 Leafs e 100 compactos Kwid a motoristas do aplicativo. A 99 cobra uma comissão máxima de 19,99% no mês dos motoristas — mas no caso dos que dirigem o modelo Dolphin Mini a empresa cortou a taxa para 9,99%, também como forma de incentivar a adoção de carros elétricos na plataforma. "O elétrico para algumas situações [como motorista de aplicativo] é mais eficiente. O motorista roda numa área 100% urbana e não precisa de viagens longas", disse o executivo ao ser questionado sobre a meta de 10 mil estações de recarga até 2025 no Brasil que foi mantida pela aliança. "Por isso, se concentrar a infraestrutura de recarga numa área relativamente pequena resolve o problema." No Brasil, a principal rival da 99 é a norte-americana Uber.
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27/05 - BYD Song Plus faz sucesso no Brasil e no mundo ao unir economia e conforto
Com dois motores, carro híbrido mais vendido do país tem autonomia impressionante. Está de olho nos veículos elétricos, mas quer dar esse passo começando por um modelo híbrido? O BYD Song Plus é ideal para entrar nesse universo. Carro híbrido mais vendido no Brasil e líder de vendas em híbridos plug-in no mundo, o SUV entrega economia com muito conforto e tecnologia. O melhor é poder ter tudo isso em um carro com design atraente e moderno. Com exterior requintado e interior espaçoso, tem recursos tecnológicos que atendem muito bem o motorista e os demais ocupantes, aumentando o prazer em dirigir. A autonomia combinada de 1.200 km é um grande diferencial, resultado da tecnologia super híbrida DM-i, capaz de mesclar os modos de utilização para garantir economia sem perder performance. Infográfico - BYD Divulgação Conheça e encontre ainda mais razões para escolher o seu. No site da BYD, a ficha completa dá ainda mais detalhes.
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26/05 - Saiba quais são os carros e motos mais desejados em Minas Gerais
Levantamento feito por plataforma de compra e venda de veículos mostra que Fiat e Honda lideram ranking de novos e usados no estado. Honda Civic Si Divulgação/Caio Mattos Um levantamento feito por uma plataforma de compra e venda de veículos mostra os modelos de carros mais buscados em Minas Gerais. As marcas Fiat e Honda lideram o ranking de novos e usados no estado (veja abaixo). Carros mais buscados em MG Segundo dados da Webmotors, a Fiat Strada está em primeiro lugar na lista dos 0 km pesquisados em abril pelos usuários do site. Na sequência, aparecem a Ram Rampage e o Fiat Fastback. Fiat Strada 2021 Divulgação/Fiat Já o Honda Civic ocupa a primeira posição entre os seminovos, à frente do Volkswagen Gol e do Chevrolet Onix. Motos Honda CG 160 Fan 2020 Honda/Divulgação No caso das motocicletas novas, a Honda fica no topo da lista das mais procuradas de abril, ocupando o pódio com os modelos CG 160 Fan, CG 160 Start es e CG 160 Titan. A fabricante japonesa também se destaca entre as motos seminovas (veja abaixo). Motos mais procuradas em MG LEIA TAMBÉM: Dona da Fiat e da Jeep anuncia investimento de R$ 14 bilhões em Betim e expansão da linha de motores Stellantis, dona de Fiat e Jeep, anuncia investimento de R$ 30 bilhões no Brasil até 2030 Stellantis explica como serão aplicados os R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil Os vídeos mais vistos do g1 Minas:
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26/05 - Condomínios podem negar ponto de recarga de carros elétricos; saiba o que pode ser feito
Prédios precisam de aval de engenheiro eletricista e técnico, e orientação é que haja aprovação em assembleia dos demais moradores para fazer instalação de carregadores. Regulamentação de segurança proposta pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo pode dificultar ainda mais a questão. Carros elétricos Divulgação A venda de carros 100% elétricos tem ganhado força no mercado automotivo brasileiro e gerado debate em outros setores da economia. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o volume de novos emplacamentos de veículos elétricos subiu mais de 1090% em abril deste ano em relação a igual mês de 2023. O crescimento, no entanto, ainda vem de uma base baixa e o segmento ainda é bem pequeno quando comparado ao setor automotivo como um todo. Foram 6.705 emplacamentos de veículos elétricos em abril — número que responde por apenas 3% do mercado total, desconsiderando motos e implementos rodoviários. Ainda que seja uma fatia pequena, é um fenômeno que não se pode mais ignorar. É cada vez mais comum ver empreendimentos imobiliários mais novos e estabelecimentos comerciais adotarem postos de recarga próprios, como forma de atrair compradores e clientes. Mas há um outro lado, que causa polêmica: condomínios mais antigos não têm o preparo para receber carregadores, e têm inclusive negado a instalação de tomadas aos moradores, mesmo que eles se proponham a fazer as adaptações necessárias. Além disso, um novo debate sobre a segurança desses pontos de recarga em garagens de condomínios residenciais e comerciais, aberto por uma regulamentação proposta pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo para vagas de elétricos, também traz alguns pontos de atenção. (entenda mais abaixo) Nessa reportagem você vai entender: Quais os efeitos da venda de carros elétricos no mercado imobiliário? É possível fazer a adaptação de um condomínio que não possua posto de recarga? Como ficam os aspectos de segurança? Quais os direitos do condomínio e do morador na instalação de postos de recarga? Quais os efeitos da venda de carros elétricos no mercado imobiliário? Tanto os veículos 100% elétricos como os híbridos plug-in precisam de pontos de recarga na garagem para que a bateria seja carregada quando o morador está em casa. Com o mercado em expansão, algumas construtoras já anunciam lançamentos imobiliários com postos de recarga instalados — hoje, um diferencial de mercado. Segundo o vice-presidente de negócios da Gafisa, Luis Fernando Ortiz, por exemplo, a empresa já coloca pontos de recarga em todos os seus empreendimentos desde 2020. "A energia é proveniente da área comum do condomínio; contudo, os condôminos terão a autonomia para definir, junto à futura administradora, o melhor modelo para aferição e cobrança", diz. O mesmo acontece com a Cyrela. Segundo o gerente-geral de negócios da companhia, Alexandre Dentes, "todos os empreendimentos já são projetados para que parte ou a totalidade das unidades possam instalar carregadores próprios em suas vagas". Nesse caso, o pagamento é feito por uso (pay per use). E a tendência também chega aos empreendimentos comerciais. De acordo com o presidente da HBR Realty, empresa irmã da Helbor que atua com malls e fachadas ativas, Alexandre Nakano, três projetos da companhia já foram pensados com vagas rotativas para recarga de carros elétricos. “À medida que os veículos elétricos vêm se tornando cada vez mais populares, a demanda por infraestrutura de recarga aumenta. E os empreendimentos estão respondendo a essa demanda para atrair esses clientes”, afirma a gerente do centro de atendimento técnico da Lello, Raquel Bueno. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? É possível fazer a adaptação de um condomínio que não possua posto de recarga? Segundo especialistas consultados pelo g1, é possível, sim, que um condomínio mais antigo faça a adaptação de suas estruturas para oferecer um posto de recarga de carros elétricos para seus moradores. Para isso, no entanto, são necessários: Um debate sobre uma possível adaptação entre os moradores. O tema deve ser levado a uma assembleia qualificada (com quórum de 50% + 1) do condomínio – ou simples, se for acordado com os condôminos – e ter a aprovação da maioria dos moradores; e Uma análise de um engenheiro eletricista ou de um perito técnico especializado para avaliar se a estrutura elétrica pode receber um posto de recarga e qual a sua capacidade. “O projeto técnico ainda precisa ser aprovado pelo síndico, porque é ele que também responderá caso a obra seja malfeita e venha a prejudicar algum morador”, explica o especialista em direito imobiliário e sócio da Tapai Advogados, Marcelo Tapai. Outro ponto levantado pelos especialistas é a discussão sobre qual será a energia utilizada para a recarga desses veículos. “O que pode ser feito nessas situações é: depois que as pessoas conseguem a autorização do condomínio para colocar uma tomada em sua vaga de garagem, essa tomada é ligada dentro do seu relógio de energia elétrica. E é tudo pago pelo próprio morador”, diz o advogado especialista em direito imobiliário e professor na Uninove Alessandro Azzoni. Para driblar o problema, as próprias montadoras também oferecem carregadores portáteis para veículos elétricos como alternativa aos seus clientes. Há casos de venda à parte ou já incluindo na compra do carro. Na BYD, por exemplo, todos os modelos comercializados já vêm, de forma promocional, o wallbox (equipamento de uso fixo para recarga, normalmente instalado nas garagens) e também um carregador portátil que pode ser conectado em qualquer tomada de 110V ou 220V. O mesmo acontece com os carros elétricos vendidos pela BMW e da GWM. Já a Volvo faz a venda à parte do wallbox. Wallbox da BYD vem de forma promocional na compra do carro. Divulgação/ BYD O síndico profissional Rodrigo Lobo, que exerce a profissão em diferentes condomínios de São Paulo, afirmou que já existe uma demanda crescente por parte dos moradores — principalmente naqueles condomínios que já conseguiram fazer a instalação de um ou mais pontos de recarga. "O síndico tem que ter a habilidade e as facetas de conhecimento de como colocar esse ponto de carregamento no edifício, de maneira a atender o condômino sem prejudicar toda a massa condominial e a segurança", afirma. Ele conta o caso específico de um condomínio. Após receber a solicitação de um morador, Lobo chamou um engenheiro elétrico para fazer a análise do edifício, que constatou que o prédio não teria uma capacidade ampliada para o abastecimento de carros elétricos — conseguindo instalar o ponto de recarga em apenas dez vagas do prédio, que tem 266 unidades. "Além disso, esbarramos em outro problema, que é a conta de consumo dessa energia e como fazer a aferição disso em larga escala. [...] Nesse caso, então, optamos por uma companhia terceirizada, que fez todo o processo de vistoria de responsabilidade técnica e disponibilizou um aplicativo, por meio do qual conseguimos acompanhar todo o consumo mensal", explica. Como o número de vagas é limitado, no entanto, novas soluções precisarão ser pensadas caso surjam mais demandas de condôminos para a instalação de pontos de recarga no prédio. "Nesse caso, se mais gente pedir, ou precisaremos fazer um revezamento entre as vagas de recarga ou teremos que fazer uma reforma em todo o quadro elétrico do condomínio", disse. Caso a última opção seja escolhida, uma assembleia com quórum simples precisará ser feita para aprovação da medida. "Alguns condôminos podem se sentir lesados em pagar um aumento de tecnologia de infraestrutura do condomínio. Mas como isso acaba sendo uma benfeitoria", diz Lobo. "Minha recomendação é que se leve para assembleia e, se a maioria aceitar, o custo será repassado para todos os proprietários", completa. Como ficam os aspectos de segurança? Junto com a questão do consumo de energia do condomínio, os debates também se estendem à segurança desses pontos de recarga em garagens de prédios residenciais e comerciais. No início de abril, por exemplo, o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo divulgou uma minuta em que traz propostas para regulamentar a instalação e o funcionamento de ponto de recarga elétrica para veículos. A iniciativa visa aumentar as medidas de segurança contra incêndio em carros elétricos, principalmente devido ao potencial risco de ignição das baterias de íons de lítio, que podem aumentar consideravelmente a carga de incêndios em estacionamentos. A minuta traz uma série de propostas como forma de mitigar os riscos de incêndio, e deve ficar em consulta pública até o começo de agosto — prazo já prorrogado pelo Corpo de Bombeiros. Veja alguns dos pontos abaixo: Instalação de um ponto de desligamento manual de cada estação de recarga com vigilância permanente; Sinalizações de emergência; Distância de pelo menos cinco metros entre as vagas de recarga elétrica em áreas externas; Proteção mínima de dois extintores de incêndio a uma distância de no máximo 15 metros; Sistema próprio de detecção de incêndio e instalação de chuveiros automáticos em cada vaga automotiva com base de carregamento, entre outros. Para o síndico profissional Rodrigo Lobo, apesar de algumas das medidas serem importantes para aumentar a segurança, alguns pontos podem acabar inviabilizando a adequação do prédio e a instalação de pontos de recarga — principalmente em condomínios que possuem um espaço restrito de garagem. "Tem muita discussão sobre o tema, justamente porque hoje a legislação referente às vagas dos edifícios, inclusive em São Paulo, é muito restrita e antiga. Se em muitos lugares você mal consegue abrir a porta do seu carro se ele tem outro veículo na vaga lateral, imagine falando em um carro elétrico, se for o caso de precisar ter duas vagas de recuo? [...] Isso praticamente impossibilita qualquer tipo de adequação", diz. Caso a medida seja aprovada nesses termos, o síndico profissional acredita que a saída seria fazer um ponto de recarga transitório. "Vai depender do condomínio que tiver espaço para fazer ao menos um ponto de carregamento, precisando ser transitório. Mas isso ainda é um debate que está acontecendo", completa. Quais os direitos do condomínio e do morador na instalação de postos de recarga? Segundo os especialistas em direito imobiliário, ainda não há uma jurisprudência que determine a obrigação dos condomínios em adaptar suas estruturas para receber um posto de recarga de carros elétricos. “O condomínio não tem obrigação nenhuma em instalar essas tomadas porque não há a obrigatoriedade de ter um sistema de abastecimento de energia dentro do prédio”, explica Azzoni. Algumas regiões, no entanto, já começam a trazer normas para incentivar a instalação em novos empreendimentos. Em São Paulo, por exemplo, já existem normas que regulamentam soluções de recarga para carros elétricos, bem como no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em outras regiões. “Em muitas regiões estão sendo implementadas leis e regulamentações que incentivam ou até exigem a instalação de infraestrutura de carregamento elétrico em novos empreendimentos”, diz Bueno, da Lello. Já do lado do consumidor, os especialistas reiteram a necessidade de avaliar cuidadosamente os ônus e os bônus de comprar um carro elétrico antes mesmo de pensar em instalar um posto de recarga na residência. “Direito de pedir [a instalação do posto de recarga], o condômino sempre tem. Mas a questão sobre o condomínio querer ou não instalar não é tão simplista assim”, pondera Tapai. Segundo o advogado, o primeiro problema em que essas situações esbarram é o econômico-financeiro, de quanto custa para fazer a instalação e quais as eventuais limitações técnicas que o prédio possa ter. “Mesmo que o condômino garanta que vai pagar tudo o que for necessário para a instalação da tomada, é preciso entender a capacidade elétrica do prédio”, diz Tapai, explicando que, principalmente em condomínios mais antigos, uma instalação que exceda a demanda calculada do prédio pode até provocar incêndios, trazendo riscos de segurança para a estrutura própria e as vizinhas. O advogado ainda reitera que o morador que comprar um carro elétrico não pode fazer a instalação do posto de recarga por conta própria. Caso isso aconteça, o síndico é o responsável por intervir na situação e os demais moradores podem entrar com uma ação tanto contra o síndico como contra o condomínio. “No meu entendimento, o melhor caminho para se chegar a um acordo é sempre a conversa. É complicado chegarmos ao extremismo do ‘cada um com seus problemas’, mas se a edificação for imprópria, se for inviável ou se a maioria dos moradores não quiser, infelizmente o dono do carro vai precisar buscar outro imóvel para conseguir ter um posto de recarga”, completa Tapai.
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25/05 - Carros elétricos, concorrência chinesa e lançamento: presidente da Volvo Car Brasil fala ao g1
Marcelo Godoy concedeu entrevista após o evento de apresentação do EX30, novo carro de entrada da marca. Veículo 100% elétrico parte de R$ 229.950. Marcelo Godoy, presidente da Volvo Car Brasil Divulgação/Volvo Car Brasil A Volvo Car Brasil corre pelas beiradas da grande notícia do setor automotivo neste ano, que é a rodada bilionária de investimentos no Brasil por parte das montadoras. O presidente Marcelo Godoy faz questão, contudo, de se colocar como participante do momento virtuoso do mercado brasileiro. Ele ressalta que a Volvo, uma importadora de veículos, decidiu renunciar de parte de sua margem de lucro para segurar os preços em meio ao aumento do imposto de importação, decidido pelo governo federal para este ano. “A Volvo fez um único repasse para o cliente final, muito menor do que os 18% determinados pelo governo. Foi algo em torno de 7%”, afirma Godoy em entrevista ao g1. “Eu posso dizer que esse é um investimento porque a montadora está lucrando menos para desenvolver o mercado nesse e nos próximos anos.” Nesta semana, a empresa fez o lançamento oficial do novo modelo EX30, a grande aposta da marca para dobrar o volume de vendas no país. Em 2024, a empresa emplacou cerca de 8,2 mil veículos. Com o EX30, a ideia é adicionar outros 8 mil à conta. Em pré-venda realizada desde o último trimestre do ano passado, a Volvo vendeu 2 mil unidades do lançamento. O EX30 já respeita a meta da Volvo de vender apenas carros 100% elétricos até 2030. Escolhido para ser o carro de entrada da marca, ele faz companhia aos quatro modelos à venda no país: XC40, C40, XC60 e XC90. A novidade terá três versões: Core: R$ 229.950 Plus: R$ 277.950 Ultra: R$ 293.950 Ao g1, Godoy falou da estratégia da Volvo no Brasil e comentou sobre as nuances vividas pelo mercado automotivo brasileiro, incluindo sua concorrência com os elétricos chineses. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br Veja a entrevista abaixo. g1 – A grande notícia do mercado automotivo nesse ano foi a rodada de investimentos que as montadoras anunciaram no Brasil. Como a Volvo é uma importadora, acaba ficando de fora disso. Qual o papel da empresa nesse contexto? Quando se olha o mapa global de grandes mercados, como China, Europa e Estados Unidos, fica meio claro que o Brasil pode atrair investimentos se fizer o dever de casa. O país sempre foi um polo de investimentos, isso está acontecendo agora para a indústria de carros porque o dinheiro está rodando dentro do setor. Eu adoro isso, e acho que esse país tem tudo para crescer. A Volvo trabalha como importadora, mas gosto de reforçar: a marca fez, sim, um investimento grande no Brasil. Com o aumento do imposto de importação, a Volvo fez um único repasse para o cliente final, muito menor do que os 18% determinados pelo governo. Foi algo em torno de 7%. Eu posso dizer que esse é um investimento porque a montadora está lucrando menos para desenvolver o mercado nesse e nos próximos anos. Outro ponto importante: os importadores geram muito emprego. Tem toda a importação, a rede concessionária. E o grande diferencial dos importadores é a tecnologia que é trazida para o país, que ajuda a reverberar a competição para quem tem uma fábrica local. g1 – Além de renunciar de parte da margem de lucro, qual é o plano de competitividade da Volvo com a chegada dos chineses, por exemplo, que miram no mercado de elétricos e estão trazendo as fábricas pra cá para driblar o imposto de importação? É um bom ponto, mas produzir um carro no país não é dos lugares mais baratos. É sabido que ainda temos um custo alto de produção, falta a produtividade. O frete que eu pago da China até o meu porto em Cariacica (ES) é o mesmo valor de Cariacica para a Bahia. Vindo de navio e, aqui, entrando em carreta. Do ponto de vista de produção, talvez o custo vai ficar mais barato. Mas meu carro é produzido na China, e tem um custo muito atrativo para o EX30. E os outros carros, eu consegui criar uma marca e precificá-lo de uma forma que o preço e a minha rentabilidade estão preservados. Quando tiver a 35% [o imposto de importação], temos ferramentas para lutar contra o aperto de margem. Preciso diminuir os meus custos, ter uma operação mais enxuta. Ter uma eficiência melhor. E, eventualmente, esperar por um câmbio que me ajude. Minha mensagem é: nada muda nossos planos e ambição de aumentar o volume. Se o imposto de importação for conforme está escrito — e, para mim, o melhor é ter tempo para me programar —, isso não afeta em nada os nossos planos. Um dia, quem sabe, mantendo um volume alto e a nossa relevância dentro da matriz, podemos pensar em outras saídas. EX30, lançamento da Volvo Car Brasil Divulgação/Volvo Car Brasil g1 – Mas é possível se manter competitivos a prazo mais longo, em meio ao aumento de imposto? Os aumentos para esse ano e até para o ano que vem, com preço que temos, estão bem equalizados. A rentabilidade é boa enquanto está atrativo para vender carro no Brasil. Se precisar de algum aumento de preço no futuro, toda a indústria vai ter que fazer um ajuste de preço parecido. g1 – Sobre essa questão de volume, o EX30 é o lançamento para ser uma espécie de carro de entrada da Volvo. Mas o preço está bem acima de um BYD Dolphin, por exemplo. Tem uma diferença de público-alvo e posicionamento? Minha visão sobre os chineses é a seguinte: a Volvo está desde 2017 construindo um mercado de eletrificação no Brasil. Todos que vierem me ajudar nessa construção serão bem-vindos. Sejam os chineses, seja quem está me ajudando a disseminar os carregadores, como a WEG, que está entrando forte nesse business. Eu estou aplaudindo. Do ponto de vista do segmento, temos uma divisão entre elétricos e os elétricos premium. Hoje, dentro do elétrico premium, eu tenho 60% de market share. A Volvo é muito vinculada ao carro elétrico. Se imaginarmos que o cliente vai entrar para o segmento elétrico, o caminho natural é chegar até mim. E estaremos preparados, tanto com o produto, como pelo foco em atendimento. Do ponto de vista de estratégia, nosso diferencial há tempos é o cuidado com cliente. Não posso acessar um cliente só no momento que vou aumentar meu volume de venda. Eu preciso de uma proposta comercial para ele, atendê-lo durante toda a jornada. Temos uma metodologia de venda direta que já permite ter os dados para entender o cliente e aplicar uma oferta focada nele. No atendimento na concessionária, com a digitalização, eu sei o que está acontecendo de uma forma mais rápida. Não vejo outras empresas focando nisso. g1 – Dá para fazer isso com a escala, já que o foco é aumentar o volume de vendas? Sim. Para o EX30, começamos uma base limpa com as 2 mil vendas que fizemos no pré-lançamento. Com os antigos, temos um pouco de trabalho. Mas começamos uma comunicação direta com o dono do carro, orientando sobre as possibilidades que ele oferece e antecipando questões, de forma personalizada. Um exemplo de agora: perguntamos se os compradores do EX30 queriam receber o wallbox antes [carregador de parede para o carro elétrico]. Os clientes amaram. Nós sabemos das dificuldades que muitos enfrentam para instalar um carregador na residência, mas talvez o cliente não saiba antes. Isso dá para escalar, e o EX30, que deve ter o maior volume de vendas, já nasceu correto. EX30, lançamento da Volvo Car Brasil Divulgação/Volvo Car Brasil g1 – O EX30 foi feito para ser o carro-chefe de vendas? Ano passado, o líder foi o XC60, bem mais caro e com metade dos 8 mil carros vendidos pela Volvo. Qual a projeção com a entrada de mais um modelo? A ideia é dobrar de volume esse ano, mantendo os números dos outros modelos do ano passado. Seria, então, uma adição de 8 mil unidades do EX30, e cerca de 15 mil a 16 mil no total. g1 – A Volvo tem uma meta de só produzir carros elétricos até 2030. Aqui no Brasil, se fala mais do híbrido flex. Vocês estão seguros com a estratégia, pensando que o processo de eletrificação de boa parte dos concorrentes vai ser diferente? A estratégia está intacta. Acreditamos no carro elétrico para o Brasil como matriz de crescimento e, principalmente, porque nossa matriz energética é muito limpa. Tenho acompanhado por meio da Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, da qual Godoy também é presidente) as discussões entre a indústria, o governo, o Ministério da Indústria e Comércio. Os técnicos não querem prevalência de uma tecnologia em detrimento da outra. Eles querem ser neutros com relação à taxação. Então, existe boa vontade de todos em fazer acontecer — não só o carro elétrico ou híbrido a álcool, mas toda uma indústria mais limpa no Brasil. Além disso, o híbrido flex funciona para o Brasil, mas não para outros mercados. Do ponto de vista de colocar o Brasil no radar de tecnologia, o elétrico coloca muito mais do que um híbrido a álcool. Se o Brasil for só para esse caminho, ficaria isolado do resto. Infelizmente, não temos tamanho nem condições macroeconômicas para andar sozinhos. Precisamos estar acoplados em outros mercados para crescer, atrair investimentos etc.
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23/05 - Toyota acerta acordo para fechar fábrica em Indaiatuba e transferir produção para Sorocaba
Sindicato dos Metalúrgicos divulgou nesta quinta (23) que acordo foi aprovado por trabalhadores, e prevê, além de estabilidade até 2026, pagamento de 45 salários aos que aderirem a saída voluntária. Planta da Toyota do Brasil em Indaiatuba Toyota do Brasil / Arquivo Pessoal O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região divulgou nesta quinta-feira (23) que chegou a um acordo de salários e benefícios com a Toyota para os funcionários da unidade em Indaiatuba (SP), que será fechada pela montadora japonesa até 2026. A empresa vai ampliar sua planta em Sorocaba (SP). Atualmente, a unidade instalada na cidade desde 1998 possui 1,5 mil funcionários, e é responsável pela produção do Corolla. 🔔 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp Entre os principais pontos do acerto estão o pagamento de 45 salários e de outros dois salários extras por ano trabalhado para os que optarem para a saída voluntária da empresa (PDV). O acordo foi aprovado em assembleia na última quarta (22). "Indaiatuba tem hoje 1.500 funcionários. A Toyota espera que eles a acompanhem nesta mudança para Sorocaba, onde a fabricante já tem uma planta. E oferece o PDV para os que decidirem não seguir conosco nesta jornada", informou, em nota, a montadora. A Toyota fará a transferência da unidade de forma gradual a partir de meados de 2025, e a medida faz parte do investimento de R$ 11 bilhões no Brasil até 2030, anunciado em março, e que prevê "o lançamento de novos produtos com a tecnologia híbrida flex". Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) Divulgação; Revista AutoEsporte Estabilidade, convênio, mudança... Segundo o sindicato, todos os funcionários da planta em Indaiatuba terão estabilidade no emprego até julho de 2026, além da garantia de convênio médico e cartão cesta por 36 meses a partir da data de demissão. Aos trabalhadores que optarem pela realocação na planta em Sorocaba, o acordo prevê estabilidade no emprego até julho de 2029. Os trabalhadores que não mudarem de residência receberão 2 salários e R$ 15 mil, e os que optarem pela mudança receberão mais 2,4 salários. "Os trabalhadores que optarem em ir para Sorocaba terão prazo de arrependimento de até 7 meses. Caso isso ocorra, podem pedir seu desligamento, recebendo os direitos com base no pacote de benefícios. Neste caso, serão descontados os valores recebidos na transferência", destacou o sindicato em seu comunicado. Planta em Indaiatuba A fábrica da Toyota em Indaiatuba foi a segunda da marca no Brasil, sendo instalada em 1998, sendo responsável por fabricar mais de 1 milhão de unidades do modelo Toyota Corolla. "Outro marco da unidade é que ali foram fabricados os primeiros modelos híbrido flex do mundo", destacou a empresa. O que diz a Toyota Em nota, a Toyota do Brasil confirmou a conclusão, junto ao Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, da "negociação da operacionalização da transferência e PDV dos funcionários de Indaiatuba". "A proposta foi elaborada em comum acordo entre a empresa e a entidade, e aprovada na Assembleia Soberana. Para conhecimento, o acordo oferece condições de apoio aos funcionários que optarem por acompanhar a companhia na mudança para Sorocaba, como auxílio transferência e um período de estabilidade. Para os que decidirem não seguir nessa jornada, a fabricante oferece o PDV, que inclui um pacote. Como próximos passos, a Toyota aguarda a decisão individual dos funcionários. A empresa reitera que seguirá sua atuação baseada em manter o diálogo aberto e respeitoso com todos os agentes da sociedade". Foro de 2016 da fábrica da Toyota em Indaiatuba (SP) Divulgação VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
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23/05 - Uber vai lançar categoria que permite solicitar apenas carro híbrido e elétrico no Brasil
Estreia da modalidade Uber Green foi anunciada pelo CEO da Uber durante um evento em São Paulo que comemorou os 10 anos da empresa no país. Ela estará disponível para os usuários 'nos próximos meses'. Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, em evento na cidade de São Paulo Divulgação/Uber A Uber anunciou nesta quinta-feira (23) que vai lançar a categoria Uber Green no Brasil. Essa modalidade, já disponível em outros países, permite que usuários solicitem apenas veículos híbridos e elétricos para uma corrida. O anúncio foi feito pelo próprio presidente-executivo global da Uber, Dara Khosrowshahi, que esteve no Brasil para comemorar os dez anos da operação da empresa no Brasil. Ainda não há uma data para o lançamento do Green no Brasil. No entanto, Dara adiantou que o recurso chega por aqui "nos próximos meses". Principal concorrente da Uber no Brasil, a 99 já permite que seus passageiros façam viagens de carro elétrico, mas esses veículos estão disponíveis apenas em São Paulo. Assim como o Uber X e o Confort, o Green tem uma precificação própria. A empresa, porém, ainda não informou se o valor será menor ou maior em relação às demais categorias disponíveis. Citando as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, Dara Khosrowshahi disse que o Uber Green surge em um momento crucial com as mudanças climáticas. "Precisamos nos unir com fabricantes de veículos, instituições financeiras e locadoras de carro, por exemplo, para enfrentar esse desafio, com a urgência que ele demanda", afirmou o executivo. "Os desafios climáticos são como um esporte em equipe, nenhuma empresa ou instituição consegue colocar seus planos em prática sozinha", completou. 10 anos de operação no Brasil O evento realizado em São Paulo também trouxe números sobre os dez anos de operação no país. A empresa informou que está hoje em 26 capitais e em mais de 500 cidades no Brasil. Já são 125 milhões de usuários e mais de 11 bilhões de viagens realizadas nesses últimos dez anos. Também foi anunciado que, entre 2019 e 2024, o impacto da Uber no país superou R$ 273 bilhões, segundo um levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) feito a pedido da Uber. Ao todo, R$ 140 bilhões foram repassados aos profissionais que hoje utilizam a plataforma para gerar renda, segundo a companhia. Embora tenha revelado esses números, a empresa não comentou sobre regulamentação da profissão de motorista de aplicativo. LEIA TAMBÉM: Uber, uma história repleta de escândalos Que assistente virtual falou isso? Teste seu conhecimento de IA em jogo do g1 Android terá 'modo ladrão' que bloqueia tela do celular caso alguém o arranque de sua mão Veja também: Microsoft anuncia linha de computadores com foco em inteligência artificial O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024
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20/05 - Dona da Fiat e da Jeep anuncia investimento de R$ 14 bilhões em Betim e expansão da linha de motores
Presidente da Stellantis para América do Sul, Emanuele Cappellano, também confirmou nesta segunda-feira (20) o lançamento de veículos com a tecnologia bio-hybrid em 2024. Ele disse ainda que as chuvas no Rio Grande do Sul podem impactar indústria. Fábrica da Stellantis em Betim Divulgação A Stellantis, dona de marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, vai investir R$ 14 bilhões no polo automotivo de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, entre 2025 e 2030. O valor corresponde a 46% do aporte de R$ 30 bilhões nas fábricas do Brasil anunciado pela montadora em março – a planta da Grande BH vai receber a maior cifra. Outros R$ 454 milhões serão aplicados ainda em 2024 na expansão da linha de motores de Betim, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva de 750 mil para 1,1 milhão de unidades por ano. Stellantis, dona de Fiat e Jeep, anuncia investimento de R$ 30 bilhões no Brasil até 2030 Stellantis explica como serão aplicados os R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil O presidente da Stellantis para América do Sul, Emanuele Cappellano, também confirmou nesta segunda-feira (20) o lançamento de veículos com a tecnologia bio-hybrid neste ano. A previsão é de que o modelo, que combina eletrificação com motores flex movidos a etanol, chegue ao mercado no segundo semestre. “O etanol junto com a eletrificação atuam como a tecnologia que, de fato, é mais barata que outras formas, como o elétrico puro, é muito sustentável e muito consistente com a matriz energética do país”, disse Cappellano. Emanuele Cappellano fala sobre planos da Stellantis Rafaela Mansur/ g1 Segundo ele, 2024 “começou bem” para a montadora, que atingiu 30,3% de market share no Brasil no primeiro trimestre. Cappellano não detalhou como e onde os outros R$ 16 bilhões serão investidos no país, mas disse que os recursos são necessários para viabilizar a transição tecnológica e lançamentos – estão previstos 40 novos modelos até 2030. “[O recurso será investido em] Trazer novas tecnologias, renovar todo o nosso line-up, com carros novos ou a renovação de carros existentes, trazer novas plataformas e arquiteturas bio-hybrid, plataformas que tenham a habilidade de carregar níveis diferentes de hibridização ou eletrificação, e depois trazer os motores híbridos”, explicou. Impactos das chuvas no Rio Grande do Sul Ainda de acordo com Cappellano, a Stellantis acompanha com "atenção" a situação das enchentes no Rio Grande do Sul, onde há fornecedores e concessionárias ligadas à montadora. Ele destacou que "com certeza haverá algum impacto a nível industrial". "O nosso foco é dar continuidade à nossa produção e, de fato, atender as exigências da planta para garantir o dia a dia", afirmou. Vídeos mais vistos no g1 Minas:
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20/05 - Volkswagen inicia férias coletivas para trabalhadores de três fábricas no Brasil por impacto da tragédia no RS
A montadora tem fornecedores de peças que são produzidas no Sul do país. Férias coletivas atingem as unidades de Taubaté, São Bernardo do Campo e São Carlos. Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação A Volkswagen iniciou, nesta segunda-feira (20), um período de férias coletivas em três unidades no Brasil por impacto na produção provocado pela tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. A medida afeta as fábricas da Anchieta, de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São Carlos (SP). Temporais causaram grandes enchentes no Rio Grande do Sul e mais de 150 pessoas morreram até o momento. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Em comunicado à imprensa nesta segunda, a Volkswagen afirmou que "em função das fortes chuvas que acometem o estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento". Estragos no Rio Grande do Sul Fábio Tito/g1 Ainda segundo a Volks, as fábricas Anchieta e de Taubaté devem ter 10 dias de férias coletivas a partir de 20 de maio. Já a fábrica de motores de São Carlos deverá ter férias de 11 dias para parte do time de produção. A fábrica de São José dos Pinhais (PR), no entanto, seguirá produzindo normalmente. ENTENDA: Como enchentes no Rio Grande do Sul prejudicam a produção de carros no país Ainda na nota, a Volkswagen do Brasil disse que "se solidariza com o povo sul-rio-grandense e reforça sua convicção de que a reconstrução desse estado será realizada com a mesma grandeza dos gaúchos”. Volks pretende colocar trabalhadores de Taubaté em férias coletivas Impacto em Taubaté Em comunicado enviado aos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) informou que 1,8 mil funcionários de Taubaté podem ser afetados com a medida. Ainda segundo o sindicato, a medida é necessária “devido à situação de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul e com possibilidade de afetar a produção em Taubaté”. O g1 apurou que algumas peças usadas pela fábrica da Volkswagen em Taubaté são enviadas do Sul do país. Com a tragédia no RS, existe a possibilidade de que a produção dessas peças seja impactada. O Sindmetau explicou ainda que a aplicação de férias coletivas está prevista no acordo coletivo de trabalho firmado entre a montadora e o Sindicato. Fábrica da Volkswagen. Celso Tavares/g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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16/05 - A medida de Biden contra os veículos elétricos chineses que intensifica guerra comercial
Na terça-feira (14), o governo de Biden anunciou a imposição de tarifas elevadas sobre a importação de vários produtos chineses Os veículos elétricos chineses estão rapidamente ganhando participação de mercado na União Europeia. Getty Images via BBC Esta é a mais recente batalha na guerra comercial entre Estados Unidos e China nos últimos anos. O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira um substancial aumento nas tarifas sobre carros elétricos, painéis solares, aço e outros produtos de fabricação chinesa. A Casa Branca disse que as medidas, que incluem um imposto de 100% sobre carros elétricos provenientes da China, eram uma resposta a políticas comerciais injustas e tinham como objetivo proteger os empregos americanos. A China já criticou os planos, que foram anunciados antecipadamente. LEIA TAMBÉM A difícil transição para carros elétricos em uma Europa em ciclo eleitoral Recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil Stellantis explica como serão aplicados os R$ 30 bilhões em investimentos no país Os analistas disseram que as tarifas eram em grande parte simbólicas e visavam ajudar na reeleição em um ano eleitoral difícil. As medidas chegam precedidas por meses de duras críticas do ex-presidente Donald Trump, o virtual concorrente de Biden na corrida pela Casa Branca, que afirmou que o apoio de seu rival aos carros elétricos "mataria" a indústria automobilística americana. As tarifas anunciadas nesta terça-feira afetarão importações no valor estimado de US$ 18 bilhões, segundo a Casa Branca. Além de um aumento de 25% para 100% nos impostos de importação de veículos elétricos, as tarifas sobre os painéis solares aumentarão de 25% para 50%. As taxas sobre certos produtos de aço e alumínio triplicarão para 25%, em comparação com os atuais 7,5% ou menos. 'Comércio desleal' O governo de Joe Biden afirma que as tarifas visam objetivos específicos para proteger a economia dos EUA. Getty Images via BBC As medidas anunciadas pela Casa Branca se somam às tarifas que os Estados Unidos impuseram aos produtos chineses durante o governo Trump, citando práticas comerciais desleais. Durante a revisão das medidas pela administração Biden, o governo recebeu quase 1.500 comentários, a grande maioria de proprietários de empresas que argumentavam que as tarifas estavam aumentando os preços para os americanos comuns e pediam sua eliminação. A decisão de Biden de manter as tarifas em vigor e expandi-las para novas áreas - apesar da inflação persistente nos Estados Unidos ter afetado suas taxas de aprovação - é uma indicação da mudança dramática nas posturas sobre comércio tanto dos democratas quanto dos republicanos nos Estados Unidos, que há muito tempo defendiam os benefícios do comércio global. Wendy Cutler, ex-funcionária de comércio dos Estados Unidos e agora vice-presidente do Asia Society Policy Institute, disse que acredita que os americanos estão dispostos a aceitar carros com preços mais altos em troca de ajudar a proteger as empresas e os empregos americanos. "Já vimos esse filme antes: com energia solar, com aço e [alumínio], e quando se tratam de carros e outros produtos, os Estados Unidos precisam se antecipar", disse. "Trata-se de fazer concessões e talvez a curto prazo os carros fiquem mais caros, mas a longo prazo queremos ter uma indústria competitiva aqui", apontou. Em uma reunião com jornalistas, funcionários da Casa Branca negaram que a política interna dos Estados Unidos tenha influenciado na decisão. Disseram que as medidas são uma resposta às práticas comerciais de Pequim que prejudicam os Estados Unidos, por exemplo, ao forçar empresas ocidentais que operam na China a compartilhar informações, para depois se apropriarem desse conhecimento. Também afirmaram que as medidas visavam objetivos específicos e não esperavam que inflação aumentasse, contrastando seu enfoque com o de Trump. O ex-presidente, que em algum momento se autodenominou um "homem das tarifas", fez campanha com uma proposta de aumento geral de 10% nas tarifas sobre as importações, que subiria para 60% para produtos provenientes da China. Também atacou Biden por promover veículos elétricos, medida que, segundo ele, destruirá as empresas automobilísticas americanas, empregadores-chave em estados como Michigan, que serão campos de batalha importantes nas eleições de novembro. Um olhar sobre as novas tarifas: Semicondutores: de 25% para 50% até 2025 Certos produtos de aço e alumínio: de 7,5% para 25% até 2024 Veículos elétricos: de 25% para 100% até 2024 Baterias de lítio e minerais críticos: de 7,5% para 25% até 2024 Painéis solares: de 25% para 50% até 2024 Guindastes de barco a terra: de 0% para 25% até 2024 Luvas médicas e cirúrgicas de borracha: de 7,5% para 25% até 2026 Aguardando a Europa A acessibilidade de seus preços torna os carros elétricos chineses altamente competitivos. Getty Images via BBC Os Estados Unidos já estão impondo altas tarifas sobre os veículos elétricos fabricados na China, o que resultou em vendas insignificantes desses automóveis. No entanto, Washington tem observado com cautela o aumento das vendas das empresas chinesas na Europa e em outros países. Autoridades da Casa Branca afirmaram que garantir que as tecnologias verdes não sejam dominadas por um único país é fundamental para uma transição energética bem-sucedida e sustentável a longo prazo. Embora as medidas direcionadas aos veículos elétricos provavelmente tenham um efeito prático mínimo, o mundo empresarial está aguardando para ver se a Europa tomará medidas semelhantes, disse Natasha Ebtehadj, da Artemis Investment Management. A União Europeia e o Reino Unido estão debatendo medidas para conter as importações de carros elétricos fabricados na China, mesmo que isso possa desacelerar sua adoção. "Não é realmente uma surpresa para os investidores ou para as empresas chinesas, especialmente no período anterior a uma eleição em que ambos os candidatos não são realmente favoráveis à China", disse Ebtehadj. "Dado o volume relativamente pequeno de importações para os EUA, talvez seja mais interessante ver o que acontecerá a seguir na Europa", acrescentou. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br Os Estados Unidos e a China estão envolvidos em uma guerra comercial desde 2018, quando Trump impôs tarifas sobre cerca de dois terços dos bens importados da China, no valor estimado de US$ 360 bilhões na época. Essas medidas provocaram retaliações de Pequim, um conflito que terminou em um alívio no início de 2020, quando Trump reduziu as taxas de alguns impostos, enquanto a China se comprometeu a aumentar suas compras dos Estados Unidos. No entanto, essas promessas não foram suficientes, e desde então as tarifas resultaram em mais de US$ 200 bilhões em novos impostos de fronteira para o governo dos EUA, além de causar uma significativa reorganização nos padrões do comércio global. Grande parte desse montante foi sustentada pelos americanos comuns, na forma de preços mais altos para móveis, calçados e outros bens. No entanto, a Oxford Economics descreveu as últimas medidas como "mais um rosnado simbólico do que uma mordida". A empresa afirmou que provavelmente aumentariam a inflação em apenas 0,01 ponto percentual, ao mesmo tempo em que afetariam o crescimento de forma semelhante.
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15/05 - Como enchentes no Rio Grande do Sul prejudicam a produção de carros no país
Volkswagen informou que pode adotar um período de férias coletivas ainda neste mês em três fábricas do país por conta de impactos provocados pela tragédia do RS. Vista aérea das enchentes em Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, tirada em 9 de maio GETTY IMAGES Além de provocar mortes e estragos, as chuvas e enchentes que têm afetado o Rio Grande do Sul neste mês começam a causar consequências em diversos setores que movimentam a economia de todo o país. ➡️ Até esta terça-feira (14), a Defesa Civil do RS já havia confirmado ao menos 149 mortes por conta dos temporais. Há ainda mais de 120 desaparecidos e 2,1 milhões de pessoas afetadas pela tragédia. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp No mercado automotivo, por exemplo, algumas montadoras do país já têm previsto a adoção de medidas por conta dos impactos da tragédia. Com a paralisação nas montadoras, uma das principais consequências está na produção de carros no país. A Volkswagen informou nesta segunda-feira (13) que pode adotar um período de férias coletivas ainda neste mês em três fábricas do país: São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São Carlos (SP) - leia mais detalhes aqui. Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação A empresa afirma que "em função das fortes chuvas que acometem o estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento". Outra montadora com fábrica no Brasil, a Stellantis - dona das marcas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot - informou que precisou paralisar pontualmente a produção em Córdoba, na Argentina, mas que "segue analisando a necessidade de novas paradas em suas unidades" na região do Rio Grande do Sul. A montadora explica que a medida foi motivada pelo "impacto sem precedentes da catástrofe em todo o sistema logístico de transporte e fornecimento de componentes". Fábrica da Stellantis no Brasil Divulgação/Stellantis Além disso, a empresa cita uma “paralisação do órgão responsável pela emissão das licenças ambientais exigidas pela legislação vigente”. A Toyota, outra montadora que tem sede no Brasil, disse que parte dos veículos dos modelos Toyota Hilux e Toyota SW4 que foram importados da Argentina e armazenados no Centro de Distribuição da Toyota localizado em Guaíba (RS) foram danificados pela enchente. Como medida preventiva para evitar atrasos aos clientes, a fabricante vai temporariamente alterar o destino dos embarques de seus produtos produzidos na Argentina do centro de Guaíba (RS) para Vitória (ES). Com isso, na próxima semana os carros serão embarcados por via marítima para o porto de Vitória. Apesar da situação, a previsão é que o Centro de Distribuição da fábrica localizado em Guaíba (RS) volte a operar normalmente nesta quarta-feira (15). Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) Divulgação; Revista AutoEsporte Professora da FGV, a economista Carla Beni explica que uma catástrofe da dimensão da que atinge o RS prejudica todo o país. Segundo ela, a economia brasileira está interconectada e o problema pode afetar toda a cadeia. “Quando você tem um estado com um problema dessa intensidade, as cadeias produtivas estão interconectadas. Pode ser setor automotivo, alimentício... você tem interconexão entre as cadeias produtivas, porque não só a produção local é um problema, mas a questão da logística é um grande problema”, afirma. Enchente em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, em 9 de maio de 2024 Carlos FABAL / AFP Ainda de acordo com a especialista, as paralisações nas fabricantes de carros são uma forma de reestruturação econômica e ainda não ameaçam o mercado de trabalho, já que não é possível mensurar o impacto total das enchentes do Rio Grande do Sul. “Vários segmentos da cadeia produtiva do país vão ter que ser restruturados para que dê tempo de refazer o estado do Rio Grande do Sul, digamos assim, para gente poder normalizar essa cadeia. Mas ainda é muito difícil de pensar um prazo em relação a isso”, diz Beni. Fábrica da Volkswagen em Taubaté. Reprodução/ TV Vanguarda Para Antônio Jorge Martins, especialista em mercado automotivo e professor da área na FGV, a Volkswagen, que tem fornecedores de peças no Rio Grande do Sul, pode ter maiores impactos na produção a curto e médio prazo. Ele acredita que a paralisação da produção da montadora pode até mesmo abrir espaço para o crescimento de concorrentes chineses, por exemplo. “Eu vejo de consequências no curto prazo exatamente a falta de produtos da marca Volkswagen no mercado automotivo, quando a sua demanda neste corrente ano de 2024 vem superando a demanda de 2023, ou seja, na medida em que existe exatamente uma demanda de carros e você paralisa uma produção, você acaba tendo a indisponibilidade de produto para vender e, com isso, afeta um volume total projetado para o ano corrente”, disse. “De médio prazo, eu diria que existe sim uma outra consequência, que é o fato de que você, ao não disponibilizar um certo volume de produção no corrente momento, abrir espaço para os demais concorrentes poderem alavancar seus produtos e, eventualmente, tentarem até alcançar esse volume de produção que deixou de ser ofertado nesse período. As fábricas chinesas estão com um apetite muito grande de se utilizarem desse artifício para fortalecerem as suas respectivas marcas no mercado brasileiro”, argumentou. Morador de Lajeado, no Rio Grande do Sul. Fábio Tito/g1 Ainda segundo o professor, a Volkswagen deve ser a montadora mais impactada pela tragédia climática no sul, podendo até perder participação no mercado nacional com a paralisação da produção, mesmo que temporariamente. “De uma forma geral, eu diria que o impacto é representativo mais para algumas empresas do que para outras, ou seja, não necessariamente o fato desse problema ter acontecido com a Volkswagen vai acontecer com outra montadora, que muitas vezes não tem nem fornecimento de autopeças provenientes de Porto Alegre ou de regiões fronteiriças, e, com isso, de uma forma geral, eu diria que a tragédia acaba sendo muito focalizada naquela que realmente possui uma representatividade muito grande de fornecimento naquela região", ponderou. "Eu não sei dizer para a Volkswagen qual é o peso do estado dentro do fornecimento total, mas, de qualquer forma, eu diria que deve ser um peso grande, porque para você paralisar a produção no atual momento de mercado, você acaba perdendo participação no mercado nacional”, avaliou. No entanto, Martins avalia que a pausa poderá ser útil se aproveitada pelos líderes da montadora que estão de fora da produção, podendo ser um momento estratégico para a empresa repensar seus produtos. “Essas paralisações muitas vezes são até úteis para você conseguir adequar a produção a um novo nível. A gente não sabe quanto tempo vai ficar paralisada, mas, de qualquer forma, você consegue, com essas paralisações, dependendo do momento, até adequar a produção a um novo ritmo produtivo de acordo com a demanda que está acontecendo”, finalizou. Volks pretende dar férias coletivas para trabalhadores de Taubaté Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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14/05 - EUA aumentam tarifas contra produtos da China; impostos para carros elétricos quadruplicam
Americanos afirmam que a China promove 'riscos inaceitáveis' para a segurança econômica por práticas injustas, que ajudam a inundar os mercados globais com produtos baratos. EUA anunciam aumento de tarifas sobre produtos chineses Os Estados Unidos e a China voltam a se envolver em mais uma guerra comercial. Nesta terça-feira (14), os EUA anunciaram um pacote de aumento de tarifas sobre os produtos chineses ligados à tecnologia, como veículos elétricos, semicondutores, baterias, células solares, aço e alumínio. Os americanos afirmam que a China promove “riscos inaceitáveis” à segurança econômica por conta do que consideram práticas injustas de concorrência, que deixam os produtos chineses mais baratos que a média e roubam fatias dos mercados globais. Veja abaixo as principais mudanças: Veículos elétricos passam de 25% para 100% (4 vezes mais); Semicondutores passam de 25% para 50% (2 vezes mais em 2025); Células solares passam de 25% para 50% (2 vezes mais); Aço e alumínio passam de 0%-7,5% para 25% (mais de 3 vezes mais). A China imediatamente prometeu retaliação. O Ministério do Comércio chinês disse que o país se opõe aos aumentos tarifários dos EUA, e que tomará medidas para defender os seus interesses. As relações de comércio entre EUA e China são deficitárias para os americanos há décadas. No ano passado, os EUA importaram US$ 427 bilhões em bens da China, enquanto exportaram apenas US$ 148 bilhões. Na tentativa de equilibrar a questão, a administração do ex-presidente Donald Trump introduziu tarifas sobre cerca de US$ 300 bilhões vindos da China. Agora, o presidente americano Joe Biden mantém as tarifas impostas por seu antecessor, e aumenta outras. Um conflito comercial poderia aumentar os custos dos produtos envolvidos, prejudicando os objetivos climáticos e de criar empregos na indústria de Biden, que tenta a reeleição. O presidente dos EUA, Joe Biden, faz sinal de positivo enquanto caminha com o presidente chinês, Xi Jinping, na propriedade de Filoli, à margem da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), em Woodside, Califórnia, EUA, 15 de novembro de 2023. REUTERS/Kevin Lamarque O "tarifaço" de Trump, inclusive, foi alvo de críticas dos democratas no processo eleitoral de 2020. Diziam que a determinação não havia aumentado as exportações americanas, nem impulsionado os empregos industriais americanos. Trump impôs tarifas de 60% ou mais sobre todos os produtos chineses. Agora, a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, disse que as tarifas se justificam porque a China continuava a roubar propriedade intelectual dos EUA, e que as tarifas anteriores foram eficazes na redução das importações de produtos chineses enquanto aumentaram as importações de outros países. Biden tem lutado para convencer os eleitores da eficácia das suas políticas económicas, apesar de um cenário de baixo desemprego e de crescimento económico acima da tendência. Uma pesquisa Reuters/Ipsos do mês passado mostrou que Trump tinha uma vantagem de 7 pontos percentuais sobre Biden na economia.
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13/05 - Volkswagen anuncia que pretende adotar férias coletivas para trabalhadores de três fábricas no Brasil por impacto da tragédia no RS
Segundo a montadora, a produção pode ficar afetada, pois a empresa tem fornecedores de peças vindas do Sul. Unidades de Taubaté (SP), São Bernardo do Campo (SP) e São Carlos (SP) devem ter férias coletivas em maio. Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação A montadora alemã Volkswagen confirmou, na tarde desta segunda-feira (13), que pode adotar um período de férias coletivas ainda neste mês por possível impacto da produção pela tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. Temporais causaram grandes enchentes no estado e mais de 140 pessoas morreram até o momento. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Em nota enviada para a imprensa nesta segunda, a Volks afirmou que "protocolou férias coletivas de forma preventiva para as fábricas Anchieta de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São Carlos (SP), as três unidades no estado de São Paulo, que poderão entrar em férias coletivas a partir de 20 de maio, com o atual cenário". A empresa afirma que "em função das fortes chuvas que acometem o estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento". Ainda segundo a Volks, as fábricas Anchieta e Taubaté devem ter 10 dias de férias coletivas a partir de 20 de maio. Já a fábrica de motores de São Carlos deverá ter férias de 11 dias para parte do time de produção. A fábrica de São José dos Pinhais, no entanto, seguirá produzindo normalmente. Ainda na nota, a Volkswagen do Brasil disse que "se solidariza com o povo sul-rio-grandense e reforça sua convicção de que a reconstrução desse estado será realizada com a mesma grandeza dos gaúchos”. Volks pretende colocar trabalhadores de Taubaté em férias coletivas Impacto em Taubaté Na semana passada, em comunicado enviado aos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) informou que 1,8 mil funcionários de Taubaté podem ser afetados com a medida. O aviso informa que a medida foi protocolada de forma preventiva. Ainda segundo o sindicato, a medida pode ser necessária “devido à situação de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul e com possibilidade de afetar a produção em Taubaté”. O g1 apurou que algumas peças usadas pela fábrica da Volkswagen em Taubaté são enviadas do Sul do país. Com a tragédia no RS, existe a possibilidade de que a produção dessas peças seja impactada. O Sindmetau explicou ainda que, caso não haja impacto, o aviso de férias coletivas pode ser cancelado antes do início da medida. Fábrica da Volkswagen. Celso Tavares/g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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10/05 - Petrobras anuncia redução do preço do gás natural para as distribuidoras
Empresa afirma que o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução da ordem de 25%. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (10) que reduziu em 1,5% o preço médio do metro cúbico de gás natural vendido às distribuidoras. O último ajuste havia sido realizado em fevereiro. De acordo com a empresa, a redução reflete as atualizações previstas em contrato, e o efeito dos novos produtos e contratos de venda de gás natural que tiveram início em janeiro de 2024. A Petrobras afirma que o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução da ordem de 25% desde o início de 2023. Os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$. Segundo a empresa, os preços do gás natural foram ajustados no dia 1º de maio. Nesta sexta-feira, a Petrobras anunciou também que aprovou novas modalidades comerciais nas vendas de gás natural para distribuidoras estaduais e para os consumidores livres. "A depender dos contratos e volumes movimentados, as distribuidoras terão uma redução adicional de até 10% nos preços da molécula de gás, ampliando a queda já acumulada da ordem de 25% no preço médio da molécula desde o início 2023, com potencial de atingir uma redução de até 35%", diz a empresa. "Já para os consumidores livres, a Petrobras ofertará uma nova carteira de produtos de venda em condições mais customizadas e competitivas. Desta forma, a Petrobras intensifica sua atuação no processo de abertura de mercado, contribuindo para expansão e fortalecimento de um mercado livre mais líquido, competitivo e diversificado." A petroleira anunciou em maio do ano passado mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis automaticamente com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Entenda a nova política de preços da Petrobras Veja a nota da Petrobras A Petrobras aprovou nesta sexta-feira, 10/05, novas modalidades comerciais nas vendas de gás natural para distribuidoras estaduais e para os consumidores livres. Para as distribuidoras, a Petrobras ofertará mecanismo de redução de preço nos contratos de venda de gás natural atualmente vigentes, de acordo com sua performance. Com este novo mecanismo, a depender dos contratos e volumes movimentados, as distribuidoras terão uma redução adicional de até 10% nos preços da molécula de gás, ampliando a queda já acumulada da ordem de 25% no preço médio da molécula desde o início 2023, com potencial de atingir uma redução de até 35%. Já para os consumidores livres, a Petrobras ofertará uma nova carteira de produtos de venda em condições mais customizadas e competitivas. Desta forma, a Petrobras intensifica sua atuação no processo de abertura de mercado, contribuindo para expansão e fortalecimento de um mercado livre mais líquido, competitivo e diversificado. Redução contratual Em 01/05/24, os preços do gás natural já haviam sido ajustados, com redução de, em média, 1,5% em reais por metro cúbico (R$/m³) da molécula vendida às distribuidoras, em relação ao início do trimestre fevereiro-março-abril de 2024. A queda de preços também refletiu a redução no preço do petróleo Brent e a apreciação do dólar, conforme indicadores de referência previstos nos contratos. Assim, desde o início de 2023, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução da ordem de 25%, refletindo não apenas as atualizações previstas em contrato, mas também o efeito dos novos produtos/contratos de venda de gás natural mais competitivos que tiveram início em janeiro de 2024. Composição do preço do gás natural O preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela Petrobras, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens e pelos tributos federais e estaduais. No caso do GNV (gás natural veicular), a margem dos postos de revenda também compõe o preço final. Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. A Petrobras ressalta que essa atualização de preço não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.
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10/05 - Protótipo do 'carro voador' da Embraer deve fazer primeiros voos até o fim do ano
Após as fases de testes e certificação, a expectativa da Eve, empresa ligada à Embraer, é iniciar a operação com os eVTOLs em 2026. Embraer revela primeiras imagens do carro voador em escala real A Eve Air Mobility, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, prevê realizar os primeiros voos de teste com o protótipo do 'carro voador' ainda neste ano. O protótipo do eVTOL (sigla em inglês para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical') está em produção e teve as primeiras imagens oficiais divulgadas nesta semana pela empresa. “Nosso primeiro protótipo é de escala um, não tem cabine, vai ser remotamente voado. A gente vai acabar o protótipo nesse segundo, primeiro semestre e começar os testes. E, se der tudo certo, voar até o fim do ano”, declarou Johann Bordais, CEO da Eve, em entrevista à TV Vanguarda. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Embraer divulga protótipo em escala real do 'carro voador' Ainda segundo o CEO, após as fases de testes e certificação, a expectativa da empresa é iniciar a operação com os eVTOLs em todo o mundo em 2026. “Até o fim do ano vamos começar a produção dos protótipos que a gente chama de conformidade. Vão ser cinco veículos produzidos em São José dos Campos, na fábrica da Embraer e isso vai servir para certificação do veículo. Em 2026, a gente vai entregar os primeiros veículos para os nossos clientes”, afirmou Bordais. Leia aqui um guia completo sobre os carros voadores da Embraer Ilustração do carro voador da Embraer. Divulgação/Eve Johann defende que o carro voador é uma tecnologia que vai permitir que os passageiros economizem tempo nas viagens e façam voos mais baratos. Ele afirma também que as viagens terão menos ruídos do que o transporte que é realizado por helicópteros, por exemplo. “Acho que a grande revolução aqui é que a tecnologia permite que a gente tenha um voo 100% elétrico. Significa que a gente decola, voa e aterrissa de uma maneira totalmente elétrica. Isso é uma revolução e vai permitir voar e dar uma alternativa de democratizar o céu, ter mais aeronaves voando, que não vão substituir os carros nem os helicópteros, mas serão uma alternativa”, avalia. Ilustração do carro voador da Embraer. Divulgação/Embraer “Nós queremos devolver o tempo aos passageiros. O elemento revolucionário desse veículo, além de ser 100% elétrico, é o ruído. Nosso veículo vai ter menos ruído (do que um helicóptero) e o custo de operação é mais barato”, finalizou. Até o momento, já foram feitas quase 3 mil encomendas de carros voadores para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados em todo o mundo - saiba como as empresas planejam usar os eVTOLs no Brasil. Embraer revela primeiras imagens do carro voador em escala real Divulgação/Eve Air Mobility Primeiras imagens do protótipo As imagens divulgadas pela Eve na última quarta-feira (8) são do primeiro protótipo do carro voador no país. Elas não revelam muitos detalhes, mas mostram um modelo preto com alguns detalhes em verde (veja foto acima). A Eve informou que os carros voadores farão voos verticais e contam com propulsores elétricos que vão garantir alto desempenho e segurança nas viagens. Ainda segundo a empresa, o modelo tem vantagens como eficiência, baixo custo operacional, baixo ruído e menos peças, estruturas e sistemas otimizados. O primeiro protótipo relevado nas imagens dará sequência à campanha de testes da empresa, que continua com a produção das aeronaves na fábrica que fica em Taubaté, no interior de São Paulo. Modelo de carro voador da Embraer tem quase três mil encomendas Divulgação/Anac Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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08/05 - Embraer revela primeiras imagens de protótipo do 'carro voador' produzido em escala real
Expectativa da Eve, empresa ligada à Embraer, é iniciar a operação com os eVTOLs em 2026. Embraer revela primeiras imagens do carro voador em escala real A Eve Air Mobility, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, divulgou na manhã desta quarta-feira (8) as primeiras imagens oficiais em escala real do protótipo do 'carro voador' que está sendo fabricado pela empresa no Brasil - assista acima. De acordo com a Eve Air Mobility, a expectativa é que os eVTOLs (sigla em inglês para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical') entrem em operação até o fim de 2026. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp As imagens divulgadas pela empresa são do primeiro protótipo do carro voador no país. Elas não revelam muitos detalhes, mas mostram um modelo preto com alguns detalhes em verde. O modelo está em produção na fábrica da empresa em Taubaté, no interior de São Paulo. Embraer revela primeiras imagens do carro voador em escala real Divulgação/Eve Air Mobility A Eve informou que os carros voadores farão voos verticais e conta com propulsores elétricos que vão garantir alto desempenho e segurança nas viagens. Ainda segundo a empresa, o modelo tem vantagens como eficiência, baixo custo operacional, baixo ruído e menos peças, estruturas e sistemas otimizados. "Estamos avançando significativamente na montagem do nosso primeiro protótipo do eVTOL, com previsão para finalizar a produção e iniciar os voos", explicou em comunicado o CEO da Eve Air Mobility, Johann Bordais. Leia aqui um guia completo sobre os carros voadores da Embraer O primeiro protótipo relevado nas imagens dará sequência à campanha de testes da empresa, que continua com a produção das aeronaves na fábrica que fica em Taubaté. São quase 3 mil encomendas de carros voadores para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados em todo o mundo - saiba como as empresas planejam usar os eVTOLs no Brasil. Modelo de carro voador da Embraer tem quase três mil encomendas Divulgação/Anac Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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07/05 - A difícil transição para carros elétricos em uma Europa em ciclo eleitoral
Discussões ocorrem na esteira da decisão da União Europeia, em 2022, de proibir carros com motor a combustão em 2035. Carro elétrico é carregado em rua de Londres. Kirsty Wigglesworth/AP Uma mudança repentina de direção política nas próximas eleições europeias poderia colocar em xeque a difícil e custosa transição para o carro elétrico. A União Europeia tomou a histórica decisão em 2022 de proibir os carros com motor a combustão em 2035. Isso significa deixar todo o mercado para os automóveis com baterias elétricas ou que funcionam com hidrogênio, com o objetivo de eliminar a fonte de geração de CO2 em 15% do total na UE. Para seus críticos, esse regulamento põe em risco a indústria europeia, líder em motores a combustão, diante das importações da China, que se tornou líder em veículos elétricos. Também limita o acesso dos motoristas a veículos novos, já que os modelos elétricos continuam sendo muito mais caros. LEIA TAMBÉM Carros elétricos mais acessíveis no Brasil? Entenda as perspectivas do setor Recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil Mercado de luxo em alta: Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista O cancelamento do prazo limite de 2035 se tornou um tema essencial da agenda política dos partidos de extrema direita. O grupo CRE, que inclui Fratelli d'Italia e Vox da Espanha, insiste em seu programa no qual "o motor de combustão é um testemunho da criatividade europeia" e deveria continuar sendo "viável durante muitos anos mais", com novos investimentos em pesquisa, especialmente em combustíveis "de baixas emissões". Outro grupo de extrema direita, Identidade e Democracia — Reagrupamento Nacional (RN) na França, Alternativa para a Alemanha (AfD), Liga na Itália —, também combate o que descreve como uma "medida discriminatória e de exclusão social". As críticas também provêm do partido majoritário em fim de mandato, o Partido Popular Europeu (PPE). Os partidos alemães da coalizão, CDU e CSU, gostariam de cancelar o ano de 2035 para que os consumidores possam continuar se beneficiando da "tecnologia de vanguarda alemã dos motores de combustão". Mas, a nível europeu, onde aparece como favorito nas pesquisas, o PPE não incluiu esse cancelamento em seu programa. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil A líder da lista do partido, Ursula von der Leyen, foi quem conseguiu impor essa proibição no âmbito do "Pacto Verde" europeu, um ambicioso pacote legislativo que deve permitir à UE alcançar seus objetivos climáticos. "Seria surpreendente se a comissão que implementou o Pacto Verde desse marcha à ré, mas existem riscos sobre sua implementação", comenta Diane Strauss, da ONG Transport & Environment. A indústria automotiva, que representa mais de 12 milhões de empregos na Europa, já iniciou a mudança para os veículos elétricos. Após anos de combate, o lobby dos fabricantes em Bruxelas, a ACEA, garante que respeitará o Pacto Verde europeu. Os lançamentos de carros 100% elétricos estão se multiplicando e sua cota de mercado aumentou consideravelmente, embora tenha diminuído um pouco desde o fim de 2023. Os fabricantes já são obrigados a reduzir as emissões de seus veículos na atualidade, sob pena de fortes multas. Mas um prazo adicional seria bem-vindo, indicou, em fevereiro, o presidente da ACEA e diretor-executivo da Renault, Luca de Meo. "Espero que a proibição entre em vigor um pouco mais tarde, porque acho que não seremos capazes de fazê-lo sem prejudicar toda a indústria e toda a cadeia de produção do automóvel europeu", disse ele à AFP. A Stellantis, número dois do setor na Europa, está "muito atenta ao resultado das eleições nos Estados Unidos e na Europa", destacou seu diretor-geral, Carlos Tavares, no final de janeiro. Tavares esboçou dois cenários: uma "aceleração dos carros elétricos" caso os "progressistas dogmáticos" ganhem ou um "retrocesso dos carros elétricos" se os "populistas" vencerem. Segundo Diane Strauss, o sucesso da proibição em 2035 depende de vários fatores, como a implementação da rede de estações de carga elétrica ou a redução do preço dos carros, por exemplo, através de um "leasing europeu". "Um Parlamento muito contrário à eletromobilidade poderia atrasar a implementação de todos os fatores necessários para o sucesso desse projeto", disse. Uma "cláusula de revisão" já está prevista em 2026, para fazer uma primeira avaliação da eletrificação. Ela não implica uma nova votação sobre a data limite, mas poderia reforçar ajustes, alguns dos quais já foram esboçados. Em 2023, o ministro dos Transportes da Alemanha, o liberal Volker Wissing, ameaçou fazer fracassar o prazo de 2035, exigindo uma exceção para "combustíveis neutros em emissões". Esses combustíveis sintéticos, ainda muito energéticos e custosos, deveriam ser reservados prioritariamente para a aviação, mas fabricantes como Porsche, Stellantis e Renault também os estão explorando para os automóveis.
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06/05 - Mais de 50 trabalhadores demitidos e queda nas vendas: entenda como mudanças no mercado de veículos impactam a GM
Empresa do setor automobilístico oficializou a demissão de mais de 50 funcionários nesta segunda-feira (6). Linha de montagem da S10 e da Trailblazer em São José dos Campos GM/Divulgação Mais de 50 funcionários demitidos pela General Motors (GM) por telegrama na última sexta-feira (3), em São José dos Campos (SP), tiveram a rescisão de contrato oficializada na manhã desta segunda-feira (6). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A empresa do setor automobilístico confirma as demissões, alegando necessidade de readequação do quadro, mas não informou o número de trabalhadores demitidos. De acordo o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, porém, 55 pessoas foram atingidas pelo corte. Elas fazem parte de um grupo que não aderiu ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) no ano passado. GM demite por telegrama trabalhadores da fábrica no interior de São Paulo. Arquivo pessoal Na ocasião, em dezembro de 2023, o programa foi aberto após a Justiça do Trabalho determinar o cancelamento de 1,2 mil demissões nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano e Mogi das Cruzes. “Eram cerca de 140 (funcionários) em licença remunerada. A estabilidade encerrou no dia 3 de maio. Alguns trabalhadores foram chamados de volta ao trabalho e algumas dezenas estão afastados pelo INSS”, explica o presidente do sindicato, Weller Gonçalves. Leia mais notícias do Vale do Paraíba e região Mudanças no mercado e queda nas vendas Um dos principais motivos das crises recentes na General Motors em São José dos Campos é a queda das vendas de carros. A unidade localizada na cidade do Vale do Paraíba conta com cerca 4 mil trabalhadores e produz dois modelos: S10 e Trailblazer. De acordo com números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda desses dois carros teve uma queda significativa nos dois últimos anos. Foram pouco mais de 27.123 unidades de S10 vendidas em 2022, contra 25.965 no ano passado - diminuição de 4%. General Motors, em São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda Em relação ao modelo Trailblazer, a queda é muito maior. Foram vendidas 3.207 unidades em 2022, contra 1.659 em 2023 - diminuição de 48%. Também houve registro de queda nos quatro primeiros meses desse ano em comparação com o mesmo período do ano passado - diminuição de 12% na venda de S10 e 27% na venda da Trailblazer: S10 Janeiro - abril de 2023: 9.004 Janeiro - abril de 2024: 7.852 Trailblazer Janeiro - abril de 2023: 592 Janeiro - abril de 2024: 428 GM demite, por telegrama, funcionários que estavam de licença remunerada Para especialistas do mercado financeiro do país, a queda das vendas é uma consequência das mudanças no mercado de automóveis, principalmente por causa da tendência de consumo de veículos elétricos. “Cada vez mais os governos vão incentivar a produção de carros mais limpos. Os carros mais caros, como a S10 e a Trailblazer, que são para classe média alta, acabam sendo disputados com o setor dos elétricos”, explica o economista Alexandre Jorge Chaia. Ainda de acordo com o economista, apesar das consequências da reestruturação dos meios de produção, o setor automobilístico deve ter, de um modo geral, bons resultados pelo menos pelos próximos dois anos. “O que acontece com o Brasil é que a renda média tem crescido, mas a taxa de juros, que é o mecanismo de financiamento, tem caído de alguma forma. Então isso vai acabar incentivando a indústria automobilística e a indústria de bens mais caros, de maior valor agregado. Essas indústrias vão crescer nos próximos anos”, diz Chaia. No começo do ano, a GM anunciou um investimento de R$ 7 bilhões no Brasil até 2028, com desenvolvimento de tecnologias inovadoras e a evolução das fábricas, mas a empresa não detalhou quais unidades vão receber esses investimentos. GM em São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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05/05 - Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista
Dados da Bright Consulting mostram que mais de 16 mil veículos premium ou de luxo foram vendidos em 2023, alta de 70% em relação ao ano anterior. Neste ano, foram 4,7 mil — mais do que em todo o ano de 2020. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil O mercado de luxo custa a passar por crises. Nos últimos anos, em que o setor automotivo passou por uma lenta recuperação dos efeitos da pandemia de Covid, os modelos de ponta só avançaram no país. Dados da Bright Consulting apontam que o setor automotivo como um todo registrou aproximadamente 2,2 milhões de vendas em 2023, um aumento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. No alto luxo, contudo, a alta passa dos 70%. Foram cerca de 16,6 mil veículos vendidos no ano passado com valores acima de R$ 500 mil. Um ano antes, foram 9,7 mil. A consultoria também aponta que só nesse ano foram vendidos mais de 4,7 mil carros nessa categoria — mais do que em todo o ano de 2020. Em um mercado que só cresce, é preciso ter mais opções. Um levantamento do g1 mostra que há mais de 90 modelos de carros com preços a partir de R$ 500 mil vendidos no país. (veja a lista abaixo) “Quando você fala de setor automotivo, o Brasil é bastante relevante para o mundo todo. O segmento premium é importante para o país e aqui continua sendo um mercado importante para as montadoras. E ainda há uma tendência de crescimento”, diz o gerente de negócios da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto. Quem compra? Especialistas e fontes do mercado ouvidos pelo g1 dizem que grandes executivos e empresários — que o mercado chama de “Classe AA” — continuam a ser o perfil clássico de comprador de carros de luxo. Cada vez mais, no entanto, aparecem na lista jogadores de futebol, artistas, cantores, blogueiros e influenciadores. “O público é predominantemente masculino, entre 45 a 50 anos. Na maioria das vezes, são empresários ou profissionais liberais de alta renda. Mas há um público emergente surgindo no mercado, que tem o carro de luxo ou esportivo como símbolo de status”, diz o diretor-financeiro da Attra Veículos, Gabriel Attra. Lamborghini, Ferrari e BMW continuam sendo destaques, bem como a Porsche — que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os três esportivos mais vendidos do Brasil são da marca: o 911, o Boxster e o Cayman. Como mostram os números da Bright Consulting, as vendas de carros de luxo vêm em uma crescente e continuaram fortes até mesmo durante a pandemia — diferente do restante do mercado automotivo, que sofreu durantes os anos de Covid-19. A demanda intensa pelos veículos de luxo, inclusive, formou até filas de espera. “Quem tinha emprego ou empresa, que estava se sentindo mais ou menos seguro, e tinha recursos discricionários para investir em alguma coisa, acabou investindo em reforma de imóveis ou até na compra de uma casa nova ou de um carro”, afirmou o diretor de estratégia da Bright Consulting, Cassio Pagliarini. Agora, momento em que a economia do país já passou por um período de normalização, e que as cadeias logísticas deixaram de ser uma questão, os números aceleraram ainda mais. No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia. “Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella. O que diferencia os carros de luxo? O segmento de carros premium e de luxo normalmente costuma ter um apelo maior por desempenho, design, segurança e tecnologia. “[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob. Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor: Sistemas digitais que permitem gerenciar as funções do carro e modos de direção, além de parâmetros como a pressão dos pneus, qualidade do ar, configuração de conforto dos assentos e temperatura dos freios. Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade. Personalização do exterior e do interior dos veículos, com opções de pintura e acabamentos em couro. Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho. Alguns dos veículos também apostam em capota retrátil – a maioria ainda pode ser manuseada enquanto o carro está em movimento. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?
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03/05 - Vendas de veículos têm melhor abril desde 2019, diz Fenabrave
No acumulado de 2024, as vendas de veículos novos subiram 16,31%, a 735.312 unidades. Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus acumularam 220.813 unidades em abril de 2024. Foi o melhor resultado para o mês em cinco anos (231.952 veículos em 2019). O aumento foi de 17,63% ante março e de 37,44% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No acumulado de 2024, as vendas de veículos novos subiram 16,31%, a 735.312 unidades. Veja abaixo a divisão: Automóveis: 164.365 emplacamentos (alta de 19,21% no mês e 39,16% no ano) Comerciais leves: 43.713 (alta de 14,75% no mês e 30,14% no ano) Caminhões: 10.553 (alta de 8,86% no mês e 44,78% no ano) Ônibus: 2.182 (alta de 6,65% no mês e 30,74% no ano) Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br De acordo com a associação de concessionários, o crescimento no mês se explica em parte pelo maior número de dias úteis — 22 em abril, contra 20 em março, mas também pelo aumento em vendas diárias. Segundo os dados, a média de emplacamentos diários de automóveis e comerciais leves subiu 7,5% de março para abril. "Começamos 2024 confiantes em um crescimento sustentado e este primeiro quadrimestre confirma nossa expectativa", afirmou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr, em comunicado à imprensa, citando momento mais favorável ao crédito e os juros mais contidos. O segmento de automóveis e comerciais leves híbridos e híbridos plug-in apurou aumentos de vendas de 13,71% na base mensal e de 101,02% ano a ano, com 8.501 unidades. Os carros e comerciais leves elétricos puros registraram crescimentos respectivos de 9,29% e 1.090,94%, a 6.705 unidades Em caminhões, os emplacamentos aumentaram 8,86% em abril ante março e 44,78% na comparação anual, para 10.553 unidades. "Apesar de o crédito, de forma geral, seguir restrito por parte de alguns agentes financeiros, as vendas financiadas por bancos de montadoras vêm registrando bons resultados, explicou Andreta Jr. * Com informações da agência Reuters.
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29/04 - Elon Musk: por que bilionário da Tesla precisa da China
A China já desempenhou no passado um papel fundamental no sucesso da Tesla — e pode ser a chave para os problemas atuais da montadora. Elon Musk REUTERS/Tingshu Wang/File Photo O bilionário Elon Musk está visitando a China esta semana para negociar com as autoridades do país a liberação do modo de autopiloto dos carros da Tesla nas ruas e estradas do país — segundo relatos da imprensa americana. Musk quer que autoridades chinesas permitam o uso do Full Self Driving (FSD) — como é conhecido o modo piloto automático dos carros Tesla. Com o FSD, robôs conseguem manobrar os carros na hora de estacionar os veículos, além de mudar os carros de pista durante as viagens. O FSD está disponível apenas em alguns países — como os EUA — mas apenas parcialmente na China. Além disso, a imprensa também tem noticiado que Musk quer usar os dados coletados pela Tesla no país para treinar seus algoritmos no exterior. A China é o segundo maior mercado da Tesla, mas a empresa americana vem sofrendo cada vez mais competição internacional justamente de empresas chinesas. Outros fabricantes de automóveis, como a Xpeng – com sede em Guangzhou – têm tentado competir com a Tesla, implementando funções de direção autônoma semelhantes nos seus carros. O mercado consumidor doméstico da China também está em forte expansão. Comprar um carro elétrico pode ser mais barato do que comprar um carro a gasolina no país — graças em parte a incentivos dados pelo governo da China. Nos últimos anos, a China se tornou um mercado fundamental para as operações da Tesla — e as relações de Musk com as autoridades chinesas foram cruciais para ajudar a empresa a enfrentar momentos financeiros difíceis. Ao mesmo tempo, o país também está gerando desafios para a multinacional americana. Os desafios da Tesla Há alguns anos, Elon Musk desdenhava dos carros elétricos produzidos na China. Em 2011, uma jornalista citou a BYD — empresa chinesa que estava produzindo carros elétricos mais baratos do que a Tesla — em uma entrevista com o bilionário, e ele a interrompeu com risos. "Você já viu os carros deles?", perguntou Musk. "Eu não acho que eles tenham um ótimo produto. Eu acho que o foco deles é — e como deve ser mesmo — garantir que eles não morram na China." Mas ao longo dos anos, sua opinião mudou. Nos últimos três meses de 2023, a empresa chinesa BYD ultrapassou a Tesla em número de veículos elétricos vendidos. No domingo (28/4), já em viagem à China, Musk disse os fabricantes de automóveis chineses como "as empresas automóveis mais competitivas do mundo". Hoje a tecnologia FSD é a grande aposta da Tesla — e a China tornou-se um dos principais mercados onde a empresa tenta derrotar seus competidores. O FSD foi lançado em 2020 — no entanto as autoridades reguladoras estão analisando de perto a nova tecnologia da Tesla. Na semana passada, as autoridades americanas iniciaram uma investigação sobre um recall feito pela Tesla em dezembro de 2 milhões de veículos. A agência reguladora Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA, na sigla em inglês) disse que houve pelo menos 13 acidentes com carros Tesla e com uma morte e alguns ferimentos graves, em que o autopiloto pode estar envolvido. A NHTSA quer saber se o recall de dezembro abordou com sucesso as questões de segurança relacionadas ao sistema de assistência ao motorista da Tesla. A NHTSA disse que, apesar dos requisitos para que os motoristas mantenham o foco na estrada e estejam preparados para assumir o controle a qualquer momento quando a direção autônoma for habilitada, os motoristas envolvidos nos acidentes "não estavam suficientemente engajados". A análise da NHTSA foi conduzida antes do recall da Tesla, em que a empresa prometeu que resolveria o problema. O software da Tesla deve garantir que os motoristas estejam prestando atenção e que o recurso seja usado apenas em condições apropriadas, como em rodovias, e não em ruas. Há anos, Musk vem prometendo que os Teslas serão capazes de atuar como "robotáxis autônomos". Em 2015, ele disse que os Teslas alcançariam "autonomia total" até 2018. E em 2019, ele disse que a empresa teria robotáxis operando no ano seguinte. Este mês, Musk disse que lançaria o robotáxi da empresa em agosto. Os críticos acusam Musk de exaltar consistentemente as perspectivas de condução totalmente autônoma apenas como forma de sustentar o preço das ações da empresa, que vem caindo por causa de diversos desafios: desde a queda na demanda por veículos elétricos em todo o mundo à concorrência de fabricantes chineses mais baratos. Musk nega as acusações. Como resposta, a Tesla tem cortado os preços dos seus carros na China e em outros mercados para aumentar a procura. O preço da tecnologia FSD caiu de US$ 15 mil (mais de R$ 75 mil) no ano passado para US$ 8 mil (mais de R$ 40 mil) este mês. A Tesla relatou recentemente uma queda de 13% nas vendas automotivas, para US$ 17,3 bilhões nos primeiros três meses deste ano. As vendas globais da Tesla caíram 9%, enquanto os seus lucros caíram drasticamente para US$ 1,13 bilhões, em comparação com US$ 2,51 bilhões no mesmo período do ano passado. Até agora, em 2024, o preço das suas ações despencou 32%. Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023 Como a China pode ajudar Musk? A Tesla oferece o FSD por assinatura na China há quatro anos, mas apenas parte dos recursos estão disponíveis no país, o que limita o sistema a operações simples, como mudança automatizada de faixa. Entre os obstáculos está a falta de autorização na China para que a Tesla utilize os dados que são coletados pelo seu sistema para treinar algoritmos de direção autônoma. Musk tenta obter aprovação oficial para transferir dados coletados no país para o exterior. Durante uma reunião no fim de semana com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, Musk foi citado pela mídia estatal dizendo que a Tesla estava disposta a cooperar profundamente com a China para "alcançar resultados vantajosos para todos". Em resposta, Li disse a Musk que o mercado chinês "estaria sempre aberto a empresas com financiamento estrangeiro", de acordo com os relatórios. A Tesla já tomou medidas para tranquilizar as autoridades chinesas sobre a implementação do FSD no país, incluindo o estabelecimento de um centro de dados em Xangai para processar dados sobre os consumidores chineses de acordo com as leis locais. A implementação do FSD na China permitiria à Tesla competir com as empresas locais no maior mercado automobilístico do mundo. A Tesla vendeu mais de 1,7 milhão de carros na China desde que entrou no mercado, há uma década, e sua fábrica em Xangai é a maior do mundo. Segundo a agência de notícias Reuters, a implementação de FSD ilimitado poderia transformar o mercado chinês em um campo de batalha para recursos de assistência ao condutor mais baratos, intensificando uma guerra de preços que a Tesla desencadeou no início do ano passado, que atraiu mais de 40 marcas no país. A China é fundamental na estratégia da Tesla para enfrentar seus problemas financeiros. As entregas de veículos da Tesla no primeiro trimestre caíram pela primeira vez em quase quatro anos. A empresa anunciou demissões de mais de 10% de sua força de trabalho global e reduziu os preços dos veículos nos principais mercados, incluindo EUA, China e Europa. A China já desempenhou papel semelhante no destino da Tesla no passado. Na década passada, o governo chinês adotou um padrão inspirado na lei do Estado da Califórnia para incentivar a venda de veículos sem emissões de gases nocivos ao ambiente. Essa mudança foi feita diante das preocupações ambientais com o alto nível de poluição de cidades chinesas. O sistema californiano e chinês encarece a produção de carros a gasolina e diesel e barateia o custo de produção de carros elétricos, através da criação de créditos negociados em um mercado. A mudança incentivou a Tesla a construir sua fábrica em Xangai, que é hoje a principal exportadora da empresa no mundo. A China também teve papel importante para as vendas da China durante a pandemia de covid, já que a fábrica de Xangai ficou fechada menos tempo do que as operações americanas durante os lockdowns. No entanto, analistas apontam que a China também representa um perigo para as operações futuras da Tesla. A chegada da Tesla na China ajudou a desenvolver uma rede de fabricantes locais de veículos elétricos que hoje em dia ameaçam a hegemonia da multinacional americana — com processos de produção mais baratos e investimento vultuosos em novas tecnologias.
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25/04 - Stellantis explica como serão aplicados os R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil
De acordo com a companhia, R$ 13 bilhões do total previsto até 2030 serão destinados ao polo automotivo da montadora na cidade de Goiana, em Pernambuco. Além disso, 10 novos modelos devem chegar em 2024. Logotipo da Stellantis na entrada da fábrica da montadora em Hordain, na França. Foto de julho de 2021. Reuters/Pascal Rossignol/Foto de arquivo Após anunciar investimentos de R$ 30 bilhões no Brasil de 2025 a 2030, a montadora Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, detalhou nesta quinta-feira (25) seu plano estratégico de atuação no país. De acordo com a companhia, R$ 13 bilhões do total previsto para os próximos seis anos serão aplicados no polo automotivo da empresa na cidade de Goiana, em Pernambuco, para "ampliar significativamente o parque local de fornecedores nos próximos anos". "A cadeia de valor deverá contar com mais de 100 fornecedores instalados em Pernambuco, desenvolvendo e produzindo componentes e soluções para a propulsão híbrida e elétrica, descarbonizando a mobilidade e gerando novos empregos na região", informou a montadora. LEIA TAMBÉM Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o ânimo das montadoras no Brasil Juros mais baixos e alta de vendas: como será comprar carro zero em 2024 Da isenção à reoneração: o vaivém dos impostos sobre combustíveis desde 2021 Inaugurado em 2015, o polo automotivo da companhia é responsável pela produção de quatro de seus principais modelos: Jeep Renegade, Jeep Compass, Jeep Commander e Fiat Toro. O local também concentra o desenvolvimento de novas tecnologias — que se somam agora "aos esforços de inovação em hibridização e eletrificação". Conforme já mostrou o g1, esse é um caminho que tem sido perseguido pelo mercado automotivo brasileiro como um todo. Recentemente, montadoras anunciaram, juntas, o valor recorde de R$ 125 bilhões em investimentos no país, com foco justamente na eletrificação dos veículos. LEIA MAIS. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br O principal destino dos R$ 30 bilhões divulgados pela Stellantis — o maior valor já anunciado por uma única montadora no país — será o desenvolvimento de tecnologia bio-hybrid, modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol. Entre 2025 e 2030, a previsão é que sejam criadas: 4 novas plataformas (bio-hybrid); 40 novos modelos de veículos; 8 powertrains (grupo motopropulsor do veículo). Segundo Carlos Tavares, diretor-executivo da Stellantis, a empresa mira sobretudo clientes brasileiros de classe média, seu principal público consumidor. A montadora também projeta, ao todo, 10 novos veículos em 2024. Além dos já lançados Fiat Titano e Jeep Compass e Commander com motor Hurricane, a companhia terá: o Citröen Basalt, cujo lançamento já foi anunciado; o Novo Peugeot 2008, divulgado nesta semana; e outros cinco modelos que serão anunciados ao longo do ano. Novo Peugeot 2008 Divulgação/Stellantis Investimentos na América do Sul — e modelo inédito na Argentina Além dos R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil, a Stellantis informou que irá destinar R$ 2 bilhões à Argentina até 2030. Entre as novidades, a montadora também anunciou o início da produção do Novo Peugeot 2008 em El Palomar, na Argentina. Esse será o primeiro veículo SUV fabricado pela Stellantis no país. Segundo a companhia, serão investidos mais de US$ 270 milhões (R$ 1,3 bilhão) para produzir o novo modelo, que se somarão aos US$ 320 milhões (R$ 1,6 bilhão) já investidos na transformação industrial de El Palomar e na implementação da plataforma modular CMP — base para a produção de modelos compactos.
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23/04 - Venda de motos novas cresce 21% no 1º trimestre; veja as mais vendidas
De janeiro a março, o país registrou 432.288 novos emplacamentos, contra 357.047 no mesmo período de 2023. É o primeiro trimestre mais forte em vendas desde 2012. Honda CG 160 Start 2020 Honda/Divulgação Os brasileiros já compraram mais de 430 mil motos novas até março de 2024, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram, no total, 432.288 novos emplacamentos no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 21,07% em relação a igual período de 2023. Só em março de 2024, a federação registrou 152.670 novos emplacamentos. Em relação a fevereiro, a alta foi de 12,02% (136.292 unidades); Em relação a março de 2023, o avanço foi de 4,61% (145.936 unidades). Os números são fortes mesmo em relação ao ano passado, que registrou o maior patamar de emplacamentos de motos desde 2012. Ao todo, foram 1.581.526 motos emplacadas em 2023, contra 1.637.506 naquele ano. O primeiro trimestre de 2012, inclusive, registrou 442 mil emplacamentos de novas motos, apenas 2% a mais que a mesma janela de 2024. "O segmento vem sendo influenciado positivamente por uma série de fatores nos últimos anos, como o aumento dos serviços de entrega e a busca por um transporte individual econômico", afirma Andreta Junior, presidente da Fenabrave. Ainda de acordo com Andreta Junior, o início de 2024 registra alta expressiva na venda de motos também por conta da melhora do crédito. O g1 mostrou como juros mais baixos tem favorecido a alta de emplacamentos também entre os carros e comerciais leves. De acordo com Andreta Junior, houve um aumento de 15% na aprovação de crédito e a expectativa é que a queda da taxa básica de juros e consequentemente dos spreads bancários (diferença entre os juros de captação dos bancos e as taxas cobradas na ponta consumidora) também beneficiem o setor. "Quando tem uma queda na taxa de juros, o mercado consegue alongar o prazo [de financiamento]. E a inadimplência também está estabilizada, então tudo tem contribuído também para a venda de veículos", disse. LEIA MAIS Quase R$ 8 milhões: veja o ranking e os preços dos carros mais caros à venda no país Volkswagen Polo assume a ponta e é o carro novo mais vendido no 1º trimestre; veja o top 10 Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil Com alta de mais de 6% em dois meses, etanol só compensa em 8 estados e no DF As mais vendidas A Honda CG 160 foi a moto nova mais vendida no Brasil no primeiro trimestre de 2024, segundo dados da Fenabrave. Ao todo, foram emplacadas 102.931 unidades do modelo no acumulado de janeiro a março. A segunda colocação do ranking ficou com a Honda Biz, com 72.084 unidades vendidas, seguida pela Honda Pop 110i, que fechou o pódio com 37.186 emplacamentos no período. Entre as marcas, os dados da Fenabrave mostram uma predominância da Honda no mercado brasileiro de motos, com 70,78% do total de unidades comercializadas de janeiro a março deste ano. Na sequência, estão a Yamaha (17,14%), a Mottu (3,47%), a Shineray (2,84%) e a Haojue (1,04%). Veja a lista de mais motos vendidas no 1º trimestre: Honda CG 160: 102.931 unidades Honda Biz: 72.084 unidades Honda Pop 110i: 37.186 unidades Honda NXR 160: 36.232 unidades Mottu Sport 110i: 15.011 unidades Honda PCX 160: 13.927 unidades Honda CB 300F: 11.955 unidades Yamaha YBR 150: 11.376 unidades Honda XRE 300: 11.201 unidades Yamaha Fazer 250: 11.168 unidades Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil Aumento de veículos financiados Entre os veículos de quatro rodas, foram 514.517 novos emplacamentos no país no primeiro trimestre, uma alta de 9,1% em relação ao mesmo período de 2023. O cenário de crédito também foi apontado como primordial. De acordo com Andreta Junior, os automóveis adquiridos por meio de empréstimos correspondiam a cerca de 52,6% do total de veículos vendidos em fevereiro de 2023 — proporção que passou para 56,7% do total em fevereiro deste ano. "Esse número foi reduzido nos últimos tempos, já que estava-se comprando muito mais carros à vista do que financiados. Agora com a queda da taxa de juros, a tendência é que [esse número] volte para o volume de 60%, 70% do total", completou o presidente da Fenabrave. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br
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20/04 - Com alta de mais de 6% em dois meses, etanol só compensa em 8 estados e no DF
Calculadora do g1 mostra que, em geral, a relação entre preços está melhor para quem opta por abastecer com gasolina; faça a simulação para os preços do seu posto. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do etanol aumentou 6,42% nos postos de combustíveis do país nos últimos dois meses. Com isso, a gasolina está mais vantajosa em 18 estados para abastecer veículos flex, enquanto o álcool está valendo mais a pena em 8 estados e no Distrito Federal. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última semana. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo) Os preços atuais também mostram uma mudança significativa de cenário em relação a dois meses atrás, quando o etanol era mais vantajoso em 14 estados e no Distrito Federal. De acordo com o diretor-executivo da AbriLivre, Rodrigo Zingales, o ambiente mais favorável para a gasolina em alguns estados pode ser justificado, entre outros pontos, pelo seguinte movimento: alta no preço do etanol vendido pelo produtor à distribuidora, o que eleva o custo do combustível nos postos; política de preços da Petrobras, que ajuda a segurar o repasse dos aumentos da cotação do petróleo no mercado internacional; e custos de importação ainda comportados, o que ajuda a manter os preços da gasolina. Veja abaixo qual combustível compensa mais em cada estado: Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF Vale reforçar que a lista considera o preço médio por estado, com base no levantamento feito pela ANP ao longo da semana de 14 a 20 de abril. Na calculadora do g1, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo abaixo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 — ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. "O poder calorífico significa, portanto, o quanto você consegue extrair de energia por massa de combustível. Ou seja, por unidade de massa de combustível", diz. Entenda a lógica da calculadora do g1 para o valor do combustível O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." "A regra dos 70%, portanto, é válida como um número indicativo, baseado em um dado empírico [confirmado a partir de experiências]", reforça. Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere.
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18/04 - Prates diz que Petrobras não vê razão para mexer em preços de combustíveis
A cotação do petróleo Brent, referência global, registrou maior volatilidade ao longo de abril, em meio a preocupações com o conflito entre Israel e Irã. Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante primeira coletiva de imprensa à frente da estatal, em 2 de março de 2023. Tomaz Silva/Agência Brasil A Petrobras monitora as condições de mercado e por enquanto não vê razão para mexer nos preços de combustíveis, disse o presidente-executivo da empresa, Jean Paul Prates, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (18). "Estamos avaliando todas as condições de mercado. Não há razão para pânico nenhum agora", afirmou ele, após participar de evento no Rio de Janeiro. "Nós estamos avaliando o cenário internacional e, por enquanto, não há nada que faça a gente mover [preços], e o próprio preço do petróleo indica isso", acrescentou. LEIA MAIS: Guerra no Oriente Médio: governo quer que Petrobras aguarde antes de alterar preços Alexandre Silveira: governo ainda não tem posição sobre dividendos, mas fiscal é importante Distribuição de dividendos não gera problemas para investimentos da Petrobras, diz Haddad A cotação do petróleo Brent, referência global, chegou a fechar acima de US$ 90 o barril em alguns dias da última semana. Na véspera, o Brent recuou, fechando um pouco acima de US$ 87, patamar de negociação desta quinta-feira. Mas o Brent registrou maior volatilidade ao longo de abril, marcando no dia 5 uma máxima de fechamento desde outubro do ano passado, a US$ 91,17, em meio a preocupações com um conflito entre Israel e Irã. No acumulado do ano, a alta é de cerca de US$ 10 o barril, ou aproximadamente 13%. A Petrobras não aumentou os preços da gasolina e do diesel este ano, com integrantes do mercado apontando um aumento da defasagem. Não bastasse a volatilidade dos preços do petróleo, o dólar tem se valorizado frente ao real, outro fator que impacta nas contas da defasagem dos combustíveis em relação aos valores externos. Na tarde desta quinta-feira, o dólar tinha leve alta frente ao real. No acumulado do ano, a moeda registra alta de cerca de 8%. Alexandre Silveira: Petrobras não pode ter único objetivo de "ter lucros exorbitantes"
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18/04 - 'Quero limpar meu nome antes de morrer': A engenheira demitida pela Tesla após denunciar a empresa e que enfrenta Elon Musk nos tribunais
Cristina Balan, ex-funcionária da Tesla, trava uma batalha de uma década com a empresa automotiva de Elon Musk. Cristina Balan finalizou o tratamento de quimioterapia para câncer de mama CRISTINA BALAN via BBC Uma ex-funcionária da Tesla, a empresa automotiva de Elon Musk, enfrenta há uma década o bilionário e a companhia na Justiça — e segue buscando um pedido público de desculpas. A engenheira Cristina Balan era uma estrela em ascensão dentro da Tesla nos Estados Unidos, tanto é que suas iniciais foram gravadas nas baterias de cada carro elétrico Model S. Mas depois de denunciar uma preocupação de segurança relacionada a um erro de design que poderia afetar o sistema de freio dos automóveis em 2014, ela afirma que a direção da companhia se tornou hostil — e ela perdeu o emprego. Ela ganhou um processo de demissão sem justa causa, mas mais tarde foi acusada publicamente pela Tesla de usar seus recursos para um “projeto secreto” dela —– acusação que equivale a peculato, considerado crime pela legislação americana. Balan negou sistematicamente a acusação e tomou medidas legais — mas, anos depois, ela ainda está aguardando que o seu caso seja julgado em uma audiência pública na Califórnia. A Tesla não respondeu aos pedidos de posicionamento da BBC. A empresa nunca forneceu maiores detalhes sobre a acusação. Balan afirma que está determinada a provar sua inocência pelo bem do filho. Ela é mãe solo. “Sou a heroína dele”, diz ela. “Sou a mamãe que faz aviões e carros.” E ela não quer que ele cresça acreditando que sua mãe era uma ladra. Perto do final da nossa chamada por Zoom, Cristina Balan tirou a peruca e, com lágrimas nos olhos, me contou que havia acabado de terminar o tratamento contra câncer de mama. "Quero limpar meu nome. Gostaria que Elon Musk tivesse a decência de pedir desculpas", afirma. As iniciais CB em uma bateria do Model S, da Tesla, em reconhecimento às contribuições de Cristina Balan para o design CRISTINA BALAN via BBC Ela diz que, embora esteja atualmente em remissão de um câncer de mama em estágio 3B, sua maior preocupação é não poder viver para ver o desfecho do processo no tribunal. Balan compartilhou com a BBC News várias comunicações entre ela e a Tesla durante o tempo em que trabalhou lá. Ela começou bem: lembra-se de ter conversado com Musk na fila do almoço na cantina dos funcionários, e diz que era feliz e bem-sucedida. Apaixonada por automóveis desde a infância na Romênia, ela havia realizado um sonho. “Tudo foi para o brejo quando percebi que eles estavam escondendo alguns problemas críticos de segurança”, afirma. Balan estava preocupada com o fato de os tapetes estarem enrolando sob alguns pedais — uma falha de design simples, mas potencialmente fatal —, e disse que os clientes haviam reclamado. “Se você não consegue pisar no freio, outra pessoa, fora do Tesla, pode se machucar”, diz ela. "Eles só tinham que falar: 'Percebemos que os tapetes são ruins — simplesmente tirem eles dos carros.'" Mas os gestores rejeitaram as preocupações dela e tornaram-se hostis, afirma Balan. Ela enviou então um e-mail a Musk, que havia incentivado os funcionários a procurá-lo pessoalmente para esclarecer quaisquer preocupações que pudessem afetar a reputação da Tesla. “Mandei dois e-mails para ele”, diz Balan. “Enviei um antes de sair [da Tesla], dizendo a ele que estávamos todos ameaçados." "Na minha cabeça, eu pensava: 'Ele ainda quer fazer o que é certo para a Tesla.'" Mas não funcionou — e Balan perdeu o emprego. A BBC News apresentou as alegações da ex-funcionária à Tesla, mas não recebeu resposta. O site da empresa diz: “A segurança é a parte mais importante de cada Tesla". “Projetamos nossos veículos para exceder os padrões de segurança." Balan relata que, quando era funcionária, levou suas preocupações sobre segurança ao CEO da Tesla, Elon Musk REUTERS via BBC Outro ex-funcionário da Tesla, Lukasz Krupski , afirmou ter tido uma experiência semelhante, não relacionada ao caso, depois de enviar um e-mail a Musk sobre preocupações com as condições de trabalho na sede da Tesla na Noruega. E Balan diz que outros funcionários da Tesla podem ter “medo de falar”. O processo dela será julgado mais cedo ou mais tarde pelo Tribunal de Apelações do Nono Circuito da Califórnia. É a sua única oportunidade de recuperar sua reputação profissional, acredita Balan. “Não quero desistir da minha carreira”, diz ela. "E eu sei que se não ganhar [o processo], não importa o quão boa eu seja." “Todo mundo vai ver o que a Tesla diz sobre [mim], então minha carreira acabou." "Não quero que isso aconteça." O estilo de liderança de Musk é notoriamente pouco convencional — mas algumas pessoas que trabalharam para ele dizem que ele obtém resultados. Dolly Singh, que trabalhou para Musk na SpaceX entre 2008 e 2013, afirmou anteriormente à BBC News que ele era um “líder incrível”. “Se não fosse esse o caso, ele não estaria realizando as coisas que está realizando”, disse ela em 2022. “Sim, é cansativo trabalhar para Elon. Mas acho que é um treinamento como nenhum outro." O advogado americano Gordon Schnell, do escritório Constantine Cannon, afirma que um número cada vez maior de profissionais da área de tecnologia está denunciando práticas das empresas. Os riscos são muito altos porque os produtos tecnológicos têm “um impacto bastante amplo no mundo”, diz ele. “Realmente, afetam todas as nossas vidas.” Mas o conselho de Schnell, especializado em representar informantes, é explorar todas as opções possíveis antes de tornar pública qualquer denúncia. “Existem muitos canais protegidos em vários setores diferentes que um denunciante pode utilizar, em que pode levar preocupações confidenciais às agências governamentais que sejam mais adequadas para resolver essas preocupações”, destaca. * Reportagem adicional de Philippa Wain. Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023
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17/04 - Embraer recebe encomenda de até 50 carros voadores de empresa do Japão
Segundo a Embraer, a carta de intenção foi assinada pela empresa AirX, a maior empresa pública de serviço de fretamento de helicópteros do Japão. Embraer recebe encomenda de até 50 carros voadores de empresa do Japão. Divulgação/Embraer A Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana responsável pelos eVTOLs da Embraer, informou nesta quarta-feira (17) que recebeu uma encomenda para entregar até 50 carros voadores para uma empresa do Japão. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Segundo a Embraer, a carta de intenção foi assinada pela empresa AirX, a maior empresa pública de serviço de fretamento de helicópteros do Japão. A encomenda prevê 10 pedidos firmes de carros voadores, com direito de compra de outras 40 aeronaves eVTOLs (sigla para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical"). O valor do negócio não foi revelado. Com quase 3 mil encomendas, ‘carro voador’ da Embraer passa por regulamentação na Anac Divulgação/Anac Além dos carros voadores, a empresa adquiriu serviços de tecnologia prestados pela Embraer na área de gerenciamento de tráfego aéreo. Ainda segundo a Embraer, a AirX é pioneira em mobilidade aérea avançada no Japão e anunciou o lançamento do primeiro campo de testes de eVTOL em Tóquio. Para a Embraer, a região Ásia-Pacífico é um mercado importante para negociações. Além do Japão, a empresa disse que tem trabalhado com operadores na Austrália, Índia e Coreia do Sul, entre outros locais. MODELOS: Veja projetos de eVTOLs que podem ganhar os céus nos próximos anos FÁBRICA EM SP: Primeira fábrica do 'carro voador' da Embraer será em Taubaté Os carros voadores se assemelham, na estrutura, aos helicópteros, mas são feitos para viagens de curta distância, dentro de uma mesma cidade ou para cidades próximas. Outra característica comum dos eVTOLs é o motor elétrico. Os helicópteros são abastecidos com querosene ou gasolina. Também há diferenças nas asas, que podem ser fixas no carro voador, e no tipo de hélice - veja mais abaixo. Conhecido como "carro voador", o EVE-100, da Eve Air Mobility, será produzido em Taubaté (SP) e tem como objetivo tornar os voos urbanos mais acessíveis à população. Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer Divulgação/Eve 'Carro voador' da Embraer Como o tema dos eVTOLs ainda é considerado como 'futurista' para muitas pessoas, o g1 preparou um material com as principais respostas da inovação até o momento. Confira abaixo: Como serão as viagens? De acordo com a Eve, os 'carros voadores' terão alcance máximo de 100 quilômetros e vão reduzir as viagens intraurbanas de uma hora para 15 minutos (atendem 99% dos trajetos interurbanos). Esse é o principal objetivo da inovação, além de tornar os voos urbanos mais acessíveis à população. Em relação a um helicóptero, o carro voador terá menor custo operacional, de manutenção e menor emissão de ruído. Por se tratar de um veículo elétrico, terá também zero emissão de CO2. Confira a entrevista do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto Onde serão operados? Segundo a empresa, os operadores (clientes que adquirirem o produto) vão oferecer voos em trajetos específicos, como transporte para aeroportos e para vertipotos (um tipo de heliponto). Além disso, há previsão de voos turísticos. Até o momento, a expectativa é que São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Francisco - nos Estados Unidos - sejam os primeiros locais e receber os 'carros voadores'. Além disso, há também clientes na Noruega, Austrália, Kenya, Dubai e Reino Unido. Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Quanto vai custar? A estimativa da empresa é que o preço de uma viagem fique mais próximo ao de uma viagem de carro por aplicativo do que um voo feito por helicóptero, que tem custo considerado alto. De acordo com a Eve, a proposta é justamente democratizar os voos urbanos, proporcionando acesso maior às pessoas. Um estudo de operação realizado pela empresa praticou um preço a partir de R$ 99 para uma viagem entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros Divulgação/Embraer Quem são os clientes? Ao g1, a Eve explicou que os clientes são diversificados e, no momento, tem cartas de intenções para até 2.850 eVTOLs (mais de US$ 8 bi) para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados. Ao todo, são 28 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 335 veículos encomendados, sendo que 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI (Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar. Por enquanto, o objetivo é que o produto seja oferecido apenas para empresas voltados a serviços de transporte, e não para uso privado. Qual a capacidade de ocupação? Os "carros voadores" da empresa terão lugar para quatro passageiros e um piloto. Por que é chamado de carro voador? Os eVTOLs são popularmente chamados como "carros voadores" por conta da proposta de integrá-los a mobilidade urbana e, como o transporte terrestre, conectar as comunidades do ponto A ao ponto B. A empresa explica que o serviço poderá ser oferecido por meio de aplicativos de compartilhamento, como os de corrida de carro. As pessoas poderão, por exemplo, comprar um assento em um determinado trajeto que será oferecido por um operador. Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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16/04 - Comissão do Senado aprova inclusão de dados de município e estado em placas do Mercosul
Placas atuais apresentam a bandeira do país de origem do veículo, mas omitem a cidade de origem do automóvel. Segundo relator, medida traz 'maior identificação da população com suas origens'. Novas placas padrão Mercosul Procon/MS A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (16) um projeto que obriga a inclusão de informações sobre o município e o estado de origem nas placas de veículos registrados no Brasil. O texto, que seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, torna obrigatória a adoção da regra pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Atualmente, os emplacamentos feitos no Brasil seguem o padrão Mercosul, instituído por uma resolução do Contran a partir de 2020. As placas nesse padrão apresentam a bandeira do país de origem do veículo, mas omitem a cidade de origem do carro ou da moto. A informação somente é disponibilizada por meio de uma consulta via aplicativo. A proposta aprovada pela CAE estabelece que a regra somente passaria a valer para carros e motos emplacados um ano depois da eventual publicação da lei — após a aprovação em definitivo do projeto pelos senadores e pelos deputados. O texto não indica a maneira com a qual os campos seriam dispostos na placa. Relator da proposta, o senador Lucas Barreto (PSD-AP) argumentou que a medida traz "maior identificação da população com suas origens" e auxilia na adoção de "medidas de segurança, tanto em operações de trânsito, quanto no combate ao crime".
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16/04 - Saiba como as empresas que já encomendaram carros voadores da Embraer pretendem usá-los no Brasil
Segundo a Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana responsável pelos eVTOLs da Embraer, o objetivo é iniciar a operação até o fim de 2026. Conceito do eVTOL da Eve, subsidiária da Embraer Divulgação/Eve Mesmo que isso ainda pareça distante, é possível que, em pouco mais de dois anos, carros voadores estejam se deslocando no céu do Brasil. Isso porque a previsão da Embraer é que os eVTOLs (sigla em inglês para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical') entrem em operação até o fim de 2026. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Com isso, as empresas brasileiras que já encomendaram carros voadores da companhia de aviação sediada em São José dos Campos (SP) têm se planejado para poder oferecer viagens no país. Leia aqui um guia completo sobre os carros voadores da Embraer De acordo com Eve Air Mobility, corporação de mobilidade urbana responsável pelos eVTOLs da Embraer, já há cartas de intenções para até 2.850 carros voadores para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados em todo o mundo. Ao todo, são 29 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 335 veículos encomendados, sendo que 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI (Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar. O g1 entrou em contato com as seis empresas brasileiras que já encomendaram carros voadores para entender como elas pretendem usá-los no país. Confira abaixo: Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Flapper A empresa confirmou que, até o momento, encomendou 25 carros voadores, que estão previstos para serem entregues entre 2025 e 2027. Além do Brasil, há previsão de que eles possam ser usados também em outros países da América. Atualmente, a Flapper tem como foco voos de táxi aéreo, como por exemplo para operações de ‘transfer’ (transporte de um passageiro de/ou para aeroportos), e viagens de curta distância, como de Guarulhos para São Paulo, de São Paulo para Angra dos Reis, Porto Seguro para Trancoso e Rio de Janeiro para Angra dos Reis. Os carros voadores, portanto, vão reforçar esse tipo de operação, que já é feita pela empresa com outros veículos aéreos. “A ideia é substituir as atuais operações da frota tradicional de táxi aéreo por aeronaves de nova geração, mais econômicas, seguras e silenciosas. A maior oportunidade é abrir o mercado para um público totalmente novo, que hoje utiliza carros de alto padrão para se deslocar até seu destino, seja a negócios ou a lazer”, explica a Flapper. Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros Divulgação/Embraer Em relação aos preços, a empresa informou que pretende oferecer voos mais baratos do que os que são feitos de helicóptero. “Os clientes poderão reembolsar entre R$ 500 e R$ 1.000 por voo. Com o tempo, à medida que a capacidade das aeronaves e de suas baterias melhorarem - e as operações se tornarem totalmente autônomas - esperamos que o preço caia para R$ 300 por passageiro”. Atualmente, um ‘transfer’ de helicóptero entre o aeroporto de Guarulhos e a avenida Brigadeiro Faria Lima custa de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil. Como funciona "Carro Voador" da Embraer ? OHI (Revo) A OHI (Revo) informou que tem trabalhado para desenvolver requisitos operacionais e infraestruturas necessários para receber 50 carros voadores da Eve Air Mobility. De acordo com a empresa, ao menos numa fase inicial a ideia é incluir os eVTOLs em rotas com distâncias de voo menores, como por exemplo a rota de Guarulhos. “O principal objetivo é tornar os voos mais verdes, acessíveis e sustentáveis”, explica. Também conforme a companhia, ainda não é possível estimar um custo exato para esse serviço, mas a expectativa é que os carros voadores diminuam o valor de investimento dos passageiros. “Estamos comprometidos em criar um futuro em que os voos urbanos serão mais democráticos e neutros em carbono”, garante a OHI (Revo) Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté FlyBIS Com carta de intenções para aquisição de até 40 aeronaves, a FlyBis terá como foco inicial desenvolver a mobilidade aérea urbana no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Posteriormente, o objetivo será expandir o serviço para outros países da América do Sul, como Argentina e Uruguai. “Planejamos oferecer o serviço de mobilidade aérea urbana e “transfer” para aeroportos em Porto Alegre e Florianópolis. A FlyBIS também tem foco no turismo na região da Serra gaúcha (Gramado e Bento Gonçalves) e no litoral norte de Santa Catarina (Balneário Camboriú)”, diz a empresa. Em relação ao preço, a empresa comentou que também não consegue prever um valor para viagens com os carros voadores neste momento. eVTOL vai começar operação com espaço para quatro passageiros mais um piloto Divulgação/Eve Voar Dos 70 carros voadores encomendados pela Voar, 15 já foram selecionados para serem usados na capital paulista, para “melhorar a eficiência dos serviços de transporte aéreo na região, considerando a importância econômica e logística de São Paulo no cenário nacional”, conforme afirma a empresa. Além disso, a empresa prevê também usar os veículos em diversas outras cidades do país, como por exemplo Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Goiânia, Ribeirão Preto, Florianópolis e Balneário Camboriú. “As principais áreas metropolitanas e destinos turísticos serão estruturados pela Voar levando em consideração as necessidades específicas dos eVTOLs incluindo espaço para pousos e decolagens, além da infraestrutura de recarga elétrica das aeronaves”, afirma. A empresa informou ainda que o custo do serviço será influenciado por diversos fatores, mas que o objetivo é oferecer preços acessíveis. Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer Divulgação/Eve Helisul A Helisul conformou que já encomendou 50 carros voadores da Embraer e que eles serão usados para viagens de turismo e voos panorâmicos. A empresa também afirmou que “é muito cedo para ter uma noção de preço”. O g1 entrou também em contato com a Avantto, mas não obteve retorno da empresa. As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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15/04 - Governo vai notificar 3,4 milhões de motoristas que ainda não fizeram exame toxicológico
Falha em regularizar situação pode gerar multa de R$ 1.467,35 por infração gravíssima. Norma vale para condutores profissionais, que devem conferir necessidade na Carteira Digital. Exame toxicológico é obrigatório para motoristas com CNH nas categorias C, D e E Reprodução/RPC A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) vai enviar esta semana notificações para 3,4 milhões de motoristas com carteiras das categorias C, D e E que ainda não realizaram exame toxicológico. O prazo para regularização da situação termina no fim deste mês. O alerta será disparado por meio da Carteira Digital de Trânsito (CDT) e mira motoristas com carteira de habilitação com vencimentos entre julho e dezembro. Quem não fizer o exame poderá ser multado diretamente pelos sistemas eletrônicos do Detran já no dia 1º de maio. A infração neste caso é considerada gravíssima, o que significa uma multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na carteira de motorista. A aplicação da multa, no entanto, não é automática. Quem precisa fazer O exame é obrigatório para motoristas das categorias C, D e E — que dirigem veículos como caminhões, vans e ônibus — com habilitações novas ou renovadas a partir de 3 de setembro de 2017. O prazo original para regularização já foi alterado diversas vezes, mas a última prorrogação, realizada em janeiro deste ano, estendeu a data limite para: 31 de março – no caso dos motoristas com carteiras de validade entre janeiro e junho; e 30 de abril, no caso dos motoristas com carteiras de validade entre julho e dezembro Para verificar se o exame toxicológico está em dia o motorista deve: Acessar a área do condutor da CDT; Clicar no botão “Exame toxicológico”; Verificar se o prazo para realização está vencido; Em caso positivo, buscar um dos laboratórios credenciados e fazer a coleta para a realização do exame toxicológico. 2,4 milhões de motoristas ainda não fizeram o exame toxicológico
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15/04 - Tesla pretende cortar mais de 10% de seus funcionários
Último relatório anual da empresa de Elon Musk mostra que companhia tem cerca de 140 mil empregados, o que significaria ao menos 14 mil demissões. Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), da SpaceX e da Tesla Reuters/Tingshu Wang A Tesla planeja cortar "mais de 10%" de sua força de trabalho em todo o mundo, de acordo com o site de notícias Electrek, que publicou nesta segunda-feira (15) um e-mail do fundador do grupo, Elon Musk, anunciando a medida. Os cortes de empregos foram necessários após o "rápido crescimento" que levou à duplicação de funções, destacou Musk no e-mail aos funcionários, de acordo com o Electrek, um site focado em veículos elétricos. "Não há nada que eu odeie mais, mas tenho que fazer isso", declarou. "Realizamos uma análise profunda e tomamos a decisão de reduzir nossos efetivos em mais de 10% a nível mundial", acrescentou. LEIA MAIS: Elétricos com preços mais acessíveis? Entenda os desafios e perspectivas do setor Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reanimou as montadoras no Brasil CEO da Volkswagen fala ao g1 sobre nova onda de investimentos Em seu último relatório anual, a Tesla indicou que no final de dezembro tinha cerca de 140 mil empregados, o que significaria ao menos 14 mil demissões. A Tesla não respondeu aos pedidos de comentários da AFP. O anúncio acontece quase 10 dias depois de a empresa informar uma diminuição nas entregas de automóveis no primeiro trimestre, em um relatório que decepcionou investidores. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil A companhia de Musk também determinou uma série de reduções nos preços dos veículos elétricos em resposta à crescente concorrência e ao baixo crescimento da demanda em alguns mercados. No final do ano passado, a Tesla iniciou as entregas do Cybertruck, um veículo inspirado na era espacial que Musk promoveu, ao mesmo tempo que alertou que sua produção levaria tempo para atingir rentabilidade. A Tesla perdeu o primeiro lugar mundial no mercado de veículos elétricos para a chinesa BYD no último trimestre de 2023. Além disso, a fabricante, que desde o seu início visava veículos de alto padrão, sofre com a concorrência dos carros chineses a preços muito baixos. No primeiro trimestre de 2024, entregou muito menos veículos do que o esperado e sua produção caiu 1,6% na comparação anual. "As entregas do primeiro trimestre foram um pesadelo, com a demanda chinesa e global por veículos elétricos caindo" drasticamente, estimaram analistas da Wedbush Securities. Nesta segunda-feira (15), o vice-presidente sênior da Tesla, Drew Baglino, anunciou sua saída do grupo na rede X, propriedade de Musk. Era um dos rostos mais conhecidos do grupo, onde trabalhou por 18 anos. Segundo a Bloomberg, outro vice-presidente, Rohan Patel, também deixará a empresa. Até 11h35 (horário de Brasília), a Tesla perdia 2,88% na bolsa de Nova York.
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15/04 - Educação Financeira #290: a disputa na Petrobras e o impacto na bolsa
Especialista fala sobe polêmica dos dividendos da petroleira e explica os impactos que isso gera para acionistas e a bolsa brasileira. Depois de anunciar R$ 14,2 bilhões em dividendos no começo de março, as ações da Petrobras viveram dias difíceis. No dia do anúncio, os papéis caíram 10%. Apesar de bilionário, o valor veio abaixo das expectativas e representa o mínimo que a companhia deveria pagar — equivalente a 45% do fluxo de caixa livre da empresa. Não foram pagos os dividendos extraordinários, e houve frustração do mercado com a decisão da empresa de reter o restante. A partir daí, rumores dos bastidores de Brasília diziam que o atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, poderia ser demitido, depois que ele se posicionou contra a decisão de não distribuir os dividendos, como queriam os acionistas. Depois de mais essa turbulência na empresa, este episódio do podcast Educação Financeira vai explorar como essa crise impacta os acionistas e o mercado financeiro brasileiro como um todo. OUÇA O PODCAST ABAIXO: Ouça também nos tocadores Spotify Amazon Apple Podcasts Google Podcasts Castbox Deezer Logo podcast Educação Financeira Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no g1, no ge.com e no gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel.
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14/04 - Pós-pandemia, crédito e euforia da indústria: CEO da Volkswagen fala ao g1 sobre nova onda de investimentos
Ciro Possobom analisou o cenário econômico que motivou a montadora a anunciar R$ 16 bilhões em suas fábricas no Brasil até 2028. CEO da Volkswagen fala ao g1 sobre nova onda de investimentos O mercado automotivo brasileiro passa por um ciclo histórico de investimentos. Montadoras que atuam no país anunciaram recentemente aportes que, juntos, chegam a R$ 125 bilhões, conforme dados compilados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O montante representa um recorde para o setor. Entre os novos anúncios, está o plano da Volkswagen de aplicar R$ 16 bilhões nas suas quatro fábricas no Brasil até 2028. São R$ 9 bilhões novos que se somam aos R$ 7 bilhões divulgados em 2021 pela montadora. O valor total prevê a fabricação de 16 novos veículos, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e total flex, além de "projetos inovadores" e "foco em descarbonização". A montadora informou ainda que irá produzir quatro veículos inéditos — entre eles, uma picape. Conforme mostrou o g1, o cenário positivo para a indústria ocorre em um contexto de melhora na perspectiva de crédito, diante do ciclo de quedas da Selic, a taxa básica de juros brasileira. Esse é um fator crucial para o setor, que é bastante dependente de financiamentos. Para analisar o cenário e comentar os novos investimentos da Volkswagen, o g1 foi recebido pelo CEO da empresa, Ciro Possobom. Na análise do executivo, a nova onda de aportes é consequência, principalmente, de um cenário mais positivo após a pandemia de Covid-19 e depois do pico de escassez de semicondutores — equipamento fundamental para a indústria automotiva. "Quando a cadeia de fornecimento começa a restabelecer o que era antes de 2019, a gente pode realmente ter mais força para anunciar esses planos de investimentos. É por isso que muitas montadoras estão anunciando nesse período", diz. Possobom destaca que esse é um momento em que o setor automotivo está se transformando de uma indústria a combustão para uma mais eletrificada, com carros híbridos e os 100% elétricos. "É o momento também da Volks anunciar esse trabalho", diz o CEO da montadora, que vê na produção de modelos híbridos a grande novidade do ciclo de investimentos da empresa até 2028. O montante anunciado pela empresa (R$ 16 bilhões) é o segundo mais alto do novo ciclo de investimentos, atrás apenas da Stellantis (R$ 30 bilhões). Veja os principais pontos da entrevista com o CEO da Volkswagen: g1 – O que reanimou a Volkswagen aqui no Brasil? As montadoras têm ciclos. Tivemos o primeiro ciclo de R$ 7 bilhões em investimentos, com o lançamento de vários carros. E também falamos: 'Nós precisamos fazer mais'. Agora, nesse momento em que a indústria automotiva está se transformando de uma indústria 100% a combustão para uma indústria um pouco mais eletrificada — com os híbridos e elétricos —, é o momento de a Volks também anunciar esse trabalho. g1 – Então, era um movimento já previsto? Estamos em um período logo após a pandemia, que segurou muito os investimentos — não só no nosso setor, mas em vários outros. Em seguida, teve toda a situação dos semicondutores. Isso também segurou as decisões de investimento. A partir do momento em que isso se equilibra, que toda essa cadeia de fornecimento já começa a restabelecer o que era antes de 2019, a gente pode realmente agora estar mais forte e anunciar esses planos de investimentos. g1 – E como as perspectivas para a economia do país e para o setor influenciaram os aportes? O mercado [automotivo] brasileiro ainda é um pouco baixo, mas tem crescido todo ano. E existe uma capacidade ociosa bastante forte no setor como um todo. (...) No ano passado, por exemplo, a Volks avançou quase 30% em volume de vendas. Isso faz com que a gente acredite mais nesse investimento. Além disso, o cenário de queda na taxa de juros deve ajudar, com impacto no crédito para a pessoa física. E contribui não só para a venda carros, mas também de outros bens de consumo. CEO da Volkswagen no Brasil, Ciro Possobom posa para foto na fábrica da montadora em São Bernardo do Campo (SP). Celso Tavares/g1 g1 – O programa Mover também foi decisivo? O importante do Mover é que ele dá uma direção para as montadoras. O programa atua reduzindo alguns impostos para elétricos e híbridos e penaliza o modelo que funciona só a gasolina — pagando mais imposto do que um carro 100% flex. Então, o governo está dizendo que o flex e o eletrificado têm vantagens fiscais. Isso nos ajuda. Agora, estamos trabalhando junto ao governo no processo de regulamentação, já que é preciso muito cuidado para o Mover não criar uma superestrutura que encareça mais os carros. g1 – E o aumento do imposto para importação de elétricos? As condições têm que ser iguais para todas as montadoras. Seria muito mais fácil trazer um carro importado da China ou da Alemanha do que desenvolver a região. (...) Se você deixa entrar facilmente todos os carros importados, você não desenvolve toda uma cadeia de fornecedores para desenvolver a indústria. Então, a chegada de novos competidores [no país] e a nossa iniciativa de investir R$ 16 bilhões fazem com que a gente realmente desenvolva toda essa cadeia aqui dentro — o que também ajuda a deixar o carro mais acessível. g1 – Qual é o principal foco dos novos investimentos da Volkswagen? Hoje, no Brasil, 85% dos carros são flex e 95,5% são a combustão. Então, apenas 4,5% do mercado são carros eletrificados — modelos que estão em crescimento. Nesse cenário, dos 16 veículos que vamos produzir, teremos carros flex, híbridos — com foco na tecnologia desenvolvida pela Volkswagen — e, também, elétricos. g1 – Como ficam os veículos a combustão? Como nova tecnologia, estamos produzindo os híbridos. Mas também não podemos deixar os carros a combustão para trás, já que essa é grande parte do mercado. Nós não somos uma montadora de nicho. Somos uma montadora para todo mundo. E se você adiciona uma tecnologia, esse carro fica com preço maior. Então, tem que ter muito cuidado para não deixar o carro muito fora de preço. g1 – Ainda sobre os elétricos: como a Volkswagen vê a chegada das chinesas BYD e GWM no mercado brasileiro? Competição. Algumas montadoras saíram, outras estão chegando. Faz parte do negócio. A gente fica contente que eles estão vindo para cá, instalando fábricas, ajudando a desenvolver o país e a cadeia de fornecimento. Isso colabora com o setor como um todo. Eu falo: 'Quer vender aqui? Então vem para cá, vem produzir no Brasil'. Isso ajuda no processo. Nesse sentido, a chegada dos elétricos e dos híbridos também força uma reação nossa para, realmente, acompanharmos esse movimento. g1 – Por fim, quais desafios econômicos e de negócios a Volks enxerga pela frente? Primeiro, as guerras e os conflitos que estão acontecendo pelo mundo não ajudam a parte do abastecimento das linhas de produção. Tem muita peça que não consegue chegar ao Brasil, formando um desafio de abastecimento que ainda existe aqui. O segundo desafio é o econômico. As taxas de juros ainda estão elevadas para o cliente comprar — e o nosso negócio é muito dependente de crédito. O terceiro ponto é a Argentina. O país é um dos grandes parceiros comerciais do Brasil. Nós temos duas plantas lá e somos muito fortes em market share. Se a Argentina não subir, eu não consigo exportar carros do Brasil para lá. Praticamente todas as montadoras têm fábricas no país. Uma Argentina forte, portanto, também ajuda o nosso negócio. O último ponto é a eletrificação. Qual a velocidade com que ela vai ocorrer no Brasil? Estamos acompanhando também esse movimento.
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13/04 - Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil
Especialistas ouvidos pelo g1 apontam que o sentimento positivo do setor vem na esteira da melhora no cenário de crédito e da cadeia de fornecimento, além de incentivos mais claros à indústria e perspectivas mais positivas para a economia. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br Há pouco mais de três anos, a Ford chocou a indústria nacional ao decidir deixar o Brasil. O anúncio, divulgado em janeiro de 2021, veio na esteira da pandemia de Covid-19 — que moldou, até então, um cenário de inflação bastante elevada e juros em tendência de alta. Não bastassem os aspectos macroeconômicos, a situação foi agravada também por uma escassez global de semicondutores, equipamento fundamental para a indústria automotiva. (entenda mais abaixo) E a conjuntura negativa resultou não só na saída da Ford: nos últimos três anos, também se tornaram comuns os anúncios de cortes e paralisações entre as montadoras no país. Só no início de 2023, por exemplo, ao menos quatro delas anunciaram férias coletivas em suas fábricas. As interrupções nas linhas de produção foram resultado ainda da falta de matéria-prima e também da redução da demanda, em um cenário de empréstimos mais caros e condições financeiras mais apertadas para os clientes. (entenda mais abaixo) Mas, entre o fim de 2023 e o início de 2024, uma onda otimista tomou conta da indústria automotiva brasileira. Grandes montadoras voltaram a aquecer o mercado anunciando investimentos que, juntos, chegam a R$ 125 bilhões até 2033. Esse é o maior ciclo de aportes do setor na história, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em 2024, foram anunciados mais de R$ 60 bilhões pelas empresas, em recursos destinados à ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. Mas o que reanimou as montadoras no Brasil? Além dessa resposta, nesta reportagem você vai entender: Qual era o cenário que desembocou na saída da Ford? Por que chegamos a ter paralisação nas montadoras? O que fez a maré mudar Quais as perspectivas para o setor O que dizem as montadoras Qual era o cenário que desembocou na saída da Ford? O Brasil ainda enfrentava fortes picos de contaminação pela Covid-19, ao mesmo tempo em que ensaiava a retomada das atividades na economia. Nesse vaivém imposto pela crise sanitária, as perspectivas eram de uma atividade pouco animadora para o ano de 2021. Se, por um lado, a taxa básica de juros do país iniciou o ano na casa dos 2% — muito abaixo do nível atual —, por outro, a tendência já era de alta. Tanto que, na tentativa de combater a inflação, o Banco Central do Brasil (BC) elevou a taxa Selic em 7,25 pontos percentuais só naquele ano, chegando a 9,25% na reunião de dezembro. Veja no gráfico mais abaixo. Juros mais altos, vale lembrar, representam crédito mais caro, dificultando principalmente a compra de bens de maior valor agregado — como os carros. Além disso, taxas em patamares elevados inibem investimentos pelas empresas devido ao aumento dos custos. A inflação oficial do país, por sua vez, também sofria em 2021 com os reflexos persistentes da pandemia. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 10,06%, a maior taxa desde 2015, sob forte influência dos preços dos combustíveis. Enquanto isso, o Produto Interno Bruto (PIB) ainda começava a se recuperar em meio às tentativas de retomada das atividades econômicas, chegando a um crescimento de 4,8% no ano — após uma retração de 3,3% em 2020, ano em que foi declarada a pandemia. Veja abaixo. Evolução do PIB ano a ano Arte g1 Os impactos eram percebidos também no setor automotivo. Em 2020, primeiro ano de pandemia, as montadoras viram uma redução de 26,16% na venda de veículos novos em comparação com 2019. Os números consideram automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Em 2021, o cenário até melhorou: houve avanço de 2,98% nos emplacamentos na comparação com 2020. Ainda assim, o resultado foi 23,96% abaixo do registrado em 2019. Já em relação à máxima histórica de vendas registrada em 2012, os números do pós-pandemia ficam ainda mais distantes, mostram dados da Anfavea. Naquele ano, as vendas foram de 3.802.071 unidades, enquanto, em 2023, o total foi de 2.308.689 — o que representa uma redução de 39,27%. Veja abaixo a série histórica. O desempenho mais fraco da indústria, aliado à instabilidade econômica e aos problemas financeiros já enfrentados pela Ford, são fatores que também colaboraram com o fechamento da montadora no Brasil — e com o desânimo geral do setor. Na época, a companhia justificou que a decisão foi tomada "à medida em que a pandemia de Covid-19" ampliou "a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas". E continuou: "desde a crise econômica em 2013, a Ford América do Sul acumulou perdas significativas". A empresa informou ainda que a matriz, nos Estados Unidos, vinha auxiliando nas necessidades de caixa — situação que, então, deixou de ser sustentável. Com a saída do país, o abandono da produção de compactos e o foco em picapes e SUVs, a empresa passou de 5ª maior montadora em emplacamentos no Brasil para um modesto 12º lugar entre veículos e comerciais leves. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Procurada pelo g1, a Ford não concedeu entrevista. Por que chegamos a ter paralisação nas montadoras? Conforme mostrou o g1 em março de 2023, a indústria automotiva passava por um novo momento de dificuldade naquele ano. Prova disso eram os anúncios de paralisações de gigantes como a Volkswagen, GM/Chevrolet, Stellantis, Mercedes-Benz e Hyundai, que interromperam suas produções e colocaram funcionários em férias coletivas. O mesmo aconteceu em 2022, quando montadoras pararam suas atividades 36 vezes ao longo do ano e deixaram de produzir 250 mil veículos. A pandemia de Covid-19, entretanto, não estava mais no centro das atenções: o foco, naquele momento, era a alta dos juros — que começava a trazer consequências mais fortes para a economia. Uma delas era a redução do consumo devido à dificuldade de concessão de crédito. A falta de semicondutores no mercado global era outro fator por trás das paralisações. A crise, que vinha se arrastando havia quase três anos, causou fortes impactos na indústria graças à importância dessas peças: elas são usadas no painel, no sistema multimídia, no retrovisor, no sistema de freio e até no motor. Para se ter uma ideia, tem carro que precisa de mais de 3 mil semicondutores para funcionar. Em 2024, a situação mudou. Além de a cadeia de fornecimento estar voltando à normalidade, entidades do setor acreditam em um bom impulso no mercado graças à melhora na perspectiva de crédito, com a queda de juros desde agosto passado. Atualmente, os financiamentos representam cerca de 40% dos novos veículos emplacados no país. Em tempos de juros mais baixos, o percentual cresce. Por outro lado, especialistas ouvidos pelo g1 ponderam que o acesso a empréstimos mais baratos ainda chega a passos lentos ao consumidor, mesmo com a recente sequência de quedas da taxa básica de juros do país. Isso porque o repasse da queda da Selic aos juros na ponta tem um período de defasagem, que leva de três a seis meses para ser sentido pela população. A mudança pode ser um pouco mais rápida nas linhas de crédito com garantia, ou por fatores como o tempo de relacionamento com os bancos. ENTENDA SE VAI FICAR MAIS FÁCIL COMPRAR UM CARRO ZERO EM 2024 Carro é produzido em fábrica da Volkswagen. Divulgação/Volkswagen O que fez a maré mudar Os recordes de investimentos anunciados recentemente pelas montadoras escancaram a expectativa de um setor mais próspero para os próximos anos. Mas, afinal, o que causou essa onda otimista? Essa é a resposta que o g1 foi buscar com especialistas. Em linhas gerais, a melhora no cenário foi alavancada pelos seguintes motivos: ciclo de queda da taxa juros, estabilidade econômica e câmbio estável; programas do governo federal voltados à indústria e ao setor automotivo; caminho global rumo à eletrificação dos veículos; e a reforma tributária. A análise do diretor de desenvolvimento de negócios da JATO do Brasil, Milad Kalume Neto, é de que o país está em um processo de estabilidade econômica, com um "panorama muito melhor para o segundo semestre", o que tem gerado mais confiança para as montadoras. Além das melhoras nos índices econômicos — com uma inflação mais controlada, ciclo de barateamento do crédito e PIB no campo positivo — o cenário mais propício para investimentos também passa por uma estabilização política, explica o especialista. "Na gestão passada, tínhamos um presidente [Jair Bolsonaro] que fazia declarações negativas para todo o mercado, inclusive o setor automotivo. Por outro lado, o atual presidente [Lula] 'nasceu' na indústria automotiva e sempre defendeu os interesses da indústria nacional", diz Milad. O economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, também aponta a melhora na relação política como fator crucial para a renovação do ânimo das montadoras. "Esse governo é bem mais conciliador. Isso traz confiança para o empresário. Tanto é que a estabilidade política foi citada em revisões de notas de crédito do Brasil por agências internacionais classificadoras de risco", relembra. O ciclo de queda da taxa básica de juros do país também tem sido fator comemorado pelo segmento. Após a inflação disparar ao redor do mundo por conta da Covid-19 — e por causa da guerra na Ucrânia, posteriormente —, os bancos centrais passaram a aumentar as taxas de juros para restringir o consumo e conter a alta de preços. No Brasil, não foi diferente. Como mostra o gráfico no início desta reportagem, o juro básico do país disparou entre 2021 e 2022. Agora, com os preços arrefecendo, o Banco Central passou a promover cortes na taxa Selic. Na prática, juros mais baixos significam um ambiente mais propício para investimentos pelas empresas, graças ao consequente barateamento do crédito. "A redução da taxa de juros está ocorrendo. A questão do crédito era extremamente importante para a retomada do setor", afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, em coletiva de imprensa de divulgação dos números do setor. Sobre o cenário econômico, Leite destacou ainda a estabilidade do câmbio — que também tem dado "previsibilidade e segurança" para as montadoras. O país passou recentemente por um momento de valorização gradativa da moeda brasileira, justamente após superar os impactos mais intensos da pandemia, explica André Galhardo, da Análise Econômica. "A previsão é que o real continue se valorizando em 2024. Em algum momento, o banco central dos EUA irá cortar a taxa de juros do país — medida que tem sido adiada diante dos dados fortes da economia norte-americana. Com isso, a moeda brasileira segue 'esperando' um sinal", diz. Cortes nos juros dos EUA tendem a fortalecer a moeda brasileira, uma vez que aumentam o apetite ao risco dos investidores — que buscam melhores rendimentos em mercados de maior risco, como o brasileiro. Em outras palavras: com mais dólar entrando aqui no país, o real se fortalece. O papel do programa Nova Indústria Brasil, com previsão de R$ 300 bilhões em financiamentos para a indústria até 2026, também é destacado pelos especialistas. Eles apontam que os atuais investimentos na indústria representam uma mudança de postura em relação ao governo anterior. "O mercado entende que esse governo é um pouco mais intervencionista", exemplifica Galhardo. Há ainda o Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O programa prevê frotas mais limpas e produção de novas tecnologias, tornando a iniciativa outro grande impulsionador do novo ciclo de investimentos. Na prática, a indústria nacional passa a ter, então, clareza sobre as prioridades do país — questão considerada uma das demandas do setor. Para o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, o Mover "traz mecanismos inteligentes para o futuro da indústria automotiva e, principalmente, garante previsibilidade, que é o que as empresas querem". "O programa traz uma política inteligente de incentivos à produção e Pesquisa e Desenvolvimento, com foco na descarbonização. A tudo isso se soma uma forte demanda reprimida no mercado brasileiro, que ainda tem um baixo índice de motorização per capta em relação a outros países”, disse. Por meio do Mover, serão concedidos até R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros entre 2024 e 2028 para investimentos em pesquisas, desenvolvimento e produção tecnológica. Os valores poderão ser usados pelas empresas por meio de abatimento de impostos federais. De acordo com o governo federal, após o Mover, ao menos 11 montadoras anunciaram investimentos: Stellantis – R$ 30 bilhões (2025/2030) Volkswagen – R$ 16 bilhões (2022/2028) Toyota – R$ 11 bilhões (2024/2030) GWM – R$ 10 bilhões (2023/2032) General Motors – R$ 17 bilhões (2021/2028) Hyundai – R$ 5,45 bilhões (até 2032) Renault – R$ 5,1 bilhões (2021/2027) CAOA – R$ 4,5 bilhões (2021/2028) BYD – R$ 5,5 bilhões (2024/2030) Nissan – R$ 2,8 bilhões (2023/2025) BMW – R$ 500 milhões Governo define regras de adesão ao programa Mover Especialistas também destacam a cadeia de fornecimento — que está voltando à normalidade após a pandemia — como mais um fator a colaborar com o novo ciclo otimista. A pandemia e a consequente interrupção de atividades levaram não só à paralisação das montadoras, mas também de fornecedores, que suspenderam a distribuição de peças e equipamentos. Agora, com o restabelecimento dessa cadeia a patamares anteriores a 2020, as companhias passam a ter mais fôlego para produzir e, consequentemente, voltar a investir. A reforma tributária, promulgada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2023, e a definição sobre o imposto de importação de carros elétricos são outros destaques do ponto de vista da previsibilidade para as empresas, aponta a Anfavea. No caso da reforma tributária, o entendimento de especialistas é que a mudança na forma como os impostos são cobrados no país garantirá mais eficiência, reduzindo burocracias. Em relação ao aumento do imposto para os importados, a compreensão é que os produtos nacionais tendam a ficar mais atraentes, uma vez que o custo deverá ser menor ao consumidor final. Também tem colaborado para o cenário o fato de o setor estar, em nível global, direcionado para o desenvolvimento de veículos híbridos, flex e elétricos, explica Milad, da JATO do Brasil. Com a indústria brasileira atrasada nesse tipo de investimento, as montadoras chinesas — já desenvolvidas nesse sentido — passaram, portanto, a pressionar fortemente o mercado interno, colaborando com essa nova corrida dentro do setor. "De repente, a indústria teve a necessidade de montar produtos para competir não só no mercado interno — que, agora, conta com a tecnologia trazida pelos chineses a um preço competitivo —, mas também em outros mercados", observa o especialista. Quais as perspectivas para o setor Na esteira dos novos investimentos, Milad acredita que "agora, portanto, teremos dinheiro para o desenvolvimento de novas tecnologias", com fatores "convergindo para que o país tenha um grande potencial de crescimento do setor". "Então, esse é o momento em que o Brasil se encaixa: necessidade da nossa indústria, visão global voltada para motores híbridos ou elétricos e a questão da economia interna", conclui. A expectativa da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) é de um crescimento de 12% nas vendas de automóveis e comerciais leves em 2024, totalizando 2,44 milhões de emplacamentos. “Estamos prevendo uma possível melhora na oferta do crédito, assim como um ambiente positivo na indústria, que terá mais incentivos para o desenvolvimento de novos produtos a partir do programa Mover", analisou Andreta Jr., presidente da Fenabrave, em relatório publicado no início deste ano. Enquanto isso, a Anfavea estima um aumento de 6,2% na produção de veículos leves e pesados em 2024, além de um avanço de 6,1% nos emplacamentos. O que dizem as montadoras Volkswagen O g1 foi recebido pelo CEO da Volkswagen, Ciro Possobom, para analisar o cenário e comentar os novos investimentos da montadora. Para o executivo, a nova onda de aportes é consequência de um cenário mais positivo após a pandemia de Covid-19 e o pico de escassez de semicondutores — equipamento fundamental para a indústria automotiva. "Quando a cadeia de fornecimento começa a restabelecer o que era antes de 2019, a gente pode realmente ter mais força para anunciar esses planos de investimentos. É por isso que muitas montadoras estão anunciando nesse período", diz. Possobom destaca que esse é um momento em que o setor automotivo está se transformando de uma indústria a combustão para uma mais eletrificada, com carros híbridos e os 100% elétricos. "É o momento também da Volks anunciar esse trabalho", diz o CEO da montadora, que vê na produção de modelos híbridos a grande novidade do ciclo de investimentos da empresa até 2028. O montante anunciado pela empresa (R$ 16 bilhões) é o segundo mais alto do novo ciclo de investimentos, atrás apenas da Stellantis (R$ 30 bilhões). BYD Para a BYD, o Brasil é um dos maiores mercados de automóveis do mundo e, por isso, possui uma importância estratégica. É o que afirma Alexandre Baldy, conselheiro especial da montadora, que também atribui ao país um "enorme potencial de transformação rumo a uma economia verde e sustentável". "Por esse motivo, [a BYD] vem investindo fortemente no Brasil, além de estar otimista com as políticas públicas do governo federal em relação à sustentabilidade", sustenta o executivo. A previsão é que, até o fim de 2024, os primeiros veículos da BYD comecem a ser produzidos no complexo de Camaçari, na Bahia, onde a fábrica da montadora está sendo instalada. O polo industrial é o mesmo onde funcionou a Ford até a empresa deixar o país. A companhia também pretende ampliar sua rede de concessionárias de automóveis. A expectativa é chegar até o final de 2024 com um total de 200 estabelecimentos no Brasil, diz Baldy, reforçando que "o país é o principal foco da BYD fora da Ásia". "A grande aposta da BYD no Brasil e no mundo é na criação de soluções sustentáveis amparadas por pesquisas. A empresa acredita na prosperidade no mercado de energia e que o país possa ter autonomia completa neste segmento", conclui. Toyota A Toyota "tem planos ambiciosos para acelerar ainda mais suas operações no país", afirma o diretor de comunicação da empresa e presidente da Fundação Toyota, Roberto Braun. Segundo ele, os novos investimentos vão viabilizar a expansão do parque fabril da montadora em Sorocaba, no interior de São Paulo, que ganhará novas instalações. O foco principal dos aportes, diz, é "impulsionar a descarbonização por meio de novas tecnologias de eletrificação". "Além disso, a empresa busca se desafiar a conquistar novos mercados, indo além dos 22 países para os quais já exporta." O porta-voz da empresa também destaca que, em termos globais, a Toyota acredita em diferentes rotas tecnológicas para a descarbonização, "mas aposta que o caminho para a eletrificação no Brasil começa pelos híbridos flex". "Isso devido ao contexto brasileiro de infraestrutura e ao uso do etanol, uma fonte limpa e renovável que gera empregos e renda no país", conclui Roberto Braun. Procurada, a Stellantis não respondeu às perguntas do g1 sobre os temas abordados nesta reportagem. A GM/Chevrolet, por sua vez, informou que não iria se pronunciar.
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11/04 - Dashcams: o que dizem as seguradoras sobre o uso das gravações como prova
Utilizar as câmeras veiculares ainda é incomum, mas isso não quer dizer que o seu vídeo vai ser ignorado. As imagens apenas precisam seguir alguns requisitos de qualidade. Dashcams: o que dizem as seguradoras sobre o uso das gravações como prova jcomp/Freepik As dashcams – ou câmeras veiculares – são dispositivos instalados dentro dos carros e usados para gravar o que acontece no trânsito ou dentro do próprio veículo. Mas uma dúvida que fica é: a câmera vai te ajudar com o seguro em caso de acidente? ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Não existe, atualmente, legislação ou regra de trânsito vigente sobre as dashcams. Mas, segundo especialistas, o uso das gravações segue o mesmo princípio de casos envolvendo câmeras de segurança, como de prédios ou comércios – e isso vale tanto para as seguradoras quanto para tribunais. Leia mais na reportagem abaixo. Outros guias AIRFRYER: como limpar da forma correta? SUTIÃ: com que frequência você deve lavar? AR-CONDICIONADO: dá para instalar sem furar a parede? TODOS OS GUIAS Como fica com o seguro? As seguradoras não costumam utilizar as gravações na análise dos casos, mas, segundo Keila Farias, vice-presidente da Comissão de Automóvel da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), isso só acontece por uma questão cultural. “Quem costuma colocar câmera em veículos de passeio são pessoas que trabalham com transporte de aplicativo. Eles colocam para monitorar o que acontece dentro do carro, por segurança”, informa Farias. “Quem usa mais para monitorar o trânsito são motoqueiros, então ainda não temos esses processos”, completa. Ainda assim, a câmera pode ajudar em acidentes causados por terceiros, já que, para que o prejuízo seja pago, é preciso que eles assumam a culpa – o que nem sempre acontece na boa vontade. “Se a pessoa não assumir, você não consegue fazer com que ela pague. Se tem filmagem, geralmente o terceiro acaba confirmando a culpa”, conta a especialista. “Mas é muito raro um sinistro em que tenhamos imagens”. Farias explica que o pedido de uso da gravação costuma partir do próprio cliente. E ressalta: “Ninguém é obrigado a entregar as imagens”. Nem todo vídeo é aceito: a especialista da FenSeg avisa que, assim como no caso das câmeras de segurança, as gravações precisam respeitar alguns requisitos para que o seguro considere a utilização. São eles: A qualidade da imagem deve ser clara o suficiente para poder ser considerada como prova. A filmagem deve ter começo, meio e fim. Se só um pequeno trecho do acontecimento foi registrado e não se sabe o que houve antes e depois, pode ser desconsiderado. Alternativa ao seguro de carro esbarra em imposição das seguradoras E no tribunal? Se o caso não for resolvido no seguro e acabar indo parar na Justiça, a dashcam também pode ajudar. Apesar de não existir regra vigente sobre essas câmeras, as imagens são analisadas e aceitas conforme a legislação de cada jurisdição e da interpretação dos tribunais. É o que diz Sônia Valério, advogada especializada em trânsito e atuante na área há 12 anos. “Geralmente, se as gravações não violam a privacidade ou outras leis aplicáveis, podem ser utilizadas para demonstrar as circunstâncias de um acidente, contribuindo para a apuração dos fatos”, afirma Valério. Assim como com as seguradoras, o vídeo pode não ser aceito em algumas situações. “Por exemplo, se a forma como a gravação foi obtida violar a privacidade de terceiros, infringir leis específicas sobre gravação de áudio sem consentimento ou se a qualidade não for suficiente”, explica a advogada. A evidência também pode ser invalidada se houver indícios de que a gravação foi editada ou manipulada de alguma forma. O juiz pode exigir a gravação? No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) protege os direitos à privacidade do cidadão, mas, em um contexto jurídico, está sujeita a exceções. “Em um cenário judicial, se um juiz determinar que as imagens capturadas pela dashcam são essenciais para a instrução de um processo, seja ele civil ou criminal, e podem contribuir para a elucidação de um fato ou para garantir a aplicação da Justiça, ele pode sim requerer que elas sejam disponibilizadas”, diz Sônia Valério. Nesse caso, o procedimento deve ser feito respeitando ao máximo a intimidade dos envolvidos. “Medidas de proteção e de minimização de impacto à privacidade dos envolvidos devem ser consideradas, como a anonimização de dados pessoais que não sejam essenciais para o caso”, conclui Valério. Abaixo, veja alguns modelos de dashcams e suportes para câmeras. Os produtos custavam entre R$ 70 e R$ 900, quando consultados, no começo de abril. Câmera veicular Intelbras Duo DC 3201 Câmera veicular Xiaomi Mi Dash Cam Câmera veicular DVR Multilaser AU021 Câmera filmadora automotiva Pioneer Dashcam Vrec-100Ch Cartão de memória micro SD Samsung 512GB Cartão de memória Micro SD Protec 256GB Cartão de memória Micro SDXC Sandisk 128GB Cartão de memória Micro SD WD 128GB Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.
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08/04 - Educação Financeira #289: o que levar em conta antes de comprar um carro
Especialista fala sobre o passo a passo para fazer um bom negócio: do planejamento do orçamento ao modelo do veículo. O ciclo de cortes na Selic, taxa básica de juros, fez com que as taxas pagas em financiamentos automotivos caíssem nos últimos anos. Neste contexto, 2024 marcou o início de ano mais movimentado para a venda de carros financiados desde 2012. Uma reportagem exibida pelo Jornal Nacional, na semana passada, mostrou que um veículo no valor R$ 60 mil financiado em 36 meses, em 2023, custaria no final R$ 86.797,78. Em 2024, esse mesmo financiamento ficaria em R$ 84.063,99 – R$ 2.750 a menos. Ainda assim, o preço de um carro popular no Brasil continua alto. Por isso, especialistas orientam que é necessário estar com a organização financeira em dia antes de adquirir um veículo. Neste episódio do podcast Educação Financeira, o especialista em educação financeira Guilherme Dias, da Suno Research, fala tudo o que levar em conta antes de comprar um carro: do planejamento do orçamento ao modelo do veículo. OUÇA O PODCAST ABAIXO: Ouça também nos tocadores Spotify Amazon Apple Podcasts Google Podcasts Castbox Deezer Logo podcast Educação Financeira Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no g1, no ge.com e no gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel.
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04/04 - Mitsubishi anuncia investimento de R$ 4 bilhões em fábrica de Goiás
Anúncio foi feito pelas redes sociais. Valor será direcionado para o desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex. Fábrica da Mitsubishi, em Catalão Divulgação/HPE Automotores A HPE Automotores, representante oficial da Mitsubishi Motors no Brasil, anunciou o investimento de R$ 4 bilhões até 2032 na fábrica da empresa localizada em Catalão, no sudeste goiano. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (4), pelas redes sociais. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O valor será direcionado para diversas adequações na unidade industrial para a produção de novos produtos da linha Mitsubishi Motors e para o desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex. O dinheiro ainda será usado para o financiamento de pesquisas e estudos para a criação de sistemas de produção sustentáveis, com treinamentos para a adequação e capacitação do efetivo de fábrica. LEIA TAMBÉM: Mitsubishi demite cerca de 80 funcionários após queda nas vendas, em Catalão John Deere demite 85 trabalhadores da fábrica em Catalão Fábrica de fertilizantes pega fogo e causa prejuízo de R$ 1,5 milhão em Catalão “Um dos mais importantes anúncios dos últimos anos. Estamos começando a construir um futuro muito promissor para a marca dos três diamantes no Brasil”, celebrou o CEO da empresa, Mauro Luis Correia. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. 📱 Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
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03/04 - Volkswagen Polo assume a ponta e é o carro novo mais vendido no 1º trimestre; veja o top 10
De janeiro a março, o país registrou 514.517 novos emplacamentos, um aumento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pela Fenabrave. Volkswagen Polo 2024 Divulgação/VW O Volkswagen Polo foi o veículo novo mais vendido no primeiro trimestre de 2024, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quarta-feira (3). No acumulado de janeiro a março, foram emplacadas 27.263 unidades do Polo. A Fiat Strada, que liderou a lista de mais vendidos de 2021 a 2023, vendeu 26.580 unidades nos três primeiros meses do ano. Veja a lista de mais vendidos no 1º trimestre. Volkswagen Polo: 27.263 unidades Fiat Strada: 26.580 unidades Fiat Argo: 18.053 unidades Hyundai HB20: 18.053 unidades Chevrolet Onix: 17.766 unidades Fiat Mobi: 14.665 unidades Hyundai Creta: 13.600 unidades Renault Kwid: 13.134 unidades Nissan Kicks: 13.015 unidades Volkswagen T-Cross: 12.858 unidades LEIA MAIS Quase R$ 8 milhões: veja o ranking e os preços dos carros mais caros à venda no país Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024? Emplacamentos em março Os brasileiros já compraram mais de 500 mil carros novos em 2024. O país registrou 514.517 novos emplacamentos no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 9,1% em relação a igual período de 2023. O número considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. Em março de 2024, a federação registrou 187.729 novos emplacamentos. Em relação a fevereiro, houve alta de 13,6% (165.206 unidades); Em relação a março de 2023, registrou queda de 5,6% (198.909 unidades). O mercado automotivo está em momento de aquecimento neste ano, em meio a um ciclo histórico de investimentos, que chegou a um montante de R$ 117 bilhões anunciados por montadoras que atuam por aqui, para ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024? Aumento de veículos financiados Segundo a Federação, o ciclo de cortes de juros promovidos pelo Banco Central do Brasil (BC) desde o ano passado tende a ajudar o crescimento do setor automotivo. Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Junior, já houve um aumento de 15% na aprovação de crédito e a expectativa é que a queda da taxa básica de juros e consequentemente dos spreads bancários (diferença entre os juros de captação dos bancos e as taxas cobradas na ponta consumidora) também beneficiem o setor. "Quando tem uma queda na taxa de juros, o mercado consegue alongar o prazo [de financiamento]. E a inadimplência também está estabilizada, então tudo tem contribuído também para a venda de veículos", disse. Outro ponto levantando pelo executivo é que esse cenário também deve mudar a proporção de carros financiados no total de veículos vendidos no país. De acordo com Andreta Junior, esses automóveis adquiridos por meio de empréstimos correspondiam a cerca de 52,6% do total de veículos vendidos em fevereiro de 2023 — proporção que passou para 56,7% do total em fevereiro deste ano. "Esse número foi reduzido nos últimos tempos, já que estava-se comprando muito mais carros à vista do que financiados. Agora com a queda da taxa de juros, a tendência é que [esse número] volte para o volume de 60%, 70% do total", completou o presidente da Fenabrave. Projeções para 2024 A Federação também divulgou a projeção para o crescimento do setor automotivo ao longo deste ano. Segundo a Fenabrave, a estimativa é de: um crescimento de 12% em novos emplacamentos de automóveis e comerciais leves, para 2.440.887 veículos; uma alta de 10% em emplacamentos e caminhões, para 114.571 unidades; um avanço de 20% em novos emplacamentos para ônibus, para 29.546 veículos. "Nós continuamos otimistas. Aquele crescimento que a gente planejou já está acontecendo e eu espero que do meio do ano para frente a gente consiga ver [...] um maior aquecimento da economia", disse o presidente da Fenabrave. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?
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02/04 - Com a queda da taxa de juros, venda de carros financiados tem o melhor resultado para um começo de ano desde 2012
Em janeiro e fevereiro de 2024 foram financiados pouco mais de 1 milhão de veículos em todo o Brasil. O número de financiamentos de carros seminovos foi bem maior que o de novos. Com a queda da taxa de juros, venda de carros financiados tem o melhor resultado para um começo de ano desde 2012 A venda de carros financiados teve o começo de ano mais movimentado desde 2012. O autônomo João Marcelino da Silva testou o carro e conseguiu enxergar a oportunidade. Desde 2023, ele queria comprar outro veículo para a família, mas só agora encontrou o financiamento que cabe no orçamento. “Devido aí as taxas de juros. Então, a gente acaba sendo motivado a poder investir em um carro. Principalmente em um carro seminovo. Dá uma condição melhor para a gente poder adquirir no momento”, diz. A taxa de juros que o João está de olho teve queda. Quer dizer que o financiamento está saindo mais barato. Um veículo no valor R$ 60 mil financiado em 36 meses, em 2023, custaria no final R$ 86.797,78. Em 2024, esse mesmo financiamento ficaria em R$ 84.063,99 – R$ 2.750 a menos. Simulação de financiamento Jornal Nacional/ Reprodução Em janeiro e fevereiro foram financiados pouco mais de 1 milhão de veículos em todo o Brasil. É o maior volume desde 2012, e a queda progressiva da taxa de juros foi o principal fator para esse começo de ano otimista. O gerente de planejamento da B3, a Bolsa de Valores brasileira, diz que a estabilidade dos índices de inadimplência ajudou. “Quando a gente comparar os primeiros meses de 2023, de fato a gente vê um momento mais positivo agora em 2024. Muito por causa desses indicadores macro econômicos”, afirma Gustavo de Oliveira Ferro. O número de financiamentos de carros seminovos foi bem maior que o de carros novos: mais que o dobro. Em uma loja de veículos usados, os financiamentos cresceram 20% nos dois primeiros meses de 2024. “Movimento tem estado muito aquecido. As vendas têm aumentado e a gente tem conseguido ter um resultado bem melhor”, conta o empresário Tailon Ribeiro. Em um shopping de seminovos na Zona Norte do Rio, muitos clientes vão em busca de carros econômicos para trabalhar e de facilidades para pagar. “Com certeza são carros para aplicativo. Isso subiu bastante, consideravelmente, é o que a maioria dos clientes busca, principalmente na aprovação sem entrada, que é aquela aprovação que você não precisa dar nenhum valor de entrada na hora da compra do carro”, afirma o empresário Gabriel Peixoto. “Se continuar assim, muitas outras pessoas vão poder também adquirir da mesma forma, também realizar o seu sonho também. Essa é a nossa expectativa, que todos consigam realizar o seu sonho”, diz o autônomo João Marcelino da Silva. LEIA TAMBÉM Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024? Quase R$ 8 milhões: veja o ranking e os preços dos carros mais caros à venda no país
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02/04 - Quase R$ 8 milhões: veja o ranking e os preços dos carros mais caros à venda no país
Modelos são mais leves, possuem sistemas de controle digitais e entregam torque e potência semelhantes aos de veículos de corrida. Nesta semana, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulga quais foram os veículos novos mais vendidos do país. Se há uma certeza, é que nenhum dos modelos abaixo vai figurar na lista. Ferrari, Lamborghini e McLaren estão no topo de outro ranking, o dos carros mais caros à venda no país. Com veículos que chegam a R$ 7,9 milhões, as marcas mais desejadas do mercado apresentam modelos superleves, com carroceria e interiores feitos com fibra de carbono, além de sistemas de controle interno com interface digital de última tecnologia. Aos mais puristas, não deixam de apresentar torque e potência equivalentes aos de veículos de corrida. Em pacotes mais luxuosos, permitem até a completa personalização veículo. Em suma, oferecem tudo o que há nos sonhos dos amantes de superesportivos. O g1 compilou uma lista com alguns dos carros mais caros à venda no país. Os preços são referentes a março, e são iniciais. Podem ficar mais caros a depender do modelo do carro e de eventuais alterações e personalizações. Veja a lista abaixo e conheça mais detalhes sobre os top 10. 1º lugar - Ferrari SF90 Spider Ferrari SF90 Spider, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/Ferrari A versão "spider" do SD90 Stradale da Ferrari foi lançada em 2020 e foi o primeiro híbrido plug-in do modelo feito pela marca. O carro possui um motor de combustão interna integrado a dois motores elétricos na parte da frente e um na parte traseira. O veículo vai de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos e de 0 a 200 km/h em 7 segundos. Os freios, quando acionados, conseguem fazer o carro frear de 100km/h a 0 em 29,5 metros. Sua velocidade máxima é de 340 km/h. O carro ainda conta com uma capota retrátil que garante isolamento acústico e proteção contra o mau tempo quando é acionada, e que não se deforma em altas velocidades. A capota abre e fecha em 14 segundos, mesmo com o carro em movimento. O painel de controle interno do veículo também é completamente digital, com tela HD que pode ser configurada por meio de comandos no volante. Há, ainda, um interruptor rotativo de controle de cruzeiro (piloto automático, que permite que o veículo mantenha uma velocidade constante), que é derivado da Fórmula 1. ▶️ PREÇO: a partir de R$ 7,9 milhões. 2º lugar - Ferrari Purosangue Ferrari Purosangue, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/ Ferrari O segundo mais caro à venda no país também é uma Ferrari — ainda que não pareça. O Ferrari Purosangue, lançado em 2022, foi o primeiro carro SUV, com quatro portas e quatro bancos, feito pela marca. O veículo possui um motor central de 12 cilindros montado na parte da frente, indo de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos e de 0 a 300 km/h em 10,6 segundos. Sua velocidade máxima é de 310 km/h. As portas traseiras possuem, inclusive, dobradiças traseiras para facilitar o embarque e o desembarque. A cabine possui quatro assentos elétricos aquecidos que acomodam confortavelmente quatro adultos. Quando em seu lançamento, o porta-malas era o maior já feito em uma Ferrari. Os bancos traseiros ainda podem ser abaixados, dando mais espaço. O painel de controle do motorista, que também é digital e pode ser configurado pelos comandos do volante, é quase exatamente espelhado no lado do passageiro. Assim, o acompanhante pode acessar uma série de parâmetros do veículo, normalmente reservados apenas ao motorista, tais como a pressão dos pneus, a qualidade do ar e as configurações de conforto dos assentos. Há dois botões retráteis — um na parte da frente e outro entre os dois bancos traseiros — que permitem que cada ocupante ajuste a temperatura e o conforto dos bancos à sua preferência. ▶️ PREÇO: a partir de R$ 7,6 milhões. 3º lugar - Lamborghini Huracán STO Lamborghini Huracán STO, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/ Lamborghini Ainda no pódio, em terceiro lugar, está a Lamborghini Huracán STO (Super Trofeo Omologata), lançado em 2020. Com um motor de 10 cilindros e tração traseira, o carro vai de 0 a 100 km/h em 3 segundos e de 0 a 200 km/h em 9 segundos. Sua velocidade máxima é de 310 km/h e seu sistema de frenagem é parecido aos do carro de Fórmula 1. O veículo possui um painel sensível ao toque em seu interior que gerencia as funções do carro, incluindo o indicador de modos de direção, o sistema LDVI (Lamborghini Veicolo Dinamica Integrata), a pressão dos pneus e a temperatura dos freios. Os proprietários do carro também podem personalizar totalmente o exterior e o interior de seus veículos, com pintura e acabamentos ilimitados. Além disso, o carro ainda possui três modos de direção: STO (para as ruas), Tropheo (para as pistas) e Pioggia (para pisos molhados). ▶️ PREÇO: a partir de R$ 5,903 milhões. 4º lugar - Ferrari 296 GTS Ferrari 296 GTS, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/ Ferrari Lançado em 2022, o quarto lugar da lista dos mais caros do país também pertence à Ferrari. O 296 GTS também é um híbrido plug-in, com um motor de seis cilindros acoplado a um elétrico. Com isso, o carro consegue ir de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e de 0 a 200 km/h em 7,6 segundos. Sua velocidade máxima é de 330 km/h. O 296 GTS também possui uma capota híbrida retrátil que leva 14 segundos para retrair ou desdobrar em velocidades de até 45 km/h. Os bancos possuem um acabamento exclusivo em couro italiano. O painel de controle do motorista é digital e pode ser configurado pelos comandos do volante. Há, também, um painel de controle do lado do passageiro, mais minimalista. ▶️ PREÇO: a partir de R$ 4,599 milhões. 5º lugar - Lamborghini Huracán Tecnica Lamborghini Huracán Tecnica, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/ Lamborghini No quinto lugar, vem o Huracán Tecnica, carro com tração traseira, assento ajustável e motor de 10 cilindros da Lamborghini. Com boa performance, o veículo vai de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos e de 0 a 200 km/h em 9,1 segundos. Sua velocidade máxima alcança os 325 km/h. À semelhança de seu antecessor (Huracán STO), o Huracán Tecnica também possui sistema LDVI, agora com três modos distintos de condução em suas configurações: Strada, Sport e Corsa, que alteram parâmetros de motor, câmbio e do controle de estabilidade. O sistema também traz configurações específicas de suspensão, direção direta nas rodas traseiras e melhorias na refrigeração do freio, além de controlar todos os aspectos de dinâmica do carro, permitindo um controle em tempo real para uma melhor dinâmica de direção. Os proprietários ainda podem personalizar totalmente o exterior e o interior de seus veículos, com pintura e acabamentos ilimitados. As opções de alteração incluem um design mais leve para a porta, arco traseiro e parafusos de roda em titânio leve e cintos de segurança diferenciados. ▶️ PREÇO: a partir de R$ 4,4 milhões. 6º lugar (empate) - Lamborghini Urus Performante Lamborghini Urus Performante, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/ Lamborghini Com mais um carro no páreo, a Lamborghini também ocupa o 6º lugar entre os mais caros à venda no país com o seu SUV, o Urus Performante. Com um motor de oito cilindros, o carro vai de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos e de 0 a 200 km/h em 11,5 segundos. Sua velocidade máxima é de 306 km/h. Com um grande número de peças em fibra de carbono — material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar sua performance —, o veículo também investe na estética, com bancos em formato hexagonal e interior forrado de couro. Nas portas, as maçanetas são vermelhas. Ao todo, são cinco modos de condução: Strada, Sport, Corsa e os dois novos Rally, projetados para dirigir em pistas de terra. ▶️ PREÇO: a partir de R$ 4,3 milhões 6º lugar (empate) - McLaren 750S Spider McLaren 750S Spider, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/ McLaren Empatado no sexto lugar vem a McLaren 750S Spider. Com um motor de oito cilindros a gasolina e construção em fibra de carbono, o carro vai de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e de 0 a 200 km/h em 7,3 segundos. O veículo ainda possui uma capota rígida retrátil e um sistema de proteção contra capotamento, além de ter, também, a maior parte das configurações do McLaren 750S. (veja mais abaixo) O modelo "spider" também possui a opção de uma capota rígida retrátil feita em vidro eletrocrômico (material capaz de mudar de cor quando são ativados por meio de uma corrente elétrica). ▶️ PREÇO: a partir de R$ 4,3 milhões. 8º lugar - Ferrari 296 GTB Ferrari 296 GTB, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/ Ferrari Com mais um modelo na lista, a Ferrari trouxe no 296 GTB o primeiro motor de seis cilindros acoplado em um motor elétrico e instalado em um carro de estrada. Com tração traseira, o carro vai de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e de 0 a 200 km/h em 7,3 segundos. Sua velocidade máxima atinge 330 km/h. Uma de suas principais características está na aerodinâmica do veículo, que tem um spoiler (ferramenta que ajuda a melhorar a estabilidade e a aderência do carro ao asfalto) integrado ao para-choque. Esse dispositivo é ativado quando o carro atinge uma velocidade limite e, quando não está sendo usado, fica escondido no para-choque traseiro. O painel de controle do carro também foi desenvolvido com uma interface completamente digital. A maior parte dos controles está localizada do lado do motorista, mas também há um painel de controle do lado do passageiro, mais minimalista. ▶️ PREÇO: a partir de R$ 4,2 milhões. 9º lugar - McLaren 750S McLaren 750S, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/McLaren Com características semelhantes à sua versão "spider", o 750S também possui um motor de oito cilindros a gasolina e construção em fibra de carbono. Nesse caso, o carro vai de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e de 0 a 200 km/h em 7,2 segundos. O veículo ainda apresenta um novo sistema de elevação operado por um único botão e que eleva a frente do carro em apenas quatro segundos. Entre as funcionalidades do sistema, o carro possui uma série de controles colocados na coluna de direção e centrados no motorista, ladeado por interruptores que controlam as configurações de suspensão e trem de força. Há, ainda, três modos de condução diferentes. O sistema também possui o recurs MCL (McLaren Control Launcher), que permite que o motorista armazene uma combinação favorita de configurações e volte a elas com o clicar de um botão. Esse sistema permite personalizações aerodinâmicas, de dirigibilidade, trem de força e transmissão. O carro ainda tem uma tela central de informações, que apresenta gráficos mais ricos em detalhes para aprimorar a experiência do motorista. Os sistemas de câmera traseira e "surround" também foram atualizados para ter maior definição e clareza de imagem. O veículo pode ter o interior completamente forrado a couro, e opções de alto perfil também incluem um novo sistema de áudio premium da marca Bowers & Wilkins. ▶️ PREÇO: a partir de R$ 4 milhões. 10º lugar - Lamborghini Urus S Lamborghini Urus S, um dos carros mais caros à venda no país. Divulgação/ Lamborghini Por fim, no 10º lugar, vem o Urus S da Lamborghini, sucessor do Performante. Com um motor bi-turbo de oito cilindros, o carro vai de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos e de 0 a 200 km/h em 12,5 segundos. Sua velocidade máxima alcança os 305 km/h. O veículo possui quadro modos diferentes de condução, todos com resposta imediata de torque e balanceamento, conforme os requisitos específicos de seus seletores de tração. O sistema do carro também permite uma navegação conectada, configurações de segurança e vários serviços de controle dentro do carro. Serviços como o de Estacionamento Remoto, acionado pelo aplicativo Lamborghini Unica, também pode ser gerenciado pela integração com o smartphone, com aprimoramento dos controles também pelo smartwatch — incluindo a função virtual de chave do carro. A marca também trouxe um aumento significativo de opções para personalização do carro, com novas cores, rodas e acabamentos. ▶️ PREÇO: a partir de R$ 3,950 milhões. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?
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20/03 - Quer um compacto confortável e cheio de tecnologia? Conheça o BYD Dolphin Mini
Novo modelo da BYD chega ao Brasil para conquistar quem busca um carro puramente elétrico para rodar na cidade. BYD Divulgação Quem quer um carro elétrico compacto para transitar no dia a dia busca mais que economia e sustentabilidade. A rotina na cidade também pede um veículo com conforto, tecnologia, praticidade e segurança. Tudo que vem no pacote do novo BYD Dolphin Mini, novo membro da Família Dolphin. Após o sucesso do Dolphin, o elétrico mais vendido do Brasil em 2023, o novo modelo da greentech Build Your Dreams (BYD) desembarcou com preço sugerido de R$ 115.800 e pronto para ocupar a preferência do público da categoria. Tecnológico e acessível, tem 75 cavalos de potência e chama atenção logo de cara pelos pneus aro 16, o que vai além da estética. A medida, inédita no Brasil entre os modelos da categoria, proporciona conforto, agilidade e responsividade na condução. Por falar em medidas, é um puramente elétrico fácil de estacionar e manobrar - tem 3,78 metros de comprimento e 1,71 de largura. O mais interessante é que a BYD conseguiu oferecer essa praticidade toda sem comprometer o espaço interno: a distância entre eixos é de 2,5 metros. BYD Divulgação O conforto interno vai além. Também está no design, nos bancos de couro ecológico com ótimo acabamento e nas funcionalidades multimídia que atendem muito bem ao motorista e aos passageiros. A tela giratória de 10.1 polegadas é um diferencial. A funcionalidade de tela dividida permite acesso a várias informações simultaneamente e tudo fica ainda mais prático com o controle de voz. Na hora de carregar o celular, mais praticidade: além de uma entrada USB tipo A e outra tipo C, o Dolphin Mini possui um espaço para carregamento por indução. Mais segurança e agilidade Dá pra se encantar com o compacto elétrico da BYD antes mesmo de rodar, mas é na prática que ele se mostra ideal para o uso urbano. Com carregamento fácil e equipado com baterias de 38kWh, o que garante uma autonomia de 280km no padrão PBEV*, também é sinônimo de economia. No quesito segurança, mais vantagens, priorizando a proteção de todos os ocupantes. Equipado com seis airbags (dois frontais, dois laterais, dois de cortina) e freio a disco nas quatro rodas, é o único da categoria com freio traseiro a disco. Além de todos os recursos voltados a uma condução mais segura, tem uma resistência sólida em casos de colisões por ter 61% da estrutura composta de aço. Câmera de ré, faróis de led, assistente de rampa, além do sistema de transmissão direta, são outros atributos. E tem muito mais! Acesse o site da BYD e confira tudo que faz do BYD Dolphin Mini o compacto elétrico ideal. * Valor de autonomia obtido em testes realizados segundo as regras do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO.
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15/03 - Anac encerra nesta sexta consulta de sugestões para regulamentação do 'carro voador' da Embraer
Agência abriu consulta para receber sugestões que podem integrar a certificação dos 'eVTOLs’ (sigla para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical') da Embraer. Com quase 3 mil encomendas, 'carro voador' da Embraer passa por regulamentação na Anac Divulgação Termina nesta sexta-feira (15) o prazo das consultas para sugestões no processo de regulamentação dos eVTOLs (popularmente conhecidos como "carros voadores") da Embraer na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com início de operação previsto para 2026, o EVE-100, da Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana da Embraer, já soma quase três mil encomendas. O modelo tem como objetivo tornar os voos urbanos mais acessíveis à população - leia mais detalhes abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Os carros voadores se assemelham, na estrutura, aos helicópteros, mas são feitos para viagens de curta distância, dentro de uma mesma cidade ou para cidades próximas. Outra característica comum dos eVTOLs é o motor elétrico. Os helicópteros são abastecidos com querosene ou gasolina. Também há diferenças nas asas, que podem ser fixas no carro voador, e no tipo de hélice - veja mais abaixo. VEJA TAMBÉM: REGRAS: 'Carro voador' da Embraer passa por regulamentação na Anac MODELOS: Veja projetos de eVTOLs que podem ganhar os céus nos próximos anos FÁBRICA EM SP: Primeira fábrica do 'carro voador' da Embraer será em Taubaté Como funciona "Carro Voador" da Embraer ? Recentemente, a Anac abriu uma consulta setorial para apresentação de sugestões e ideias que podem integrar a certificação dos "eVTOLs" (sigla para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical") que serão fabricados pela empresa brasileira. De acordo com a Anac, essa consulta setorial ficará aberta até esta sexta-feira (15) e pode ser acessada no site oficial da agência. O objetivo é reunir comentários sobre os critérios de aeronavegabilidade que serão estabelecidos para o modelo da Eve. Questionada pelo g1, a agência explicou que são aceitos comentários em relação aos requisitos que devem ser aplicados ao modelo das aeronaves, como por exemplo: peso e centro de gravidade; estruturas utilizadas; características de navegação; contenção contra propagação de incêndios; teste de durabilidade de equipamentos; itens que devem ser incluídos no manual de instalação e operação do motor. A partir dessa consulta, a Anac vai analisar as informações recebidas e avaliar quais delas podem ser incorporadas ao final do regulamento usado nas certificações. As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Por enquanto, não há um regulamento específico para os "eVTOLs", já que o modelo é novo na aviação. Portanto, de acordo com a Anac, os critérios de aeronavegabilidade usados para o "carro voador" da Embraer terão como base os requisitos contidos no Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil (RBAC). Segundo o especialista em aviação Fernando Capuano, esse tipo de consulta é muito importante justamente por se tratar de algo novo e que ainda não tem uma regulamentação específica para certificações. “Cada modelo de aeronave precisa seguir critérios internacionais e específicos do país onde são fabricados. Mas com os carros voadores tudo é uma grande novidade. É uma nova categoria, que não existia até hoje. Ainda não existe um conjunto de regras para os 'eVTOLs’ e para o EVE-100”, explica. “Então, é preciso criar um conjunto de regras e normas quando surge uma nova categoria. E essa consulta serve para provocar discussões e deixar as pessoas que têm interesse na área falar e sugerir ideias. O momento delas é esse. Isso é muito importante, pois há de se ter muito cuidado na formação desse tipo de regulamento”, completa. Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer Divulgação/Eve 'Carro voador' da Embraer Como o tema dos eVTOLs ainda é considerado como 'futurista' para muitas pessoas, o g1 preparou um material com as principais respostas da inovação até o momento. Confira abaixo: Como serão as viagens? De acordo com a Eve, os 'carros voadores' terão alcance máximo de 100 quilômetros e vão reduzir as viagens intraurbanas de uma hora para 15 minutos (atendem 99% dos trajetos interurbanos). Esse é o principal objetivo da inovação, além de tornar os voos urbanos mais acessíveis à população. Em relação a um helicóptero, o carro voador terá menor custo operacional, de manutenção e menor emissão de ruído. Por se tratar de um veículo elétrico, terá também zero emissão de CO2. Confira a entrevista do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto Onde serão operados? Segundo a empresa, os operadores (clientes que adquirirem o produto) vão oferecer voos em trajetos específicos, como transporte para aeroportos e para vertipotos (um tipo de heliponto). Além disso, há previsão de voos turísticos. Até o momento, a expectativa é que São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Francisco - nos Estados Unidos - sejam os primeiros locais e receber os 'carros voadores'. Além disso, há também clientes na Noruega, Austrália, Kenya, Dubai e Reino Unido. Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Quanto vai custar? A estimativa da empresa é que o preço de uma viagem fique mais próximo ao de uma viagem de carro por aplicativo do que um voo feito por helicóptero, que tem custo considerado alto. De acordo com a Eve, a proposta é justamente democratizar os voos urbanos, proporcionando acesso maior às pessoas. Um estudo de operação realizado pela empresa praticou um preço a partir de R$ 99 para uma viagem entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros Divulgação/Embraer Quem são os clientes? Ao g1, a Eve explicou que os clientes são diversificados e, no momento, tem cartas de intenções para até 2.850 eVTOLs (mais de US$ 8 bi) para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados. Ao todo, são 29 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 335 veículos dos quais 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI (Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar. Por enquanto, o objetivo é que o produto seja oferecido apenas para empresas voltados a serviços de transporte, e não para uso privado. Qual a capacidade de ocupação? Os "carros voadores" da empresa terão lugar para quatro passageiros e um piloto. Por que é chamado de carro voador? Os eVTOLs são popularmente chamados como "carros voadores" por conta da proposta de integrá-los a mobilidade urbana e, como o transporte terrestre, conectar as comunidades do ponto A ao ponto B. A empresa explica que o serviço poderá ser oferecido por meio de aplicativos de compartilhamento, como os de corrida de carro. As pessoas poderão, por exemplo, comprar um assento em um determinado trajeto que será oferecido por um operador. Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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13/03 - Com quase 3 mil encomendas, 'carro voador' da Embraer passa por regulamentação na Anac
Agência abriu consulta para receber sugestões que podem integrar a certificação dos 'eVTOLs’ (sigla para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical') da Embraer. Com quase 3 mil encomendas, ‘carro voador’ da Embraer passa por regulamentação na Anac Divulgação/Anac Com quase três mil encomendas e início de operação previsto para 2026, os eVTOLs (popularmente conhecidos como "carros voadores") da Embraer passam por um processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por supervisionar as atividades da aviação civil no Brasil. Os carros voadores se assemelham, na estrutura, aos helicópteros, mas são feitos para viagens de curta distância, dentro de uma mesma cidade ou para cidades próximas. Outra característica comum dos eVTOLs é o motor elétrico. Os helicópteros são abastecidos com querosene ou gasolina. Também há diferenças nas asas, que podem ser fixas no carro voador, e no tipo de hélice - veja mais abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Recentemente, a Anac abriu uma consulta setorial para apresentação de sugestões e ideias que podem integrar a certificação dos "eVTOLs" (sigla para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical") que serão fabricados pela empresa brasileira. Conhecido como "carro voador", o EVE-100, da Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana da Embraer, será produzido em Taubaté (SP) e tem como objetivo tornar os voos urbanos mais acessíveis à população - leia mais detalhes abaixo. Como funciona "Carro Voador" da Embraer ? De acordo com a Anac, essa consulta setorial ficará aberta até a próxima sexta-feira (15) e pode ser acessada no site oficial da agência. O objetivo é reunir comentários sobre os critérios de aeronavegabilidade que serão estabelecidos para o modelo da Eve. Questionada pelo g1, a agência explicou que são aceitos comentários em relação aos requisitos que devem ser aplicados ao modelo das aeronaves, como por exemplo: peso e centro de gravidade; estruturas utilizadas; características de navegação; contenção contra propagação de incêndios; teste de durabilidade de equipamentos; itens que devem ser incluídos no manual de instalação e operação do motor. A partir dessa consulta, a Anac vai analisar as informações recebidas e avaliar quais delas podem ser incorporadas ao final do regulamento usado nas certificações. LEIA TAMBÉM ECONOMIA: Governo antecipa pagamento do 13º para aposentados e pensionistas do INSS; veja as datas BARRADOS: 'Fui escoltada, como se fosse criminosa'; os relatos de brasileiros impedidos de estudar na Argentina AMÉRICA DO SUL: Venezuela fecha espaço aéreo para voos da Argentina, a quem acusa de 'roubar' Boeing As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Por enquanto, não há um regulamento específico para os "eVTOLs", já que o modelo é novo na aviação. Portanto, de acordo com a Anac, os critérios de aeronavegabilidade usados para o "carro voador" da Embraer terão como base os requisitos contidos no Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil (RBAC). Segundo o especialista em aviação Fernando Capuano, esse tipo de consulta é muito importante justamente por se tratar de algo novo e que ainda não tem uma regulamentação específica para certificações. “Cada modelo de aeronave precisa seguir critérios internacionais e específicos do país onde são fabricados. Mas com os carros voadores tudo é uma grande novidade. É uma nova categoria, que não existia até hoje. Ainda não existe um conjunto de regras para os 'eVTOLs’ e para o EVE-100”, explica. “Então, é preciso criar um conjunto de regras e normas quando surge uma nova categoria. E essa consulta serve para provocar discussões e deixar as pessoas que têm interesse na área falar e sugerir ideias. O momento delas é esse. Isso é muito importante, pois há de se ter muito cuidado na formação desse tipo de regulamento”, completa. MODELOS: Veja projetos de eVTOLs que podem ganhar os céus nos próximos anos FÁBRICA EM SP: Primeira fábrica do 'carro voador' da Embraer será em Taubaté Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer Divulgação/Eve 'Carro voador' da Embraer Como o tema dos eVTOLs ainda é considerado como 'futurista' para muitas pessoas, o g1 preparou um material com as principais respostas da inovação até o momento. Confira abaixo: Como serão as viagens? De acordo com a Eve, os 'carros voadores' terão alcance máximo de 100 quilômetros e vão reduzir as viagens intraurbanas de uma hora para 15 minutos (atendem 99% dos trajetos interurbanos). Esse é o principal objetivo da inovação, além de tornar os voos urbanos mais acessíveis à população. Em relação a um helicóptero, o carro voador terá menor custo operacional, de manutenção e menor emissão de ruído. Por se tratar de um veículo elétrico, terá também zero emissão de CO2. Confira a entrevista do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto Onde serão operados? Segundo a empresa, os operadores (clientes que adquirirem o produto) vão oferecer voos em trajetos específicos, como transporte para aeroportos e para vertipotos (um tipo de heliponto). Além disso, há previsão de voos turísticos. Até o momento, a expectativa é que São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Francisco - nos Estados Unidos - sejam os primeiros locais e receber os 'carros voadores'. Além disso, há também clientes na Noruega, Austrália, Kenya, Dubai e Reino Unido. Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Quanto vai custar? A estimativa da empresa é que o preço de uma viagem fique mais próximo ao de uma viagem de carro por aplicativo do que um voo feito por helicóptero, que tem custo considerado alto. De acordo com a Eve, a proposta é justamente democratizar os voos urbanos, proporcionando acesso maior às pessoas. Um estudo de operação realizado pela empresa praticou um preço a partir de R$ 99 para uma viagem entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros Divulgação/Embraer Quem são os clientes? Ao g1, a Eve explicou que os clientes são diversificados e, no momento, tem cartas de intenções para até 2.850 eVTOLs (mais de US$ 8 bi) para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados. Ao todo, são 28 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 285 veículos dos quais 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar. Por enquanto, o objetivo é que o produto seja oferecido apenas para empresas voltados a serviços de transporte, e não para uso privado. Qual a capacidade de ocupação? Os "carros voadores" da empresa terão lugar para quatro passageiros e um piloto. Por que é chamado de carro voador? Os eVTOLs são popularmente chamados como "carros voadores" por conta da proposta de integrá-los a mobilidade urbana e, como o transporte terrestre, conectar as comunidades do ponto A ao ponto B. A empresa explica que o serviço poderá ser oferecido por meio de aplicativos de compartilhamento, como os de corrida de carro. As pessoas poderão, por exemplo, comprar um assento em um determinado trajeto que será oferecido por um operador. Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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13/03 - Nova tecnologia pode triplicar autonomia de baterias de carros elétricos
Fabricantes estão investindo bilhões de dólares em pesquisas. Veja a explicação com Renata Lo Prete no novo cenário do JG, que estreou nesta terça-feira (12). Empresas investem em nova tecnologia para bateria de carros elétricos Grandes fabricantes de automóveis estão investindo bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de baterias sólidas, que podem triplicar a autonomia de carros elétricos. Essa nova tecnologia tem o potencial de transformar o mercado. Veja no vídeo acima. Atualmente, um carro elétrico que utiliza uma bateria de íon-lítio da geração atual pode ter uma autonomia de cerca de 500 quilômetros, a depender do modelo. Com a nova tecnologia da bateria sólida, esse alcance pode triplicar a autonomia, chegando a 1.500 quilômetros. Além disso, a durabilidade da bateria pode dobrar, passando de 5 mil para 10 mil ciclos. Cada ciclo representa uma carga e descarga. Por fim, o tempo de recarga pode ser reduzido drasticamente, de uma hora para apenas oito minutos. Por enquanto, os dados são uma estimativa de como a nova tecnologia pode funcionar, uma vez que o projeto ainda está em fase de desenvolvimento. A expectativa é de que as baterias sólidas demorem para chegar no mercado. As previsões mais otimistas são para a partir de 2027. Conheça o novo cenário de Jornal da Globo, Jornal Hoje e Hora 1 Obstáculos e vantagens Um dos obstáculos para a implantação da nova tecnologia em baterias elétricas é o custo de produção. Por outro lado, a bateria sólida pode ter uma vida útil maior do que a de íon-lítio. Modelos atuais costumam durar cerca de 10 anos, e o preço de troca pode chegar a até metade do preço do veículo. Especialistas afirmam a bateria sólida pode ter uma vida útil de até 18 anos, além de ser mais segura. Postos de abastecimento de carros elétricos em Florianópolis Reprodução/RBS TV Mercado Atualmente, a Noruega é o país que mais vende elétricos e híbridos, proporcionalmente. Em 2022, esses modelos representaram 88% das vendas de veículos. Já na China, que é o país que mais produz carros no planeta, as vendas de elétricos ou híbridos representaram 29% das vendas, em 2022. Na Europa, no mesmo ano, o índice foi de 21%. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a fatia foi de 8%. No caso do Brasil, elétricos ou híbridos somaram apenas 1% das vendas de veículos em 2022. Especialistas afirmam que o país tem um desafio maior, por causa da falta de infraestrutura e pela extensão territorial. VÍDEOS: mais assistidos do g1
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11/03 - Conheça o Tiggo 7 Sport, um carro fantástico por um preço irresistível
SUV luxuoso e esportivo chega ao mercado por R$ 134.990 Design, performance, tecnologia, segurança e conforto. Tudo em um carro com preço que é um dos menores da categoria. Assim é o novo Tiggo 7 Sport. O lançamento chega com o consagrado design da família Tiggo, com linhas marcantes, modernas e requintadas. Tudo isso sem prejuízo da performance que o torna um SUV esportivo: o motor turbo e câmbio de última geração garantem potência e torque na medida certa, com a suavidade da transmissão CVT. No interior, o acabamento premium com materiais nobres, costuras perfeitas e texturas sofisticadas. E ainda a inovação, com tecnologias que dão mais segurança ao seu caminho, além de proporcionarem mais entretenimento. Confira, abaixo, os detalhes do Tiggo 7 Sport. Caoa Divulgação Assista mais sobre novo TIGGO 7 SPORT Quer saber mais? Confira tudo que o Tiggo 7 Sport oferece!
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09/03 - Híbridos flex: por que a tecnologia está no centro dos R$ 117 bilhões de investimentos das montadoras
Anfavea compilou os valores da nova rodada de investimentos do mercado automotivo brasileiro. Chegada de montadoras chinesas fez a concorrência se mexer para fazer crescer uma tecnologia que combina eletrificação e motores flex. Carro é produzido em fábrica da Volkswagen. Divulgação/Volkswagen O mercado automotivo do país passa por um ciclo histórico de investimentos, que chegou a um montante de R$ 117 bilhões anunciados por montadoras que atuam por aqui. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) compilou os números, depois dos anúncios desta semana de Toyota e Stellantis. São investimentos ativos a partir de 2021, e que representam um recorde para o setor automotivo nacional. Só em 2024, foram anunciados R$ 66 bilhões pelas montadoras, para ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. Quase metade do valor deste ano corresponde à Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, que irá investir R$ 30 bilhões em suas fábricas no Brasil entre 2025 e 2030. Esse é também o maior valor já aplicado por uma única empresa na indústria automotiva brasileira. Entre as prioridades, estão ao menos 40 novos produtos e o desenvolvimento tecnologias de descarbonização de veículos, em especial a chamada tecnologia bio-hybrid — modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol. O nome "diferentão" nada mais é que o híbrido flex, uma inovação de origem brasileira — encampada primeiro pela concorrente Toyota — e figurinha carimbada entre os anúncios recentes das montadoras. Além do híbrido flex da Stellantis, há os seguintes planos no radar: A BYD, especializada em elétricos, anunciou um centro de pesquisa para desenvolver um motor híbrido flex na Bahia. A Toyota também faz parte da rodada de investimentos com R$ 11 bilhões, e pretende consolidar a tecnologia de híbridos flex como forma de "manter seu protagonismo e liderança no país em eletrificação e exportações". A Volkswagen fala em usar parte dos R$ 16 bilhões em um novo motor para veículos híbridos (sem especificar se será flex), 100% elétricos e total flex — além de uma plataforma "inovadora, tecnológica, flexível e sustentável". A GM diz que parte de seus R$ 7 bilhões servirão para uma reformulação completa do portfólio, deixando no ar que os modelos estarão "em sintonia com a matriz energética predominantemente limpa do país". O g1 já mostrou que, além dos preços mais elevados e da complexidade tecnológica, a migração para carros 100% elétricos ainda não é tratada como prioridade no país. Os carros híbridos acabam sendo mais vantajosos no Brasil porque têm preços mais competitivos, e aqueles que usam etanol desfrutam de combustível que emite menos gás carbônico e é abundante no país. "O importante é mencionar que — considerando todo o CO2 produzido por um carro durante sua produção, utilização e descarte — um veículo híbrido, quando operando com etanol no Brasil, é provavelmente o veículo mais limpo do planeta produzido em massa", afirmou o professor Renato Romio, gerente da Divisão de Motores e Veículos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Veja, no fim desta reportagem, mais detalhes sobre os aportes das empresas. Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023 Mas o que justifica os investimentos — e o foco nos híbridos? Para o diretor de desenvolvimento de negócios da JATO do Brasil, Milad Kalume Neto, essa onda otimista — aliada à corrida pelo desenvolvimento dos híbridos flex — tem alguns motivos principais: o país está em processo de estabilidade econômica; as montadoras chinesas pressionaram o mercado brasileiro; e os novos programas do governo federal têm impulsionado o setor. O especialista explica que as empresas estão enxergando o país com mais confiança diante de um ambiente de fortalecimento da economia e de um "panorama muito melhor para o segundo semestre". Também tem colaborado para o cenário o fato de o setor estar, em nível global, direcionado para o desenvolvimento de veículos híbridos, flex e elétricos, explica Milad. Com a indústria brasileira atrasada nesse tipo de investimento, as montadoras chinesas — já desenvolvidas nesse sentido — passaram, portanto, a pressionar fortemente o mercado interno, colaborando com essa nova corrida dentro do setor. "De repente, a indústria teve a necessidade de montar produtos para competir não só no mercado interno — que, agora, conta com a tecnologia trazida pelos chineses a um preço competitivo —, mas também em outros mercados", observa Milad. Ele ressalta ainda o papel do programa Nova Indústria Brasil, que irá disponibilizar R$ 300 bilhões em financiamentos para a indústria até 2026, e do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), voltado a veículos sustentáveis e à produção de novas tecnologias, ambos do governo federal. Nesse sentido, a Anfavea também afirmou que "medidas anunciadas pelo poder público" tem proporcionado "previsibilidade às empresas", o que colabora para os "valores recordes" de investimentos no setor automotivo. "[Há ainda] a queda na taxa de juros, que nós esperamos que seja consistente ao longo do ano. Esse quadro de otimismo no setor certamente levará, até o final do ano, a mais investimentos", afirmou o diretor-executivo da Anfavea, Igor Calvet, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira. Na esteira dos novos investimentos, Milad, da JATO do Brasil, acredita que "agora, portanto, teremos dinheiro para o desenvolvimento de novas tecnologias", com fatores "convergindo para que o país tenha um grande potencial de crescimento do setor". "Então, esse é o momento em que o Brasil se encaixa: necessidade da nossa indústria, visão global voltada para motores híbridos ou elétricos e a questão da economia interna", conclui. Como funcionam os carros elétricos O que dizem as empresas BYD A chinesa BYD destacou que, entre os valores investidos pela empresa no Brasil, estão R$ 6 milhões destinados a um novo laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) localizado em Campinas (SP), que foi inaugurado em dezembro de 2023. A empresa também informou que irá investir na criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico na Bahia, para desenvolver, entre outros projetos, tecnologia de um motor híbrido-flex, para combinar o etanol com o motor elétrico. GM A General Motors (GM) anunciou um investimento de R$ 7 bilhões no Brasil até 2028. Segundo a montadora, os investimentos começam a partir deste ano. A montadora destacou que o investimento tem foco em mobilidade sustentável, abrange a renovação completa do portfólio de veículos e o desenvolvimento de tecnologias para o mercado local, além de criação de novos negócios. “A companhia segue com sua visão de futuro, de um mundo com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento. Esta estratégia engloba recursos avançados de segurança veicular e de produtos cada vez mais eficientes do ponto de vista energético e ambiental”, diz a companhia em nota. Stellantis A montadora informou que suas três fábricas no Brasil (MG, PE e RJ) serão beneficiadas pelos investimentos anunciados. Serão 40 novos produtos, quatro plataformas globais associadas às tecnologias bio-hybrid, 8 powertrains e novas tecnologias ligadas à segurança e eletrificação. Em resposta ao g1, a Stellantis disse ter estabelecido o objetivo de descarbonizar totalmente suas operações até 2038, com redução das emissões pela metade já em 2030, sendo "45% da redução relacionada a ações e tecnologias no produto". Nesse sentido, a empresa destaca a combinação do etanol com a eletrificação (carro híbrido) como "alternativa competitiva de transição para a difusão da eletrificação a preços acessíveis". Sobre os investimentos bilionários anunciados, a Stellantis afirmou ser "uma resposta ao ambiente de negócios favorável que encontramos no país" e que o Brasil "assumirá um papel de liderança na aceleração da descarbonização da mobilidade". Toyota Ao g1, a Toyota diz acreditar que a melhor tecnologia em eletrificação seja aquela que se encaixa perfeitamente na infraestrutura existente em seus diversos mercados de atuação, sem deixar de considerar a matriz energética do país como ponto crucial para a virada de chave da indústria em busca da efetiva descarbonização. "Após a consolidação do híbrido flex, a companhia defende que a inclusão de outras tecnologias também contribui com o processo de eletrificação de seu portfólio no Brasil e na região. E, no mercado brasileiro, o etanol é parte fundamental para que a eletrificação avance, de fato, com ganhos reais em baixas emissões de CO2, considerando que a infraestrutura existe e sem impactar os hábitos de uso dos consumidores", diz a empresa. Sobre o estágio de seus veículos híbridos flex, a empresa informa que, em setembro do ano passado, iniciou testes internos utilizando etanol em conjunto com a tecnologia híbrida plug-in e que, neste primeiro estágio, os estudos se mostraram "promissores". Ainda em 2023, a Toyota também anunciou a participação no projeto de pesquisa e desenvolvimento para avaliar a utilização de hidrogênio a partir do etanol em carros de passageiros junto com Shell, Raízen, Hytron, Senai e USP. Volkswagen A Volkswagen informou que, na primeira fase de seus investimentos, pretende desenvolver e produzir quatro veículos inéditos, sendo que um deles será uma pick-up. Além dos veículos, a montadora anunciou que desenvolverá, através do investimento, um novo motor para veículos híbridos e uma plataforma “inovadora, tecnológica, flexível e sustentável”. Na mesma linha das outras empresas, a Volks destacou que os novos modelos, inéditos em seu portfólio, serão "fundamentais para impulsionar ainda mais a estratégia de descarbonização da marca na região da América do Sul". Em entrevista ao g1, o CEO da montadora, Ciro Possobom, chegou a destacar o início da produção de híbridos pela Volks como uma das principais novidades de seu novo ciclo de investimentos no Brasil. "A Volkswagen é hoje a terceira maior fabricante de carros elétricos do mundo. Então, temos uma gama enorme de carros e vamos escolher os modelos mais adequados para produção no país", afirmou o executivo.
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08/03 - Pedágios em rodovias federais terão que aceitar pagamento em PIX, crédito e débito
Portaria do Ministério dos Transportes dá 90 dias para concessionária se adaptarem. Empresas terão de disponibilizar cabines que aceitem essas modalidades de pagamento. Trecho com pedágio da RS-122, em Antônio Prado RBS TV/Reprodução Concessionárias que cobram pedágio em rodovias federais terão que aceitar pagamentos em PIX ou por cartão de débito e crédito. A regra consta em uma portaria publicada pelo Ministério dos Transportes nesta sexta-feira (8). As empresas têm prazo de 90 dias para se adaptar à medida. Ao fim desse prazo, os pedágios terão que contar com cabines que recebam, além do dinheiro em espécie, os pagamentos por PIX, cartão físico ou aplicativos de celular. O texto também determina que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deverá definir a quantidade de cabines com essas "tecnologias" por praça de pedágio. A regulamentação ainda será publicada, mas a portaria abre espaço para que nem todas as cabines em cada ponto de pedágio precisem receber o pagamento por esses meios eletrônicos. Levantamento da CNT aponta as rodovias mais perigosas do país O objetivo, segundo o Ministério dos Transportes, é garantir mais eficiência e praticidade na cobrança das tarifas nos pedágios. “Essa é mais uma medida pela modernização da operação na malha viária federal concedida, uma alternativa que confere mais fluidez no tráfego nas estradas e mais segurança e comodidade aos usuários”, informou a secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse. De acordo com a pasta, atualmente há 24 concessões de estradas em operação no país. Há expectativa de que ocorram 13 novos leilões de rodovias ainda em 2024.
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07/03 - Carros da Volkswagen são flagrados camuflados em testes na região central de Taubaté, SP
Imagens da noite de terça-feira (5) mostram dois carros da montadora próximo ao prédio da CTI. Reportagem apurou que possivelmente se trata de testes do T-Cross 2025. Carros da Volkswagen são flagrados camuflados na região central de Taubaté, SP Rauston Naves/TV Vanguarda Dois carros da Volkswagen foram flagrados camuflados em fase de testes na região central de Taubaté, no interior de São Paulo, na noite da última terça-feira (5). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Imagens mostram dois veículos com camuflagem na parte da frente e de trás, mas com a lateral livre. As fotos foram feitas por volta das 23h30, próximo ao prédio da CTI, um dos pontos mais conhecidos da cidade. O g1 acionou a montadora alemã para saber mais detalhes dos carros e dos testes. A Volkswagen, porém, respondeu que a empresa não comenta projetos futuros. Carros da Volkswagen são flagrados camuflados na região central de Taubaté, SP Rauston Naves/TV Vanguarda Apesar disso, a reportagem apurou que possivelmente se trata do T-Cross 2025. A mídia especializada, como por exemplo o “Autoesporte’, tem acompanhado a expectativa pelo lançamento do modelo, que deve acontecer ainda no primeiro semestre deste ano. O T-Cross é um dos SUVs mais vendidos do país. Fabricado em São José dos Pinhais, no Paraná, o carro passa por uma 'reestilização' para o próximo lançamento em um design triangular, seguindo sua versão europeia. Leia mais notícias do Vale do Paraíba e região A expectativa é que os valores do T-Cross 2025 devem ultrapassar os R$ 180 mil na versão topo de linha. Os detalhes ainda serão anunciados pela Volkswagen. Carros da Volkswagen são flagrados camuflados na região central de Taubaté, SP Rauston Naves/TV Vanguarda Carros da Volkswagen são flagrados camuflados na região central de Taubaté, SP Rauston Naves/TV Vanguarda Investimento de R$ 16 bilhões no Brasil A Volkswagen do Brasil anunciou, no início de fevereiro, um investimento de R$ 16 bilhões nas suas quatro fábricas no Brasil até 2028. Segundo a montadora, o investimento inicial era de R$ 7 bilhões entre 2022 e 2026. Agora, haverá um novo aporte de R$ 9 bilhões entre 2026 e 2028 nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen O montante prevê investimento para a fabricação de 16 novos veículos, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e ‘total flex’. Além disso, segundo a Volkswagen, o investimento também será para ‘projetos inovadores’ e ‘com foco em descarbonização’. Na primeira fase de investimentos, a Volks informou que pretende desenvolver e produzir quatro veículos inéditos, sendo que um deles será uma pick-up. Em Taubaté (SP), onde a montadora produz atualmente o Polo Track, está prevista a fabricação de um novo modelo de carro. "A unidade da marca em Taubaté fabricará um automóvel inédito, 100% desenvolvido no Brasil". Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen No comunicado enviado à imprensa, a Volkswagen não deu muitos detalhes sobre o novo modelo a ser fabricado na unidade do interior de São Paulo. Apesar disso, a expectativa é de que seja um carro SUV, o que está previsto em um acordo coletivo firmado em novembro de 2023 entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a montadora. Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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06/03 - Stellantis, dona de Fiat e Jeep, anuncia investimento de R$ 30 bilhões no Brasil até 2030
O investimento prevê o lançamento de, pelo menos, 40 novos produtos e o desenvolvimento de tecnologias bio-hybrid, com foco na descarbonização. Detalhes serão divulgados nos próximos meses. Carlos Tavares, CEO da Stellantis, e Emanuele Cappellano, diretor de operações para América do Sul da Stellantis, em evento de lançamento do plano de investimentos da montadora no Brasil Felipe Bastos/Colmeia Fotografia A montadora Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, anunciou nesta quarta-feira (6) um investimento de R$ 30 bilhões em suas fábricas no Brasil entre 2025 e 2030, o maior valor já investido na indústria automobilística brasileira. Para comparação, a Volkswagen anunciou, há um mês, um investimento de R$ 16 bilhões nas suas quatro fábricas no Brasil até 2028. Com o investimento, serão lançados, pelo menos, 40 novos produtos, além do desenvolvimento de tecnologias de descarbonização dos veículos produzidos pela companhia. Já está definido, porém, qual será o principal destino dos valores: o desenvolvimento de tecnologia bio-hybrid — modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol —, apresentadas pela montadora em agosto do ano passado. LEIA TAMBÉM Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024? Da isenção à reoneração integral: veja como foi o vaivém dos impostos sobre combustíveis desde 2021 Segundo Carlos Tavares, diretor-executivo da Stellantis, a empresa mira sobretudo clientes brasileiros de classe média, seu principal público consumidor, buscando oferecer uma "mobilidade segura, limpa e acessível". Ele explica que os carros 100% elétricos ainda não são o coração dos investimentos da empresa no país, uma vez que a tecnologia ainda é muito custosa para a maior parte do público. "Qual é a tecnologia mais limpa que podemos colocar no mercado por um valor que a classe média possa pagar?", comenta Tavares, explicando a escolha pelos carros híbridos movidos a etanol como o foco da atuação. Segundo a Stellantis, maiores informações sobre quais plantas e quais modelos serão beneficiados devem ser anunciadas nos próximos meses. Alinhamento com o Programa Mover Para Carlos Tavares, o investimento bilionário no Brasil está alinhado ao Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) do governo federal, instituído por meio de medida provisória (MP) em dezembro de 2023. O programa prevê, entre outras coisas, incentivos para a produção de veículos sustentáveis e para a realização de pesquisas voltadas para as indústrias de mobilidades, visando a descarbonização. Entre os instrumentos que o programa deve utilizar para promover seus objetivos, está o chamado "IPI Verde", um sistema de impostos em que pagará menos quem poluir menos. A regulamentação do Mover deve ser publicada até o fim de março, de acordo com Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Sobre a possibilidade de receber subsídios ou benefícios a partir do Programa Mover, o diretor-executivo da Stellantis disse que pediu ao governo Lula que a empresa receba apenas o mesmo que seus concorrentes, para não ficar para trás em termos de competitividade. Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023 Regionalização da indústria automotiva "O mundo está passando por uma fragmentação, com uma regionalização cada vez maior. Isso está fazendo com que cada região esteja abordando a questão de uma mobilidade limpa sob seus próprios prismas", comenta Tavares. Assim, enquanto a Europa investe e incentiva o uso de carros 100% elétricos, a solução encontrada na América Latina, principalmente no Brasil, são os motores menos poluentes, movidos a etanol. Tavares considera que essa regionalização não é positiva no longo prazo, apesar de ser a única alternativa no curto prazo para um avanço da descarbonização na América Latina. O executivo pontua que, para que a classe média consiga comprar veículos elétricos, que são, em média, 30% a 40% mais caros, é necessário subsídio do governo para a população. Mas com os países emergentes, como o Brasil, altamente endividados, esses incentivos ficam mais escassos e a alternativa é o investimento — das próprias empresas e dos governos — em pesquisas para o desenvolvimento de bateria elétricas que não precisem de matérias-primas raras, o que baratearia os preços dos veículos elétricos no mundo todo.
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05/03 - Toyota vai investir R$ 11 bi e gerar 2 mil empregos no Brasil até 2030, diz vice-presidente Geraldo Alckmin
Além de Alckmin, evento nesta terça-feira (5) contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas em Sorocaba (SP), cidade onde está instalada uma das fábricas da montadora japonesa. Anúncio foi feito nesta terça-feira (5), em Sorocaba (SP) aldenio Vieira/SEAUD O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), participou nesta terça-feira (5) de um anúncio da montadora japonesa Toyota, que vai investir R$ 11 bilhões no Brasil até 2030. Segundo o Governo Federal, este é o maior o investimento da empresa em solo brasileiro. 📱 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp O anúncio oficial ocorreu durante um evento em Sorocaba, no interior de São Paulo, onde a montadora tem uma fábrica. O evento também contou com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo informações da empresa, dos R$ 11 bilhões, R$ 5 bilhões serão investidos até o fim de 2026. Toyota anuncia investimentos de R$ 11 bilhões e 2 mil empregos De acordo com Alckmin, o investimento deve gerar 2 mil empregos diretos também até 2023, sendo 500 deles até 2026. O governo também estima a geração de mais de 10 mil empregos, levando em conta os indiretos. Além de Sorocaba, a Toyota tem fábrica em Porto Feliz e Indaiatuba (SP). "A Toyota está no Brasil há 66 anos e vem contribuindo enormemente para o adensamento das nossas cadeias produtivas. Seu anúncio é uma demonstração clara da confiança dessa grande empresa japonesa em nossa economia", escreveu Alckmin em sua rede social. Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou o anúncio. “É mais um passo importante na economia brasileira. As empresas privadas voltaram a investir no futuro do Brasil." Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) Divulgação; Revista AutoEsporte Os investimentos da empresa japonesa envolvem a promoção da descarbonização e novas tecnologias de eletrificação, com expansão da capacidade produtiva, novos veículos com tecnologia Híbrida Flex e um novo compacto produzido no Brasil. Segundo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o investimento será feito por etapas, com linhas de produção de veículos híbridos - automóveis que utilizam dois tipos de energia, geralmente elétrica e por combustão. "A Toyota precisava aprovar o investimento na matriz, mas tinha um volume de crédito acumulado muito grande. Liberamos R$ 1 bilhão em créditos do ICMS para facilitar esse investimento", explicou Tarcísio. Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) participa de evento em Sorocaba (SP) Reprodução/TV TEM Conforme o vice-presidente, o investimento segue o objetivo dos programas Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e "Combustível do Futuro", que visam o incentivo ao setor de biocombustíveis e veículos sustentáveis. O programa "Mover" amplia exigências de sustentabilidade da frota e, por meio de incentivos fiscais, estimula a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística. Já o programa "Combustível do Futuro" tem um conjunto de iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e estimular o uso e produção de biocombustíveis no Brasil. "Na indústria automotiva, lançamos a 'Nova Indústria Brasil', [com] foco na inovação, então você tem TR [Taxa Referencial], juros de 4% ao ano, R$ 60 bilhões em BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para Embrapii [Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial] e Finep para estimular a inovação, uma indústria inovadora (...) Queremos uma indústria exportadora e descarbonização", completa Alckmin. Vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, participa de evento em Sorocaba (SP) Reprodução/TV TEM Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM
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01/03 - Mistura de biodiesel no diesel dos postos sobe nesta sexta-feira para maior patamar já praticado no Brasil
Proporção do biodiesel no combustível será de 14% e faz parte de política do governo de aumentar gradualmente a mistura. Preço nas distribuidoras deve aumentar cerca de R$ 0,02, segundo especialistas. A partir desta sexta-feira (1º) o óleo diesel comprado nos postos de combustíveis terá o maior percentual de biocombustível já praticado no país, com uma mistura de 14% de biodiesel. A adição de biodiesel é uma política nacional. As distribuidoras de combustível são obrigadas a comprar o biodiesel para misturá-lo ao diesel de origem fóssil, comprado nas refinarias ou importado. O combustível vendido nos postos, chamado de diesel B, é o produto dessa mistura. Como o biodiesel é mais caro, o preço do óleo diesel nas distribuidoras (etapa anterior aos postos de combustível) deve aumentar cerca de R$ 0,02, segundo especialistas ouvidos pelo g1. O preço final para o consumidor, segundo os analistas, é mais difícil de estimar, porque envolve outros fatores, como a margem de lucro dos revendedores. O governo busca aumentar a proporção de biodiesel por se tratar de um combustível menos poluente e por essa ser uma pauta importante para o agronegócio (biodiesel pode ser feito de óleo de soja, por exemplo). O óleo diesel vendido a partir desta sexta, portanto, passa a emitir um pouco menos de gases poluentes. Por outro lado, fica mais caro nas distribuidoras. Há um projeto em discussão no Congresso que prevê aumentar gradativamente a proporção de biodiesel na mistura (veja mais abaixo). Mais nesta reportagem: Impactos no preço Expectativas do setor Idas e vindas da mistura Projeto Combustível do Futuro Semente de seringueira é usada para produzir biodiesel Impactos no preço O aumento de 12%, praticado até então, para 14% de biodiesel deve ter pouco impacto no preço do diesel B, afirmam especialistas consultados pelo g1. Segundo projeção da Leggio Consultoria, o aumento no preço do diesel B será de 0,6%, sem considerar impostos e custo de distribuição. “Hoje, o biodiesel está cotado a um preço cerca de 30% maior que o diesel, mas o volume representa apenas 14% do total do produto. Portanto, o efeito sobre o preço da mistura não é tão forte. Outro efeito da medida é a contribuição para a redução da emissão de gases do efeito estufa”, explica Marcus D’Elia, sócio da Leggio. Para o especialista em combustíveis da consultoria Argus, Amance Boutin, o preço pode aumentar entre R$ 0,01e R$ 0,02 por litro.Essa projeção considera o preço na distribuidora de combustíveis --etapa anterior à venda nos postos. Boutin explica que o custo logístico de levar o diesel B da base de distribuição até os postos e a margem de lucro do revendedor são fatores mais difíceis de precificar. "O comportamento do preço na bomba vai depender de outros fatores também. Se amanhã tem aumento do diesel pela Petrobras, é claro que vai embaralhar um pouco, vai ficar mais difícil, ou também o revendedor pode optar por aproveitar para aumentar. Isso a gente não tem visibilidade", explica. De acordo com a Argus, o preço do biodiesel caiu 22,4% desde fevereiro de 2023, por causa da redução no valor da principal matéria-prima para o biodiesel, o óleo de soja. "Estamos com um cenário bom para o governo, que é propício para se fazer essa mistura. Como se pode ver, estamos falando de entre um a dois centavos por litro [de aumento], é pouca coisa. Se tivesse sido feito em algum outro momento, talvez a pressão inflacionária tivesse sido maior", conta Boutin. Expectativas do setor No final de dezembro, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) antecipou o aumento da mistura para 14% a partir de 1º de março –a maior proporção já praticada no país. Em 2023, vigorou o percentual de 10% de biodiesel misturado ao diesel entre os meses de janeiro e março, e de 12% no restante do ano. Nesse período, as distribuidoras de combustíveis venderam mais de 60 bilhões de litros de diesel B, contendo 7,4 bilhões de litros de biodiesel –o suficiente para encher 2.880 piscinas olímpicas. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a pedido do g1. A expectativa do setor é que a demanda por biodiesel aumente entre 21% e 22% para suprir o aumento da mistura a partir desta sexta-feira (1º), afirma o diretor de Biodiesel do grupo Delta Energia, Silvio Roman. “Infelizmente, com esse atraso que teve para a chegada do B14 [14% de biodiesel], o mercado ficou muito ocioso. Hoje com o B12 [12% de biodiesel, em vigor até quinta-feira], temos quase que o dobro de oferta perante a demanda”, afirmou. Idas e vindas da mistura O cronograma original previa que a mistura de biodiesel chegasse a 14% em 2022. Mas o plano foi adiado por decisões do CNPE que visavam reduzir o preço do diesel B na bomba, em meio à alta no valor dos combustíveis em 2021 e 2022. O percentual estava em 13% em abril de 2021 e foi reduzido a 10% durante a maior parte do ano. Depois, em 2022, o CNPE decidiu manter a mistura ao longo do ano e no início de 2023. Nos primeiros meses de mandato, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estabeleceu um novo cronograma, que previa o aumento gradual da mistura, que chegaria a 15% em 2026. Em dezembro, com apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o governo antecipou o cronograma. Dessa forma, o chamado “mandato de biodiesel” será de 14% em 2024 e 15% em 2025. Projeto Combustível do Futuro Em setembro do ano passado, o governo enviou um projeto de lei ao Congresso com medidas de incentivo ao setor de biocombustíveis. Intitulado “Combustível do Futuro”, o texto estabelecia que o teor de biodiesel no diesel chegaria a 20% em 2030. Na Câmara dos Deputados, o projeto recebeu nesta semana uma nova redação, que estabelece um cronograma para essa elevação e traz a possibilidade de aumento para 25%. O texto foi bem recebido pelo setor, apesar de gerar resistência no governo por uma eventual perda de autonomia do CNPE para definir o calendário. “Nós recebemos o relatório muito bem porque nos traz a assertiva em lei que nós vamos chegar no B20. Então, você pode se planejar melhor. Nós nos planejamos com uma sinalização do CNPE, que foi frustrada porque no final do governo passado houve uma redução, e agora o relatório do [deputado Arnaldo] Jardim é bastante confortável para planejarmos nossos investimentos”, afirmou o vice-presidente Institucional e Regulatório da Delta Energia, Luiz Fernando Leone Vianna. Ao g1, o presidente da Frente Parlamentar Mista do Biocombustível (FPBio), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), disse não ser contra o CNPE decidir o cronograma. "A questão que nós temos que garantir para o investidor [é que] daqui a dois ou três anos não tenha outra decisão que queira mudar isso [o cronograma]", declarou. A FPBio também quer estabelecer um piso para a mistura, ou seja, um valor mínimo para a adição de biodiesel ao diesel fóssil. Para Moreira, esse piso deve ser de 15%, "porque com 15% as indústrias instaladas funcionam". Quando enviou o texto, o governo chegou a estimar um aumento de 0,7% no preço do diesel final a cada um ponto percentual de elevação da mistura. Ou seja, o preço aumentaria em 0,7% no caso de alta do percentual de 15% para 16%, mais 0,7% na elevação de 16% para 17% e assim por diante. “Não tem como falar em questão de preço sendo commodity. Hoje existe esse preço, amanhã, ou ano que vem, ou outro ano, pode estar abaixo ou em um valor acima. Então, não é questão da mistura e sim como vai estar a economia do mundo”, disse o diretor da Delta, Silvio Roman. Marcus D’Elia, da Leggio Consultoria, também ressalta a necessidade de aumento de produção e de esmagamento da soja –a matéria-prima mais usada para se fazer biodiesel. “Neste cenário, para garantir o suprimento de B20, será necessário que se atinja entre 46% e 48% de esmagamento, um valor demasiado alto em relação aos níveis atuais”, explica. Em nota, as entidades do setor afirmam que as usinas existentes já têm capacidade para suprir a demanda por B20 –ou seja, 20% de biodiesel no diesel. O levantamento aponta uma demanda de 13,2 bilhões de litros de biodiesel ou aproximadamente 90% da capacidade atual disponível.
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28/02 - Apple cancela projeto de carro elétrico e manda funcionários para área de inteligência artificial
Projeto Titan, que visava criar o veículo, começou dez anos atrás, quando existia mais otimismo sobre a venda de carros com motores elétricos. Projeto de carro da Apple durou dez anos REUTERS/David Gray A Apple cancelou o projeto de seu carro elétrico, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto nesta terça-feira (27), uma década após a fabricante do iPhone iniciar os estudos. Vários funcionários que trabalhavam no projeto serão transferidos para a divisão de inteligência artificial (IA) da empresa, de acordo com a Bloomberg News, que noticiou primeiro o assunto. A empresa não quis comentar. A Apple deu início ao Projeto Titan, como era conhecido internamente seu esforço automotivo, dez anos atrás, quando uma onda de interesse em veículos autônomos se espalhava no Vale do Silício. Atualmente, as altas taxas de juros para conter a inflação têm afetado o sentimento do consumidor nos Estados Unidos e levado a uma desaceleração na procura por veículos elétricos, geralmente mais caros, fazendo com que o setor corte empregos e reduza a produção. Várias montadoras importantes, incluindo a líder de mercado de veículos elétricos Tesla, decidiram recuar nos investimentos, com algumas alterando os planos para se concentrar em híbridos em vez de carros totalmente elétricos. Leia também: Chips em alta: por que a Nvidia está crescendo mais do que 'big techs' Sony demite 900 funcionários da equipe do PlayStation Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15; g1 testou Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual
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22/02 - Após regulamentação favorável, empresas de ônibus preveem investimento recorde em 2024
Associação de empresas regulares de transporte rodoviário se reuniu com o ministro dos Transportes para selar garantia de cumprimento do novo Marco Regulatório. Segundo o setor, investimento de R$ 3,6 bilhões será recorde para o ano, e servirá para renovação de frota e geração de empregos. Empresas de tecnologia para mobilidade são contra as novas regras. Após regulamentação favorável, empresas de ônibus preveem investimento recorde em 2024 As empresas de transporte rodoviário interurbano e interestadual regular de passageiros pretendem investir 35% a mais em 2024 do que no ano passado. O valor total será de R$ 3,6 bilhões, um recorde histórico. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), que representa 112 empresas de transporte de ônibus, os investimentos serão em renovação da frota, tecnologia, estrutura física e novas contratações. A expectativa é de que os empregos formais possam subir até 30%, passando de 50 mil para 65 mil postos de trabalho. Quanto à frota, 3 mil novos veículos devem ser adquiridos durante o ano. Os ônibus de rotas regulares que circulam nas estradas do país hoje têm, em média, 7,5 anos de idade. A idade passará para 6 anos até o fim deste ano, com os investimentos. O compromisso de investir foi firmado pelas empresas do setor rodoviário, em reunião presencial com o ministro dos Transportes, Renan Filho, nesta quarta-feira (21), em Brasília. A reunião também contou com a presença do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, do presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, e do presidente da Abrati, Paulo Porto, entre outras autoridades. Os empresários entendem que o novo marco regulatório do Transporte Rodoviário de Passageiros (Resolução nº 6.033/2023) vai permitir uma vigilância mais eficiente nas rodovias, e que a ANTT terá regulação necessária pra apertar a fiscalização. Os empresários do setor rodoviário entendem que a reunião com o ministro selou a garantia de cumprimento do novo marco regulatório, e que isso torna o ambiente favorável para investir neste ano. Além disso, houve mais de 1 milhão de viagens de ônibus interurbanas regulares no país entre janeiro e setembro do ano passado, segundo a Abrati, uma movimentação de passageiros via terrestre que torna o momento favorável ao setor. O aumento foi de 20,6% em relação ao mesmo período de 2022, já em patamares pré-pandemia de Covid-19. Reunião de associação de empresas de transporte com o ministro Renan Filho Abrati Exigências Após a reunião, as empresas regulares veem como avanços as exigências de fiscalização quanto à previsibilidade, universalização do serviço, tamanho de frota e estrutura de apoio. Pelo novo marco legal, as viagens regulares precisam ser mantidas, mesmo quando uma rota em determinado horário oferecido tiver baixa ocupação. O objetivo é dar mais segurança aos passageiros quanto aos seus compromissos. Mas os donos das maiores empresas no país criticam as operações de fretamento, com quem eles concorrem hoje, por poderem cancelar horários e frequências de acordo com a ocupação previamente estimada. As rotas oferecidas são outro ponto de crítica: as empresas mais antigas oferecem rotas entre os grandes centros, com mais demanda, e também as rotas para cidades menores, que costumam ser menos lucrativas. O mesmo não é exigido das empresas de fretamento, que priorizam as rotas mais rentáveis. Segundo a Abrati, o cenário cria uma concorrência em condição de desigualdade. Com as novas exigências, a entidade acredita haverá simetria entre os termos de operação. Dizem ainda que aumentar a estrutura mínima exigida das empresas regulares vai melhorar o serviço. Haverá, assim, disponibilidade de frota proporcional à malha oferecida e pontos de apoio nas rodovias — próprios ou de parceiros — que estejam em um raio aproximado de até 400 quilômetros de qualquer ônibus em rota, para facilitarem uma substituição de veículo e prestarem apoio aos funcionários. Empresas regulares que não possuem essa estrutura hoje precisarão se adaptar para alcançar o novo padrão, que será fiscalizado. O marco regulatório prevê ainda obrigação de gratuidades sociais. Outra exigência do novo marco regulatório às empresas que oferecem rotas regulares é não terceirizar frota. Estas companhias precisarão operar com ônibus próprios e terem contratações diretas dos seus motoristas. Isso pode exigir ajustes a partir da data em que o marco entra em vigor: 180 dias a partir de 01 de fevereiro de 2024. No caso das plataformas e aplicativos que apenas vendem passagens de ônibus fretados, mas não são responsáveis pelo serviço, a obrigação será a de oferecer passagens apenas de empresas legalizadas que atendam às exigências do novo marco. O que dizem as empresas A GloboNews consultou representantes do setor e apurou que as exigências desta modalidade não são um problema para as empresas. Mas que os prazos de retorno da ANTT serão ainda mais longos, quando solicitarem permissão para operar, de 6 meses a 1 ano. Já as plataformas e novas empresas do setor afirmam que o novo marco regulatório gera entrave e favorece apenas as grandes empresas tradicionais, que já dominam as principais rotas no país e que, segundo eles, atuam com influência política para evitar nova concorrência. A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa as empresas de tecnologia para mobilidade, em nota, afirma que os valores de investimentos anunciados pelas grandes viações são insuficientes diante das necessidades do mercado. A entidade critica o novo marco regulatório aprovado pela ANTT e defende o que chama de “real abertura do mercado”. Diz, por fim, que a regulação deveria acelerar a entrada das novas empresas, que estão trazendo mais investimentos para o setor. O que diz a ANTT Sobre os fretamentos de ônibus, atividade que cresceu no país nos últimos anos, a Agência Nacional de Transportes Terrestres afirma que algumas empresas possuem autorizações para realizar fretamentos turísticos e ocasionais, conhecidos como "circuito fechado", destinados a grupos específicos de passageiros que viajam juntos na ida e na volta, em uma modalidade chamada de "fretamento". No entanto, a irregularidade surge quando essas empresas vendem passagens apenas de ida, o que não se enquadra como fretamento. Essas viagens não possuem legalização adequada, uma vez que envolvem diferentes tipos de autorizações. Para se tornar uma empresa que opera na modalidade chamada de "regular" e comercializar passagens desse tipo, a transportadora deve cumprir todas as obrigações legais desse serviço, incluindo concessão de gratuidades legais e manutenção de frequência mínima, entre várias outras. Em caso de não cumprimento, o veículo é apreendido, e a empresa fica responsável por dar prosseguimento à viagem dos passageiros, devendo comprovar perante a ANTT que cumpriu essa obrigação, como uma das exigências para retirada do veículo do pátio. Com o novo Marco Regulatório do Transporte de Passageiros, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) visa garantir mais investimentos para um setor fundamental para a população brasileira, além de maior estabilidade e previsibilidade, garantindo competição, isonomia concorrencial e fazendo com que o setor se desenvolva de forma sustentável ao longo dos anos.
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21/02 - Com gasolina mais cara, etanol é mais vantajoso em 14 estados e no DF; veja lista
Calculadora do g1 mostra que a relação entre preços está melhor para quem opta por abastecer com álcool; faça a simulação para os preços do seu posto. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O etanol está mais vantajoso do que a gasolina em 14 estados e no Distrito Federal para abastecer veículos flex. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana passada — a segunda após a reoneração integral dos combustíveis no Brasil. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo) Veja qual combustível compensa mais em cada estado: Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF Vale reforçar que a lista considera o preço médio por estado, com base no levantamento feito pela ANP ao longo da semana de 11 a 17 de fevereiro. Na calculadora do g1, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo abaixo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 — ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. "O poder calorífico significa, portanto, o quanto você consegue extrair de energia por massa de combustível. Ou seja, por unidade de massa de combustível", diz. Entenda a lógica da calculadora do g1 para o valor do combustível O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." "A regra dos 70%, portanto, é válida como um número indicativo, baseado em um dado empírico [confirmado a partir de experiências]", reforça. Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere.
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20/02 - Preços médios da gasolina e do etanol voltam a subir nos postos após reoneração do ICMS, mostra ANP
Levantamento é referente à semana de 11 a 17 de fevereiro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina subiu pela 2ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta terça-feira (20). A pesquisa é referente à semana de 11 a 17 de fevereiro. Veja a variação de preços no período: ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,76. O valor representa uma alta de 0,17% em relação aos R$ 5,75 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,97, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,58. O valor representa um aumento de 0,85% de frente aos R$ 3,55 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 5,99. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel recuou, encontrado, em média, a R$ 5,90. O valor representa uma queda de 0,17% frente aos R$ 5,91 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Aumento do ICMS Os preços dos combustíveis nas bombas ainda sentiram os reflexos da elevação de 12,5% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel, a gasolina e o gás de cozinha. A medida, que vale para todos os estados, entrou em vigor no dia 1º de fevereiro. O aumento já havia sido anunciado em outubro de 2023, após deliberação do Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz). Segundo o Comitê, o ajuste se justifica pela inflação no período. A medida marcou o fim de um processo de isenções e reonerações de impostos sobre combustíveis que vem desde 2021. De março daquele ano até fevereiro de 2024, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças nos impostos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular (GNV) — sendo sete só em 2023. (veja a linha do tempo no fim desta reportagem) Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 26 de dezembro a redução do preço médio do diesel vendido às distribuidoras, passando de R$ 3,78 para R$ 3,48 o litro — uma queda de R$ 0,30. A mudança passou a valer no dia seguinte. No caso da gasolina, o último ajuste de preço feito pela petroleira ocorreu em 19 de outubro de 2023. A redução, de R$ 0,12 por litro, diminuiu o valor cobrado nas refinarias para R$ 2,81. A medida entrou em vigor no dia 21 do mesmo mês. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio de 2023 mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Economia brasileira tem alta de 2,45% em 2023, aponta BC Trajetória dos impostos sobre combustíveis. Kayan Albertin/Editoria de Arte g1 VÍDEOS: últimas notícias de Economia
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18/02 - Como e por que Paris está lutando contra o uso de SUVs na cidade
Medida triplica a taxa de estacionamento para carros SUV, veículos considerados mais poluidores e mais perigosos quando envolvidos em acidentes. Imagem de ciclista perto da Torre Eiffel, em Paris Gonzalo Fuentes/Reuters Os parisienses aprovaram, no início de fevereiro, um aumento expressivo no valor cobrado para o estacionamento de SUVs na capital francesa. A proposta de aumento na taxa foi aprovada, em referendo, por 54,55% dos parisienses. A medida leva a taxa para carros com peso igual ou superior a 1,6 tonelada, para 18 euros (cerca de R$ 100) por hora na região central de Paris. Para estacionar por um dia inteiro, por exemplo, a taxa fica em exorbitantes R$ 2.400. 🚙SUV é a sigla em inglês para Sport Utility Vehicle, ou Veículo Utilitário Esportivo na tradução literal. Muito populares no Brasil, SUVs são grandes, mais altos que os hatches e, normalmente, mais poluentes. A votação foi convocada pela prefeita socialista Anne Hidalgo, que está há quase 10 anos no poder e argumentou que os SUVs são muito mais prejudiciais ao meio ambiente. A medida é parte de um plano maior de combate a carros poluentes na cidade. Em 2019, a então ministra dos Transportes da França, Elizabeth Borne, afirmou que a cidade irá banir completamente carros a combustíveis fósseis até 2040. 🤔Os parisienses não serão afetados pela medida, pois o estacionamento residentes locais permanecerá inalterado (cerca de três vezes mais barato que os quase R$100/hora). A mudança destina-se principalmente a turistas com carros alugados, visitantes de outras cidades francesas e pessoas dos subúrbios parisienses, que comumente passam o dia de carro no centro da capital. De acordo com reportagem da BBC, durante o mandato de Anne Hidalgo como prefeita, muitas ruas de Paris, incluindo as margens do rio Sena, foram destinadas exclusivamente aos tráfego de pedestres. Também foi construída uma extensa rede de ciclovias, num esforço para desencorajar o uso de automóveis. Tanto grupos de motoristas como figuras da oposição atacaram a medida, dizendo que a classificação dos SUVs é enganosa, uma vez que muitos carros de tamanho familiar seriam afetados. Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023
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16/02 - Moderno e eficiente: por que o BYD Dolphin conquistou o título de Carro do Ano
O modelo elétrico fez história ao levar o conceituado prêmio da Autoesporte. BYD Divulgação Quem quiser rodar com o Carro do Ano em 2024 já sabe: BYD Dolphin é o nome dele. O carro elétrico mais eficiente do mercado brasileiro arrematou a categoria principal da mais importante premiação da indústria automobilística nacional, promovida pela revista Auto Esporte, se tornando o primeiro modelo elétrico em 57 anos da premiação a levar a premiação máxima. Um feito histórico que coloca o Dolphin no topo entre os carros de até R$ 250 mil, como prevê a categoria, a partir da avaliação de fatores como tecnologia, design, segurança, atualidade do projeto, eficiência energética e preço. O carro da BYD surpreende por tudo isso e muito mais, o que justifica o resultado, anunciado em novembro a partir da votação de um timaço de jornalistas especializados, e o sucesso imediato do modelo no mercado brasileiro após o lançamento - chegou em julho ao mercado e não demorou a figurar nos rankings de carros elétricos (BEV) mais vendidos do país. O preço atrativo também ajuda a explicar o sucesso. Espaçoso e com design moderno, é vendido a R$ 149.800, uma das opções mais em conta do país (bem abaixo dos principais concorrentes) e com a praticidade de carregar em qualquer tomada. A recente e revolucionária Bateria Blade, uma das mais seguras do mundo, garante durabilidade e desempenho. Em pontos de recarga com alta potência, disponíveis em postos e shoppings, pode ir de 30% a 80% em apenas 30 minutos*. Carregadores domésticos ou tomadas residenciais também são fontes de recarga. Com a utilização de um Wallbox de 7 kW, a bateria chega aos 80% em três horas e meia. Em tomadas residenciais de 220v, a bateria vai de 30 a 80% em cerca de sete horas. Espaçoso e moderno Quem busca um carro elétrico maior, confortável e tecnológico encontra o pacote completo no Dolphin. Com 4,12 metros de comprimento, tem entre eixos de 2,70m, garantindo um bom espaço para todos os ocupantes. A central multimídia, com karaokê e videogame, é outro atrativo. Com tela giratória de 12,8” internet nativa e conexão Apple CarPlay, pode ser posicionada na horizontal ou vertical. Tem ainda um eficiente sistema de câmeras 360º e visão panorâmica que funciona mesmo com o carro em alta velocidade. BYD Divulgação Primeiro veículo da BYD Brasil a adotar o design da linha “Ocean” inspirada nos animais marinhos e oceano, o Dolphin (golfinho, em inglês) faz referências ao mar em detalhes internos e externos. O design das luzes traseiras e dianteiras, por exemplo, são inspiradas no movimento dinâmico dos golfinhos saindo do oceano. Divertido, pop e 100% elétrico, ele conquistou o Carro do Ano com toda essa combinação de design, segurança e eficiência - o veículo pode acelerar de 0 a 100km/h em 10,9 segundos. Para auxiliar os motoristas, controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, controle de subida e retenção automática. Para deixar tudo ainda melhor, o aplicativo BYD possibilita abrir e trancar o carro pelo celular, programar o ar-condicionado e até verificar o nível da bateria. Já a tecnologia NFC permite que o carro seja aberto com um cartão, aproximando-o do retrovisor do motorista. Acesse o site da BYD do Brasil para conhecer a ficha técnica completa do Carro do Ano 2023. * O tempo de recarga varia dependendo da potência do carregador.
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