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02/12 - BYD pede que fornecedores reduzam preços à medida que guerra de preços no setor se intensifica
A BYD tem promovido descontos nos carros vendidos na China desde o ano passado, quando começou a guerra de custos com a americana Tesla. BYD Song Premium divulgação/BYD A BYD está pedindo a seus fornecedores que reduzam seus preços, em um sinal de que uma brutal guerra de preços na China, maior mercado automotivo do mundo, está prestes a se intensificar. Citando um e-mail vazado da BYD, datado de 26 de novembro, a agência de notícias chinesa thepaper.cn informou na última quarta-feira (27) que a montadora de veículos elétricos pediu a um fornecedor não identificado que reduzisse seus preços em 10% a partir de 1º de janeiro. A Reuters não conseguiu verificar o e-mail, cujas capturas de tela foram amplamente compartilhadas nas redes sociais. A BYD não respondeu a um pedido de comentário. LEIA MAS CEO da Stellantis, dona da Fiat e Jeep, pede demissão GM oferece carro 0 Km e cinco salários extras para demitir 100 funcionários na fábrica de São José Time com ‘zero estrela’: veja a lista de 10 carros que reprovaram no teste de segurança do Latin NCAP No entanto, um executivo da BYD disse na última quarta-feira (27), em sua conta na rede social Weibo, que a montadora chinesa estabelece metas de redução de preços para os fornecedores ao fazer compras em grande escala. Essas metas são negociáveis e não obrigatórias, acrescentou ele. "As negociações anuais de preços com os fornecedores são uma prática comum na indústria automotiva", disse o gerente geral do Departamento de Marca e Relações Públicas da BYD, Li Yunfei, em sua publicação. Ele não se referiu ao e-mail vazado. A BYD tem promovido vários descontos nos preços de seus veículos desde que a guerra com a Tesla iniciou no ano passado. Essa postura agressiva a ajudou a desbancar sua rival norte-americana como a maior vendedora de veículos elétricos do mundo, embora a maioria dos carros da BYD seja vendida na China. A BYD liderou as classificações de vendas de automóveis da China, com uma participação de 15,8% do mercado geral nos primeiros nove meses. No ano passado, a montadora ficou atrás apenas das vendas combinadas das duas joint ventures da Volkswagen na China. Já no Brasil, a BYD ocupa a décima posição na lista de carros mais vendidos entre janeiro e outubro de 2024, logo atrás das tradicionais japonesas Nissan e Honda. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e abrangem todos os veículos, sejam eles eletrificados ou não. Considerando apenas o mercado de elétricos e híbridos, a BYD lidera o Brasil com 42,4% das vendas de carros novos no mesmo período. Em segundo lugar está a GWM, com 16,9%. BYD Shark: veja 3 pontos positivos e 3 negativos do lançamento
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02/12 - Trabalhadores da Volkswagen entram em greve para se opor a cortes salariais e fechamento de fábricas
Estão em debate os custos operacionais, demandas por veículos elétricos e a concorrência com fabricantes chinesas. Protestos ocorrem na Alemanha. Funcionários entram em greve na principal fábrica da Volkswagen, em Wolfsburg Hendrik Schmidt/dpa via AP Trabalhadores da Volkswagen iniciaram greves intermitentes de duas horas nesta segunda-feira em nove das dez fábricas da montadora na Alemanha, para reforçar sua resistência aos cortes salariais e ao fechamento de fábricas, que a empresa afirma serem necessários para lidar com o mercado automotivo europeu em desaceleração. As paralisações incluíram a planta base da empresa em Wolfsburg, onde os trabalhadores protestaram contra uma iniciativa de corte de custos pela gestão da montadora, que ameaça ser a primeira a fechar fábricas no país de origem da empresa. A Volkswagen argumenta que precisa reduzir custos na Alemanha para níveis semelhantes aos alcançados por concorrentes e pelas fábricas da Volkswagen no Leste Europeu e na América do Sul. A principal representante dos empregados, Daniela Cavallo, afirmou que os funcionários não devem carregar o peso dos fracassos da gestão em desenvolver produtos atraentes e criar um veículo elétrico de entrada mais barato. “Exigimos que todos deem sua contribuição – a gestão e os acionistas também”, disse Cavallo no protesto em Wolfsburg, enquanto os trabalhadores batiam palmas, apitavam e aplaudiam. LEIA MAIS Honda CG 160 2025: confira pontos positivos e negativos da moto mais vendida do Brasil ENTREVISTA: dono da Lecar promete 1º carro híbrido brasileiro para 2026 e anuncia nova picape Não foi só a Jaguar: veja o antes e depois dos logotipos das montadoras Ela disse que a próxima rodada de negociações, marcada para daqui a uma semana, "provavelmente definirá o rumo – aproximação ou escalada. Estamos preparados para ambos". As chamadas greves de advertência, uma tática comum nas negociações salariais na Alemanha, estão acontecendo como parte das discussões para um novo acordo trabalhista, após o período de paz obrigatória que impedia as greves ter expirado no domingo. O sindicato IG Metall afirmou que qualquer ação além das ocorridas nesta segunda-feira será anunciada posteriormente. A empresa está exigindo uma redução salarial de 10% para 120.000 trabalhadores alemães e afirmou que não pode evitar reduzir a capacidade de fábricas que não são mais necessárias. Representantes dos empregados afirmam que a empresa propôs o fechamento de três fábricas na Alemanha. Thorsten Gröger, líder regional do sindicato IG Metall na Baixa Saxônia, onde a Volkswagen tem sede, disse que a empresa não será capaz de “ignorar” as paralisações. “Se necessário, este será um dos conflitos mais difíceis que a Volkswagen já enfrentou.” A empresa não detalhou publicamente seus planos, mas está enfrentando uma queda na demanda na Europa, custos mais altos e crescente concorrência de montadoras chinesas. A Volkswagen construiu fábricas para abastecer um mercado automobilístico europeu de 16 milhões de carros vendidos anualmente, mas agora enfrenta uma demanda de cerca de 14 milhões, como foi citado o chefe da marca Volkswagen, Thomas Schaefer, no jornal Welt am Sonntag. Como a Volkswagen possui um quarto do mercado, isso representa uma perda de 500.000 carros por ano. Por anos, os fortes lucros na China ajudaram a cobrir os custos mais altos, mas o ambiente de mudanças agora significa que “é hora de lidar com isso”, afirmou Schaefer. As paralisações começaram em uma fábrica em Zwickau, no leste da Alemanha, e continuaram nas fábricas de Braunschweig, Chemnitz, Dresden, Emden, Hanover, Kassel e Salzgitter. As próximas negociações estão previstas para 9 de dezembro. 2 pontos positivos e negativos da Honda CG 160
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02/12 - Embraer recebe novo financiamento de R$ 200 milhões para produzir o 'carro voador'
Linha de crédito será usada para fabricação de novos protótipos e, em seguida, na produção do veículo comercial. Carro voador da Embraer Reprodução/TV Globo A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, anunciou nesta segunda-feira (2) um novo financiamento de R$ 200 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES). Ao todo, o banco já financiou R$ 1,190 bilhão para a produção e desenvolvimento do 'carro voador' - leia mais abaixo. A nova linha de crédito será usada para a fabricação de novos protótipos e, em seguida, produção do veículo comercial. Ainda segundo a Eve, o fundo também será usado para fase de testes do eVTOL - sigla em inglês para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical'. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Antes, o BNDES já havia anunciado outros dois financiamentos para a Eve. O primeiro aporte, de R$ 490 milhões, foi anunciado em 2022, e aplicado para o desenvolvimento do eVTOL. Há dois meses, o banco anunciou uma linha de crédito de R$ 500 milhões, destinada para a instalação da fábrica da Eve, em Taubaté (SP). Além do BNDES, em novembro a empresa também anunciou financiamento de US$ 50 milhões pelo Citibank, também dedicado a apoiar o programa de desenvolvimento do eVTOL. Fantástico conhece protótipo do 'carro voador' brasileiro Desenvolvimento do 'carro voador' A Eve aguarda a aprovação dos eVTOLs pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas já está preparada para começar a produção em série - leia mais abaixo. A estimativa da Eve é de que até 480 'carros voadores' sejam produzidas por ano na fábrica de Taubaté. A empresa planeja fazer a produção de forma escalonada, em quatro fases, para acompanhar o crescimento do mercado. A fábrica vai funcionar em uma unidade que já pertence à Embraer. A expectativa é que a entrega dos primeiros modelos de eVTOLs comece em 2026. Quando estiver operando com a capacidade máxima, a empresa deve contar com cerca de 1 mil funcionários. Em entrevista para a TV Vanguarda, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, disse que uma das condições para o financiamento para a Embraer foi a instalação da fábrica no Brasil. "O acordo é: a fábrica fica em Taubaté, os empregos serão aí, é emprego de qualidade, de tecnologia, engenharia, é muito importante adensar esse Parque Tecnológico do Vale do Paraíba", disse. Com quase três mil encomendas, os eVTOLs da Embraer passam por um processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por supervisionar as atividades da aviação civil no Brasil. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região
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02/12 - CEO da Stellantis, dona da Fiat e Jeep, pede demissão
Saída de Carlos Tavares ocorre após um alerta sobre o lucro na fabricante de carros, que perdeu cerca de 40% de seu valor neste ano. CEO da Stellantis, Carlos Tavares, pede demissão. Reuters O CEO da Stellantis, dona de marcas como Fiat, Jeep e Peugeot, pediu demissão do cargo neste domingo (1º). A saída de Carlos Tavares ocorre após um alerta sobre o lucro na fabricante de carros, que perdeu cerca de 40% de seu valor neste ano. A empresa informou que buscaria um substituto no primeiro semestre de 2025. Em comunicado, o diretor sênior independente da Stellantis, Henri de Castries, disse que, nas últimas semanas, surgiram diferentes visões entre os principais acionistas, o conselho e Tavares, resultando na renúncia do CEO. A fabricante divulgou ainda que seu conselho, incluindo o presidente John Elkann, aceitou a renúncia do CEO "com efeito imediato" e que um novo comitê executivo interino, presidido por Elkann, seria estabelecido. LEIA TAMBÉM Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do Brasil, mas VW Polo se aproxima; veja o top 10 Moto Morini: conheça a marca italiana que chega ao Brasil com investimento de R$ 250 milhões Honda CG 160 2025: veja pontos positivos e negativos da moto mais vendida do Brasil Considerado um dos executivos mais respeitados da indústria automobilística, a condução de Tavares foi questionada depois que a queda nas vendas na América do Norte levou a montadora a emitir um alerta de lucro em seus resultados de 2024 em setembro. Isso incluiu uma previsão de queima de caixa de até 10 bilhões de euros (US$ 10,6 bilhões), principalmente devido às vendas lentas e aos estoques inchados em seu mercado norte-americano, a potência dos lucros do grupo. O aviso desencadeou uma ampla remodelação na alta gerência do grupo, incluindo mudanças no diretor financeiro e no chefe de operações na América do Norte — mas, inicialmente, poupou Tavares. Depois disso, no entanto, a Stellantis disse que Tavares não estava buscando um novo mandato de CEO e se aposentaria no final de seu mandato atual, no início de 2026. O processo para selecionar um novo CEO estava inicialmente previsto para ser concluído no último trimestre de 2025. As ações da Stellantis perderam cerca de 40% do seu valor neste ano, enquanto as ações da rival norte-americana Ford Motor caíram 7% e da General Motors até 55%. Elkann, descendente da família Agnelli, que fundou a Fiat e é o principal acionista da Stellantis por meio de sua empresa de investimentos EXOR, agradeceu a Tavares por seu papel na criação da Stellantis, a quarta maior montadora do mundo em vendas. Outros grandes acionistas incluem a família Peugeot e o governo francês, por meio do banco de investimento público BPIfrance. 2 pontos positivos e negativos da Honda CG 160
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01/12 - GM oferece carro 0 Km e cinco salários extras para demitir 100 funcionários na fábrica de São José
Plano de Demissão Voluntária vai ser aberto nesta segunda-feira (2) na unidade da montadora no interior de São Paulo. General Motors, em São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda A General Motors vai abrir nesta segunda-feira (2) um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que oferece um carro 0 Km e cinco salários extras para desligar 100 funcionários da fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo. O pacote também prevê plano médico por um período de seis meses ou R$ 12 mil. Quem aderir recebe o pagamento de dias trabalhados no mês, 13° salário proporcional, férias indenizadas, aviso prévio de até três salários, multa de 40% sobre o FGTS e 2ª parcela da Participação nos Resultados. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Os funcionários foram comunicados da abertura e condições do programa na última semana. Segundo o comunicado, podem aderir ao PDV empregados horistas ativos com mais de sete anos na empresa. As adesões serão apenas nesta segunda-feira e limitada a 100 funcionários. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos explicou que o PDV foi aprovado pelos funcionários em assembleia realizada em setembro, por meio da proposta de acordo da Campanha Salarial. Esse será o segundo PDV aberto em um período de um ano São José dos Campos. Em dezembro do ano passado, 630 funcionários aderiram ao programa em São José. À época, o objetivo da empresa era ter a adesão de 830 funcionários. O g1 entrou em contato com a GM, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Funcionários aprovam Plano de Demissão Voluntária na fábrica da GM em São José Roosevelt Cássio/Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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01/12 - Honda CG 160 2025: confira pontos positivos e negativos da moto mais vendida do Brasil
Versão de entrada tem preço inicial de R$ 16.194, enquanto a configuração mais cara custa a partir de R$ 19.230. Veja em quais quesitos ela ganha e em quais deixa a desejar. Honda CG 160 2025 Titan sai por R$ 19.230 Divulgação | Honda A décima geração da Honda CG chegou ao mercado há pouco mais de um mês, com novas configurações de motor, suspensão, freio e um novo visual. No topo da lista das mais vendidas do país, a moto teve mais de 367 mil novos emplacamentos no ano até outubro, segundo dados dos distribuidores de veículos (Fenabrave) — um aumento de 6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o número ainda é três vezes maior do que o total de emplacamentos do carro mais vendido no país, o Fiat Strada, que registrou 116.090 novas unidades no ano até outubro. Mas não é de hoje que a CG (do inglês, Citizen General, ou “cidadão geral” em tradução livre) está na mira de quem busca uma moto nova. Segundo executivos da marca, ela é um produto desenvolvido exclusivamente para o Brasil e é a moto mais vendida desde seu lançamento, há 48 anos. 2 pontos positivos e negativos da Honda CG 160 Dentre os fatores que explicam o bom desempenho das vendas de motocicletas, sobretudo da CG, é o preço mais acessível e a maior facilidade em conseguir crédito para um financiamento desse tipo de veículo quando comparado aos carros. As novas versões da CG, no entanto, ficaram mais caras no modelo 2025. Veja abaixo: Evolução do preço da Honda CG O g1 testou a configuração topo de linha da Honda CG e traz, nesta reportagem, os pontos positivos e negativos da moto mais vendida no Brasil. Você pode ver a ficha técnica ao final da reportagem. Potência menor e novos catalisadores A principal mudança técnica no motor da nova CG foi a adoção de dois catalisadores no sistema de escape. Essa foi a medida adotada pela Honda para que a moto ficasse dentro dos níveis de emissões de poluentes exigidos pelo Promot M5, programa de controle de poluição do ar. Além disso, a motocicleta também ficou menos potente. Enquanto a linha 2024 tinha 15,1 cv de potência com etanol e 14,9 cv com gasolina, o modelo 2025 tem 14,7 cv com etanol (-0,4 cv) e 14,4 cv com gasolina (-0,5 cv). Com gasolina, o torque permanece o mesmo da geração passada (1,4 kgfm), mas com etanol diminuiu em 0,1 kgfm, passando de 1,54 kgfm para 1,43 kgfm. A Start, a única versão da CG que não aceita etanol, tem os mesmos números de potência e torque das demais versões quando abastecidas com gasolina. Evolução em segurança e visual Não foi apenas a motorização que recebeu ajustes. O design da moto também está mais agressivo, com carenagens mais vincadas desde a versão de entrada. Isso só foi possível porque a Honda adotou uma tecnologia que tem utilizado em outras motos lançadas neste ano, como Sahara, Tornado, XRE e Bros: o tanque interno. Quando o tanque fica escondido sob uma carenagem plástica, os designers têm mais liberdade para criar formatos, o que possibilitou uma evolução considerável no desenho da CG. Nova Honda CG 160 2025 Todas as versões (Start, Cargo, Fan e Titan) também ganharam lanterna traseira de LED, a mesma utilizada na Bros, XRE 190 e Tornado. No farol, no entanto, a luz de LED só está presente nas versões intermediária (Fan) e top (Titan). As demais continuaram com o farol antigo. As versões mais turbinadas da CG também ganharam um painel de instrumentos estilo blackout, com um visual mais escuro, enquanto as versões de entrada (Start e Cargo) ficaram com o estilo tradicional, com fundo claro. Em compensação, as quatro configurações passaram a ter indicador de troca de marcha no quadro de instrumentos, item cada vez mais importante no segmento. Visualmente, ainda é possível identificar a Titan pelos grafismos na carenagem do tanque e também pelo parabarro dianteiro, que é na cor da moto. Freio ABS apenas na roda dianteira está disponível somente na versão topo de linha Divulgação | Honda As versões da CG 160 também têm diferenças em termos de segurança. No modelo 2025, as duas configurações de entrada e a intermediária chegam ao mercado com disco de freio na roda dianteira e freio a tambor na traseira. A única versão que recebeu o freio antitravamento, o chamado freio ABS, foi a mais cara. Ainda assim, a tecnologia está presente apenas na roda da frente. A roda de trás tem disco de freio, mas sem ABS. As concorrentes têm oferecido motos por esse valor e que já possuem ABS de dois canais. A Royal Enfield e a Shineray são dois exemplos que trazem a Hunter 350 (R$ 19.990) e a Storm 200 (R$ 18.990), respectivamente, com mais segurança na hora de frear. LEIA MAIS Febre das custom: entenda como as motos estradeiras cresceram em vendas no país Ducati Scrambler 800: moto de entrada da marca italiana custa R$ 72.990; compensa o investimento? Suspensão reforçada Assim como a Bros, a CG 160 2025 recebeu um importante aprimoramento na suspensão dianteira, que teve o diâmetro ampliado de 31 mm para 33 mm. Com sistema de amortecimento mais robusto, dá para encarar os buracos com mais conforto, sem ser tão impactado pelos solavancos das irregularidades do asfalto. As rodas são de 18 polegadas de liga leve em todas as versões. Na prática: como é pilotar uma Honda CG? Por ser uma City, categoria de motos urbanas com dimensões reduzidas, a CG acaba sendo mais fácil de pilotar. Apesar de a altura menor poder dificultar a visão do painel de instrumentos para alguns motociclistas, o diâmetro da suspensão — que ficou 2mm mais largo — ajuda a trazer segurança para as mudanças de direção, enquanto a adoção do tanque interno permite que o centro de gravidade fique mais condensado no centro da moto. Essa centralização do peso e do centro de gravidade diminui a necessidade de força que o piloto precisa fazer para retonar a moto à posição vertical após fazer curvas. Os amortecedores também ajudam a manter a estabilidade do veículo. Outro ponto é que, mesmo com a perda de potência, a CG ainda traz um bom desempenho em baixas rotações. Por fim, com uma boa relação entre o motor e o câmbio de cinco marchas, a Honda conseguiu deixar a CG entre as cinco motos mais econômicas do Brasil, com média de 45,9 km/l com gasolina (em circuito misto entre cidade e estrada), segundo testes do Instituto Mauá. Ela só fica atrás de Honda NRX 160 Bros, que faz 47 km/l por conta da quinta-marcha mais longa, o que permite menor rotação do motor na estrada, reduzindo, por consequência, o consumo de combustível. Além da Bros, apenas Pop (49,1 km/l), Elite 125 (49,9 km/l) e Biz (62,8 km/l) consomem menos que a CG 160. Moto mais vendida do Brasil chega à décima geração Veja a ficha técnica da nova Honda CG
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30/11 - Time com ‘zero estrela’: veja a lista de 10 carros que reprovaram no teste de segurança do Latin NCAP
Avaliações utilizam carros reais, que se chocam contra barreiras dos mais diversos tipos para avaliar a resistência e eficiência dos materiais utilizados pelas montadoras em seus projetos. Nota máxima é de cinco estrelas. Teste de impacto com um Citroën C3 divulgação/Latin NCAP A Mitsubishi L200 Triton foi a primeira picape a conseguir cinco estrelas conforme os últimos protocolos de avaliação do Latin NCAP, em vigor desde 2020. O resultado desta semana acontece depois da versão de 2019 do veículo ter recebido nota zero. Os testes realizados pelo Latin NCAP utilizam carros reais, que os chocam contra barreiras dos mais diversos tipos para avaliar a resistência e eficiência dos materiais utilizados pelas montadoras em seus projetos. São os chamados "crash-tests". Desses testes é que são extraídas as notas dos carros, que podem ser de zero a cinco estrelas. Quanto mais estrelas, melhor é o resultado daquele automóvel no teste de colisão e maior será a proteção para quem estiver dentro dele — motorista e passageiros. O caso da L200 contrasta com resultados preocupantes, também recentes. A Citroën recebeu a segunda nota zero no mesmo teste em 16 meses. Recentemente, quem zerou o teste foi o SUV do compacto da marca, o Aircross. Antes, o hatch C3 também entrou para o time de zero estrelas. (veja ambos abaixo) Nesta reportagem, o g1 lista quais foram os outros veículos vendidos no território nacional e que também decepcionaram na hora de garantir a segurança do motorista e passageiros. A lista conta não somente com os modelos zero km vendidos em 2024, mas um apanhado desde a última mudança na forma como os testes são realizados. Essa alteração inclui a unificação das estrelas em um único conjunto, que contém a proteção de ocupantes adultos e a proteção das crianças. Outro ponto importante está na quantidade de airbags. Todos os modelos testados contam apenas com dois, sendo um para o motorista e outro para o passageiro logo ao lado. LEIA MAIS Renault Kardian: por que lançar um carro manual se o mercado prefere automáticos? Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do Brasil, mas VW Polo se aproxima BMW traz versão ‘apimentada’ do SUV X2 por R$ 512,9 mil; veja o teste do g1 Citroën C3 Aircross, teste em 2024 Proteção para adultos: 33%; Proteção para crianças: 11%; Proteção para impacto com pedestres: 50%; Sistemas de auxílio à segurança reduziram: 35% dos impactos. Em teste de impacto frontal, a cabeça e pescoço do motorista foram devidamente protegidos, o que não aconteceu para o peito. O joelho de quem dirige e do passageiro da frente podem sofrer danos a partir de estruturas perigosas atrás do painel. Para o C3 Aircross, a proteção para as crianças recebeu nota baixa por conta da impossibilidade de desligar o airbag do passageiro. Assim, a cadeirinha não consegue oferecer a segurança adequada. Citroën C3, teste em 2023 Proteção para adultos: 31%; Proteção para crianças: 12%; Proteção para impacto com pedestres: 50%; Sistemas de auxílio à segurança reduziram: 35% dos impactos. A avaliação da proteção oferecida pelo C3 é a mesma dos itens analisados para o Aircross. Os maiores riscos estão no tórax e joelhos do motorista, além do pescoço no rebote. Para as crianças, o risco é o mesmo ao ser impossível desacoplar o airbag do passageiro. Jac E-JS1, teste em 2022 Proteção para adultos: 0%; Proteção para crianças: 6%; Proteção para impacto com pedestres: 20%; Sistemas de auxílio à segurança reduziram: 7% dos impactos. O teste no único carro elétrico desta lista apontou falhas graves na proteção do tórax do motorista e do passageiro, tanto em impactos frontais como em laterais, além de problemas para garantir a estrutura do habitáculo. Para crianças, o único ponto crítico apareceu para o boneco que representa um bebê de um ano e meio, também focando a falha de segurança no peito. O teste ainda apontou problemas no manual do carro, que não explica como cada tamanho de cadeirinha precisa ser fixada nos pontos de ancoragem. Renault Duster, teste em 2021 Proteção para adultos: 29%; Proteção para crianças: 23%; Proteção para impacto com pedestres: 51%; Sistemas de auxílio à segurança reduziram: 35% dos impactos. Segundo os comentários do teste, a Duster foi eficiente em proteger parcialmente os ocupantes do carro, mas o habitáculo não conseguiu suportar impactos mais fortes e veículo apresentou vazamento de combustível após o teste de impacto frontal. Para os pequenos, o teste utilizou um boneco com o tamanho e peso esperados para três anos. As ancoragens do veículo protegeram a criança em uma cadeirinha, mas não conseguiu impedir o rebote da cabeça, gerando impacto com outras áreas do carro. O mesmo problema foi listado em um boneco que representa uma criança de um ano e meio. Fiat Argo e Cronos, teste em 2021 Proteção para adultos: 24%; Proteção para crianças: 10%; Proteção para impacto com pedestres: 37%; Sistemas de auxílio à segurança reduziram: 7% dos impactos. Para estes dois carros da Fiat, o resultado foi o mesmo. Os pontos críticos estão no peito do motorista, além de pernas dele e do passageiro ao lado. O pescoço não recebeu proteção contra movimento de rebote e a cabeça de quem dirige foi seriamente danificada em impactos laterais. Para crianças, o ponto mais negativo para a proteção nos dois modelos da Fiat está nas instruções no conteúdo do manual para a ancoragem das cadeirinhas de diversos tamanhos. Kia Sportage, teste em 2021 Proteção para adultos: 48%; Proteção para crianças: 15%; Proteção para impacto com pedestres: 58%; Sistemas de auxílio à segurança reduziram: 7% dos impactos. Para ocupantes da frente, o passageiro só sofreu danos na perna direita. Já o motorista sofreu com as coxas. Nas crianças, a falha foi notada apenas na impossibilidade de desconectar o airbag frontal para cadeirinhas instaladas voltadas para trás. Também foi notado que a Kia não ofereceu informações sobre os tamanhos de cadeirinhas que deveriam ser utilizados no teste. Com isso, a nota foi zero. Hyundai HB20, teste em 2020 Proteção para adultos: 19%; Proteção para crianças: 10%; Proteção para impacto com pedestres: 43%; Sistemas de auxílio à segurança reduziram: 14% dos impactos. Para passageiro e motorista, os pontos mais negativos do teste estão no tórax, coxas e pescoço, este último no rebote. As falhas apareceram tanto em impactos frontais, como nos laterais — no caso do rebote, o acidente simulado é de batida traseira. Para crianças, a ancoragem em bonecos simulando o tamanho e peso de três anos não impediu movimento excessivo da cabeça. Também foram críticos os danos no tórax e pescoço em impactos laterais. Outro ponto negativo importante esteve na impossibilidade de desacoplar o airbag do passageiro, em caso de instalação da cadeirinha. Ford Ka Hatchback e Sedan, teste em 2020 Proteção para adultos: 34%; Proteção para crianças: 9%; Proteção para impacto com pedestres: 50%; Sistemas de auxílio à segurança reduziram: 7% dos impactos. Os ocupantes da frente foram protegidos no pescoço e tórax em impactos frontais, mas as pernas receberam danos mais sérios. No rebote, o pescoço exibiu problemas durante os testes e em batidas laterais o peito do motorista foi seriamente danificado. Para os pequenos, a proteção foi satisfatória, mas não foi possível desacoplar o airbag do passageiro para a instalação da cadeirinha com a criança olhando para trás. Como trocar o filtro de ar?
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29/11 - ENTREVISTA: dono da Lecar promete 1º carro híbrido brasileiro para 2026 e anuncia nova picape
O empresário Flávio Figueiredo Assis falou com exclusividade ao g1 e contou que a montadora brasileira começará a fabricar primeiro na China para acelerar a entrega do primeiro modelo. Protótipos serão testados em março do ano que vem, e o carro será 100% nacional até 2032. Flávio Figueiredo Assis é o CEO e proprietário da Lecar. O executivo promete entregar as primeiras unidades do 459 em agosoto de 2026 g1 O Brasil está prestes a voltar a ter uma marca de carro nacional, a Lecar. Iniciativa do empresário Flávio Figueiredo Assis, a empresa nasceu em 2022, com a ideia de ser a primeira fabricante moderna de carros elétricos do Brasil. Assis não esconde que sua aspiração é ser uma versão brasileira do empresário Elon Musk, fundador da Tesla. Até mesmo o primeiro projeto da Lecar, o modelo 459, é uma espécie de SUV cupê, baseado no Tesla Model Y. A própria Lecar, inclusive, deveria ser uma réplica nacional da Tesla, com carros 100% elétricos. Mas os planos mudaram conforme Assis percebeu a vocação do país para os motores híbridos. “[A tecnologia 100% elétrica] mostrou suas falhas. A tecnologia híbrida flex é a melhor solução para o mercado brasileiro, e nós temos uma tecnologia imbatível”, afirma o executivo. Com a troca para uma motorização híbrida, o 459 já tem detalhes conhecidos: motor 1.0 turbo, com potência combinada de 163 cv e 26 kgfm de torque. Tudo ao preço de R$ 147.900. Segundo Assis, já há fila de espera aberta com mais de 1 mil encomendas. O protótipo já estará nas ruas em março de 2025, com entrega dos primeiros carros em agosto de 2026. O empresário concedeu entrevista exclusiva ao g1, em que contou os detalhes sobre as adaptações feitas ao projeto 459, o avanço da instalação de sua fábrica no Espírito Santo e até sobre os novos modelos em desenvolvimento. As principais novidades: a Lecar tem planos de produzir o primeiro 459 na China e também de lançar sua primeira picape híbrida, chamada “Cyber Campo”. Qualquer semelhança com a Tesla Cybertuck não é mera coincidência. Veja a íntegra da entrevista abaixo. Dono da Lecar promete 1º carro híbrido brasileiro para 2026 e anuncia projeto de picape A seguir, clique nos links para assistir aos cortes com os principais destaques da entrevista. Elétrico virou híbrido Picape é o próximo carro Lecar aposta em engenharia reversa de um Tesla Concorrência com o barato carro chinês Primeiros Lecar serão chineses Planos futuros Lecar tem Gurgel como exemplo para não errar Elétrico virou híbrido O que motivou a mudança de carro 100% elétrico para híbrido No primeiro anúncio da fundação da Lecar, o carro brasileiro seria um sedã 100% elétrico. Em abril deste ano os planos mudaram: o 459 se tornou um SUV com motor híbrido pleno, em que a bateria é capaz de girar as rodas. “A gente começou com o 100% elétrico. É uma tecnologia muito mais simples de fazer, por ser um tipo só de motor. Ele seria um carro com tiragem baixa, mas o cenário do mercado e os investidores apontaram para um modelo híbrido, unindo o melhor das duas tecnologias”, diz Assis. Lecar 459 Divulgação | Lecar A autonomia do 459, segundo Assis, alcançará os 1.000 km com apenas um tanque de combustível e ele não adotará qualquer sistema de recarga baseado em pontos de energia. Para Assis, a escolha por um carro híbrido pleno parte do problema da infraestrutura de recarga que o Brasil possui. Como o motorista não precisa se preocupar com uma tomada, seja de baixa ou alta capacidade, este tipo de solução eletrificada virou a aposta da Lecar. Veja a ficha técnica do 459: Motor: 1.0 turbo; Combustível: flex; Potência: 122 cv a 5.000 rpm; Torque: 22 kgfm; Potência combinada: 163 cv; Torque combinado: 26 kgfm; Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,9 segundos; Rodas: 18 polegadas; Pneus: 225/50; Preço: R$ 147.900. Volte para o início. Picape é o próximo carro Lecar tem planos para produzir a primeira picape híbrida brasileira A caminhonete Cyber Campo será produzida sob a mesma plataforma do 459, com mesma potência e torque, mas não terá o porte da Cybertruck de Musk. O tamanho será semelhante ao da Fiat Toro. Ela terá o mesmo sistema híbrido, muitas das peças, partes e troca a parte traseira por uma caçamba. As semelhanças com a Toro estão por toda parte, sobretudo na silhueta monobloco. “A gente tentou compartilhar o maior número de itens possível. Farol, lanternas, volante, painel e banco. A ideia é ter um carro confortável tanto para o trabalho, quanto para o passeio ao final de semana”, adiantou Assis. Por outro lado, a Lecar desistiu do projeto do Pop, que seria um carro elétrico com dimensão próxima do BYD Dolphin Mini. De acordo com Assis, o projeto não faria mais sentido, uma vez que o veículo seria menor e seu preço seria muito parecido ao do 459. Volte para o início. Lecar aposta em engenharia reversa de um Tesla Tesla é usado em engenharia reversa da Lecar Um dos grandes desafios para qualquer indústria está na mão de obra especializada. Quando falamos de carros eletrificados, sejam eles 100% elétricos ou híbridos, existe um passo extra de conhecimento necessário para lidar com a produção. Flávio acredita que este não é um desafio. Para o empresário, a saída de grandes marcas do Brasil, como Ford e Mercedes, fez com que muitos funcionários especializados estivessem disponíveis no mercado. "Estes prestadores de serviços produzem carros de outras marcas. Ford foi embora, Mercedes também, então começou a sobrar mão de obra muito especializada no mercado. Para nós, essa disponibilidade ajudou muito", diz Assis. Para a especialização em um carro elétrico, a Lecar comprou um carro da Tesla e disponibilizou para que seus engenheiros pudessem desmontar todo o conjunto e entender como ele funciona. Este movimento é chamado de engenharia reversa, muito comum no Brasil durante os anos de reserva de mercado, especialmente para a indústria de computadores. Naquela época, entre 1984 e 1990, marcas nacionais desmontavam produtos de Apple, IBM e DEC, para entender o funcionamento dos componentes e replicar o que aprendiam em produtos brasileiros. “Não é para copiar, é para pegar as melhores práticas”, comenta Assis. Volte para o início. Concorrência com o barato carro chinês "Os chineses são imbatíveis em carros elétricos", diz CEO da Lecar Com a produção em massa e mão de obra barata, os chineses têm inundado os mercados automotivos com veículos eletrificados de preço mais baixo. Apenas dois entre os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil não são chineses: o Renault Kwid E-Tech e o Hyundai Kona EV. “O chinês é muito especialista em carro elétrico, são imbatíveis. Mas, a gente aqui no Brasil domina os processos, domina a língua e estamos acostumados com o CustoBrasil”, comenta Assis. Por isso, a Lecar aposta no motor híbrido flex, como as montadoras tradicionais que atuam por aqui têm feito. Para garantir custos menores e resolver problemas de pós-venda a Lecar também vai priorizar a produção de peças no Brasil. “O carro é de acesso, de baixíssima manutenção e com 83% de peças produzidas em nosso país. Isso ajuda na reposição e no custo inferior de logística, facilitando o pós-venda”, comenta. Por fim, as tecnologias embarcadas são de código aberto. O sistema operacional será o gratuito Linux, tanto para os mecanismos de base do veículo como para o ADAS, que comanda itens de segurança, como frenagem automática e piloto automático. Segundo o empresário, a escolha por sistemas abertos permitiu que o custo de desenvolvimento de tecnologias próprias fosse reduzido. “A gente trouxe essas facilidades para o carro, que ficou muito mais barato e rápido no desenvolvimento. Estamos testando internamente o nosso sistema até mesmo para controlar um Corolla, por exemplo”, comenta o executivo. Volte para o início. Primeiros Lecar serão chineses Primeiras unidades do carro 459 serão produzidas na China Ainda que os chineses sejam os principais concorrentes e a proposta da marca Lecar seja permanecer nacional, a produção dos primeiros 459 vão começar na China, conta o empresário.“A gente estuda produzir esse carro, inicialmente na China e depois vir para montagem em CKD no Brasil e, depois disso, passaremos a ter a fabricação completamente nacional”. “Nossa promessa é ter os primeiros protótipos rodando no Brasil com ajuda chinesa entre março e abril de 2025. Carro na mão do dono será em agosto de 2026", comenta Flávio. A ideia de começar com importados é acelerar o lançamento do veículo para não precisar aguardar a finalização da fábrica brasileira, no Espírito Santo. Assis faz menção ao formato “white label”, termo que significa que um produto desenvolvido no exterior é comprado por uma empresa nacional, que apenas insere seu nome no produto. Mas o empresário também dá a entender que pode adotar o formato OEM, muito comum em eletrônicos. Neste, a Lecar ofereceria para uma fabricante terceira todas as instruções de um carro 100% desenvolvido no Brasil. A única função da planta fabril é de “seguir a receita” e entregar um produto pronto. A Apple faz isso com praticamente todos os seus produtos. O iPhone é desenhado, desenvolvido e testado nos Estados Unidos, mas companhias parceiras são responsáveis pela fabricação em massa, geralmente na China. No mercado automotivo, este processo não é tão comum, mas existem companhias especializadas neste tipo de produção. A Magna Steyr é uma delas, responsável por fabricar veículos como E-Pace e I-Pace da Jaguar, o BMW Z4, Toyota GR Supra e o Mercedes Classe G. Este tipo de fabricação permite uma maior velocidade de distribuição para os carros ou eletrônicos, sem que a Lecar precise firmar todos os contratos individuais para sua própria fábrica. Assis comentou que a escolha por este tipo de fabricação terceirizada envolve a redução no prazo previsto para os primeiros carros chegarem ao Brasil. “Eles vão executar um projeto nosso. É o desejável? Não, mas a gente ganha velocidade e experiência. Essa é uma flexibilidade que a gente aprendeu com o Gurgel”, explica. Volte para o início. Planos futuros Lecar conta com Mover para desenvolver seu carro híbrido Enquanto a produção inicia em território chinês, a Lecar começa a erguer uma fábrica em Sooretama (ES), que promete ter a capacidade de 120 mil veículos por ano. A Lecar tem investimento de R$ 870 milhões de capital próprio. Assis comenta que a escolha do local envolve ser sua terra natal, junto da região da Sudene, onde existem incentivos fiscais iguais aos do Nordeste. De acordo com o empresário, agora é a hora certa para investir em uma nova fábrica de carros, sobretudo pela sobra de mão de obra especializada disponível no mercado por conta da saída de montadoras como a Ford e a Mercedes-Benz do Brasil. “Temos o programa Mover e o Nova Indústria Brasil, com apoio do governo federal para esse desenvolvimento. Tem muito recurso para fornecedores desenvolverem novas tecnologias”, comenta Flávio. O executivo diz que é possível iniciar a produção com 1 mil carros por mês, com possibilidade de compartilhamento da linha de montagem em que o excedente possa ser utilizado por outras empresas. “Chamou a atenção do mercado exterior, essa capacidade de produção. A gente está sendo buscado para parcerias, para montar carros de outras montadoras e a gente vem estudando o que podemos fazer”, comenta Flávio Figueiredo de Assis. “Meu desejo pessoal é juntar [a Lecar] com outros grupos brasileiros importantes. Todas as propostas de investimento que temos são de estrangeiros, mas a gente gostaria de juntar com outras nacionais”, complementa. Volte para o início. Lecar tem Gurgel como exemplo para não errar História da Gurgel é usada como exemplo pela Lecar Assis comenta que o criador da antiga marca de carros brasileiros, João Augusto Amaral Gurgel, é uma de suas referências para a criação de sua companhia. Não somente o pioneirismo da marca Gurgel e reconhecimento internacional são importantes para a Lecar, mas também um de seus funcionários: um engenheiro que trabalhou com Gurgel está no time de desenvolvimento do novo carro eletrificado nacional. “O Seu Urias é um engenheiro que trabalhou com o Seu Gurgel. Eu sempre pergunto como é que era, como ele [Amaral Gurgel] tocava o negócio?”, diz o empresário. “Um dos exemplos utilizados pela marca Gurgel está no compartilhamento de outras peças de marcas internacionais”, afirma Assis. Este detalhe faz o carro nacional não ser totalmente brasileiro, um exemplo seguido por Amaral Gurgel. Para Assis, perseguir o completo desenvolvimento de todas as partes no Brasil faz o lançamento do veículo ser atrasado em alguns anos. “A gente acredita que teremos esse carro 100% nacional, com tecnologia e processos todos daqui, em 2032. O sonho que ele [Amaral Gurgel] sonhou, do carro 100% nacional, é uma coisa de longo prazo para a gente”, comenta Assis. Volte para o início.
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28/11 - Volkswagen vai contratar 260 trabalhadores para a produção do SUV Tera em Taubaté, segundo o sindicato
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, o processo seletivo deve ser concluído até abril de 2025. A Volkswagen confirmou as contratações. Veja o que se sabe sobre a produção do Volkswagen Tera, novo SUV que será produzido em Taubaté, SP Reprodução O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e região anunciou, nesta quarta-feira (27), que a Volkswagen vai contratar 260 pessoas para trabalhar na produção do novo SUV Tera, que será fabricado em Taubaté, no interior de São Paulo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Segundo o sindicato, houve uma divisão na forma que a contratação será realizada. Das 260 vagas, 56 serão de candidatos que participaram do último processo seletivo da montadora, realizado em novembro do ano passado. Outras 30 vagas serão para alunos do Senai que serão efetivados pela indústria. As outras 174 vagas serão divididas de forma que 60% sejam preenchidas por homens e 40% por mulheres. Nesse caso, o processo seletivo será feito a partir de indicações dos trabalhadores da fábrica. Ainda de acordo com os sindicalistas, o processo seletivo será concluído até abril de 2025. O g1 acionou a Volkswagen, que, por meio de nota, confirmou a abertura de vagas para novos colaboradores em sua fábrica de Taubaté. Segundo a empresa, essas contratações fazem parte do ciclo de investimentos recentemente anunciado pela empresa e visam preparar a unidade para a produção do novo VW Tera, com lançamento previsto para 2025. VW Tera foi o nome escolhido pela Volskwagen para o novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP Divulgação/Volkswagen Nome e veículo camuflado A Volkswagen anunciou no dia 4 de novembro o nome do novo carro 100% desenvolvido no Brasil e que integrará a linha da montadora a partir de 2025: o novo veículo se chamará VW Tera. Segundo a montadora, o nome com quatro letras "retoma a tradição de SUVs da marca com a letra 'T'" e tem nome inspirado na tecnologia. A Volkswagen tem outros tipos de SUVs que começam com a letra, como, por exemplo, o T-Cross, o Taos e o Tiguan. No Rock in Rio deste ano, a Volkswagen já havia revelado ao público alguns detalhes do SUV que será fabricado em Taubaté, no interior de São Paulo. Um estande foi colocado à mostra para que o público pudesse ver faróis, lanternas e silhueta do carro. Volkswagen anuncia nome do novo SUV desenvolvido 100% no Brasil E em Taubaté, cidade onde fica a fábrica da Volks, um morador flagrou, em novembro, o possível Tera em testes. O registro foi feito pelo jornalista Lucas Nascimento, na Rua Armando Salles de Oliveira, na região central da cidade (veja o vídeo abaixo). Na imagem é possível ver outros dois modelos já revelados pela montadora: o Virtus Exclusive e o Nivus GTS. O carro camuflado é o último a passar pela rua. Camuflado, novo SUV da Volkswagen é flagrado circulando pela região central de Taubaté Fabricação Em agosto deste ano, a Volks anunciou que a unidade da montadora em Taubaté, no interior de São Paulo, irá produzir o novo modelo de veículo que foi 100% desenvolvido no Brasil. Em Taubaté, até o momento, são fabricados o Polo Track e Novo Polo. A Volks ainda não informou quando deve iniciar a fabricação. O anúncio sobre o novo modelo de veículo a ser produzido em Taubaté ocorreu durante um evento em São Bernardo do Campo, no qual a montadora informou que vai destinar R$ 13 bilhões em investimentos para suas três unidades no estado de São Paulo - Taubaté, São Bernardo do Campo e São Carlos. O valor representa 81,25% dos R$ 16 bilhões anunciados pela montadora em seu último ciclo de aportes. De acordo com Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, o dinheiro chega para que as plantas de São Paulo recebam projetos inéditos e com foco em descarbonização. O investimento marca a chegada dos primeiros eletrificados nacionais da montadora. A Volkswagen também terá uma nova plataforma, chamada MQB Hybrid. A plataforma é uma base de construção para o carro, e a novidade é que essa permite que a montadora explore as tecnologias de um híbrido leve, híbrida tradicional ou até plug-in. A nova base é uma evolução da plataforma MQB, já utilizada pela Volkswagen há mais de 10 anos em carros como os SUVs Taos e T-Cross, os sedans Jetta e Virtus, além de Polo e Nivus. A Volkswagen anunciou o segundo maior investimento entre as montadoras, atrás apenas dos R$ 30 bilhões da Stellantis. Foram duas fases, em que o primeiro foi de R$ 7 bilhões divulgados em 2020 e, neste ano, outro de R$ 9 bilhões, totalizando R$ 16 bilhões para todo o país. Clique aqui para saber mais sobre o anúncio de investimento da Volks nas fábricas do Brasil. Estado libera crédito de R$ 1 bi para a Volks Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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28/11 - GM oferece 5 salários e carro 0 Km em Plano de Demissão Voluntária na fábrica de São José dos Campos
Abertura do Plano de Demissão Voluntária (PDV) foi aprovada pelos funcionários em assembleia realizada na fábrica em setembro deste ano. GM oferece cinco salários e até carro 0 Km em Plano de Demissão Voluntária na fábrica de São José dos Campos GM/Divulgação A General Motors vai abrir na próxima segunda-feira (2) um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para funcionários da fábrica de São José dos Campos. Os funcionários foram comunicados da abertura e condições do programa nesta quinta-feira (28). O PDV que será aberta na fábrica de São José oferece 100 vagas. Podem aderir empregados horistas ativos com mais de sete anos na empresa. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos confirmou a abertura do plano e explicou que ele foi aprovado pelos funcionários em assembleia realizada em setembro, por meio da proposta de acordo da Campanha Salarial. O g1 entrou em contato com a GM, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O PDV prevê: Cinco salários; R$ 85 mil ou um Onix Hatch; Plano médico de seis meses ou R$ 12 mil. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Funcionários aprovam Plano de Demissão Voluntária na fábrica da GM em São José Roosevelt Cássio/Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região Além disso, o plano prevê o pagamento de dias trabalhados no mês, 13° salário proporcional, férias indenizadas, aviso prévio de até três salários, multa de 40% sobre o FGTS e 2ª parcela da Participação nos Resultados. Esse será o segundo PDV aberto em um período de um ano São José dos Campos. Em dezembro do ano passado, 630 funcionários aderiram ao programa em São José. O objetivo da empresa era ter a adesão de 830 funcionários. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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26/11 - BYD Song Premium chega ao Brasil como SUV híbrido plug-in ‘apimentado’, por R$ 299,8 mil
Novo modelo é versão mais esportiva do Song Plus e muda visual para melhorar aerodinâmica, além de ganhar 86 cv extras ao trocar motor aspirado por turbo. BYD Song Premium divulgação/BYD A BYD anunciou o lançamento do BYD Song Premium, carro híbrido plug-in que promete mais de 300 cv de potência e mudança radical no visual do SUV. O modelo é um híbrido plug-in do Song Plus mais apimentado, que chega ao Brasil em bom momento para a marca chinesa. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Song Plus foi o modelo eletrificado mais vendido do Brasil, com 15.701 unidades emplacadas entre janeiro e outubro deste ano. Isso é mais que o Dolphin e sua variante Mini, que são 100% elétricos e com proposta muito diferente. Seu maior rival é o GWM Haval H6 PHEV19, que emplacou 4.143 unidades também nos 10 meses de 2024. Com isso, o BYD Song Plus vendeu 278,79% mais que seu rival da GWM no Brasil. A versão Song Premium custa R$ 299,8 mil, e entrega a motorização DM-i Super Híbrida, que combina um motor 1.5 turbo a gasolina e um conjunto elétrico dividido em dois motores, sendo um de 204 cv no eixo dianteiro e outro de 163 cv no traseiro. LEIA MAIS BMW traz versão ‘apimentada’ do SUV X2 por R$ 512,9 mil; veja o teste do g1 Pablo Di Si, executivo por trás do T-Cross, deixa a Volkswagen após 10 anos Troca de pneus: veja como ler o código do produto para escolher o modelo correto para o seu carro BYD Song Premium Sai motor aspirado, entra turbo As maiores mudanças entre o Song Plus e a variante Premium são duas: motor mais potente e visual esportivo diferente do modelo anterior. Na motorização, o novo modelo deixa de ser aspirado e adota o turbo. Mesmo ambos trabalhando com o mesmo 1.5, a troca no sistema de entrada de ar na câmara de combustão resulta em 89 cv extras para a potência. Este empurrão é maior que o Volkswagen Polo tem no motor 1.0 MPI e seus 84 cv. No caso do BYD Song Premium, são 324 cv de potência combinada. Sistema híbrido plug-in presente no BYD Song Premium divulgação/BYD Nas baterias, o BYD Song Premium tem o mesmo conjunto de 18,3 kWh presente no modelo já a venda no Brasil. Com este pacote, é possível dirigir em modo 100% elétrico por até 52 quilômetros. A segunda grande mudança fica na carroceria. Ela perde a parte frontal com grade reta e adota um visual com forte inspiração no sedan BYD Seal. Com isso o novo Song Premium alia potência extra e detalhes esportivos na parte externa. Em tecnologia, o BYD Song Premium traz sistemas de auxílio para a direção com: Controle de cruzeiro adaptativo; Frenagem autônoma de emergência; Assistente ativo de faixa; Reconhecimento de placas de trânsito; Sensor de ponto cego; Alerta para abertura de portas; Câmera 360º; Alerta de tráfego cruzado. Galerias Relacionadas O motorista pode utilizar um cartão com NFC para abertura das portas, ou transformar o celular em chave digital. Existem ainda comandos remotos por aplicativo, como ligar o veículo, acionar os faróis, ativar o ar-condicionado e destrancar as portas. A central multimídia segue o formato de tela giratória de quase todo BYD, com 15,6 polegadas e o painel de instrumentos é digital, com 12,3 polegadas. Parte do conteúdo dele pode ser projetado no vidro da frente, com destaque para velocidade e dados sobre os sistemas de auxílio para a direção. Estes são os itens de série do BYD Song Premium: Aquecimento e ventilação dos bancos dianteiros; Bancos com ajustes elétricos; Saída de ar-condicionado para a fileira traseira; Teto solar panorâmico; Sistema de som com 10 alto-falantes; Central multimídia com GPS integrado; Carregamento sem fio para celular. Ficha técnica G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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26/11 - Pedágio sem cancela: 8% dos motoristas que usaram 1ª rodovia 'free flow' do Brasil deixaram de pagar tarifa
Não pagar a tarifa gera a mesma infração grave da evasão tradicional, com penalidade de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Pórtico do free flow Gustavo Mansur/Governo do estado O sistema de pedágio sem praças, chamado de free flow, marcou o primeiro ano de operação no Brasil com 8% de motoristas não pagando a tarifa na BR-101. A rodovia que liga a cidade do Touros (RN) com São José do Norte (RS) foi a primeira a ter esse tipo de cobrança no Brasil. Mesmo com 4.824,6 quilômetros de extensão, o free flow está presente apenas em um trecho entre três cidades do Rio de Janeiro: Itaguaí, Mangaratiba e Paraty, todas no litoral sul do estado. ✅Clique aqui para seguir canal do g1 no WhatsApp Os três pontos de cobrança do free flow tiveram a operação iniciada em março do ano passado, com dados consolidados até setembro deste ano e divulgados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Não pagar o pedágio free flow é considerado evasão de pedágio, uma infração grave, conforme o artigo 209-A do Código de Trânsito Brasileiro. A multa prevista é de R$ 195,23 e o motorista recebe cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A grande maioria dos motoristas faz o pagamento do pedágio free flow com ajuda das tags. Quem não possui a tag, precisa baixar um app para o pagamento. Segundo os dados da CCR e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o tempo para pagamento caiu drasticamente ao longo de 20 meses, passando de 54 dias em média em março de 2024, para os 6 dias entre agosto e outubro deste ano. “Este é um número relevante, considerando a região em que o free flow está inserido, local em que as tags são utilizadas, na maioria dos casos, apenas para o pagamento de pedágio”, comenta Cleber Antonio Chinelato, gerente executivo de Tecnologia da CCR. Segundo a ANTT, o sistema foi capaz de detectar 100% dos veículos que passaram pelos pórticos. Destes, 99,53% tiveram a tag corretamente lida e 99,64% das placas foram lidas sem erros. LEIA TAMBÉM: Troca de pneus: veja como ler o código do produto para escolher o modelo correto para o seu carro VÍDEO: Fiat Pulse e Fastback agora são híbridos, mas valem a pena? Veja o teste do g1 Brasil vende mais carros eletrificados em 10 meses do que em 10 anos; veja os mais vendidos Entenda como funciona o sistema de pedágio free flow Novas regras ajudam o pagamento Em outubro este ano, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou novas regras sobre o free flow. O novo texto substitui o conjunto de normas aprovadas em 2022, que está em vigor desde o começo do ano passado. A nova lista de regras visa facilitar a comunicação dos usuários e o uso do sistema de pedágio eletrônico, permitindo que os motoristas transitem pelas rodovias sem precisar parar para efetuar o pagamento. O que muda entre a antiga e a nova regra 💵 O prazo de pagamento do pedágio passa de 15 para 30 dias após o motorista passar pelo free flow; 🗓️ Caso a data limite para pagamento não seja considerada dia útil, o prazo será estendido até o próximo dia útil; 🙋 Os usuários poderão contestar as passagens ou valores cobrados que julgar indevidos; 💳 Todos os dados sobre cobrança passam a estar disponíveis em um local centralizado, além do aplicativo Carteira Digital de Trânsito — onde o motorista já pode acessar a CNH e até ver quantas multas tomou; 🛑 Novas placas e símbolos instalados em todos os trechos onde o pedágio free flow de livre passagem é adotado, incluindo nos acessos das vias; 🚗 Motoristas passarão a pagar apenas pelo trecho percorrido; 🧑‍🏫 Órgãos e concessionárias promoverão campanhas educativas para explicar o funcionamento do novo pedágio; 📷 As imagens capturadas do veículo serão armazenadas nos sistemas por 90 dias contados da data da passagem, ou cinco anos para motoristas que não pagaram o pedágio; 🏡 Veículos registrados no exterior não poderão deixar o país até o pagamento de todas as passagens nos pedágios eletrônicos. Como trocar o filtro de ar?
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24/11 - BMW traz versão ‘apimentada’ do SUV X2 por R$ 512,9 mil; veja o teste do g1
Versão esportiva M35i tem motor 55% mais potente, e é bastante divertido nas pistas sem deixar de ser confortável para o uso na cidade. O duro é pagar mais de meio milhão de reais. BMW X2 M35i divulgação/BMW Apesar de ser conhecidíssima por seus sedãs, a BMW nunca deixou de aproveitar o entusiasmo dos brasileiros pelos SUVs. E vem mais um em 2025. Em seu evento anual de apresentação dos lançamentos, realizado em novembro, a novidade da marca foi a chegada da versão esportiva do X2, o M35i. O preço de venda é de R$ 512.950. Agora, a linha X2 tem três opções disponíveis: O xDrive20i M Sport, de “entrada” e com motorização mais modesta, por R$ 391.950; O iX2 xDrive30i, com propulsor 100% elétrico, por R$ 446.950. A versão M35i ganha reforço onde se espera de um SUV com pretensão esportiva: o motor, com bloco 2.0 turbo. A potência é de 317 cv, um aumento de 55,39% contra a versão xDrive20i. São 113 cv a mais, que equivaleriam a um motor 1.0 turbo do Polo TSI. O conjunto leva ainda 40,78 kgfm de torque, um ganho de 10,19 kgfm contra o X2 de entrada. A versão M35i dispõe ainda de suspensão adaptativa, que permite ajustes de acordo com a necessidade do carro. Na cidade, onde a esportividade não é o foco e existem obstáculos como lombadas e buracos, o veículo pode rodar mais elevado, com mais espaço para absorção de impactos. Na estrada ou na pista, a suspensão em modo esportivo fica mais baixa. Assim, o carro encontra menor resistência do ar, e ganha desempenho em alta velocidade. Outra vantagem é o controle do veículo em curvas, além de respostas melhores da direção. LEIA MAIS Chinesa Neta abre pré-venda dos SUVs Aya e X; preço do compacto subiu para R$ 128.900 Renault Kardian: por que lançar um carro manual se o mercado prefere automáticos? Veja o teste Zeekr lança o X por R$ 272 mil, segundo modelo da chinesa para o mercado brasileiro BMW X2 M35i Como anda o BMW X2 M35i O g1 testou a nova BMW X2 M35i na pista do Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu (SP). O incremento de potência traz arrancadas realmente mais fortes, e acelerações também mais vigorosas. A suspensão foi eficiente ao reduzir os impactos da faixa zebrada, mas sem exageros na maciez em um circuito que simulava curvas fechadas de um uso urbano. Suspensão menos macia é crucial para segurança em um carro com pretensões de acelerar mais. Ela garante mais estabilidade em curvas velozes, uma necessidade não presente em um veículo de passeio convencional. Como contraponto, o X2 M35i não segurou curvas mais aceleradas. É o peso de aliar esportividade a um SUV, em que o centro de gravidade fica mais elevado e acaba se “segurando menos no chão” do que um sedan, por exemplo. A carroceria também inclinou em momentos de curvas mais fechadas. Em cenário de estrada, nenhum destes pontos faz diferença. Com velocidade reduzida para 120 km/h, o novo X2 mostra o conforto ideal para longas viagens. A posição mais elevada de pilotagem dá ampla visão de tudo que acontece no entorno do veículo. O acabamento encaixou perfeitamente em um carro de luxo e não usa dos plásticos de veículos baratos. O espaço do porta-malas chamou atenção. São 560 litros, com espaço superior ao típico de um SUV. Assim, malas mais altas podem ser colocadas por lá, sem bater na tampa. Contra os concorrentes, o M35i tem como méritos o visual mais moderno, um motor forte e uma lista ampla de equipamentos. (veja a lista abaixo) O rival mais óbvio é o Audi Q5 Sportback TFSIe. Ele custa R$ 2 mil a menos no Brasil e entrega mais potência (367 cv). O torque é menor, de 35,7 kgfm, mas é entregue de forma instantânea por ser um veículo híbrido plug-in. A eletrificação do Q5 também permite dirigir apenas no modo elétrico por 38 quilômetros. É um dado que faz diferença na cidade, pelo ganho de eficiência de combustível. Já o Mercedes-AMG GLA 35 4MATIC+ é um SUV com pegada esportiva e de preço um pouco mais alto. O modelo é R$ 18.950 mais caro, com menos potência (306 cv) e mais torque (56,08 kgfm). Ele tem apelo para o consumidor mais tradicional, pois tem visual mais comedido. A X2 M35i tem acabamento interno e externo mais futurista, seja pelos ângulos mais retos, faróis mais finos, ou por conta das telas maiores no interior. BMW X2 M35i Lista de equipamentos do BMW X2 M35i O X2 M35i é vendido em versão única no Brasil, apenas com um opcional: a troca do acabamento interno para tecido em alcântara. Este material é mais macio ao toque e lembra uma superfície aveludada. Estes são os itens de série do novo X2 M35i: Suspensão adaptativa Ponteira dupla no escapamento Faróis em LED e com máscara negra Spoiler traseiro mais pronunciado Rodas aro 21 Pinças de freio vermelhas Volante com marcação de 12 horas Banco esportivo e com emblema M Comparando com o X2 a combustão e menos esportivo, o novo modelo tem os mesmos itens, tem as mesmas dimensões, mesmo volume para o bagageiro e conta com as mesmas grandes telas para instrumentos (10,25 polegadas) e central multimídia (10,7 polegadas). Ambos também possuem heads-up display projetando informações para o motorista como velocidade, indicações do GPS e limite de velocidade no para-brisa. X2 é importado, mesmo com ampla fabricação nacional da BMW O novo X2 chega ao país por importação da Alemanha. A marca tem uma unidade fabril em Araquari (SC) desde 2014, e que terá sua produção expandida após o anúncio de um investimento de R$ 1,1 bilhão.A planta nacional é responsável pela fabricação de modelos movidos a gasolina e flex. Lá são fabricados modelos como BMW Série 3, além dos X1, X3 e X4. No local está previsto o início da produção do BMW X5 PHEV, com sistema híbrido plug-in. Ao g1, a BMW não confirmou e nem negou que pode passar a fabricar alguma versão do X2 no país. Antes deste aporte, a BMW já havia investido R$ 1,8 bilhão no Brasil. Esse valor foi distribuído ao longo dos 10 anos de operação da planta em Santa Catarina. Lá, a companhia conta com 700 colaboradores diretos e já produziu 100 mil veículos. A capacidade da fábrica de Araquari (SC) é de 32 mil veículos por ano, mas a demanda atual faz com que a BMW trabalhe com a produção de apenas 11 mil carros em 2024. A BMW não tem planos de transformar a fábrica de Araquari (SC) em um polo de exportação, mas reconhece a importância da planta para seus planos de eletrificação da frota em toda a América Latina. Como trocar o filtro de ar?
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23/11 - Não foi só a Jaguar: veja o antes e depois dos logotipos das montadoras
Identidade visual traduz a essência das marcas, que evoluíram ao longo dos anos. O g1 selecionou algumas das mudanças que as principais montadoras fizeram. Nova marca da Jaguar divulgação/Jaguar Há momentos no setor automotivo em que os veículos deixam de ser os protagonistas. Nesta semana, não se falou em outra coisa que não fosse o anúncio da mudança de identidade visual da Jaguar, que abandonou seu tradicional logotipo com o felino em busca de um estilo mais... minimalista. Mesmo nos setores mais tradicionalistas, as marcas estão em constante movimento de modernização. E não é fácil criar uma equação perfeita, em que seja possível mudar sem gerar ruído com seus fãs. O g1 selecionou algumas das principais mudanças que as montadoras fizeram em seus logotipos. Confira a lista abaixo. LEIA MAIS Febre das custom: entenda como as motos estradeiras cresceram em vendas no país 5 mil km? 10 mil km? Qual é o melhor momento para trocar o óleo do carro? Veja dicas Jaguar muda seu logotipo tradicional, e fãs reagem mal nas redes sociais Chevrolet Initial plugin text A marca norte-americana nasceu em 1911 e seu primeiro logotipo não tinha a famosa "gravatinha dourada". Assim como fizeram as primeiras fabricantes de veículos, a Chevrolet tinha um logo com seu nome escrito por extenso. A gravatinha só foi adotada em 1914 e compõe a imagem da marca desde então. Citroën Initial plugin text A marca francesa faz questão de mostrar a sua história em seus carros. Tanto que a montadora resgatou a primeira logomarca, utilizada em 1919, e passou a aplicar uma versão muito semelhante em seus modelos fabricados a partir de 2022. Segundo a montadora, a inspiração para o logo da Citroën vem de uma engrenagem popularmente conhecida como “espinha de peixe”, uma das peças da transmissão. Fiat Initial plugin text A Fiat, com mais de 125 anos de história (sua fundação foi em 1899), é uma das montadoras que mais adequaram a sua logomarca às tendências de seu tempo. Nisso, a Fabbrica Italiana Automobili Torino é quase imbatível, basta ver a quantidade de logos produzidos ao longo dos anos. O primeiro símbolo tinha o formato de um pergaminho e descrevia exatamente o que, no futuro, significariam as letras F.I.A.T. Foi só na década de 1930 que a cor vermelha passou a fazer parte do logo, fazendo referência às primeiras vitórias da empresa no automobilismo. Na década de 1980, a Fiat resolveu utilizar apenas quatro barras, que correspondiam às quatro letras da sigla citada anteriormente. Hoje, a fabricante é identificada pelas quatro barras nas cores da bandeira da Itália. Ford Initial plugin text A primeira fabricante de automóveis em série tem o registro de sua fundação no primeiro logo. Com a descrição “Ford Motor Co. Detroit, Mich.”, ficava evidente, à época, a origem da montadora norte-americana. Mas ele não era utilizado em seus carros. Foi só em 1906 que a fabricante passou a utilizar um logo “manuscrito”. Em 1911 surgiu a versão oval, mas somente em 1927 que o oval ficou azul — e não saiu disso desde então. Peugeot A Peugeot foi fundada em 1910, mas foi somente com a diversificação do negócio em 1958 que surgiu o logo do leão Divulgação | Peugeot “O leão carrega consigo o espírito do tempo, e sua maior tradição é inovar”. Esse é o motivo pelo qual a Peugeot utiliza um leão na grade de seus carros desde 1858. Após mudanças em quase dois séculos de história, a Peugeot também regressou às raízes para estampar uma nova logotipia muito parecida com a de 1960 em seus carros atuais. (compare acima) Volkswagen Initial plugin text Um dos mais polêmicos logotipos da história é o da marca alemã. Criada em 1937, durante o período de domínio nazista no país, a Volkswagen carrega em seu primeiro logo, que durou apenas dois anos, os traços da suástica do regime de Adolf Hitler. Mas a marca VW não mudou muito ao longo dos tempos. Sempre valorizando a cor azul e trazendo as iniciais “V” e “W”, a montadora praticamente manteve a sua identidade nesses 87 anos. Royal Enfield Super Meteor 650: 3 pontos positivos e 3 negativos
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22/11 - Febre das custom: entenda como as motos estradeiras cresceram em vendas no país
Apesar de serem uma parcela modesta do mercado, alta de emplacamentos fez montadoras investirem nesse segmento para atender a um consumidor carente por diversão com segurança. Lançamentos para 2025 já foram anunciados. Royal Enfield Super Meteor 650: 3 pontos positivos e 3 negativos Os levantamentos realizados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) em 2024 evidenciam o crescimento em participação de mercado das motos custom, aquelas mais confortáveis ao estilo “Harley-Davidson”. No ano passado, as custom representaram apenas 0,78% do mercado geral de motocicletas entre janeiro e outubro. No mesmo período de 2024, esse percentual subiu para 1,25%, que corresponde a um aumento de 60,2%. Apesar de não ultrapassarem 2% das vendas totais, o segmento das custom é um das que mais ganhou mercado no período destacado. O ritmo de fabricação também vem animado. Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), a produção de estradeiras chegou a 1.404 unidades em outubro passado, aumento de 47,3% em comparação com outubro de 2023. O g1 explica a seguir o motivo pelo qual elas têm ganhado espaço. LEIA MAIS LISTA: veja as 10 motos novas mais vendidas do Brasil até setembro Moto Morini: conheça a marca italiana que chega ao Brasil com investimento de R$ 250 milhões Ducati Scrambler 800: moto de entrada da marca italiana custa R$ 72.990; compensa o investimento? As novas motos de 2024: veja 13 modelos que serão lançados no 2º semestre Royal Enfield Super Meteor 650 é a custom de média cilindrada mais barata do Brasil Divulgação | Royal Enfield Motos seguras e confortáveis A Royal Enfield tem navegado nesse segmento há quase sete anos de maneira isolada com modelos de média cilindrada. Dos oito modelos à venda no Brasil, a marca comercializa quatro custom — que estão entre as cinco mais vendidas da categoria. Com elas, a Royal Enfield alcançou a 7ª posição entre as 10 marcas de motos mais vendidas do país. A opção mais cara, a Super Meteor 650 (que você confere no vídeo do topo desta reportagem), está em falta nas concessionárias. O g1 entrou em contato com lojas espalhadas pelo Brasil, e os revendedores não estão mais aceitando encomendas do modelo de R$ 33.990. Em uma das concessionárias consultadas, havia 578 clientes à espera de uma Super Meteor. A lista de espera pode chegar a seis meses. "A gente não esperava esse sucesso todo. Sabíamos que estávamos entrando em um mercado desassistido de moto cruiser de média cilindrada, mas o que nós imaginávamos vender em um ano, vendemos em três meses", explicou Gabriel Patini, diretor executivo da Royal Enfield para a América Latina. Galerias Relacionadas Para suprir a demanda, a Royal Enfield anunciou em meados de novembro uma nova linha de montagem em sua fábrica de Manaus (AM). E a montadora indiana já afirmou que trará ao menos mais três modelos desta categoria para o Brasil: Shotgun 650 (até março de 2025), Bear 650 e Classic 650. Mas a concorrência já aparece no retrovisor. A Shineray, conhecida pelas motos de cinquenta cilindradas, afirmou com exclusividade para o g1 que trará ao menos três novas custom para o mercado nacional em 2025: Iron, Denver e Titanium, todas com motor de 250 cilindradas. "A gente tem uma área de inteligência que está constantemente analisando o mercado para verificar os produtos disponíveis e as necessidades dos clientes", afirma Wendel Lazko, gerente de expansão da Shineray Brasil. "Ao cruzarmos as informações, entendemos que essa categoria possui um grande potencial para atender esse público, que hoje, é carente desse tipo de motocicleta. E por isso vamos trazer produtos mais acessíveis." Galerias Relacionadas Outra marca que vai apostar nas estradeiras a partir do segundo semestre de 2025 é a Morini que, dentre os três modelos anunciados para o país, confirmou a vinda da custom Calibro 650, que irá rivalizar com as motos de mesma cilindrada da Royal Enfield e com a Kawasaki Eliminator 500. "Observamos que o mercado de motocicletas custom é crescente no Brasil, com lacunas a serem preenchidas para atender um público carente de opções, por isso a Custom Calibro 700cc é uma das primeiras escolhidas para chegar aqui", afirma Gunther Hofstatter, diretor de vendas e pós-vendas da Moto Morini Brasil. O preço mais atrativo, a facilidade de crédito, o custo de manutenção baixo, e a possibilidade de personalização das custom (afinal, custom vem do inglês e quer dizer "personalizada") são pontos positivos desse tipo de moto, afirma Milad Kalume Neto, consultor independente especializado no setor automotivo. "Enquanto um veículo de passeio exige um financiamento com parcelas robustas, sob uma mesma base de entrada e prazo, as motos têm um valor muito menor, possibilitando que o consumidor consiga uma aprovação de crédito mais fácil para motos do que para carros", diz. "As custom, por exemplo, partem de R$ 14 mil, enquanto os carros zero mais baratos possuem preço acima dos R$ 70 mil." Claro que nem tudo é preço baixo. No topo da cadeia estão os modelos da tradicional Harley-Davidson. A moto mais em conta da Harley por aqui é a Low Rider S, que custa a partir de R$ 116.400 — praticamente o valor de um Volkswagen Polo Comfortline 1.0 turbo (R$ 117.690). Harley-Davison Low Rider S é a custom mais barata da marca norte-americana no Brasil. Preço: R$ 116.400 Divulgação | Harley-Davidson Consumidor carente de custom Nas décadas de 1980, 1990 e início dos anos 2000, a categoria já teve mais representantes no país, inclusive das marcas mais tradicionais, como a Honda Shadow 600 e 750 e Yamaha Virago XV 250, XV 535, XV 750, XV 1100 e Dragstar 650. As outras representantes que já saíram de linha são Suzuki Intruder 125, 250, 800, 1400; Suzuki Marauder 800; Suzuki Boulevard 800, 1500 e 1600; Kawasaki Vulcan 500, 750, 800 900 e 1500, além da Triumph Thunderbird. A Harley-Davidson, talvez a marca que mais aparece no imaginário dos consumidores quando se fala deste tipo de motocicleta, está presente no Brasil, mas com motos acima dos R$ 100 mil. Isso se deve à estratégia da matriz norte-americana, que optou por enxugar o portfólio da marca por aqui e deixou apenas os modelos mais caros. Veja a lista das custom disponíveis no Brasil em 2024 BMW R 12: R$ 89.900 R 18: R$ 154.900 Haojue Chopper Road 150: R$ 14.580 Master Ride 150: R$ 17.618 Harley-Davidson Low Rider S: R$ 116.400 Fat Bob 114: R$ 123.900 Fat Boy 114: R$ 129.000 Breakout 117: R$ 129.900 Heritage Classic: R$ 131.500 Honda Gold Wing: R$ 304.450 Kawasaki Eliminator 500: R$ 44.490 Vulcan 650 S: R$ 52.530 Royal Enfield Hunter 350: R$ 19.990 Classic 350: R$ 22.890 Meteor 350: R$ 23.790 Super Meteor 650: R$ 33.990
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22/11 - Colecionador compra Ferrari abandonada, reforma e triplica o valor do carro
O empresário Giovanne Biaseto, morador do interior de São Paulo, conta que desde criança sonhava em ter uma Ferrari. Após anos de busca, ele encontrou o veículo dos sonhos esquecido na garagem de uma viúva no estado do Maranhão e deu uma ‘nova vida’ ao esportivo. Após anos garimpando na internet, colecionador compra Ferrari abandonada, restaura carro e esportivo triplica de valor: ‘Sonho de infância’ Arquivo pessoal Um empresário do interior de São Paulo, que é colecionador de carros, comprou e restaurou uma Ferrari que foi encontrada ‘esquecida’ na garagem de uma viúva, com a carroceria oxidada pela maresia e a quase 3 mil km da cidade onde ele mora. A distância e os danos não o desmotivaram da compra. O veículo foi recuperado e, após cinco anos de espera, está rodando nas ruas - e com o valor de mercado triplicado. Giovanne Biaseto, de 27 anos, é morador de Bragança Paulista (SP). Empresário do ramo de materiais elétricos, ele conta que desde a infância possuía o sonho de ter uma Ferrari. Ao todo, o empresário estima que gastou R$ 300 mil na restauração, mas afirma que valeu a pena. Com o veículo renovado, o valor de mercado saltou: o carro, que ele comprou por R$ 400 mil, agora é avaliado em cerca de R$ 1,4 milhão. A coleção começou com miniaturas de carros e ganhou novos patamares conforme foi crescendo. Já adulto, passou a ter uma coleção de carros junto com o pai, entre antigos e esportivos, mas sonhava mesmo em ter uma Ferrari. “Desde de criança sou apaixonado pela marca, colecionava réplicas e miniaturas do carro. Hoje, eu tenho um Camaro e uma coleção com cerca de dez veículos junto com o meu pai. Entre eles, está um carro Ford 1928. É um carro antigo que era do meu avô e que meu pai conseguiu recomprar depois de anos”, afirmou. Com a meta de ter uma Ferrari na coleção, foram anos de buscas pela internet e conversando com pessoas no mercado de automóveis, até que, em 2019, Giovanne descobriu uma viúva, que morava em São Luís, no Maranhão, e que tinha a ‘Ferrari dos sonhos’ esquecida na garagem de casa, durante um processo de espólio, após o marido falecer. Mas, entre descobrir o carro e conseguir andar com ele nas ruas, foram cerca de cinco anos de espera. Foi preciso paciência, insistência e dinheiro pra investir na restauração. O empresário conta que o primeiro desafio foi conseguir contato com a viúva, já idosa. Ela morava no nordeste, não tinha redes sociais e sequer tinha anunciado o veículo para venda. Ele, no sudeste, foi buscando por parentes na internet, até que, após cerca de um ano, conseguiu contato com a mulher em 2020. “O carro, como estava preso no espólio, não podia ser vendido, era o valor de inventário. O falecido deixou imóveis para a família, mas não deixou o valor físico, por isso eles não conseguiam fazer o inventário dos bens”, explicou. “A viúva foi super gentil, eu me apresentei, conversamos bastante, pra nos conhecer, não ter medo de golpe, ela viu que eu era uma pessoa de bem e então fizemos o andamento judicial para vender o carro. O veículo tinha vários débitos de IPVA, multas do carro, que, junto com o valor do veículo, totalizaram cerca de R$ 400 mil. O dinheiro nem foi pra ela (viúva), foi pago em depósito judicial, para o inventário”, disse. Ferrari antes de ser restaurada por colecionador. Arquivo pessoal Foi cerca de um ano pra conseguir contato com a família do antigo proprietário da Ferrari e mais um ano pra conseguir fazer o processo judicial e adquirir o veículo. O veículo estava oxidado pela maresia, parado na garagem há mais de uma década, mas Giovanne viu potencial. “A Ferrari ficou uns 15 anos guardada na garagem sem nem tirar a capa. Por causa da umidade e da maresia, por ser uma cidade litorânea e a capa original da Ferrari ser de tecido, o tempo acabou corroendo o carro. A pintura externa oxidou, se deteriorou com o carro. A Ferrari estava com o tanque cheio quando foi guardada, então o combustível do carro acabou corroendo as bombas do tanque também”, lembra. “Essa paixão pela Ferrari sempre veio de mim, meu sonho sempre foi ter a Ferrari, sou apaixonado pelo esportivo. Eu estava procurando uma Ferrari em boas condições, mas a maioria não era do agrado, teria que fazer uma revisão profunda, mas o carro não teria originalidade. Essa que eu encontrei estava 100% original, ninguém tinha mexido nela. Persisti mais pela história, pelo fato do carro estar intacto, nunca rodou praticamente. Ele tinha só cerca de 15 mil quilômetros rodados”, disse. O empresário trouxe o carro de guincho por quase 3 mil km até Bragança Paulista. Após pesquisar, encontrou uma empresa para fazer a restauração do veículo na cidade de São Paulo. As peças necessárias foram importadas e depois veio a jornada de restauração, que levou cerca de um ano e meio. “A primeira parte foi fazer a limpeza, depois desmontaram o carro inteiro, ficou só o monobloco do carro. Fizeram a dessalinização, porque ficou 15 anos em maresia e precisava de um tratamento antioxidante pra não voltar o sal que estava nela e pinicar a pintura”, contou. “Foi feita a linha de suspensão dela, a pintura de todo o agregado, parte interna e externa do monobloco, revisaram a parte elétrica, foi feita a troca de polias e extensores, troca de vela, cabo de vela, revisão em alternador, motor de partida, foram trocados os eixos de transmissão do carro, freio do carro, disco, piso de freios e por aí vai”, completou. Ferrari sendo restaurada. Arquivo pessoal Há cerca de duas semanas, no dia 9 de novembro - cinco anos após ter descoberto o veículo garimpando na internet - o colecionador pegou a Ferrari repaginada no mecânico e deu o primeiro passeio. Ele descreve o dia como um dos mais felizes que já viveu. “Esses tempos (de restauração) foram difíceis de acabar, eu acompanhava item a item, ficava ansioso. Eu peguei as chaves no dia 9 de novembro e no dia 10 já levei o carro para um encontro de Ferraris em São Paulo. Foi o segundo melhor dia da minha vida. O primeiro foi quando meu filho nasceu e o segundo o dia que andei na Ferrari. Foi uma emoção grande”, afirmou. “É uma alegria a mais, uma coisa para agregar, é a realização de um sonho de infância. Não tenho pretensão de vender a Ferrari. Essa Ferrari vai ficar mais para o meu filho, de três anos. Ele já andou comigo nela e hoje é ele quem brinca com a minha coleção de miniaturas”, finalizou. Ferrari após ser restaurada. Arquivo pessoal Ferrari após ser restaurada. Arquivo pessoal Ferrari após ser restaurada. Arquivo pessoal Colecionador ao lado do pai enquanto Ferrari era restaurada. Arquivo pessoal Marcas de oxidação causada pela maresia na Ferrari antes da restauração. Arquivo pessoal Ferrari após ser restaurada por colecionador. Arquivo pessoal Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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21/11 - Pablo Di Si, executivo por trás do T-Cross, deixa a Volkswagen após 10 anos
Executivo deixa a empresa em um dos momentos mais críticos da história da Volkswagen. Quem assume seu cargo é Kjell Gruner, executivo vindo da Porsche e que já trabalhou na Rivian. Pablo Di Si deixa a VW divulgação/Volkswagen O argentino Pablo Di Si, presidente e CEO do Grupo Volkswagen na América do Norte, não lidera mais a divisão da companhia. A movimentação acontece pouco mais de dois anos após o executivo aceitar o último cargo na VW. Seu trabalho mais recente esteve ligado com o movimento da marca para lançar seus carros elétricos nos Estados Unidos. Pablo Di Si começou a carreira no grupo Volkswagen em 2014, como presidente e CEO da montadora alemã na Argentina. Em 2017, ele assumiu o cargo de diretor-executivo da marca no Brasil e América Latina. Durante esse tempo, um de seus trabalhos foi liderar o desenvolvimento dos carros SUV da Volkswagen no Brasil, como o T-Cross. Ele também envolveu as fábricas do país para exportar os veículos para outros mercados. LEIA MAIS Volkswagen deve fechar pelo menos três fábricas na Alemanha e planeja demissões em massa As origens da crise na Volkswagen Jaguar muda seu logotipo tradicional e fãs reagem mal nas redes sociais Depois, o executivo argentino assumiu em 2022 o cargo de presidente-executivo para a América Latina. Na região, seu trabalho envolveu 29 países, incluindo o Brasil. “O mercado norte-americano, que inclui Canadá, México e Estados Unidos, é um pilar estratégico importante para o grupo Volkswagen. Gostaríamos de agradecer a Pablo Di Si, que, com sua equipe, contribuiu de forma duradoura para o fortalecimento das regiões americanas do nosso grupo”, comentou Arno Antlitz, diretor financeiro e operacional do grupo Volkswagen. Kjell Gruner, nascido na Alemanha, substitui Pablo Di Si a partir do dia 12 de dezembro, mas antes disso o sucessor interino do cargo ocupado pelo executivo argentino é Gerrit Spengler. Kjell Gruner divulgação/Volkswagen Antes de assumir o novo cargo, Gruner trabalhou como diretor comercial da Rivian, uma fabricante americana de veículos 100% elétricos. Seu currículo também inclui passagem por outra empresa do grupo Volkswagen: a Porsche. A missão de Gruner será buscar uma melhora no cenário atual de vendas dos carros elétricos da Volkswagen, que ainda não conquistaram o público. Pablo sai da VW em momento crítico A liderança do executivo estava ligada a mais de 20 mil funcionários na região, justamente em uma das épocas mais desafiadoras para o grupo alemão no mundo. A Volkswagen é a segunda maior fabricante de carros do mundo, mas passa por um momento delicado. No mês passado, o grupo anunciou plano de demissão em massa, envolvendo dezenas de milhares de funcionários. A maior montadora de automóveis da Europa vem negociando há semanas com os sindicatos sobre reestruturação de negócios e redução de custos, inclusive considerando o fechamento de fábricas na Alemanha pela primeira vez em sua história. Mesmo antiga e com bom número de vendas, a Volkswagen vem sofrendo com a demanda mais fraca na China e na Europa, junto da concorrência dos veículos eletrificados de montadoras chinesas. Como trocar o filtro de ar?
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21/11 - 'Senna unia o Brasil além da polarização. Não vejo ninguém assim hoje', diz diretor de série no Netflix
Vicente Amorim, diretor da nova série do Netflix, conversou com a BBC News Brasil sobre Ayrton Senna. Gabriel Leone interpreta Ayrton Senna na nova série do Netflix Divulgação | Netflix O público brasileiro nascido nos últimos 30 anos possivelmente vai estranhar uma coisa na nova série Senna, do Netflix, que conta a história do piloto brasileiro de Fórmula 1, segundo o diretor da série — que estreia na plataforma no dia 29 de novembro. "Algo que faz essa série ser tão importante é ela demonstrar que existe a possibilidade de haver uma figura que una o Brasil para além da polarização política, institucional e que seja uma figura transversal para o brasileiro de classes sociais, origens socioeconômicas e opiniões políticas diferentes", disse Vicente Amorim, diretor da série, em entrevista à BBC News Brasil. "O Senna conseguia ser isso e eu não vejo uma pessoa que tenha hoje essa posição que o Senna teve há 30 anos atrás." LEIA MAIS VÍDEO: Fiat Pulse e Fastback agora são híbridos, mas valem a pena? Veja o teste do g1 Zeekr lança o X por R$ 272 mil, segundo modelo da chinesa para o mercado brasileiro Moto Morini: conheça a marca italiana que chega ao Brasil com investimento de R$ 250 milhões A minissérie em seis episódios conta os bastidores da vida de Ayrton Senna, piloto que foi tricampeão mundial de Fórmula 1 (em 1988, 1990 e 1991) e que morreu tragicamente em 1994 em uma batida no circuito de Ímola, na Itália. Os números de Senna já foram superados por diversos pilotos. O inglês Lewis Hamilton e o alemão Michael Schumacher, por exemplo, já superaram Senna em títulos, vitórias e pole positions. Mas o piloto segue fascinando gerações que nunca o viram correr. Senna é citado como inspiração e ídolo de pilotos de diferentes gerações. como Lewis Hamilton, Charles Leclerc e Kimi Antonelli (que estreará na F1 no próximo ano). Levantamentos em revistas especializadas como Autosport seguem colocando Senna no topo da lista dos maiores pilotos da categoria. Muito além de apenas um piloto de corridas, Senna foi também um ídolo fora das pistas — com sua vida badalada e namoros com celebridades — sobretudo no Brasil, onde recebeu um enterro com honrarias de chefe de Estado e um cortejo de milhares de pessoas em São Paulo. Amorim diz que um dos motivos desse apelo que Senna tem junto a diferentes públicos e gerações — brasileiros e estrangeiros, jovens e idosos, ou pessoas com visões e ideologias distintas — é sua obstinação com seus ideias e princípios. "Eu acho que o Senna se transformou num símbolo de quem você pode ser se você acreditar no seu potencial, se você não tiver medo de lutar contra o sistema, se você for fiel ao seu princípio", afirma o diretor. Vicente Amorim conta que sente que se preparou "a vida inteira" para dirigir série sobre Senna Divulgação | Netflix Além disso, Senna possuía um carisma e uma humildade que o aproxima do público. "O que fez o Senna ser diferente de muitos dos outros pilotos — fez ele se transformar num herói que ele foi — é que ele era um cara o qual pessoas comuns podiam se identificar. O que não é uma coisa que acontece com ídolos esportivos sempre", diz Amorim. "Na maior parte das vezes, eles parecem ídolos quase inatingíveis. Já o Senna era um cara que você olhava para ele e falava: 'eu posso ser como esse cara'. E isso é que eu acho que serve como inspiração para a vida de qualquer um mesmo hoje em dia." Outras obras já contaram a história de Ayrton Senna — entre livros e documentários. Um deles foi o premiado documentário Senna, de 2010, dirigido pelo britânico Asif Kapadia — que também dirigiu documentários biográficos sobre Amy Winehouse e Diego Maradona. Amorim diz que essas obras mais jornalísticas são importantes para registrar com objetividade os fatos. Mas elas também são limitadas até um certo ponto, por não revelarem com muita profundidade as motivações — o que ele chama de "o caminho do coração" de Senna. "As pessoas conhecem dados e fatos sobre a vida do Ayrton Senna, mas a única forma de você realmente conhecer um personagem e conseguir achar a sua essência, na minha opinião, é através da ficção", diz o diretor. BYD Shark: veja 3 pontos positivos e 3 negativos do lançamento A série mostra episódios da vida pessoal de Senna — seu relacionamento com Xuxa e Adriane Galisteu, confissões ao amigo Galvão Bueno e brigas e disputas com rivais como Alain Prost. "A ficção te permite, através da construção dramática da subjetividade mostrar a história de uma forma que ela flua." Um dos artifícios foi a criação de uma personagem fictícia — a jornalista Laura Harrison (interpretada pela atriz Kaya Scodelario) — que funciona como uma espécie de testemunha da história do piloto. "Ela é uma amálgama de personagens que existiram, que gravitavam em torno do Senna, que viveram até depois dele. Ela tem uma função muito importante porque é através dos olhos dela que a gente vê a evolução do Senna. A relação deles espelha muito a que ele tinha com a imprensa, de colaboração, de conflito e, até mesmo, de amizade, mas sempre olhando um para o outro de uma forma às vezes desconfiada, às vezes carinhosa." Superprodução Para retratar o "caminho do coração" de Senna, a Netflix e o diretor investiram pesado em uma das maiores produções do tipo no Brasil. "Eu tenho a sensação de ter me preparado a vida inteira para fazer essa série", conta o diretor. Senna foi planejado ao longo de mais de uma década pela produtora Gullane e filmado durante seis meses no Brasil, Argentina, Uruguai, Reino Unido e Mônaco. Carros da época foram reconstruídos para as cenas de corridas da série Divulgação | Netflix A produção envolveu uma equipe de mais de 3 mil pessoas de oito países e um elenco de 231 atores e atrizes de nove países, além de mais de 14 mil figurantes. O desafio da produção era duplo: reproduzir com precisão os anos 80 e também corridas que são famosas entre os fãs de Fórmula 1. Há cenas extensas em autódromos famosos, como Mônaco, com carros icônicos, como a Lotus, a McLaren e a Williams da época. Para o uso nas filmagens da série, 22 carros da época foram reconstruídos, e outros 80 foram recriados digitalmente, com base em modelos originais. "O fã de Fórmula 1 vai ver a série e vai achar tudo exatamente como era", diz Amorim. Ele conta que recriar as corridas é um desafio técnico maior do que fazer um filme de ficção científica, onde tudo é inventado. Ele conta que a produção passou mais de três anos trabalhando apenas nesses aspectos técnicos. "Essa foi uma das nossas maiores preocupações. Eu sou um fã de Fórmula 1 e sou um fã de Ayrton Senna. Não havia possibilidade de nós deixarmos qualquer aspecto técnico, artístico ou da época por menos."
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21/11 - Troca de pneus: veja como ler o código do produto para escolher o modelo correto para o seu carro
Os números estampados na lateral dos pneus indicam informações importantes, que precisam ser consideradas na hora da compra. Veja o que significa cada um dos dados. A escolha correta do pneu para seu carro não é mera formalidade para com o manual do veículo, mas pode significar maior ou menor segurança, indo até mesmo para aumentar ou diminuir o consumo de combustível. Além do desenho nas ranhuras, uma informação fundamental para a identificação de um pneu está em um conjunto de cinco números que aponta informações importantes para o comprador. Eles indicam informações importantes, funcionando assim: Os três primeiros números indicam a largura do pneu, em milímetros: o código 205 significa 205 mm, ou 20,5 centímetros de largura. Os dois números seguintes, após a barra, falam da altura em porcentagem: o código 55 diz que a altura é 55% da largura do pneu. A letra significa a construção do pneu. A mais comum é R, para pneu radial. Neste exemplo, ele tem as lonas internas, responsáveis pela estrutura e reforço do pneu, dispostas radialmente e em ângulo de 90 graus em relação à direção de rolamento. O próximo número aponta o diâmetro do aro em polegadas. É um dado que indica para qual tamanho de roda o pneu foi feito. O dado seguinte é o índice de carga. Ele significa a capacidade que cada pneu tem para carregar peso, quando inflado. A informação é por pneu, então você precisa dividir o peso do carro e a carga que ele levará por quatro. O último dado desta fileira é uma letra e ela indica a velocidade máxima que o pneu pode atingir em segurança. Utilizaremos a foto abaixo para exemplificar a leitura dos números do pneu. Numeração no pneu diz muito sobre seu uso divulgação/Pirelli O código do pneu é: 245/45 R21 110 Y. Agora, vamos passo a passo. 275: o pneu tem 275 milímetros de largura — ou 27,5 centímetros; 45: a altura é 45% da largura. Ou seja, tem 123,75 milímetros de altura, tem perfil baixo (inferior a 55); R: pneu radial, que é mais robusto, oferece maior estabilidade e aderência ao asfalto, além de ajudar na redução do consumo de combustível; 21: pneu é feito para rodas aro 21; 110: o pneu suporta até 1.060 quilos, portanto a carga máxima para o veículo é de 4.240 kg; Y: o pneu suporta velocidades de até 300 km/h; Veja abaixo uma tabela com o índice de carga e a velocidade máxima dos pneus. Índice de carga Última letra no pneu Agora que você já sabe como ler corretamente o número de um pneu, o g1 reuniu especialistas para listar as principais dicas para escolher o modelo correto para seu carro, e para quando realizar as manutenções preventivas. São dicas simples que podem significar um veículo mais seguro para rodar na cidade, estrada ou mesmo na terra. Veja abaixo os seguintes tópicos. Qual o pneu certo para o seu carro? Siga o manual do carro Fique atento ao lote do pneu Evite pneus importados, ou preste muita atenção neles Tome cuidado com pneus fora do padrão Marca diferente pode impactar na segurança Cuidados com pneus devem ser redobradas no período chuvoso LEIA MAIS Carro usado: saiba 6 pontos muito importantes para verificar antes da compra Conheça os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil; veja lista Bateria do carro no limite? Veja 5 sinais de que é hora de trocar Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer Qual o pneu certo para o seu carro? O uso que você dará ao pneu é o primeiro fator a ser considerado na hora da compra. Cada situação exige um modelo específico. “Se você é uma pessoa que circula somente na cidade, é um tipo de pneu. Se anda muito em piso de terra, é outro. Se dirige em regiões chuvosas, é outro”, comenta Samuel Quintans, responsável pela área de expansão da Bono Pneus. Um pneu liso é focado em quem pouco sai do asfalto. Também existem pneus focados para o off-road, e neles a aderência é ainda maior. Eles são mais pesados e robustos, feitos para terreno irregular. Se você circula por ambos, existe um pneu que encaixa em ambos os cenários e ele tem o nome de “misto”. Já o borrachudo tem um desenho diferente para aumentar a aderência na pista de terra. Pneu misto, para off-road e borrachudo divulgação/Continental É preciso escolher adequadamente não só por questão de segurança, mas também de economia. Usar modelos para off-road somente no asfalto aumenta o consumo de combustível e diminui a segurança. O desenho mais agressivo oferece mais aderência em terrenos irregulares, mas aumenta o atrito com o asfalto. “Se você vai andar na estrada de terra, levar um pneu de asfalto vai te custar mais caro e trazer insegurança na direção”, Luciana Félix, especialista em mecânica e proprietária de oficina em Belo Horizonte (MG). Existem também pneus para carga. Eles recebem reforço estrutural para suportar mais peso, muito comum em picapes, ônibus e caminhões. Neste caso, o modelo incorreto também funciona, mas a durabilidade será menor. Volte para o início. Siga o manual do carro De acordo com Luciana Félix e Samuel Quintans, é importante consultar o manual do veículo para verificar as especificações dos pneus recomendados pelo fabricante. No documento o usuário encontra medidas importantes, como a largura do pneu, o tamanho da roda e assim consegue encontrar o modelo correto. É comum que os motoristas se atenham ao número do pneu já instalado. Em caso de carros usados, essa informação pode estar incorreta por conta de trocas anteriores ou erros de instalação. “Se é um carro seminovo, pode acontecer do dono anterior ter colocado um pneu errado e você nem vai saber”, comenta Luciana. Volte para o início. Fique atento ao lote do pneu Os 4 últimos números indicam a semana e em seguida, o ano em que foi fábricado o pneu. Reprodução/Auto Esporte Outro ponto importante é estar atento ao lote do pneu, junto com a data de fabricação. Não é raro encontrar promoções com pneus a preços abaixo do mercado, mas isso pode significar que eles saíram da fábrica há bastante tempo. É possível encontrar a validade dos pneus em um número chamado DOT, como na imagem acima. Pneus com data de fabricação distante podem ter a borracha mais endurecida, ressecada e outros pontos que reduzem a durabilidade, além da segurança na hora de dirigir. Na foto acima, o pneu foi fabricado na 18ª semana de 2014, ou entre 28 de abril e 4 de maio de 2014. Volte para o início. Evite pneus importados, ou preste muita atenção neles De acordo com os especialistas ouvidos pelo g1, pneus importados costumam ser mais baratos que as versões nacionais. Acontece que esses pneus podem não ser testados para as condições de ruas e estradas brasileiras. Mesmo que mais baratos, os modelos podem durar menos. Por outro lado, os especialistas apontaram que a compra é mais segura se o pneu for aprovado pelo Inmetro. Volte para o início. Tome cuidado com pneus fora do padrão Se o pneu correto para seu carro não for fácil de encontrar na sua região, é possível optar por outros modelos, mas é importante estar ligado às regras para maior segurança. “A gente precisa analisar a medida do meio, que responde à altura em porcentagem e ela pode ser diferente do que indica no manual, mas em uma taxa máxima de 10%. Alterar o primeiro, que é da largura, afeta diretamente a estrutura e estabilidade do carro”, comenta a especialista em mecânica Luciana Félix. Neste exemplo, para um pneu com altura indicada como 55, o máximo que pode ser utilizado seria 60. Neste caso, a segurança não é completamente comprometida, mas é importante manter velocidade máxima reduzida e evitar curvas fechadas, ou mudanças bruscas de faixa. Pneu de um Renault Kardian com câmbio manual divulgação/Renault É o caso do estepe, geralmente mais estreito que os pneus normais do carro. Este é um dos motivos para a indicação de velocidade máxima em cerca de 80 km/h. Em acelerações maiores, a estabilidade já está comprometida e afeta seriamente a segurança geral do veículo. Mudar a largura do pneu, além de alterar a estabilidade, pode dificultar o balanceamento do veículo, reduzir a estabilidade e acelerar o desgaste natural da borracha. “Neste caso, é melhor substituir todos, ou no mínimo dois pneus, para que a diferença com outros pneus não seja tão grande”, complementa Luciana. Volte para o início. Marca diferente pode impactar na segurança Luciana aponta que trocar a marca do pneu não afeta a segurança do carro de forma preocupante, mas pode mudar alguns parâmetros. “Se você tem um pneu premium, consegue frenagem mais curta para evitar segurança. Já um modelo mais barato não oferece este recurso extra”, comenta. Nestes casos, é importante saber quais são os parâmetros do pneu escolhido em marca diferente do que a fábrica colocou no carro, ou está indicado no manual. Volte para o início. Como trocar o filtro de ar?
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20/11 - Jaguar muda seu logotipo tradicional, e fãs reagem mal nas redes sociais
Montadora promete recomeço completo, mirando no público mais jovem. Primeiro novo carro dessa geração só deve ser lançado em 2026. Initial plugin text A Jaguar reformulou o visual de sua marca, e abriu mão do tradicional logotipo com o animal que estampava seus veículos desde os anos 1950. No início, o logo trazia apenas o rosto do jaguar. Nos anos 1980, passou pela principal mudança e que ficou conhecida até os dias de hoje, quando o bicho passou a aparecer de lado. O jaguar no capô do carro também é um ícone desde seus modelos mais antigos. A alteração veio a pedido do fundador da Jaguar: Sir William Lyons. A nova marca prioriza a tipografia, muito mais redonda e com a sensação minimalista. O nome Jaguar agora é escrito em caixa baixa, com mais espaço entre cada letra. A Jaguar disse em nota que não copiou outras empresas em sua renovação de marca, mas a tendência de simplificar logotipos já aconteceu com marcas como Spotify, Airbnb, Google e até a Microsoft. LEIA MAIS 5 mil km? 10 mil km? Qual é o melhor momento para trocar o óleo do carro? Veja dicas VÍDEO: Fiat Pulse e Fastback agora são híbridos, mas valem a pena? Veja o teste do g1 Brasil vende mais carros eletrificados em 10 meses do que em 10 anos; veja os mais vendidos Nova marca da Jaguar divulgação/Jaguar O novo logo tem inspiração no movimento artístico chamado Pop Art, surgido na década de 1950 no mesmo Reino Unido, país natal da Jaguar. A presença deste estilo está tanto na adoção de cores para a identidade visual da companhia, como na simplicidade das letras. No dia 2 de dezembro deste ano, a Jaguar divulgará mais detalhes sobre a nova identidade visual, incluindo instalações físicas que serão adotadas em suas lojas e demais produtos. “Esta é uma reinvenção que resgata a essência da Jaguar, retornando aos valores que outrora a tornaram tão amada, mas tornando-a relevante para o público contemporâneo”, diz Gerry McGovern, diretor de design da Jaguar. A mudança da marca britânica faz parte de seu plano de ser totalmente elétrica. O primeiro carro da Jaguar movido apenas por bateria dentro dessa nova marca será lançado em 2026. “Este é um recomeço completo. A Jaguar foi transformada para resgatar sua originalidade e inspirar uma nova geração”, comenta Rawdon Glover, CEO da Jaguar. Protótipo de carro 100% elétrico da Jaguar divulgação/Jaguar Um dos carros esperados para este momento é o elétrico Super-GT, que deve trazer essa inspiração Pop Art em detalhes para além do novo logo da Jaguar. Repercussão não foi boa Nas redes sociais, a repercussão da nova marca não foi boa. Muitos usuários comentaram que o retorno aos tempos mais antigos da Jaguar poderia acontecer com carros a combustão, equipados com motores V8. Outros publicaram estranhamento com busca por modernidade de carros elétricos e de atingir uma nova geração aliados a um estilo de arte dos anos 1950. No Facebook, a publicação com o novo logotipo recebeu 4 mil reações. Deste total, mais da metade foi de risada (2,2 mil), seguido de 677 com choro, 284 de emoji irritado e 50 de susto. No lado positivo ficaram apenas 680 curtidas, 97 corações e 12 demonstrações de apoio. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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19/11 - Brasil produz mais de 1,4 milhão de motos até outubro, melhor desempenho em 13 anos
Apesar da seca histórica que atinge a região do Polo Industrial de Manaus, setor continua otimista para fechar o ano de 2024 com 1,72 milhão de motos fabricadas. Honda CG 160 2025 Divulgação | Honda A produção de motocicletas em Manaus superou a marca de 1,4 milhão de unidades entre janeiro e outubro, maior valor em 13 anos. O levantamento é da Associação dos Fabricantes de Motocicletas e Similares (Abraciclo). No total, foram fabricadas 1.478.318 unidades no Polo Industrial de Manaus. O número é 155,1 mil maior que o registrado no mesmo período do ano passado, um crescimento de 11,7%, mesmo em um cenário de seca histórica na região. Em outubro, foram 154.990 motos saindo das linhas de montagem em Manaus (AM), alta de 17,9% na comparação com o mesmo mês de 2023. É o melhor resultado para a fabricação das motocicletas no mês de outubro desde 2013. LEIA MAIS LISTA: veja as 10 motos novas mais vendidas do Brasil até outubro Moto Morini: conheça a marca italiana que chega ao Brasil com investimento de R$ 250 milhões Nova Honda CG 160 chega R$ 16.194; veja o que mudou na moto mais vendida do Brasil Nova Honda CG 160 2025 Seca na região não afeta previsão de fabricação de motos Mesmo com a seca histórica na região de Manaus (AM), afetando a produção do Polo Industrial, a entidade não alterou a previsão de ter 1,72 milhão de motocicletas saindo das linhas de produção. Este número é 9,2% superior ao que era previsto no início de 2024. Em janeiro, a Abraciclo previa 1,69 milhão de unidades produzidas em Manaus (AM). A região concentra mais de 95% de toda a produção do país. “As associadas da Abraciclo instaladas no Polo de Manaus seguem otimistas no cumprimento do plano de produção recém-revisado, cuja nova projeção passou a 1,72 milhão de unidades, números bastante positivos devido à grande aceitação do produto por parte do consumidor”, diz Marcos Bento, presidente da Abraciclo. Se alcançada, a previsão para a fabricação de motos no Brasil será a maior desde 2011. Naquele ano, foram fabricadas 2.136.891 unidades. Motos de baixa cilindrada dominam o Brasil As motos mais fabricadas e vendidas do Brasil seguem pertencendo ao grupo de baixa cilindrada, modelos com até 160 cm³. Elas são as mais econômicas e baratas. O segmento corresponde a 78% da quantidade de motos fabricadas no país e 63,86% de todas as motocicletas emplacadas entre janeiro e outubro deste ano. Dos 10 motos mais vendidas do Brasil, sete contam com cilindrada de até 160 cm³. A Honda CG 160 segue puxando o segmento, com mais de 367 mil unidades emplacadas entre janeiro e outubro de 2024, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Ela, sozinha, representa 23,28% de todas as motos zero km vendidas nos 10 meses deste ano. O segundo colocado está com a Honda Biz, com mais de 234 mil unidades, que tem 14,85% de todas as vendas. No total, foram emplacadas 1.576.954 motos zero km no Brasil entre janeiro e outubro de 2024. O número é 19,62% maior que o número registrado no mesmo período do ano passado.
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18/11 - Proclamação da República: número de mortes e acidentes diminui nas rodovias federais, diz PRF
Dados preliminares foram comparados ao último feriado prolongado, de Corpus Christi. Reduções correspondem a cerca de 20%. Agente da PRF em imagem de arquivo Polícia Rodoviária Federal/Divulgação Os números de mortes e acidentes nas rodovias federais reduziram durante os quatro dias de feriado prolongado da Proclamação de República deste ano — entre quinta-feira (14) e domingo (17). A comparação foi feita em relação ao feriado de Corpus Christis, em maio. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp Os dados preliminares foram divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta segunda-feira (18). As reduções correspondem a cerca de 20%. Veja a comparação dos dados entre 2023 e 2024: Operação Proclamação da República 2024 A PRF divulgou ainda os dados de fiscalização durante a operação. Ao todo, foram registradas 36.460 infrações. Entre elas: infrações pelo não uso do cinto de segurança: 2.883 infrações pelo não uso do DRC (cadeirinha): 539 infrações por ultrapassagem proibida: 4.692 infrações por alcoolemia: 1.396 quantidade de registros de excesso de velocidade: 20.551 Os agentes também apreenderam dez armas de fogo, recuperaram 80 veículos e prenderam 463 pessoas. Mais de 1.5 tonelada de drogas foram apreendidas. LEIA TAMBÉM: GDF faz leilão de 40 porcos em dezembro; veja como participar G20: voos de Brasília para Aeroporto Santos Dumont (RJ) são cancelados Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
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16/11 - VÍDEO: Fiat Pulse e Fastback agora são híbridos, mas valem a pena? Veja o teste do g1
Sistema híbrido leve não empolga na economia de combustível nem na potência do motor, mas chegada de eletrificados é importante para redução de emissão de gases e avanço da indústria brasileira. Detalhes sobre o motor híbrido leve da Fiat Pulse e Fastback são os primeiros carros híbridos flex da Fiat no Brasil, prometendo economia de combustível e menor emissão de gases. Apesar de a chegada de eletrificados ser importante para o meio ambiente e para avanço da indústria brasileira, o g1 testou os carros e observou que as diferenças ainda não são tão grandes assim. Ambos os modelos receberam a motorização híbrida nas versões Impetus e Audace. O sistema é um híbrido leve, e isso significa que ele não consegue girar as rodas sozinho. O acionamento da bateria acontece apenas em alguns momentos, como um pequeno auxílio ao conjunto a combustão. Ao volante, só se percebe diferença em momentos como a saída de semáforo, algumas retomadas e em condução em baixas rotações. A ativação é feita pelo próprio sistema, e em todos o barulho do motor a combustão não foi reduzido. Mas é notável que o motor treme menos e o conforto ao dirigir aumenta. Todos os acessórios seguem quase inalterados em suas versões híbridas, a não ser pelo painel digital que agora exibe dados sobre a atuação do sistema eletrificado. Por fora, a única novidade é a presença de um adesivo indicando que o modelo é novo. Veja abaixo mais detalhes dos testes e se vale a compra. LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar Galerias Relacionadas Motor elétrico tem potência de scooter elétrica O trabalho do motor híbrido, em qualquer um dos carros da Fiat, está no torque. Ele poupa até 1 kgfm dos 20,4 kgfm originais do motor 1.0 turbo T200, enquanto a potência de 3 kW é um auxílio de 4 cv nos 130 cv do conjunto a combustão. Como comparação, é comum que motores de motos elétricas pequenas, como a Watts WS120 e a Voltz EV1, trabalhem com a mesma potência de 3 kW — ou 3.000 watts. É pouco para um carro. Tanto o Fastback, quanto o Pulse, pesam cerca de 1,2 tonelada, enquanto a moto Voltz EV1 tem 120 quilos. Durante o teste na cidade, a sensação do acionamento do motor elétrico foi semelhante a uma aceleração no "vácuo" de um ônibus ou caminhão. O bloqueio do vento abre espaço para que o motor não suba a rotação de forma exagerada. É uma pequena ajuda, como a bateria desse híbrido leve. Galerias Relacionadas Economia de combustível é muito sutil Se em acelerações é difícil sentir quando o motor elétrico auxilia o sistema a combustão, na economia a situação pode ser interessante para o Pulse, que conseguiu reduzir o consumo de combustível, segundo dados oficiais divulgados pela Fiat. Veja abaixo a diferença do Fiat Pulse com motor híbrido na cidade: Etanol: de 8,4 km/l para 9,3 km/l (10,7% a mais de autonomia); Gasolina: de 12,1 km/l para 13,4 km/l (10,7% a mais). Já o Fastback é menos agraciado com economia de combustível, ficando assim: Etanol: de 8,4 km/l para 8,9 km/l (5,9% a mais de autonomia); Gasolina: de 11,9 km/l para 12,6 km/l (5,88% a mais). Durante os testes, o computador de bordo do Fiat Pulse, abastecido com etanol, marcou próximo do prometido com cerca de 9,8 km/l. De qualquer forma, girar na casa dos 10% faz a economia ser pouco sentida. Esta é uma redução de consumo próxima ao que é alcançado ao desligar o ar-condicionado em um carro a combustão. Vale a pena? A motorização híbrida só faz sentido para economia de combustível no Pulse, pois o Fastback sequer reduz em 6% a sede por gasolina ou etanol. Economizar combustível é importante, principalmente por ser uma conta que acompanhará o carro por toda sua vida útil — seja você o primeiro ou segundo dono. A Fiat promete que a bateria de lítio responsável pelo sistema híbrido vai durar oito anos, podendo ser trocada sem grandes dificuldades. A fabricante não divulga o custo do conjunto, mas ele não deve ultrapassar os R$ 4 mil. No teste, a motorização híbrida não auxiliou os carros para ganharem mais velocidade. Isso ficou claro na ausência de auxílios do conjunto híbrido quando o modo esportivo era acionado. Fora que isso custa mais caro para se estar nas versões híbridas. Comparando os preços destas variantes, com as versões Impetus e Audace a combustão, a diferença é de R$ 2 mil.
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15/11 - Brasil vende mais carros eletrificados em 10 meses do que em 10 anos; veja os mais vendidos
Brasil emplacou quase 140 mil carros elétricos e híbridos até outubro de 2024, número que é 8% maior que tudo o que foi vendido entre 2012 e 2022. Carros eletrificados mais vendidos do Brasil em 2024 g1 O último trimestre de 2024 começa com crescimento de 105,58% na venda de carros eletrificados no Brasil, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Os números da entidade apontam para 136.767 carros eletrificados emplacados entre janeiro e outubro de 2024, contra 66.529 veículos deste tipo no mesmo período do ano passado. A título de comparação, foram 126.513 emplacamentos de eletrificados entre 2012 e 2022. Ou seja, em 10 meses deste ano, o número de emplacamentos foi 8% maior que uma janela de 10 anos. LEIA MAIS Audi Q6 e-tron: veja pontos fortes e fracos do SUV elétrico de mais de R$ 500 mil Fiat lança versões de Pulse e Fastback com motor híbrido flex Troca de pneus: veja 7 dicas essenciais para escolher o modelo correto Os 100% elétricos também cresceram com força. Foram 50.787 emplacamentos até outubro, contra 9.768 veículos no mesmo período do ano passado, um salto de 419,93%. Os híbridos tiveram um aumento foi mais comedido, de 56.761 unidades em 2023 para 85.980 neste ano, alta de 51,48%. O crescimento está diretamente ligado ao maior número de carros novos chegando ao mercado. Os híbridos representam cerca de 62% dos veículos eletrificados vendidos durante os 10 primeiros meses de 2024. Mercado de híbridos plug-in cresceu quase 200% Separando a participação de cada tipo de modelo híbrido nas vendas do Brasil, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) diz que os plug-in são os mais populares no acumulado de janeiro a outubro. Durante os meses de janeiro a outubro de 2023, os carros híbridos plug-in representavam 33.788 das vendas. Neste ano e dentro do mesmo intervalo de meses, já são 98.396 emplacamentos. O aumento é de 191% neste mercado. Veja abaixo os 10 carros elétricos e híbridos mais vendidos do Brasil. BYD Song Plus: com 15.701 emplacamentos; Dolphin Mini (4 lugares): com 13.056 emplacamentos; Dolphin GS: com 10.765 emplacamentos Toyota Corolla Cross XRX Hybrid: com 10.418 emplacamentos; GWM Haval H6 HEV: com 5.635 emplacamentos; Dolphin Mini (5 lugares): com 4.764 emplacamentos; GWM Haval H6 PHEV: com 4.276 emplacamentos; Caoa Chery Tiggo 5X e 7 Hybrid: com 4.176 emplacamentos; GWM Haval H6 PHEV 19: com 4.143 emplacamentos; GWM Haval H6 GT: com 4.064 emplacamentos. Carros eletrificados mais vendidos de outubro BYD Shark: veja 3 pontos positivos e 3 negativos do lançamento
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14/11 - Uber muda regras e divulga nova lista de carros que serão aceitos em 2025
Plataforma excluiu carros como Hyundai HB20 e Renault Sandero das categorias Black e Comfort. Hyundai HB20 deixa de ser aceito na categoria Uber Comfort a partir de 2025 Divulgação A Uber divulgou nesta quarta-feira (13) a lista de carros que serão aceitos a partir do ano que vem para as categorias Comfort e Black. Essa atualização, segundo a empresa, se deve a aspectos apontados pelos próprios usuários sobre os carros dessas categorias. “A indústria automotiva está em constante evolução e, por isso, está sempre atualizando os modelos de veículos das categorias premium, em busca de manter essas modalidades atrativas e proporcionar, para motoristas parceiros e usuários, a melhor experiência na plataforma”, afirmou a Uber em nota. Para a categoria mais alta, a Black, a Uber divulgou uma lista com o ano mínimo de fabricação permitido para os carros em cada cidade. Os carros desta categoria precisam ter ar-condicionado, quatro portas e as seguintes cores: preto, chumbo, prata, cinza, azul marinho, marrom ou branco. LEIA MAIS: 5 mil km? 10 mil km? Qual é o melhor momento para trocar o óleo do carro? Veja dicas Chinesa Neta abre pré-venda dos SUVs Aya e X; preço do compacto subiu para R$ 128.900 Zeekr lança o X por R$ 272 mil, segundo modelo da chinesa para o mercado brasileiro Ano mínimo dos carros utilizados no Uber Black por capital: 2016: Rio de Janeiro (RJ); 2017: Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Recife (PE); 2018: Brasília (DF), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Porém, existe uma lista de carros que não são aceitos na categoria máxima da Uber, mesmo dentro do ano exigido. São eles: Audi RS7 Caoa Chery Tiggo 3x Citroën C4L Citroën C5 Ford Edge Ford Focus Ford Territory Honda CR-V JAC Motors T6 Land Rover Freelander Lifan X60 Mitsubishi Pajero TR4 Peugeot 2008 Peugeot 408 Peugeot 508 Renault Fluence Toyota Corolla Fielder Toyota Hilux Suzuki Grand Vitara Suzuki Vitara Já na categoria Comfort, para 2025, dois carros deixaram a lista dos veículos que o aplicativo aceita: o Hyundai HB20 hatch e o Renault Sandero, independentemente do ano de fabricação de ambos. Os carros utilizados por essa categoria também precisam ter ar-condicionado, quatro portas e, no mínimo, cinco lugares. Abaixo, listamos todos os carros que serão aceitos para a categoria Comfort da Uber em todas as cidades do Brasil a partir de 2025: Alfa Romeo 156 Alfa Romeo 159 Alfa Romeo 166 Alfa Romeo 939 Alfa Romeo Giulietta Audi 100 Audi 80 Audi A1 Audi A3 Audi A3 Limousine Audi A3 Sportback Audi A4 Audi A4 Avant Audi A5 Audi A5 Avant Audi A6 Audi A6 Avant Audi A7 Audi A8 Audi Q3 Audi Q5 Audi Q6 Audi Q7 Audi Q8 Audi RS 3 Audi RS 4 Audi RS 6 Audi S3 Audi S4 Avant Audi S5 Sportback Audi S6 Audi S7 Audi SQ5 Audi e-tron Audi e-tron Sportback BMW Série 1 BMW Série 2 BMW Série 3 BMW Série 4 BMW Série 5 BMW Série 6 BMW Série 7 BMW M3 BMW M5 BMW X1 BMW X2 BMW X3 BMW X4 BMW X5 BMW X6 BMW X7 BYD D1 BYD Dolphin BYD King BYD Seal BYD Song Plus BYD Song Pro BYD Tan BYD Yuan BYD Yuan Plus BYD e5 BYD e6 Cadillac DeVille Cadillac Escalade Cadillac Seville Chery Arrizo 3 Chery Arrizo 5 Chery Arrizo 6 Chery Arrizo 7 Chery Arrizo M7 Chery Grand Tiggo Chery Tiggo Chery Tiggo 2 Chery Tiggo 3 Chery Tiggo 3X Chery Tiggo 4 Chery Tiggo 5 Chery Tiggo 5X Chery Tiggo 7 Chery Tiggo 8 Chevrolet Bolt Chevrolet Captiva Chevrolet Cobalt Chevrolet Cruze Chevrolet Equinox Chevrolet Grand Vitara Chevrolet Joy Plus Chevrolet Malibu Chevrolet Onix Plus Chevrolet Prisma Chevrolet Spin Chevrolet Tracker Chevrolet Trailblazer Chrysler 300 Chrysler Pacifica Citroen C3 Aircross Citroen Basalt Citroen C4 Citroen C4 Cactus Citroen C4 Lounge Citroen C4 Picasso Citroen C4L Citroen DS4 Citroen DS5 Citroen Grand Picasso Dodge Journey Fiat Argo Fiat Cronos Fiat Fastback Fiat Freemont Fiat Idea Fiat Pulse Fiat Scudo Ford Bronco Ford EcoSport Ford Fusion Geely Emgrand EC7 Great Wall Haval H6 GWM Haval H6 Honda Accord Honda City Honda City Hatchback Honda Civic Honda HR-V Honda WR-V Honda ZR-V Hyundai Azera Hyundai Creta Hyundai Elantra Hyundai Equus Hyundai Genesis Hyundai HB20S Hyundai HB20x Hyundai Ioniq Hyundai Kona Hyundai Santa Fe Hyundai Sonata Hyundai Tucson Hyundai Veracruz Hyundai i30 Hyundai ix35 JAC T60 JAC A-Class JAC E-JS4 JAC EJ7 JAC HFC JAC J3 Turin JAC J4 JAC S3 JAC T5 JAC T40 JAC T50 JAC T60 Plus JAC T8 JAC iEV 40 JAC iEV6S Jaguar E-PACE Jaguar XE Jaguar XF Jaguar XF Sportbrake Jeep Cherokee Jeep Compass Jeep Grand Cherokee Jeep Renegade Jeep Wrangler Kia Cadenza Kia Carnival Kia Carens Kia Cerato Kia Niro Kia Optima Kia Rio Kia Sorento Kia Soul Kia Sportage Kia Stonic Lexus CT Lexus ES Lexus UX Hybrid Lifan 620 Lifan X60 Mercedes-Benz Classe A Mercedes-Benz Classe B Mercedes-Benz C 180 Mercedes-Benz C 200 Mercedes-Benz C 250 Mercedes-Benz Classe C Mercedes-Benz CLA Mercedes-Benz Classe E Mercedes-Benz E250 Mercedes-Benz GLA Mercedes-Benz Classe M Mercedes-Benz Classe S Mercedes-Benz Vito Mitsubishi ASX Mitsubishi Eclipse Cross Mitsubishi Lancer Mitsubishi Outlander Mitsubishi Outlander Sport Mitsubishi Pajero Mitsubishi Pajero Full Mitsubishi Pajero Sport Mitsubishi Pajero TR4 Nissan Altima Nissan Kicks Nissan Leaf Nissan Pathfinder Nissan Sentra Nissan V-Drive Nissan Versa Nissan Versa V-Drive Oldsmobile 19 Peugeot 2008 Peugeot 208 Peugeot 3008 Peugeot 308 Peugeot 408 Peugeot 5008 Peugeot 508 Peugeot E-2008 Peugeot E-208 Porsche Boxster Porsche Cayenne Porsche Macan Renault Captur Renault Duster Renault Fluence Renault Kardian Renault Logan Renault Megane E-Tech Renault Zoe Ssangyong Korando Ssangyong Kyron Subaru Forester Subaru Impreza Subaru WRX Suzuki Grand Vitara Suzuki S-Cross Suzuki Vitara Toyota Camry Toyota Corolla Toyota Corolla Cross Toyota Etios Sedan Toyota Hilux SW4 Toyota Prius Toyota RAV4 Toyota Sienna Toyota SW4 Toyota Yaris Toyota Yaris Sedan Volkswagen CC Volkswagen Golf Volkswagen Jetta Volkswagen Nivus Volkswagen Passat Volkswagen Polo Volkswagen Polo Sedan Volkswagen Space Cross Volkswagen T-Cross Volkswagen Taos Volkswagen Tiguan Volkswagen Touareg Volkswagen Voyage Volvo EX30 Volvo S40 Volvo S60 Volvo S70 Volvo S80 Volvo S90 Volvo V40 Volvo V50 Volvo V60 Volvo V70 Volvo XC40 Volvo XC60 Volvo XC70 Volvo XC90 Quem costuma trabalhar na categoria Uber X, que normalmente oferece corridas mais baratas em carros mais simples, é preciso ficar atento às regras de cada município. Algumas cidades aceitam carros de até 10 anos de uso, mas as exigências podem mudar. Para conferir tudo, o motorista precisa acessar o site da plataforma de transporte e pesquisar quais veículos são aceitos na sua localidade. BYD Shark: veja 3 pontos positivos e 3 negativos do lançamento
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14/11 - 5 mil km? 10 mil km? Qual é o melhor momento para trocar o óleo do carro? Veja dicas
Escolher um bom produto é fundamental para manter a temperatura do motor, para baixar o índice de emissões de poluentes e até a economizar combustível. Mas existe a hora certa para substituir o óleo e garantir o bom funcionamento do propulsor. Escolher um óleo lubrificante automotivo correto para o seu carro é a melhor escolha para não prejudicar o funcionamento do motor Comauto/Divulgação Manter a manutenção do carro em dia é o melhor caminho para evitar custos excessivos com peças e mão de obra. E o óleo lubrificante é fundamental para que o motor funcione de forma plena. Mas quando trocar? Há um intervalo definido? Não há resposta única, mas uma regrinha básica te ajuda não deixar o motor do carro desprotegido: o melhor momento para a substituição do óleo é indicado no manual do proprietário. “A principal orientação é se atentar ao momento da troca que é indicado pela fabricante. Existem casos de 5 mil km, 10 mil km, 15 mil km e por aí vai. Usualmente, se usa óleo para 10 mil km ou limite de 12 meses”, diz Alexandre Dias, proprietário do Grupo Guia Norte Auto Center. A maioria das montadoras disponibiliza uma versão na internet, caso o motorista tenha perdido o livro físico. Como exemplo, o g1 consultou o manual do Volkswagen Gol Last Edition, que indica que a troca de óleo deve ser feita a cada 10 mil quilômetros ou 12 meses, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Perdeu o manual do carro? É fácil encontrar na internet, como este do VW Gol Last Edition. Divulgação | Volkswagen Contudo, o manual ressalta que o motorista precisa checar “condições adversas”, que pedem uma troca preventiva. Veja abaixo a lista. Trânsito frequente (anda e para, tráfego urbano), em que o motor permanece um longo período em marcha lenta; 🚗🚙🚚🛻🚛💨 Trajetos curtos, abaixo de 8 km diários; Em situações de longa inatividade; Estradas ou vias ruins, com alto índice de poeira ou sem pavimentação; Em vias com índice elevado de partículas suspensas (em regiões de indústria de mineração, cimento e siderurgia, marmorarias e salinas); Trânsito com reboque ou rodagens com carga. Tem mais dúvidas? Veja perguntas e respostas abaixo 📆 Quando trocar o óleo do carro? 🏍️ E o óleo para as motos? 🛢️ Quais são os tipos de óleo? ✅ Qual óleo escolher? ❌ Pode misturar ou completar o óleo? 💸 Para economizar, posso trocar o tipo de óleo? 🏆 Lubrificante mais caro é melhor? ⚠️ Quais problemas o motor pode ter ao não utilizar o óleo correto? 🏍️ E o óleo para as motos? Para motos, as trocas devem ser feitas em intervalos de quilometragem e tempo menores, como é o caso da Honda CG 160, a mais vendida do Brasil. A substituição, segundo a Honda, deve ser feita a cada 12 meses ou 6 mil km. Para a scooter Elite 125, no entanto, o serviço é exigido a cada 4 mil km. Desta forma, a orientação dos especialistas é a mesma: consultar o manual ou o site da montadora é imprescindível para não perder os prazos e a garantia. Picape e SUV são ofertados abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas 🛢️ Quais são os tipos de óleo? Antes de pensar em trocar o tipo de óleo do seu veículo, é preciso entender quais são as opções disponíveis no mercado. Afinal, essa é a primeira informação que o consumidor precisa saber antes de abrir a carteira. São três tipos: Minerais; Semissintéticos; Sintéticos. ▶️ Os minerais, normalmente mais baratos, são os lubrificantes que possuem menos tecnologia em sua formulação. Eles têm um preço menor, duram menos e são feitos para atender carros mais antigos. O óleo mineral 20W 50 é utilizado no Volkswagen Fusca, por exemplo. ▶️ Os semissintéticos também são conhecidos como “óleo composto”, pois ficam entre o mineral e o sintético. Eles também carregam aditivos que ajudam a melhorar a performance dentro do motor, mas são mais acessíveis que os sintéticos. O Ford Escort 1.8 é um dos clássicos que utiliza a formulação semissintética com viscosidade 15W40. ▶️ Já o sintético é o mais desenvolvido e com total foco em desempenho, uma vez que carrega muito mais tecnologia que os outros dois, e é exigido pelos motores mais modernos. Todos os veículos que saem de fábrica atualmente utilizam essa composição, que é produzida para reduzir atrito, aumentar a eficiência no uso do combustível e diminuir a temperatura de trabalho do motor, entre outras funções, como evitar corrosão das peças internas. “Óleos lubrificantes não devem ser misturados, pois poderão perder suas características especialmente desenvolvidas para um determinado motor”, argumenta Bruno Santos, consultor técnico automotivo dos lubrificantes Mobil. “A formulação de um lubrificante é meticulosamente balanceada para atingir a alta performance e, por isso, não deve ser misturada com outros óleos.” ✅ Qual óleo escolher? De volta ao manual do Volkswagen Gol Last Edition, é possível ver na imagem abaixo que o livro indica uma classe específica de óleo lubrificante para o veículo: “utilizar somente a especificação de óleo do motor expressamente aprovado pela Volkswagen”. Perda de garantia: usar óleo não recomendado Divulgação | Volkswagen Outro ponto importante, segundo Bruno Santos, da Mobil, é se atentar sempre a viscosidade e especificação técnica requeridas pelo manual do proprietário. “É fundamental que o lubrificante esteja de acordo com o exigido pelo fabricante do veículo, garantindo assim que ele foi aprovado pela utilização nesses modelos”, diz. A viscosidade, citada por Santos, está indicada em letras grandes na frente da embalagem, conforme indicado na imagem abaixo. A viscosidade está sempre indicada no frasco do lubrificante Imagem de internet De acordo com o especialista, a viscosidade ideal é definida pelo fabricante do veículo durante o desenvolvimento do motor. Cada propulsor pode exigir uma viscosidade diferente, dependendo do seu desempenho, para que a eficiência da sua fabricação seja maximizada. “Por isso, existem lubrificantes das mais variadas viscosidades para atender todos os tipos de motor. O que temos visto é o desenvolvimento de lubrificantes cada vez menos viscosos devido a busca por uma maior eficiência energética e economia de combustível”, afirma o especialista. Essa fluidez do óleo é delimitada por números e letras, como no caso de 0W30, 10W40 ou 20W50. As siglas indicam a capacidade de escoamento no frio (W de “winter”, inverno em inglês) e em temperatura normal (sem o W). Os números são apenas apontamentos técnicos do quão “fino” ou “espesso” é o óleo nos dois cenários. Ainda de acordo com o manual do Gol Last Edition que utilizamos como exemplo, cada veículo possui uma norma específica para óleo. O do hatch é VW 508 88. Aparentemente, este código não significa muita coisa, mas é isso que indica que é o óleo correto para aquele carro. “Essa norma deve estar descrita na embalagem do lubrificante”, aponta o livreto. A indicação da norma exigida pela montadora também aparece no rótulo Divulgação | Mobil 💧 Viscosidade O termo “viscosidade” se refere a resistência de um fluido ao escoamento. Em outras palavras, define se um líquido é “fino” ou “grosso”. Exemplo: ao virar um copo cheio de cabeça para baixo, a água escorre mais rápido do que o azeite. Esse mesmo critério é utilizado para estabelecer a fluidez de um óleo lubrificante automotivo. Utilizar um mais fino ou mais espesso que o indicado traz prejuízos ao propulsor, conforme explica o especialista da Mobil Bruno Santos. “Óleos mais grossos exigirão maior esforço do motor, enquanto óleos mais finos podem não fornecer a proteção necessária, ou seja, a lubrificação poderá ser comprometida.” ❌ Pode misturar ou completar o óleo? Apesar de não ser ideal, existem alguns cenários nos quais é possível misturar óleos. A ressalva é que essa mistura só deve ocorrer em casos extremos. Ao misturar, é preciso utilizar apenas os óleos aprovados pela norma. Isso porque, segundo os especialistas, aditivos (composições químicas) presentes nos lubrificantes podem conflitar e, como veremos adiante, podem gerar um resultado não esperado. Abaixo, algumas funções dos aditivos: Anticorrosivos; Antioxidantes; Antiespumantes; Detergentes; Antidesgaste. “Não se deve misturar essas especificações nem as marcas, porque haverá incompatibilidade química que irá acarretar em perda da eficiência e até formação de borra”, explica Tenório Jr., proprietário da oficina JR Automotiva. Dias, do Grupo Guia Norte Auto Center, corrobora com a perspectiva de Tenório: “Ou se usa um sintético, ou um semissintético ou mineral. Às vezes o motor pode até funcionar, mas a longo prazo haverá uma baita dor de cabeça porque o motor certamente vai apresentar problemas”. Já para completar o óleo, é necessário ainda mais atenção. O manual indica: “se em situação de emergência não houver nenhum óleo de motor aprovado pela norma, provisoriamente pode-se utilizar outro óleo de motor. Porém, recomenda-se assim que possível procurar uma oficina para que a troca de óleo seja executada com óleo aprovado”. Ou seja, se o carro parar na estrada e a única solução seja completar com o óleo que tiver à disposição para sair daquela situação de risco, o lubrificante pode ser utilizado. Mas é necessário fazer a troca o mais rápido possível para não danificar partes internas do motor. Completar o óleo nunca é indicado, exceto em situações de emergência Divulgação | Volkswagen 💸Para economizar, posso trocar o tipo de óleo? Os especialistas e o manual do proprietário afirmam que não, mas é preciso aprofundar nessa questão. Há um mito no mercado automotivo que diz que quanto mais velho o motor fica, ou seja, quanto mais quilometragem ele acumula, mais espesso deve ser o óleo que ele utiliza. ▶️ Origem da dúvida: muitos consumidores acreditam que as peças do motor passam a ter folga com o tempo. Mas se a manutenção for feita como se deve, no período adequado e com as peças devidas, as folgas serão irrelevantes e não vão exigir outro tipo de óleo. “É realmente um mito, porque tem que utilizar o mesmo tipo de óleo até o fim da vida do motor. Antigamente, os carros utilizavam óleos minerais ou semissintéticos para compensar o desgaste das peças internas do propulsor. Os desgastes e as folgas em anéis, pistões, camisas e bronzinas eram compensados por um óleo mais viscoso, mas é uma prática completamente errada”, afirma Dias, do Guia Norte. “As montadoras testam os motores por milhares de quilômetros e elas não indicam que a troca seja feita com o passar dos anos. E nos motores modernos não aplica mais óleo semissintético; é só o sintético.” 🏆 Lubrificante mais caro é melhor? Não adianta comprar um lubrificante mais caro imaginando que os benefícios serão maiores. Os especialistas consultados pelo g1 afirmam que o que determina a qualidade de um lubrificante é a tecnologia embarcada em sua formulação, através de aplicação de aditivos, que vão fazer com que as especificações técnicas requeridas sejam atendidas. “Essa robustez técnica do lubrificante pode fazer com que ele fique mais caro. Entretanto, um determinado óleo caro pode não ser o ideal para aquele veículo. Existem diversos tipos de lubrificantes desenvolvidos para diferentes tipos de motor, portanto, é necessário avaliar os requerimentos técnicos indicados”, orienta Santos, da Mobil. Dias, da oficina Guia Norte, diz que se engana quem acredita que óleos mais caros são melhores: “É mito porque não significa que óleo mais caro é o correto”. “Às vezes, ele só tem preço mais elevado por ter mais tecnologia, mas nem sempre é aquilo que o motor pede. Isso quer dizer que o consumidor só estará gastando mais dinheiro sem necessidade, pois ele não estará resolvendo o problema do veículo.” Como saber se um carro passou por enchente? ⛓️‍💥 Correia banhada a óleo O tema sobre a escolha do óleo correto merece um capítulo à parte. Nos carros mais modernos, com motores turbinados, é comum encontrar correia de comando do cabeçote banhada a óleo. Isso quer dizer que o mesmo óleo que lubrifica o motor também é responsável por manter o bom funcionamento desta correia. E é justamente a utilização do óleo correto que pode manter a vida útil dela, conforme indica o fabricante. “Esse tipo de correia dentada, banhada a óleo, fica na parte interna do propulsor e é preparada para trabalhar sendo lubrificada o tempo todo. O óleo errado estraga, diminui a durabilidade e ela pode até estourar”, explica Dias, do Guia Norte. Segundo Bruno Santos, da Mobil, correntes e correias banhadas a óleo são submetidas a uma oxidação ainda mais severa em relação à temperatura. Portanto, é ainda mais importante a utilização de um óleo de qualidade que atenda as especificações do fabricante do veículo. “É fundamental que o óleo seja compatível com o material da correia/corrente. Esses óleos são especialmente desenvolvidos para essa aplicação e passam por severos testes como o de compatibilidade com elastômeros [materiais que possuem propriedades elásticas]”, diz ele. “O uso de um óleo inadequado pode corroer e danificar a corrente/correia, comprometendo sua vida útil, fazendo que seja necessária sua troca bem antes do determinado pelo fabricante do veículo.” De acordo com o reparador independente Tenório Jr., a conta pode ficar salgada quando o consumidor não se atenta às especificações exigidas no manual. “Já tive casos na minha oficina nos quais o consumidor utilizou o lubrificante errado e a correia foi simplesmente corroída pelo óleo. Aí a conta fica bem cara, porque quando a correia estoura, as movimentações de válvulas conflitam com a do pistão e uma peça se choca com a outra. Quando as peças colidem, o estrago é grande”, diz ele. Alexandre Dias, da Guia Norte Auto Center, não se pode usar outro tipo de óleo em hipótese alguma. “Imagine o seguinte: se esse óleo não tem as moléculas específicas para banhar aquela correia; se ele oxida de uma forma mais rápida e agride as peças metálicas do motor, imagina o que ele fará com a borracha da correia, que é um material muito mais sensível. Por essa razão, tem que fazer a troca pelo lubrificante correto, específico para aquele carro.” Correia dentada banhada a óleo pode romper com o lubrificante errado Guia Norte ⚠️ Quais problemas o motor pode ter ao não utilizar o óleo correto? Um óleo é resultado da parceria entre a fabricante do motor e a do lubrificante. Todas as especificações são determinadas por meio de milhares de testes, antes de aprovar uma fórmula ideal para um lubrificante. Portanto, um óleo equivocado, além de não cumprir a função exigida pela montadora, pode trazer consequências severas para o bolso do consumidor. “Existem diversos riscos que o uso de um óleo errado pode causar ao motor, como formação de borras e depósitos, desgaste excessivo de peças do motor, além do superaquecimento, podendo até fundir o motor. Existe ainda a questão ambiental, uma vez que o óleo inadequado pode gerar mais emissões”, alega o consultor técnico automotivo da Mobil Bruno Santos. “Pode ser que não haja a lubrificação correta do motor inteiro porque o óleo não passa pelos orifícios por onde ele precisa penetrar. Isso pode ocasionar uma falta de lubrificação, desgaste das partes internas do motor e até o rompimento da correia dentada”, finaliza Dias, da Guia Norte.
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13/11 - Tesla faz 6º recall de picape elétrica Cybertruck nos EUA
Uma falha no inversor pode fazer com que o veículo pare de produzir torque quando o motorista usa o pedal do acelerador, aumentando o risco de acidente. Tesla Cybertruck Fabio Tito | g1 A Tesla anunciou nesta quarta-feira (13) o sexto recall da picape elétrica Cybertruck nos Estados Unidos, com a nova convocação de proprietários envolvendo 2.400 veículos que podem ter sido equipados com uma peça defeituosa que pode causar perda de potência e aumentar risco de acidentes. Uma falha no inversor em Cybertrucks fabricadas até 30 de julho pode fazer com que o veículo pare de produzir torque quando o motorista usa o pedal do acelerador, resultando em uma perda de propulsão e aumentando o risco de acidente, disse a Tesla em comunicado. A montadora do bilionário Elon Musk substituirá a peça por uma equipada com um componente funcional. A montadora disse que recebeu cinco reclamações de problemas envolvendo a peça, mas que nenhum envolveu acidente ou ferimento. No mês passado, a Tesla anunciou recall de mais de 27 mil Cybertrucks devido a atraso na imagem capturada pela câmera de visão traseira que poderia prejudicar a visibilidade do motorista e aumentar riscos de acidentes. Em abril, a montadora fez uma convocação para consertar um componente solto do acelerador. Problemas com limpadores de para-brisa e acabamento externo também foram alvo de recall do veículo pela marca. Após um atraso de dois anos devido a desafios de produção e fornecimento de baterias, a Tesla começou a entregar a Cybertruck a clientes em 2023. A empresa não divulgou números específicos de produção ou de vendas do modelo. LEIA MAIS VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Tesla Cybertruck fica R$ 300 mil mais cara nos EUA e promessa de preço 'acessível' evapora Cybertruck: veja comparação entre picape elétrica de Elon Musk e veículos à venda no Brasil Como é a Cybertruck, picape 'inquebrável' da Tesla
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13/11 - Chinesa Neta abre pré-venda dos SUVs Aya e X; preço do compacto subiu para R$ 128.900
Inicialmente, as vendas começariam em setembro, mas atrasaram. Os compradores começam a receber as primeiras unidades em dezembro. Neta Aya Imagem: divulgação/Neta A montadora chinesa Neta, que desembarcou no Brasil em agosto deste ano, anunciou nesta terça-feira (12) a pré-venda de dois de seus modelos totalmente elétricos, os SUVs Aya e X. Inicialmente, as vendas começariam em setembro. Após mais de dois meses de atraso, os verdadeiros preços dos SUVs foram revelados. O Aya passa de R$ 124.800 para R$ 128.900 na versão básica, com sinal de R$ 2 mil; O X continua com o mesmo valor anunciado em agosto, de R$ 194.900. O sinal é de R$ 3 mil. Os compradores do Aya e do X começam a receber as primeiras unidades em dezembro. Outro carro da marca já apresentado ao mercado brasileiro é o superesportivo GT. Contudo, o cupê ainda não teve preço nem pré-venda anunciados. LEIA MAIS Zeekr lança o X por R$ 272 mil, segundo modelo da chinesa para o mercado brasileiro Ducati Scrambler 800 custa R$ 72.990; compensa o investimento? VÍDEO: veja a BYD Shark em 3 pontos positivos e 3 negativos Neta Aya Neta Aya parte de R$ 128.900 O Neta Aya vem para brigar em uma faixa de preço bastante competitiva para veículos elétricos: ele parte de R$ 128.900 na versão de entrada Comfort, com valor muito próximo ao de um Hyundai HB20 na versão topo de linha (Platinum Safety, de R$ 122.290). Mas seus principais rivais entre elétricos são o BYD Dolphin e o Dolphin Mini. Como de costume no mercado de elétricos, o SUV compacto vem com interior bem equipado desde a versão mais simples. Tem tela de 14,6 polegadas de alta resolução, bancos de couro, chave por aproximação e carregador de celular por indução. O motor elétrico tem 95 cv de potência e 15,3 kgfm de torque. Com esses números, o compacto acelera de a 0 a 100 km/h em 12 segundos. O SUV compacto tem 263 km de autonomia, empurrado por uma bateria de 40,7 kWh. Em uma tomada convencional de 220V, o carregamento completo se dá de 6 a 8 horas. O porta-malas tem 335 litros de capacidade. Na versão Luxury, que custa R$ 134.900, o Neta Aya ganha o "Advanced Driver Assistance System" (ADAS, sigla em inglês para sistema avançado de auxílio ao condutor), com piloto automático adaptativo, frenagem automática e todas as assistências de direção. Apesar de ser chamado de SUV, as dimensões dele são de 4,07 m de comprimento, 2,69 m de largura, 1,54 m de altura e 2,42 m de entre-eixos. Isso o deixa abaixo do Dolphin, que é um hatch com 4,12 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,57 m de altura e distância entre-eixos de 2,70. Neta X Neta X tem preço inicial de R$ 194.900 Divulgação/Neta O Neta X é um SUV médio, que chega para brigar com o BYD Yuan Plus e um homônimo da Zeekr, também chamado "X". Entre eles, o conjunto motriz do Neta X é bem menos atraente que os demais, mas tem o tamanho que condiz com um SUV médio. São 4,62 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,62 m de altura e 2,77 m de entre-eixos. O bagageiro é de 508 litros. Segundo a Neta, é possível encontrar 24 porta-objetos no interior do carro. A lista de equipamentos conta ainda com carregador por indução e teto-solar panorâmico. A central multimídia tem 15,6 polegadas. Neta X parte de R$ 194.900 São três versões: Neta X 400, de R$ 194.900 A versão de entrada do modelo tem 258 km de autonomia, empurrado por uma bateria de 52,5 kWh. São necessárias nove horas para carregar 100% da carga. O motor tem 163 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. A prova de 0 a 100 km/h é cumprida em 9,5 segundos. São 6 airbags de série: dois frontais, dois laterais dianteiros e dois de cortina. Segundo a marca, 75% da carroceria é feita de aços de alta resistência para atender níveis mais rigorosos de crash-test. Neta X 500: R$ 204.900 Na versão 500, a autonomia pode chegar a 317 km, já que o pacote de armazenamento de energia é maior, de 64,1 kWh. É preciso parar o carro por 11 horas para o carregamento completo. O carregamento é um dos mais lentos do mercado, com potência de 6,6 kW. Os Volvo conseguem potência de 22 kW. Em corrente contínua, a versão 500 pode ter 80% do carregamento realizado em 30 minutos. X 500 Luxury: R$ 214.900 A configuração 500 Luxury mantém todo o pacote de equipamentos da versão anterior, mas tem o diferencial do pacote de assistências a condução ADAS. Há também sensores de alta precisão e câmera 360º. Neta GT Neta GT chega em setembro Por ora, o Neta GT é só expectativa para o Brasil. Trata-se de um cupê com apelo de Porsche junto à tecnologia de Tesla. O g1 dirigiu o esportivo nas curvas de Interlagos, e pode perceber que o esportivo não faz feio contra os cupês a combustão. Para a direção, ele conta com o pacote completo de ADAS. O pacote de auxílio tem piloto automático adaptativo, frenagem automática de emergência, alerta de colisão frontal, assistente de permanência e alerta de mudança de faixa, além do assistente de farol alto (que é o farol alto adaptativo). A tela multimídia é consideravelmente grande, com 17,6 polegadas. O interior conta com 12 alto-falantes. O GT tem 4,71 metros de comprimento, 1,97 m de largura, 1,41 m de altura e 2,77 m de distância entre-eixos. Comparativamente ao Porsche mais barato do Brasil, o 718 Cayman que custa R$ 535 mil, o cupê da nova marca chinesa é 34 cm mais comprido, 17 cm mais largo, 12 cm mais alto e seu entre-eixos é 30 cm maior. O porta-malas do esportivo da Neta tem 297 litros e o bagageiro da dianteira, muito comum em carros elétricos, disponibiliza mais 50 litros de espaço. Os carros terão as cinco primeiras revisões grátis e as manutenções programadas para ocorrerem a cada 20 mil km. 'Neta de quem?' Neta significa "espírito que nunca desiste", afirmou Wilson Sun, presidente assistente da fabricante. O logo é um ideograma chinês que pode ser traduzido por "pessoas rodeadas pela natureza e esportividade". A montadora chinesa Neta Auto pertence ao grupo Hozon New Energy Automobile, que é um conglomerado fornecedor de tecnologia para o setor automotivo. A Hozon surgiu em 2014 e registrou mais de 3 mil patentes. Quatro anos depois, lançou a Neta, com duas fábricas na China e uma na Tailândia. Desde 2018, a Neta já lançou sete carros mundialmente: GT (que chega até o final do ano), S (um sedã cupê), U (SUV compacto), L (SUV de porte médio) e V (outro utilitário compacto). Planos da Neta para o Brasil Os carros da Neta são importados da China, mas a empresa planeja ter uma fábrica no Brasil a médio prazo. Por ora, conforme afirmado pela marca em agosto, a montadora espera ter 30 concessionárias no país até o fim do ano, e chegar a 70 revendas em 2025. Porém, a Neta ainda tem apenas cinco concessionárias abertas no Brasil. Todas dentro de shoppings, como a primeira a ser inaugurada dentro do Outlet Premium Mogi e Mogi Shopping, em Mogi das Cruzes (SP). A marca está presente somente nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará e Espírito Santo. Segundo Henrique Sampaio diretor de marketing e de produto da Neta, "a marca quer trazer produtos acessíveis para o consumidor". "Em 2015, a cada 25 carros vendidos, 1 era elétrico. Em 2023, um a cada cinco já era elétrico", diz Sampaio, ao demonstrar que o consumo de carros movidos a combustível fósseis está diminuindo e os movidos a energia limpa, aumentando. A Neta já tem fábricas fora da China, como na Tailândia. Além do Brasil, a Malásia e México estão no pleito para receber outra unidade fabril da chinesa. "Já temos hoje uma equipe para pesquisar o melhor local para o Brasil. Esta fábrica será um centro de exportação dos nossos produtos para a América do Sul", afirmou Sampaio. BYD Shark: veja 3 pontos positivos e 3 negativos do lançamento
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12/11 - Zeekr lança o X por R$ 272 mil, segundo modelo da chinesa para o mercado brasileiro
Com dois motores elétricos, tração integral e 428 cv de potência, SUV elétrico quer brigar pelo mesmo espaço de Volvo EX30 e BYD Yuan Plus. Zeekr X tem uma opção com motor dianteiro e outra com tração integral divulgação/Zeekr A Zeekr lançou nesta terça-feira (12) o seu primeiro SUV urbano totalmente elétrico, o X. Na versão de entrada, ele sai por R$ 272 mil. A topo de linha custa R$ 298 mil. A marca chinesa, que chegou em outubro e já anunciou o esportivo 001, promete lançar dois novos carros a cada ano para o mercado brasileiro. A Zeekr faz parte do grupo Geely, o mesmo que tem participação na Volvo e na britânica Lotus. O X chega neste fim de semestre para concorrer com os SUVs de marcas consagradas, como a própria Volvo, com o EX30, e a recém-chegada BYD, que tem o Yuan Plus. LEIA MAIS Chinesa Zeekr é mais uma montadora de elétricos a chegar ao Brasil; veja o primeiro carro Audi Q6 e-tron: veja pontos fortes e fracos do SUV elétrico de mais de R$ 500 mil VÍDEO: veja a BYD Shark em 3 pontos positivos e 3 negativos Zeekr X chega em duas versões: Premium e Flagship Divulgação | Zeekr Versões O Zeekr X chega em duas configurações: a de entrada Premium e a topo de linha Flagship. A principal diferença é a motorização. A Premium vem com apenas um motor elétrico na traseira e potência de 272 cv. O torque fica na casa dos 35 kgfm. A Flagship conta com motor nos dois eixos, que rendem 428 cv de potência e 55,3 kgfm de torque. Luzes de LED da dianteira lembram os "dente-de-sabre" da Peugeot Divulgação | Zeekr Principais concorrentes Ora pelo tamanho, ora pelo preço, o Zeekr X chega para duelar com o Volvo EX30, BYD Yuan Plus e Neta X. O mais barato deles é o também chinês Neta X, que ainda não é vendido no Brasil deve chegar até o fim de 2024. Esse outro “X” terá preço inicial abaixo dos R$ 200 mil, mas pode chegar perto dos R$ 220 mil na versão 500 Luxury. O conjunto motriz do Neta X é bem menos atraente que os demais, mas tem o tamanho que condiz com um SUV médio. São 4,62 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,62 m de altura e 2,77 m de entre-eixos. O bagageiro é de 508 litros. Já o Zeekr X tem 4,43 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,57 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos. O porta-malas tem apenas 362 litros. O motor, contudo, tem mais de 100 cv a mais, mesmo na versão de entrada. O BYD Yuan Plus (R$ 235.800), que briga em uma fatia de preço ligeiramente abaixo, tem 2 cm a mais, é 4 cm mais largo, 7 cm mais alto, e tem entre-eixos 2 cm menor. São dimensões parecidas, mas a potência também fica bem abaixo, com quase 70 cv a menos. Por fim, o Volvo EX30 (R$ 229.950 a R$ 299.950) é menor em todos as medidas, com 4,23 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,54 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Mas tem a mesmíssima potência do Zeekr X. Além disso, os dois SUVs compartilham a mesma plataforma SEA e a arquitetura de 800 Volts, que permite recargas mais rápidas — elétricos convencionais possuem arquitetura de até 400 Volts. Confira o Zeekr X por dentro Mais potência se traduz em mais consumo de energia, ambos contam com essa inovação para que percam menos tempo de recarga. E, assim como o Volvo EX30, o X também vem com conjunto de baterias diferente para que a versão topo de linha possa ter uma autonomia similar àquela com menos potência. A marca optou por adotar um conjunto elétrico de 66 kWh para a configuração mais cara, enquanto a Premium tem 51 kWh. Motorização O X chega com duas opções de motorização que apresentam diferença de 156 cv. A autonomia da Premium é de 332 quilômetros, enquanto a Flagship possui 304 km (já medidas pelo Inmetro). Esse mesmo conjunto motriz estará presente no EX30 que chega em 2025. O kit mais potente faz o X acelerar de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e atingir 180 km/h de velocidade máxima. A aceleração do X é muito superior aos 5,3 segundos atingidos pelo Volvo EX30, que só tem opções de 272 cv. O Yuan Plus fica bastante atrás: 7,3 segundos. Design, dentro e fora O design do Zeelr X divide opiniões: o que mais chama atenção é o conjunto óptico que lembra os dentes de sabre adotados pela Peugeot. Na traseira, a marca aposta em minimalismo, com lanternas de LED em traços retos e uma barra que une as duas extremidades do carro. O logo da Zeekr é iluminado no centro. A lateral ostenta rodas de 20 polegadas e uma linha de cintura mais alta, com uma subida acentuada nas janelas traseiras. O carro possui botões para abrir as portas, assim como os modelos da Tesla. Por dentro, é possível encontrar semelhanças entre o EX30 e o X, por compartilharem a mesma plataforma. É o caso da falta de botões e o desenho do volante. É um minimalismo comum nos mais recentes carros elétricos, mas que pode incomodar consumidores tradicionalistas. Um exemplo: para ligar o ar-condicionado, é preciso seguir alguns passos na tela multimídia de 14,6 polegadas. Mesmo os retrovisores são configurados por meio do display central. Assim como os Tesla, o Zeekr X não possui botões no painel central Divulgação | Zeekr O Zeekr X possui telas melhores. O painel de instrumentos de 8,8 polegadas tem mais informações. E o SUV conta ainda com o head-up display, uma tela voltada para o para-brisa que ajuda o motorista a enxergar os principais dados do carro sem a necessidade de tirar o olho da pista. O acabamento traz mais couro sintético, materiais emborrachados nas portas e na parte inferior do painel. O EX30 aposta em tecido. O banco tem formato esportivo e ajustes elétricos. O desenho do assento é bonito e a posição de pilotagem é bastante confortável. Segundo a marca chinesa, 70% das vendas devem ser da versão topo de linha Flagship. O diretor de vendas e desenvolvimento da Zeekr para a América do Sul, Diego Borghi, conta que esses números se baseiam na experiência que a marca já tem no Uruguai, país que recebeu os produtos antes do Brasil. "Lá no Uruguai, as vendas do X se concentram em 60% para a configuração Flagship e 40% para a Premium. No Brasil também deve acontecer o mesmo para o restante do portfólio, onde vendemos 90% de X e 10% de 001, o sedã esportivo", diz Borghi. "O X só não vai vender mais que o EX30 porque nós temos apenas nove concessionárias, e a Volvo tem 48. Mas se eu colocasse o X na concessionária da Volvo, venderia mais que o carro de entrada deles", afirma Borghi ao g1. A meta da marca é vender até 100 unidades do X por mês. Existem concessionárias da Zeekr nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e na capital federal. O X vem com oito anos de garantia para a bateria e com cinco para o veículo. Quem é a Zeekr? A Zeekr é uma empresa chinesa, fundada em 2021 pelo grupo Geely. O objetivo de sua criação é de competir com marcas já bem estabelecidas no mercado internacional de veículos elétricos, como a americana Tesla. Segundo executivos da marca, Zeekr tem o seguinte significado: ZE: zero ou ponto de partida; E: eletrificação; KR: Krypto, que é um elemento da tabela periódica que, ao entrar em contato com a eletricidade, gera luz. Os primeiros veículos foram lançados em 2021 e neste mesmo ano a Zeekr auxiliou o desenvolvimento do sistema de táxi autônomo utilizado pela Waymo, para o serviço Waymo One que funciona em algumas cidades dos Estados Unidos. Ainda em tecnologia, os carros da Zeekr utilizam processador Qualcomm Snapdragon 8155. A companhia responsável pelo componente é a mesma que cria processadores para vários smartphones Android vendidos no Brasil. A Zeekr já vendeu 340 mil carros globalmente, em um leque de sete modelos desenvolvidos. A companhia está presente em mais de 35 países como Israel, Alemanha, Austrália, Suécia, México, Colômbia, Uruguai e Costa Rica. No Brasil, a Zeekr já tem algumas concessionárias prontas para iniciar as vendas. Elas estão espalhadas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e no Distrito Federal. A marca prometeu oito anos de garantia para a bateria dos carros vendidos no Brasil, cinco anos de garantia para o veículo e atendimento para motoristas que podem ficar sem carga. Até o fim de 2024, a Zeekr já vendeu mais de 340 mil veículos globalmente. *com reportagem de André Fogaça BYD Shark: veja 3 pontos positivos e 3 negativos do lançamento
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12/11 - Ducati Scrambler 800: moto de entrada da marca italiana custa R$ 72.990; compensa o investimento?
Moto aventureira tem a difícil missão de concorrer com motos mais potentes pelo mesmo preço — ou menos. Ducati Scrambler 800 2025 tem preço inicial de R$ 72.990 Divulgação | Ducati A Ducati lançou na semana passada a segunda geração da Scrambler, uma moto com visual aventureiro que chega por R$ 72.990. A novidade chega com melhorias para tentar crescer em um mercado de moto de luxo em que as concorrentes possuem versões mais em conta. A Ducati Scrambler continua com seu visual retrô e minimalista, mas ganhou modos de pilotagem, acelerador eletrônico, painel digital e a possibilidade de trocar a cor da carenagem. Assim, a moto de entrada da Ducati ficou mais competitiva. Antes de falar da novidade da Ducati, vamos entender o que é uma moto scrambler. A Scrambler da Ducati também tem banco mais fino para rodar com conforto em estradas sem pavimentação Divulgação | Ducati Scrambler, a mãe do motocross A palavra scrambler significa, em tradução direta, “misturador”. Ou seja, ela reúne características para andar tanto no asfalto quanto fora dela. O substantivo “scramble” indica ainda mais a sua pretensão, pois pode ser traduzido também por passeio, subida, escalada. Esse tipo de motocicleta nasceu na Europa na década de 1920. Nessa época, o uso primordial das motocicletas era o transporte nos centros urbanos. Mas foi com o desenvolvimento do motociclismo, por meio de corridas amadoras, que as scrambler ensaiaram seu surgimento. Quando as corridas foram transferidas para áreas rurais, adaptações foram feitas para que esses modelos pudessem encarar travessias em riachos, colinas e trechos mais acidentados. As motocicletas ganharam chassis reforçados, pneus lameiros e para-lamas mais robustos. As scrambler costumam ter pneus mistos para encarar situações on e off road Divulgação | Ducati O assento ficou mais fino, estreito e curto. O escape se tornou mais alto para não bater no chão, e os pneus serviam tanto para trechos de terra quanto pavimentados. Por serem mais adaptadas para terrenos off-road, as scrambler deram origem ao motocross. Nas décadas de 1950 e 1960, as scrambler ganharam relevância, conforme as corridas se tornaram mais populares. Em 1951, a Triumph lançou a TR5 Trophy, a primeira desse estilo a ser lançada oficialmente por uma marca, deixando de lado as adaptações amadoras. Hoje, diversas marcas possuem motos deste segmento em seu portfólio, como as Triumph Scrambler 900 e Scrambler 1200, a Royal Enfield com a Scram 411 e a Ducati, com Scrambler 800. LEIA MAIS Moto Morini: conheça a marca italiana que chega ao Brasil com investimento de R$ 250 milhões Nova Honda CG 160 chega R$ 16.194; veja o que mudou na moto mais vendida do Brasil Como funcionam os airbags de moto? Veja equipamentos, preços e um modelo com a tecnologia Uma Scrambler italiana e personalizável A Ducati Scrambler 800 chega ao Brasil em segunda geração com motor de 800 cilindradas e 73 cv de potência — o mesmo da primeira geração. Na nova edição, as alterações visuais a deixaram mais moderna. Aprincipal novidade é a possibilidade de trocar a cor da carenagem que envolve o tanque, do para-lama dianteiro e do traseiro, além da capa do farol. Na foto, dá para ver a marte metálica (prata) que estará presente em todas as Ducati Scrambler 800 e as peças coloridas removíveis. O kit de troca de cor custa R$ 3.990. Originalmente, a Scrambler é vendida na cor preta e, caso queira, o consumidor deverá fazer a mudança na concessionária. Há ainda o valor de mão de obra, cobrado pela hora do serviço, que adiciona R$ 200 ao preço final. O tempo para troca varia entre 30 e 45 minutos. A Scrambler 800 vem de série na cor preta, mas é possivel trocar as carenagens por R$ 3.990 Divulgação | Ducati Na segunda geração, o banco é mais fino, o guidão, mais baixo (a marca não divulgou com exatidão quão mais baixo, mas fica por volta de dois centímetros), e o escapamento deixa de ter dois canos. As rodas de liga-leve (18 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira) ganharam mais raios. A suspensão foi reposicionada e saiu da lateral para a posição central, abaixo do banco. O novo painel de instrumentos deixou a moto com ar mais moderno. Agora, a Scrambler 800 tem mostrador digital de 4,3 polegadas. No novo painel, é possível conferir todas as informações da moto, desde velocidade, consumo de combustível e seleção dos modos de condução, Road ou Sport. Segunda geração da Ducati Scrambler 800 conta com painel digital de 4,3 polegadas Divulgação | Ducati Melhorias mecânicas Por causa da próxima fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot M5), que estabelece níveis menores de emissões, muitas fabricantes tiveram que diminuir a potência dos motores de suas motocicletas para que atingissem o que será exigido a partir do próximo ano. A Ducati conseguiu manter os 73 cv de potência e 6,5 kgfm de torque da Scrambler por conta de duas mudanças importantes: redução de peso e o acelerador eletrônico. “Quando fizemos esses ajustes, conseguimos alcançar o nível de emissões de gases nocivos que será exigido no Promot M5. A redução de peso é fundamental para ter mais eficiência, porque o motor terá menos peso para transportar, o que reduz a necessidade de acelerar mais”, comentou o presidente da Ducati Brasil, Daniel Paixão. “E o acelerador eletrônico, que funciona sem a necessidade de cabo, ou seja, é determinado por uma central eletrônica para garantir acelerações mais progressivas e menos agressivas ao meio ambiente.” A Scrambler ficou quatro quilos mais leve, totalizando 176 kg (com tanque vazio). Para segurança, há ABS e freios a disco nas duas rodas. O guidão ficou mais baixo, facilitando a passagem nos corredores engarrafados das cidades Divulgação | Ducati A Scrambler 800 também pode receber alguns acessórios, como o escapamento da Termignoni, que pode aumentar o nível de ruído e também a potência e torque em 6% e 4%, respectivamente. Assim, a Scrambler poderia passar de 73 cv para 77 cv e de 6,5 kgfm para 6,7 kgfm. Todos os opcionais somados podem ultrapassar os R$ 3.300. Ou seja, com a troca de cor e os acessórios, a moto ultrapassa os R$ 80 mil. Em dimensões, ela não mudou e o assento continua com os mesmos 79 cm de altura em relação ao solo, com a possibilidade de adquirir um banco mais baixo (78 cm) como opcional na concessionária. Veja a ficha técnica Moto premium, mas vale a pena? A líder no segmento das Scrambler é a 400X da Triumph, que custa inicialmente R$ 33.990, e já emplacou 2.400 unidades nos dez primeiros meses de 2024. Porém, a Triumph 400X não é considerada concorrente da Ducati Scrambler 800 por conta da disparidade de preço e de motorização. O modelo que concorre diretamente com a Ducati é a Triumph Scrambler 900, que tem motor maior, mas com menos potência. São 65 cv para a moto da Triumph. Porém, o torque é maior, com 8 kgfm. Scrambler 800 da Ducati chega a ser R$ 16 mil mais cara que sua principal concorrente, a Triumph Scrambler 900 Divulgação | Ducati Nessa disputa entre Triumph e Ducati, o que deve chamar mais a atenção do consumidor é o fato da Scrambler da marca inglesa custar R$ 16 mil a menos que a da montadora italiana. E na faixa de preço da Ducati Scrambler, o cenário fica ainda menos favorável para o modelo italiano. A Triumph oferta, pelos mesmos R$ 72.990, a sua scrambler com motor de 1200 cilindradas, ou seja, muito mais potente e com muito mais torque: são 90 cv e 11 kgfm. O que o consumidor da Ducati Scrambler 800 pode ter ao colocar a novidade na garagem é a certeza de uma moto exclusiva, mais tecnológica e segura que a geração passada. O problema é que a concorrência, especialmente a Triumph Scrambler 1200, possui a mesma tecnologia (como o painel de instrumentos digital), mas tem mais potência, torque e quatro modos de condução extras. Na teoria, não deu. A Ducati Scrambler 800 vai ter que provar no test-ride que é melhor que as rivais. Nova Honda CG 160 2025
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11/11 - O banco BV ajuda a concretizar compra e venda de veículos
Financiamento entre particulares é garantia de dinheiro no bolso para o vendedor e da realização do sonho para o comprador. Tudo rápido, fácil e sem burocracias. Venda seu carro sem medo com o banco BV Divulgação Você decide que é hora de trocar de veículo e coloca o seu à venda. Anuncia em sites, redes sociais, conversa com amigos. Pesquisa valores na tabela FIPE e até visita concessionárias para saber quem pagaria o melhor valor. Afinal, vendedor também precisa buscar a melhor negociação, não é mesmo? Entre algumas visitas e contatos, encontra uma pessoa física disposta a pagar o valor pedido. Mas como garantir que o processo vai dar certo? Contar com o apoio de uma instituição de referência, como o banco BV, pode ser o grande diferencial na hora de concluir a transação com segurança e vamos explicar como e quais são as vantagens para quem está vendendo. Money no bolso O sonho do vendedor é receber o dinheiro da sua venda à vista, direto na conta. Já o do comprador é sair com o veículo próprio. O banco BV, especialista em financiamento de veículos, dá uma mãozinha para que isso aconteça. Quando o comprador financia o carro com o banco BV, o vendedor recebe o pagamento integral de forma rápida e segura. Nada de esperar por parcelas ou correr riscos com cheques. Referência nesse tipo de financiamento entre particulares, o banco BV oferece um processo totalmente on-line, desde a simulação até a assinatura do contrato. Todo o financiamento pode ser feito de onde quer que o comprador esteja: pelo celular, tablet ou computador. O comprador pode simular o financiamento no site do banco BV, escolhendo o valor e o prazo de pagamento que melhor se encaixam no orçamento dele. Lembrando que esse prazo pode variar de três até 60 meses! Após a simulação, o banco BV faz a análise de crédito do comprador de forma rápida. Se aprovado, o financiamento é liberado. Se recusado, o comprador pode ajustar o valor da entrada e a quantidade de parcelas para verificar se possui crédito aprovado. Todo o processo é digital, garantindo agilidade e segurança. Sem contar que, em caso de dúvidas, um time de especialistas está à disposição via WhatsApp para auxiliar em cada etapa do processo de financiamento, de forma personalizada. Vistoria sem estresse A vistoria do veículo também é feita de forma prática e conveniente. O banco BV realiza a vistoria on-line, sem complicações, garantindo que tudo esteja em ordem para a transação. Isso facilita muito a vida de quem está vendendo, pois não há necessidade de deslocamentos ou agendamentos complicados. Viu quanta vantagem? No entanto, nem todas as pessoas conhecem os benefícios do banco BV. Imagina se seu futuro comprador é uma delas? Por isso, ao indicar o financiamento do banco BV, vale reforçar que essa solução oferece taxas fixas, carência estendida e pagamento facilitado. Isso torna a compra mais acessível e atrativa para o comprador, aumentando suas chances de fechar negócio rapidamente. Com o financiamento entre particulares do banco BV, vender seu carro nunca foi tão fácil e seguro. Aproveite essa oportunidade para fechar negócio com tranquilidade e rapidez! Saiba mais aqui.
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11/11 - Quer vender seu carro? Saiba como facilitar o processo pelo financiamento entre pessoas físicas
Confira dicas de como agilizar e descomplicar o processo de venda de veículos entre particulares. Sabia que o financiamento de veículo entre particulares do banco BV pode facilitar sua venda? Divulgação Você está pensando em vender seu veículo, anuncia em alguns lugares e, de repente, aparece uma pessoa interessada na compra. Como tornar o processo mais fácil e seguro? Essa é uma dúvida comum entre pessoas que desejam fazer uma transação comercial importante e não querem vender o seu bem para uma empresa ou concessionária. Evitar dores de cabeça é possível com o apoio de empresas como o banco BV, que é especialista no financiamento de veículos entre particulares e que presta todo o apoio necessário aos envolvidos para que o processo de compra e venda seja ágil, confiável e seu sonho seja concretizado. Financiamento é seguro? Nem sempre o comprador tem o valor total do veículo para transferir para o vendedor. Isso, no entanto, não precisa inviabilizar a compra entre particulares. O banco BV oferece um serviço de financiamento que permite que o comprador obtenha crédito diretamente com o banco, facilitando a transação de forma totalmente segura, digital e personalizada. Dá para entender como funciona em três passos simples: 1. Simulação on-line: O comprador pode simular o financiamento no site do banco BV, escolhendo o valor e o prazo de pagamento que melhor se encaixam no orçamento dele – que varia de três a 60 meses. 2. Aprovação de crédito: Após a simulação, o banco BV faz a análise de crédito do comprador. Se aprovado, o financiamento é liberado e pode ser transferido para o vendedor em até 24 horas. Se recusado, o comprador pode ajustar o valor de entrada e a quantidade de parcelas para verificar se possui crédito aprovado. 3. Assinatura digital: Todo o processo é virtual, desde a assinatura do contrato até a transferência do valor para a conta do vendedor, garantindo comodidade, rapidez e segurança. Vantagens para quem vende Apesar de ser um processo 100% digital, quem compra ou vende é assistido pelo time do banco BV, que pode ser acionado via WhatsApp para sanar dúvidas e auxiliar nos processos em tempo real. A vistoria do veículo – um procedimento obrigatório para a venda – também é virtual. Logo, não é necessário levar o carro ou moto a um local específico, agendar horário ou coisa do tipo. Tudo para facilitar a vida e agilizar o processo de compra e venda. Ao concordar com a venda financiada, você, como vendedor tem a garantia de que irá receber o valor do veículo diretamente na sua conta. O comprador precisará de documentos básicos como RG, CPF, comprovante de renda e de residência. Já o vendedor, precisará dos documentos do veículo, como o DUT (Documento Único de Transferência), que hoje já é encontrado também no formato digital. Por isso, ao perceber que o comprador está buscando financiamento, não deixe de recomendar o banco BV. Com o financiamento entre particulares do banco BV, vender seu veículo nunca foi tão fácil e seguro! Saiba mais aqui
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09/11 - LISTA: veja as 10 motos novas mais vendidas do Brasil até outubro
Foram emplacadas 1.576.954 motos zero km no país, segundo a Fenabrave. As vendas continuam quase 20% maiores que o mesmo período de 2023. Honda Biz é a moto mais econômica do Brasil Divulgação | Honda O mercado de motos zero km continua bastante aquecido no Brasil em 2024. Até outubro deste ano foram 1.576.954 emplacamentos de motocicletas no país, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O crescimento é de 19,62% quando comparamos o resultado com os 10 primeiros meses do ano passado. “Os serviços de entrega e a procura da motocicleta como alternativa de baixo custo para o transporte continuam movimentando o segmento. Muitas famílias vêm trocando o segundo carro pela moto”, comenta Andreta Jr., presidente da Fenabrave. “Com isso, o setor deve terminar 2024 com cerca de 1,9 milhão de emplacamentos. Não fossem problemas enfrentados com logística de transporte, em função da seca, os números poderiam ser ainda melhores para este segmento.” LEIA MAIS Moto Morini: conheça a marca italiana que chega ao Brasil com investimento de R$ 250 milhões Nova Honda CG 160 chega R$ 16.194; veja o que mudou na moto mais vendida do Brasil LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada Em outubro, o número de emplacamentos teve aumento de 6,4% em relação a setembro. Foram 166.722 emplacamentos, contra 156.606 motocicletas no mês anterior, uma diferença de 10.116 modelos novos emplacados. Apesar de um mercado feroz de novas motos a combustão, as vendas de modelos elétricos seguem sem muita energia no Brasil. A queda dos modelos movidos a bateria é de 19,61% no ano, ainda mais acentuada do que no mês passado. Os emplacamentos de motocicletas elétricas tiveram uma pequena fagulha de esperança com aumento de modelos vendidos quando comparamos outubro com setembro deste ano, alta de 16,91%. Nova Honda CG 160 2025 As motos mais vendidas de 2024 Sem variações, a Honda CG 160 continua sendo a moto mais vendida do mercado e é provável que continue assim, uma vez que a montadora já apresentou a 10ª geração da street. Só em outubro, foram 36.984 novos emplacamentos. No acumulado de 10 meses, já são 367.238 unidades emplacadas. A Biz, após uma leve queda em setembro por conta da mudança de geração, voltou a crescer nas vendas e passou de 18.185 unidades comercializadas em setembro para 21.370 em outubro. A Honda, inclusive, aparece nas seis primeiras posições das motos mais vendidas neste ano, com mais de dois terços (68%) do mercado nacional. A Shineray alcançou mais mercado em outubro, alcançando pela primeira vez a fatia de 5,47% de mercado, ante os 3% de outros meses. A explicação para isso, segundo executivos da marca, está na entrega de mais modelos vindos da China. Na Yamaha, duas motos de 250 cilindradas trocaram de posição no ranking de vendas do ano. A Fazer 250 ocupava a nona posição até o fim de setembro, até que foi ultrapassada pela moto aventureira XTZ 250, que agora tem uma vantagem de 488 emplacamentos. Essa mudança pode ser explicada pela queima de estoque das concessionárias por conta da vinda da nova XTZ 250. Ela faz parte dos oito lançamentos da marca japonesa para o mercado brasileiro. Veja o top 10 em outubro. Honda CG 160: 36.984 unidades; Honda Biz 125: 21.370 unidades; Honda Pop 110i ES: 16.201 unidades; Honda NXR 160: 12.996 unidades; Honda CB300F: 5.587 unidades; Yamaha XTZ 250: 4.761 unidades; Yamaha YBR 150: 4.722 unidades; Honda PCX 160: 4.347 unidades; Mottu Sport 110: 3.685 unidades; Yamaha Fazer 250: 3.469 unidades; Veja as 10 mais vendidas no ano. Honda CG 160: 367.238 unidades; Honda Biz: 234.422 unidades; Honda Pop 110i: 138.904 unidades; Honda NXR 160: 128.313 unidades; Honda CB300F: 50.596 unidades; Honda PCX 160: 48.295 unidades; Mottu Sport 110: 46.288 unidades; Yamaha YBR 150: 43.477 unidades; Yamaha XTZ 250: 40.105 unidades. Yamaha Fazer 250: 39.617 unidades; Veja a fatia de mercado para cada marca. Honda: 68,7%; Yamaha: 17,97%%; Shineray: 3,90%; Mottu: 2,94%; Haojue: 1%; Avelloz: 0,91%; Royal Enfield: 0,9%; BMW: 0,81%; Triumph: 0,63%; Kawasaki: ,05%.
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08/11 - Veja o que se sabe sobre a produção do Volkswagen Tera, novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP
O veículo ainda não está sendo produzido em série, mas modelos testes já estão rodando. Para evitar vazamentos de imagens do novo SUV, poucos funcionários da fábrica podem ver o carro. Os veículos são lacrados, sem permissão para fotos e há guardas fazendo a segurança do galpão. Veja o que se sabe sobre a produção do Volkswagen Tera, novo SUV que será produzido em Taubaté, SP Reprodução O Volkswagen Tera, novo SUV da montadora alemã que foi 100% desenvolvido no Brasil e que será produzido na fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo, pouco a pouco está sendo conhecido pelo público. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Em setembro, algumas imagens foram reveladas pela Volks em uma ação no Rock In Rio. Depois, nesta semana, o nome do veículo foi anunciado pela empresa. E, nos últimos dias, o novo SUV foi visto por moradores com adesivagem camuflada, fazendo testes pelas ruas da região central de Taubaté. O g1 apurou que, até o momento, o carro não está sendo produzido em série. Há apenas cerca de dez carros do novo modelo fabricados, sendo testados antes da produção em massa ter início. Para evitar o vazamento de imagens mostrando como é o novo modelo, a montadora alemã tem tomado algumas medidas de precaução. Diante dessas medidas, o g1 apurou que a maioria dos funcionários da produção de linha ainda não puderam ver o carro. E, os poucos funcionários que tiveram acesso ao veículo, não podem tirar fotos. Os carros são lacrados. Quando o novo SUV roda na linha para testes, é somente no horário de almoço dos trabalhadores e acompanhado por uma equipe de segurança patrimonial, que garante o sigilo da operação. No momento dos testes, os funcionários na linha de produção são orientados a colocar um selo no celular, como medida extra de segurança para evitar o vazamento de imagens. VW Tera foi o nome escolhido pela Volskwagen para o novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP Divulgação/Volkswagen Após os testes, os carros ficam em um galpão, onde os veículos com sigilo são armazenados. Poucas pessoas têm acesso ao local. A expectativa é que em 2025 o veículo já esteja sendo comercializado. O g1 acionou a Volkswagen, mas a empresa não quis comentar o assunto. Ao g1, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, que representa os trabalhadores da fábrica, confirmou que o novo carro será lançado no mercado em 2025 e que pelo menos 100 vagas de emprego foram abertas na Volks para dar conta da demanda. As contratações foram efetivadas em janeiro deste ano. Segundo o sindicato, além do VW Tera, o Polo Track continuará a ser um modelo integrado ao sistema produtivo da fábrica de Taubaté, assim como os outros modelos da família Polo. De acordo com o órgão, a produção do VW Tera é resultado de um acordo coletivo de trabalho firmado entre o Sindicato e a empresa em novembro do ano passado. Além do novo produto, o acordo firmado pelo sindicato prevê estabilidade nos empregos na fábrica até 2028, cláusulas para valorização da PPR (Programa de Participação nos Resultados), do piso salarial e da data-base, com a implantação de um novo vale-alimentação para os trabalhadores. VW Tera foi o nome escolhido pela Volskwagen para o novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP Divulgação/Volkswagen Nome e veículo camuflado A Volkswagen anunciou na última segunda-feira (4) o nome do novo carro 100% desenvolvido no Brasil e que integrará a linha da montadora a partir de 2025: o novo veículo se chamará VW Tera. Segundo a montadora, o nome com quatro letras "retoma a tradição de SUVs da marca com a letra 'T'" e tem nome inspirado na tecnologia. A Volkswagen tem outros tipos de SUVs que começam com a letra, como, por exemplo, o T-Cross, o Taos e o Tiguan. No Rock in Rio deste ano, a Volkswagen já havia revelado ao público alguns detalhes do SUV que será fabricado em Taubaté, no interior de São Paulo. Um estande foi colocado à mostra para que o público pudesse ver faróis, lanternas e silhueta do carro. Volkswagen anuncia nome do novo SUV desenvolvido 100% no Brasil E em Taubaté, cidade onde fica a fábrica da Volks, um morador flagrou, no último sábado (2), o possível Tera em testes. O registro foi feito pelo jornalista Lucas Nascimento, na Rua Armando Salles de Oliveira, na região central da cidade (veja o vídeo abaixo). Na imagem é possível ver outros dois modelos já revelados pela montadora: o Virtus Exclusive e o Nivus GTS. O carro camuflado é o último a passar pela rua. Camuflado, novo SUV da Volkswagen é flagrado circulando pela região central de Taubaté Fabricação Em agosto deste ano, a Volks anunciou que a unidade da montadora em Taubaté, no interior de São Paulo, irá produzir o novo modelo de veículo que foi 100% desenvolvido no Brasil. Em Taubaté, até o momento, são fabricados o Polo Track e Novo Polo. A Volks ainda não informou quando deve iniciar a fabricação. O anúncio sobre o novo modelo de veículo a ser produzido em Taubaté ocorreu durante um evento em São Bernardo do Campo, no qual a montadora informou que vai destinar R$ 13 bilhões em investimentos para suas três unidades no estado de São Paulo - Taubaté, São Bernardo do Campo e São Carlos. O valor representa 81,25% dos R$ 16 bilhões anunciados pela montadora em seu último ciclo de aportes. De acordo com Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, o dinheiro chega para que as plantas de São Paulo recebam projetos inéditos e com foco em descarbonização. O investimento marca a chegada dos primeiros eletrificados nacionais da montadora. A Volkswagen também terá uma nova plataforma, chamada MQB Hybrid. A plataforma é uma base de construção para o carro, e a novidade é que essa permite que a montadora explore as tecnologias de um híbrido leve, híbrida tradicional ou até plug-in. A nova base é uma evolução da plataforma MQB, já utilizada pela Volkswagen há mais de 10 anos em carros como os SUVs Taos e T-Cross, os sedans Jetta e Virtus, além de Polo e Nivus. A Volkswagen anunciou o segundo maior investimento entre as montadoras, atrás apenas dos R$ 30 bilhões da Stellantis. Foram duas fases, em que o primeiro foi de R$ 7 bilhões divulgados em 2020 e, neste ano, outro de R$ 9 bilhões, totalizando R$ 16 bilhões para todo o país. Clique aqui para saber mais sobre o anúncio de investimento da Volks nas fábricas do Brasil. Estado libera crédito de R$ 1 bi para a Volks Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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08/11 - Audi Q6 e-tron: veja pontos fortes e fracos do SUV elétrico de mais de R$ 500 mil
Elétrico não é um primor de potência, mas traz o que se espera: conforto. Seus destaques são itens de tecnologia, caso dos faróis com 61 LEDs, GPS com realidade aumentada e 16 alto-falantes. Detalhes e avaliação prévia do Audi Q6 e-tron A Audi anunciou o lançamento do Q6 e-tron, SUV totalmente elétrico da marca. Ainda que custe mais de meio milhão de reais, o carro não é o mais caro da companhia. Sua promessa é encabeçar o ranking dos mais tecnológicos e completos. No Brasil, o Q6 e-tron está disponível em duas versões: Audi Q6 e-tron Performance: R$ 559.990; Audi Q6 e-tron Performance Black: R$ 599.990. As diferenças entre as duas versões estão na estética e roda. O Performance Black coloca para-choques esportivos, capa do espelho retrovisor na cor preta e frisos das janelas pintados de preto brilhante. Por dentro, as soleiras das portas apresentam o logo S em alumínio e são iluminadas, bancos dianteiros esportivos têm inscrição S, pedaleiras são de aço inoxidável e o volante é aquecido, além de ter revestimento em couro perfurado com base e topo achatados. As rodas passam do aro 20 para 21 no Performance Black. LEIA MAIS Renault Kardian: por que lançar um carro manual se o mercado prefere automáticos? Veja o teste Fiat lança versões de Pulse e Fastback com motor híbrido flex; veja os preços e equipamentos Troca de pneus: veja 7 dicas essenciais para escolher o modelo correto para o seu carro Audi Q6 e-tron por fora Um carro para a família O Q6 e-tron estreia uma plataforma chamada Premium Platform Electric (PPE), feita para carros premium do grupo Volkswagen, especialmente da Audi e Porsche. Entre os principais pontos, a plataforma tem arquitetura de 800V que permite recarga mais veloz para os veículos. A bateria do Q6 e-tron tem capacidade para 100 kWh, que oferece 411 km de autonomia (conforme ciclo brasileiro). Ela pode ser recarregada de 10% para 80% em menos de 22 minutos — são cerca de 96 quilômetros de autonomia a cada quatro minutos no carregador rápido. Em carregamento comum, o tempo pode subir para cerca de 9 horas. O SUV tem tração integral e feita por dois motores, sendo um em cada eixo e que oferecem 387 cv de potência e 54,5 kgfm de torque. Com este conjunto, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 5,9 segundos, número comedido para tanta potência e que corrobora com o espírito de SUV feito para família, não um esportivo. Audi Q6 e-tron divulgação/Audi Se a performance não é o foco, a tecnologia traz pontos interessantes. O primeiro deles é a iluminação externa, feita por 61 LEDs em cada farol, criando um desenho que pode ser personalizado na central multimídia. Além de criar uma assinatura frontal, uma saudação quando o veículo é ligado também pode ser customizada. Além de efeito puramente estético, ter os 61 LEDs permite que o farol apague algumas partes da iluminação. O objetivo é não iluminar carros na direção contrária, evitando ofuscar a visão dos outros motoristas, enquanto mantém visível todo o entorno da rodovia. A personalização das luzes é feita pela central multimídia. Ela é uma das quatro telas disponíveis no novo Q6 e-tron e tem 14 polegadas. Outra, do painel de instrumentos, tem 11,9 polegadas. Há um terceiro display, à frente do passageiro, com 10,9 polegadas. Outro toque de refino da tecnologia do Q6 e-tron é que a tela do passageiro pode ser escurecida para o ângulo do motorista, evitando que ele desvie a atenção da pista. É muito semelhante ao que é adotado em caixas eletrônicos no Brasil, que permite a correta visualização do conteúdo apenas para quem está exatamente a frente da tela. Audi Q6 e-tron divulgação/Audi Q6 O carro conta com um Head-up Display (HUD), que é considerada a quarta tela. Ela é uma projeção feita no para-brisa, na frente do motorista e vista só por ele. Nela, são exibidos dados como velocidade e indicações do GPS. Este é um ponto de destaque, pois a projeção funciona em realidade aumentada. Isso significa que o sistema de navegação por GPS exibe indicações sobre nome das ruas, replica o número de faixas e as saídas de curvas, sobrepondo os exatos locais onde o motorista precisa virar. Por fim, o Audi Q6 e-tron conta diversos recursos de assistência ao motorista, como sensores de estacionamento espalhados pelo carro, piloto automático adaptativo, manutenção do veículo no centro da faixa, freio de emergência e alertas para tráfego cruzado que inclui também as pessoas, não somente carros. Como anda o Audi Q6 e-tron O teste do g1 foi feito em uma pista, não na cidade. Mesmo assim, foram simuladas áreas com piso molhado, curvas fechadas e mudanças bruscas de aceleração. Em todos os momentos, o Audi Q6 e-tron conseguiu transmitir o esperado para um SUV médio: conforto. A suspensão, mesmo quando ativado o modo mais esportivo, não era das mais duras. Os solavancos das mudanças do tipo de piso eram pouco ou nada perceptíveis. Mesmo mais elevado do solo, o Audi não demonstrou ter dificuldades na hora das curvas mais acentuadas e em velocidade elevada. As retomadas foram velozes, típicas do que se espera de um carro elétrico — onde o torque é instantâneo, permitindo até mesmo que o veículo acelere mais que as motos na saída do semáforo. Em conforto, os bancos entregam até massagem. Este ponto não é tão importante enquanto testamos o carro em movimento, mas pode ser um alívio em algum momento de descanso. Para essas horas, o SUV disponibiliza até dois jogos podem ser exibidos na tela de projeção do motorista. Audi Q6 e-tron divulgação/Audi Outro ponto importante foi a mudança de vários ajustes e botões, que deixaram de estar na central do veículo e foram para o apoio do braço do motorista, na porta. Lá ficam controles de luzes, trava das portas e ajuste dos espelhos laterais. Em pontos negativos, fica evidente que, mesmo em um veículo de tecnologia avançada, as montadoras ainda não acertaram os comandos de voz. O Audi Q6 e-tron aceita mais de 100 deles, mas não foi raro ver o sistema não compreendendo o que dissemos. O tempo para tudo funcionar foi maior que o necessário, seja para subir os vidros, alterar a temperatura do ar condicionado, entre outros. Outro ponto negativo fica na ausência de ventilação dos bancos. Um SUV de meio milhão de reais poderia contar com algo além de apenas aquecimento. Claro que se trata de um projeto global, mas em poucas cidades do Brasil se faria bom uso do recurso. Ficha técnica do Audi Q6 e-tron
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07/11 - Em crise, Nissan vai encerrar 9 mil postos de trabalho no mundo e reduzir sua produção em 20%
Depois de uma queda de 93% no lucro do primeiro semestre, a montadora está adotando uma série de medidas para tentar sair da crise. Foto do modelo Nissan Kicks Active Divulgação | Nissan A montadora japonesa Nissan anunciou nesta quinta-feira (7) que vai encerrar 9 mil postos de trabalho no mundo e reduzirá em 20% suas capacidades de produção, consequência direta da queda nas vendas. O grupo também revisou e reduziu drasticamente as previsões de receitas e lucros operacionais para o ano fiscal de 2024. "Diante da gravidade da situação, a Nissan está adotando medidas urgentes para reverter seus resultados e criar uma empresa mais reativa e resiliente", afirma um comunicado. LEIA TAMBÉM Indústria brasileira pede aumento de imposto para frear 'invasão' de veículos chineses Por que os EUA decidiram avançar com o banimento de importação de carros chineses As origens da crise na Volkswagen A empresa japonesa e as concorrentes locais enfrentam uma forte concorrência da China, com a rápida expansão de suas montadoras de carros elétricos apoiadas pelo governo. O CEO da Nissan, Makoto Uchida, afirmou que as vendas fracas no mercado crucial dos Estados Unidos também influenciaram a situação da empresa, que registrou uma queda 93% no lucro no primeiro semestre. Uchida "reduzirá voluntariamente 50% de sua remuneração mensal a partir de novembro de 2024. Os demais integrantes do comitê executivo terão cortes salariais voluntários", acrescenta o comunicado. A Nissan agora projeta vendas líquidas de 12,7 trilhões de ienes (cerca de US$ 80 bilhões), abaixo dos 14 trilhões de ienes projetados anteriormente. A empresa não divulgou uma nova projeção de lucro, depois de reduzir a previsão em julho para 300 bilhões de ienes em julho. No semestre entre abril e setembro, o lucro líquido foi de apenas 19,2 bilhões de ienes. "Os lucros líquidos não foram determinados devido à avaliação em curso dos custos necessários para os esforços de recuperação planejados", explicou Uchida.
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06/11 - Fiat lança versões de Pulse e Fastback com motor híbrido flex; veja os preços e equipamentos
Novas edições prometem a mesma potência do motor 1.0 turbo a combustão, mas com até 10% de economia de combustível e 15% menos emissões de gases na atmosfera. Fiat Pulse e Fastback híbridos divulgação/Stellantis A Fiat apresenta nesta quarta-feira (6) as versões de seus SUVs Pulse e Fastback com motor híbrido flex desenvolvido no Brasil. A motorização do tipo híbrido leve vem nas versões Audace e Impetus do Pulse e Fastback, substituindo as homônimas já existentes. Estes são os preços para o Pulse com motor híbrido: Fiat Pulse Audace T200 Hybrid: R$ 125.990; Fiat Pulse Impetus T200 Hybrid: R$ 140.990. Estes, do Fastback com motor híbrido: Fiat Fastback Audace T200 Hybrid: R$ 151.990; Fiat Fastback Impetus T200 Hybrid: R$ 161.990. Motor híbrido flex T200 Hybrid divulgação/Stellantis LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar Novo motor híbrido flex é mineiro Os dois carros carregam o mesmo 1.0 turbo flex T200 Hybrid. Ele foi desenvolvido no Brasil, e é fabricado pela Stellantis na planta de Betim (MG). Segundo a empresa, a unidade fabril pode produzir 1,1 milhão de motores anualmente. A base é a mesma do motor T200, 1.0 turbo a combustão, presente nos veículos da Stellantis, como Peugeot, Citroën e da própria Fiat. A versão eletrificada ganha um sistema híbrido leve para reduzir consumo de combustível e emissões de gases. No novo conjunto, um gerador elétrico é inserido no local onde estariam o motor de partida e alternador. Ele utiliza energia armazenada em uma bateria de íons de lítio, com capacidade para 0,154 kWh. O motor elétrico tem potência de 3 kW, equivalente a 4 cv e força de 1 kgfm. Ele não consegue mover sozinho as rodas. Sua função é dar folga para o conjunto a combustão em situações de baixa rotação ou para auxiliar em velocidade de cruzeiro — sempre focando no torque. A potência do sistema elétrico não se soma à do motor 1.0 turbo T200. Assim, tanto as versões híbridas quanto as tradicionais oferecem até 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Motor híbrido e bateria (em laranja) da plataforma Bio-Hybrid da Stellantis divulgação/Stellantis Economia de combustível não empolga Com o sistema híbrido, a Fiat promete que o motor T200 Hybrid pode economizar até cerca de 10% de combustível, enquanto reduz as emissões de gases em 15%. O menor consumo é observado em circuito urbano. Isso ocorre porque a recarga da bateria acontece apenas durante as frenagens, mais frequentes na cidade e muito raras nas estradas. Na cidade, quando comparamos os dados de consumo divulgados pela Fiat para o motor T200 Hybrid, com os números publicados pelo Inmetro, a economia de combustível para o Pulse é de: Etanol: de 8,4 km/l para 9,3 km/l (9,68% a menos); Gasolina: de 12,1 km/l para 13,4 km/l (9,7% a menos). Já o Fastback é menos agraciado com economia de combustível, ficando assim: Etanol: de 8,4 km/l para 8,9 km/l (5,62% a menos); Gasolina: de 11,9 km/l para 12,6 km/l (5,56% a menos). Galerias Relacionadas Fiat Fastback Híbrido Estes dados não animam e ficam próximos da economia que um ar-condicionado desligado já proporciona. Por outro lado, pode significar um alívio para quem quer andar com o carro climatizado e sem pesar mais no bolso na hora de abastecer. Já nas estradas, o consumo de combustível do Pulse híbrido é o mesmo divulgado para a versão a combustão: Etanol: de 10,2 km/l; Gasolina: de 14,4 km/l. O Fastback, mesmo com aerodinâmica que favorece o deslocamento do carro, perdeu autonomia na estrada. Este é o consumo dele: Etanol: de 10,2 km/l para 9,8 km/l (4,08% a mais); Gasolina: de 14,6 km/l para 14,4 km/l (1,39% a mais). Ao g1, a diretora de marketing de produto para a Fiat, Priscilla Buys, comenta acreditar que o consumidor ficará animado, mesmo com uma economia de combustível sutil. “O cliente está aprendendo bastante sobre o mercado eletrificado. O consumidor, na prática, pode atingir níveis mais elevados de economia de combustível. Essa é a nossa expectativa, que o consumidor pode ser surpreendido”, comenta a executiva. Fiat ganhou motor híbrido flex para custar menos O novo motor híbrido flex utilizado nestes carros da Fiat foi desenvolvido pela Stellantis e pode ser utilizado amplamente por qualquer marca do grupo, como Citroën, Peugeot, Ram e Jeep. A escolha da Fiat como primeira fabricante para receber o motor T200 Hybrid aconteceu por conta da presença da marca no Brasil. “A Stellantis escolheu a Fiat por ter o maior número de vendas”, comentou Alexandre Aquino, vice-presidente da Fiat para América do Sul. Para o executivo, a capilaridade da marca e o número de carros vendidos da montadora permite que a quantidade de motores fabricados seja maior, reduzindo seu custo de produção. Galerias Relacionadas Itens de série do Pulse híbrido Por dentro e por fora o Fiat Pulse e o Fastback mudam muito pouco o que já entregavam nas versões anteriores, sem motor híbrido. As duas únicas mudanças estão em um item exibido no painel de instrumentos, onde o motorista acompanha a operação do conjunto eletrificado, enquanto a segunda é a central multimídia de 10,1 polegadas. Estes são os itens de série do Pulse Audace Hybrid: Câmera de ré de alta definição Chave presencial com partida remota Trocas de marcha no volante Roda de liga-leve e aro 16 Carregador de celular por indução 4 airbags Farol em LED Ar-condicionado digital automático Central multimídia de 10,1 polegadas Painel de instrumentos de 3,5 polegadas Espelhamento via Android Auto e Apple Carplay sem fio Freio de estacionamento eletrônico Piloto automático Freio automático de emergência Alerta de mudança de faixa Farol alto automático Para o Pulse Impetus Hybrid, são adicionados estes itens: Roda de liga-leve e aro 17 GPS nativo Painel de instrumentos de 7 polegadas Estes são os itens de série do Fastback Audace Hybrid: Câmera de ré de alta definição Chave presencial com partida remota Trocas de marcha no volante Roda de liga-leve e aro 17 Carregador de celular por indução 4 airbags Farol em LED Ar-condicionado digital automático Central multimídia de 10,1 polegadas Painel de instrumentos de 3,5 polegadas Espelhamento via Android Auto e Apple Carplay sem fio Freio de estacionamento eletrônico Piloto automático Freio automático de emergência Alerta de mudança de faixa Farol alto automático Para o Fastback Impetus Hybrid, são adicionados estes itens: Roda de liga-leve e aro 18 Painel de instrumentos de 7 polegadas Ficha técnica do Pulse e Fastback híbridos o Uno de 'luxo'? Homem viraliza nas redes ao mostrar alterações no tradicional carro da Fiat
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05/11 - Aposta da Volkswagen no Brasil pode ajudar empresa a contornar crise?
Enfrentando dificuldades na Europa e China, montadora alemã registra crescimento de vendas no Brasil e anuncia investimentos no país. Apesar de enfrentar dificuldades, Volkswagen anuncia investimento no Brasil Divulgação/Volkswagen A Volkswagen enfrenta um futuro incerto, confrontada com uma série de desafios à medida que o mercado global transita dos motores de combustão interna para alternativas mais ecológicas, como veículos elétricos e híbridos. O cenário vem causando dificuldades para a empresa especialmente na Europa e na China. Por outro lado, os investimentos da VW no Brasil vêm aumentando, assim como as vendas, o que gera a expectativa de que o país possa auxiliar no momento difícil da montadora. A empresa anunciou nesta semana que o seu lucro no terceiro trimestre, entre julho e setembro, caiu 64%, para 1,58 bilhão de euros, face aos 4,35 bilhões de euros que ganhou um ano antes. Os números foram divulgados em meio a negociações sobre possíveis demissões em massa e cortes salariais. LEIA MAIS Moto Morini: conheça a marca italiana que chega ao Brasil com investimento de R$ 250 milhões VÍDEO: veja a BYD Shark em 3 pontos positivos e 3 negativos Nova Honda CG 160 chega R$ 16.194; veja o que mudou na moto mais vendida do Brasil O conselho de trabalhadores da empresa disse no início desta semana que a administração informou seus representantes que pretende fechar pelo menos três fábricas na Alemanha, o que resultaria na perda de dezenas de milhares de empregos. Os chefes da VW dizem que o ambiente geral do mercado é "desafiador" e que há uma "necessidade urgente de reduções significativas de custos e de ganhos de eficiência". A empresa, que até agora não detalhou publicamente os seus planos, cita uma série de razões para as suas dificuldades, que vão desde o enfraquecimento da demanda pelos seus veículos nos principais mercados e uma maior concorrência dos fabricantes chineses de elétricos até aos elevados custos de mão-de-obra e energia na Alemanha. Nos primeiros nove meses deste ano, as vendas da VW caíram 1,6% no mercado interno alemão e despencaram 10,2% na China, país que tem sido fundamental para a solidez financeira da empresa nos últimos anos. Aposta no Brasil Embora a VW enfrente uma grave crise nos seus principais mercados europeus e asiáticos, a montadora continua registrando crescimento em regiões como a América do Norte e a América do Sul. No Brasil, a Volkswagen informou no início deste mês que suas vendas cresceram 19,1%. Ao longo de 2024, ano em que celebrou 70 anos no Brasil, a empresa anunciou uma série de investimentos no país, normalmente acompanhados de declarações otimistas para as perspectivas sobre o cenário regional. "A Volkswagen reafirma sua confiança no Brasil e mais que dobra seus investimentos para R$ 16 bilhões. Vamos lançar 16 novos veículos até 2028, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e Total Flex. Assim, reforçamos o nosso compromisso com o país, com nossos clientes, concessionárias, fornecedores e colaboradores", afirmou Ciro Possobom, CEO da VW do Brasil, em fevereiro, quando a empresa ampliou seus aportes no país. Confira o visual do novo VW Nivus Na ocasião, a empresa celebrou ser a marca que mais cresceu em volume de vendas (29,5%) no país em 2023, o que representou 15,8% de participação no mercado em 2023, em um aumento de 2,1 pontos percentuais em market share. Apoio governamental O cenário surge num momento no qual o governo brasileiro vem lançando medidas para promover a descarbonização da frota no país. Neste ano, a VW adquiriu uma linha de crédito junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 304 milhões para financiamento da transformação digital de suas quatro fábricas no Brasil. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Márcio de Lima Leite, afirma à DW que o "Brasil vive o maior ciclo de investimentos da história de seu setor automotivo, com R$ 130 bilhões apenas entre os fabricantes de veículos, sem contar o que será investido pelo parque de fornecedores". "Vários fatores contribuem para esse fluxo de investimentos, como o ritmo de recuperação do mercado interno; a estabilidade econômica e política; políticas industriais que garantem previsibilidade, como o Programa Mover; e a necessidade de cumprir regras de emissões e segurança, o que coloca o Brasil numa posição vantajosa em termos de descarbonização", aponta. O programa Mover do governo federal prevê a concessão de estímulos fiscais e facilidade de acesso ao crédito às empresas que busquem ampliar a produção de veículos de menor emissão de carbono no país. Embora elétricos ainda representem menos de 5% das vendas de veículos no Brasil, eles vivenciam um rápido crescimento. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), as vendas de veículos eletrificados aumentaram 145% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para 36.090 unidades, com as rivais chinesas da Volkswagen BYD e Great Wall Motor liderando o grupo. O governo brasileiro respondeu às crescentes importações de elétricos impondo tarifas de 10% no início deste ano, que foram aumentadas para 18% em julho e devem chegar a 35% até 2026. Para Alicia Garcia-Herrero fellow sênior do think tank Bruegel, é normal a aposta de empresas como a VW em mercados emergentes, como o Brasil. "São uma solução, especialmente em regiões como a América Latina e a África. Quando se começa a produzir nestes países, se evitam tarifas que normalmente são cobradas dos veículos chineses", avalia. Ponderações e concorrência chinesa "No mercado chinês, os carros elétricos são importantes. Mas no Brasil, eles não são tanto. Além disso, modelos relativamente mais antigos e mais acessíveis funcionam bem no Brasil", o que tem ajudado a VW até agora, avalia Ferdinand Dudenhöffer, diretor do Centro de Pesquisa Automotiva (CAR) na cidade alemã de Bochum. O especialista, porém, não acredita que o mercado brasileiro possa compensar a situação enfrentada pela empresa na Europa e na China. Segundo ele, o bom desempenho do país sul-americano é como "uma gota no oceano e não resolverá o problema" de declínio das vendas da VW nos principais mercados. O especialista destacou ainda que a VW enfrentará maior concorrência das montadoras chinesas no Brasil nos próximos cinco anos. "A empresa enfrentará uma concorrência maior mesmo quando se trata de motores a combustão e de veículos movidos a etanol. A concorrência vai se tornar acirrada, no momento ainda é relativamente administrável, mas certamente se tornará mais acirrada", avalia. Herrero acrescenta que será cada vez mais difícil para as montadoras europeias, como a VW, competirem com as chinesas, tanto no mercado do país asiático quanto no exterior. "A China subiu na hierarquia, está a competindo com empresas europeias, talvez o setor do luxo seja o menos afetado, mas há muito nacionalismo e pressão das marcas locais, por isso penso, francamente, que será cada vez mais difícil", disse. "A China ajuda suas próprias empresas financiando exportações e apoia com soft power, é muito difícil para a VW competir", aponta. Neste contexto, para competir eficazmente com as empresas chinesas, "é importante que a VW não fique parada com os modelos de veículos existentes", disse Dudenhöffer. "Os chineses, tal como os japoneses, estão criando veículos mais modernos. A VW deve gerir eficazmente a transição e modernizar os seus veículos, peça por peça, para que não seja ultrapassada pela concorrência no futuro."
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04/11 - Novo SUV da Volkswagen é flagrado circulando camuflado pela região central de Taubaté, SP
O registro foi feito na Rua Armando Salles de Oliveira, na região central da cidade, na noite do último sábado (2). Camuflado, novo SUV da Volkswagen é flagrado circulando pela região central de Taubaté (Imagem: Lucas Nascimento) O novo SUV da Volkswagen teve o nome revelado na tarde desta segunda-feira (4): se chamará VW Tera e será produzido em Taubaté, no interior de São Paulo -- e foi na cidade paulista que um morador flagrou, no último sábado (2), o possível Tera em testes. O registro foi feito pelo jornalista Lucas Nascimento, na Rua Armando Salles de Oliveira, na região central da cidade (veja o vídeo acima). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Na imagem é possível ver outros dois modelos já revelados pela montadora: o Virtus Exclusive e o Nivus GTS. O carro camuflado é o último a passar pela rua. Em agosto deste ano, a Volks anunciou que a unidade da montadora em Taubaté, no interior de São Paulo, irá produzir o novo modelo de veículo que foi 100% desenvolvido no Brasil. A previsão é que o novo VW Tera chegue às ruas ainda em 2025. O nome foi anunciado na tarde desta segunda-feira (4) pela Volkswagen, em um vídeo institucional. O nome segue a linha de SUVs da montadora que começam com a letra ‘T’, como, por exemplo, o Tiguan, T-Cross e Taos. SUV da Volkswagen é visto camuflado em Taubaté, SP Arquivo pessoal/Lucas Nascimento Volkswagen anuncia nome do novo SUV desenvolvido 100% no Brasil Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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04/11 - Volkswagen anuncia nome do novo SUV desenvolvido 100% no Brasil; veja qual é
Nome foi divulgado pela montadora nesta segunda-feira (4). Carro será produzido em Taubaté, no interior de São Paulo. VW Tera foi o nome escolhido pela Volskwagen para o novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP Divulgação/Volkswagen A Volkswagen, fabricante alemã de veículos, anunciou nesta segunda-feira (4) o nome do novo carro 100% desenvolvido no Brasil e que integrará a linha da montadora a partir de 2025: o novo veículo se chamará VW Tera. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Segundo a montadora, o nome com quatro letras "retoma a tradição de SUVs da marca com a letra 'T'" e tem nome inspirado na tecnologia. A Volkswagen tem outros tipos de SUVs que começam com a letra, como, por exemplo, o T-Cross, o Taos e o Tiguan. No Rock in Rio deste ano, a Volkswagen já havia revelado ao público alguns detalhes do SUV que será fabricado em Taubaté, no interior de São Paulo. Um estande foi colocado à mostra para que o público pudesse ver faróis, lanternas e silhueta do carro. Volkswagen anuncia nome do novo SUV desenvolvido 100% no Brasil VW Tera foi o nome escolhido pela Volskwagen para o novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP Divulgação/Volkswagen Fabricação Em agosto deste ano, a Volks anunciou que a unidade da montadora em Taubaté, no interior de São Paulo, irá produzir o novo modelo de veículo que foi 100% desenvolvido no Brasil. Em Taubaté, até o momento, são fabricados o Polo Track e Novo Polo. A Volks ainda não informou quando deve iniciar a fabricação. Fábrica da Volkswagen em Taubaté. Reprodução/ TV Vanguarda O anúncio sobre o novo modelo de veículo a ser produzido em Taubaté ocorreu durante um evento em São Bernardo do Campo, no qual a montadora informou que vai destinar R$ 13 bilhões em investimentos para suas três unidades no estado de São Paulo - Taubaté, São Bernardo do Campo e São Carlos. O valor representa 81,25% dos R$ 16 bilhões anunciados pela montadora em seu último ciclo de aportes. De acordo com Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, o dinheiro chega para que as plantas de São Paulo recebam projetos inéditos e com foco em descarbonização. O investimento marca a chegada dos primeiros eletrificados nacionais da montadora. A Volkswagen também terá uma nova plataforma, chamada MQB Hybrid. A plataforma é uma base de construção para o carro, e a novidade é que essa permite que a montadora explore as tecnologias de um híbrido leve, híbrida tradicional ou até plug-in. A nova base é uma evolução da plataforma MQB, já utilizada pela Volkswagen há mais de 10 anos em carros como os SUVs Taos e T-Cross, os sedans Jetta e Virtus, além de Polo e Nivus. A Volkswagen anunciou o segundo maior investimento entre as montadoras, atrás apenas dos R$ 30 bilhões da Stellantis. Foram duas fases, em que o primeiro foi de R$ 7 bilhões divulgados em 2020 e, neste ano, outro de R$ 9 bilhões, totalizando R$ 16 bilhões para todo o país. Clique aqui para saber mais sobre o anúncio de investimento da Volks nas fábricas do Brasil. Estado libera crédito de R$ 1 bi para a Volks Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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04/11 - Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do Brasil, mas VW Polo se aproxima; veja o top 10
De janeiro a outubro, o país registrou 2,1 milhões novos emplacamentos, um aumento de 14,9% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (4) pela Fenabrave. Fiat Strada divulgação/Fiat A Fiat Strada segue como líder da lista dos carros zero km mais vendidos do Brasil em 2024, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta segunda-feira (4). A liderança da Fiat Strada começou em 2021 e não parou até hoje. No acumulado de janeiro a outubro, foram emplacadas 116.090 unidades da picape. A Strada voltou a ser ameaçada pelo Volkswagen Polo. Neste mês, o hatch compacto vendeu 2,2% mais que a picape. LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar Em 2024, o Polo foi o mais vendido em março, abril, junho e outubro. A Fiat Strada dominou as vendas em janeiro, fevereiro, maio, julho, agosto e setembro. Veja a lista de mais vendidos até o outubro. Fiat Strada: 116.090 unidades; Volkswagen Polo: 111.998 unidades; Chevrolet Onix: 77.521 unidades Hyundai HB20: 74.786 unidades; Fiat Argo: 73.784 unidades; Volkswagen T-Cross: 64.538 unidades; Hyundai Creta: 56.697 unidades; Fiat Mobi: 56.175 unidades; Chevrolet Tracker: 54.690 unidades; Nissan Kicks: 51.752 unidades. No total, os brasileiros já compraram 2.123.654 veículos novos em 2024, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte, e desconsidera implementos rodoviários. Isso representa uma alta de 14,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram emplacados 1.846.821 veículos novos. Resultados do mês Em outubro, o país emplacou 264.936 veículos novos. Trata-se de um crescimento de 12,1% em relação ao mês de setembro, quando foram registradas 236.343 unidades. “O mês de outubro foi, de fato, excelente, com crescimento para todos os segmentos. O cenário permanece favorável ao crédito e, por isso, estamos caminhando em direção aos números projetados pela Fenabrave, que prevê alta de 16,8% para todo o setor, no ano de 2024”, disse Andreta Jr., presidente da Fenabrave. O líder no mês foi o Volkswagen Polo, com mais de 14 mil emplacamentos. Veja abaixo a lista mensal. Volkswagen Polo: 14.969 unidades; Fiat Strada: 14.641 unidades; Hyundai HB20: 10.795 unidades; Fiat Argo: 9.312 unidades; Volkswagen T-Cross: 9.176 unidades; Chevrolet Onix: 8.868 unidades Hyundai Creta: 7.761 unidades; Chevrolet Tracker: 6.841 unidades; Nissan Kicks: 6.610 unidades. Fiat Mobi: 6.504 unidades; Volkswagen Nivus: 5.772 unidades. Como trocar o filtro de ar?
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03/11 - Moto Morini: conheça a marca italiana que chega ao Brasil com investimento de R$ 250 milhões
Fabricante de motos abre fábrica em Manaus (AM), terá três modelos e disputará mercado com Honda, BMW, Triumph e Royal Enfield. Moto Morini começará a produzir no Brasil a partir do segundo semestre de 2025 Divulgação | Moto Morini A Moto Morini, marca italiana de motos de média e alta cilindrada, confirma chegada ao Brasil para 2025 e investimento de R$ 250 milhões para início das operações em solo nacional. A estreia da montadora está prevista para o meio do ano que vem, quando ela apresentará os três modelos que serão feitos por aqui. O aporte divulgado pela marca será direcionado para os primeiros três anos de operação, que prevê as etapas de estruturação da cadeia produtiva na Zona Franca de Manaus (AM) e todos os processos de distribuição, rede de concessionários e posicionamento da marca no país. A marca italiana tem em sua gama motos que vão de 650 cilindradas a 1200cc, desde custom até trail. Ou seja, são motos que chegam para brigar com marcas premium como Triumph, BMW e Harley-Davidson. LEIA MAIS VÍDEO: veja a BYD Shark em 3 pontos positivos e 3 negativos Nova Honda CG 160 chega R$ 16.194; veja o que mudou na moto mais vendida do Brasil LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada Morini Calibro 650 é uma custom de média cilindrada Divulgação | Moto Morini De acordo com Gunther Hofstatter, diretor de vendas e pós-venda da Moto Morini Brasil, as peças serão produzidas na Itália e a montagem será feita em solo brasileiro. “Eliminamos o risco de falta de peças, uma vez que a montagem será nacional”, garantiu o executivo. “A escolha dos primeiros modelos é fruto de um compromisso que assumimos com o mercado, de oferecer motos premium. Com o tempo, novos modelos entrarão em linha de montagem e vamos estreitar cada vez mais essa relação”, disse Gunther. A Morini ainda não confirmou quais modelos virão para o mercado brasileiro. Contudo, é possível elencar algumas candidatas, uma vez que a montadora já comercializa esses modelos em outros mercados da América do Sul, como Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Equador e Venezuela. Veja abaixo. Seiemmezzo Naked deve disputar espaço com a Honda CB 650R Assim como o primeiro modelo da marca, a “três e meio”, a Seiemmezzo (do italiano, seis e meio), tem esse nome para corresponder à sua cilindrada: 650 cm³. Nos mercados citados acima, ela é comercializada em duas versões: STR e SCR. Contudo, o motor é o mesmo e rende 59,6 cv de potência que a fazem chegar a 170 km/h de velocidade máxima. A Seiemmezzo se encaixa na categoria das Naked e vem para brigar com a Honda CB 650R, que custa R$ 52.590. X-Cape Trail da marca italiana terá motor de 650 cilindradas Apesar de carregar um moto de mesma cilindrada, a X-Cape tem um apelo mais aventureiro e vem para brigar no segmento das trail, que são motos mais voltadas para trilhas. Apesar de não ter um desenho apto para encarar off-road pesado, ela tem rodas de 19 polegadas na dianteira, o que indica que ela pode passar por obstáculos maiores. Os modelos vendidos em países vizinhos tem como painel de instrumentos uma tela TFT de sete polegadas. O motor também é de 650 cilindradas, assim como na Seiemmezzo, o que indica que ela deve vir para rivalizar com a Triumph Tiger Sport 660 (R$ 56.990) e BMW F 800 GS (R$ 66.900). Calibro Custom Calibro chega para disputar espaço com os modelos da Royal Enfield E para marcar posição na categoria das custom, a Morini deve trazer a Calibro, uma estradeira que tem motor de 650 cilindradas, com pedaleiras avançadas para proporcionar mais conforto em viagens longas e iluminação totalmente em LED. O tanque, assim como na Seiemmezzo, tem 15 litros de capacidade. O quadro de instrumentos é mais simples que o da X-Cape, com um conta-giros analógico e um pequeno painel digital onde é possível ver a velocidade e o nível de combustível. Com essas características, a Calibro deve vir para disputar com a Royal Enfield Super Meteor 650, que tem preços girando na casa dos R$ 34.990. Lojas De acordo com comunicado, as primeiras concessionárias da Morini abrirão as portas a partir de julho de 2025 em São Paulo, Campinas, Sorocaba e São José dos Campos. “No ano seguinte, a marca continuará sua expansão para mais estados do Sudeste e para o Distrito Federal. A região Sul será contemplada durante a terceira fase da nossa expansão, em 2027”, finalizou o diretor de vendas. Origem A Moto Morini tem origem na Itália e foi fundada em 1937 em Bolonha. São quase 90 anos de história. Afonso Morini era um mecânico, designer e piloto que produzia motos voltadas para corridas. A fábrica foi totalmente destruída na Segunda Guerra Mundial, mas retornou pouco depois do fim do conflito. Atualmente, a sede da empresa fica em Trivolzio, na região da Lombardia, no norte italiano. Contudo, parte de seu parque industrial está em Taizhou, na China. A Morini está presente em 55 países. Nova Honda CG 160 2025
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02/11 - Renault Kardian: por que lançar um carro manual se o mercado prefere automáticos? Veja o teste
Versão com câmbio manual chega como a opção mais acessível da linha lançada em março. São R$ 12 mil a menos, mantendo o motor turbo e os mesmos itens de série. Veja o que acerta e erra a nova versão. Renault Kardian: o que erra e acerta a versão manual Poucos meses após lançar o Kardian no Brasil, a Renault adicionou uma opção manual do SUV compacto na lista de versões do veículo. Esaa é escolha mais barata do modelo, custando R$ 106.990. O Kardian manual é idêntico ao modelo Evolution (que era o de entrada), com os mesmos itens de série, motor, acabamento e até opcionais. O câmbio mecânico escolhido pela Renault é um de seis marchas, diferente daquele utilizado pelo Sandero RS. Mesmo não contando com a versão do esportivo, as trocas de marchas não decepcionaram durante o dia de avaliação do carro pelo g1. Acontece que o câmbio automático é cada vez mais o queridinho dos brasileiros. Segundo a consultoria Bright Consulting, os carros equipados com transmissão manual deixaram de ser a maioria no Brasil desde 2019. “Em algum momento, essa tecnologia [câmbio manual] deverá ser extinta, principalmente por conta do aumento da conectividade e dos níveis de automação dos automóveis”, diz Murilo Briganti, diretor de operações da Bright Consulting. A tendência de queda deve se manter. De acordo com previsões da Bright Consulting, a transmissão manual estará presente em cerca de 5% dos veículos comercializados em 2030. Antes presentes apenas nos modelos premium, agora até os automóveis de entrada podem ser equipados com trocas automáticas de marcha. O ganho em escala fez o custo diminuir e que essa fosse uma opção mais presente como item de série, especialmente nos SUVs. Kardian manual venderá menos que o automático Segundo Felipe Munoz, especialista em mercado automotivo na consultoria JATO Dynamics, o câmbio manual continua presente em mercados emergentes, como a América Latina, por conta de custo reduzido na compra do carro. “Mesmo com o custo para ter trocas automáticas no carro reduzido drasticamente nos últimos 20 anos, ele ainda é uma consideração importante para os consumidores de baixa renda”, diz o especialista. Munoz acredita que preconceitos e a confiabilidade dos automáticos, aliados ao custo elevado para a manutenção da caixa de câmbio, ainda prevalecem na região. A Renault sabe e reconhece que a versão manual do Kardian não será a mais vendida. Ainda assim, a ampliação das variantes do SUV compacto já estava prevista no lançamento do veículo — que aconteceu em março deste ano. “A ampliação da gama já era prevista para acontecer em cerca de seis meses após o lançamento do Kardian. A gente sabe que a maioria das vendas acontecerá nas versões com câmbio automático”, comenta Caique Ferreira, diretor de comunicação para a Renault na América Latina. Para a Renault, a maior parte das vendas do Kardian manual virão de cidades do interior e da região Nordeste, enquanto as versões automáticas devem prevalecer nas grandes cidades e centros urbanos, como em São Paulo (SP), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ). Aumentando a gama de opções, a montadora francesa quer deixar para trás o modesto 17º lugar na lista de SUVs mais vendidos do Brasil, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Com sete meses no Brasil, o Kardian soma 13.124 unidades vendidas até o mês passado. O Fiat Pulse, um de seus principais concorrentes, emplacou 28.640 veículos, 2,18 vezes mais que o Kardian. Veja abaixo os destaques do carro, e se ainda há espaço para um SUV manual em um mercado tão competitivo. LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa para não perder o direito de rodar com o veículo IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar para a sua realidade financeira Renault Kardian com câmbio manual por fora Como anda o Kardian manual O motor é um turbo flex de injeção direta, com 125 cv de potência e 22,4 kgfm para o torque. Este é o mesmo conjunto presente nas outras versões do Kardian comercializadas no Brasil. Como vantagem, as trocas de marchas da versão manual são precisas e curtas. Em 120 quilômetros entre as cidades de São Paulo (SP) e São Roque (SP), não houve um momento de engasgo ou engate de marcha errada. As retomadas estavam ágeis como um motor turbo precisa entregar, significando ultrapassagens mais seguras tanto na estrada, quanto na cidade. O torque foi suficiente para vencer ladeiras da cidade montanhosa em terceira marcha, sem perda de potência — trunfo do torque elevado. Durante os trechos de estrada, e somente nestes momentos, foi possível tirar proveito da sexta marcha. Nela e com gasolina no tanque de combustível, o carro exibia consumo na casa dos 14 km/l. Esse é o número divulgado tanto pela Renault, quanto pelo Inmetro. Assim, o carro oferece conforto para quem faz questão de ter o carro na mão. Mesmo assim, é difícil imaginar que o consumidor possa optar por uma versão manual se há concorrentes com valores próximos e câmbio automático. A versão topo de linha do Citroën Basalt, chamada de Shine Turbo 200, custa R$ 2 mil a menos. Renault Kardian com câmbio manual por dentro Como a alteração relevante desta edição do Kardian é o câmbio, não há novidades no design e no acabamento interno. A iluminação da frente é feita em LED, da luz de rodagem diurna (DRL) aos faróis. São lâmpadas mais fortes, duradouras e gastam menos energia. A luz branca revela mais da pista durante à noite, e torna a direção mais segura. Na traseira, as lanternas são halógenas. Nesse caso, o LED não tem função prática e são mais caros que lâmpadas convencionais. São truques para reduzir o preço final do carro. Mas a Renault secou tanto os custos que colocou rodas com calota no Kardian. Ao primeiro olhar, elas dão a impressão de serem rodas de liga-leve, mas é um jogo de calota plástica que esconde muito bem a parte interna. Algo inesperado para um carro de mais de R$ 100 mil. O interior também é simples, em que predomina o plástico duro com textura homogênea. Alguns concorrentes, como o C3, usam cores diferentes para passar a sensação de mais requinte, mas o Kardian apostou na sobriedade. O painel de instrumentos tem um conta-giros pouco detalhado, o que deixa devendo para um carro turbo. O painel é digital, e permite remover todo o conteúdo para mostrar apenas a velocidade. Poderia manter a opção de exibir a rotação do motor. Os pontos fortes do interior são os bancos e espaço interno. O assento é lembra o tipo concha, com laterais fechando bem nas bordas. Não chega a ser um exemplo de esportividade, mas dá o conforto necessário. Já os passageiros da fileira traseira vão bem na viagem, com espaço generoso para os joelhos. Com banco do motorista ajustado para uma pessoa com 1,65 metro, sobrou mais de um palmo para o passageiro logo atrás. A central multimídia tem 8 polegadas, e não é das melhores do setor. Ela demonstrou algum atraso entre o que era processado pelo celular e a imagem no display. Fica aquela sensação deque o Waze estava sempre um pouco atrás de qualquer curva, mudança de faixa ou alerta de radar. Mesmo com um celular potente, conectado por cabo, o problema persistiu. Itens de série no Kardian manual Assim como na versão Evolution com câmbio automático, a variante manual conta com: 6 airbags (frontal, lateral e de cortina); Piloto automático e limitador de velocidade; Assistente de partida (HSA); Sensores de estacionamento traseiro e câmera de ré; Controles eletrônicos de estabilidade e tração; Sistema de monitoramento de pressão dos pneus; Painel de instrumentos digital, com 7 polegadas; Central multimídia com tela de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio; Ar-condicionado automático digital; Retrovisores externos com ajuste elétrico; Faróis e iluminação diurna (DRL) em LED; Roda de 16 polegadas; Aerofólio traseiro; Sistema Start&Stop. Veja a ficha técnica do Renault Kardian (manual) Como trocar o filtro de ar?
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31/10 - Ganha-ganha: financiamento de veículo entre particulares é facilitado por processo digital
O banco BV oferece serviço de financiamento de veículos entre pessoas físicas 100% digital e que compensa CO2. Financiamento digital do banco BV facilita a negociação de quem quer comprar um veículo diretamente com o dono Divulgação A sabedoria popular diz que “tempo é dinheiro”. Estamos sempre apressados, cheios de compromissos que qualquer minuto livre é uma vantagem. Encontrar empresas que entendem essa dinâmica e oferecem produtos e serviços que se encaixam nessa rotina é essencial. Alguns processos bancários, por exemplo, estão acompanhando essa tendência e se modernizando para apoiar os clientes na correria do dia a dia. É o caso do financiamento de veículos. No banco BV, especialista em financiamento de veículos, os clientes podem realizar todo o processo de forma 100% digital, incluindo a vistoria. Seja para veículos novos ou seminovos, grandes ou pequenos, o BV oferece uma solução ágil e prática para quem busca realizar o sonho do carro próprio, com a opção de financiar veículos comprando diretamente do proprietário. Entenda mais a seguir. Compra facilitada diretamente com o proprietário Resolver tudo de maneira prática e sem sair de casa já é uma realidade. Com as facilidades do processo on-line, você pode evitar deslocamentos e burocracias, tornando tudo mais ágil e conveniente. Uma das grandes vantagens do financiamento de veículos do banco BV é justamente essa simplicidade no processo. Com um serviço totalmente personalizado, o banco oferece conforto e facilidade para que a negociação entre pessoas físicas seja concretizada de forma segura e eficiente. Assista ao vídeo abaixo, entenda como funciona e as vantagens. Toda a negociação é feita de forma virtual – desde a simulação do financiamento até a assinatura do contrato. Isso significa que o cliente pode resolver tudo sem sair de casa, economizando tempo e evitando deslocamentos desnecessários. Mas não significa, no entanto, que ele esteja desamparado: durante qualquer etapa, o cliente pode acionar o atendimento do banco BV pelo WhatsApp para tirar dúvidas e conseguir concluir o processo. E a vistoria? Sempre que alguém realiza a compra de um veículo seminovo, precisa passar por esse procedimento para averiguar a legalidade do automóvel e ter a condição mecânica avaliada. Depois, o laudo da vistoria é encaminhado ao Detran. No financiamento do banco BV, outro diferencial importante é que essa vistoria do veículo também é feita de forma on-line. O BV utiliza tecnologia avançada para garantir que o carro esteja em boas condições, proporcionando segurança tanto para o comprador quanto para o vendedor. Esse processo digitalizado elimina a necessidade de agendamentos presenciais, tornando a experiência ainda mais confortável. A natureza agradece Ao escolher o BV para financiar a compra do veículo, o comprador não tem apenas o processo totalmente digital, seguro e fácil nas mãos, mas também tem a certeza de que está contribuindo para a proteção do meio ambiente. É que o banco se compromete a compensar todo o CO2 dos financiamentos realizados na instituição, de modo a neutralizar o impacto das emissões e ajudar a preservar a natureza para as futuras gerações. São muitas as vantagens, mas se ainda houver qualquer dúvida em como funciona o financiamento de veículos entre particulares do banco BV, é só ao acessar ao site e realizar o sonho de sair por aí motorizado! É importante lembrar: o financiamento de veículos está sujeito a análise e não há pedidos de depósitos antecipados para a liberação de crédito. Consulte as condições antes de contratar aqui.
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31/10 - Troca de pneus: veja 7 dicas essenciais para escolher o modelo correto para o seu carro
Pneus são feitos para usos específicos e trocar algum dos parâmetros pode afetar diretamente a segurança do carro, aumentando os riscos de acidentes ou diminuindo a vida útil do equipamento. Pneus precisam ser escolhidos com cautela e atenção Reprodução Um problema com o pneu é uma das questões mais fáceis de se identificar. Mas a escolha e instalação corretas do novo equipamento precisam de atenção do proprietário. O mesmo vale para o balanceamento e o alinhamento das rodas. O g1 reuniu especialistas para listar as principais dicas para escolher o pneu correto para seu carro, e para quando realizar as manutenções preventivas. São dicas simples que podem significar um veículo mais seguro para rodar na cidade, estrada ou mesmo na terra. Veja abaixo os seguintes tópicos. Qual o pneu certo para o seu carro? Siga o manual do carro Saiba como ler os números do pneu Fique atento ao lote do pneu Evite pneus importados, ou preste muita atenção neles Tome cuidado com pneus fora do padrão Marca diferente pode impactar na segurança LEIA MAIS Carro usado: saiba 6 pontos muito importantes para verificar antes da compra Conheça os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil; veja lista Bateria do carro no limite? Veja 5 sinais de que é hora de trocar Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer Qual o pneu certo para o seu carro? O uso que você dará ao pneu é o primeiro fator a ser considerado na hora da compra. Cada situação exige um modelo específico. “Se você é uma pessoa que circula somente na cidade, é um tipo de pneu. Se anda muito em piso de terra, é outro. Se dirige em regiões chuvosas, é outro”, comenta Samuel Quintans, responsável pela área de expansão da Bono Pneus. Um pneu liso é focado em quem pouco sai do asfalto. Também existem pneus focados para o off-road, e neles a aderência é ainda maior. Eles são mais pesados e robustos, feitos para terreno irregular. Se você circula por ambos, existe um pneu que encaixa em ambos os cenários e ele tem o nome de “misto”. Já o borrachudo tem um desenho diferente para aumentar a aderência na pista de terra. Pneu misto, para off-road e borrachudo divulgação/Continental É preciso escolher adequadamente não só por questão de segurança, mas também de economia. Usar modelos para off-road somente no asfalto aumenta o consumo de combustível e diminui a segurança. O desenho mais agressivo oferece mais aderência em terrenos irregulares, mas aumenta o atrito com o asfalto. “Se você vai andar na estrada de terra, levar um pneu de asfalto vai te custar mais caro e trazer insegurança na direção”, Luciana Félix, especialista em mecânica e proprietária de oficina em Belo Horizonte (MG). Existem também pneus para carga. Eles recebem reforço estrutural para suportar mais peso, muito comum em picapes, ônibus e caminhões. Neste caso, o modelo incorreto também funciona, mas a durabilidade será menor. Volte para o início. Siga o manual do carro De acordo com Luciana Félix e Samuel Quintans, é importante consultar o manual do veículo para verificar as especificações dos pneus recomendados pelo fabricante. No documento o usuário encontra medidas importantes, como a largura do pneu, o tamanho da roda e assim consegue encontrar o modelo correto. É comum que os motoristas se atenham ao número do pneu já instalado. Em caso de carros usados, essa informação pode estar incorreta por conta de trocas anteriores ou erros de instalação. “Se é um carro seminovo, pode acontecer do dono anterior ter colocado um pneu errado e você nem vai saber”, comenta Luciana. Volte para o início. Saiba como ler os números do pneu Além do tipo de terreno, uma segunda informação é fundamental é o conjunto de cinco números que indica informações importantes para o comprador. Funciona assim: Os três primeiros números indicam a largura do pneu, em milímetros: o código 205 significa 205 mm, ou 20,5 centímetros de largura. Os dois números seguintes, após a barra, falam da altura em porcentagem: o código 55 diz que a altura é 55% da largura do pneu. A letra significa a construção do pneu. A mais comum é R, para pneu radial. Neste exemplo, ele tem as lonas internas, responsáveis pela estrutura e reforço do pneu, dispostas radialmente e em ângulo de 90 graus em relação à direção de rolamento. O próximo número aponta o diâmetro do aro em polegadas. É um dado que indica para qual tamanho de roda o pneu foi feito. O dado seguinte é o índice de carga. Ele significa a capacidade que cada pneu tem para carregar peso, quando inflado. A informação é por pneu, então você precisa dividir o peso do carro e a carga que ele levará por quatro. O último dado desta fileira é uma letra e ela indica a velocidade máxima que o pneu pode atingir em segurança. Utilizaremos a foto abaixo para exemplificar a leitura dos números do pneu. Numeração no pneu diz muito sobre seu uso divulgação/Pirelli O código do pneu é: 245/45 R21 110 Y. Agora, vamos passo a passo. 275: o pneu tem 275 milímetros de largura — ou 27,5 centímetros; 45: a altura é 45% da largura. Ou seja, tem 123,75 milímetros de altura, tem perfil baixo (inferior a 55); R: pneu radial, que é mais robusto, oferece maior estabilidade e aderência ao asfalto, além de ajudare na redução do consumo de combustível; 21: pneu é feito para rodas aro 21; 110: o pneu suporta até 1.060 quilos, portanto a carga máxima para o veículo é de 4.240 kg; Y: o pneu suporta velocidades de até 300 km/h; Veja abaixo uma tabela com o índice de carga e a velocidade máxima dos pneus. Índice de carga Última letra no pneu Volte para o início. Fique atento ao lote do pneu Os 4 últimos números indicam a semana e em seguida, o ano em que foi fábricado o pneu. Reprodução/Auto Esporte Outro ponto importante é estar atento ao lote do pneu, junto com a data de fabricação. Não é raro encontrar promoções com pneus a preços abaixo do mercado, mas isso pode significar que eles saíram da fábrica há bastante tempo. É possível encontrar a validade dos pneus em um número chamado DOT, como na imagem acima. Pneus com data de fabricação distante podem ter a borracha mais endurecida, ressecada e outros pontos que reduzem a durabilidade, além da segurança na hora de dirigir. Na foto acima, o pneu foi fabricado na 18ª semana de 2014, ou entre 28 de abril e 4 de maio de 2014. Volte para o início. Evite pneus importados, ou preste muita atenção neles De acordo com os especialistas ouvidos pelo g1, pneus importados costumam ser mais baratos que as versões nacionais. Acontece que esses pneus podem não ser testados para as condições de ruas e estradas brasileiras. Mesmo que mais baratos, os modelos podem durar menos. Por outro lado, os especialistas apontaram que a compra é mais segura se o pneu for aprovado pelo Inmetro. Volte para o início. Tome cuidado com pneus fora do padrão Se o pneu correto para seu carro não for fácil de encontrar na sua região, é possível optar por outros modelos, mas é importante estar ligado às regras para maior segurança. “A gente precisa analisar a medida do meio, que responde à altura em porcentagem e ela pode ser diferente do que indica no manual, mas em uma taxa máxima de 10%. Alterar o primeiro, que é da largura, afeta diretamente a estrutura e estabilidade do carro”, comenta a especialista em mecânica Luciana Félix. Neste exemplo, para um pneu com altura indicada como 55, o máximo que pode ser utilizado seria 60. Neste caso, a segurança não é completamente comprometida, mas é importante manter velocidade máxima reduzida e evitar curvas fechadas, ou mudanças bruscas de faixa. Pneu de um Renault Kardian com câmbio manual divulgação/Renault É o caso do estepe, geralmente mais estreito que os pneus normais do carro. Este é um dos motivos para a indicação de velocidade máxima em cerca de 80 km/h. Em acelerações maiores, a estabilidade já está comprometida e afeta seriamente a segurança geral do veículo. Mudar a largura do pneu, além de alterar a estabilidade, pode dificultar o balanceamento do veículo, reduzir a estabilidade e acelerar o desgaste natural da borracha. “Neste caso, é melhor substituir todos, ou no mínimo dois pneus, para que a diferença com outros pneus não seja tão grande”, complementa Luciana. Volte para o início. Marca diferente pode impactar na segurança Luciana aponta que trocar a marca do pneu não afeta a segurança do carro de forma preocupante, mas pode mudar alguns parâmetros. “Se você tem um pneu premium, consegue frenagem mais curta para evitar segurança. Já um modelo mais barato não oferece este recurso extra”, comenta. Nestes casos, é importante saber quais são os parâmetros do pneu escolhido em marca diferente do que a fábrica colocou no carro, ou está indicado no manual. Volte para o início. Como trocar o filtro de ar?
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30/10 - As origens da crise na Volkswagen
Aposta no motor a combustão em detrimento do carro elétrico, altos custos de produção e elevada dependência do mercado chinês colaboraram para a crise na maior montadora da Europa. Sede da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha. Axel Schmidt/ Reuters A chefe do conselho de funcionários da Volkswagen, Daniela Cavallo, anunciou nesta segunda-feira (28) a notícia bombástica: ao menos três fábricas da montadora na Alemanha estão próximas de serem fechadas, e dezenas de milhares de postos de trabalho deverão ser cortados. A notícia pegou de surpresa uma grande parte da opinião pública alemã, mas não os especialistas do setor. Um claro sinal de alerta já viera em setembro, quando a maior montadora de automóveis da Europa encerrou uma garantia de emprego que estava em vigor há cerca de 30 anos. Entre a população, o anúncio causou comoção. "Nenhuma empresa simboliza tanto o milagre econômico, a prosperidade e a reputação global dos produtos 'made in Germany' quanto a Volkswagen", comentou o presidente do instituto econômico DIW, Marcel Fratzscher. LISTA: veja quais foram os 10 carros e picapes usados mais vendidos no Brasil Lucros em queda No papel, a Volkswagen até que está bem. De acordo com o mais recente relatório anual, em 2023 o grupo até registrou um novo faturamento recorde, de cerca de 332,3 bilhões de euros – um aumento de 15,5%. A maior fabricante de automóveis da Europa também registrou um aumento no lucro: o lucro operacional anual cresceu para cerca de 22,58 bilhões de euros. Em contraste com o forte crescimento das vendas, no entanto, esse foi um aumento de apenas 2%. Para 2024, a previsão de lucro foi revisada para baixo, apesar de ainda estar claramente no positivo. Um dos motivos para isso é a queda nas vendas, um problema que também está afetando outros fabricantes de automóveis alemães. Dependência do mercado chinês E não há perspectivas de melhora. A forte dependência do setor automobilístico alemão em relação à China, onde ele realiza cerca de um terço de seus negócios, está se mostrando fatal. Durante anos, o mercado automobilístico daquele país garantiu um rápido crescimento e bons lucros. Mas a situação mudou. No segundo trimestre de 2024, a Volkswagen vendeu quase um quinto a menos de carros na China. Os fabricantes chineses de carros elétricos, mais baratos e mais inovadores, estão agora superando claramente o desempenho da empresa sediada em Wolfsburg. O mercado de vendas europeu, por si só, não consegue compensar isso. E as novas marcas da China, que crescem rapidamente no seu próprio país, estão agora chegando com força também à Europa, com carros elétricos que muitas vezes são tecnologicamente superiores aos europeus. LEIA TAMBÉM Indústria brasileira pede aumento de imposto para frear 'invasão' de veículos chineses Por que os EUA decidiram avançar com o banimento de importação de carros chineses CEO da Volkswagen fala ao g1 sobre nova onda de investimentos Demora com o carro elétrico Os analistas do setor afirmam que a concorrência dos fabricantes de automóveis chineses e de outros fabricantes estrangeiros só vai aumentar e que a Volkswagen dormiu no ponto ao adiar demais a transformação rumo ao carro elétrico e, assim como toda a indústria automotiva alemã, continuar apostando nos motores a combustão. "Os principais mercados estão na Ásia, e lá é necessário ter carros elétricos competitivos", ressalta especialista Helena Wisbert, do Centro de Pesquisas Automotivas, em Duisburg, na Alemanha, em entrevista ao canal Tagesschau24. Fratzscher também enfatiza isso: "A decisão contra o motor de combustão e a favor da tecnologia de baterias foi tomada há muito tempo, e não foi e nem seria na Alemanha, mas em todo o mundo e especialmente nos principais mercados, como a China e os EUA", diz. Depois de largarem atrás, as montadoras alemãs ainda precisaram primeiro adquirir experiência no campo da eletromobilidade, explica o especialista Stefan Bratzel. No início, os custos de produção são mais altos. "Essa também é uma razão pela qual a situação é muito melhor na China, porque eles já adquiriram muito mais experiência e também implementaram as melhorias de eficiência correspondentes", diz. Dos mais de 4 milhões de carros produzidos na Alemanha em 2023, pouco menos de um quarto era puramente elétrico. Abaixo da capacidade de produção Que fábricas na Alemanha agora corram o risco de serem fechadas também se deve ao fato de elas não estarem operando em sua capacidade máxima já há algum tempo. As vendas de carros na Europa caíram significativamente e estão 2 milhões de carros abaixo do nível pré-pandemia, argumenta a Volkswagen. E os especialistas não esperam um crescimento sustentável na Europa. O mercado local de automóveis é considerado estagnado. Em agosto, os registros de carros novos na UE caíram 18% em comparação com o mesmo mês de 2023, enquanto na Alemanha a queda foi de quase 28%. A Associação Alemã da Indústria Automotiva (VDA) está prevendo apenas 2,8 milhões de novos registros para o ano como um todo, cerca de um quarto a menos do que no ano pré-crise de 2019. Esse problema, portanto, não é só da VW. Em média, as fábricas das montadoras alemãs estão trabalhando com cerca de dois terços da capacidade, diz Bratzel. Segundo ele, uma fábrica deveria operar acima de 80% de sua capacidade para se manter viável. A situação é particularmente ruim em países da Europa Ocidental, como Alemanha, França, Itália e Reino Unido, conforme relata a revista econômica Wirtschaftswoche. Em contrapartida, países como Espanha, Turquia, Eslováquia e República Tcheca ainda atingem uma taxa de utilização de capacidade de 79%. Os salários nesses países são mais baixos do que na Alemanha. Elevados custos na Alemanha E esse é outro grande problema, na opinião de muitos especialistas: os custos de produção são muito altos na Alemanha. "A Volkswagen paga salários acima da média, mas, ao contrário dos fabricantes premium, como BMW e Mercedes, opera no segmento popular", observa Wisbert. Em geral, os custos de mão de obra nas fábricas de automóveis na Alemanha são mais altos do que em qualquer outro país. Em 2023, eles eram de mais de 62 euros por hora, de acordo com a associação do setor VDA. Em comparação, eram de 29 euros na Espanha, 21 euros na República Tcheca e apenas 12 euros na Romênia. Apesar dos altos salários, em nenhum outro lugar da Europa foram produzidos mais carros em termos absolutos em 2023 do que na Alemanha – embora com uma tendência de queda. Para Wisbert, uma coisa é clara: "A Volkswagen não tem como evitar cortar custos se quiser se manter competitiva". De acordo com Cavallo, a direção da VW está agora exigindo que todos os salários sejam cortados em 10%. A própria direção também deverá ser afetada. Além disso, não deverá haver aumentos salariais nos próximos dois anos. Confira o visual do novo VW Nivus Dianteira chinesa Para as montadoras alemãs, ainda mais preocupante do que os altos custos de produção é a vantagem tecnológica dos seus concorrentes da China no mercado de veículos elétricos. Graças aos generosos subsídios estatais e a medidas regulatórias, eles fizeram grandes avanços tecnológicos nos principais componentes dos veículos elétricos, como as baterias, que agora podem ser produzidas de forma mais barata. "A transição tecnológica abriu as portas para novos concorrentes cujos pontos fortes estão na engenharia elétrica e de baterias", diz um relatório do instituto econômico IW, de modo que "quase um terço de todos os carros produzidos no mundo agora vem de fábricas chinesas, onde os custos de produção são significativamente mais baixos". Bratzel diz que os fabricantes chineses estão em uma posição melhor no mercado de carros elétricos porque "eles ganharam muito mais experiência e implementaram melhorias de eficiência". Os avanços competitivos da China estão se refletindo nos números da produção de automóveis na Europa, que mostram um declínio geral de 40% desde o ano 2000, com a França e a Itália caindo cerca de 50%. Carro elétrico popular na Alemanha? Mas como uma produção com elevados custos foi possível na Alemanha? A receita para o sucesso eram modelos premium caros que geravam altas margens de lucro. Cerca de três quartos dos carros eram exportados. Em média, um em cada cinco carros exportados foi para a China. Ex-mais rico do mundo, Arnault perde R$ 58 bilhões em um dia, e chineses têm tudo a ver com isso De acordo com o estudo do IW, a produção na Alemanha não teria sido possível com modelos de baixo custo que são vendidos em grande número, mas têm margens menores. É por isso que os fabricantes franceses e italianos, por exemplo, já há algum tempo estão transferindo sua produção para locais de custos mais baratos. Bratzel tem uma opinião semelhante: "É simplesmente extremamente difícil produzir veículos populares, incluindo veículos elétricos, na Alemanha." Recentemente, a empresa e.Go, de Aachen, tentou fazer isso e acabou falindo.
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30/10 - VÍDEO: veja a BYD Shark em 3 pontos positivos e 3 negativos
Picape mais potente do Brasil tem preço inicial de R$ 379.800 e quer convencer consumidores de modelos a diesel a optarem pela híbrida. Confira em quais quesitos ela ganha e em quais ela deixa a desejar. BYD Shark: veja 3 pontos positivos e 3 negativos do lançamento A BYD apostou alto ao trazer para o Brasil sua primeira picape híbrida plug-in por R$ 379.800. O preço está longe de ser um atrativo para a maioria dos brasileiros, mas a marca aposta no título de picape mais potente do país, com 437 cv, para encantar o consumidor. A Shark chega para brigar com as picapes médias tradicionais, como a Volkswagen Amarok, Ford Ranger, Chevrolet S10 e Toyota Hilux, Nissan Frontier, Mitsubishi L200 e outras. A Ford Maverick é um modelo híbrido, mas não é plug-in, em que a bateria pode ser carregada na tomada. No vídeo acima, você confere quais são os três pontos positivos e negativos da BYD Shark, que explicamos a seguir. ✅1. A mais potente do mercado ✅2. Suspensão ideal ✅3. VTOL ❌1. Recarga pode demorar ❌2. Caçamba ❌3. Rebocar pode, mas nem tudo BYD Shark Imagem: divulgação/BYD LEIA MAIS LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada Como funcionam os airbags de moto? Veja equipamentos e preços Pedágio 'Free Flow': como ficam as motos com as novas regras? ✅1. A mais potente do mercado A Shark possui 437 cv de potência e 65 kgfm de torque. A potência é proveniente de uma combinação entre o motor 1.5 turbo de quatro cilindros que desenvolve 192 cv junto com dois motores elétricos. O primeiro motor elétrico entrega 228 cv e 31,6 kgfm de torque, enquanto o traseiro é responsável por mais 201 cv e 34,7 kgfm. O conjunto faz com que a picape acelere de 0 a 100 km/h em apenas 5,7 segundos. Até o lançamento da BYD Shark, a Ford Ranger Raptor era a picape média mais potente do segmento, com seu motor 3.0 V6 a gasolina e 397 cv. Já a Ford Maverick tem motor 2.5 e um conjunto elétrico que, combinados, entrega 194 cv de potência e 28,5 kgfm. A proposta da Maverick não é a de proporcionar tanta esportividade quanto a Shark, e ela tem comportamento mais parecido com um carro de passeio. Volte ao início. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD ✅2. Suspensão ideal O g1 teve um contato preliminar com a BYD Shark em agosto, ainda em São Paulo, no Festival Interlagos. Na pista do autódromo, o comportamento da suspensão está dentro da medida do esperado para uma picape. A rolagem da carroceria, apesar de ser um carro pesado (2.710 kg), não assustou. A suspensão merece elogios, sobretudo porque o sistema de amortecimento tem suspensão independente nas quatro rodas, enquanto as picapes tradicionais ainda carregam o obsoleto sistema de feixe de mola (que suporta mais peso, mas traz muita instabilidade). O tamanho e o peso não impedem de extrair uma tocada esportiva e divertida com a Shark, o que pode fazer muitos consumidores repensarem suas opções por picapes com os tradicionais propulsores a diesel. Volte ao início. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD ✅3. VTOL VTOL vem do inglês "Vehicle to Load" (em tradução livre, quer dizer "veículo para carregar"). Essa tecnologia permite que o usuário utilize a energia da bateria em outros equipamentos. Isso facilita a vida de quem precisa trabalhar com a picape, pois há pontos de energia com plugues convencionais na caçamba. Também ajuda quem gosta de acampar. A montadora diz que é possível até abastecer a residência, caso o dono fique sem luz. Volte ao início. BYD Shark tem tela multimídia de 12,8 polegadas Imagem: divulgação/BYD ❌1. Recarga pode demorar A bateria da BYD Shark é de 29,6 kWh. Com esse pack de baterias, a picape consegue autonomia de até 100 quilômetros no modo puramente elétrico. Contando com o motor a combustão, a autonomia total é de 840 km — menor que a Maverick, que pode chegar a 895 km na cidade. Em pontos de carregamento rápido, com alta voltagem, a bateria pode ser recarregada de 0% a 40% ou de 40% a 80% em até 20 minutos. Contudo, nos carregadores domésticos (Wallbox), ela demora 2h30 horas para recarregar. Em tomada tradicional, de 220V, pode chegar a nove horas. A explicação está na entrada de apenas 6,6 kWh da picape, o que é uma potência ligeiramente baixa perto de outros carros híbridos, que costumam receber mais de 7 kWh das tomadas convencionais. (com corrente alternada) Volte ao início. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD ❌2. Caçamba Um ponto negativo da picape é sua capacidade de carga. São apenas 790 kg para a caçamba, enquanto as rivais a diesel carregam, com facilidade, mais de uma tonelada. Em termos de volume, ela fica na média com seus 1.435 kg. Volte ao início. ❌3. Rebocar pode, mas nem tudo E a capacidade de reboque fica abaixo da média, com 2.500 kg. A concorrência reboca cargas superiores a 3.000 kg. Volte ao início. VTOL pode ser utilizado para reabastecer casas que ficam sem energia Divulgação | BYD
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28/10 - 100% elétrico, BYD Yuan Pro chega ao Brasil como o SUV compacto mais acessível da marca
Com design atraente e conectividade, modelo chega ao país para atender geração apaixonada por inovação. BYD Yuan Pro está disponível no Brasil em diversas opções de cores, entre elas o cinza BYD Quem estava de olho na cartela da BYD disponível no Brasil e aguardava um lançamento mais acessível para ter seu primeiro modelo 100% elétrico já pode se jogar no BYD Yuan Pro. O carro chegou ao mercado brasileiro em versão única como o SUV elétrico mais em conta da marca: R$ 182.000. Com autonomia de 380km*, 177cv de potência e 29,0 kgfm de torque máximo, entrega um tempo de aceleração de 0 a 100 km/h de apenas 7,9 segundos. Feito sob medida para uma geração apaixonada por inovação e conectividade, o carro atende muito bem quem busca um SUV com os diferenciais BYD, como tecnologia e modernidade, e preço competitivo. Com 1,67m de altura, 4,30m de comprimento, 1,83m de largura e porta-malas de 265 litros, o BYD Yuan Pro surpreende nas dimensões. A aparência é atraente e traz toda uma pegada descolada do design ao interior. A inspiração na atitude espontânea da juventude urbana também aparece na gama de cores disponíveis: azul petróleo, rosa queimado, verde, cinza e branco. BYD Divulgação É um SUV fácil de manobrar e ao mesmo tempo com bom espaço interno para cinco ocupantes. Mais do que o conforto, o interior elegante e funcional tornam o BYD Yuan Pro uma excelente opção para começar a desbravar o mundo dos eletrificados. Tecnologia e conectividade Para facilitar a dinâmica das recargas, o app BYD Recharge (disponível na central multimídia) permite que o motorista localize rapidamente as estações de carregamento próximas e a disponibilidade em tempo real. A tela flutuante rotativa tem 12.8 polegadas, enquanto o painel de instrumentos entrega tudo em 8.8 polegadas. No console central, há espaço para carregamento de celular por indução, além de saídas USB. O sistema VtoL (Vehicle to Load) vem como item de série, permitindo que, com o uso de um adaptador, a bateria do carro se transforme em uma fonte de energia que pode ser utilizada com equipamentos externos como cafeteiras, notebooks e outros produtos. Todas as especificações estão disponíveis no site da BYD. Acesse a ficha técnica completa do BYD Yuan Pro, incluindo itens de segurança e conveniência, e escolha a cor que combine mais com seu estilo. * Dados referentes ao ciclo WLTP
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28/10 - SUV espaçoso e confortável, BYD Song Pro une economia, potência e eficiência
Perfeito para usar na cidade ou fora dela, modelo híbrido plug-in tem espaço amplo para cinco passageiros. BYD BYD/Divulgação Quanto maior a exigência, mais difícil é escolher um carro. Mas essa decisão ficou mais fácil com a chegada do BYD Song Pro ao Brasil. Com a revolucionária tecnologia híbrida plug-in da BYD, o SUV médio entrega conforto, espaço, economia, potência e eficiência de uma só vez. SUV híbrido com a melhor eficiência do mercado, o Song Pro está disponível em duas versões e potência combinada de até 235cv. É aquele carro perfeito para rodar a cidade e também preparado para quem quer sair dela, sozinho ou com a família toda. O espaço amplo torna o carro confortável para cinco passageiros. Com sistema elétrico de abertura e fechamento, o porta-malas é grande (520 litros), e o rebatimento dos bancos também atende a outras necessidades e cenários. Se por fora a aparência larga confere um visual imponente, arrojado e agressivo, por dentro o design é elegante e harmonioso. Sem falar da tecnologia, mais um diferencial. Marca registrada da BYD, ela está no sistema híbrido inovador, baseado em eletricidade, e nos recursos disponíveis no interior, seja para aumentar a segurança durante a condução ou tornar a viagem mais agradável para motorista e passageiros. A tela suspensa rotativa de 12.8 polegadas pode ser dividida e permite o uso simultâneo de diferentes aplicações, como software de chat à esquerda e navegação à direita, exibindo mais informações. Ela também é excelente na hora de manobrar, projetando as imagens da câmera 360º. Já a tecnologia Vehicle-to-Load (VTOL), presente em todos os modelos da BYD, transforma o veículo elétrico em um robusto banco de energia móvel, permitindo que os usuários acessem a eletricidade armazenada sempre e onde for necessário. Economia com potência e eficiência As duas versões têm a conhecida bateria Blade, desenvolvida pela marca, e a tecnologia DM-i. O sistema inovador, baseado em eletricidade, se difere de outras tecnologias PHEV, adaptando-se sem esforço aos cenários de direção. O que muda de uma versão para outra é a capacidade da bateria: 12kWh no Song Pro GL e 18,3kWh no GS. Combinando os dois motores, o Song Pro GL desenvolve 223cv de potência, enquanto o GS chega aos 235cv. Quanto o assunto é autonomia, o GL faz 71km no modo elétrico, enquanto no GS a autonomia chega a 110km no mesmo modo. Parte dessas especificações refletem na diferença de preço sugerido: R$ 189.800 e R$ 199.800, respectivamente. Acesse o site da BYD e saiba mais sobre BYD Song Pro
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28/10 - Quer um elétrico híbrido? Entenda as diferenças entre PHEV ou HEV
Baterias maiores e carregamento externo estão entre as vantagens dos modelos híbridos plug-ins (PHEVs) BYD Song Pro é um dos modelos da marca com tecnologia híbrida plug-in BYD/Divulgação Quer entrar no mundo dos veículos elétricos sem deixar para trás a opção do abastecimento por combustão? Os carros híbridos estão no mercado para atender essa demanda. Ao optar por esse caminho, é importante saber que além dos híbridos convencionais, o mercado já oferece produtos PHEV, considerados uma evolução dessa tecnologia. Apenas uma palavra separa um termo do outro (ou uma letra, na abreviação), justamente a que define a grande diferença entre o Plug-in Hybrid Electric Vehicle (PHEV) e o Hybrid Electric Vehicle (HEV): plug-in. Os HEVs não possuem recarga externa, a bateria é abastecida apenas pelo próprio motor ou com o reaproveitamento da energia produzida nas frenagens. Já os PHEVs oferecem tudo isso e mais versatilidade ainda. Equipados com baterias maiores, os híbridos plug-in também podem ser carregados por uma fonte externa, incluindo tomadas, carregadores domésticos ou pontos públicos, além de oferecerem a possibilidade de serem utilizados no modo 100% elétrico. A diferença reflete na capacidade de entrega de cada um, seja relacionada à economia ou conforto e desempenho. Os PHEVs, por essa característica, têm muito mais autonomia no modo elétrico, o que diminui significativamente o consumo de combustível. Tecnologia híbrida DM-i plug-in BYD King também conta com a tecnologia PHEV BYD/Divulgação Os modelos híbridos da BYD não só são PHEV como têm a tecnologia DM-i (dual mode intelligent), que difere de outras tecnologias PHEV por ter no centro um sistema híbrido baseado em eletricidade. Desenvolvida exclusivamente pela BYD, ela representa uma evolução na tecnologia híbrida plug-in inteligente. A tecnologia usa um motor elétrico de alta potência e uma bateria de grande capacidade como fonte de energia primária, utilizando o motor apenas como auxiliar. O resultado é uma multiplicidade de benefícios, incluindo eficiência energética, baixo consumo de combustível, desempenho de direção e conforto. Com a bateria carregada, o veículo opera como um elétrico puro, ideal para condução urbana e curtas distâncias. Além do Modo EV puro, no Modo Série EV o motor é acionado automaticamente, para aumentar o alcance, enquanto o Modo HEV paralelo produz aceleração rápida e responsiva em situações como ultrapassagens. São três modelos disponíveis com a tecnologia Dm-i: BYD Song Pro e BYD Song Plus, os SUVs híbridos da marca, e o BYD King, o modelo sedan híbrido plug-in mais vendido do mundo. Como mesclam os modos de utilização para garantir economia sem perder a performance, estão preparados para acompanhar a rotina na cidade ou viagens mais longas. Tudo com o conforto, design atraente e todas as funcionalidades avançadas que são marca registrada da BYD. Quer conhecer outras vantagens? Acesse o site da BYD e confira tudo sobre a tecnologia BYD DM.
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28/10 - Volkswagen deve fechar pelo menos três fábricas na Alemanha e planeja demissões em massa
A empresa, que é a maior montadora de automóveis da Europa, vem negociando há semanas com os sindicatos sobre reestruturação de negócios e redução de custos. Sede da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha. Axel Schmidt/ Reuters A Volkswagen planeja fechar pelo menos três fábricas na Alemanha, demitir dezenas de milhares de funcionários e reduzir o tamanho das unidades fabris restantes no país. A afirmação foi feita pela chefe do conselho de trabalhadores da montadora, Daniela Cavallo. "A gerência está levando tudo isso absolutamente a sério", disse Daniela Cavallo, chefe do conselho de trabalhadores da Volkswagen, a várias centenas de funcionários da maior fábrica da montadora, em Wolfsburg, nesta segunda-feira (28). A maior montadora de automóveis da Europa vem negociando há semanas com os sindicatos sobre reestruturação de negócios e redução de custos, inclusive considerando o fechamento de fábricas na Alemanha pela primeira vez em sua história. Cavallo não especificou quais fábricas serão afetadas ou quantos dos cerca de 300 mil trabalhadores do Grupo Volkswagen na Alemanha poderão ser demitidos. Os comentários marcam uma grande escalada de um conflito entre os trabalhadores da Volkswagen e a administração do grupo, que está sob forte pressão para cortar custos e manter-se competitiva diante da demanda mais fraca na China e na Europa. Os planos também aumentam a pressão sobre o governo alemão para que atue para recuperar a economia, que enfrenta um segundo ano consecutivo de contração e faz com que a coalizão do chanceler Olaf Scholz busque formas de estimular o crescimento. Scholz está em desvantagem nas pesquisas, com eleições federais previstas para o próximo ano. Cavallo disse que Berlim precisa apresentar urgentemente um plano diretor para a indústria alemã para garantir que ela não "vá para o ralo". Um porta-voz do governo disse que Berlim está ciente das dificuldades da Volkswagen e que permanece em estreito diálogo com a empresa e com os representantes dos trabalhadores. "No entanto, a posição do chanceler sobre o assunto é clara, ou seja, possíveis decisões erradas de gestão do passado não devem prejudicar os funcionários. O objetivo agora é manter e garantir os empregos", disse o porta-voz. Cavallo afirmou que há um acordo entre os trabalhadores e a diretoria com relação à natureza dos problemas que a montadora e muitos de seus pares europeus enfrentam, desde uma transição mais lenta que o esperado para veículos elétricos até a concorrência feroz das montadoras chinesas que estão entrando na Europa. "Não estamos muito distantes quando se trata de analisar os problemas. Mas estamos a quilômetros de distância quanto às respostas para eles", disse ela. O anúncio desta segunda-feira segue-se a mais notícias ruins para as montadoras alemãs na semana passada, com a Mercedes-Benz prometendo intensificar as medidas de corte de custos após a redução de lucro. A Porsche, controlada pela Volkswagen, por sua vez, disse que está reduzindo sua rede de concessionárias na China para refletir a fraca demanda no maior mercado automotivo do mundo, também sinalizando bilhões de euros em cortes de custos.
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23/10 - Nova Honda CG 160 chega R$ 16.194; veja o que mudou na moto mais vendida do Brasil
São quatro versões e todas receberam aprimoramentos. Só a topo de linha ganhou freios ABS, e teve aumento de preço de R$ 1.790. Nova Honda CG 160 2025 A Honda apresentou nesta quarta-feira (23) a 10ª geração da CG 160, com novas configurações de motor, suspensão, freio e, sobretudo, novo visual. As quatro versões tiveram aumento de preço, partindo de R$ 16.194. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a cada 100 motos vendidas no país em 2023, 30 foram as CG 160. Em 2024, mais de 330 mil unidades foram emplacadas até setembro. Segundo a Honda, isso acontece porque a CG é uma moto pronta para locomoção, para o trabalho e para o lazer. A sigla CG significa “citizen general” (“cidadão geral) e tem conseguido atingir a missão de agradar uma grande fatia dos consumidores. A Honda afirma ainda que o público da CG tem ganhado novos perfis. Há cinco anos, 81% dos compradores eram do público masculino. No ano passado, essa divisão mudou para 70% para homens e 30% para mulheres. Nesse meio tempo, o delivery ganhou importância e muitas mulheres começaram a trabalhar na profissão. LEIA MAIS LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo de scooters Como funcionam os airbags de moto? Veja equipamentos e preços Honda CG 160 2025 é a décima geração da moto mais vendida do Brasil Divulgação | Honda Versões e preços A CG é um dos últimos lançamentos da Honda para 2024, que deixa apenas a reestilização da PCX para dezembro. Bros, Biz, Elite e Pop precisavam de atualizações para se adequarem à próxima fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot M5), que passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2025. As motocicletas que não estiverem com seus níveis de emissões dentro do estipula o programa, terão que ser descontinuadas. Confira versões, preços sem frete e o aumento do modelo 2024 para 2025, que começa a ser vendida no meio de novembro: Start: R$ 16.194 (+R$ 1.544) Cargo: R$ 17.175 (+R$ 1.205) Fan: R$ 17.723 (+R$ 1.653) Titan: R$ 19.230 (+R$ 1.790) Initial plugin text Initial plugin text Evolução em segurança e visual Não foi apenas a motorização que recebeu ajustes. O design da moto está mais agressivo desde a versão de entrada, com carenagens mais vincadas. Isso só foi possível porque a Honda adotou uma tecnologia que tem utilizado em outras motos lançadas neste ano, como Sahara, Tornado, XRE e Bros: o tanque interno. Quando o tanque fica escondido sob uma carenagem plástica, os designers têm mais liberdade para criar formatos, o que possibilitou uma evolução considerável no desenho da CG. Initial plugin text Todas as versões (Start, Cargo, Fan e Titan) ganharam lanterna de LED, a mesma utilizada na Bros, XRE 190 e Tornado. Porém, o novo farol só está presente nas versões intermediária (Fan) e top (Titan), enquanto as demais ficaram com o farol antigo. O painel de instrumentos na Fan e Titan são do estilo blackout, enquanto as versões de entrada ficaram com o estilo tradicional, com fundo claro. Em compensação, o quadro de instrumentos das quatro configurações passa a ter indicador de troca de marcha, item cada vez mais importante no segmento, uma vez que a maioria das motocicletas já vem de série com tal tecnologia. Initial plugin text Visualmente, é possível identificar a Titan por conta dos grafismos na carenagem do tanque e também pelo parabarro dianteiro que é na cor da moto — na versão Fan, é preto. A distinção entre as versões da CG 160 não está apenas no visual, mas também em segurança. A Start deixou de vir equipada apenas com freio a tambor nas duas rodas. Ela recebeu disco na roda da frente e se igualou a Cargo e Fan neste quesito, que possuem disco na dianteira e tambor na traseira. A única versão que recebeu tecnologia antiblocante nas rodas foi a mais cara, mas o ABS está presente apenas na roda da frente. A roda de trás tem disco, mas sem ABS, assim como a Bros. Initial plugin text As concorrentes têm oferecido motos por esse valor e que já possuem ABS de dois canais. A Royal Enfield e a Shineray são dois exemplos que trazem a Hunter 350 (R$ 19.990) e a Storm 200 (R$ 18.990), respectivamente, com mais segurança na hora de frear. Menos potência para atingir nível de emissões A principal mudança técnica no motor da nova CG foi a adoção de dois catalisadores no sistema de escape. Essa foi a medida adotada pela Honda para que a CG ficasse dentro dos níveis de emissões exigidos pelo Promot M5. Mas a motocicleta ficou menos potente também. A linha 2024 tinha 15,1 cv de potência com etanol e 14,9 cv com gasolina. O modelo 2025 tem 14,7 cv com etanol (-0,4 cv) e 14,4 cv com gasolina (-0,5 cv). Honda CG 160 Titan 2025 custa R$ 19.230 Divulgação | Honda Com gasolina, o torque permanece o mesmo da geração passada (1,4 kgfm), mas com etanol diminuiu em 0,1 kgfm, passando de 1,54 kgfm para 1,43 kgfm. A Start tem os mesmos números de potência e torque das outras três versões quando abastecidas com gasolina, pois ela é a única que não aceita etanol. A média de consumo, que é aferida pelo Instituto Mauá, ainda não foi divulgada. Suspensão reforçada Assim como a Bros, a CG 160 2025 recebeu um importante aprimoramento na suspensão dianteira, que teve diâmetro ampliado para 33 mm, enquanto a modelo anterior tinha 31 mm. Com sistema de amortecimento mais robusto, dá para encarar os buracos com mais conforto, sem ser tão impactado pelos solavancos das irregularidades do asfalto. As rodas são de liga leve em todas as versões. Moto mais vendida do Brasil chega à décima geração Ficha técnica Honda CG 160 Titan 2025: Motor: 162,7 cm³ Potência: 14,7 cv (etanol) / 14,4 cv (gasolina) a 8.000 rpm Torque: 1,43 kgfm (etanol) / 1,41 kgfm (gasolina) a 6.750 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Comprimento: 2,03 m Largura: 74 cm Altura: 1,09 m Altura do assento: 79 cm Tanque: 14 litros Peso seco: 120 kg Freio dianteiro: disco de 240 mm com ABS Freio traseiro: disco de 220 mm
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22/10 - Lucas Lucco, Brad Pitt, Rosalia e mais: quem são os famosos apaixonados por motos e quais modelos eles pilotam
Na lista dos adoradores de motocicleta, estão Brad Pitt, Rosalía, Pink, Alanis Morrissette, Keanu Reeves e Lewis Hamilton. Alta velocidade com estilo e muito luxo. As celebridades apaixonadas por motos fazem investimentos altos e, muitas vezes, procuram modelos exclusivos e únicos quando o assunto é moto. Abaixo, o g1 listou alguns desses famosos que adoram andar sobre duas rodas — e as supermotos pilotadas por eles. LEIA MAIS Veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Veja quais são as 5 motos mais caras do Brasil Honda CG 160: veja as novidades da moto mais vendida do Brasil Brad Pitt Brad Pitt Reprodução/ redes sociais 🏍️ Modelo: BMW R80 Airhead A lista de fãs de moto começa com o astro hollywoodiano Brad Pitt, que posou com um modelo customizado da marca BMW. Pelo fato de a motocicleta não ser mais fabricada e ser um protótipo exclusivo, não é possível afirmar o valor. Chay Suede Chay Suede Reprodução/ redes sociais 🏍️ Modelo: BMW R80 Airhead Assim como Brad Pitt, o artista brasileiro Chay Suede também já pilotou o mesmo modelo BMW, com detalhes e capacetes em tom azul. Keanu Reeves Keanu Reeves Reprodução/ redes sociais 🏍️ Modelo: Jawa 250 Chopper A imagem mostra o ator canadense Keanu Reeves admirando uma Jawa 250. A motocicleta foi produzida pela Jawa Moto na Tchecoslováquia de 1934 a 1972 e na República Tcheca de 1994 a 2013. O modelo já não é mais fabricado. Pink Pink Reprodução/ redes sociais 🏍️ Modelo: Yamaha TT-R 230 Ao lado do filho, a cantora americana Pink mostra um dia de passeio com uma moto para quem curte praticar motocross. No Brasil, o modelo de 2025 custa, em média, R$20.602,00, de acordo com a tabela Fipe. Rosalía Rosalía Reprodução/ redes sociais Não é à toa que a cantora espanhola Rosalía se autodenomina "Motomami". Apaixonada por motos, ela exibe em suas redes sociais uma moto elétrica exclusiva chamada Concept-E RS Burberry Edition — um modelo de collab da marca britânica Burburry com a DAB Motors. Lewis Hamilton Lewis Hamilton Reprodução/ redes sociais 🏍️ Modelo: Yamaha YZR-M1 O automobilista britânico Lewis Hamilton, além de dominar carros de alta velocidade, pilota a unidade superesportiva da Yamaha, que participa do campeonato mundial de motovelocidade, o MotoGP. Nos Estados Unidos, a moto pode custar um pouco mais de R$150 mil. Na Europa, o valor varia em torno de R$160 mil, segundo a Webmotors. Alanis Morissette Alanis Morissette Reprodução/ redes sociais 🏍️ Modelo: Ducati Monster S4 RS Testastretta A cantora canadense Alanis Morissette está na lista dos artistas que apreciam o motociclismo. Na imagem, ela aparece com uma moto que, no Brasil, o modelo 2007 pode custar a partir de R$ 43.986, de acordo com a tabela Fipe. Lucas Lucco Lucas Lucco Reprodução/ redes sociais 🏍️ Modelo: Ducati Street Fighter O cantor Lucas Lucco exibe nas redes sociais uma moto Ducati que está à venda no Brasil a partir de R$ 157.990,00, de acordo com o site da concessionária. Honda NXR 160 Bros: conheça a nova trail e veja o teste do g1
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21/10 - Fantástico conhece protótipo do 'carro voador' brasileiro
A expectativa da empresa é entregar os primeiros carros voadores em 2026. Fantástico conhece protótipo do 'carro voador' brasileiro Está cada vez mais perto o tempo em que o céu vai ser tomado por novos tipos de aeronaves. E o Fantástico foi conhecer um protótipo brasileiro de carro voador. Nesta semana, o BNDES aprovou um financiamento de R$ 500 milhões para a instalação de uma fábrica no interior paulista. A expectativa é de que o primeiro voo aconteça no ano que vem. Na maior pista de aviação do hemisfério sul, em Gavião Peixoto, interior de São Paulo, uma carreta com hélices chama a atenção. O equipamento com 12 metros de altura foi desenvolvido exclusivamente para os testes de um veículo que promete revolucionar a mobilidade urbana: o carro voador. "A gente decidiu fazer esse dispositivo para avaliar especificamente a capacidade de tração, de força. E de ruído dessa hélice", pontua Marcelo Basile, líder da área de testes. Este é o protótipo do carro voador brasileiro: o Eve 100. Foi construído em fibra de carbono e alumínio. Pesa quase 3 toneladas. E foi projetado para levar 5 pessoas: piloto e 4 passageiros. Alternativa de mobilidade mais rápida e sustentável A expectativa da empresa é entregar os primeiros carros voadores em 2026. E promete ser uma alternativa de mobilidade mais rápida e sustentável. As hélices vão funcionar à base de eletricidade e, depois da decolagem, só uma delas vai continuar girando. Em uma simulação dá pra ver como vai ser o voo do carro ( veja no vídeo acima). Ele vai ter 8 hélices e pode alcançar até 3.000 metros de altura. A previsão é de que tenha autonomia de voo de até 100 quilômetros. Johann Bordais, CEO da Eve Air Mobility destaca quantos quilos o carro voador vai poder transportar. "Entre 300, 350, 400 quilos, você vai poder levar, ou que seja de pessoas, ou de bagagem", afirma. A Eve, empresa formada a partir da Embraer, que desenvolve o veículo, diz que já tem 3 mil cartas de intenções de compra. Só uma empresa, dona de uma frota de helicópteros, já pediu a reserva de 50 carros. "Vai fazer muito menos ruído que os helicópteros convencionais. Ele será mais amigável para a população como um todo e para eventos específicos, como pouso em hospitais, será determinante", afirma Oscar da Rocha, diretor de empesa de taxi aéreo. A maioria dos países ainda discute as regras para os locais de pouso e decolagem e o sistema para o controle de voo. Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Aviação informou que, além do Eve 100, outros dois projetos de carro voador esperam certificação, um inglês e um alemão. " O que nós buscamos em primeiro momento, é que a aeronave seja segura, mas que também esses critérios de segurança, eles possam ser aceitos em outros países ao redor do mundo", afirma Roberto Honorato, superintendente de aeronavegabilidade da Anac. Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito.
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20/10 - Mulheres que andam de moto dobram em 20 anos, mas os velhos perrengues persistem; veja relatos
Elas relatam problemas com assédio e machismo enquanto estão de moto, mas todas as entrevistadas afirmam que a paixão pelas duas rodas alimenta o prazer de pilotar. Tatiana Moura (esq.) e Bruna Baseggio (dir.) andam de moto desde cedo g1 Em setembro, um levantamento feito pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostrou que o número de mulheres donas de motos praticamente dobrou nos últimos 20 anos. São 34,2 milhões de motos na base de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), das quais 28,4% têm mulheres como suas proprietárias. Ainda que represente menos que um terço da frota, o número é 78,5% maior que o registrado em 2000. O público feminino era de apenas 15,9% dos proprietários de veículos de duas rodas. Os números de habilitações também cresceram. As mulheres passaram de 6,04 milhões de habilitadas na categoria A ou AB para 9,8 milhões entre 2014 e 2024. Os dados de 2024 vão de janeiro a agosto, e podem já estar defasados. Ainda que o número seja maior, velhos problemas persistem: são relatos de assédio, preconceito e agressividade no trânsito, vindos particularmente de homens. O g1 conversou com algumas delas e traz os relatos abaixo. Ter mais mulheres andando de moto no trânsito das cidades, porém, não elimina os problemas que elas enfrentam no dia a dia. Os casos mais comuns são de assédio e desrespeito por parte de motoristas e até outros motociclistas, todos homens. LEIA MAIS Veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Veja quais são as 5 motos mais caras do Brasil Pedágio 'Free Flow': como ficam as motos com as novas regras de cobrança automática? 'Você é solteira?' Bruna Baseggio é proprietária da Juma Entregas. Por necessidade profissional, utilizou uma bicicleta dos 16 aos 18 anos. Quando chegou à maioridade, trocou o veículo por uma Honda Biz. “Sempre fui apaixonada por motos. Com 17 anos eu ganhei uma Biz e aos 18 tirei minha CNH para fazer entrega de documentos em Rolim de Moura (RO). Depois de um tempo eu fui para a capital (Porto Velho) com minha irmã e passei a fazer as entregas por lá antes de criar minha empresa”, diz Baseggio. A paixão por motos vem também da praticidade, já que as motos tendem a sair na frente dos carros no semáforo e agilizam o trajeto. Desde o início, a Juma Entregas focou em qualquer trabalho que não fosse de alimentos. “Você precisa de mais cuidado, e algumas vezes a pessoa pede a comida, esquece que fez o pedido e vai dormir. Some e nem atende mais o telefone”, aponta. Bruna Baseggio anda de moto desde cedo Bruna Baseggio/arquivo pessoal Em um meio dominado por homens, a empresa viu o número de mulheres na rua crescer durante a pandemia de Covid-19. Sua empresa passou por crescimento expressivo: de 400 entregas diárias, passou para 1 mil chamados. “Nessa época, muitas mulheres se cadastraram para fazer entrega e encontraram outros meios para poder continuar recebendo o dinheiro, que não estava mais vindo”, diz a empresária. “Eu até prefiro cadastrar uma mulher na empresa, por ser mais cuidadosa com as entregas e mais cautelosa na hora de pilotar. O crescimento é recente, dos últimos anos e eu vejo que as meninas acima de 35 anos começaram a pilotar com cada vez mais frequência, até preferindo o trabalho de entrega do que outras profissões”, comenta Bruna. Mas, nas conversas com as entregadoras, notou que ainda há bastante evolução a seguir para que esse seja um mercado mais adequado às mulheres. Os relatos são de clientes que, depois de atendidos, mandaram mensagens às motociclistas com cantadas. "A entregadora vai lá atender e geralmente a ela pega o telefone para ligar, confirmar dados ou endereço. Daí eles [os clientes] começam a mandar mensagem depois como 'oi, e aí, você é casada ou solteira?'", relatou Bruna. 'Preconceito muito grande' “Nós, mulheres, sofremos um preconceito muito grande por sermos motociclistas”, comenta Tatiana Moura, profissional de relações públicas, começou nas duas rodas também cedo. “Sinto muito isso, especialmente quando paro num semáforo, e tem dois ou três homens com suas motos. Eles sempre saem arrancando, e fazendo mais barulho com o motor, apenas para se exibir para a mulher na moto.” Tatiana começou a guiar aos 18 anos, quando tirou sua CNH. Ela conta que passou bastante tempo com motos emprestadas de amigos, do meu irmão mais velho e do namorado. Tinha medo de acidentes nas grandes cidades. Desde então, seu sonho é ter uma Harley-Davidson, e até hoje ela persegue esse objetivo. Tatiana Moura com sua Yamaha Factor 150 Tatiana Moura/arquivo pessoal Hoje, o machismo aparece como desestimulante, e acontece independentemente do tamanho ou potência da motocicleta que está com o homem. Ela ainda aponta que nas cidades maiores, o problema do preconceito é maior. Comenta já ter levado cantada em semáforo e em vias de alta velocidade. “Já teve um homem de moto que parou no semáforo, pediu pra abrir a viseira e viu que eu era mulher. A primeira coisa que ele pediu depois foi meu WhatsApp. É meio escroto, sabe?”, comenta. “Os caras assediam muito. Não dá para entender o motivo, mas a diferença acontece justamente por ser mulher”, relataTatiana. 'Não dá para ser mansa' Daniela Karasawa aponta que a questão dos sexos no trânsito é uma competição de forças contínua. “Na estrada, com carros maiores e caminhões, a situação é complicada. O motorista vê que é uma mulher na moto, com moto pequena, e joga a carreta pra cima”, aponta. “Meu marido fala que sou outra pessoa quando estou dirigindo a moto, ele fala que sou muito brava. É bem isso, mas é mais por autodefesa. Não dá para ser mansa, delicada dirigindo uma moto”, comenta Daniela Beleze Karasawa. A engenheira de dados e software conta que a moto surgiu na sua vida por acaso. “Em 1997 ou 1998, eu participei de um concurso em programa de TV e ganhei uma moto, uma C 100 Dream da Honda. Segui andando por muitos anos com ela”, explica. Mas a falta de segurança fez Daniela rever seus planos, principalmente depois de virar mãe. Atualmente, ela pensa em deixar a moto como um segundo veículo, e deixar a pilotagem para dias de eventos. “Eu tenho uma perspectiva de, assim que meu menino estiver maior, ter uma moto para fazer coisas do dia a dia e até levá-lo para escola”, comenta. "Acho muito legal essa faixa azul em São Paulo. Ela agiliza o corredor e acaba, indiretamente, aliviando essa competição em alguns momentos", diz a engenheira. Niela Mecânica fala sobre o sucesso nas redes sociais Todas vêm mais mulheres de moto As entrevistadas notaram o maior número de mulheres andando de moto, apontado pelo Senatran no levantamento. Para Tatiana Moura, o crescimento é ainda mais visível no interior paulista, onde mora. “Na capital (São Paulo) é muito raro ver uma mulher na moto, e esse cenário não vem mudando muito, mas, no interior, noto quase metade do público sendo feminino. Em São Paulo, sinto que as mulheres são só 10% do público”, aponta. Daniela Karasawa concorda, principalmente pela ampliação de renda que permite as mulheres comprarem suas próprias motos. “Mais mulheres me abordam pela tatuagem que tenho, de um pistão e uma biela no braço. Isso não acontecia anos atrás. De qualquer forma, a gente reconhece mais meninas na rua”, diz a engenheira Daniela. A indústria, óbvio, também não deixou escapar essa tendência. A Honda, por exemplo, que detém 69% do mercado brasileiro de motos, prevê que o público de sua scooter Elite 125 seja composto por 60% de mulheres em todo o Brasil. “A tendência destaca mudanças sociais e culturais, com foco em transporte, lazer e economia. Também reflete a praticidade do uso da motocicleta para deslocamento, como ferramenta de trabalho e o empoderamento feminino, que busca por mais autonomia”, comenta, Marcelo Boaroto, gerente do departamento da Experiência do Cliente da Yamaha. A Yamaha não compartilhou o peso de cada gênero em suas motos, mas comentou que hoje existe um programa de capacitação de mulheres para o mundo das duas rodas, focando na mecânica dos veículos. O nome deste curso é Programa Mecânica Yamaha para Mulheres. “Na primeira edição, foram mais de 800 participantes, em 68 concessionárias, em todo o país. Com isso, as motocicletas se sentem mais seguras e aptas a realizar verificações diárias de uso e desgaste, garantindo mais autonomia e confiança no acompanhamento das manutenções e serviços realizados nas concessionárias Yamaha.”, comenta Boaroto.
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19/10 - BYD Shark, primeira picape híbrida plug-in do Brasil, chega por R$ 379.800
Com 437 cv de potência, picape híbrida de porte médio tem ainda o título da mais potente do Brasil. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD A BYD lançou neste sábado (19) a Shark, primeira picape híbrida plug-in do mercado brasileiro e a caminhonete mais potente do país, por R$ 379.800. Ela chega para brigar com as picapes médias tradicionais, como a Volkswagen Amarok, Ford Ranger, Chevrolet S10 e Toyota Hilux. A Ranger Maverick é um modelo híbrido, mas não é plug-in, em que a bateria pode ser carregada na tomada. LEIA MAIS LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada Como funcionam os airbags de moto? Veja equipamentos, preços e um modelo com a tecnologia Pedágio 'Free Flow': como ficam as motos com as novas regras de cobrança automática? BYD Shark Imagem: divulgação/BYD Motorização A picape híbrida possui 437 cv de potência e 65 kgfm de torque. A potência é proveniente de uma combinação entre o motor 1.5 turbo de quatro cilindros que desenvolve 192 cv junto com dois motores elétricos. O primeiro motor elétrico entrega 228 cv e 31,6 kgfm de torque, enquanto o traseiro é responsável por mais 201 cv e 34,7 kgfm. O conjunto faz com que a picape acelere de 0 a 100 km/h em apenas 5,7 segundos. Até o lançamento da BYD Shark, a Ford Ranger Raptor era a picape média mais potente do segmento, com seu motor 3.0 V6 a gasolina que entrega 397 cv. Já a Ford Maverick tem motor 2.5 e um conjunto elétrico que, combinados, entrega 194 cv de potência e 28,5 kgfm. A proposta da Maverick não é a de proporcionar tanta esportividade quanto a Shark, e ela tem comportamento mais parecido com um carro de passeio. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD A bateria da BYD Shark é de 29,6 kWh. Com esse pack de baterias, a picape consegue autonomia de até 100 quilômetros no modo puramente elétrico. Contando com o motor a combustão, a autonomia total é de 840 km — menor que a Maverick, que pode chegar a 895 km na cidade. Em pontos de carregamento rápido, com alta voltagem, a bateria pode ser recarregada de 30% a 80% em até 20 minutos. Contudo, nos carregadores domésticos, ela demora 9 horas para recarregar. A explicação está na entrada de apenas 6,6 kWh da picape, o que é uma potência ligeiramente baixa perto de outros carros híbridos, que costumam receber mais de 7 kWh das tomadas convencionais (com corrente alternada). BYD Shark Imagem: divulgação/BYD O g1 teve um contato preliminar com a BYD Shark em agosto, ainda em São Paulo, no Festival Interlagos. Na pista do autódromo, o comportamento da suspensão está dentro da medida do esperado para uma picape. A rolagem da carroceria, apesar de ser um carro pesado (2.710 kg), não assustou. A suspensão merece elogios, sobretudo porque o sistema de amortecimento tem suspensão independente nas quatro rodas, enquanto as picapes tradicionais ainda carregam o obsoleto sistema de feixe de mola (que suporta mais peso, mas traz muita instabilidade). O tamanho e o peso não impedem de extrair uma tocada esportiva e divertida com a Shark, o que pode fazer muitos consumidores repensarem suas opções por picapes com os tradicionais propulsores a diesel. Compare as fichas técnicas da Shark e suas concorrentes: Caçamba Dois pontos negativos da picape ficam para a sua capacidade de carga e de reboque. São apenas 790 kg para a caçamba, enquanto as rivais a diesel carregam, com facilidade, mais de uma tonelada. A versão mexicana da picape tem mais capacidade de carga que a brasileira, com 835 kg. Porém, em termos de volume, ela fica na média com seus 1.435 kg. E a capacidade de reboque fica abaixo da média, com 2.500 kg. A concorrência reboca cargas superiores a 3.000 kg. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD Interior Assim como a maioria dos carros da BYD, o que salta aos olhos no primeiro contato com a picape é a tela multimídia giratória de 12,8 polegadas no centro do painel. Dentre as picapes da concorrência, a BYD Shark é a única a carregar uma multimídia que pode ficar tanto na horizontal quanto na vertical. Na lista de equipamentos, há ainda painel de instrumentos digital, bancos de couro com ajustes elétricos, partida por botão, carregador de celular por indução e o ADAS (Advanced Driver Assistance System, do inglês Sistema Avançado de Assistência ao Condutor), que traz uma série de recursos que auxiliam o motorista a dirigir de forma mais segura. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD A BYD não seguiu a estética do minimalismo, como outras marcas de carros elétricos (Tesla) costumam fazer. Assim, o consumidor pode acessar os controles de ar-condicionado e muitos outros através dos botões físicos ou por meio da multimídia. Os bancos de couro são elogiáveis pelo formato e pelo bom aspecto do couro. Os painéis de porta e a parte superior do painel também são de material sensível ao toque, o que não é comum para picapes desta categoria. Conclusões Os episódios dessa novela de picapes no Brasil está ficando mais interessante a cada lançamento. Se o consumidor tradicional de picapes vai aceitar trocar o convencional motor diesel pelo conjunto híbrido, ainda não sabemos. Veja abaixo o preço da picape da BYD, e como ele se encaixa no mercado. Ford Maverick Hybrid: R$ 239.500; Chevrolet S10 High Country: R$ 311.990; Ford Ranger Limited: R$ 351.990; Toyota Hilux GR-Sport: R$ 371.390; Ford Ranger Raptor: R$ 475.000; BYD Shark: R$ 379.800 G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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19/10 - LISTA: veja as 5 scooters mais baratas do Brasil para andar com conforto
Scooters e cubs são ideais para cidades, com baixo consumo de combustível, espaço para mochila e câmbio automático ou semiautomático. Scooters e cubs mais baratas do Brasil g1 O mercado de compra e venda de motos segue bastante acelerado no Brasil, com previsão de ultrapassar a marca de 1,8 milhão de unidades emplacadas em 2024, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Os modelos mais econômicos representam a maior parte deste número. Conforme a federação, as scooters e cubs são a segunda categoria mais procurada no país, com 35,26% das vendas de janeiro e setembro de 2024. Elas só perdem das city (como Honda CG e Yamaha a YBR), que têm 40,53% das vendas. E estão muito à frente das trail (como Honda Bros e Yamaha XTZ). Para ajudar na procura de iniciantes no mundo das motos ou quem procura por um modelo perfeito para as cidades, o g1 listou as cinco scooters e cubs mais baratas à venda no Brasil. Todas seguem à risca o modelo abaixo: 👞 Carenagem frontal para proteger o sapato; ⚖️ Menor peso; 🎒 Espaço sob o banco para compras ou até mochilas (com exceção da Honda Pop 110i); 🛵 Maior facilidade na hora de pilotar em grandes centros; ⛽ Baixo consumo de combustível; 🛞 Rodas maiores nos modelos cub; ⚙️ Câmbio automático do tipo CVT nas scooters. Veja abaixo as imagens e preços. Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV LEIA MAIS Veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada Como funcionam os airbags de moto? Veja equipamentos e preços Veja quais são as 5 motos mais caras do Brasil 5. Honda Elite 125: R$ 12.966 Honda Elite 125 Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,9 cc Potência: 8,2 cv a 6.250 rpm Torque: 1,06 kgfm a 5.000 rpm Câmbio: automática (CVT) Partida: Elétrica Combustível: Gasolina De nossa lista, o modelo mais caro é o único representando as scooters propriamente ditas. A Honda Elite 125 entrega a posição de pilotagem totalmente sentada, com as pernas juntas na parte interna e protegidas de vento ou detritos da rua. Ela tem porta-objetos frontal, mas deixa de lado a porta USB presente na Biz. Por outro lado, na Elite já são encontrados freio combinado (CBS), freio de estacionamento e sistema que desliga a moto após 3 segundos sem aceleração. Chamado de "idling stop", esse sistema permite reduzir a emissão de poluentes, além de entregar maior economia de combustível. Ele só é ativado quando o motor alcança certa temperatura, religando o conjunto motriz de forma automática assim que o acelerador é utilizado. 4. Honda Biz 125 ES: R$ 12.000 Honda Biz 125 Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,9 cc; Potência: 9,53 cv a 7.500 rpm; Torque: 1,03 kgfm a 6.000 rpm; Câmbio: semiautomático de 4 velocidades; Partida: Elétrica; Combustível: Flex. A Honda Biz 125 ES é a cub flex mais barata do Brasil. O modelo substituiu recentemente a versão 110, e traz alguns confortos importantes para o uso urbano, como porta USB-C logo abaixo do guidão, painel digital, porta-objetos na parte frontal e gancho retrátil para sacolas. Sob o banco, a Biz 125 oferece espaço para um capacete ou uma mochila. A Biz é a scooter ou cub mais vendida do Brasil, com 213.054 unidades emplacadas entre janeiro e setembro de 2024 e representando 42,88% do segmento. A liderança dela é tão folgada, que suas vendas são 73% superiores à segunda colocada — a Honda Pop 110i, que emplacou 122.703 unidades. 3. Shineray Rio 125 EFI: R$ 11.590 Shineray Rio 125 EFI Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,67 cc; Potência: 8 cv a 8.000 rpm; Torque: 0,917 kgfm a 6.000 rpm; Câmbio: semiautomático de 4 velocidades; Partida: Elétrica; Combustível: Gasolina. A Shineray Rio 125 EFI é muito semelhante ao que oferece a Jet 125 SS (que vem a seguir), mas com injeção eletrônica. As motos compartilham muitos pontos, como painel digital, baú sob o assento com espaço para um capacete e que oferece tomada USB, além do próprio visual de cub, sem plataforma para apoiar os pés e pilotar com as pernas juntas. As maiores diferenças estão na presença de luzes de rodagem diurnas (DRL), setas em LED e visual mais agressivo, com ângulos mais retos para a carenagem da Rio 125 EFI. Por fim, o visual da Rio entrega maior modernidade. 2. Shineray Jet 125 SS: R$ 10.090 Shineray Jet 125 SS Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,67 cc; Potência: 7,2 cv a 7.500 rpm; Torque: 0,816 kgfm a 6.000 rpm; Câmbio: semiautomático de 4 velocidades; Partida: Elétrica e pedal; Combustível: Gasolina. A Shineray Jet 125 SS é o modelo cub mais barato do Brasil quando você busca uma moto com baú sob o assento. O local comporta um capacete e ainda oferece uma porta USB para recarga de celular ou outros aparelhos. Mesmo no pódio das motos mais baratas do Brasil, o painel da Jet 125 SS é totalmente digital. Nele são exibidos o velocímetro, conta-giros, odômetro, nível de combustível, tensão da bateria e até a marcha engatada. 1. Honda Pop 110i ES: R$ 9.690 Honda Pop 110i ES Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 109,5 cc; Potência: 8,43 cv a 7.250 rpm; Torque: 0,945 kgfm a 5.000 rpm; Câmbio: semiautomático de 4 velocidades; Partida: Elétrica; Combustível: Gasolina. A moto cub mais barata do Brasil, quando você considera apenas modelos acima de 50 cilindradas, é a Honda Pop 110i ES. Ela continua sendo a porta de entrada da marca japonesa e passou recentemente por mudanças importantes, como a introdução de partida elétrica, injeção eletrônica e adoção de câmbio semiautomático. Ele é o mesmo presente na Biz. Além do preço baixo, o maior chamariz da Honda Pop 110i ES é a economia de combustível. A Honda afirma que este modelo alcança os 49,1 km/l. No ranking das scooters e cubs mais vendidas do Brasil, a Pop 110 aparece em segundo lugar com 122.703 unidades emplacadas entre janeiro e setembro deste ano. O topo do pódio é da "prima" Biz, também da Honda.
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18/10 - Das manobras radicais à transformação social, skate conquista fãs e credibilidade
Financiando veículos e apoiando o skate, o banco BV acredita em conquistas que transformam vidas e impulsionam o futuro Com o banco BV, você está pronto para viver a liberdade das suas conquistas, seja nas estradas ou nas pistas Divulgação O skate é uma modalidade esportiva que vem ganhando destaque, seja nas notícias ou no gosto dos brasileiros. O hype não é coisa passageira. O esporte, que ganhou fama mundial na década de 1980, já existia desde o início do século e foi, por muito tempo, sinônimo de contracultura. Hoje vem ganhando força nas escolas, e a cada dia ganha mais esportistas. A atividade é interativa e inclusiva, despertando o interesse de pessoas de diferentes idades, biotipos, gênero e classe social. Nos últimos anos, o skate ganhou relevância, especialmente como fator de transformação social. Assim, esse esporte sobre rodas deixou de ser visto como radical ou das ruas, e se tornou modalidade olímpica em 2021. O calendário esportivo é prova dessa mudança: Olimpíadas de Paris em agosto; Mundial de Street Park em Roma em setembro, Skate Total Urbe (STU) no Brasil... os skatistas não param! Nas ruas e nas pistas: sempre com você! Há seis anos, o banco BV vai muito além do hype, apoiando e patrocinando o skate nacional. O banco está presente em campeonatos como o STU, eventos amadores e até na reforma de pistas, sempre com o objetivo de fortalecer o esporte e engajar seu público, especialmente os jovens. Enquanto o BV oferece crédito para conquistas, quem realmente leva o crédito são os skatistas, clientes e a sociedade. Com esse apoio, o banco ajuda a realizar sonhos, seja patrocinando atletas ou promovendo iniciativas que fazem do skate uma ferramenta de crescimento. O BV é uma das instituições financeiras mais respeitadas e sólidas do Brasil, sendo líder há 11 anos no financiamento de veículos leves usados. Apesar de sua longa experiência, a instituição financeira é mais do que um banco tradicional: é também uma marca que se tornou sinônimo de confiança e inovação. Uma parceira dos brasileiros nas suas conquistas pessoais. Em 2021, o banco anunciou sua declaração pública com o “Pacto para um Futuro mais Leve” (ESG 2030). No entanto, o BV entende que a questão ESG deve ir além do discurso, e por isso apoia a prática esportiva como uma ferramenta de responsabilidade social e de desenvolvimento para um futuro mais igualitário. E o meio ambiente não fica de fora: a empresa compensa 100% do CO2 emitido de cada veículo durante o seu financiamento, sustentando também o compromisso com as futuras gerações de campeões. Parceiro de todas as conquistas Assim como os atletas sabem a importância da dedicação, do treino intenso e da superação de limites para triunfar, o BV entende que todo brasileiro trabalha, luta em busca dos próprios sonhos. O banco se tornou referência no financiamento de veículos, uma verdadeira paixão dos brasileiros, com o grande diferencial de oferecer esse recurso para a compra entre particulares. O processo para adquirir um veículo financiado é totalmente digital, fácil e rápido. Em poucos cliques é possível simular, tirar dúvidas com um atendente e fazer a contratação do serviço financeiro, concretizando a vitória de ter o veículo próprio, a liberdade e a comodidade de escolher de quem vai comprar – se de uma empresa ou de uma pessoa física. Para o BV, apoiar as vitórias é algo importante e que não pode ficar para depois. Por isso, ajuda a realizar sonhos sobre rodas – do board aos veículos. Para mais informações sobre o financiamento entre pessoas físicas, acesse o site do banco BV. #BVnoEsporte #BVnoSkate
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18/10 - LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada
Conforto, motores potentes, bancos largos e capacidade de encarar distâncias a perder de vista: conheça as 'custom' com melhor custo-benefício. As custom são as motos mais confortáveis para rodar horas na estrada Divulgação Motos estradeiras têm a fama de serem perfeitas para encarar rodovias com tranquilidade. Muito disso se deve ao seu estilo. Também chamada de "custom", esse tipo de motocicleta tem banco mais largo, costumam ter suspensão mais confortável e altura menor do solo, o que as democratiza e as torna mais fáceis de pilotar. O consumidor percebeu essas características positivas desse segmento de motocicletas e só no último ano, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os emplacamentos quase dobraram, passando de 0,77% de divisão de mercado em até setembro de 2023 para 1,21% de market share no mesmo período deste ano. Coube também às montadoras, como Royal Enfield, Kawasaki e Haojue, entenderem esse sentimento do consumidor e trazer novos produtos para essa categoria. Acima de tudo, elas perceberam que Honda e Harley-Davidson haviam deixado uma lacuna que poderiam aproveitar: o das motos custom baratas. A Honda deixou de vender a Shadow 750 no país em 2014 e, desde então, não substituiu a sua estradeira por nenhum exemplar. E as motos da Harley-Davidson, marca famosa por suas icônicas motos touring, tem seu modelo mais barato partindo de R$ 116.400, a Low Rider S. Portanto, há montadoras que apostam em modelos mais em conta para conquistar esse público que ficou órfão de custom mais acessíveis. Nesta lista, o g1 separou as cinco motocicletas mais em conta para você que quer gastar menos, mas aproveitar tudo que uma custom pode oferecer. Veja abaixo. LEIA MAIS VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país LISTA: veja 10 motos que são as mais caras das montadoras do Brasil Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha 5. Royal Enfield Meteor 350: R$ 23.790 (com frete incluso) Royal Enfield Meteor 350 parte de R$ 23.790 Divulgação | Royal Enfield A Meteor 350 é a moto mais cara da marca indiana com esse motor de 349 cilindradas. Em contrapartida, ela é a versão mais em conta da família Meteor, que tem também a Super Meteor, unidade com motor de 650cc que parte de R$ 33.990. A Meteor 350 possui três versões, e o que as diferencia são os níveis de equipamentos. A mais barata é a Fireball que, por R$ 23.790, não traz nenhum opcional. Já a configuração Stellar custa R$ 1.200 a mais pelo fato de vir com o sissy bar, uma espécie de apoio lombar para o garupa. Já a configuração topo de linha, com pintura de duas cores e sissy bar, custa R$ 25.790. Motor: 349 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 20,4 cv; Torque: 2,7 kgfm. 4. Royal Enfield Classic 350: R$ 22.890 (com frete incluso) A Royal Enfield Classic também tem motor de 350 cilindradas e parte de R$ 22.890 Divulgação | Royal Enfield Outra motocicleta da Royal que carrega o motor de 350cc é a Classic, que conta com muitos elementos cromados para resgatar o apelo visual das primeiras custom. Inspirada nas motos do pós-guerra, a Classic carrega muito do DNA das motos de 1950 denominadas Bobber, que surgiram na época em que os soldados utilizavam essas motocicletas após voltarem da Segunda Guerra Mundial. A Classic 350 tem, como opcional, pinturas que remetem a motocicletas utilizadas em batalhas. (veja acima) O que identifica uma Bobber é justamente o banco curto somente para o piloto. Assim, quem optar pela Royal Enfield Classic, terá que se contentar com uma motocicleta que não permite carregar um acompanhante. Ela é a 350 da Royal que mais tem opções de pintura e preços: Classic 350 Halcyon: R$ 22.890 Classic 350 Signals: R$ 23.190 Classic 350 Gunmetal: R$ 23.990 Classic 350 Dark Stealth Black: R$ 23.990 Classic 350 Chrome: R$ 25.290 O conjunto mecânico é o mesmo da Meteor e da Hunter, que veremos na sequência. Motor: 349 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 20,4 cv; Torque: 2,7 kgfm. 3. Royal Enfield Hunter 350: R$ 19.990 Hunter 350 é a Royal Enfield mais barata do mercado. A custom custa a partir de R$ 19.990 Divulgação | Royal Enfield A opção mais acessível da marca indiana que monta suas motos em Manaus, é a Hunter 350. Com a mesma configuração mecânica das demais, ela conta com o preço mais baixo por não oferecer tantos opcionais como a Meteor. É possível escolher apenas a cor, que pode fazer o preço variar em R$ 2.000 para a versão Rebel. A mais em conta, Dapper, tem acabamento ligeiramente mais simples, mas longe de ser feio. E não é por ser mais em conta que ela não traz um item importante de segurança, pelo contrário. A custom mais em conta da Royal também tem freio ABS nas duas rodas. Motor: 349 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 20,4 cv; Torque: 2,7 kgfm. 2. Haojue Master Ride 150: R$ 17.618 A Haojue Master Ride 150 é a segunda custom mais barata do Brasil Divulgação | Haojue A segunda custom mais em conta do país tem as características do segmento: assento baixo, com apenas 72 cm em relação ao solo, banco grande e com sissy bar, além de alforjes laterais, a única a moto a vir com esses equipamentos por esse valor. Contudo, o que deixa a desejar é seu motor de 150 cilindradas que entrega baixa potência e torque insuficientes para desfrutar com segurança de viagens longas. Mas a fabricante não dispõe de propulsores adequados para as motos deste segmento, pois sua moto com maior cilindrada à venda no Brasil é a DR, que tem apenas 160 cilindradas. Motor: 149 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 12,1 cv; Torque: 1,1 kgfm. 1. Haojue Chopper Road 150: R$ 14.580 A custom mais em conta do país, a Haojue Chopper Road, custa R$ 14.580 Divulgação | Haojue Se a Haojue pensou exclusivamente no preço, acertou. A marca detém também a primeira colocação entre as custom mais acessíveis do Brasil. Apesar do visual, é bom ligar o alerta para pegar rodovias, pois a Chopper Road tem ainda menos potência que a Master Ride. E, apesar do nome, a Chopper Road não é uma Chopper como deveria. Essa nomenclatura costuma caracterizar motos que tem a garfos (suspensão dianteira) bastante alongada e guidão posicionado no alto, o contrário do que vemos no modelo da Haojue. Motor: 149 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 11,2 cv; Torque: 1,1 kgfm. Honda NXR 160 Bros: conheça a nova trail e veja o teste do g1 Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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18/10 - Como funcionam os airbags de moto? Veja equipamentos, preços e um modelo com a tecnologia
São raras as bolsas infláveis instaladas nas motocicletas, mas as jaquetas com airbag estão cada vez mais presentes nos portfólios das fabricantes. Honda Gold Wing é o único modelo da marca a vir com a tecnologia. Preço inicial: R$ 304 mil Divulgação | Honda Quando se anda de moto, é comum ouvir alguém dizer: “o para-choque é você”. Mas pilotar uma moto já foi muito mais perigoso do que hoje, sobretudo quando se fala de tecnologias que ajudam a mitigar acidentes. Freios com ABS, controle de tração, pneus com mais aderência e controle de estabilidade são algumas das tecnologias que as motos passaram a carregar para deixá-las mais fáceis de pilotar e consequentemente mais seguras. Mas há uma tecnologia que pode influenciar ainda mais a segurança dos motociclistas: o airbag. Confira abaixo onde encontrar esse item de segurança que, apesar de pouco acessível, pode salvar vidas. LEIA MAIS LISTA: veja 10 motos que são as mais caras das montadoras do Brasil VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha Moto com airbag Airbag da Gold Wing é ancorado para maior proteção do motociclista Divulgação | Honda Lançada em 2006, a Honda GL 1800 Gold Wing foi a primeira motocicleta a vir equipada com uma bolsa inflável para proteger o motociclista em casos de colisões frontais. A atual geração da motocicleta ainda carrega a tecnologia, mas é raro encontrar uma Goldwing pelas ruas brasileiras. Pudera, a motocicleta custa a partir de R$ 304 mil e apenas 33 unidades foram comercializadas de janeiro a setembro de 2024. Ou seja, é uma moto rara e cara, o que torna a popularização do airbag em motocicletas algo que só a Honda teve coragem de apostar até agora. Airbag fica localizado abaixo do teclado numérico Divulgação | Honda Contudo, segundo estudos da montadora, o airbag foi instalado para proteger os motociclistas no momento de mais necessidade, as batidas frontais. “A moto com airbag nasceu por conta de uma pesquisa sobre os tipos de acidentes com mototuristas, que apontou as colisões frontais — seja com outros veículos ou contra objetos como postes e guardrails — como a ocorrência mais frequente, registrando 68% dos casos”, informou a fabricante. Pelo fato de motociclistas não utilizarem cinto de segurança, foi preciso desenvolver uma bolsa muito maior do que a utilizada em carros. Em um impacto, é comum o motociclista ser arremessado do veículo, o que levou a Honda a projetar uma bolsa inflável de formato diferente. Foi preciso ancorar o airbag com cintas para manter a bolsa no local ideal para o impacto. Honda GL 1800 Gold Wing vem com airbag de série desde 2006 Divulgação | Honda Jaquetas infláveis Uma alternativa mais barata é a jaqueta equipada com airbags. No motociclismo profissional, como na MotoGP, há obrigatoriedade para que todos os pilotos tenham macacões com airbags. As jaquetas infláveis possuem um airbag no meio de suas costuras, como a da Armor Airbag da Texx, que tem preço médio de R$ 2.600. Para acionar o airbag, um cabo da jaqueta fica preso à moto. O motociclista precisa sempre lembrar de prender essa peça da jaqueta a algum ponto fixo da motocicleta para que o equipamento funcione corretamente. Jaqueta com airbag tem cilindro de gás que pode ser substituído, diminuindo o custo de reparo Divulgação | Texx Em uma colisão, quando o motociclista é arremessado para longe da moto, esse cabo estica e ativa um cilindro de CO2 que fica acoplado à jaqueta para inflar a bolsa. É um acionamento puramente mecânico. Após usá-lo, basta reposicionar o airbag novamente no local de armazenado na jaqueta e substituir o cilindro de CO2, que tem preço médio de R$ 300. Colete inflável O colete é uma solução mais barata para quem já tem jaqueta e não tem grana suficiente para trocar por uma nova com airbag. Ele é R$ 1 mil mais em conta que uma jaqueta com airbag, com preços gravitando na casa dos R$ 1.600. Colete com airbag pode ser uma alternativa mais barata para garantir a proteção ao andar de moto Divulgação | Texx Segundo a fabricante, o colete é produzido em material verde fluorescente para chamar atenção nas vias. A troca do cilindro de 50g de CO2 ocorre na parte frontal do colete, local que pode ser acessado por um zíper. Segundo a Texx, o airbag é acionado em 0,1 segundo, tempo superior ao da bolsa inflável dos carros, que eclodem em 0,003 segundo. E existem coletes com tecnologias mais avançadas, como no caso dos coletes da Alpinestars Tech-Air, que custam quase R$ 8 mil. Preços de coletes com airbag podem variar de R$ 1.600 a R$ 12 mil Divulgação | Alpinestars No caso desses produtos, o acionamento do airbag não ocorre de forma mecânica, mas com sensores e inteligência artificial. De acordo com a fabricante, seus coletes possuem 12 sensores, entre acelerômetros e giroscópios que, junto com uma IA, monitoram os movimentos e determinam quando acionar o airbag no caso de um acidente. Já a versão mais completa, que é utilizada pelos pilotos da MotoGP, também está disponível para compra e custa cerca de R$ 13 mil. O colete completo oferece proteção para ombros, peito, costas e quadril. Para utilizá-lo sob qualquer macacão, é necessário que a peça tenha 4 cm de folga na circunferência do peito e 2 cm no quadril. Segundo a marca, “o espaço adicional para o peito e quadril é necessário para que o sistema infle por inteiro, em caso de colisão”. Colete utilizado por pilotos da MotoGP tanbém está disponível para venda, mas por quase R$ 13 mil Divulgação | Alpinestars Coletes realmente ajudam a diminuir impactos? De acordo com estudo da Alpinestars, a absorção de impacto durante o uso do airbag resulta em uma diminuição da força da batida em até 95% em comparação com uma jaqueta comum. A Texx, fabricante do colete e da jaqueta Armor, afirmou que esses produtos não possuem testes realizados pelo Inmetro e justificou que "esses modelos não se enquadram na portaria necessária para a certificação. Normalmente, produtos descritos como EPI se enquadrariam nessa nomenclatura". Apesar da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estabelecer que os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores devem utilizar equipamentos de proteção para circular pelas vias, segundo especificações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), não há nenhuma descrição específica sobre como deveriam ser esses equipamentos. Exceto pelo capacete com viseira ou óculos de proteção, o chamado "vestuário de proteção" não tem definição clara e objetiva. Confira os itens descritos na legislação: Capacete de segurança com viseira ou óculos protetores; Vestuário de proteção; Segurar o guidom com as duas mãos. Honda NXR 160 Bros: conheça a nova trail e veja o teste do g1
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17/10 - Pedágio 'Free Flow': como ficam as motos com as novas regras de cobrança automática?
Contran aprovou nova regulamentação nesta segunda-feira (14), que inclui mais prazo para o pagamento do pedágio, com maior transparência para o motorista identificar rodovias que utilizam o sistema de trânsito livre. Inicialmente, motos não serão cobradas pelo sistema Free Flow Divulgação | Honda O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou as novas regras para os pedágios eletrônicos na última segunda-feira (14), também chamados de "free flow" (fluxo livre, em inglês). O novo texto substitui o conjunto de normas aprovadas em 2022, que está em vigor desde o começo do ano passado. A nova lista de regras visa facilitar a comunicação dos usuários e o uso do sistema de pedágio eletrônico, permitindo que os motoristas transitem pelas rodovias sem precisar parar para efetuar o pagamento. Mas como esse sistema funcionará para pilotos de motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos? Por ora, as motos não estão contempladas no sistema free flow. Em rodovias em que há cobrança para moto (com valores variáveis), inicialmente será preciso parar em um dos guichês indicados para realizar o pagamento (seja em papel moeda ou de forma digital). Isso porque as principais fornecedoras de tags de cobrança ainda não possuem modelos específicos para motocicletas. Quem utiliza, normalmente adapta uma tag de automóvel para a moto. E o Contran deixou de fora as motocicletas da regulamentação atual. "As mesmas tecnologias utilizadas para identificação dos demais veículos, como leitura da placa, identificação do tipo de veículo e uso de tag com rádio frequência também serão aplicados para motocicletas no futuro", informou o Ministério dos Transportes ao g1. "A nova portaria sobre o pedágio eletrônico, que ainda será publicada no Diário Oficial da União, afirma que o novo sistema não é obrigatório, mas uma alternativa para as concessionárias de rodovias. O antigo método de cobrança, com praças de pedágio, continuará funcionando." Em boa parte dos pedágios, motocicletas não são cobradas. Neste caso, bastará ao motociclista se dirigir ao local específico de passagem de motos, que possuem indicação por meio de placas e podem ficar localizados à direita ou ao centro da praça de pedágio. Pórtico do sistema de pedágio free flow Gustavo Mansur/Governo do estado Demais veículos O g1 listou as principais mudanças e como sua viagem acontecerá a partir do novo sistema. Veja abaixo todas as alterações: 💵 O prazo de pagamento do pedágio passa de 15 para 30 dias após o motorista passar pelo free flow; 🗓️ Caso a data limite para pagamento não seja considerada dia útil, o prazo será estendido até o próximo dia útil; 🙋 Os usuários poderão contestar as passagens ou valores cobrados que julgar indevidos; 💳 Todos os dados sobre cobrança passam a estar disponíveis em um local centralizado, além do aplicativo Carteira Digital de Trânsito — onde o motorista já pode acessar a CNH e até ver quantas multas tomou; 🛑 Novas placas e símbolos instalados em todos os trechos onde o pedágio free flow de livre passagem é adotado, incluindo nos acessos das vias; 🚗 Motoristas passarão a pagar apenas pelo trecho percorrido; 🧑‍🏫 Órgãos e concessionárias promoverão campanhas educativas para explicar o funcionamento do novo pedágio; 📷 As imagens capturadas do veículo serão armazenadas nos sistemas por 90 dias contados da data da passagem, ou cinco anos para motoristas que não pagaram o pedágio; 🏡 Veículos registrados no exterior não poderão deixar o país até o pagamento de todas as passagens nos pedágios eletrônicos. Sinalização sobre pedágios eletrônicos aprovada pelo Contran Divulgação/Contran LEIA MAIS Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha LISTA: veja 10 motos que são as mais caras das montadoras do Brasil VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país O que é o pedágio eletrônico (free flow)? O pedágio eletrônico, ou free flow, é um sistema de cobrança que não exige o uso de cabines de atendimento, ou mesmo a adoção de uma tag por parte do motorista. Com este tipo de uso, o motorista sequer precisa diminuir a velocidade para que a leitura dos dados do carro aconteça. Outra diferença está na possibilidade de cobrança do pedágio por trecho trafegado, ao ser possível identificar em que ponto o carro entrou na rodovia e onde saiu. Este pedágio eletrônico já é utilizado em mais de 20 países, como Noruega, Portugal, Estados Unidos, Itália, China e também nosso vizinho Chile, que foi um dos primeiros da América Latina a adotar o sistema em suas rodovias. No Brasil, ele já está instalado em rodovias federais, como a Rodovia Rio-Santos (BR-101), mas agora foi liberado para vias urbanas e rurais, incluídas as estradas e rodovias federais, estaduais, distritais e municipais, em todo o território nacional. O pedágio free flow aplica multa? Não, a função do pedágio eletrônico é apenas a identificação correta do veículo para a cobrança. Todas as câmeras e sensores instalados no pórtico são utilizados exclusivamente para este fim. A multa por evasão de pedágio é emitida apenas quando o pagamento não é realizado. Ela é uma infração grave, com penalidade de R$ 195,23 e adição de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Como acontece a cobrança do pedágio? O sistema de cobrança do free flow tem como base a tecnologia utilizada para a leitura das tags, amplamente em uso no Brasil, mas com evoluções importantes para o reconhecimento correto de cada tipo de veículo. São diversas câmeras e sensores instalados em um pórtico fixo na estrada. Elas conseguem identificar os veículos que utilizam as tags, ou fazem a leitura da placa para saber quem será cobrado. Outras câmeras utilizam duas lentes para ver em 3D. Elas são as responsáveis por identificar o tipo do veículo, incluindo o número de eixos e quais estão levantados. Desta forma, o conjunto faz a cobrança correta para cada tipo e tamanho de caminhão, por exemplo. Luzes infravermelhas fazem iluminação, para identificação até em situação de neblina ou fumaça. Quais rodovias receberão o novo pedágio? A implementação dos pórticos para o sistema de pedágio eletrônico em rodovias que já instalaram o sistema, precisa acontecer em 180 dias após a publicação das novas regras no Diário Oficial da União. No Brasil, somente poderão ser adotados sistemas de cobrança sem cancela que forem homologados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Uma portaria da Senatran deverá ser publicada até o fim do ano, estabelecendo as regras do procedimento. Contran aprova novas regras para pedágio eletrônico em rodovias do país
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17/10 - Volkswagen Nivus 2025: confira o que mudou na nova versão do SUV; VÍDEO
SUV ganhou novo design, em que se destacam as fitas de LED na dianteira e na traseira, seguindo a nova identidade visual da marca. São três versões, que partem de R$ 136.990. Confira o visual do novo VW Nivus O novo Volkswagen Nivus 2025 está de cara nova. O g1 esteve no lançamento deste que é o SUV cupê mais vendido do Brasil e mostrou as novidades do carro, que ganhou as novas fitas de LED na dianteira e na traseira, seguindo a nova identidade visual da marca. No vídeo acima, você confere um giro completo pelo novo design do terceiro lançamento da marca, fruto do ciclo de investimentos de R$ 16 bilhões anunciados neste ano. Além dele, foram revelados o novo T-Cross e a nova Amarok. Serão 16 novidades. O Nivus 2025 passa a vir equipado de série com as tecnologias básicas de auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo e frenagem autônoma de emergência. E também recebeu um opcional com apelo estético, chamado Outfit, por R$ 2.120 a mais que a versão Highline, que parte de R$ 153.990. Essa foi a edição apresentada pela Volkswagen aos jornalistas nesta semana. Veja a lista abaixo, com os valores dos opcionais. Outfit (R$ 2.120): teto pintado de preto, bancos com revestimento diferenciado, espelhos retrovisores, maçanetas, grade e rack de teto em cor escurecida e rodas de liga leve; ADAS completo (R$ 4.470): adiciona assistente ativo de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, câmera multifuncional e detector de ponto cego com assistente de saída de vaga; Cor sólida Azul Turbo (R$ 1.750). Com a lista completa de opcionais, o Nivus Outfit passa dos R$ 160 mil. LEIA MAIS: Volkswagen confirma novo SUV para 2025 VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha VW Nivus Highline 2025 Novidades do design As principais mudanças na versão 2025 estão na parte de fora. O SUV ganhou novos faróis com luz diurna de LED (DRL), que também une as duas peças do farol por uma barra iluminada. Essa reestilização trouxe uma sensação de que o carro ficou mais largo. A grade não é mais dividida e passa a ser uma peça maior, que chega até o logo da Volkswagen, na altura dos faróis. A lanterna traseira tem a linha de design da VW, com uma barra de LED que também une as duas lanternas, passando pela parte superior da tampa do porta-malas. O Nivus manteve suas medidas em 4,26 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,49 m de altura e 2,56 m de distância entre-eixos. O bagageiro é de 415 litros de capacidade. O motor é o mesmo da edição anterior: 1.0 turbo de três cilindros. A potência é de 128 cv e o torque é de 20,4 kgfm quando abastecido com etanol. O motor TSI rende 116 cv a gasolina, mas o torque se mantém o mesmo. O câmbio continua a ser automático, de seis velocidades. Preços e versões Além das configurações Highline e Outfit já citadas, o Nivus também conta com uma versão de entrada Sense, que não sofreu alterações visuais, e a intermediária Comfortline. Veja abaixo os preços: Volkswagen Nivus Sense (visual antigo): R$ 119.990; Volkswagen Nivus Comfortline 2025: R$ 136.990; Volkswagen Nivus Highline 2025: R$ 153.990; Volkswagen Nivus Outfit 2025: R$ 156.110. VW Nivus Outfit 2025 Elas estão exatamente com o mesmo preço do Nivus anterior. Ou seja, o novo Nivus chega com a mesma estratégia do T-Cross, que também recebeu uma reestilização este ano sem aumentar o preço. O Nivus Comfortline chega com novos equipamentos. O principal deles é o piloto automático adaptativo (ACC). Essa tecnologia carrega sensores e radares na frente do carro que são capazes de detectar um veículo à frente e segui-lo, mantendo uma distância segura e até freando automaticamente para manter a integridade de todos os ocupantes. Veja a lista de equipamentos da versão Comfortline: Frenagem autônoma de emergência; Multimídia de 10,1 polegadas; Painel de instrumentos de 8 polegadas; Seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina); Coluna de direção com regulagem de altura e profundidade; Sensor de estacionamento traseiro; Câmera de ré; Comando digital do ar-condicionado. Já a versão topo de linha Highline conta com esses equipamentos e adiciona: Bancos de couro; Carregamento de celular por indução; Sensor de chuva; Acendimento automático dos farois; Rodas de 17 polegadas; Sensores dianteiros para estacionamento; Botão para dar a partida. Além dos apelos visuais, a versão Outfit, assim como a Highline, conta com opcionais exclusivos do ADAS (Advanced Driver Assistance System, ou Sistema Avançado de Assistência ao Motorista) como o assistente de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, detector de ponto cego e assistente de saída de vaga. As vendas começam em 23 de novembro nas concessionárias. Veja a apresentação do novo Nivus VW Nivus 2025
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17/10 - LISTA: veja quais são as 5 motos mais caras do Brasil
Modelos têm tecnologias como espelhamento de celular e marcha à ré, além de preços maiores que SUVs de luxo. Saiba quais são. As motos mais cara do Brasil g1 O mercado de compra e venda de motos está em polvorosa, justamente porque elas costumam ser excelentes opções de baixo custo para mobilidade urbana. Vale para o preço do veículo, para o custo mais baixo de manutenção e para o consumo menor de combustível. Na lista desta reportagem, contudo, a economia fica em segundo plano. O g1 mostra quais são as cinco motos mais caras do país, com preços que podem facilmente ultrapassar um carro esportivo, como um Audi A3 Sportback S-Line (R$ 287.990), ou um sedã 100% elétrico, como o BYD Seal (R$ 299.880). Quase todas as motos apresentadas são classificadas como touring, modelos criados para longas viagens e que priorizam o conforto. Elas têm assentos mais amplos, para-brisas grandes para proteção do vento, muito espaço para bagagens e tanque de combustível com maior capacidade. São modelos que costumam ter piloto automático, marcha à ré, aquecimento de manoplas e tela para espelhamento do celular, além de GPS próprio. Essa é uma fatia de apenas 0,05% do mercado no Brasil, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Mas é um deleite para os apaixonados por motos de alta performance e com design exclusivo. Veja abaixo os destaques, capazes de deixar qualquer garagem ainda mais especial. É importante ter em mente que estão listadas apenas as motos vendidas oficialmente no Brasil, diretamente por suas próprias marcas, sem contar modelos importados por encomenda. LEIA MAIS Veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Veja as 10 motos novas mais vendidas do Brasil até setembro Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre duas scooters 5. Harley-Davidson CVO Road Glide ST: R$ 247.450 Harley-Davidson CVO Road Glide ST divulgação/Harley-Davidson A Harley-Davidson abre a lista, com o modelo mais "em conta". A CVO Road Glide ST é a motocicleta mais potente e tecnológica da companhia americana em nosso país, equipada com motorização Milwaukee-Eight 121. O motor tem 1.977 cm³, gerando 126 cv de potência e 19,5 kgfm de torque. Essa Harley tem mais força que uma picape Toro 1.8 na versão Freedom (com 19,3 kgfm de torque). Enquanto a picape da Fiat foi feita para carga e trabalho, com peso de 1,619 kg, a Road Glide ST pesa 23,48% do total, com seus 380 kg. A CVO Road Glide ST é uma versão mais esportiva da moto que vem em seguida. Ambas, inclusive, compartilham muitos dos equipamentos. Há conjunto de som de alta qualidade, painel de instrumentos digital com sistema de mapas exibido entre o velocímetro e o conta-giros, além de fibra de carbono em locais como para-lama dianteiro e console do tanque. 4. Harley-Davidson CVO Road Glide: R$ 276.656 Harley-Davidson CVO Road Glide A segunda moto de nossa lista é a versão sem o apelo esportivo da Road Glide ST. Ela perde o sufixo e adota visual mais conhecido de uma Harley-Davidson tradicional. A lista de mudanças inclui a cor em dois tons, escapamento cromado, rodas com mais raios, guidão elevado e proteção para o motor, também utilizada como apoio para os pés. O motor recebe placa com o nome mais centralizada neste modelo e outra grande mudança está na possibilidade de carregar garupa. 3. Honda Gold Wing: R$ 304.450 Honda Gold Wing A GL 1800 Gold Wing Tour é a única custom da Honda disponível no Brasil. São 126 cv de potência e 17,3 kgfm de torque. O tanque é de 21 litros. O conjunto motriz conta com auxílio de câmbio automático de dupla embreagem. Com 369 kg, ela é equipada com marcha à ré para facilitar as manobras. Além disso, há piloto automático, e painel digital TFT de 7 polegadas que pode ser conectado com Android Auto e Apple CarPlay com fio. Os bancos do passageiro e do piloto possuem aquecimento. Inclusive, o assento do garupa é igual a uma poltrona, proporcionando conforto e segurança em viagens de longa distância. Para carregar tudo que é necessário para uma "roadtrip", o top box e os alforjes laterais suportam até 121 litros de bagagem. 2. BMW K 1600 B: R$ 309.900 BMW K 1600 B Na lista das motos mais caras do Brasil, as líderes são duas BMW. Com motor equivalente a um carro 1.6, a K 1600 B tem seis cilindros em linha que disponibilizam potência máxima de 160 cv e 18,3 kgfm de torque. O câmbio é manual de seis marchas. E tudo isso permite empurrar uma moto que tem 356 kg. Só o tanque consegue carregar 26,5 litros de gasolina. Um Renault Kwid, por exemplo, tem capacidade para 38 litros. A tecnologia dela não é tão desenvolvida quanto às demais. Basta ver que o farol não é de LED, mas de xenon, tecnologia que já foi aposentada em modelos mais modernos. 1. BMW K 1600 GTL: R$ 319.900 BMW K 1600 GTL tem bagageiros com 126 litros Divulgação | BMW A campeã na lista das motos mais caras do Brasil é a BMW K 1600 GLT. Ela é quase R$ 1 mil mais cara que o luxuoso SUV BMW X1, que sai por R$ 318.950 no Brasil. Ela tem o mesmo motor de seis cilindros, gerando 160 cv e 18,3 kgfm de torque, mas as diferenças principais estão no visual da moto. A versão GTL tem um espaço individual extra para malas, que somado com os outros entrega 117 litros de capacidade. Não muito atrás do que um Fiat Mobi e seus 200 litros. O espaço extra para malas aumenta o conforto para o garupa, ao servir de encosto estofado para as costas do passageiro. Outro ponto de destaque fica para o visual mais alto, até por conta do porte de moto touring na versão GTL. Em outras palavras, a BMW K 1600 GTL é focada no público de longas viagens e que faz o passeio com companhia de um passageiro. Já a versão mais em conta tem inspiração em concorrentes como a Harley-Davidson. Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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15/10 - BNDES vai financiar R$ 500 milhões para Embraer instalar fábrica do 'carro voador' em Taubaté
Após as fases de testes e certificação, a expectativa da Eve, empresa ligada à Embraer, é iniciar a operação com os eVTOLs, popularmente chamados de ‘carros voadores’, em 2026. Protótipo de 'carro voador' em escala real foi divulgado pela Embraer Divulgação/Eve Air Mobility O Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 500 milhões para a Eve Air Mobility, ligada à Embraer, instalar a fábrica do 'carro voador' em Taubaté, no interior de São Paulo. O acordo foi anunciado na manhã desta terça-feira (15) pela Eve, que aguarda a aprovação dos eVTOLs - sigla em inglês para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical' - pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas já está preparada para começar a produção em série - leia mais abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A estimativa da Eve é de que até 480 'carros voadores' sejam produzidas por ano na fábrica de Taubaté. A empresa planeja fazer a produção de forma escalonada, em quatro fases, para acompanhar o crescimento do mercado. A fábrica vai funcionar em uma unidade que já pertence à Embraer. A expectativa é que a entrega dos primeiros modelos de eVTOLs comece em 2026. Quando estiver operando com a capacidade máxima, a empresa deve contar com cerca de 1 mil funcionários. Em entrevista para a TV Vanguarda, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, disse que uma das condições para o financiamento para a Embraer foi a instalação da fábrica no Brasil. "O acordo é: a fábrica fica em Taubaté, os empregos serão aí, é emprego de qualidade, de tecnologia, engenharia, é muito importante adensar esse Parque Tecnológico do Vale do Paraíba", disse. Protótipo de 'carro voador' em escala real da Embraer Divulgação/Eve Air Mobility Em 2022, já havia sido aprovada uma linha de crédito de R$ 490 milhões para apoiar o programa de desenvolvimento do eVTOL da Eve. Agora, o novo acordo de financiamento é focado na estruturação da fábrica e foi estabelecido por meio de subcréditos de fontes nacionais e internacionais, incluindo os fundos em moeda estrangeira do banco. O prazo de quitação do financiamento é de 16 anos. Segundo a Eve, o acordo reforça o compromisso do BNDES em apoiar projetos da indústria de mobilidade aérea urbana e da descarbonização na aviação. Com quase três mil encomendas, os eVTOLs da Embraer passam por um processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por supervisionar as atividades da aviação civil no Brasil. As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 De acordo com a Embraer, ao todo, foram realizadas 2,9 mil encomendas de eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita. "Nossa missão é de reimaginar as conexões humanas, entregando um veículo que vai poder justamente reimaginar e criar uma nova mobilidade área urbana", disse Johann Bordais, CEO da Eve. O modelo de carro voador proposto pela empresa da Embraer tem asas fixas e oito motores, além de um motor traseiro que vai impulsionar o veículo aéreo. Dentro da aeronave, há espaço para o piloto e mais quatro passageiros. A autonomia do eVTOL da Eve, ou seja, o tempo que a aeronave é capaz de permanecer em voo com o combustível disponível em seus tanques, é de 100 quilômetros. Como funciona "Carro Voador" da Embraer ? 'Carro voador' da Embraer Os carros voadores se assemelham, na estrutura, aos helicópteros, mas são feitos para viagens de curta distância, dentro de uma mesma cidade ou para cidades próximas. Outra característica comum dos eVTOLs é o motor elétrico. Os helicópteros são abastecidos com querosene ou gasolina. Também há diferenças nas asas, que podem ser fixas no carro voador, e no tipo de hélice - veja mais abaixo. Por enquanto, não há um regulamento específico para os "eVTOLs", já que o modelo é novo na aviação. Portanto, de acordo com a Anac, os critérios de aeronavegabilidade usados para o "carro voador" da Embraer terão como base os requisitos contidos no Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil (RBAC). Como o tema dos eVTOLs ainda é considerado como 'futurista' para muitas pessoas, o g1 preparou um material com as principais respostas da inovação até o momento. Confira abaixo: Com quase 3 mil encomendas, ‘carro voador’ da Embraer passa por regulamentação na Anac Divulgação/Anac Como serão as viagens? De acordo com a Eve, os 'carros voadores' terão alcance máximo de 100 quilômetros e vão reduzir as viagens intraurbanas de uma hora para 15 minutos (atendem 99% dos trajetos interurbanos). Esse é o principal objetivo da inovação, além de tornar os voos urbanos mais acessíveis à população. Em relação a um helicóptero, o carro voador terá menor custo operacional, de manutenção e menor emissão de ruído. Por se tratar de um veículo elétrico, terá também zero emissão de CO2. Confira a entrevista do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto Onde serão operados? Segundo a empresa, os operadores (clientes que adquirirem o produto) vão oferecer voos em trajetos específicos, como transporte para aeroportos e para vertipotos (um tipo de heliponto). Além disso, há previsão de voos turísticos. Até o momento, a expectativa é que São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Francisco - nos Estados Unidos - sejam os primeiros locais e receber os 'carros voadores'. Além disso, há também clientes na Noruega, Austrália, Kenya, Dubai e Reino Unido. Quanto vai custar? A estimativa da empresa é que o preço de uma viagem fique mais próximo ao de uma viagem de carro por aplicativo do que um voo feito por helicóptero, que tem custo considerado alto. De acordo com a Eve, a proposta é justamente democratizar os voos urbanos, proporcionando acesso maior às pessoas. Um estudo de operação realizado pela empresa praticou um preço a partir de R$ 99 para uma viagem entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Quem são os clientes? Ao g1, a Eve explicou que os clientes são diversificados e, no momento, tem cartas de intenções para até 2.900 eVTOLs para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados. Por enquanto, o objetivo é que o produto seja oferecido apenas para empresas voltados a serviços de transporte, e não para uso privado. Qual a capacidade de ocupação? Os "carros voadores" da empresa terão lugar para quatro passageiros e um piloto. Por que é chamado de carro voador? Os eVTOLs são popularmente chamados como "carros voadores" por conta da proposta de integrá-los a mobilidade urbana e, como o transporte terrestre, conectar as comunidades do ponto A ao ponto B. A empresa explica que o serviço poderá ser oferecido por meio de aplicativos de compartilhamento, como os de corrida de carro. As pessoas poderão, por exemplo, comprar um assento em um determinado trajeto que será oferecido por um operador. Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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15/10 - 'Free flow': veja a lista do que muda com as novas regras para o pedágio eletrônico em rodovias
Contran aprovou nova regulamentação nesta segunda-feira (14), que inclui mais prazo para o pagamento do pedágio, com maior transparência para o motorista identificar rodovias que utilizam o sistema de trânsito livre. Pórtico do sistema de pedágio free flow Gustavo Mansur/Governo do estado Na última segunda-feira (14) o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou as novas regras para os pedágios eletrônicos, também chamados de "free flow". O novo texto substitui o conjunto de normas aprovadas em 2022, que está em vigor desde o começo do ano passado. A nova lista de regras visa facilitar a comunicação dos usuários e o uso do sistema de pedágio eletrônico, permitindo que os motoristas transitem pelas rodovias sem precisar parar para efetuar o pagamento. O g1 listou as principais mudanças e como sua viagem acontecerá a partir do novo sistema. Veja abaixo todas as alterações. O que muda entre a antiga e a nova regra 💵 O prazo de pagamento do pedágio passa de 15 para 30 dias após o motorista passar pelo free flow; 🗓️ Caso a data limite para pagamento não seja considerada dia útil, o prazo será estendido até o próximo dia útil; 🙋 Os usuários poderão contestar as passagens ou valores cobrados que julgar indevidos; 💳 Todos os dados sobre cobrança passam a estar disponíveis em um local centralizado, além do aplicativo Carteira Digital de Trânsito — onde o motorista já pode acessar a CNH e até ver quantas multas tomou; 🛑 Novas placas e símbolos instalados em todos os trechos onde o pedágio free flow de livre passagem é adotado, incluindo nos acessos das vias; 🚗 Motoristas passarão a pagar apenas pelo trecho percorrido; 🧑‍🏫 Órgãos e concessionárias promoverão campanhas educativas para explicar o funcionamento do novo pedágio; 📷 As imagens capturadas do veículo serão armazenadas nos sistemas por 90 dias contados da data da passagem, ou cinco anos para motoristas que não pagaram o pedágio; 🏡 Veículos registrados no exterior não poderão deixar o país até o pagamento de todas as passagens nos pedágios eletrônicos. Sinalização sobre pedágios eletrônicos aprovada pelo Contran Divulgação/Contran LEIA MAIS Leilão de veículos do Detran-SP tem Civic mais barato que iPhone e moto por R$ 700; veja a lista Carro usado: saiba 6 pontos muito importantes para verificar antes da compra Óleo 0W30, 10W40 ou 20W50? Saiba o que significam os 'códigos' do lubrificante e como escolher O que é o pedágio eletrônico (free flow)? O pedágio eletrônico, ou free flow ("fluxo livre", em inglês), é um sistema de cobrança que não exige o uso de cabines de atendimento, ou mesmo a adoção de uma tag por parte do motorista. Com este tipo de uso, o motorista sequer precisa diminuir a velocidade para que a leitura dos dados do carro aconteça. Outra diferença está na possibilidade de cobrança do pedágio por trecho trafegado, ao ser possível identificar em que ponto o carro entrou na rodovia e onde saiu. Este pedágio eletrônico já é utilizado em mais de 20 países, como Noruega, Portugal, Estados Unidos, Itália, China e também nosso vizinho Chile, que foi um dos primeiros da América Latina a adotar o sistema em suas rodovias. No Brasil, ele já está instalado em rodovias federais, como a Rodovia Rio-Santos (BR-101), mas agora foi liberado para vias urbanas e rurais, incluídas as estradas e rodovias federais, estaduais, distritais e municipais, em todo o território nacional. O pedágio free flow aplica multa? Não, a função do pedágio eletrônico é apenas a identificação correta do veículo para a cobrança. Todas as câmeras e sensores instalados no pórtico são utilizados exclusivamente para este fim. A multa por evasão de pedágio é emitida apenas quando o pagamento não é realizado. Ela é uma infração grave, com penalidade de R$ 195,23 e adição de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Como acontece a cobrança do pedágio? O sistema de cobrança do free flow tem como base a tecnologia utilizada para a leitura das tags, amplamente em uso no Brasil, mas com evoluções importantes para o reconhecimento correto de cada tipo de veículo. São diversas câmeras e sensores instalados em um pórtico fixo na estrada. Elas conseguem identificar os veículos que utilizam as tags, ou fazem a leitura da placa para saber quem será cobrado. Outras câmeras utilizam duas lentes para ver em 3D. Elas são as responsáveis por identificar o tipo do veículo, incluindo o número de eixos e quais estão levantados. Desta forma, o conjunto faz a cobrança correta para cada tipo e tamanho de caminhão, por exemplo. Luzes infravermelhas fazem iluminação, para identificação até em situação de neblina ou fumaça. Quais rodovias receberão o novo pedágio? A implementação dos pórticos para o sistema de pedágio eletrônico em rodovias que já instalaram o sistema, precisa acontecer em 180 dias após a publicação das novas regras no Diário Oficial da União. No Brasil, somente poderão ser adotados sistemas de cobrança sem cancela que forem homologados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Uma portaria da Senatran deverá ser publicada até o fim do ano, estabelecendo as regras do procedimento. Contran aprova novas regras para pedágio eletrônico em rodovias do país
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15/10 - Novo Volkswagen Nivus chega por R$ 136.990; veja imagens, equipamentos e versões
SUV ganha novo design, em que se destaca a traseira com nova identidade visual da marca. Lançamento faz parte do ciclo de investimentos de R$ 16 bilhões até 2028. VW Nivus ganha versão Outfit com opcionais estéticos e novos equipamentos Divulgação | Volkswagen A Volkswagen apresentou nesta segunda-feira (14) o novo Nivus, SUV cupê compacto de entrada de seu portfólio no Brasil. São três versões da linha 2025, que partem de R$ 136.990. As vendas começam no dia 23 de novembro. A montadora também apresentou o Nivus GTS, versão com toques esportivos do SUV, ainda sem dar detalhes de preços. A previsão de lançamento é o primeiro semestre de 2025. (veja mais abaixo) Esse é o terceiro lançamento da Volkswagen desde que a montadora anunciou um investimento de R$ 16 bilhões no país até 2028. Em maio, foi lançado o novo T-Cross, SUV mais vendido da marca. Em agosto, foi a vez da picape média Amarok. Ao todo, serão 16 novos modelos. LEIA MAIS: Volkswagen confirma novo SUV para 2025 VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha O Nivus é um projeto desenvolvido totalmente no Brasil. As principais mudanças na versão 2025 estão na parte de fora, com o novo design da linha Volkswagen. A lanterna traseira tem a linha de design da VW, com uma barra de Led que une as duas lanternas, passando pela parte superior da tampa do porta-malas. O Nivus ganhou novos faróis com luz diurna de Led (DRL), que também une as duas peças do farol por uma barra iluminada. Essa reestilização trouxe uma sensação de que o SUV ficou mais largo, pelo menos no design. A grade não é mais dividida e passa a ser uma peça maior, que chega até o logo da VW, na altura dos faróis. Veja o vídeo. Confira o visual do novo VW Nivus O motor é o mesmo da edição anterior: 1.0 turbo de três cilindros. A potência é de 128 cv e o torque é de 20,4 kgfm quando abastecido com etanol. O motor TSI rende 116 cv a gasolina, mas o torque se mantém o mesmo. O câmbio continua a ser automático, de seis velocidades. O Nivus manteve suas medidas em 4,26 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,49 m de altura e 2,56 m de distância entre-eixos. O bagageiro é de 415 litros de capacidade. Preços e versões O Nivus chega em duas das versões tradicionais da marca Comfortline e Highline, além da nova Outfit, que é um pacote de opcionais que oferece um acabamento diferente. Veja abaixo os preços: Volkswagen Nivus Comfortline 2025: R$ 136.990 Volkswagen Nivus Highline 2025: R$ 153.990 Volkswagen Nivus Outfit 2025: R$ 156.110 Elas estão exatamente com o mesmo preço do Nivus anterior. Ou seja, o novo Nivus chega com a mesma estratégia do T-Cross, que também recebeu uma reestilização este ano sem aumentar o preço. A versão mais barata, Sense, continuará sendo vendida por R$ 119.990, só que não passou pelo facelift das outras três versões. Ela continuará em linha com os faróis e lanternas antigos. O Nivus Comfortline chega com novos equipamentos. O principal deles é o piloto automático adaptativo (ACC). Essa tecnologia carrega sensores e radares na frente do carro que são capazes de detectar um veículo à frente e segui-lo, mantendo uma distância segura e até freando automaticamente para manter a integridade de todos os ocupantes. Veja a lista de equipamentos da versão Comfortline: Frenagem autônoma de emergência; Multimídia de 10,1 polegadas; Painel de instrumentos de 8 polegadas; Seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina); Coluna de direção com regulagem de altura e profundidade; Sensor de estacionamento traseiro; Câmera de ré; Comando digital do ar-condicionado. VW Nivus Highline 2025 Já a versão topo de linha Highline conta com esses equipamentos e adiciona: Bancos de couro; Carregamento de celular por indução; Sensor de chuva; Acendimento automático dos farois; Rodas de 17 polegadas; Sensores dianteiros para estacionamento; Botão para dar a partida. Na Outfit há ainda teto pintado de preto, banco com costura na cor azul, retrovisores, maçanetas e rodas escurecidas, grade dianteira em preto brilhante, rack de teto com acabamento preto. Essa versão, assim como a Highline, conta com opcionais exclusivos do ADAS (Advanced Driver Assistance System, ou Sistema Avançado de Assistência ao Motorista) como o assistente de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, detector de ponto cego e assistente de saída de vaga. As vendas começam em 23 de novembro nas concessionárias. VW Nivus Outfit 2025 A nova versão Outfit tem uma roupagem especial com maçanetas, rodas e retrovisores escurecidos, além da cor Azul Turbo inédita. A grade do veículo tem o mesmo acabamento das demais peças externas, em preto brilhante. Por dentro, a Outfit também tem bancos diferentes, com contornos e costuras azuis. Nivus GTS VW Nivus GTS chega no primeiro semestre de 2025 Divulgação | Volkswagen A versão esportiva do Nivus, a GTS, chega no primeiro semestre de 2025. Assim como o Polo, que também tem sua versão apimentada, o Nivus GTS deve vir com motor 1.4 de 150 cv de potência e 25 kgfm de torque. Nivus GTS terá motor 1.4 de 150 cv Divulgação | Volkswagen Conectividade e tecnologia O carro pode ser conectado com o celular através de um novo equipamento da central multimídia: o VW Play Connect. São 15 funções, incluindo localização em tempo real, alarmes, alertas de manutenção, trajetos realizados, lembretes de revisões, funções remotas (como trancar o carro) e telemetria. O aplicativo Meu VW também oferece informações sobre manutenções, manual, agendamento online de serviços e acessos à garantia e ao banco VW. Ao todo, são mais de 90 alertas de manutenção. Dentre eles, nível de óleo do motor baixo, pressão de pneu baixa ou até farol dianteiro com problemas. Há ainda uma ferramenta chamada “abasteça consciente”. Com ela, o motorista pode comparar preços de combustíveis de determinados postos e checar qual é o mais vantajoso (gasolina ou etanol), com base nos respectivos custos. Esse conjunto de serviços tem um custo de R$ 24,90 por mês — valor abaixo do praticado por concorrentes. A Fiat, por exemplo, cobra R$ 50 ao mês pelas mesmas funções. Sucesso de vendas O Nivus de primeira geração tem ótimos números de vendas. É o quarto colocado no número de emplacamentos da categoria de SUVs, com 40.294 unidades até setembro de 2024. No ranking geral de vendas, aparece na 11ª posição. O desafio é se manter competitivo no mercado de SUVs, que recebe novas opções a cada dia. Também neste mês foi lançado o Citroën Basalt, que será o competidor com preço mais baixo aos R$ 89.990 na versão de entrada. Além dele, há o Renault Kardian (R$ 106.990), Nissan Kicks (R$ 115.990), Fiat Fastback (R$ 119.990) e Fiat Pulse (R$ 107.990) como principais rivais. VW Nivus 2025 Investimentos de R$ 16 bilhões O lançamento faz parte do plano de investimentos da Volkswagen, de R$ 16 bilhões para todo o país, anunciado em fevereiro. Foi o segundo maior investimento do último ciclo revelado pelas montadoras, atrás dos R$ 30 bilhões da Stellantis. No fim de agosto, a marca afirmou que vai destinar R$ 13 bilhões em investimentos para suas três unidades no estado de São Paulo. O valor representa 81,25% dos R$ 16 bilhões anunciados pela montadora em seu último ciclo de aportes. Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, disse no dia do anúncio que o dinheiro chega para que as plantas de São Paulo recebem projetos inéditos e com foco em descarbonização. O investimento marca a chegada dos primeiros eletrificados nacionais da montadora. “Hoje, as fábricas Anchieta, em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos e o Centro de Peças e Acessórios de Vinhedo somam 10 mil empregos diretos e 100 mil empregos indiretos”, complementa o executivo. A Volkswagen tem três de suas quatro fábricas no estado de São Paulo, em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos. Há ainda o Centro de Distribuição de Peças e Acessórios de Vinhedo, em parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus e Audi do Brasil. ▶️ São Bernardo foi inaugurada em 1959 e foi a primeira da montadora fora da Alemanha. Por lá, serão fabricados dois modelos inéditos. Nela são atualmente fabricados o Nivus, Novo Polo, Novo Virtus e Saveiro. ▶️ A unidade de Taubaté receberá mais um modelo não revelado e 100% desenvolvido no Brasil. Nesta unidade são fabricados o Polo Track e Novo Polo. ▶️ Já em São Carlos, o foco é a produção de motores. Por lá, a montadora desenvolverá um novo motor híbrido. A Volkswagen também terá uma nova plataforma, chamada MQB Hybrid. A plataforma é uma base de construção para o carro, e a novidade é que essa permite que a montadora explore as tecnologias de um híbrido leve, híbrida tradicional ou até plug-in. Os híbridos leves têm uma eletrificação simples, que gera alguma economia de combustível. Os híbridos tradicionais têm tração elétrica nas rodas, que reduz drasticamente o consumo. Já o plug-in permite que o carro rode até em modo 100% elétrico. A nova base é uma evolução da plataforma MQB, já utilizada pela Volkswagen há mais de 10 anos em carros como os SUVs Taos e T-Cross, os sedans Jetta e Virtus, além de Polo e Nivus. A única planta fora do estado de São Paulo fica na cidade de São José dos Pinhais, no Paraná. Os R$ 3 bilhões restantes serão enviados para lá. Hoje, a fábrica paranaense é responsável apenas pelo SUV T-Cross. Com o valor extra, a linha de montagem terá dois novos veículos, o sedã Novo Virtus — que não para de ser produzido também na unidade Anchieta — e uma picape ainda inédita.
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14/10 - LISTA: veja quais foram os 10 carros e picapes usados mais vendidos no Brasil
Mercado de carros usados é 5,3 vezes maior que o de modelos zero km no Brasil. Apenas em nove meses foram vendidos mais de 11,5 milhões de veículos, contabilizando carros, motos, picapes, caminhões e outros veículos. Gol, Uno e Strada lideram a lista de carros usados mais vendidos do Brasil g1 O mercado de veículos usados segue em aceleração e ultrapassou a marca de 11,5 milhões de vendas neste ano. Os dados são Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), e somam as vendas de carros, motos, picapes, caminhões e outros veículos. Ao todo foram 11.582.395 vendas contabilizadas entre janeiro e setembro deste ano. O crescimento é de 9% quando comparamos ao mesmo período de 2023, quando somavam 10.627.886 contratos firmados entre vendedores e compradores. Mesmo em mais um mês de crescimento, setembro registrou retração no ritmo de vendas ao marcar 1.343.999 veículos vendidos. O relatório da Fenauto apontou queda de 5,9% em relação a agosto, quando foram 1.427.548 vendas. A queda nas vendas de setembro já era esperada pela entidade e o mesmo deve ocorrer em outubro, com as eleições como empecilho para fechar negócios. Porém, a Fenauto continua otimista com a previsão de 15,5 milhões de veículos usados ou seminovos vendidos até o final do ano. “Tivemos um primeiro turno nas eleições municipais e em muitas localidades ainda teremos o segundo turno, o que pode trazer variações nos números de outubro. Por outro lado, os últimos meses do ano sempre são melhores para o comércio com a injeção de recursos como o 13º e as promoções de vendas”, diz Enilson Sales, presidente da Fenauto. LEIA MAIS Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer Como trocar o filtro de ar? Por outro lado, quando comparamos as vendas de setembro de 2024 com o mesmo mês do ano passado, o número é positivo e o crescimento ficou marcado em 13,5%. Naquele ano, foram 1.183.680 veículos usados comercializados. Restringindo a lista apenas aos carros, de janeiro a setembro foram vendidos 7.258.167 veículos usados e seminovos no Brasil. São comercializados mais de 5,3 carros neste estado de conservação no país para cada modelo zero km, já que nesse intervalo foram 1.369.446 emplacamentos de novos. Carros e picapes usados mais vendidos de 2024 Volkswagen Gol é o carro usado mais vendido do Brasil Diferente do cenário para carros novos, onde a Fiat domina as vendas com a picape Strada, no mercado de usados a Volkswagen tem ampla vantagem sobre a concorrente italiana e está presente em quase o dobro das vendas. O modelo da Volkswagen, contudo, é outro: enquanto o Polo é líder dos zero km, entre os usados é o Gol que está no topo geral. Em setembro deste ano, foram 64.671 vendas de Gols usados. O segundo lugar é da Fiat, mas com o Uno, veículo já descontinuado pela fabricante e substituído pelo Mobi. O modelo figurou em 34.928 vendas em setembro deste ano. Veja abaixo os modelos de carros usados mais vendidos em setembro. Volkswagen Gol: 64.671 unidades; Fiat Uno: 34.928 unidades; Fiat Palio: 33.801 unidades; Chevrolet Onix: 31.130 unidades; Hyundai HB20: 30.657 unidades; Ford Ka: 24.555 unidades; Toyota Corolla: 23.694 unidades; Ford Fiesta: 23.029 unidades; Chevrolet Celta: 21.704 unidades; Volkswagen Fox: 20.442 unidades. Já para veículos comerciais leves, como picapes e furgões, essa é a lista de usados mais vendidos em setembro. Fiat Strada: 30.225 unidades; Volkswagen Saveiro: 19.470 unidades; Chevrolet S10: 14.648 unidades; Toyota Hilux: 14.540 unidades; Fiat Toro: 13.058 unidades; Chevrolet Montana: 7.913 unidades; Ford Ranger: 7.329 unidades; Fiat Fiorino: 5.671 unidades; Volkswagen Amarok: 4.793 unidades; Mitsubishi L200: 4.701 unidades.
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14/10 - Contran aprova novas regras para pedágio eletrônico em rodovias do país
Texto revisa regulamentação de 2022. Entre outros pontos, aumenta prazo para motorista pagar tarifa sem receber multa e cria símbolos para sinalizar praças sem cancela. Pedágio Free Flow do interior de SP começa a operar em Itápolis TV TEM/Reprodução O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta segunda-feira (14) novas regras para a implementação de pedágios eletrônicos nas rodovias do país. O texto reformula as normas atualmente em vigor, aprovadas para esse tipo de cobrança em 2022. A nova resolução começará a valer assim que for publicada no "Diário Oficial da União". O texto vai orientar e uniformizar as regras para o funcionamento desse sistema de cobrança no Brasil. O pedágio eletrônico, antes chamado de "free flow" ("fluxo livre", em inglês), permite que motoristas passem por postos de cobrança sem a necessidade de parar ou reduzir a velocidade. Também possibilita que os veículos paguem uma tarifa correspondente ao trecho efetivamente percorrido na via. 🚗 Entre as principais mudanças promovidas pelo texto aprovado pelo Contran, estão: aumento do prazo de pagamento da tarifa do pedágio, sem que o motorista receba multa; criação de placas e símbolos para identificar nacionalmente o sistema de cobrança eletrônico; e centralização de dados em uma plataforma nacional, que vai facilitar a cobrança e a notificação do pedágio ao motorista. As novas regras foram propostas pelo Ministério dos Transportes, após um balanço do funcionamento da tecnologia em um trecho da Rodovia Rio-Santos, entre Ubatuba (SP) e a cidade do Rio de Janeiro. O secretário de nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, avaliou que as alterações dão maior transparência ao sistema e criam mecanismos de notificação do pedágio. Ele também disse acreditar que a implementação ajudará a reduzir o custo dos pedágios. "O foco da nova regulamentação é proteger o cidadão, dando transparência, opções para pagamento e mais tempo para pagamento. Tudo para que ele consiga entender o sistema, participar de maneira consciente e promover o respectivo pagamento da melhor maneira", declarou. O texto estabelece que o sistema de pedágio eletrônico poderá ser instalado ao longo de rodovias do país. Nele, estarão presentes equipamentos capazes de realizar a identificação veicular, de forma semelhante à que já ocorre em radares. Pela nova resolução, os veículos poderão ser identificados por meio da placa, por "tags", que são afixadas em para-brisas, ou outros métodos de identificação automática. Quando um automóvel passar pela praça de pedágio, o sistema registrará a placa, a classificação veicular e imagens da movimentação. 🛣️ Segundo as regras, as imagens captadas deverão ser armazenadas por 90 dias, contados a partir da passagem do motorista pelo pedágio, ou por cinco anos, caso o motorista seja multado por deixar de pagar a tarifa. Integração de dados Todos os dados e registros de passagem de automóveis passarão a estar disponíveis para consulta no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) e no Portal de Serviços, ambos mantidos pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Nessas plataformas, o motorista também receberá a notificação do valor, o prazo e as formas de pagamento da tarifa. Essas regras são classificadas pelo Ministério dos Transportes como o "ponto central" da nova resolução. Uma portaria, que deverá ser editada pela Senatran até o fim do ano, vai definir o funcionamento desses mecanismos. Atualmente, não há integração de dados e cada rodovia, que testa ou adota o pedágio sem cancela, define como funciona o compartilhamento de informações e a cobrança junto ao motorista. Em uma nota técnica, à qual o g1 teve acesso, a Senatran afirma que o mecanismo atual "impõe um ônus excessivo ao usuário, que acaba arcando com o fardo administrativo". No trecho da Rio-Santos em que o sistema foi testado e monitorado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por exemplo, motoristas sem "tags" precisam procurar os canais da concessionária para efetuar o pagamento do pedágio. Esse trâmite é visto pela pasta como uma das razões para a inadimplência. Dados da ANTT apontam que, entre março de 2023 e junho de 2024, 6,2% dos condutores não pagaram a tarifa dentro do atual prazo (15 dias, sem incidência de multa de trânsito). Prazo de pagamento e multa Aumenta número de motoristas que não pagam pedágio Free Flow 🗓️O novo conjunto de regras amplia o prazo de pagamento da tarifa do pedágio de 15 para 30 dias. A contagem será feita a partir da data em que o veículo passou pelo posto de cobrança. O motorista poderá contestar a obrigação, mas o procedimento não vai paralisar o prazo. 🖊️Após os 30 dias, se o motorista não efetuar o pagamento, haverá multa. A infração será considerada grave, com multa de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira. O pagamento da punição não vai isentar o débito do pedágio. Ao justificar o aumento do prazo, a Senatran disse que a medida se "mostrou necessária, pois o prazo anterior de 15 dias era insuficiente para a conclusão de todos os procedimentos envolvidos". Segundo a resolução, as concessionárias das rodovias também poderão criar pontos físicos para o pagamento da tarifa de pedágio. Sinalização Sinalização sobre pedágios eletrônicos aprovada pelo Contran Divulgação/Contran A nova resolução dos pedágios sem cancela cria uma sinalização para identificar as praças de cobrança em todas as rodovias do país. 🛑As placas terão um símbolo criado especificamente para o novo sistema de pedágio. As sinalizações deverão ser instaladas nos principais acessos e ao longo da via. O objetivo é informar os motoristas sobre a presença do sistema, que passará a ser chamado em todo o país de "pedágio eletrônico". As regras aprovadas em 2022 deixavam o formato da sinalização a critério das concessionárias, estabelecendo somente informações mínimas que deveriam constar dos equipamentos. "A sinalização é de extrema importância, pois representa o primeiro contato de comunicação com o usuário. É essencial que seja clara e ostensiva, garantindo que o usuário não seja surpreendido por informações ou orientações inadequadas", diz a Senatran em uma nota técnica. Nas estradas do país, somente poderão ser adotados sistemas de cobrança sem cancela que forem homologados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Uma portaria da Senatran deverá ser publicada até o fim do ano, estabelecendo as regras do procedimento. Rodovias que já contam com a tecnologia também precisarão passar pelo processo. As concessionárias das estradas terão, segundo o texto, até 180 dias para regularizar os sistemas junto ao governo federal — o prazo começará a contar após a publicação da portaria da Senatran. Sinalização de pista sobre pedágio eletrônico Divulgação/Contran
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14/10 - Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha
As três estão entre os 10 modelos mais vendidos do Brasil, e mudaram para tentar subir suas posições no ranking. Marca apresentou a renovação das principais motos de sua gama na semana passada. Yamaha Factor 150 2025 recebeu novo design de faróis e luzes de LED Divulgação | Yamaha A Yamaha apresentou a renovação das principais motos de sua gama na última quarta-feira (9). Dentre as oito novidades apresentadas, três estão entre as motos mais vendidas do Brasil: Factor, Fazer e Lander. Agora, todas contam com conectividade e novo desenho. A Factor é, no acumulado de vendas dos nove primeiros meses do ano, a 8ª moto mais emplacada do Brasil, com 38.755 unidades emplacadas. Ela é seguida da Yamaha Fazer FZ250 que, na 9ª posição, acumula 36.148 novos proprietários. E, fechando a lista das 10 mais vendidas, Yamaha Lander 250 com 35.344 unidades comercializadas. Veja a seguir o que mudou em cada modelo. LEIA MAIS Honda Bros: o que há de positivo e negativo na trail mais vendida do país Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre as duas scooters LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Factor 150 Yamaha renova a Factor 150 para manter a Street entre as 10 mais vendidas Divulgação | Yamaha No ranking geral de vendas, ela aparece como YBR, mas seu nome comercial é Factor 150. Na linha 2025, a moto recebeu farol de LED, novas carenagens para o tanque, que também tem novo formato. O novo spoiler de motor, além de ajudar na eficiência de resfriamento, tem design mais agressivo. O painel de instrumentos, como de praxe nos últimos lançamentos de motos, é no estilo blackout, em que o fundo é escurecido com letras e números claros. O novo painel ficou mais elegante, conta com função ECO para auxiliar o piloto a dirigir de forma mais econômica, e passa a informar qual marcha está engatada. Veja mais na galeria. A nova Yamaha Factor 150 chegou com novo design Nas dimensões, quase nada de alterações. Apenas a largura aumentou em 1,5 cm. A Factor 150 estará disponível nas concessionárias da Yamaha a partir de janeiro do próximo ano e os preços ainda não foram definidos. Motor: 149 cc, flex Potência: 12 cv a 7.250 rpm Torque: 1,3 kgfm a 6.000 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Tanque: 15,4 litros Comprimento: 2,01 m Largura: 0,75 cm Altura: 1,09 m Factor 150 DX Yamaha Factor DX Divulgação | Yamaha A Factor recebeu uma nova versão, denominada DX, que traz acabamentos e cores diferenciadas — do tipo verde-limão e similares — para chamar a atenção do consumidor que quer se destacar no trânsito das grandes cidades. Nas partes técnicas e dimensões, ela é exatamente igual à Factor convencional. Porém, as rodas são coloridas (confira galeria abaixo) e o motor é pintado de preto para diferenciar as duas Factor. O preço só será divulgado próximo do início das vendas, em janeiro de 2025. Além das rodas saltarem aos olhos, outro fator pode diferenciar a Factor DX da Factor: a nova luz diurna de LED que contorna o farol. Veja imagens abaixo. Yamaha Factor DX 150 é uma versão para quem quer se destacar Só a versão DX pode ser pode receber acessórios que serão vendidos pelos concessionários, como a tomada USB e USB-C para carregar o celular e cavalete central. Considerando as oito novidades da Yamaha, a Factor e a Factor DX foram as únicas que não receberam conectividade para celular. Motor: 149 cc, flex Potência: 12 cv a 7.250 rpm Torque: 1,3 kgfm a 6.000 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Tanque: 15,4 litros Comprimento: 2,01 m Largura: 0,75 cm Altura: 1,09 m Fazer FZ25 Initial plugin text A Fazer FZ25 chega para a nova edição com visual renovado e avanço de conectividade. Agora, ela pode ser conectada com o Yamaha Motorcycle Connect, tecnologia que foi primeiramente apresentada na NMax de geração anterior. E isso só foi possível porque o painel de LCD da moto ficou 59% maior e sua interface está atualizada, mostrando ainda informações como rotação do motor, velocidade, nível de combustível, a marcha engatada, hodômetro total e parcial. Próximo do painel, a Yamaha instalou uma tomada de 12V, item que vem de série na FZ25. Mas esse tipo de equipamento já é obsoleto, pois exige a utilização de um adaptador para conexão com o celular. A opção poderia ser uma dupla tomada USB e USB-C, como é ofertada como opcional na Factor DX. FZ25 passa a adotar um painel maior Divulgação | Yamaha Ainda no painel, dá para ver qual é o consumo diário e mensal da motocicleta, e o proprietário pode monitorar se a pilotagem está sendo eficiente. A Yamaha compara o consumo de combustível entre as FZ25 conectadas por meio de um ranking. Há ainda alertas de manutenção e falhas da motocicleta, que também podem ser enviados para um e-mail de preferência do proprietário. O aplicativo ainda funciona como uma espécie de guia, com a possibilidade de salvar e compartilhar as rotas feitas nas redes sociais. No design, a nova carenagem na lateral do tanque está maior, com entradas de ar avantajadas, o que traz um aspecto mais agressivo. A carenagem do farol ganhou contornos mais vincados. Outra mudança que trouxe mais esportividade para o modelo foram as partes pintadas de preto fosco do motor e o guidão, que recebeu a mesma pintura. O farol com projetor e luz diurna (DRL) de LED se manteve igual, assim como a lanterna. As setas, entretanto, deixam de ter lâmpadas halógenas e adotam a tecnologia LED. Veja mais imagens na galeria. Fazer FZ25 é a esportiva que a marca mais vende O conjunto mecânico permanece o mesmo da atual, mas o propulsor não é mais flex. O g1 indagou o motivo da mudança e a Yamaha informou que as mudanças se devem à adequação ao novo marco regulatório de emissões, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares, o Promot M5. "A Yamaha Motor do Brasil informa que os modelos Fazer e Lander 2025, de 250 cilindradas, passarão a ser oferecidos exclusivamente com abastecimento a gasolina. As melhorias aplicadas nesses modelos promoverão uma redução de mais de 50% nas emissões de gases poluentes em comparação aos modelos anteriores", diz a marca. "A tecnologia BlueFlex (gasolina e etanol) continuará disponível nas motocicletas 150cc. A escolha das tecnologias faz parte da estratégia global da Yamaha, cujo compromisso é a neutralidade de carbono até 2050." A Yamaha Fazer FZ25 começará a ser produzida ainda este mês na fábrica de Manaus (AM) e chegará aos concessionários em novembro por R$ 23.590, um aumento de R$ 600 em comparação com a Fazer FZ25 de 2024. Motor: 249 cm³, gasolina Potência: 21,3 cv a 8.000 rpm Torque: 2,1 kgfm a 6.000 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Tanque: 14,2 litros Comprimento: 2,01 m Largura: 0,77 m Altura: 1,07 m Lander 250 Initial plugin text A Yamaha Lander foi uma trail desenvolvida exclusivamente para o mercado brasileiro. Motos desta categoria possuem características para encarar todo tipo de terreno, trazer mais prazer ao pilotar e uma posição mais confortável. Os novos apliques plásticos que envolvem o tanque possuem aspecto mais aventureiro, com vincos mais pronunciados. Além disso, o material utilizado na região onde se encaixa as pernas passa a ter mais aderência. Esse grip maior ajuda a pilotar com mais segurança e confiança. O farol dianteiro ganhou luz de LED com projetor, proporcionando uma iluminação mais eficiente. E o conjunto óptico dianteiro também foi aprimorado com DRL de LED embutida no para-lamas superior, peça que ficou mais curta. Confira a galeria abaixo. Trail da Yamaha, Lander 250 chega renovada para 2025 Agora a Lander conta com lampejador de farol alto, item que auxilia na passagem nos corredores de carros na cidade. A lanterna e as luzes indicadoras de direção são as mesmas da geração passada. Há um novo protetor de escapamento na traseira. O painel de instrumentos, como na Fazer FZ25, ficou 59% maior, de acordo com a Yamaha. A trail também pode ser conectada via Y-Connect. A ligação com o painel é feita via Bluetooth e a partir disso dá para ver o nível de bateria do celular, notificação de mensagem e de chamadas recebidas. Um pênalti, mais uma vez, é a tomada de 12V em vez de um conector USB ou USB-C. Assim como a FZ25, que também carrega o motor de 250 cilindradas da marca, a Lander também deixou de ser flex, mas os números de potência e torque não diminuíram. Painel da nova Lander também é 59% maior que o anterior Divulgação | Yamaha Por conta do novo design, o tanque diminuiu de 14 litros para 13,6 litros, mas, no geral, a Lander continua com as mesmas medidas da geração anterior. O preço também deu um salto considerável: o valor da Lander aumentou de R$ 26.290 para R$ 27.490, um acréscimo de R$ 1.200. A moto aventureira começa a ser fabricada em novembro e estará nas lojas a partir de dezembro. Motor: 249 cm³, gasolina Potência: 20,9 cv a 8.000 rpm Torque: 2,1 kgfm a 6.000 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Tanque: 13,6 litros Comprimento: 2,15 m Largura: 0,82 m Altura: 1,21 m Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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13/10 - VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país
Melhorias estão na facilidade de pilotagem e principalmente no novo design, mas a motocicleta fica devendo os freios ABS nas duas rodas. Honda NXR 160 Bros: conheça a nova trail e veja o teste do g1 A Honda apresentou na última semana a sétima geração da NXR 160 Bros 2025. São duas versões que ficam entre R$ 20.490 e R$ 21.390. Um sucesso de vendas desde o lançamento, a moto já emplacou mais de 3,1 milhões de unidades desde 2003. Hoje, ela é a quarta moto mais vendida do país, com 115.317 unidades emplacadas de janeiro a setembro deste ano. O g1 testou o novo modelo, e você confere a avaliação completa neste texto e, agora, no vídeo acima. LEIA MAIS Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Lander Nova Honda XRE 190 traz novo design e fica R$ 1.290 mais cara LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Honda Bros perdeu 0,4 cv de potência para se adequar ao novo marco regulatório de emissões de poluentes Divulgação | Honda Já vimos antes A sétima geração da NXR 160 Bros trouxe mudanças técnicas importantes, mas adotou peças já utilizadas em outras motos do portfólio da fabricante japonesa, como os faróis de LED que são compartilhados pela nova Tornado e pela XRE 190, assim como o painel de instrumentos. A vantagem é que o LED é facilmente percebido por quem os vê pelos retrovisores, o que aumenta a segurança dos motociclistas no trânsito. Já os mostradores do painel são no estilo blackout, com fundo escurecido e números claros. Por ali, dá para ver a velocidade, conta-giros, nível de combustível e as funções de quilometragem total, parcial (para medir distâncias de viagens) e média de consumo. Os dois últimos são novidades, deixando o mostrador mais completo. Farol da nova Bros é compartilhado também pelas Honda Tornado e XRE 190 Divulgação | Honda Frente a frente com a geração anterior, a Bros ficou visualmente mais robusta. O que proporcionou essa sensação de ser uma moto maior foi o novo design aplicado na região do tanque. Por não ser externo, ou seja, agora o reservatório de combustível fica escondido sob a carenagem de plástico, o time de designers conseguiu esculpir um formato mais esguio para a Trail. Desta forma, tanto o banco quanto a parte onde se encaixam os joelhos ficaram mais finos, mas não menos confortáveis. Ao subir na Bros, fica evidente a melhoria: o banco é confortável na medida correta e o encaixe para os joelhos permite manobras ágeis ao mexer a cintura. Apesar de ter mantido os 83 cm de altura do assento com relação ao chão, o que poderia intimidar pessoas mais baixas, até pilotos com menos de 1,70m conseguem subir na moto e colocar as pontas dos pés no chão com tranquilidade. Comparativamente às scooters, que normalmente são as motos mais baixas, a Bros tem banco apenas 4 cm mais alto que o da Shineray Urban, por exemplo. O tanque é interno, o que possibilitou desenhar apliques plásticos mais aerodinâmicos e que encaixassem melhor as pernas do piloto Divulgação | Honda O banco de novo desenho permite ainda que o garupa não escorregue para cima do piloto em frenagens. E, após rodar quase 200 km, fica claro que o assento só começa a apresentar algum desconforto depois de mais de três horas de viagem ininterrupta. A Trail é leve (apenas 136 kg), o que resulta em rápidas mudanças de direção e um controle sob o modelo que é difícil de encontrar em modelos aventureiros mais sofisticados e caros. Ou seja, a Bros é uma Trail fácil de pilotar. Mais fácil de manobrar até do que a Honda CG 160, que já é uma das motos mais intuitivas do mercado brasileiro. A posição de guiar é outro ponto que foi aprimorado pela Honda. O guidão ganhou ângulo mais aberto, com uma pegada mais aventureira, o que se traduz em uma posição mais natural para pilotar. Em resumo, os braços não cansam mesmo após horas de estrada. Contudo, por ter um ângulo mais aberto, pode ter ficado mais difícil rodar com a Bros nos corredores das grandes cidades. Honda NXR 160 Bros tem roda de 19 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira Vinicius Montoia | g1 Menos potente, mas mais segura Assim como a maior parte dos lançamentos da Honda em 2024, a Bros também passou por uma mudança técnica em seu propulsor para atender o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot), que chega à quinta fase e começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2025. Com isso, a Honda fez alterações apenas na eletrônica do motor, deixando-o com menos potência do que na geração anterior. Assim, a moto que antes entregava 14,7 cv de potência com etanol e 14,5 cv com gasolina, passa a entregar 14,3 cv e 14,2 cv, respectivamente. O torque permanece o mesmo, com 1,45 kgfm com etanol e 1,44 kgfm com gasolina. Porém, o que fez com que a Bros ficasse mais confortável de guiar, sobretudo na estrada, foi a alteração da quinta marcha do câmbio de cinco velocidades. A última engrenagem ficou 3,6% mais longa, ou seja, é possível rodar em velocidade de cruzeiro com menor ruído, menos vibração e melhor consumo de combustível. Honda Bros 2025 encara com facilidade off-road leve e se sai bem também na estrada Divulgação | Honda Assim, a Bros que já era econômica, certamente se encaixa entre as motos mais econômicas do Brasil, com média de 47 km/l quando está abastecida com gasolina. No teste, foi possível registrar um consumo levemente superior ao medido oficialmente pelo Instituto Mauá, com média de 47,3 km/l. Com etanol, a Trail de entrada faz 35 km/l e, por ter um tanque de 12 litros, a autonomia gira em torno de 560 km (gasolina) e 420 km (etanol). De volta aos ruídos, o conforto acústico foi mais um ponto positivo. A 95 km/h, com a quinta marcha engatada, o painel mostrava que o giro do motor estava a 5.500 rotações por minuto, um giro baixo para uma moto de entrada. Para se ter noção, o motor da Shineray Storm 200, com a sexta marcha engatada, apresenta 7.000 giros na mesma velocidade da Bros. O g1 rodou quase 200 km com a nova Honda Bros e a facilidade de pilotagem foi o que mais chamou atenção nesse primeiro contato com o modelo Vinicius Montoia | g1 A segurança também foi outro ponto que recebeu incrementos. A configuração mais cara possui ABS, o que é um ponto positivo. Faltou o ABS também na roda traseira, que poderia ter elevado ainda mais a confiança do motociclista. Ainda assim, a versão de entrada (CBS) é a que apresenta frenagem mais curta na prova de 60 km/h até a parada total. Enquanto a Bros ABS cumpre a prova em 17,6 metros, a CBS realiza a mesma frenagem em 16,7 metros, resultado 1,2 metro melhor. Os números são de teste independente realizado pelo Instituto Mauá. Isso, sim, é capaz de salvar vidas. Outro fator que colaborou para a melhoria da pilotagem foi a mudança do diâmetro da suspensão dianteira para 33 mm ante a 31 mm da geração passada. Assim, a dianteira da motocicleta ficou mais robusta, balançando menos ao passar por obstáculos, o que deixa o piloto mais confiante. Veja a ficha técnica da Honda Bros e da Yamaha Crosser Z. Conclusões A Honda NXR 160 Bros é uma ótima compra, tanto para a cidade quanto para quem roda em trechos fora de estrada. A grande falha é a falta de ABS na roda traseira, que já a diferenciaria de sua principal rival. Veja os destaques positivos e negativos. ✅ 5ª marcha alongada traz conforto acústico e economia de combustível; ✅ Posição e facilidade de pilotagem; ❌ Falta freio ABS na roda traseira; ❌ Tela digital não permite conexão com celular. Veja a ficha técnica da Honda NXR 160 Bros
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12/10 - Óleo 0W30, 10W40 ou 20W50? Saiba o que significam os 'códigos' do lubrificante e como escolher
Um bom produto é fundamental para manter a temperatura do motor, para baixar o índice de emissões de poluentes e até para ajudar a economizar combustível. Divulgação | Ford Manter a manutenção do carro em dia é o melhor caminho para evitar custos excessivos com peças e mão de obra. E o óleo lubrificante é fundamental para que o motor funcione de forma plena. E a primeira dúvida vem logo no rótulo dos produtos: 0W30, 10W40 ou 20W50? Das várias opções, qual escolher? Os códigos por números e letras representam a viscosidade do óleo. As siglas indicam a capacidade de escoamento no frio (W de “winter”, inverno em inglês) e em temperatura normal (sem o W). Os números são apenas apontamentos técnicos do quão “fino” ou “espesso” é o óleo nos dois cenários. A viscosidade ideal para o seu carro é definida pelo fabricante do veículo durante o desenvolvimento do motor. É preciso, portanto, checar o manual do carro. A viscosidade está sempre indicada no frasco do lubrificante Imagem de internet Cada propulsor pode exigir uma viscosidade diferente, dependendo do seu desempenho, para que a eficiência da sua fabricação seja maximizada. “Por isso, existem lubrificantes das mais variadas viscosidades para atender todos os tipos de motor. O que temos visto é o desenvolvimento de lubrificantes cada vez menos viscosos devido a busca por uma maior eficiência energética e economia de combustível”, afirma Bruno Santos, consultor técnico automotivo dos lubrificantes Mobil. O g1 reuniu dicas para que você escolha o melhor óleo lubrificante para o seu carro. Veja abaixo. 📆 Quando trocar o óleo do carro? 🏍️ E o óleo para as motos? 🛢️ Quais são os tipos de óleo? ❌ Pode misturar ou completar o óleo? 💸 Para economizar, posso trocar o tipo de óleo? 🏆 Lubrificante mais caro é melhor? ⚠️ Quais problemas o motor pode ter ao não utilizar o óleo correto? 📆 Quando trocar o óleo do carro? O melhor momento para a substituição do óleo é indicado no manual do proprietário. A maioria das montadoras disponibiliza uma versão na internet, caso o motorista tenha perdido o livro físico. De acordo com o manual consultado pelo g1, do Volkswagen Gol Last Edition, a troca de óleo deve ser feita a cada 10 mil quilômetros ou 12 meses, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Perdeu o manual do carro? É fácil encontrar na internet, como este do VW Gol Last Edition. Divulgação | Volkswagen Contudo, o manual ressalta que o motorista precisa checar “condições adversas”, que pedem uma troca preventiva. Veja abaixo a lista. Trânsito frequente (anda e para, tráfego urbano), em que o motor permanece um longo período em marcha lenta; 🚗🚙🚚🛻🚛💨 Trajetos curtos, abaixo de 8 km diários; Em situações de longa inatividade; Estradas ou vias ruins, com alto índice de poeira ou sem pavimentação; Em vias com índice elevado de partículas suspensas (em regiões de indústria de mineração, cimento e siderurgia, marmorarias e salinas); Trânsito com reboque ou rodagens com carga. “A principal orientação é se atentar ao momento da troca que é indicado pela fabricante. Existem casos de 5 mil km, 10 mil km, 15 mil km e por aí vai. Usualmente, se usa óleo para 10 mil km ou limite de 12 meses”, diz Alexandre Dias, proprietário do Grupo Guia Norte Auto Center. 🏍️ E o óleo para as motos? Para motos, as trocas devem ser feitas em intervalos de quilometragem e tempo menores, como é o caso da Honda CG 160, a mais vendida do Brasil. A substituição, segundo a Honda, deve ser feita a cada 12 meses ou 6 mil km. Para a scooter Elite 125, no entanto, o serviço é exigido a cada 4 mil km. Desta forma, a orientação dos especialistas é a mesma: consultar o manual ou o site da montadora é imprescindível para não perder os prazos e a garantia. Picape e SUV são ofertados abaixo da tabela para renovar os estoques das lojas 🛢️ Quais são os tipos de óleo? Antes de pensar em trocar o tipo de óleo do seu veículo, é preciso entender quais são as opções disponíveis no mercado. Afinal, essa é a primeira informação que o consumidor precisa saber antes de abrir a carteira. São três tipos: Minerais; Semissintéticos; Sintéticos. ▶️ Os minerais, normalmente mais baratos, são os lubrificantes que possuem menos tecnologia em sua formulação. Eles têm um preço menor, duram menos e são feitos para atender carros mais antigos. O óleo mineral 20W 50 é utilizado no Volkswagen Fusca, por exemplo. ▶️ Os semissintéticos também são conhecidos como “óleo composto”, pois ficam entre o mineral e o sintético. Eles também carregam aditivos que ajudam a melhorar a performance dentro do motor, mas são mais acessíveis que os sintéticos. O Ford Escort 1.8 é um dos clássicos que utiliza a formulação semissintética com viscosidade 15W40. ▶️ Já o sintético é o mais desenvolvido e com total foco em desempenho, uma vez que carrega muito mais tecnologia que os outros dois, e é exigido pelos motores mais modernos. Todos os veículos que saem de fábrica atualmente utilizam essa composição, que é produzida para reduzir atrito, aumentar a eficiência no uso do combustível e diminuir a temperatura de trabalho do motor, entre outras funções, como evitar corrosão das peças internas. “Óleos lubrificantes não devem ser misturados, pois poderão perder suas características especialmente desenvolvidas para um determinado motor”, argumenta Bruno Santos, da Mobil. “A formulação de um lubrificante é meticulosamente balanceada para atingir a alta performance e, por isso, não deve ser misturada com outros óleos.” ❌ Pode misturar ou completar o óleo? Apesar de não ser ideal, existem alguns cenários nos quais é possível misturar óleos. A ressalva é que essa mistura só deve ocorrer em casos extremos. Ao misturar, é preciso utilizar apenas os óleos aprovados pela norma. Isso porque, segundo os especialistas, aditivos (composições químicas) presentes nos lubrificantes podem conflitar e, como veremos adiante, podem gerar um resultado não esperado. Abaixo, algumas funções dos aditivos: Anticorrosivos; Antioxidantes; Antiespumantes; Detergentes; Antidesgaste. “Não se deve misturar essas especificações nem as marcas, porque haverá incompatibilidade química que irá acarretar em perda da eficiência e até formação de borra”, explica Tenório Jr., proprietário da oficina JR Automotiva. Dias, do Grupo Guia Norte Auto Center, corrobora com a perspectiva de Tenório: “Ou se usa um sintético, ou um semissintético ou mineral. Às vezes o motor pode até funcionar, mas a longo prazo haverá uma baita dor de cabeça porque o motor certamente vai apresentar problemas”. Já para completar o óleo, é necessário ainda mais atenção. O manual indica: “se em situação de emergência não houver nenhum óleo de motor aprovado pela norma, provisoriamente pode-se utilizar outro óleo de motor. Porém, recomenda-se assim que possível procurar uma oficina para que a troca de óleo seja executada com óleo aprovado”. Ou seja, se o carro parar na estrada e a única solução seja completar com o óleo que tiver à disposição para sair daquela situação de risco, o lubrificante pode ser utilizado. Mas é necessário fazer a troca o mais rápido possível para não danificar partes internas do motor. Completar o óleo nunca é indicado, exceto em situações de emergência Divulgação | Volkswagen 💸Para economizar, posso trocar o tipo de óleo? Os especialistas e o manual do proprietário afirmam que não, mas é preciso aprofundar nessa questão. Há um mito no mercado automotivo que diz que quanto mais velho o motor fica, ou seja, quanto mais quilometragem ele acumula, mais espesso deve ser o óleo que ele utiliza. ▶️ Origem da dúvida: muitos consumidores acreditam que as peças do motor passam a ter folga com o tempo. Mas se a manutenção for feita como se deve, no período adequado e com as peças devidas, as folgas serão irrelevantes e não vão exigir outro tipo de óleo. “É realmente um mito, porque tem que utilizar o mesmo tipo de óleo até o fim da vida do motor. Antigamente, os carros utilizavam óleos minerais ou semissintéticos para compensar o desgaste das peças internas do propulsor. Os desgastes e as folgas em anéis, pistões, camisas e bronzinas eram compensados por um óleo mais viscoso, mas é uma prática completamente errada”, afirma Dias, do Guia Norte. “As montadoras testam os motores por milhares de quilômetros e elas não indicam que a troca seja feita com o passar dos anos. E nos motores modernos não aplica mais óleo semissintético; é só o sintético.” 🏆 Lubrificante mais caro é melhor? Não adianta comprar um lubrificante mais caro imaginando que os benefícios serão maiores. Os especialistas consultados pelo g1 afirmam que o que determina a qualidade de um lubrificante é a tecnologia embarcada em sua formulação, através de aplicação de aditivos, que vão fazer com que as especificações técnicas requeridas sejam atendidas. “Essa robustez técnica do lubrificante pode fazer com que ele fique mais caro. Entretanto, um determinado óleo caro pode não ser o ideal para aquele veículo. Existem diversos tipos de lubrificantes desenvolvidos para diferentes tipos de motor, portanto, é necessário avaliar os requerimentos técnicos indicados”, orienta Santos, da Mobil. Dias, da oficina Guia Norte, diz que se engana quem acredita que óleos mais caros são melhores: “É mito porque não significa que óleo mais caro é o correto”. “Às vezes, ele só tem preço mais elevado por ter mais tecnologia, mas nem sempre é aquilo que o motor pede. Isso quer dizer que o consumidor só estará gastando mais dinheiro sem necessidade, pois ele não estará resolvendo o problema do veículo.” Como saber se um carro passou por enchente? ⛓️‍💥 Correia banhada a óleo O tema sobre a escolha do óleo correto merece um capítulo à parte. Nos carros mais modernos, com motores turbinados, é comum encontrar correia de comando do cabeçote banhada a óleo. Isso quer dizer que o mesmo óleo que lubrifica o motor também é responsável por manter o bom funcionamento desta correia. E é justamente a utilização do óleo correto que pode manter a vida útil dela, conforme indica o fabricante. “Esse tipo de correia dentada, banhada a óleo, fica na parte interna do propulsor e é preparada para trabalhar sendo lubrificada o tempo todo. O óleo errado estraga, diminui a durabilidade e ela pode até estourar”, explica Dias, do Guia Norte. Segundo Bruno Santos, da Mobil, correntes e correias banhadas a óleo são submetidas a uma oxidação ainda mais severa em relação à temperatura. Portanto, é ainda mais importante a utilização de um óleo de qualidade que atenda as especificações do fabricante do veículo. “É fundamental que o óleo seja compatível com o material da correia/corrente. Esses óleos são especialmente desenvolvidos para essa aplicação e passam por severos testes como o de compatibilidade com elastômeros [materiais que possuem propriedades elásticas]”, diz ele. “O uso de um óleo inadequado pode corroer e danificar a corrente/correia, comprometendo sua vida útil, fazendo que seja necessária sua troca bem antes do determinado pelo fabricante do veículo.” De acordo com o reparador independente Tenório Jr., a conta pode ficar salgada quando o consumidor não se atenta às especificações exigidas no manual. “Já tive casos na minha oficina nos quais o consumidor utilizou o lubrificante errado e a correia foi simplesmente corroída pelo óleo. Aí a conta fica bem cara, porque quando a correia estoura, as movimentações de válvulas conflitam com a do pistão e uma peça se choca com a outra. Quando as peças colidem, o estrago é grande”, diz ele. Alexandre Dias, da Guia Norte Auto Center, não se pode usar outro tipo de óleo em hipótese alguma. “Imagine o seguinte: se esse óleo não tem as moléculas específicas para banhar aquela correia; se ele oxida de uma forma mais rápida e agride as peças metálicas do motor, imagina o que ele fará com a borracha da correia, que é um material muito mais sensível. Por essa razão, tem que fazer a troca pelo lubrificante correto, específico para aquele carro.” Correia dentada banhada a óleo pode romper com o lubrificante errado Guia Norte ⚠️ Quais problemas o motor pode ter ao não utilizar o óleo correto? Um óleo é resultado da parceria entre a fabricante do motor e a do lubrificante. Todas as especificações são determinadas por meio de milhares de testes, antes de aprovar uma fórmula ideal para um lubrificante. Portanto, um óleo equivocado, além de não cumprir a função exigida pela montadora, pode trazer consequências severas para o bolso do consumidor. “Existem diversos riscos que o uso de um óleo errado pode causar ao motor, como formação de borras e depósitos, desgaste excessivo de peças do motor, além do superaquecimento, podendo até fundir o motor. Existe ainda a questão ambiental, uma vez que o óleo inadequado pode gerar mais emissões”, alega o consultor técnico automotivo da Mobil Bruno Santos. “Pode ser que não haja a lubrificação correta do motor inteiro porque o óleo não passa pelos orifícios por onde ele precisa penetrar. Isso pode ocasionar uma falta de lubrificação, desgaste das partes internas do motor e até o rompimento da correia dentada”, finaliza Dias, da Guia Norte.
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12/10 - LISTA: veja 10 motos que são as mais caras das montadoras do Brasil
Modelos de mais de R$ 300 mil são equipadas com motores enormes e tecnologias de carros. Tem moto que tem até marcha à ré. Não é fácil ver uma dessas motos na rua, afinal, algumas delas custam mais que um apartamento. Estamos falando de um seleto grupo que está entre as motos mais caras do Brasil. Por incrível que pareça, há modelos com público cativo: a Honda GoldWing, por exemplo, vendeu apenas 33 unidades de janeiro a setembro deste ano. Mas esse é um mero detalhe: os ganhos com essas vendas discretas renderam um montante de mais de R$ 10 milhões para os cofres da Honda. Abaixo, listamos as motocicletas com maior preço sugerido seguindo um ranking de participação de mercado das 10 montadoras mais vendidas de janeiro a setembro deste ano. LEIA MAIS Yamaha Neo's: como será a primeira scooter elétrica da marca com fabricação 100% nacional Honda CG 160: veja as novidades da moto mais vendida do Brasil na versão 2025 Yamaha renova portfólio no Brasil e lança 8 novas motos; veja a lista 10. Kawasaki Ninja ZX-10R (edição de 40 anos): R$ 125.990 Galerias Relacionadas Com 0,4% do mercado, a Kawasaki tem a Ninja ZX-10R como a moto mais cara da fabricante japonesa por aqui. A edição de 40 anos é repleta de adereços e logotipos que mencionam a comemoração. As cores seguem a iconicidade da marca e representam a ZXR vencedora do campeonato mundial de superbike. O verde, azul e branco destacam a moto por onde quer que ela passe. Além de ter um super motor de 998 cilindradas, que é distribuída em quatro cilindros em linha, ela entrega 213 cv de potência e 11,7 kgfm de torque. Uma moto comum tem 15 cv, por exemplo. Atrelado ao propulsor há um câmbio manual de seis marchas. Com esse conjunto, a versão comemorativa da Ninja acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos. A superesportiva é equipada com piloto automático, indicador de pilotagem econômica, controle de freio-motor para não travar a roda traseira, modo de controle de largada (assim como os modelos da Porsche), câmbio com Quick Shifter (tecnologia que permite a troca de marchas sem o acionamento do manete de embreagem), controle de tração, freio ABS para maior segurança nas frenagens e conectividade com smartphone. Por R$ 125.990 daria para comprar um Volkswagen Nivus na versão de entrada Sense, que custa R$ 119.990 e ainda sobraria uns trocados. 9. Triumph Rocket 3 Storm GT: R$ 132.990 O maior motor entre as motocicletas está presente na Triumph Rocket 3 Storm: são 2.500 cilindradas Divulgação | Triumph A Triumph tem 0,6% do mercado nacional, e seu exemplar na lista é a Rocket 3 Storm GT. São 2.458 cilindradas na moto mais cara da fabricante de origem inglesa. O torque é de 23 kgfm, superior ao de motores 1.0 turbo de carros como o Renault Kardian, por exemplo. A potência é de 182 cv. Imagine tanto poder de arranque em uma motocicleta. O propulsor de três cilindros e o câmbio manual de seis marchas levam a moto de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos. O que torna essa moto tão cara, além do conjunto motriz, é o refino no acabamento. As rodas são de alumínio, material resistente, leve e caro. Os freios são da marca Brembo, um dos mais eficientes (com ABS) e custosos do mundo. Triumph Rocket 3 Storm custa R$ 132.990 Divulgação | Triumph A Rocket 3 Storm também é equipada com controle de tração que consegue ler a inclinação da moto, para entrar em cena no momento mais adequado. Para comodidade, a versão GT já vem equipada com bauletos laterais para viagens mais longas. O sistema de iluminação é um dos mais eficientes do mercado, com faróis duplos na dianteira, complementando o conjunto de LED que permeia a motocicleta. Mas tanta tecnologia, motor e bagageiros podem levar o peso do modelo para 320 kg, muito acima da média de 100 a 150 kg de motocicletas tradicionais. 8. BMW K 1600 GTL: R$ 319.900 BMW K 1600 GTL tem bagageiros com 126 litros Divulgação | BMW A touring, ou estradeira, da BMW (0,87% do mercado) é a moto mais cara do Brasil. Ela é R$ 1.050 mais cara que um BMW X1. Com motor equivalente a um carro 1.6, a K 1600 GTL tem seis cilindros em linha que disponibilizam potência máxima de 160 cv e 17,8 kgfm de torque. O câmbio é manual de seis marchas. E tudo isso serve para empurrar uma moto que tem 348 kg. Só o tanque é capaz de carregar 26,5 litros de gasolina. Comparando com um Kwid, o compacto da Renault tem tanque de 38 litros. Ou seja, a estradeira da BMW tem tanque que é quase do tamanho do de um automóvel. A tecnologia dela não é tão desenvolvida quanto às demais. Basta ver que o farol não é de LED, mas de xenon, tecnologia que já foi aposentada em modelos mais modernos. Somando os maleiros individuais, são 117 litros de espaço para bagagem, não muito atrás do que um Fiat Mobi oferece (200 litros). 7. Royal Enfield Super Meteor 650 Celestial: R$ 34.990 Galerias Relacionadas A Royal Enfield tem 0,88% do mercado, e não é propriamente uma marca de luxo. Também com valor de frete incluído, a Super Meteor é uma das custom mais acessíveis do Brasil, sobretudo quando comparamos com modelos da BMW e Triumph vistos acima. Ela pode ser adquirida em três versões, mas a diferença entre elas é de apenas R$ 500: Super Meteor 650 Astral: R$ 33.990 Super Meteor 650 Interstellar: R$ 34.490 Super Meteor 650 Celestial: R$ 34.990 O que difere a topo de linha é a pintura bicolor, o para-brisas e o banco equipado com sissy bar (um tipo de apoio para lombar do garupa). O propulsor é de dois cilindros em linha que tem 46 cv de potência e 5,4 kgfm de torque. Além de muito prazerosa para tocadas tranquilas na estrada, a Super Meteor tem bom desempenho também na cidade, por não ser uma cruiser muito grande. Assim, é possível trafegar com cuidado entre os carros e não ficar parado no trânsito. 6. Avelloz AZ1: R$ 8.295 Avelloz AZ1 tem motor de 49 cilindradas Divulgação | Avelloz Chegamos a outra marca das mais baratas, a Avelloz (0,89%). O AZ1 é um ciclomotor de apenas 49 cilindradas, ou seja, não é necessário ter CNH de categoria A para pilotá-las, bastando um ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor). Por R$ 8.295, ela é uma dos modelos mais baratos do Brasil. É o único modelo da marca. A Avelloz nasceu em 2008 com o objetivo de fornecer mobilidade acessível, importando ciclomotores produzidos na China. 5. Haojue DR 160: R$ 20.479 Haojue DR 160 é a moto mais cara da marca chinesa Haojue | Divulgação A Haojue é uma marca de motos acessíveis e é representado pela marca Suzuki aqui no Brasil. Atualmente, tem 0,9% de divisão do mercado brasileiro, ocupando a quinta posição entre as mais vendidas. A moto mais cara de seu portfólio de oito modelos é a naked DR 160. Por R$ 20.479, o valor dela está acima das Street como Honda CG 160, por exemplo, que tem preço máximo de R$ 17.440. Com motor de 162 cm³, a DR 160 tem 15 cv de potência e 1,4 kgfm de torque, em média com o que motocicletas com a mesma cilindrada costumam oferecer. O câmbio também é padrão, com cinco velocidades. Com dimensões similares às concorrentes, ela também tem 79 cm de altura do banco em relação ao solo (medida igual à da Honda CG e ADV). 4. Mottu Sport: R$ 13 mil Mottu Sport tem motor de 110 cilindradas Divulgação | Mottu Com 3% de participação de mercado graças aos entregadores, a Mottu tem abocanhado uma importante participação de mercado, ocupando a quarta posição no ranking geral de vendas. É verdade que grande parte dos emplacamentos se deve ao aluguel das motos, mas a Mottu também comercializa as motos montadas no Brasil. As motos têm origem indiana e são da marca TVS. Por R$ 13 mil, as motos de 110 cilindradas são mais caras que a concorrente da Honda, a Pop 110i ES, que custa R$ 9.690. No site da Mottu, é possível comprar a Sport com pagamento inicial de R$ 2 mil reais e completar o saldo com parcelas de R$ 540 pelo período de 36 meses. O total desse investimento seria de R$ 21.440, o que daria para comprar quase duas motos. 3. Shineray Storm 200: R$ 18.990 A recém-lançada Storm 200 é uma crossover que reúne características de motos de cidade com as de trilha. Basta ver o visual agressivo, mas o tamanho comedido, justamente para ser ágil no meio dos carros. A motocicleta estreou o motor de 200 cilindradas da marca chinesa por aqui. Esse propulsor de um cilindro rende 20,4 cv de potência e 1,8 kgfm de torque. As dimensões são muito similares a uma moto da categoria City e o g1 já teve o primeiro contato com o modelo. Confira no vídeo abaixo. Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990 2. Yamaha WR450F: R$ 83.990 Na segunda posição entre as mais vendidas, a Yamaha tem 17% de participação de mercado. Mas não é uma moto apta para rodar nas cidades a mais cara da gama da marca japonesa, pelo contrário. A WR450F é um modelo voltado para motocross. Ela vem com pneus lameiros e carenagem preparada para enfrentar as situações mais extremas do off-road. A suspensão é reforçada e alta. O banco é mais fino e com posição ideal para percorrer trilhas da forma mais agressiva possível, com formato reto para facilitar as manobras de subir e descer terrenos acidentados. O motor é de 450 cilindradas, com um cilindro, e entrega 50 cv de potência e 4 kgfm de torque. Ela atinge a velocidade máxima de 150 km/h. Por ser uma moto bastante exigida para transpor obstáculos e utilizada em competições, seu consumo é de apenas 12 km/l. Ela, inclusive, não tem local para colocar placa, por isso não pode trafegar em vias normais. 1. Honda Gold Wing: R$ 304.450 Motocicleta da Honda é a segunda mais cara do Brasil O exemplar da líder de mercado Honda (69%) é a GL 1800 Gold Wing Tour é a única custom da Honda disponível no Brasil e a segunda moto mais cara do país. São 126 cv de potência e 17,3 kgfm de torque. O tanque é de 21 litros e, nesta lista, só perde para a da BMW K 1600 GTL, com 26 litros. Mas o que eleva o preço da motocicleta não é seu conjunto motriz, que conta com câmbio automático de dupla embreagem. Com 369 kg, ela é equipada com marcha à ré para facilitar as manobras. Além disso, há piloto automático, painel digital TFT de 7 polegadas que pode ser conectada com Android Auto e Apple CarPlay com fio. Para conforto, os bancos do passageiro e do piloto, além das manoplas, possuem aquecimento. Inclusive, o assento do garupa é igual a uma poltrona, o que proporciona conforto e segurança em viagens de longa distância. Para carregar tudo que é necessário para uma roadtrip, o top box e os alforjes laterais suportam até 121 litros de bagagem.
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12/10 - Elon Musk perde R$ 66 bilhões de sua fortuna após lançamento de robotáxi da Tesla
Carro autônomo, sem volante nem pedais, foi apresentado na noite de quinta (10). O evento, no entanto, não agradou o mercado, que apontou 'falta de detalhes'. Apesar das perdas, Musk continua sendo o homem mais rico do mundo, com patrimônio de R$ 1,38 trilhão. Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, Paris, França 16/06/2023 REUTERS/Gonzalo Fuentes Elon Musk perdeu US$ 11,8 bilhões (R$ 66 bilhões) nesta sexta-feira (11). A fortuna do dono da Tesla diminuiu após a empresa dele lançar o robotáxi Cybercab — um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem motorista. (conheça o modelo mais abaixo) As perdas de Musk acompanharam a desvalorização das ações da montadora de veículos elétricos, que recuaram 8,8% nesta sexta. Em valor de mercado, o tombo da companhia foi de US$ 68 bilhões (R$ 382,5 bilhões). Apesar das cifras, Musk continua sendo o homem mais rico do mundo, com patrimônio de US$ 248,8 bilhões (R$ 1,38 trilhão), segundo o ranking de bilionários da revista Forbes. Ele está na frente do dono da Oracle, Larry Ellison, que tem uma fortuna de US$ 212 bilhões (R$ 1,2 trilhão) e do fundador da Amazon, Jeff Bezos, que possui US$ 206,6 bilhões (R$ 1,16 trilhão). Mas o que explica as perdas? Os papéis da empresa de Musk começaram a despencar na manhã de sexta, logo após a apresentação do Cybercab, que ocorreu na noite de quinta-feira (10), em Los Angeles, nos Estados Unidos. Para analistas do mercado, o evento de lançamento do robotáxi teve menos informações do que o esperado. O tema foi destacado em relatórios enviados por instituições financeiras a clientes. Conforme a Forbes, o analista Adam Jonas, do banco Morgan Stanley, apontou decepção com os detalhes do robotáxi. Toni Sacconaghi, analista da gestora de patrimônios Bernstein, chamou a apresentação de "surpreendentemente ausente em detalhes". Dan Levy, do banco Barclays, destacou que "não houve atualizações indicando oportunidades de curto prazo", enquanto Nancy Tengler, CEO da Laffer Tengler Investments, afirmou ter sido um evento "muito vago" para o gosto do mercado. Já Dan Ives, analista do Wedbush, destacou que "Musk e a Tesla deveriam ter gastado mais tempo em detalhes". Por outro lado, apesar da reação negativa e da queda nas ações da empresa, também houve reações positivas. Dan Ives, do Wedbush, ponderou que "discorda fortemente" de que o evento tenha sido uma decepção. John Murphy, do Bank of America, disse que "o evento correspondeu ao hype". O lançamento do robotáxi Cybercab Cybercab é o robotáxi da Tesla, carro sem volantes e pedais, lançado em Los Angeles; imagem foi retirada de vídeo Tesla/Divulgação via Reuters A fabricante de carros elétricos de Elon Musk apresentou na noite de quinta-feira o protótipo do robotáxi Cybercab, um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem a necessidade de um motorista. O modelo tem dois lugares e portas que abrem para cima. A produção do veículo deve começar em 2026, segundo anúncio no evento de lançamento, em Los Angeles, nos Estados Unidos, informou a agência Reuters. Musk, que chegou ao palco em um dos robotáxis, disse que os veículos estarão disponíveis para compra por menos de US$ 30 mil — cerca de R$ 170 mil. "A grande maioria do tempo, os carros estão apenas parados", disse Musk no palco. "Mas se forem autônomos, podem ser usados cinco vezes mais, talvez dez vezes mais." O Cybercab é o primeiro lançamento da Tesla desde o Cybertruck, apresentado como um carro quase indestrutível em 2019. Naquele ano, Musk também prometeu revelar um robotáxi. Robotáxi da Tesla é exibido em um evento de lançamento em Los Angeles, na Califórnia Tesla/Divulgação via Reuters O lançamento foi adiado mais de uma vez, e a tentativa anterior estava prevista para agosto. Segundo o bilionário, o evento não aconteceu na data prevista devido a uma mudança de última hora no visual do carro. Ele disse que os carros dependem de inteligência artificial e câmeras, não necessitando de outro hardware como o que os concorrentes de robotáxi usam — uma abordagem que investidores e analistas consideram desafiadora tanto do ponto de vista técnico quanto regulatório. "O futuro autônomo está aqui," disse Musk. "Temos 50 carros totalmente autônomos aqui esta noite. Você verá os Model Ys e o Cybercab. Todos sem motorista." O plano de Musk é operar uma frota de táxis autônomos da Tesla que os passageiros possam chamar por meio de um aplicativo. Proprietários individuais também poderão ganhar dinheiro no aplicativo, listando seus veículos como robotáxis. Além do carro, Musk apresentou um robovan, que é um veículo maior e autônomo capaz de transportar até 20 pessoas. Ele também mostrou o robô humanoide Optimus da Tesla. Robovan da Tesla é apresentado em evento em Los Angeles Tesla/Divulgação via Reuters Robô Optimus da Tesla caminha durante o evento de lançamento em Los Angeles Tesla/Divulgação via Reuters Investidores desapontados Segundo a Reuters, investidores que esperavam detalhes concretos sobre a rapidez com que a Tesla pode aumentar a produção de robotáxis, garantir aprovação regulatória e implementar um plano de negócios sólido para superar concorrentes ficaram desapontados. "Tudo parece legal, mas não muito em termos de prazos. Sou acionista e estou bastante decepcionado. Acho que o mercado queria prazos mais definitivos," disse Dennis Dick, trader de ações da Triple D. Trading. "Não acho que ele disse muito sobre nada. Ele não deu muitas informações." 'Caixa-preta' A direção autônoma do Cybercab é baseada na técnica de "aprendizado de máquina e ponta-a-ponta", em que o sistema é treinado para tomar decisões com base em dados brutos. Depois de receber as informações, o sistema não tem interferência humana, o que faz ele ser apontado como uma "caixa-preta" que dificulta a responsabilização em caso de erros. O método torna "quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente", disse um engenheiro da Tesla ouvido pela Reuters na condição de anonimato. Rivalidade com Alphabet e Uber O Cybercab deverá concorrer com os carros autônomos de empresas como Waymo, (da Alphabet, controladora do Google), Cruise (da General Motors) e Uber. As adversárias costumam ter mais sensores redundantes, isto é, que funcionam como camadas extras de proteção para garantir segurança e a aprovação de reguladores para seus veículos. Já a Tesla quer carros com câmeras mais simples que usam inteligência artificial para analisar o que está ao redor. A tática tem o objetivo de tornar os carros mais baratos, mas pode dificultar a autorização de reguladores.
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11/10 - Renault Kardian manual chega por R$ 106.990; veja 5 SUVs que brigam entre os mais baratos do Brasil
SUV da Renault chega para ser o mais barato da marca francesa, mas vai ter que encarar uma concorrência que tem preços bem mais acessíveis. Renault Kardian com câmbio manual divulgação/Renault O Renault Kardian manual, lançado nesta sexta-feira (11), chega ao mercado brasileiro com o título de único SUV com motor turbo e esse tipo de transmissão, para quem faz questão de dirigir um carro que está totalmente nas mãos do motorista. E ele realmente pode usar a coroa do “único SUV turbo manual”, pois as outras configurações com transmissão mecânica são acopladas com motores aspirados. É o caso do Fiat Pulse 1.3 e do Citroën Basalt, ambos nas configurações de entrada. E há um outro truque: o Kardian manual chega para brigar na base da pirâmide de preços dos SUVs compactos. Por R$ 106.990, ele é R$ 12 mil mais barato que sua versão com câmbio automático. A concorrência nessa faixa de preço é duríssima, com hatches nas versões topo de linha e outros competidores na entrada dos SUVs. Mas o Kardian faz parte do seleto grupo de 5 SUVs compactos mais baratos do Brasil. Veja abaixo a lista e compare. Galerias Relacionadas LEIA MAIS Yamaha Neo's: como será a primeira scooter elétrica da marca com fabricação 100% nacional Honda CG 160: veja as novidades da moto mais vendida do Brasil na versão 2025 Yamaha renova portfólio no Brasil e lança 8 novas motos; veja a lista Citroën Basalt Feel 1.0 manual: R$ 89.990 Citroën Basalt vem de série com rodas de liga leve Divulgação | Citroën Em promoção, o Basalt mais acessível custa R$ 89.990, ou seja, mais de R$ 15 mil a menos que o Kardian. O preços ainda é promocional de lançamento, mas basta entrar no site da Citroën para verificar que é o valor praticado pela fabricante. O Basalt é equipado com propulsor 1.0 Firefly que rende 75 cv de potência e 10,5 kgfm de torque. O câmbio tem uma marcha a menos que o Kardian, com cinco velocidades. Em relação ao Kardian, são 50 cv e 10 kgfm a menos. Em espaço para bagagem, o Basalt tem vantagem: são 490 litros contra 410 litros do Kardian. ✅ Pontos positivos: R$ 17 mil mais barato; Rodas de liga-leve de 16 polegadas; Corretor eletrônico de frenagem; 6 alto-falantes (Kardian tem 4); Multimídia de 10 polegadas (Kadian possui de 8”) Melhor consumo na cidade com etanol e gasolina. ❌ Pontos negativos: Somente 4 airbags; Falta limitador de velocidade; Falta piloto automático; Falta alerta de afivelamento e ajuste de altura dos cintos de segurança; Falta sensor de estacionamento traseiro; Falta banco rebatível na proporção ⅓ e ⅔; Falta ajuste de profundidade do volante; Falta regulagem de altura dos faróis. Ficha técnica Motor: 1.0 Firefly flex Câmbio: manual, 5 marchas Potência: 75 cv Torque: 10,5 kgfm Consumo na cidade: 9,3 km/l (etanol) / 13 km/l (gasolina) Consumo na estrada: 10,2 km/l (etanol) / 14,6 km/l (gasolina) Renault Kardian Evolution manual: R$ 106.990 Galerias Relacionadas Da lista, ele é o mais potente e o que tem mais torque. O preço também é um chamariz importante e a lista de equipamentos não faz feio. O porta-malas fica na média, com 410 litros. E o câmbio manual de seis velocidades tem engates curtos e precisos. ✅ Pontos positivos: Maior potência e torque; Tem 6 airbags; Tem piloto automático e limitador de velocidades; Ar-condicionado digital e automático; Volante com ajuste de altura e profundidade. ❌ Pontos negativos: Falta função “um toque” para os vidros dos passageiros; A multimídia poderia ser maior; Falta porta USB para carregar o celular no banco traseiro; Falta alarme de série; Tem apenas 4 alto-falantes; Rodas de aço. Ficha técnica Motor: 1.0 turbo, flex Câmbio: manual, 6 marchas Potência: 125 cv Torque: 22,4 kgfm Consumo na cidade: 8,4 km/l (etanol) / 12,3 km/l (gasolina) Consumo na estrada: 9,7 km/l (etanol) / 14 km/l (gasolina) Fiat Pulse 1.3 MT: R$ 107.990 Fiat Pulse 1.3 manual custa apenas R$ 1 mil a mais que o Kardian Divulgação | Fiat Por apenas R$ 1 mil a mais que o Kardian, o Fiat Pulse manual é equipado com motor 1.3 aspirado que rende 107 cv e 13,7 kgfm — abaixo do Kardian, mas já melhor que o Basalt. A transmissão do Pulse, assim como no Basalt, tem uma marcha a menos que o Kardian, totalizando 5 engrenagens. O porta-malas, entretanto, é um quesito que o Pulse deixa a desejar. Com seus parcos 370 litros, é um dos menores bagageiros da categoria, ganhando apenas do Jeep Renegade, que tem só 320 litros. ✅Pontos positivos: Alarme antifurto; USB para o banco traseiro; Melhor consumo na estrada com etanol e gasolina. ❌ Pontos negativos: Falta piloto automático; Câmbio tem uma marcha a menos; Falta alerta de afivelamento e ajuste de altura dos cintos de segurança; Quadro de instrumentos de 3,5” (Kardian tem painel de 7”); Falta ajuste de profundidade do volante; Falta regulagem de altura dos faróis. Ficha técnica Motor: 1,3 Firefly, flex Câmbio: manual, 5 marchas Potência: 107 cv Torque: 13,7 kgfm Consumo cidade: 9 km/l (etanol) / 12,5 km/l (gasolina) Consumo estrada: 10,4 km/l (etanol) / 14,7 km/l (gasolina) Citroën C4 Cactus 1.6 Live Manual: R$ 111.990 O Citroën C4 Cactus não tem faróis auxiliares de neblina na configuração de entrada Divulgação | Citroën Prestes a sair de linha no Brasil, o Citroën C4 Cactus continua respirando por aparelhos, pois ele nem aparece na lista dos 40 SUVs mais vendidos do Brasil. Por ainda estar em linha, ele pode ser uma solução ao Kardian, mas custa R$ 5 mil a mais. Por esse valor a mais, o consumidor já consegue levar um SUV com câmbio automático de 6 marchas. O já conhecido motor 1.6 da Citroën entrega 120 cv de potência e 15,7 kgfm de torque, ou seja, são 5 cv e 10 kgfm de torque a menos que o Kardian turbo. Já no bagageiro, são só 320 litros, 90 litros a menos que o concorrente francês. ✅ Pontos positivos: Alarme; Todos os vidros elétricos com função de um toque para subir e descer; Câmbio automático; Multimídia de 10 polegadas. ❌ Pontos negativos: Multimídia apenas com fio para Android Auto e Apple CarPlay; Somente 2 airbags frontais; Falta regulagem de altura dos faróis. Ficha técnica Motor: 1.6 aspirado Câmbio: automático, 6 marchas Potência: 120 cv Torque: 15,7 kgfm Consumo na cidade: 7,7 km/l (etanol) / 11,2 km/l (gasolina) Consumo na estrada: 8,9 km/l (etanol) / 12,7 km/l (gasolina) Nissan Kicks 1.6 Active: R$ 115.890 Nissan Kicks Active é a versão de entrada que já conta com câmbio CVT Divulgação | Nissan Apesar de ter dimensões maiores que o Kardian, o Kicks mais em conta tem preço bem mais salgado que o SUV da Renault, com diferença de R$ 8.900. Mas o utilitário esportivo da marca japonesa precisa passar por uma reestilização e um “banho de loja” em sua lista de equipamentos que já se mostra obsoleta. O bagageiro do Kicks é apenas 22 litros maior que o do Kardian. Mesmo assim, é um dos melhores do segmento. Em segurança, os dois SUVs empatam no número de airbags, sendo dois frontais, dois laterais e dois de cortina. ✅ Pontos positivos: Porta-malas maior; Câmbio automático CVT. ❌ Pontos negativos: Ar-condicionado manual; Tomada 12V (Kardian tem entradas USB e USB-C); Falta Star-Stop. Ficha técnica Motor: 1.6 aspirado, flex Câmbio: automático CVT Potência: 114 cv Torque: 15,5 kgfm Consumo na cidade: 7,7 km/l (etanol) / 11,4 km/l (gasolina) Consumo na estrada: 9,4 km/l (etanol) / 13,7 km/l (gasolina) G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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11/10 - Yamaha Neo's: como será a primeira scooter elétrica da marca com fabricação 100% nacional
Novidade tem apenas 3 cv de potência, mas o torque é de esportiva. Ela terá capacidade de rodar até 80 km com uma carga, e chegará ao mercado em janeiro. Yamaha Neo's será produzida em Manaus e estará disponível a partir de janeiro. O preço ainda não foi revelado Divulgação | Yamaha Motos elétricas ainda representam uma porcentagem muito pequena no mercado brasileiro. Mas a Yamaha já quer entrar nesse segmento para abocanhar uma categoria que tenta ser grande nos próximos anos, sobretudo com o cerco apertando contra veículos somente a combustão e o incentivo maciço em tecnologias elétricas e híbridas. Com esse argumento, a segunda montadora que mais emplaca no Brasil, com 17% do mercado, quer ganhar terreno em eletrificação com a Neo's. A motoneta é 100% elétrica e deve brigar em um nicho de 5 mil motos vendidas anualmente. Em entrevista ao g1, Helio Ninomiya, diretor comercial executivo da Yamaha Brasil, afirmou que essa é uma aposta da marca para o futuro. “O preço dela só será revelado perto do lançamento, mas ela ficará posicionada perto do topo, sobretudo por conta da tecnologia de bateria, que exige um investimento bastante alto”, disse o executivo. “Com certeza vai ser uma moto de nicho, oferendo soluções de mobilidade para trechos urbanos”, contou Ninomiya. LEIA MAIS Honda Bros: o que há de positivo e negativo na trail mais vendida do país Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre as duas scooters LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Nova scooter 100% elétrica da Yamaha deve ter 80 km de autonomia Neo's, não Neo A Neo's foi a novidade mais importante apresentada pela Yamaha para 2025, pois a produção dela será feita em solo brasileiro. O nome lembra a Neo 125, scooter a combustão de entrada da Yamaha, mas a motoneta promete oferecer aproximadamente 80 km de autonomia a energia elétrica. Considerando o preço das concorrentes, o preço inicial pode girar entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. Conjunto que dá energia à motoneta é dividido em duas baterias removíveis Divulgação | Yamaha Segundo dados da montadora, são necessárias 9 horas para carregar as baterias de 0 a 100% em tomadas de 110V. As baterias da Neo’s são removíveis, ou seja, é possível remover as unidades de energia de lítio e levar para carregar em tomada convencional em casa ou no escritório. Elas pesam apenas 8 kg, nada tão pesado que incomode. Aos olhos, o que mais chama a atenção é o design futurista da Neo’s. Todas as lâmpadas são de LED, e o acabamento é bem feito, com partes emborrachadas, para proteger de arranhões eventuais. Conjunto de luzes da Neo's é de LED Divulgação | Yamaha Como as demais scooters da marca, a Neo’s também tem gancho para prender sacolas e bolsas, além de porta-objetos sob o banco. Além das baterias, também cabe um capacete aberto no bagageiro da scooter. O motor elétrico fica localizado no cubo da roda traseira e é totalmente desenvolvido pela Yamaha. Há dois modos de pilotagem: STD (de standard, padrão em inglês) e ECO, que prioriza a economia de energia. O motor impressiona pelo que pode entregar em torque: são 13,5 kgfm, o que equivale ao conjunto de de 1.260 cilindradas com quatro cilindros em V da super esportiva Ducati Diavel. A potência, entretanto, é de 3,08 cv, bem abaixo de uma motocicleta convencional, que tem cerca de 15 cv com motor a combustão. Neo's, assim como as outras motos da Yamaha, também oferece conectividade através de um aplicativo específico da marca Divulgação | Yamaha A Neo’s pode ser conectada com o Yamaha Motorcycle Connect, encontrado nas lojas de aplicativo Android e iOS como Y-Connect. Após a conexão com o smartphone, o painel passa a exibir informações como o nível da bateria do celular, notificações de mensagens e ligações recebidas. No celular, por outro lado, o Y-Connect permite visualizar informações sobre a moto, como o status das duas baterias e até conferir onde ela ficou estacionada. A altura é super acessível, com 79 cm de altura do solo, o mesmo que Honda ADV e Shineray Urban. E, aparentemente, ela é bastante leve, com peso na casa do 90 kg. Durante o lançamento, a Yamaha não disponibilizou o modelo para teste. Motor: elétrico Potência: 3,08 cv Torque: 13,5 kgfm Autonomia: 80 km Comprimento: 1,88 m Largura: 0,69 m Altura: 1,12 m Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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11/10 - Cybercab: Tesla apresenta robotáxi, carro sem volantes e pedais
Modelo apresentado nesta sexta (11) é uma prévia da empresa de Elon Musk de um futuro carro para transportar passageiros sem motorista. Produção deve começar em 2026. Cybercab é o robotáxi da Tesla, carro sem volantes e pedais, lançado em Los Angeles; imagem foi retirada de vídeo Tesla/Divulgação via Reuters A Tesla, fabricante de carros elétricos de Elon Musk, apresentou no início da madrugada desta sexta-feira (11), pelo horário de Brasília, o protótipo do robotáxi Cybercab, um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem a necessidade de um motorista. O modelo tem dois lugares e portas que abrem para cima. A produção do veículo deve começar em 2026, segundo anúncio no evento de lançamento, em Los Angeles, nos Estados Unidos, informou a agência Reuters. Musk, que chegou ao palco em um dos robotáxis, disse que os veículos estarão disponíveis para compra por menos de 30 mil dólares — cerca de R$ 170 mil. "A grande maioria do tempo, os carros estão apenas parados", disse Musk no palco. "Mas se forem autônomos, podem ser usados cinco vezes mais, talvez dez vezes mais." O Cybercab é o primeiro lançamento da Tesla desde o Cybertruck, apresentado como um carro quase indestrutível em 2019. Naquele ano, Musk também prometeu revelar um robotáxi. Robotáxi da Tesla é exibido em um evento de lançamento em Los Angeles, na Califórnia Tesla/Divulgação via Reuters O lançamento foi adiado mais de uma vez, e a tentativa anterior estava prevista para agosto. Segundo o bilionário, o evento não aconteceu na data prevista devido a uma mudança de última hora no visual do carro. Ele disse que os carros dependem de inteligência artificial e câmeras, não necessitando de outro hardware como o que os concorrentes de robotáxi usam — uma abordagem que investidores e analistas consideram desafiadora tanto do ponto de vista técnico quanto regulatório. "O futuro autônomo está aqui," disse Musk. "Temos 50 carros totalmente autônomos aqui esta noite. Você verá os Model Ys e o Cybercab. Todos sem motorista." O plano de Musk é operar uma frota de táxis autônomos da Tesla que os passageiros possam chamar por meio de um aplicativo. Proprietários individuais também poderão ganhar dinheiro no aplicativo, listando seus veículos como robotáxis. Além do carro, Musk apresentou um robovan, que é um veículo maior e autônomo capaz de transportar até 20 pessoas. Ele também mostrou o robô humanoide Optimus da Tesla. Robovan da Tesla é apresentado em evento em Los Angeles Tesla/Divulgação via Reuters Robô Optimus da Tesla caminha durante o evento de lançamento em Los Angeles Tesla/Divulgação via Reuters Investidores desapontados Segundo a Reuters, investidores que esperavam detalhes concretos sobre a rapidez com que a Tesla pode aumentar a produção de robotáxis, garantir aprovação regulatória e implementar um plano de negócios sólido para superar concorrentes ficaram desapontados. "Tudo parece legal, mas não muito em termos de prazos. Sou acionista e estou bastante decepcionado. Acho que o mercado queria prazos mais definitivos," disse Dennis Dick, trader de ações da Triple D. Trading. "Não acho que ele disse muito sobre nada. Ele não deu muitas informações." 'Caixa-preta' A direção autônoma do Cybercab é baseada na técnica de "aprendizado de máquina e ponta-a-ponta", em que o sistema é treinado para tomar decisões com base em dados brutos. Depois de receber as informações, o sistema não tem interferência humana, o que faz ele ser apontado como uma "caixa-preta" que dificulta a responsabilização em caso de erros. O método torna "quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente", disse um engenheiro da Tesla ouvido pela Reuters na condição de anonimato. Rivalidade com Alphabet e Uber O Cybercab deverá concorrer com os carros autônomos de empresas como Waymo, (da Alphabet, controladora do Google), Cruise (da General Motors) e Uber. As adversárias costumam ter mais sensores redundantes, isto é, que funcionam como camadas extras de proteção para garantir segurança e a aprovação de reguladores para seus veículos. Já a Tesla quer carros com câmeras mais simples que usam inteligência artificial para analisar o que está ao redor. A tática tem o objetivo de tornar os carros mais baratos, mas pode dificultar a autorização de reguladores.
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11/10 - Chinesa Zeekr é mais uma montadora de elétricos a chegar ao Brasil; veja o primeiro carro
Primeiro carro é o sedã cupê chamado de 001, que faz com 0 a 100 km/h mais rápido que um Porsche 911 Carrera e custa a partir de R$ 428 mil Zeekr 001 divulgação/Zeekr Uma nova montadora chinesa chega oficialmente ao Brasil nesta quinta-feira (10): a Zeekr. A empresa é focada em carros elétricos premium e faz parte do grupo Geely, o mesmo que tem participação na sueca Volvo e na britânica Lotus. O primeiro modelo que chega ao país é o esportivo 001, que chega a partir de R$ 428 mil para concorrer com a Porsche no mercado de elétricos. Além dele, já está homologado no Inmetro um SUV urbano X, que aposta no clássico que faz sucesso no mercado brasileiro. LEIA MAIS Bateria do carro no limite? Veja 5 sinais de que é hora de trocar Carro usado: saiba 6 pontos muito importantes para verificar antes da compra Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido Zeekr 001 Zeekr 001 divulgação/Zeekr O Zeekr 001 tem autonomia para 426 quilômetros, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PEBV) do Inmetro, quase a distância que separa as cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Em dimensões, o Zeekr 001 tem 1,560 metro de altura, por 4,955 metros de comprimento, 2,999 metros de entre-eixos e 2,225 metros de largura. A potência do Zeekr 001 está marcada em 544 cv e o torque em 70 kgfm. Como um bom elétrico, não desaponta na prova de 0 a 100 km/h: apenas 3,8 segundos. Outro detalhe importante está na capacidade de recarga da bateria. O Zeekr 001 suporta carregadores rápidos de até 200 kW, entregando 100 quilômetros de autonomia em apenas cinco minutos. Nestes carregadores mais velozes, o tempo de recarga para as bateria do Zeekr 001 é de 30 minutos para sair de 10% e alcançar 80% de capacidade. Versões e itens de série do Zeekr 001 No Brasil, o Zeekr 001 chega em duas versões. A primeira é chamada de Premium e custa R$ 428 mil, enquanto a mais completa recebe o nome de Flagship e tem o preço de R$ 475 mil. A versão Premium tem: Dois motores elétricos de 544 cv; Tração integral (AWD); Rodas de alumínio aro 22; Conectividade 5G; Piloto automático adaptavivo; Sistema de manutenção em faixa; Freio automático de emergência; Sistema de som Yamaha; Iluminação interna em LED; Faróis e iluminação diurna (DRL) em LED. Já a versão Flagship adiciona: Carroceria em dois tons; Mais opções de cores internas; Suspensão eletrônica a ar; Rodas de alumínio forjado; Massagem e climatização dos bancos; Tela LCD traseira de 5,7 polegadas; Portas com fechamento automático. Ficha técnica do Zeekr 001 Quem é a Zeekr? A Zeekr é uma empresa chinesa, fundada em 2021 pelo grupo Geely. O objetivo de sua criação é de competir com marcas já bem estabelecidas no mercado internacional de veículos elétricos, como a americana Tesla. Os primeiros veículos foram lançados em 2021 e neste mesmo ano a Zeekr auxiliou o desenvolvimento do sistema de táxi autônomo utilizado pela Waymo, para o serviço Waymo One que funciona em algumas cidades dos Estados Unidos. Ainda em tecnologia, os carros da Zeekr utilizam processador Qualcomm Snapdragon 8155. A companhia responsável pelo componente é a mesma que cria processadores para vários smartphones Android vendidos no Brasil. A Zeekr já vendeu 340 mil carros globalmente, em um leque de sete modelos desenvolvidos. A companhia está presente em mais de 35 países como Israel, Alemanha, Austrália, Suécia, México, Colômbia, Uruguai e Costa Rica. No Brasil, a Zeekr já tem algumas concessionárias prontas para iniciar as vendas. Elas estão espalhadas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e no Distrito Federal. A marca prometeu oito anos de garantia para a bateria dos carros vendidos no Brasil, cinco anos de garantia para o veículo e atendimento para motoristas que podem ficar sem carga. Como trocar o filtro de ar?
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10/10 - Honda CG 160: veja as novidades da moto mais vendida do Brasil na versão 2025
A scooter aventureira ADV também recebeu retoque, como motor de 160 cilindradas, sendo a última motocicleta da Honda a aposentar o antigo de 150cc. Nova Honda CG160 ganha freio ABS na dianteira e disco na traseira Divulgação | Honda A Honda resolveu se mexer depois que sua principal concorrente, a Yamaha, anunciou o lançamento de oito modelos nesta semana. Nesta quinta-feira (10) foi apresentada a renovação da Honda CG 160, moto que já está no mercado há 48 anos e é líder de vendas desde então. Em 2024, já são mais de 330 mil unidades emplacadas até setembro. Esta é a 10ª geração do modelo, e a família CG 160 conta com quatro versões. O principal aprimoramento no quesito segurança foi a inserção de freio a disco na roda traseira e ABS na roda dianteira para a versão topo de linha Titan. Anteriormente, a CG vinha com freio a tambor de 130 mm na roda traseira e a dianteira não era equipada com tecnologia antibloqueio. A CG também foi adequada às regras de emissões do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot M5), que entra em vigor em 1º de janeiro de 2025. Veja abaixo mais detalhes. LEIA MAIS Brasil tem mais de 1,3 milhão de motos fabricadas em 2024, maior número em 12 anos Yamaha renova portfólio no Brasil e lança 8 novas motos; veja a lista Honda NXR 160 Bros: o que há de positivo e negativo na trail mais vendida do país; veja a avaliação Linha 2025, de décima geração, continua com as mesmas versões: Cargo, Start, Fan e Titan Divulgação | Honda Novas motos, poucos detalhes Os preços da nova CG ainda não foram divulgados porque a motocicleta não foi oficialmente lançada, e a fabricante não apresentou detalhes técnicos. A primeira crítica já pode ser feita: somente a versão topo de linha Titan vem com as novas tecnologias de frenagem. As outras três versões (Cargo, Start e Fan), apesar do facelift, continuam com freios combinados, em que a dianteira carrega disco sem ABS e a traseira continua com freio a tambor. No geral, todas as versões da CG 160 ganharam novo design para o tanque, novo painel digital e o que diferencia as versões de entrada Cargo e Start são os faróis com lâmpadas convencionais (praticamente iguais aos da geração anterior) e a carenagem mais simples no tanque. Initial plugin text Já a intermediária (Fan) e topo de linha (Titan) ficaram muito mais atraentes, pois receberam o mesmo farol de LED que equipa as novas NXR 160 Bros (que o g1 já testou), XRE 190 e XR 300L Tornado. A CG 160 2025 passa a ofertar uma nova cor amarela em seu portfólio, mas a marca não revelou se ela estará disponível apenas na versão mais cara. Os preços da CG 160 2025 serão revelados ainda em outubro, segundo a Honda. Confira os preços da 9ª geração da CG, que ainda está sendo ofertada no site oficial da marca (valores sem frete): CG 160 Cargo: R$ 15.790 CG 160 Start: R$ 14.650 CG 160 Fan: R$ 16.070 CG 160 Titan: R$ 17.440 Honda ADV Honda ADV aposenta motor de 150cc e adota o de 160cc Divulgação | Honda A scooter aventureira ADV recebeu motor de 160 cilindradas, sendo a última motocicleta da Honda a aposentar o antigo de 150cc. Nessa segunda geração, a motoneta terá controle de tração, entrada USB-C (em vez da tomada de 12V da atual). A ADV também passou por pequenos ajustes no design. Visualmente, o parabrisas está com o mesmo formato, mas ganhou uma entrada de ar. O formato da bolha do banco é ligeiramente diferente da primeira geração da scooter. O ângulo do escapamento também mudou. A razão é simples: por ter um novo motor, é provável que as partes técnicas também tenham sido revisadas. Outra mudança significativa está no paralama dianteiro, no escudo frontal e no apoio de pé. Confira abaixo. Initial plugin text O preço da nova ADV 160 só será divulgado em dezembro. A primeira geração, ainda em linha, custa R$ 23.060. No começo do ano, a montadora japonesa havia prometido o lançamento de 10 novas motos. Contando com as duas apresentadas nesta quinta-feira, já foram nove modelos novos: Sahara 300 Pop 110i ES Elite 125 XR 300L Tornado 300 Biz 125 NXR 160 Bros XRE 190 CG 160 ADV 160 A última — mas não menos importante, por ser a scooter mais vendida do Brasil — deve ser a PCX 160, que deve receber um motor retrabalhado para diminuir o nível de emissões. Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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10/10 - Brasil tem mais de 1,3 milhão de motos fabricadas em 2024, maior número em 12 anos
Setor prevê crescimento de 9,3% na fabricação de motos para 2024, apesar da seca histórica que atinge a região do Polo Industrial de Manaus e afeta a logística para fabricação e vendas. Honda CG 160 é a moto mais vendida no período Divulgação | Honda A produção de motocicletas em Manaus superou a marca de 1,3 milhão de unidades até o 3º trimestre de 2024, maior valor em 12 anos. O levantamento é da Associação dos Fabricantes de Motocicletas e Similares (Abraciclo). No total, foram fabricadas 1.323.300 unidades no Polo Industrial de Manaus entre janeiro e setembro. O número é 131,4 mil superior ao registrado no mesmo período do ano passado, representando um crescimento de 11%, mesmo em um cenário de seca histórica na região. No mês passado, foram fabricadas 144.084 motocicletas, volume 2,7% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado e 12,2% maior que agosto. A região concentra mais de 95% de toda a produção do país. LEIA MAIS LISTA: veja as 10 motos novas mais vendidas do Brasil até setembro LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre duas scooters para iniciantes nas motos Seca na região não deve frear o crescimento nas vendas Neste ano, a seca histórica na região de Manaus (AM) traz impactos diretos à produção do Polo Industrial. O Rio Negro, que margeia a capital do estado e é utilizado para logística, está baixando em média 19 centímetros por dia e registra a menor profundidade em 122 anos de medição. “A indústria tem adotado medidas alternativas, como antecipação de estoques e da produção, além da criação de um porto temporário em Itacoatiara (AM) para operar mesmo neste cenário de redução dos níveis dos rios”, diz Marcos Bento, presidente da Abraciclo. O executivo destaca que os custos logísticos elevados já foram notados pela associação, mas não informou se serão repassados aos clientes das fabricantes. Mesmo com os problemas, o setor prevê crescimento na produção de motos para o ano. São esperadas 1,72 milhão de unidades fabricadas ao longo de 2024, valor 9,3% superior à projeção inicial de 1,69 milhão. “A motocicleta, por seus atributos, tem atraído, cada vez mais, novos consumidores. Desta forma, estamos alterando nossas previsões baseados nos bons números alcançados até aqui e nas expectativas para o último trimestre do ano, tradicionalmente positivo graças à injeção do 13° salário na economia”, comenta Marcos Bento. Até o terceiro trimestre deste ano foram 1.410.230 emplacamentos de motocicletas no país, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O crescimento é de 19,45% contra o mesmo intervalo do ano passado. Motos street e flex são as mais fabricadas e vendidas Ainda segundo a Fenabrave, a Honda CG 160 continua puxando o segmento com mais de 330,2 mil motos vendidas em nove meses deste ano. Só em setembro foram 37.423 novos emplacamentos. A Honda, inclusive, aparece nas seis primeiras posições das motos mais vendidas neste ano, com mais de dois terços do mercado nacional. Veja abaixo o top 10. Honda CG 160: 330.254 unidades; Honda Biz: 213.054 unidades; Honda Pop 110i: 122.703 unidades; Honda NXR 160: 115.317 unidades; Honda CB300F: 45.010 unidades; Honda PCX 160: 43.948 unidades; Mottu Sport 110: 42.603 unidades; Yamaha YBR 150: 38.755 unidades; Yamaha Fazer 250: 36.148 unidades; Yamaha XTZ 250: 35.344 unidades. Já segundo a Abraciclo, as motos street são as queridinhas dos brasileiros e representam 49,2% dos modelos fabricados entre janeiro e setembro de 2024. Neste segmento encontramos motocicletas como CG 160, Biz 125, Pop 110i da Honda, e Factor e Fazer com a Yamaha. O segundo lugar na lista das mais fabricadas fica com as motos trail, representando 19,6% do total. Neste grupo temos modelos como Crosser e Lander da Yamaha, além de XRE 190 e Bros 160 da Honda. Do total de motocicletas fabricadas nos nove primeiros meses de 2024, 65,2% são motos flex e 34,8% aceitam apenas gasolina como combustível. Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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10/10 - Yamaha renova portfólio no Brasil e lança 8 novas motos; veja a lista
As novidades estão entre as mais vendidas do Brasil e se concentram no segmento de City, Trail e Scooter, além da Neo's, a primeira moto elétrica da Yamaha produzida no Brasil. Yamaha lança oito modelos, dentre reestilizações e motos inéditas Vinicius Montoia | g1 A Yamaha lançou nesta quarta-feira (9) oito novas motos para a gama 2025. Entre as novidades, há reestilizações e motos totalmente novas, caso da elétrica Neo's, que será a primeira motocicleta 100% elétrica da marca nipônica fabricada em solo brasileiro. Os modelos mais vendidos da marca também receberam atualizações para seguirem entre as mais queridas dos brasileiros. Por fim, as scooters NMax e Xmax tiveram suas listas de equipamentos aprimoradas. Confira abaixo os lançamentos da marca japonesa. LEIA MAIS Honda Bros: o que há de positivo e negativo na trail mais vendida do país Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre as duas scooters LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Neo’s Yamaha Neo's será produzida em Manaus e estará disponível a partir de janeiro. O preço ainda não foi revelado Divulgação | Yamaha A maior novidade anunciada pela Yamaha para 2025 foi a produção e comercialização da sua primeira scooter totalmente elétrica. Chamada de Neo’s (não confunda com a Neo 125, scooter a combustão de entrada da Yamaha), a motoneta promete oferecer 80 km de autonomia. Em entrevista ao g1, Helio Ninomiya, diretor comercial executivo da Yamaha Brasil, afirmou que essa é uma aposta da marca para o futuro, porque as vendas do segmento de motos elétricas no Brasil ainda são pouco significativas, na casa das 5 mil unidades ao ano. “O preço dela só será revelado perto do lançamento, mas ela ficará posicionada perto do topo, sobretudo por conta da tecnologia de bateria, que exige um investimento bastante alto”, disse o executivo. “Com certeza vai ser uma moto de nicho, oferendo soluções de mobilidade para trechos urbanos”, contou Ninomiya. Conjunto que dá energia à motoneta é dividido em duas baterias removíveis Divulgação | Yamaha Considerando o preço das concorrentes, o preço inicial pode girar na casa dos R$ 40 mil. Segundo dados da montadora, são necessárias nove horas para carregar as baterias de 0 a 100% em tomadas de 110V. As baterias da Neo’s são removíveis, ou seja, dá para tirar as unidades de energia de lítio e levar para carregar em tomada convencional em casa ou no escritório, por exemplo. O bom é que elas pesam apenas 8 kg, nada muito pesado. Conjunto de luzes da Neo's é de LED Divulgação | Yamaha O que mais chama a atenção é o design futurista da Neo’s. Todas as lâmpadas da são de LED e o acabamento é bem feito, com partes emborrachadas, para proteger de arranhões eventuais. Como as demais scooters da marca, a Neo’s também tem gancho para prender sacolas e bolsas, além de porta-objetos sob o banco. Além das baterias, cabe um capacete aberto também no bagageiro da scooter. O motor elétrico fica localizado no cubo da roda traseira e é totalmente desenvolvido pela Yamaha. Há dois modos de pilotagem: STD (de standard, padrão em inglês) e ECO, que prioriza a economia de energia. Neo's, assim como as outras motos da Yamaha, também oferece conectividade através de um aplicativo específico da marca Divulgação | Yamaha O motor impressiona pelo que pode entregar em torque: são 13,5 kgfm, o que equivale ao conjunto de de 1.260 cilindradas com quatro cilindros em V da super esportiva Ducati Diavel. A potência é de 3,08 cv. A Neo’s pode ser conectada com o Yamaha Motorcycle Connect, encontrado nas lojas de aplicativo Android e iOS como Y-Connect. Após a conexão com o smartphone, o painel passa a exibir informações como o nível da bateria do celular, notificações de mensagens e ligações recebidas. No celular, por outro lado, o Y-Connect permite visualizar informações sobre a moto, como o status da bateria, do óleo do motor e até conferir onde ela ficou estacionada. Motor: elétrico Potência: 3,08 cv Torque: 13,5 kgfm Autonomia: 80 km Factor 150 Yamaha renova a Factor 150 para manter a Street entre as 10 mais vendidas Divulgação | Yamaha A Factor 150, também conhecida como YBR, ocupa atualmente a 8ª posição entre as 10 motos mais vendidas do Brasil, com 38.755 unidades entre janeiro a setembro de 2024. O número é bem menor que sua principal concorrente, a líder Honda CG 160 (330.254 unidades). Para fazer mais vista ao público, a moto recebeu farol de LED, novas carenagens para o tanque, que também tem novo formato. O novo spoiler de motor, além de ajudar na eficiência de resfriamento, tem design mais agressivo. O painel de instrumentos, como de praxe nos últimos lançamentos de motos, é no estilo blackout, em que o fundo é escurecido com letras e números claros. O novo painel ficou mais elegante, conta com função ECO para auxiliar o piloto a dirigir de forma mais econômica, e passa a informar qual marcha está engatada. Yamaha Factor 150 2025 recebeu novo design de faróis e luzes de LED Divulgação | Yamaha A Factor 150 estará disponível nas concessionárias da Yamaha a partir de janeiro do próximo ano e os preços ainda não foram definidos. Motor: 149 cc, flex Potência: 12 cv a 7.250 rpm Torque: 1,3 kgfm a 6.000 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Tanque: 15,4 litros Factor 150 DX Yamaha Factor DX Divulgação | Yamaha A Factor 150 DX é a moto mais vendida da Yamaha. Ela ganhou uma versão que traz acabamentos e cores diferenciadas — do tipo verde-limão e similares — para chamar a atenção do consumidor que quer se destacar no trânsito das grandes cidades. As rodas coloridas são o oposto de “discretas” e o motor, pintado de preto, é outro diferencial da versão DX. O preço só será divulgado próximo do início das vendas, em janeiro de 2025. Uma das mudanças da Factor DX em comparação com a Factor convencional é a luz de posição de LED na dianteira, que contorna o farol. Yamaha Factor DX tem, como opcional, carregador por UBS e USB-C Divulgação | Yamaha Essa versão terá um pacote de acessórios com itens que poderiam vir de série, como tomada USB para carregar o celular e cavalete central. O conjunto mecânico da Factor DX é o mesmo da Factor tradicional. Motor: 149 cc, flex Potência: 12 cv a 7.250 rpm Torque: 1,3 kgfm a 6.000 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Tanque: 15,4 litros Fazer FZ25 Initial plugin text A Fazer FZ25 é a 9ª moto mais vendida deste ano, com 36.148 unidades até setembro. Chega para a nova edição com visual renovado e avanço de conectividade. Agora, ela pode ser conectada com o Yamaha Motorcycle Connect. E isso só foi possível porque o painel de LCD da moto ficou 59% maior e sua interface está atualizada, mostrando ainda informações como rotação do motor, velocidade, nível de combustível, a marcha engatada, hodômetro total e parcial. Próximo do painel, a Yamaha instalou uma tomada de 12V, item que vem de série na FZ25. Mas esse tipo de equipamento já é obsoleto, pois exige a utilização de um adaptador para conexão com o celular. A opção poderia ser uma dupla tomada USB e USB-C, como é ofertada como opcional na Factor DX. FZ25 passa a adotar um painel maior Divulgação | Yamaha Ainda no painel dá para ver qual é o consumo diário e mensal da motocicleta, e o proprietário pode monitorar se a pilotagem está sendo eficiente. A Yamaha compara o consumo de combustível entre as FZ25 conectadas por meio de um ranking. Há ainda alertas de manutenção e falhas da motocicleta, que também podem ser enviados para um e-mail de preferência do proprietário. O aplicativo ainda funciona como uma espécie de guia, com a possibilidade de salvar e compartilhar as rotas feitas nas redes sociais. No design, a nova carenagem na lateral do tanque está maior, com entradas de ar avantajadas, o que traz um aspecto mais agressivo. A carenagem do farol ganhou contornos mais vincados. O farol com projetor e luz diurna de LED se manteve igual, assim como a lanterna. As setas, entretanto, deixam de ter lâmpadas halógenas e adotam a tecnologia LED. Fazer FZ25 tem faróis e setas de LED Divulgação | Yamaha O conjunto mecânico permanece o mesmo da atual, mas o propulsor não é mais flex. Indagamos a fabricante, que não retornou até a publicação desta reportagem. A Yamaha Fazer FZ25 começará a ser produzida ainda este mês na fábrica de Manaus (AM) e chegará aos concessionários em novembro por R$ 23.590, um aumento de R$ 600 em comparação com a Fazer FZ25 de 2024. Motor: 249 cm³, gasolina Potência: 21,3 cv a 8.000 rpm Torque: 2,1 kgfm a 6.000 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Tanque: 14,2 litros Fazer FZ15 Yamaha Fazer tem rodas pintadas de laranja em uma das possíveis configurações da esportiva Divulgação | Yamaha A irmã menor da FZ25 passou por uma remodelação muito mais discreta. O formato do tanque não passou por reformulação e as carenagens do tanque e do farol permanecem inalteradas. A mudança mais relevante está no painel de instrumentos blackout e que aceita conexão com celular. A tomada de 12V volta a ser a vilã para uma evolução ainda mais efetiva da FZ15, que também poderia ser equipada com entrada USB. A menor Fazer do portfólio foi uma das poucas a permanecer com o motor flex. Assim como a linha Factor, a FZ15 não teve seu preço divulgado e só estará disponível para compra a partir de janeiro do próximo ano. Initial plugin text Motor: 149 cm³, flex Potência: 11,7 cv (etanol) e 11,6 cv (gasolina) a 7.250 rpm Torque: 1,3 kgfm (ambos combustíveis) a 6.000 rpm Câmbio: Manual, 5 marchas Tanque: 11,9 litros Lander 250 Initial plugin text A Yamaha Lander foi uma trail desenvolvida exclusivamente para o mercado brasileiro. Motos desta categoria possuem características para encarar todo tipo de terreno, trazer mais prazer ao pilotar e uma posição mais ereta. A Lander 2025 recebeu novos apliques plásticos no tanque para passar a impressão de ser uma moto mais robusta. A carenagem da parte inferior do tanque tem material com mais aderência, para deixar a pilotagem mais segura. O farol dianteiro ganhou luzes de LED com projetor, resultando em uma iluminação mais eficiente. E o conjunto óptico dianteiro também foi aprimorado com luz diurna de LED embutida no para-lamas superior, peça que ficou mais curta. Nova dianteira tem faróis e luz diurna de LED Divulgação | Yamaha Agora a Lander conta com um item que auxilia na passagem nos corredores de carros na cidade, o lampejador de farol alto. A lanterna e as luzes indicadoras de direção são as mesmas da geração passada. O painel de instrumentos, como na Fazer FZ25, ficou 59% maior, de acordo com a Yamaha. A trail também pode ser conectada via Y-Connect. Um pênalti, mais uma vez, é a tomada de 12V em vez de um conector USB ou USB-C. Assim como a FZ25, a Lander também deixou de ser flex, mas os números de potência e torque não diminuíram. Painel da nova Lander também é 59% maior que o anterior Divulgação | Yamaha O preço também deu um salto considerável: o valor da Lander aumentou de R$ 26.290 para 27.490, um acréscimo de R$ 1.200. A moto aventureira começa a ser fabricada em novembro e estará nas lojas a partir de dezembro. Motor: 249 cm³, gasolina Potência: 20,9 cv a 8.000 rpm Torque: 2,1 kgfm a 6.000 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Tanque: 13,6 litros XMax 250 Initial plugin text A maior scooter da Yamaha ficou ainda mais tecnológica na configuração 2025 — e consequentemente mais cara. Dos preços revelados até agora, a XMax foi a que teve o maior aumento, passando de R$ 33.190 para R$ 34.990, diferença de R$ 1.800. A nova XMax tem, entre seus itens de tecnologia e de série, o mesmo sistema de conexão com celular. Mas é mais intuitiva que as outras motos da gama Yamaha por ter painel em dois níveis. O superior é de LCD e o inferior é uma tela de TFT. A tela maior já é equipada de série com GPS, bastando acessá-lo através do aplicativo Garmin StreetCross. A tela de TFT é controlada a partir de um comando no punho esquerdo e, através desse controle, dá para ver chamadas recebidas, informações de contatos e será possível atender, recusar ou até mesmo ajustar o volume da chamada. Initial plugin text É importante lembrar que a scooter não tem caixa de som, então não seria possível atender a uma ligação caso o capacete do proprietário não seja equipado com intercomunicador. O display de TFT é compatível com todos os aplicativos de mensagens e permite a leitura das mensagens recebidas no celular, mas apenas quando a motocicleta está parada. Mas não é só isso. A interação com a música que está tocando no celular também pode ser feita através do mesmo comando do lado esquerdo do guidão. Dá para avançar e voltar faixas e ajustar o volume. Informações sobre o clima atual e a previsão para os próximos dias também podem ser exibidas nesta tela. XMax 250 2025 passa a ter duas telas, uma para compartilhar informações da moto e outra para conexão com o celular Divulgação | Yamaha Já o LCD mostra o velocímetro, o nível de combustível, o hodômetro total e parcial. Diferentemente das tomadas de 12V instaladas nas outras motos, a XMax teve o privilégio de já vir equipada com USB tipo-C. Na dianteira, os faróis continuam de LED, mas com desenho de X. A bolha é ajustável em dois níveis na XMax 2025. Todas as luzes da scooter são de LED, diferentemente do modelo anterior que tinha setas com lâmpadas halógenas. O baú abaixo do assento continua sendo uma das melhores soluções da categoria: cabem dois capacetes fechados e sobra espaço Divulgação | Yamaha Um ponto positivo que permaneceu foi o espaço sob o assento, que abriga dois capacetes fechados com folga. E o motor também manteve as mesmas características. Motor: 250 cm³, gasolina Potência: 22,8 cv a 7.000 rpm Torque: 2,5 kgfm a 5.500 rpm Câmbio: automático CVT Tanque: 13,2 litros NMax 160 Initial plugin text A NMax não aparece entre as 10 motos mais vendidas do Brasil, mas dentro do segmento de scooters ela não decepciona. Ocupa a terceira posição no segmento (13.352 unidades), perdendo apenas para Honda PCX 160 (43.948 unidades) e Honda Elite 125 (20.031 unidades). A NMax Connected é a responsável por disseminar a conectividade com celular para quase todas as motos da gama 2025 da Yamaha. A tecnologia já estava presente na geração anterior da NMax, e não poderia ficar de fora no modelo 2025. Initial plugin text Visualmente, há mais arrojo e agressividade na nova roupagem da scooter intermediária da marca. Agora a iluminação é full LED, com desenho aprimorado na dianteira e na traseira. O propulsor ainda é o mesmo, movido apenas a gasolina, mas está 0,3 cv menos potente para atender aos níveis de emissões do novo marco regulatório (Promot 5) que passa a valer a partir de primeiro de janeiro de 2025. Yamaha NMax 2025 passa a ter as luzes traseiras de indicação de direção de LED Divulgação | Yamaha O preço da NMax aumentou de R$ 20.990 para R$ 21.790. Motor: 155 cm³, gasolina Potência: 15,1 cv a 8.000 rpm Torque: 1,4 kgfm a 6.500 rpm Câmbio: Automático CVT Tanque: 7,1 litros Yamaha NMax 160 continua com o mesmo motor de 15,1 cv de potência Divulgação | Yamaha Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
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09/10 - Honda NXR 160 Bros: o que há de positivo e negativo na trail mais vendida do país; veja a avaliação
Melhorias estão na facilidade de pilotagem e principalmente no novo design, mas a motocicleta fica devendo os freios ABS nas duas rodas. Honda Bros perdeu 0,4 cv de potência para se adequar ao novo marco regulatório de emissões de poluentes Divulgação | Honda A Honda apresentou na última sexta-feira (4) a nova NXR 160 Bros 2025. A motocicleta chega à sétima geração com mudanças importantes para torná-la mais fácil de pilotar e mais segura, na tentativa de conquistar ainda mais consumidores. Desde 2003, quando foi lançada, mais de 3,1 milhões de brasileiros escolheram um exemplar da Bros para botar na garagem. Hoje, ela é a quarta moto mais vendida do país, com 115.317 unidades emplacadas de janeiro a setembro de 2024. A Bros só fica atrás de três irmãs de marca, a CG 160 (330 mil unidades), Biz (213 mil) e Pop 110i ES (122 mil) no ranking de mais emplacadas em 2024. O novo modelo da Trail foi colocado à prova pelo g1, e você confere abaixo os pontos positivos e negativos da nova Bros. LEIA MAIS Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Lander Nova Honda XRE 190 traz novo design e fica R$ 1.290 mais cara LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Nova Bros ganhou faróis e lanternas de LED Divulgação | Honda Líder entre as Trail Em quarto lugar no ranking geral, a Bros reina isolada em sua categoria. São três vezes mais emplacamentos que a segunda colocada, a Yamaha XTZ 250 nos nove primeiros meses deste ano. A Yamaha Crosser 150, concorrente direta, surge apenas na quarta posição. Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV Veja a lista abaixo. Honda NXR 160 Bros: 115.317 unidades; Yamaha XTZ 250: 35.344 unidades; Honda Sahara 300: 33.835 unidades; Yamaha Crosser 150: 27.645 unidades; Honda XRE 190: 22.709 unidades; Shineray XY 125: 20.512 unidades; BMW G310 GS: 2.113 unidades; Haojue NK 150: 1.372 unidades; Honda XR 300L Tornado: 1.293 unidades; Dafra NH 190: 1.159 unidades; De 2020 a 2023, o volume de vendas da Bros passou de 107 mil para 139 mil unidades. Segundo Luiz Gustavo Guereschi, supervisor de relações públicas da Honda Motos, o objetivo é chegar a 180 mil unidades até o fim de 2024. “Temos uma média mensal de 12 mil Bros emplacadas por mês e queremos chegar a 14 mil ao mês até o fim do ano”, afirma Guereschi. Para dar um gás extra, a sétima geração tem novo design, faróis e lanternas de LED e opção de freio com ABS. (saiba mais adiante) São duas versões, veja abaixo. Honda NXR 160 Bros CBS: R$ 20.490 (anterior custava R$ 19.060); Honda NXR 160 Bros ABS: R$ 21.390 (versão inédita). Já vimos antes Farol da nova Bros é compartilhado também pelas Honda Tornado e XRE 190 Divulgação | Honda A sétima geração da NXR 160 Bros trouxe mudanças técnicas importantes, mas adotou peças já utilizadas em outras motos do portfólio da fabricante japonesa. Segundo a Honda, os faróis de LED da Bros também são compartilhados pela nova Tornado e pela XRE 190, assim como o painel e instrumentos. De acordo com a fabricante, a adoção das mesmas peças fez com que o custo de produção fosse menor. Mesmo adotando estratégias para economizar, o valor de entrada da moto subiu R$ 1.430. A vantagem é que o LED é facilmente percebido por quem os vê pelos retrovisores, o que aumenta a segurança dos motociclistas no trânsito. Já os mostradores do painel são no estilo blackout, com fundo escurecido e números claros. Por ali, dá para ver a velocidade, conta-giros, nível de combustível e as funções de quilometragem total, parcial (para medir distâncias de viagens) e média de consumo. Os dois últimos são novidades, deixando o mostrador mais completo. NXR 160 Bros 2025 tem o mesmo painel de instrumentos da XRE 190 divulgação/Honda Frente a frente com a geração anterior, a Bros ficou visualmente mais robusta. O que proporcionou essa sensação de ser uma moto maior foi o novo design aplicado na região do tanque. Por não ser externo, ou seja, agora o reservatório de combustível fica escondido sob a carenagem de plástico, o time de designers conseguiu esculpir um formato mais esguio para a Trail. Desta forma, tanto o banco quanto a parte onde se encaixam os joelhos ficaram mais finos, mas não menos confortáveis. Ao subir na Bros, fica evidente a melhoria: o banco é confortável na medida correta e o encaixe para os joelhos permite manobras ágeis ao mexer a cintura. Apesar de ter mantido os 83 cm de altura do assento com relação ao chão, o que poderia intimidar pessoas mais baixas, até pilotos com menos de 1,70m conseguem subir na moto e colocar as pontas dos pés no chão com tranquilidade. Comparativamente às scooters, que normalmente são as motos mais baixas, a Bros tem banco apenas 4 cm mais alto que o da Shineray Urban, por exemplo. O tanque é interno, o que possibilitou desenhar apliques plásticos mais aerodinâmicos e que encaixassem melhor as pernas do piloto Divulgação | Honda O banco de novo desenho permite ainda que o garupa não escorregue para cima do piloto em frenagens. E, após rodar quase 200 km, fica claro que o assento só começa a apresentar algum desconforto depois de mais de três horas de viagem ininterrupta. A Trail é leve (apenas 136 kg), o que resulta em rápidas mudanças de direção e um controle sob o modelo que é difícil de encontrar em modelos aventureiros mais sofisticados e caros. Ou seja, a Bros é uma Trail fácil de pilotar. Mais fácil de manobrar até do que a Honda CG 160, que já é uma das motos mais intuitivas do mercado brasileiro. A posição de guiar é outro ponto que foi aprimorado pela Honda. O guidão ganhou ângulo mais aberto, com uma pegada mais aventureira, o que se traduz em uma posição mais natural para pilotar. Em resumo, os braços não cansam mesmo após horas de estrada. Contudo, por ter um ângulo mais aberto, pode ter ficado mais difícil rodar com a Bros nos corredores das grandes cidades. Honda NXR 160 Bros tem roda de 19 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira Vinicius Montoia | g1 Menos potente, mas mais segura Assim como a maior parte dos lançamentos da Honda em 2024, a Bros também passou por uma mudança técnica em seu propulsor para atender o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot), que chega à quinta fase e começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2025. Com isso, a Honda fez alterações apenas na eletrônica do motor, deixando-o com menos potência do que na geração anterior. Assim, a moto que antes entregava 14,7 cv de potência com etanol e 14,5 cv com gasolina, passa a entregar 14,3 cv e 14,2 cv, respectivamente. O torque permanece o mesmo, com 1,45 kgfm com etanol e 1,44 kgfm com gasolina. Porém, o que fez com que a Bros ficasse mais confortável de guiar, sobretudo na estrada, foi a alteração da quinta marcha do câmbio de cinco velocidades. A última engrenagem ficou 3,6% mais longa, ou seja, é possível rodar em velocidade de cruzeiro com menor ruído, menos vibração e melhor consumo de combustível. Honda Bros 2025 encara com facilidade off-road leve e se sai bem também na estrada Divulgação | Honda Assim, a Bros que já era econômica, certamente se encaixa entre as motos mais econômicas do Brasil, com média de 47 km/l quando está abastecida com gasolina. No teste, foi possível registrar um consumo levemente superior ao medido oficialmente pelo Instituto Mauá, com média de 47,3 km/l. Com etanol, a Trail de entrada faz 35 km/l e, por ter um tanque de 12 litros, a autonomia gira em torno de 560 km (gasolina) e 420 km (etanol). De volta aos ruídos, o conforto acústico foi mais um ponto positivo. A 95 km/h, com a quinta marcha engatada, o painel mostrava que o giro do motor estava a 5.500 rotações por minuto, um giro baixo para uma moto de entrada. Para se ter noção, o motor da Shineray Storm 200, com a sexta marcha engatada, apresenta 7.000 giros na mesma velocidade da Bros. O g1 rodou quase 200 km com a nova Honda Bros e a facilidade de pilotagem foi o que mais chamou atenção nesse primeiro contato com o modelo Vinicius Montoia | g1 A segurança também foi outro ponto que recebeu incrementos. A configuração mais cara possui ABS, o que é um ponto positivo. Faltou o ABS também na roda traseira, que poderia ter elevado ainda mais a confiança do motociclista. Ainda assim, a versão de entrada (CBS) é a que apresenta frenagem mais curta na prova de 60 km/h até a parada total. Enquanto a Bros ABS cumpre a prova em 17,6 metros, a CBS realiza a mesma frenagem em 16,7 metros, resultado 1,2 metro melhor. Os números são de teste independente realizado pelo Instituto Mauá. Isso, sim, é capaz de salvar vidas. Outro fator que colaborou para a melhoria da pilotagem foi a mudança do diâmetro da suspensão dianteira para 33 mm ante a 31 mm da geração passada. Assim, a dianteira da motocicleta ficou mais robusta, balançando menos ao passar por obstáculos, o que deixa o piloto mais confiante. Veja a ficha técnica da Honda Bros e da Yamaha Crosser Z. Conclusões A Honda NXR 160 Bros é uma ótima compra, tanto para a cidade quanto para quem roda em trechos fora de estrada. A grande falha é a falta de ABS na roda traseira, que já a diferenciaria de sua principal rival. Veja os destaques positivos e negativos. ✅ 5ª marcha alongada traz conforto acústico e economia de combustível; ✅ Posição e facilidade de pilotagem; ❌ Falta freio ABS na roda traseira; ❌ Tela digital não permite conexão com celular. Freio traseiro da NXR 160 Bros não é equipado com ABS nem na versão topo de linha Divulgação | Honda
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08/10 - Fabricantes de carros anunciam volta do Salão do Automóvel de São Paulo para novembro de 2025
Associação teve reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (8). Em uma reunião com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto, as empresas fabricantes de carros anunciaram volta do Salão do Automóvel de São Paulo para novembro de 2025. A última edição do evento que reúne fabricantes de veículos e empresas de peças e componentes para apresentar os seus produtos foi realizado em 2018. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, afirmou que o Salão do Automóvel será realizado em 22 de novembro de 2025, no Anhembi, na capital paulista. União Europeia aumenta tarifas para carros elétricos da China "Os investimentos voltaram, estamos vendendo mais carros, e em novembro de 2025 teremos o retorno do Salão do Automóvel. Recebi empresários para anunciar essa novidade no mesmo dia do combustível do futuro", escreveu em uma rede social o presidente Lula. "Estamos anunciando a volta do Salão do Automóvel, que desde 2018 não existia no Brasil. [...] Um evento em que se espera mais de 1 milhão de pessoas. Nós vamos ter mais de uma semana de exposição, coincidindo com o período da Fórmula 1", afirmou o presidente da Anfavea na reunião com Lula. O presidente Lula já havia comentado em reunião com os fabricantes de carros que era importante a volta da realização do Salão do Automóvel. Segundo o presidente, a exposição dos produtos fabricados no Brasil em um evento deste tipo pode aumentar a exportação do setor.
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08/10 - Ferrari, Lamborghini, Porsche e mais: veja os carrões dos candidatos das eleições 2024
Mais da metade dos candidatos deste pleito declarou carros: dos mais simples como Gol e Uno, até veículos de luxo como Ferrari e Lamborghini. Alguns candidatos das eleições 2024 possuem superesportivos como McLaren, Lamborghini e Porsche g1 Com mais de 463 mil pedidos de registro de candidaturas para as eleições 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 253.268 incluem a declaração de ao menos um automóvel — aproximadamente 54,6% do total. A maioria dos registros envolve carros populares novos e antigos, como: Volkswagen Gol: declarado em mais de 13 mil candidaturas; Fiat Uno: declarado em mais de 8,8 mil candidaturas; Fiat Palio: declarado em mais de 6,4 mil candidaturas; Chevrolet Corsa: declarado em mais de 3,8 mil candidaturas; Chevrolet Celta: declarado em mais de 2,6 mil candidaturas; Volkswagen Polo: declarado em 1,6 mil candidaturas. Já em motos, há modelos populares como: Honda CG: declarada em mais de 9 mil candidaturas; Honda Biz: declarada em mais de 6,3 mil candidaturas; Yamaha YBR: declarada em mais de 1 mil candidaturas; Nos dados de patrimônio dos candidatos enviados ao TSE, encontramos 145 candidaturas com ao menos uma Harley Davidson e 166 Kawasaki. Sete candidatos são proprietários de uma superesportiva Suzuki Hayabusa, que a depender do ano-modelo podem passar dos R$ 100 mil. Em carros, modelos ainda mais antigos foram encontrados, incluindo: Volkswagen Fusca: declarado em 2 mil candidaturas; Volkswagen Kombi: declarada em 1,2 mil candidaturas; Ford Corcel: declarado em 324 candidaturas; Chevrolet Kadett: declarado em 318 candidaturas; Chevrolet Chevette: declarado em 303 candidaturas; Chevrolet Opala: declarado em 253 candidaturas; Fiat 147: declarado em 153 candidaturas; Ford Maverick: declarado em 26 candidaturas. Carros de corrida históricos Os carrões dos candidatos Ao que interessa, há também uma variedade de carros superesportivos ou de luxo entre os bens declarados ao TSE. A marca mais encontrada foi a Porsche, distribuída em diversos modelos. Nem todas as candidaturas detalharam qual o modelo do veículo, então foram listados apenas aqueles com o descritivo completo: Porsche Cayenne: 8 candidaturas; Porsche 718 Boxter: 6 candidaturas; Porsche 911 Carrera: 3 candidaturas; Porsche Macan: 2 candidaturas; Porsche Cayman: 2 candidaturas; Porsche Macan: 1 candidatura. Porsche Cayenne é o preferido dos candidatos a prefeito, vice ou vereador nas Eleições 2024 Divulgação/Porsche Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Porsche 911 é o carro esportivo mais vendido do Brasil em 2024. Nos emplacamentos acumulados desde janeiro de 2024, o superesportivo foi escolhido em 1.163 vezes — mais que o dobro do segundo colocado, o Porsche Boxster. Veja a lista abaixo. Porsche 911: 1.163 emplacamentos (36,37% do mercado); Porsche Boxster: 548 emplacamentos (17,14% do mercado); Ford Mustang: 426 emplacamentos (13,32% do mercado); Porsche Cayman: 229 emplacamentos (7,16% do mercado); BMW M2: 173 emplacamentos (5,41% do mercado); BMW M3: 155 emplacamentos (4,85% do mercado); Porsche Taycan: 119 emplacamentos (3,72% do mercado); GM Camaro: 93 emplacamentos (2,91% do mercado); GM Corvette: 68 emplacamentos (2,13% do mercado). Porsche 911 é o superesportivo mais vendido do Brasil divulgação/Porsche Como não são todas as candidaturas que detalham quais modelos e configurações estão presentes nos Porsche 911 declarados pelos candidatos, só é possível dizer que a versão de entrada do carro custa a partir de R$ 835 mil e pode facilmente ultrapassar os R$ 2,5 milhões no GT3 RS. O Porsche GT3 RS traz motor com 525 cv de potência, faz 0 a 100 km/h em apenas 3,2 segundos e alcança velocidade máxima de 296 km/h. O 911 de entrada é mais comedido, mas ainda impressiona com seus 394 cv, 0 a 100 km/h em 4,1 segundos e o ponteiro do velocímetro pode marcar até 294 km/h. Lamborghini Gallardo Coupé divulgação/Lamborghini Aos veículos mais raros, o g1 localizou uma Lamborghini Gallardo de 2006, registrada na candidatura de Dalbert Mega Ferreira (PRD), postulante ao cargo de prefeito em Votuporanga (SP). O valor declarado do carro é de R$ 500 mil, e não há informações sobre a configuração do veículo. Mesmo com 18 anos de fabricação, a Lamborghini Gallardo continua impressionante. Ela pode ser configurada com um motor V10 5.0 ou 5.2 que gera 520 cv de potência, acelerando de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos, e alcançando 318 km/h de velocidade máxima. Modelos posteriores conseguiram reduzir o tempo de aceleração para 3,4 segundos e alcançar 355 km/h. Dalbert Ferreira tem ainda uma Ferrari F355. Não estão claras as informações sobre seu ano de fabricação pela declaração do candidato, mas a marca italiana fabricou o superesportivo entre 1994 e 1999. A F355 é considerada um modelo de entrada para a fabricante, mas comporta um poderoso motor V8 biturbo capaz de gerar 380 cv de potência e 37 kgfm de torque, a 6.000 RPM. O conjunto acelera de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos e alcança impressionantes 295 km/h. Um dos pontos de destaque para a F355 está nos faróis retráteis, muito comuns em veículos esportivos lançados nos anos 1990, mas esse é o último modelo da Ferrari com eles. Maserati Quattroporte Sport GT S 2008 divulgação/Maserati O penúltimo carro desta lista é um Maserati Quattroporte de 2009, que tem José de Sá Vilarouca (PSB) como dono. Ele era candidato ao cargo de prefeito na cidade de Iguatu (CE), e ficou em 3º lugar. Mais contido no visual, o esportivo esconde um grande motor V8. O modelo de 2009 faz parte da quinta geração do Maserati Quattroporte, com conjunto gerando até 424 cv de potência, cerca de 50 kgfm de torque e acelerando de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos. A velocidade máxima é de 285 km/h. Este torque do sedã superesportivo é maior que os 42,8 kgfm gerados pelo motor diesel 2.8L 16 válvulas da picape Toyota Hilux, por exemplo. Por fim, um superesportivo que aparece em destaque na lista de bens declarados é o Chevrolet Corvette, também de Vilarouca, ano 1978. É um representante da terceira geração desse clássico, com produção entre 1967 e 1982. O modelo pode carregar motor V8 com até 220 cv e faz o 0 a 100 km/h em cerca de 6,6 segundos, alcançando velocidade máxima de 204 km/h. Outro dono de Corvette é Vandesmar Nunes Pereira (Republicanos), que concorreu ao cargo de vereador em Goianira (GO). Mas ele não detalha ano ou modelo de seu veículo. Nem todos os candidatos declaram seus carros Para empresários — em especial os mais afortunados — é uma prática comum registrar veículos em nome de suas empresas. Há alguns benefícios como redução ou isenção de impostos, financiamento em melhores condições, preços reduzidos na hora da compra e, claro, "proteção" do bem em caso de processos judiciais envolvendo a pessoa física. Segundo levantamento do g1 com o TSE, 27.771 dos candidatos que declararam algum automóvel na lista de bens, estão registrados como empresários no campo de ocupação. Um caso notável é de Pablo Marçal. O coach e candidato derrotado à prefeitura de São Paulo (SP) não declarou nenhum automóvel em sua lista de bens, mas costuma expor sua coleção de carros durante palestras e nas suas redes sociais. Cadillac Escalade 2023 divulgação/GM Um de seus veículos na garagem é um Cadillac Escalade Premium. No Brasil, o modelo importado custa cerca de R$ 2 milhões e é um SUV de grandes proporções. Com sete lugares, tem motor V8 de 6,2 litros, gerando 420 cv de potência e 63,6 kgfm de torque. A força é superior aos 56,7 kgfm gerados pela maior picape da Ford disponível no Brasil, a F-150. Outro carro imponente do candidato é um Hummer EV, da GMC — pertencente ao grupo da GM. Esta é uma caminhonete também grande, mas com motorização elétrica. Ela pode ser configurada com até três motores, alcançando os 1.013 cv de potência e 165,9 kgfm de torque. Apenas como comparação, este torque é o equivalente a quase três picapes Ford F-150 juntas, ou quase quatro Toyotas Hilux. Hummer EV 2024 divulgação/GMC Outro número imponente do Hummer EV está no 0 a 100 km/h, feito em três segundos. A aceleração acontece mais rápido que um Porsche 911 GT3 (3,2 segundos), mesmo com peso 2,69 vezes maior — 4.110 kg contra 1.525 kg. O Hummer EV também não é vendido oficialmente no Brasil, mas pode ser importado. Neste método de vendas, é possível encontrar o gigante elétrico por valores próximos de R$ 1,5 milhão. O último veículo extravagante é uma McLaren 570S. Este é o carro mais esportivo e mais veloz de toda a lista, com velocidade máxima marcada em 328 km/h, motor V8 biturbo de 570 cv e fazendo 0 a 100 km/h em 3,2 segundos. O torque é de 61,1 kgfm, também maior que muita picape grande, mas oferecendo força para apenas 1.440 kg. O preço da McLaren 570S pode ultrapassar os R$ 3 milhões no Brasil. McLaren 570S divulgação/McLaren O g1 entrou em contato com a assessoria de Pablo Marçal, perguntando o motivo de seus carros não estarem declarados como bens pessoais. “[Pablo Marçal] mantém os carros não no nome da pessoa física, mas nas pessoas jurídicas. Embora seja indiretamente dono dos carros, eles não figuram como bens pessoais, mas patrimônio de alguma empresa ligada a ele”, diz a assessoria em nota. Outro candidato ao cargo de prefeito de São Paulo (SP) e também conhecido por ter muitos carros é José Luiz Datena (PSDB). Em vídeo na internet, o apresentador já mostrou ser dono de um Porsche Taycan, que parte de R$ 660 mil e pode ultrapassar R$ 1 milhão, a depender da versão. O g1 também questionou sua assessoria sobre os veículos não estarem declarados como bens pessoais. "O candidato José Luiz Datena possui veículos de uso familiar registrados em nome da pessoa jurídica de sua propriedade e que está regularmente lançada na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral", diz a assessoria de Datena. * Colaborou Judite Cypreste.
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08/10 - Novo Hyundai Creta chega por R$ 141.890, com o sonho de liderar as vendas de SUVs; veja a avaliação
SUV aposenta motor 2.0 aspirado e adota 1.6 turbo, com mais cavalos e que consome menos combustível. Visual também está renovado para brigar com o líder Volkswagen T-Cross. Hyundai Creta Ultimate 2025 divulgação/Hyundai O novo Hyundai Creta foi revelado pela montadora coreana nesta segunda-feira (7), em uma versão reestilizada para brigar pelo topo da lista de SUVs mais vendidos do Brasil. São cinco versões, que partem de R$ 141.890 e chegam a R$ 189.990. O Creta foi o segundo SUV mais emplacado no Brasil no acumulado até setembro deste ano, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Com 48.937 unidades vendidas, ele persegue o líder Volkswagen T-Cross, que teve 55.362 emplacamentos. Para aquecer as vendas, a Hyundai reestilizou o SUV e o deixou mais moderno. Investiu também em equipamentos e ficou mais potente. (veja abaixo os detalhes) “A expectativa é que a gente continue subindo nossa participação de mercado — não como a subida exponencial de 2017. Há novos entrantes no segmento, mas temos força para continuar aumentando volume e share do Creta”, comenta Alberto Hackerott, gerente-sênior de produto da Hyundai Motor Brasil. Hackerott aposta na força da marca da Hyundai para fazer o Creta chamar atenção até em um mercado com modelos híbridos ou elétricos, com alguns chegando em um patamar de preço muito próximo. “O Creta já está estabelecido no mercado, então a gente tem um cliente muito fiel que vê valor na marca. Não enxergamos as montadoras que apostam no híbrido como ameaça, mas como uma oportunidade para desenvolver novos modelos”, complementa. LEIA MAIS Bateria do carro no limite? Veja 5 sinais de que é hora de trocar De reparadora a influencer: conheça a Niela Mecânica, fenômeno nas redes sociais Carros eletrificados serão 65% das vendas de zero km a partir de 2035, diz Anfavea Creta Ultimate 1.6T 2025 Versões Creta Comfort 1.0T: R$ 141.890; Creta Limited 1.0T: R$ 156.490; Creta Platinum 1.0T: R$ 172.690; Creta N Line 1.0T: R$ 182.090; Creta Ultimate 1.6T: R$ 189.990. Novo design O Creta mudou completamente a dianteira, com linhas retas na grade e iluminação diurna (DRL) em um desenho que liga as laterais do veículo. O carro pode ser configurado com setas sequenciais também em LED. Na traseira, a linha de LED também conecta as laterais do Creta. O ponto negativo continua com a posição da luz de ré no para-choque. Ela ficou centralizada em um único ponto de iluminação, que pode prejudicar a visualização no dia a dia. O motor Kappa 1.0 TGDI continua presente, com potência máxima 120 cv, torque em 17,5 kgfm e aceleração de 0 a 100 em 11,6 segundos. Ele equipa as quatro versões iniciais do Novo Creta. O conjunto é flex e reduziu o consumo de combustível em cerca de 6%, segundo a Hyundai. Os números reportados são os seguintes: Etanol: 8,4 km/l na cidade e 9 km/l na estrada; Gasolina: 12 km/l na cidade e 12,7 km/l na estrada. Creta Ultimate 1.6T 2025 André Fogaça/g1 A principal mudança de motorização é a aposentadoria da versão 2.0 aspirada, para dar lugar a um motor 1.6 turbo na versão topo de linha Ultimate. É o mesmo conjunto da Tucson: motor Gamma II 1.6 TGDI, que gera 193 cv de potência e 27 kgfm de torque. A versão 2.0 aspirada alcançava 157 cv e 19,2 kgfm quando abastecido com gasolina. A nova configuração entrega mais cavalos de potência e também ajuda a reduzir o consumo de combustível. Mas aí entra um problema: o novo motor do SUV é movido apenas a gasolina. Ao g1, a Hyundai disse estar acompanhando o mercado, e que notou que o público-alvo da versão 1.6 turbo não é tão afetado pela falta da opção flex para o Creta topo de linha. “A depender da demanda, a gente consegue modificar facilmente o motor para uma versão flex. Até para encaixar o novo Creta em futuras regulações do governo”, diz Alberto Hackerott. Quanto ao consumo de combustível, estes são os números: Gasolina: 11,9 km/l na cidade (contra 11,1 km/l do 2.0) e 13,5 km/l na estrada (contra 12,4 km/l). Fotos internas do Creta Ultimate 1.6T 2025 Mudanças por dentro Na parte interna, o visual do painel também foi refeito e está mais moderno. São duas telas de 10,25 polegadas, sendo a primeira para a central multimídia e a segunda para os instrumentos. Esse é um ponto de evolução do Novo Creta, já que o painel de instrumentos agora oferece mais informações e dados sobre o carro. Ganharam mais espaço os ponteiros digitais para velocidade e conta-giros, além de entregar consumo em tempo real com mais clareza. A área de visualização do painel de instrumentos também dá mais destaque para o sistema que mostra os carros identificados pelo piloto automático adaptativo. O novo Creta entrega auxílios como sistema de freio automático de emergência, piloto automático adaptativo, sistema de manutenção do carro na faixa, alerta de ponto cego e também de tráfego cruzado. No teste, é perceptível que os itens evoluíram e estão mais precisos, identificando mesmo os carros e pedestres mais distantes. Se o visual mudou bastante, o espaço interno foi praticamente mantido. O porta-malas segue com 422 litros e só é menor que o Corolla Cross (com 440 litros) se comparado aos principais concorrentes. A distância do entre-eixos, que determina o espaço interno para passageiros, também não mudou e mantém os 2,610 metros. Não é mais espaçoso que Volkswagen T-Cross (4,1 centímetros extras), que Nissan Kicks (1 centímetro extra), que Peugeot 2008 (2 centímetros extras) e que o próprio Toyota Corolla Cross (3 centímetros extras). Ainda assim, o conforto para quem vai no banco traseiro não foi deixado de lado. A área para as pernas do passageiro da segunda fileira é boa. Dificilmente se aperta com o banco do motorista, salvo motorista e passageiro muito altos. O cliente que escolhe o Creta consegue cinco anos de acesso gratuito ao Bluelink, um serviço de operação remota do carro que permite encontrá-lo em tempo real no mapa, acionar o ar-condicionado e verificar se as portas estão fechadas, por exemplo. O sistema também oferece assistência 24 horas e também meios para a recuperação do veículo. Toda a gestão do automóvel é feita por um aplicativo de celular e a comunicação acontece com chip 4G, já inserido no Creta. É um conforto diferente, disponível em poucos modelos do segmento. Creta poderia ser mais potente A versão do carro avaliada pelo g1 é a mais completa, a única com motor 1.6 TGDI. Para um motor turbo, a resposta ao pé no acelerador não empolgou, mesmo quando configurado no modo esportivo. Por outro lado, a suspensão chamou atenção por não ser tão macia quanto nos carros asiáticos. Passando o veículo na faixa zebrada da pista, foi possível sentir o solavanco — não de forma dura, mas com maior resposta que um BYD, por exemplo. Este detalhe garante ao Creta uma sensação mais esportiva, mesmo em um carro sem qualquer apelo para este tipo de público e sem aerodinâmica para altas velocidades. É um ponto positivo, pois não remove o conforto de um carro feito para suportar bem o asfalto brasileiro. No final das contas, o Creta realmente ficou mais bonito, potente e econômico, mas poderia ir além. Itens de série e equipamentos O novo Creta chega ao Brasil em cinco versões, todas com motor turbo e transmissão automática em câmbio banhado a óleo. A primeira é chamada de Comfort 1.0T e conta com: Rodas de 16 polegadas e liga-leve; DRL em LED; Luz ambiente em LED; Painel de instrumentos digital; 6 airbags; Acendimento automático dos faróis; Sensor de estacionamento traseiro; Vidros elétricos; Câmera de ré; Chave com comandos remotos; Piloto automático; Central multimídia de 8 polegadas. A seguinte é a Limited 1.0T, com: Rodas de 17 polegadas e liga leve; ADAS, como freio automático de emergência e sistema de manutenção do carro na faixa; Carregador de celular por indução; Ar-condicionado digital de duas zonas; Retrovisor rebatimento elétrico; Bluelink. Seguindo, a Platinum 1.0T conta com: Teto solar panorâmico; Painel de instrumentos digital com 10,25 polegadas; Central multimídia com 10,25 polegadas; Bancos em couro; Câmeras em 360 graus; Sensor de estacionamento dianteiro; Piloto automático adaptativo; Câmera para monitoramento de ponto cego; Freio de estacionamento eletrônico; Seletor de modo de condução. A N Line é a seguinte, ainda com motor 1.0 turbo, adicionando: Conjunto óptico totalmente em LED; Faixa horizontal do DRL em LED; Setas sequenciais Bancos de couro exclusivos. A mais completa é a Ultimate 1.6T, que troca o motor para o 1.6 turbo e adiciona: Rodas de liga-leve de 18 polegadas; Mais sistemas de auxílio ao motorista; Retrovisor eletrocrômico; Banco do motorista com ajustes elétricos. Como trocar o filtro de ar?
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05/10 - LISTA: veja as 10 motos novas mais vendidas do Brasil até setembro
Até o 3º trimestre de 2024 foram emplacadas 1.410.230 motos zero km no país, segundo a Fenabrave. As vendas continuam quase 20% maiores que o mesmo período de 2023. CG 160 é a moto mais vendida do Brasil divulgação/Honda O mercado de motos zero km continua bastante aquecido no Brasil em 2024. Até o terceiro trimestre deste ano foram 1.410.230 emplacamentos de motocicletas no país, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O crescimento é de 19,45% quando comparamos o resultado com os nove primeiros meses do ano passado. “O crescimento de quase 20% no ano está de acordo com as projeções da Fenabrave e é uma prova do fortalecimento desse mercado, favorecido, em boa parte, pelo custo de aquisição e de abastecimento mais baixos”, comenta Andreta Jr., presidente da Fenabrave. O executivo também reconhece que a alta demanda para uso comercial favorece as vendas. São principalmente entregadores de documentos e motociclistas que trabalham no delivery de comida. Em setembro, o número de emplacamentos teve uma queda de 4,4% em relação a agosto. Foram 156.607 emplacamentos, contra 163.880 motocicletas no mês anterior. Apesar de um mercado feroz de novas motos a combustão, os modelos elétricos seguem patinando no Brasil. A amostragem é bastante reduzida, mas a queda dos modelos movidos a bateria é de 18,98% no ano. No mês a mês, houve alta de 17,81% nos emplacamentos em setembro. “Este é um segmento que pode crescer nos próximos anos, no Brasil, mas ainda não se consolidou no mercado nacional”, comentou Andretta sobre as motos elétricas. As motos mais vendidas de 2024 Sem surpresa, a Honda CG 160 continua puxando o segmento com mais de 330,2 mil motos vendidas em nove meses deste ano. Só em setembro foram 37.423 novos emplacamentos. A Honda, inclusive, aparece nas seis primeiras posições das motos mais vendidas neste ano, com mais de dois terços do mercado nacional. Veja o top 10. Honda CG 160: 330.254 unidades; Honda Biz: 213.054 unidades; Honda Pop 110i: 122.703 unidades; Honda NXR 160: 115.317 unidades; Honda CB300F: 45.010 unidades; Honda PCX 160: 43.948 unidades; Mottu Sport 110: 42.603 unidades; Yamaha YBR 150: 38.755 unidades; Yamaha Fazer 250: 36.148 unidades; Yamaha XTZ 250: 35.344 unidades. Veja a fatia de mercado para cada marca. Honda: 69%; Yamaha: 17,93%; Shineray: 3,72%; Mottu: 3,02%; Haojue: 0,99%; Avelloz: 0,88%; Royal Enfield: 0,88%; BMW: 0,80%; Triumph: 0,61%; Kawasaki: 0,49%. Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
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05/10 - 'Culto ao capacitismo' e isolamento: entenda a ação que condenou a Mercedes-Benz a pagar R$ 40 milhões por assédio moral
Segundo a denúncia ao MPT, há relatos de funcionários da fábrica de Campinas que eram chamados de 'vagabundos', 'gordo' e 'macaco'. Confira detalhes do processo e da decisão da Justiça do Trabalho. Funcionários da Mercedes-Benz em Campinas (SP). (foto de assembleia realizada em 2023) FEM-CUT/SP/Divulgação A ação que levou à condenação, na Justiça do Trabalho, da montadora Mercedes-Benz do Brasil, para pagar R$ 40 milhões em danos morais coletivos por conta de assédio a trabalhadores da fábrica de Campinas (SP), detalha as denúncias relacionadas à discriminação e isolamento de profissionais lesionados e que precisaram se afastar da rotina durante um período. A decisão, em segunda instância, é do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), e ainda cabe recurso da decisão ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em nota, a Mercedes-Benz informou que "não comenta" processos que estejam em andamento e adota medidas de respeito, proteção, saúde e segurança de seus trabalhadores. A ação civil pública que levou à condenação da montadora foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que recebeu denúncia do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região. O processo havia sido julgado improcedente na primeira instância e, agora, a Justiça do Trabalho acatou o recurso do MPT. De acordo com a sentença, assinada pelo desembargador relator Luis Henrique Rafael, os funcionários que voltavam do afastamento temporário eram isolados e proibidos de desempenhar qualquer atividade, além de serem submetidos a humilhações e xingamentos de colegas e chefias imediatas, no que o juiz chamou de "culto ao capacitismo". Entenda ponto a ponto a denúncia e a ação: Como começou? 'Gordo', 'mijão', 'macaco': Quais eram as ofensas? Quais são as punições? Quais obrigações a empresa deve cumprir? Como começou? De acordo com a denúncia do sindicato, as sequências de discriminações e assédio moral começavam a partir do momento em que os trabalhadores, que se lesionavam em alguma atividade dentro da planta da montadora, ficavam afastados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e retornavam ao serviço. De acordo com o MPT, a prática acontecia na empresa desde 2015. A ação civil pública aponta ainda que as ofensas aos funcionários eram por: padrões estéticos, raça, origem, etnia e doença (por conta de alguma limitação ou lesão causada em atividades desempenhadas no trabalho). 'Gordo', 'mijão', 'ruim de serviço': quais eram as ofensas? Entre os xingamentos, estavam ofensas como "preguiçosos", "ruins de serviço", "vagabundo", "barrigudo" e "gordo". Há ainda relatos de funcionários que eram "massacrados" e perseguidos pela chefia após não conseguirem mais fazer a função que desempenhavam antes. Um dos trabalhadores chegou a ser chamado de "macaco filho da p***" e ouviu que não entraria nos Estados Unidos "por ser preto". Outro trabalhador foi isolado dos demais, segundo ele, por ser muito “articulado”. Os colegas de trabalho foram proibidos pela chefia de interagir com ele, para que não fossem “contaminados”. De acordo com a acusação do MPT, os encarregados da Mercedes colocaram um grupo de trabalhadores lesionados no meio do setor de produção, entre os demais trabalhadores, e os fazia abrir caixas de papelão, com a finalidade de humilhá-los. Em outras graves situações, um dos chefes do trabalhador lesionado teria afirmado que gostaria de acertá-lo com uma "12" (arma de fogo), e um outro metalúrgico, que tinha diabetes, chegou a urinar nas calças porque foi impedido pelo chefe de ir ao banheiro e passou a ser chamado de "mijão". "Verifica-se no comportamento reiterado da recorrida e seus prepostos verdadeiro culto ao "capacitismo", pretendendo estabelecer quais são os corpos adequados e suas possibilidades, assim como quais não são. Ressalta-se que referidas práticas revelam, inclusive, conduta tipificada no Art. 88 da Lei nº 13.146/2015, que reconhece como crime a discriminação em razão da deficiência. Aceitar as práticas incontroversamente realizadas como "fatos isolados", como defende a recorrida, representaria grave retrocesso social que obstaculizaria as garantias constitucionais aos direitos da PcD", diz o magistrado na sentença. Qual é a punição? Além do pagamento da indenização de R$ 40 milhões, os desembargadores determinaram o cumprimento de todas as obrigações pleiteadas pelo MPT sob pena de multa de R$ 100 mil por trabalhador vítima de assédio ou discriminação, ou multa diária de R$ 10 mil, a depender do item descumprido. No processo, a montadora defendeu que os fatos não representam a conduta da empresa, que adota protocolo de prevenção ao assédio no ambiente de trabalho e possui Código de Ética e Responsabilidade Social próprios, além de canais de denúncia. Quais obrigações a empresa deve cumprir? Com a condenação, a Mercedes-Benz deverá cumprir obrigações que incluem: Fim das práticas de assédio moral, especialmente contra os trabalhadores reabilitados; Elaboração de programas internos de prevenção ao assédio e discriminação (diagnóstico do ambiente de trabalho, adoção de estratégias de intervenção, treinamentos, palestras, etc); Instituição de processos de mediação e acompanhamento da conduta dos assediadores; Implementação de normas de conduta e de uma ouvidoria interna para tratar os casos de assédio, dentre outras. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
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04/10 - BMW anuncia investimento de R$ 1,1 bilhão no Brasil; fábrica de SC terá 1º híbrido plug-in nacional
Investimento tem foco em aprimoramentos na fábrica de Araquari (SC) para o lançamento de novos modelos; a planta é a responsável pela fabricação nacional do BMW X5 PHEV. Fábrica da BMW em Araquari (SC) divulgação/BMW A BMW anunciou uma nova fase de investimentos no mercado nacional, alcançando R$ 1,1 bilhão durante os próximos quatro anos. O valor engloba atualização e modernização da linha de produção em Araquari (SC). A planta nacional é responsável pela fabricação de modelos movidos a gasolina e flex. Lá são fabricados modelos como BMW Série 3, além dos X1, X3 e X4. No local está previsto o início da produção do BMW X5 PHEV, com sistema híbrido plug-in. Do total, o investimento também será aplicado em setores de pesquisa e desenvolvimento, que envolvem a fábrica de Santa Catarina, junto do escritório da companhia em São Paulo (SP). O investimento também contempla novos softwares e tecnologias necessárias para os próximos carros da BMW. O desenvolvimento dessas inovações no Brasil já gerou resultados, como um sistema que permite ao motorista usar o celular como chave digital para os veículos. O X5 PHEV é o primeiro híbrido plug-in vendido no Brasil que terá a fabricação acontecendo em nosso país. A produção começará nas próximas semanas, de acordo com Milan Nedeljkovic, membro do Conselho de Administração e Produção da BMW. BMW já investiu R$ 1,8 bilhão no Brasil Antes do novo aporte, a BMW já havia investido R$ 1,8 bilhão no Brasil. Esse valor foi distribuído ao longo dos 10 anos de operação da planta em Santa Catarina. Lá, a companhia conta com 700 colaboradores diretos e já produziu 100 mil veículos. A capacidade da fábrica de Araquari (SC) é de 32 mil veículos por ano, mas a demanda atual faz com que a BMW trabalhe com a produção de apenas 11 mil carros em 2024. A BMW não tem planos de transformar a fábrica de Araquari (SC) em um polo de exportação, mas reconhece a importância da planta para seus planos de eletrificação da frota em toda a América Latina. “Híbridos, para nós, são muito importantes e a eletrificação do nosso lado já está acontecendo. O mercado está se ajustando e nós também”, comenta Maru Escobedo, presidente da BMW Group Brasil. Mesmo sem o novo investimento, a linha de montagem em Araquari (SC) já consegue produzir veículos movidos a gasolina, flex e híbridos. BMW X5 PHEV BMW X5 PHEV é o SUV mais potente da marca no Brasil A BMW já vende o X5 PHEV no país, e ele custa nada menos que R$ 756.950. A versão escolhida para a planta de Santa Catarina é a xDrive50e e ela traz motor 3.0 biturbo, junto de um elétrico com 197 cv. Quando somados, a potência dos dois motores alcança 498 cv e o torque é de 71,3 kgfm. O câmbio tem oito marchas, é automático e o 0 a 100 km/h acontece em 4,8 segundos. O conjunto de baterias tem 20,9 kWh, oferecendo 90 quilômetros de autonomia apenas no modo elétrico.
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04/10 - Mercedes-Benz é condenada em R$ 40 milhões por discriminação e humilhação a trabalhadores lesionados
Há relatos de colaboradores da fábrica de Campinas que eram chamados de 'vagabundos', 'gordo' e 'macaco'. Decisão é em segunda instância e cabe recurso. Imagem de arquivo mostra funcionários da Mercedes-Benz durante manifestação em Campinas (SP) FEM-CUT/SP/Divulgação A montadora Mercedes-Benz do Brasil foi condenada a pagar R$ 40 milhões em uma ação de dano moral coletivo por discriminar e assediar moralmente trabalhadores lesionados da fábrica da empresa em Campinas (SP). A decisão em segunda instância é do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), e cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Segundo os autos, funcionários que voltavam do afastamento temporário eram isolados, além de serem submetidos a humilhações e ofensas de colegas e chefias imediatas. Há relatos de colaboradores que eram chamados de "vagabundos" e até "gordo" e "macaco". A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Além do pagamento da indenização, os desembargadores determinaram o cumprimento de todas as obrigações pleiteadas pelo MPT sob pena de multa de R$ 100 mil por trabalhador vítima de assédio ou discriminação, ou multa diária de R$ 10 mil, a depender do item descumprido (veja abaixo). Em nota ao g1, a Mercedes informou que não comenta processos que estejam em andamento e que adota todas as medidas de respeito, proteção, saúde e segurança de seus trabalhadores. No processo, a montadora defendeu que os fatos não representam a conduta da empresa, que adota protocolo de prevenção ao assédio no ambiente de trabalho e possui Código de Ética e Responsabilidade Social próprios, além de canais de denúncia. Em 2023, a montadora anunciou a terceirização dos serviços da fábrica de Campinas, decisão que afetou cerca de 500 funcionários. Relembre na reportagem abaixo: Mercedes-Benz prevê terceirização em Campinas até 2024 Entenda a ação O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região denunciou ao MPT que trabalhadores da que sofreram lesões em decorrência do trabalho na montadora estavam sendo isolados dentro da fábrica durante o seu processo de reabilitação após afastamento pelo INSS. Após depoimento dos funcionários, o MPT entendeu que a empresa não possui um programa específico de realocação de mão de obra reabilitada, fazendo com que os trabalhadores adoecidos fiquem expostos constantemente a situações vexatórias e humilhantes. Impedidos de trabalhar: os trabalhadores relataram que foram submetidos a uma inatividade forçada, ou seja, permaneceram durante toda a jornada de trabalho sem executar qualquer tipo de atividade. Sem participar de eventos: os reabilitados eram impedidos de participar de eventos com a presença dos demais empregados e deixam de concorrer a cargos mais elevados dentro da empresa. Humilhação Ainda segundo os depoimentos, a situação em questão gerava atritos com os demais colegas e com as chefias imediatas, que os chamavam de “vagabundos”, “preguiçosos” e “ruins de serviço”. Um dos empregados, que possui lesão na coluna, informou ao MPT que, devido às medicações e às restrições na prática de exercícios físicos, ganhou peso ao longo do tempo. Os próprios profissionais do departamento médico da empresa afirmaram que ele havia contraído a lesão na coluna por ser “gordo” e “barrigudo”. Outro trabalhador foi isolado dos demais, segundo ele, por ser muito “articulado”. Os colegas de trabalho foram proibidos pela chefia de interagir com ele, para que não fossem “contaminados”. De acordo com a acusação do MPT, os encarregados da Mercedes colocaram um grupo de trabalhadores lesionados no meio do setor de produção, entre os demais trabalhadores, e os fazia abrir caixas de papelão, com a finalidade de humilhá-los. Em outras graves situações, um dos chefes do trabalhador lesionado teria afirmado que gostaria de acertá-lo com uma "12" (arma de fogo), e um outro metalúrgico, portador de diabetes, chegou a urinar nas calças porque foi impedido pelo chefe de ir ao banheiro; seu apelido passou a ser “mijão”. Também foram relatados nos autos casos de discriminação racial. Um dos gerentes da fábrica disse a um dos trabalhadores reabilitados, que é negro, não conseguiria ir para os Estados Unidos por conta da cor da sua pele. Um outro empregado foi chamado de “macaco filho da p***” pelo chefe após denunciar ao setor de compliance da empresa os casos de assédio moral contra reabilitados. Obrigações a serem cumpridas Com a condenação, a Mercedes-Benz deverá cumprir obrigações que incluem: o fim das práticas de assédio moral, especialmente contra os trabalhadores reabilitados; a elaboração de programas internos de prevenção ao assédio e discriminação (diagnóstico do ambiente de trabalho, adoção de estratégias de intervenção, treinamentos, palestras, etc); instituição de processos de mediação e acompanhamento da conduta dos assediadores; implementação de normas de conduta e de uma ouvidoria interna para tratar os casos de assédio, dentre outras. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas.
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03/10 - De reparadora a influencer: conheça a Niela Mecânica, fenômeno nas redes sociais
Uma das mais jovens mecânicas do Brasil, ela conquistou mais de 1,6 milhão de seguidores dando dicas de manutenção automotiva. O objetivo agora é levar conhecimento para seus seguidores, sobretudo para o público feminino. A reparadora se especializou em injeção eletrônica, mas quer focar no futuro: carros elétricos e híbridos Fábio Tito | g1 Uma jovem de 17 anos, de sorriso largo e mãos sujas, já encontrou um propósito profissional: ensinar, sobretudo o público feminino, a se virar com o básico da manutenção de veículos. Daniela Marques é mais conhecida na internet como Niela Mecânica. Seu conteúdo sobre mecânica automotiva já atinge mais de 1,6 milhão de seguidores em suas plataformas digitais — e ela não para de crescer. O sucesso nas redes já lhe deu sete patrocinadores, e ela empilha convites para parcerias. Afinal, não são muitas mulheres no meio, em especial as que nem chegaram à maioridade. Em entrevista ao g1, Niela conta sua trajetória, explica por que decidiu trilhar um caminho tão incomum e reflete sobre o que o (longo) futuro ainda a reserva. LEIA MAIS LISTA: Veja quais foram as 10 motos mais vendidas neste ano VÍDEO: conheça a Shineray Storm 200, nova concorrente de Bros e Crosser Nova Honda XRE 190 traz novo design e fica R$ 1.290 mais cara Niela Mecânica fala sobre o sucesso nas redes sociais Niela, para os íntimos Daniela Marques é filha de Daiane e Jonas Marques, caçula da família que mora em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Segundo a mãe, “Dani” era um apelido muito comum para a menina. “Niela” foi a forma carinhosa — e exclusiva — que a família e amigos próximos escolheram para chamá-la. “Era um apelido que só usávamos em casa. De repente, as pessoas na rua passaram a me chamar assim. No começo, foi estranho perceber que estava ficando famosa”, diz a mecânica. Filha de um experiente reparador, Niela nunca quis saber de mecânica. Quando Jonas decidiu abrir seu próprio negócio, a menina não tinha outra pretensão que não fosse ajudar o pai e juntar um dinheirinho só seu. Niela e seu principal tutor, Jonas, o pai da influenciadora. Fábio Tito | g1 “Foi assim que comecei: ajudando a minha mãe na parte administrativa, a mais chata. Nesse trabalho, você não se mexe, não faz nada, fica só ali dentro do escritório”, explicou Niela. Entediada com a parte burocrática do negócio, Niela viu a oportunidade de auxiliar Jonas e seu irmão mais velho, Daniel, também na operação e atendimento da Gênesis Car, a oficina da família. “Como eles eram muito desorganizados e deixavam a mecânica bagunçada, decidi ir para o pátio ajudar na organização. Aí eles passaram a me chamar mais vezes para organizar, para lavar uma peça aqui, outra ali. E foi assim que eu fui entendendo para quê tudo aquilo servia”, disse Niela. A virada de chave veio em um dia comum, em que Daniel lhe pediu uma ajuda para montar um novo amortecedor. “Ele me ensinou como tirar, o que cada peça fazia, onde encaixava. Levantamos o carro no elevador e, então, ele me mostrou tudo por baixo. Fiquei apaixonada! Não sabia que tinha tudo aquilo”, contou a reparadora. Dali em diante, foi um caminho sem volta — não que tenha sido sem percalços. A influenciadora Niela Mecânica garante que seu principal objetivo nas redes sociais é ensinar Fábio Tito | g1 Desconfiança e começo difícil Em 2021, Niela chegou ao ensino médio com a possibilidade de fazer um curso técnico do Instituto Técnico de Barueri (ITB), mas nenhum currículo fez os olhos da jovem brilharem. “Não gostei de nada. Eu até pensei em cursar administração, mas não gostava nem de fazer orçamento na oficina. Imagina ter que cursar administração”, contou Niela. Quando um professor descobriu que Niela havia rejeitado o ITB, a chamou de “tola”. “Ele disse que eu estava sendo burra por sujar minha mão de graxa, e que isso não daria nenhuma garantia na minha vida.” “O sentimento de incapacidade foi o meu combustível para provar que eu podia fazer qualquer coisa. Eu estava com sangue no olho para aprender e esse episódio me deu muita motivação”, relata Niela. Niela começou a se interessar por mecânica automotiva em 2020, quando tinha apenas 13 anos. Hoje, está prestes a completar 18 e já garante 80% dos clientes da oficina da família. Fábio Tito | g1 Nem Jonas Marques era grande fã da escolha da filha. Queria poupá-la do que ela poderia enfrentar na profissão ao ver como parte dos clientes questionava a habilidade e a confiabilidade do serviço de Niela. “Alguns chegavam à oficina e não me respeitavam, nem respondiam meu ‘bom dia’. Outros não gostavam que eu mexesse no carro e até perguntavam se eu realmente sabia o que estava fazendo”, diz. Mas ela sabia. Aos 16 anos, Niela já tinha diploma de Injeção Eletrônica pelo Senai. Outras especializações vieram na sequência, como gestão de pátio, estética automotiva, gestão de oficina e montagem de motor. Mas decidiu focar na parte elétrica. “Quero aprender tudo, desde o básico à eletrônica embarcada, programação... Mas só quero aprender porque vai ser o futuro. A verdade é que eu gosto de mexer em motor e mecânica pesada, só que isso está acabando”, disse. Daniela Marques, mais conhecida como Niela Mecânica, é autoridade nas redes sociais e ensina seu público sobre reparação automotiva Fábio Tito | g1 De mecânica a influencer Niela sempre foi discreta e tímida. Só se interessava pelos consertos e em aprender mais sobre carros. Foi sua mãe que viu uma oportunidade nas mídias digitais. “Uma menina de 14 anos querendo ser mecânica, era algo totalmente diferente para as pessoas. Eu pensei: ‘vou postar'. Gravava, editava e postava escondido dela no TikTok”, conta Daiane Marques. “No começo, a gente chamava a Niela de ‘Mecânica Mudinha’, porque ela não interagia com a câmera. Ela virava o rosto.” Quando a rede social começou a monetizar o trabalho da nova criadora de conteúdo, Daiane repassou os primeiros R$ 1 mil para Niela. Ali, a jovem mecânica percebeu que a internet poderia ser muito mais útil do que apenas uma vitrine para a oficina do pai. E mais: percebeu que poderia ajudar outras pessoas, principalmente mulheres, a se virar melhor com a mecânica automotiva — e a não serem enganadas em oficinas mecânicas oportunistas. Em dois anos de produção de conteúdo, a fama de Niela já melhorou os negócios da família. “Depois que ela estourou na rede social, a gente conseguiu expandir e mudar de endereço. Tem cliente que vem de todo o estado de São Paulo para consertar o carro com ela. Agora a gente já pensa em mudar para o Morumbi, em São Paulo”, afirmou Daiane Marques. Quando tudo começou: na foto da esquerda, Niela tinha acabado de trocar o primeiro amortecedor. Na direita, atualmente. Fábio Tito | g1 Próximos passos Com quase 1 milhão de seguidores no Instagram, 400 mil no Facebook e mais de 310 mil no TikTok, Niela não só traz público para a oficina como pode se dar ao luxo de escolher com quais clientes quer trabalhar. “Só vou atender os que vem pela internet, pois são os que me respeitam", confidencia. “Aqui na oficina, a gente tem todo um carinho especial com as mulheres. Mas, no geral, a gente estende um tapete vermelho para todo cliente que vem das redes sociais”, diz Niela. Por conta da visibilidade, a agenda está lotada. Quem quer que o carro passe pelas mãos de Niela enfrenta fila de dois meses. Hoje, 80% dos clientes da oficina são dela, enquanto o pai fica com os 20% restantes. “Eu nunca acreditei que um dia eu conseguiria conversar com as pessoas do jeito que eu converso hoje. E imagino a Niela do futuro como uma grande empreendedora. Eu quero ter muitas filiais, ter um instituto de ensino e mostrar que a mecânica é legal”, finalizou. “Eu não imaginava nem metade. Quando minha mãe começou a gravar os vídeos que eu não gostava, dizia: ‘um dia você vai estar na Globo’. Eu dava risada. E hoje eu estou na Globo.”
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03/10 - Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do Brasil até setembro de 2024; veja o top 10
De janeiro a setembro, o país registrou 1,8 milhão novos emplacamentos, um aumento de 14,1% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pela Fenabrave. Fiat Strada divulgação/Fiat A Fiat Strada foi o veículo novo mais vendido nos três trimestres de 2024, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quinta-feira (3). No acumulado de janeiro a setembro, foram emplacadas 101.450 unidades da picape. A Strada liderou a lista de mais vendidos de 2021 a 2023, e volta a ter hegemonia também em 2024. Ela chegou a ser ameaçada pelo vice-líder Volkswagen Polo. A dupla revezou posições entre março e junho, mas a Strada voltou à ponta. No ano, o Polo emplacou 97.031 unidades. Veja a lista de mais vendidos até o 3º trimestre. Fiat Strada: 101.450 unidades; Volkswagen Polo: 97.031 unidades; Chevrolet Onix: 68.653 unidades Fiat Argo: 64.473 unidades; Hyundai HB20: 63.991 unidades; Volkswagen T-Cross: 55.362 unidades; Fiat Mobi: 49.672 unidades; Hyundai Creta: 48.937 unidades; Chevrolet Tracker: 47.849 unidades; Nissan Kicks: 45.143 unidades. No total, os brasileiros já compraram 1.858.760 veículos novos em 2024, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte, e desconsidera implementos rodoviários. Isso representa uma alta de 14,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram emplacados 1.629.075 veículos novos. LEIA MAIS LISTA: veja quais foram os 10 carros usados mais vendidos no Brasil Troca de óleo: como escolher o melhor lubrificante para o seu carro? Licenciamento atrasado? Veja quanto e quando pagar a taxa IPVA à vista ou parcelado: veja como se organizar Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br Resultados do mês Em setembro, o país emplacou 236.353 veículos novos. Trata-se de um leve recuo (0,43%) em relação ao mês de agosto, quando foram registradas 237.373 unidades. “Nos emplacamentos, por dias úteis, o resultado de setembro foi superior aos de julho e de agosto, que foram os meses com maior volume de emplacamentos no ano até agora. Isso mostra que o mercado está se estabilizando com um bom volume de vendas”, disse Andreta Jr., presidente da Fenabrave. A líder no mês foi também a Fiat Strada, com 14 mil emplacamentos. Veja abaixo a lista mensal. Fiat Strada: 14.240 unidades; Volkswagen Polo: 12.355 unidades; Chevrolet Onix: 8.610 unidades Volkswagen T-Cross: 8.543 unidades; Fiat Argo: 8.421 unidades; Hyundai HB20: 6.966 unidades; Chevrolet Tracker: 6.179 unidades; Fiat Mobi: 5.860 unidades; Fiat Cronos: 5.858 unidades; Nissan Kicks: 5.792 unidades. Como trocar o filtro de ar?
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03/10 - Audi Q8: o g1 testou o novo SUV cupê de R$ 800 mil; veja a avaliação
Utilitário esportivo tem acabamento primoroso, motor V6 e muita tecnologia. Mas será que oferece tudo que o consumidor procura em um carro de quase R$ 1 milhão? Audi Q8 2025 chega importado da Alemanha por R$ 774.990 Divulgação | Audi A Audi apresentou nesta quinta-feira (3) o Q8, seu SUV topo de linha para o mercado brasileiro. Como se espera do exemplar mais luxuoso da marca alemã, ele chega com visual elegante, acabamento primoroso e dirigibilidade avançada para um bom motor V6, de 340 cv de potência. Também como se espera, vem com preço inicial salgado, de nada menos que R$ 774.990. O g1 testou o lançamento da Audi, e traz uma avaliação. LEIA MAIS VÍDEO: veja como é a Shineray Storm 200, nova concorrente de Honda Bros e Yamaha Crosser LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre duas scooters para iniciantes nas motos Proporções fora do padrão O Audi Q8 tem medidas superlativas, seguindo o estilo dos SUVs topo de gama. São 4,99 m de comprimento, 2,19 m de largura, 1,69 m de altura e 2,99 m de distância entre-eixos. São 23 cm a mais no comprimento e 34 cm na largura que um Jeep Commander, que leva até sete pessoas. O entre-eixos também é 20 cm maior. O porta-malas tem 605 litros. São 56 litros a menos que o Commander, mas não há uma terceira fileira de bancos. Um latifúndio, portanto. As dimensões são mais próximas de outro peso-pesado do mercado de SUVs, o BMW X6. O Q8 é 3 cm mais longo, 19 cm mais largo, e tem entre-eixos 2 cm maior. O bagageiro é 25 litros maior que o X6. Veja abaixo como se comparam as fichas técnicas. É possível viajar com bastante espaço também no banco traseiro. Com quase 3 metros de distância entre-eixos, dá para cruzar as pernas sem encostar no assento da frente. E o bagageiro de 605 litros permite que malas grandes e médias sejam encaixadas com facilidade. Recheado de tecnologia Mas não é só isso que um carro de R$ 800 mil entrega. Os equipamentos tradicionais, como vidros, travas, espelhos retrovisores, bancos dianteiros e coluna de direção com ajustes elétricos são itens mandatórios. No Q8, os retrovisores também são rebatíveis, aquecíveis, antiofuscantes e com memória. As rodas de liga-leve são de 23 polegadas, uma vantagem frente ao seu principal concorrente, o BWM X6, que tem rodas de 22 polegadas. Por dentro, a lista de equipamentos continua com seis airbags (frontais, laterais, de cortina) e tudo que se refere ao ADAS, o sistema avançado de auxílio ao condutor, como: Assistente de troca de faixa; lerta de tráfego traseiro; Alerta de saída de vaga; Câmera 360º; Piloto automático adaptativo; Park Assist. A despeito dos benefícios do ADAS, que tem diversos recursos de auxílio ao motorista, o assistente de permanência em faixa do Q8 é muito intrusivo e tenta manter o carro na faixa mesmo quando o motorista demonstra claramente que quer trocar de via ao ligar a seta. O volante faz movimento de retornar o carro para o centro da faixa e é preciso imprimir uma força maior do que a ideal para realizar a manobra. É como se o motorista tivesse que brigar com o sistema. Mas isso só acontece em rodovias bem sinalizadas. SUV topo de linha da Audi tem 4,99m de comprimento e motor de 340 cv Um dos trunfos da cabine do Q8 é carregar um sistema de som da grife Bang & Olufsen com tecnologia de som 3D com 17 alto falantes que somam 730 Watts de potência. Com tanta potência, é possível escutar música na mais alta qualidade, como se fosse um cinema. Para se ter uma ideia, uma TV de 50 polegadas tem caixas de som com 40 Watts de potência. Só uma caixa de som portátil, como a JBL PartyBox 710, chega a 800 Watts. O Q8 tem painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas e nele dá para checar a “visão noturna” do modelo, item também opcional por módicos R$ 24 mil. Essa função nada mais é do que uma espécie de câmera que reproduz o que acontece na dianteira do carro, mostrando pedestres, ciclistas, animais e outros veículos. Como item de segurança para quem costuma viajar em rodovias sem iluminação pública, essa tecnologia ajuda a evitar acidentes, tornando tudo que há na frente do carro mais visível. Não conseguimos testar em nosso primeiro contato com o carro, pois a condução foi realizada durante o dia. A versão do carro avaliada pelo g1, todos os equipamentos, chega à bagatela de R$ 848.990. Em opcionais, o preço do Q8 pode aumentar em R$ 74 mil, o que corresponde ao valor de um Fiat Mobi 0 km (R$ 73.990). De tudo, o que valeria realmente a pena seria o farol Matrix, que carrega tecnologia a laser para aumentar a eficiência de iluminação (e custa R$ 26 mil). O novo Q8 é um híbrido leve, ou seja, carrega uma bateria de 48V que auxilia na redução do consumo de combustível. Assim, entre 55 e 160 km/h, o Q8 pode rodar com o motor a combustão desligado por até 40 segundos quando o motorista tira o pé do acelerador. Mas o que realmente arrasta o Q8 é um motor V6 de 3 litros que entrega 340 cv de potência e 51 kgfm de torque. Com um câmbio automatizado Tiptronic de oito marchas, o SUV acelera de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos, e atinge a velocidade máxima de 210 km/h. O rival da BMW é apenas 0,1 segundo mais rápido na prova de 0 a 100 km/h — o que não faz diferença para quem vai utilizar o carro como meio de transporte. O X6 tem 41 cv a mais e 1 kgfm a mais de torque, o que explica a aceleração ligeiramente superior à do Q8. Em nosso primeiro contato com o SUV de quase cinco metros de comprimento, o que mais chamou a atenção foi a facilidade de pilotagem, uma sensação de estar dirigindo um carro menor. Isso porque o eixo traseiro também esterça em até 5º para facilitar manobras tanto em alta quanto em baixa velocidade. Quando as rodas traseiras ajudam a dianteira em manobras, é possível reduzir o raio de giro das manobras efetuadas pelo volante e ganha-se em estabilidade em maiores velocidades. Outro fator que corrobora com a facilidade de guiar o Q8 é o sistema de suspensão pneumática controlada eletronicamente que pode aumentar ou diminuir a altura do carro em até 9 cm. No modo off-road, ela sobe até 5 cm em relação ao nível normal. Já no modo esportivo está ativo, para diminuir o arrasto com o vento, o carro fica 4 cm mais baixo. Interior primoroso O acabamento é daqueles em que se demora a encontrar algum defeito, com sofisticação e esportividade. O couro está presente nos bancos, no volante, manopla de câmbio, na forração de portas e painel. Os bancos são um capítulo à parte, com couro de ótima qualidade, denominado pela Audi como Valcona. O assento tem encosto de cabeça integrado que proporciona toda a esportividade que o SUV merece. Em formato parecido com os concha de carros esportivos, com abas laterais proeminentes, os bancos da dianteira garantem horas tranquilas de viagem sem nenhum desconforto. Mas há pontos de melhoria no interior. O acabamento em black piano no painel, em certas ocasiões, ofusca a visão do motorista durante a rodagem. Até na foto de divulgação da marca, é possível ver o reflexo da luz que incide sobre ele. Audi Q8 tem acabamento de ótima qualidade, mas o excesso de black piano reflete luzes de fora Divulgação | Audi Já a tela de 8,6 polegadas de controle do ar-condicionado é pouco responsiva. É necessário afundar o dedo contra o touch para que o sistema obedeça aos comandos, o que não acontece na central multimídia de 10,1 polegadas, também sensível ao toque. Comparado ao principal concorrente, o SUV cupê da BMW tem acabamento mais requintado, com telas maiores, denominadas de Curved Display. O painel de instrumento de 12,3 polegadas se une à central multimídia de 14,9 polegadas, formando um única peça que eleva o nível de tecnologia do carro. O X6 ainda oferece ao consumidor a possibilidade de utilizar o assistente pessoal inteligente, que é capaz de executar inúmeras funções no veículo ou explicar o funcionamento de equipamentos. O Q8 também tem comando de voz, mas o X6 pode se conectar com a Amazon Alexa e casas inteligentes. O seletor dos modos de condução poderia ser mais intuitivo. Ao todo, são cinco: automático, eco, comfort, individual e esportivo. O seletor fica “escondido” abaixo da tela do comando de ar-condicionado. Fora isso, é preciso dois passos para selecionar o modo desejado. Fazer esse duplo movimento na estrada faz o motorista tirar os olhos da pista por mais tempo do que deveria. Por fim, o tamanho do volante é grande para um carro que tem pretensões esportivas. A peça deveria ter um raio menor para facilitar manobras em alta velocidade. Por outro lado, há espaço suficiente para três passageiros no banco de trás e o ar-condicionado tem quatro zonas. Ou seja, quase todos os usuários do Q8 podem escolher uma temperatura para si. Os passageiros de trás contam com uma saída central de ar, e outra localizada na coluna B. Desta forma, a eficiência na refrigeração da cabine está garantida. Há ainda duas entradas USB do tipo C para carregar o celular e uma tomada tradicional de 12V. Um show de luzes A eficiência da iluminação frontal do Q8 é uma das melhores do mercado. O conjunto óptico frontal tem 24 LEDs e um diodo de laser compõem o sistema de farol e farol alto. Segundo a Audi, o laser (que proporciona uma iluminação mais eficiente a longas distâncias) é ativado a partir de 70 km/h e aumenta significativamente o alcance do farol alto. Denominado HD Matrix LED, esse tipo de tecnologia ajuda a manter os faróis altos acesos sem ofuscar a visão do carro à frente nem o que vem no sentido oposto. Assim como no filme Matrix, no qual o ator Keanu Reeves desvia de balas, a lógica desse tipo de iluminação é a mesma. Por ser a laser, o facho de luz “recorta” de forma precisa o carro que vem no sentido contrário. Confira o funcionamento desta tecnologia no vídeo abaixo: Como funciona o farol Matrix do novo Audi Q8 Além disso, a tecnologia de iluminação dianteira e traseira permitem que, através dos LEDs que acendem de forma independente, o proprietário de um Q8 consiga formar o desenho das luzes diurnas e da lanterna conforme o seu gosto pessoal. Ao todo, são quatro opções de assinatura digital tanto na frente quanto atrás. Afinal o Q8 vale R$ 800 mil? Depende de quais equipamentos fazem mais sentido no seu dia a dia. Se preferir um carro com tração integral, suspensão pneumática ativa e ótima tecnologia de iluminação, ele é o carro ideal. Mas se preferir conexão com inteligência artificial, motor mais potente e requinte aprimorado, talvez a opção da BMW seja uma melhor escolha. Lanterna do Q8 tem LEDs que permitem quatro desenhos diferentes Divulgação | Audi Confira os principais itens da lista de equipamento do Q8: Chave de presença; Luzes customizáveis na cabine com 30 opções de cores; Tampa do porta-malas com acionamento elétrico; Teto-solar; Ar-condicionado de 4 zonas; Regulagem elétrica do volante; Aletas para trocas de marchas atrás do volante;
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02/10 - Citroën Basalt chega a partir de R$ 89.990, como SUV cupê mais barato do Brasil; veja detalhes e versões
Modelo tem a tarefa de fazer a marca ganhar tração nas vendas do Brasil, e vai brigar com Volkswagen Nivus e Fiat Fastback. Citroën Basalt divulgação/Citroën A Citroën lança nesta quarta-feira (2) o SUV cupê Basalt, novidade da linha mais econômica da marca francesa e terceiro derivado do projeto que deu origem ao atual C3. Com preço a partir de R$ 89.990, chega ao mercado como o mais barato da categoria. O preço agressivo serve para incomodar Fiat Fastback e Volkswagen Nivus, que têm preço inicial de R$ 119.990. Os três fazem a linha cupê, em que o teto inclinado na parte traseira serve para dar um ar mais invocado sem perder o espaço de porta-malas, que fica próximo aos sedãs. O Basalt é mais uma aposta da marca francesa para aquecer as vendas da Citroën no país. Em 2024, a montadora ocupa a singela 12ª posição no ranking de emplacamentos, representando 1,74% de todo mercado nacional, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A Citroën não divulga projeções de vendas para o Basalt, mas ele chega para concorrer com dois campeões de vendas. O Volkswagen Nivus conta com 35.893 emplacamentos em oito meses, um 11º lugar no ranking geral de vendas da Fenabrave. O Fiat Fastback tem 31.792 unidades, um 14º lugar. “Estou bastante seguro, otimista e certo de que o Basalt vem para agregar bastante para o market share da marca no mercado brasileiro. Nosso cliente pode vir de hatches mais simples, sedãs e até outros SUVs”, diz Felipe Daemon, vice-presidente da Citroën para a América do Sul. LEIA MAIS Bateria do carro no limite? Veja 5 sinais de que é hora de trocar BYD convoca recall de 97 mil carros na China por risco de incêndio Carros eletrificados serão 65% das vendas de zero km a partir de 2035, diz Anfavea Carro usado: saiba 6 pontos muito importantes para verificar antes da compra Citroën Basalt por fora Basalt tem público-alvo diverso Ao g1, a Citroën diz que o cliente potencial do Basalt tem dois caminhos principais: quem procura seu primeiro SUV ou quem quer trocar dentro do piso da categoria. Além de Nivus e Fastback, os interessados em um Nissan Kicks ou no recém-lançado Renault Kardian são potenciais clientes. Pelo preço agressivo, a Citroën quer beliscar também quem pensava em comprar um hatch compacto nas versões mais completas. “Entendo que atributos do carro podem atender os mais diversos perfis de cliente, mas mantendo acessibilidade para diferentes territórios e necessidades”, diz Daemon, da Citroën. “O novo carro tem um posicionamento bastante distinto, trazendo itens e visuais de carros mais caros para um patamar mais acessível e que não se encontra hoje no mercado”, prossegue. Basalt nasceu de investimento de R$ 10 bi no estado do RJ O Basalt, fabricado no Brasil na planta da Citroën de Porto Real (RJ), nasceu em um projeto global com foco no mercado indiano. Ele esteve presente em um grande aporte financeiro que a marca fez entre 2011 e 2024, somando R$ 10 bilhões de investimentos na unidade carioca. O Basalt tem duas opções de motor, ambas flex. A primeira é o tradicional motor 1.0 Firefly aspirado, com 75 cv de potência e torque marcado em 10,5 kgfm. O câmbio manual é de cinco marchas. Esse é o conjunto da versão de entrada Feel, modelo mais barato. Motor T200 1.0 turbo divulgação/Citroën A segunda opção é o motor T200, 1.0 turbo, da Stellantis. A potência chega a 130 cv e o torque vai a 20,4 kgfm. A transmissão é automática do tipo CVT, que simula sete marchas. O bloco turbo equipa as duas outras versões, Feel Turbo e Shine Turbo. O T200 também equipa modelos como C3 You, o Peugeot 208 e o Fiat Fastback. Mesmo com praticamente o dobro da potência, o motor T200 1.0 turbo consome apenas entre 6% e 10% a mais que a versão aspirada. Segundo dados do Inmetro, o motor 1.0 Firefly aspirado consome: Cidade: 13,0 km/l (gasolina) / 9,3 km/l (etanol); Estrada: 14,6 km/l (gasolina) / 10,2 km/l (etanol). Já o T200 1.0 turbo tem os seguintes números: Cidade: 11,9 km/l (gasolina) / 8,3 km/l (etanol); Estrada: 13,7 km/l (gasolina) / 9,6 km/l (etanol). Interior do Citroën Basalt Design mais invocado Por fora, o Basalt lembra o Fiat Fastback, com quinas e ângulos retos na carroceria. Mas a aposta é no espaço interno, em que o Basalt leva vantagem sobre os principais concorrentes. O entre-eixos tem 2,64 metros. São 8 cm a mais que o modelo da Volkswagen e 11 cm maior que Fastback. É praticamente o entre-eixos de um Toyota Corolla. O sedã japonês tem apenas 6 cm a mais. Assim, o espaço é generoso para todos os ocupantes da segunda fileira. O porta-malas também tira proveito das medidas, com 490 litros. É o suficiente para duas malas grandes, encaixando bem até um carrinho de bebê. Dos concorrentes diretos neste segmento de SUV cupê, o Fastback nada de braçadas: são 600 litros. O Nivus tem 415 litros. Lista de equipamentos Por dentro, todas as versões do Citroën Basalt contam com: Painel de instrumentos digital de sete polegadas; Central multimídia de 10 polegadas (com Apple CarPlay e Android Auto sem fio); Câmera de ré; Quatro airbags; Três portas USB, sendo duas para os passageiros da segunda fileira; Luzes de condução diurna (DRL); Ar-condicionado. A versão Feel Turbo 200 troca ganha o motor 1.0 turbo e o câmbio automático CVT. Já a topo de linha, chamada de Shine Turbo 200, inclui todos os itens anteriores e adiciona: Ar-condicionado automático digital; Sensor de estacionamento traseiro; Rodas de liga-leve de 16 polegadas; Faróis de neblina; Piloto automático e limitador de velocidade; Bancos e volante com revestimento colorido; Encostos de cabeça traseiros laterais com abas de apoio. Por tempo limitado, uma edição extra chamada de First Edition adota todos os itens do modelo topo de linha, trocando a roda para uma versão escurecida, além de tapetes, pedaleiras, soleiras e logotipos exclusivos. São itens apenas visuais, que incluem até teto em cor diferente. Os preços do Citroën Basalt seguem abaixo: Citroën Basalt Feel: R$ 89.990; Citroën Basalt Feel Turbo 200: R$ 96.990; Citroën Basalt Shine Turbo 200: R$ 104.990; Citroën Basalt First Edition Turbo 200: R$ 107.390. Como trocar o filtro de ar?
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02/10 - BYD convoca recall de 97 mil carros na China por risco de incêndio
Fabricante afirma que defeito está no sistema de direção elétrica, e que o problema não deve afetar os proprietários no Brasil. BYD Dolphin passa por recall na China Divulgação | BYD A fabricante chinesa BYD convocou cerca de 97 mil carros dos modelos Dolphin e Yuan Plus, ambos totalmente elétricos, para um recall do sistema de direção que pode resultar em incêndio. O possível defeito está no auxílio elétrico à direção. Os casos foram identificados na China, fabricandos entre novembro de 2022 e dezembro de 2023. Em nota ao g1, a montadora garante que a ocorrência não deve afetar modelos importados para o Brasil. "A BYD esclarece que trata-se de medida relacionada exclusivamente a carros que circulam na China. São produções diferentes dos veículos de exportações, o que torna o tema apenas do mercado interno chinês, sem relação alguma com os modelos em circulação no Brasil", diz a marca. De acordo com a BYD, o chamamento foi comunicado à Administração Estatal de regulação de Mercado da China no último domingo (29). Aos proprietários, basta levar o carro até uma revenda para realizar os reparos necessários. LEIA MAIS LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre duas scooters para iniciantes nas motos VÍDEO: veja como é a Shineray Storm 200, nova concorrente de Honda Bros e Yamaha Crosser Yuan Plus Divulgação | BYD Modelos Os modelos envolvidos no recall são o Dolphin e Yuan Plus. O hatch compacto é vendido em duas versões no Brasil e o que as difere é o tamanho da bateria, potência e torque. Confira abaixo. Dolphin: R$ 159.800 Bateria: 45 kWh; Potência: 95 cv; Torque: 18 kgfm; Autonomia: 291 km. Dolphin Plus: R$ 184.800 Bateria: 60 kWh; Potência: 204 cv; Torque: 31 kgfm; Autonomia: 350 km. O SUV Yuan Plus (R$ 235.800) também carrega o conjunto motriz do Dolphin Plus, e tem 204 cv de potência. Aqui no Brasil, a BYD está entre as dez montadoras mais desejada pelos brasileiros, somando mais de 45 mil veículos emplacados. O Dolphin é um dos responsáveis por esse bom resultado nas vendas, acumulando 11.076 veículos vendidos de janeiro a julho deste ano, segundo números divulgados pela ABEIFA (Associação Brasileiros das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores). O Yuan Plus tem média mensal de vendas que chega a 200 veículos, somando 1.482 modelos emplacados no mesmo período. G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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01/10 - LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil
Rodar gastando pouco combustível é o objetivo da maioria dos brasileiros, principalmente os que trabalham com delivery. Confira quais são as motos que menos bebem no dia a dia. divulgação/Honda Um dos pontos mais importantes que o motociclista leva em conta antes da compra é a economia que uma moto pode proporcionar, seja de tempo ou de dinheiro. Para quem quer deixar o transporte público ou trabalha com delivery, a autonomia e o consumo de combustível são ainda mais importantes. Nesta reportagem, o g1 listou as melhores opções de motos zero km em que o consumo de combustível faz brilhar os olhos. Em geral, saem na frente as motos de baixa cilindrada, que são mais voltadas para percursos curtos e dentro da cidade. As médias de consumo consideradas para esta reportagem são divulgadas pelas próprias fabricantes, uma vez que as motocicletas, motonetas e motociclos não possuem um Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, como acontece com os carros. É preciso considerar, portanto, os fatores que podem influenciar as médias divulgadas pelas fabricantes. A diferença de peso do motociclista, o estilo de pilotagem e a presença de um garupa são pontos que podem mudar bastante os resultados. Confira abaixo os cinco modelos que menos consomem gasolina ou etanol no país, e que poderiam ser uma boa pedida para quem quer passar poucas vezes no posto para reabastecer. LEIA MAIS Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre as duas scooters VÍDEO: veja como é a Shineray Storm 200, nova concorrente de Bros e Crosser Nova Honda XRE 190 traz novo design e fica R$ 1.290 mais cara Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV 5. Yamaha NEO 125 Yamaha NEO tem rodas de 14 polegadas na dianteira e na traseira Divulgação | Yamaha A scooter de entrada da Yamaha tem média de 43,2 km/l. O modelo tem a vantagem de ser leve, o que proporciona um melhor aproveitamento do combustível no motor. São 125 cilindradas do propulsor, que tem a missão de carregar os 97 kg da moto somados ao peso do piloto. A entrega de potência e torque fica na casa dos 9,8 cv e 1,0 kgfm, respectivamente. Por R$ 13.090, a scooter conta ainda com câmbio automático CVT e freio combinado, que distribui a frenagem de forma eficiente nas duas rodas. Um ponto positivo da NEO frente às concorrentes é vir equipada com rodas de 14 polegadas. Rodas maiores passam com mais facilidade por obstáculos. Tradicionalmente, as concorrentes são equipadas com roda de 13 polegadas na dianteira e 10 polegadas na traseira, o que torna a pilotagem mais desconfortável em terrenos irregulares. ⛽Consumo: 43,2 km/l; 🛵Autonomia: 181 km/l. 4. Yamaha Factor 150 UBS Yamaha Factor 150 tem motor de 12 cv de potência e faz 45 km/l Divulgação | Yamaha A Yamaha Factor tem propulsor de 150 cilindradas, e é uma boa opção para quem busca uma moto ágil para trajetos urbanos. Assim como sua concorrente, a Honda CG 160, ela é uma motocicleta tradicional com câmbio manual de cinco velocidades. Com potência de apenas 12,4 cv de potência, inferiores aos 15,1 cv da concorrente, a moto da Yamaha é mais econômica. A média da Factor é de 45 km/l quando abastecida com gasolina, contra 40 km/l da CG. As duas oferecem motor flex, ou seja, rodam também com etanol, em qualquer proporção. ⛽Consumo: 45 km/l; 🛵Autonomia: 706 km. 3. Honda Pop 110i ES 2025 Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES. Divulgação/ Honda A Honda Pop 110i, além de receber um novo motor adequado ao marco regulatório de emissões, passou a contar também com a facilidade da partida elétrica por botão (ES, do inglês Electric Starter). Com a proposta de ser a motocicleta mais barata da marca japonesa, a Pop 110i ES parte de R$ 9.690 e é a única da Honda abaixo dos R$ 10 mil. Com motor de 109,5 cm³ que disponibiliza 8,43 cv de potência e 0,9 kgfm de torque, o desempenho não é o forte da Pop, mas a média de consumo é um dos principais atrativos para quem a escolhe para trabalhar com delivery. Segundo o Instituto Mauá, a Pop 110i ES alcança médias de 49,1 km/l. Com tanque de 4 litros, é possível rodar até 206 km. ⛽Consumo: 49,1 km/l (gasolina); 🛵Autonomia: 206 km. 2. Honda Elite 125 Honda Elite 125 2024 Divulgação | Honda A scooter de entrada da Honda também recebeu importantes modificações para se adequar ao novo regulamento de emissões. O propulsor de 123,9 cm³ tem 8,2 cv de potência e 1,06 kgfm de torque. Mas não foi só na parte técnica que ela mudou. O g1 testou a Elite 125, e notou que a moto ganhou em conforto (com um banco redesenhado) e em comodidade (com porta-objetos maior sob o banco). Em versão única, é vendida por R$ 12.966 (sem frete). A média de consumo no teste foi maior que a divulgada pela fabricante: após 58 quilômetros na cidade, o consumo com gasolina ficou em 51,9 km/l. A média oficial, aferida pelo Instituto Mauá, é de 49,9 km/l em circuito misto (urbano e rodoviário). ⛽Consumo: 49,9 km/l; 🛵Autonomia: 264 km. 1. Honda Biz 125 2025 Honda Biz é a moto mais econômica do Brasil Divulgação | Honda A Honda Biz é a segunda moto mais vendida do país e não é à toa que ela ganhou tanta notoriedade desde seu lançamento em 1998. Em busca de um público que preza pela pela praticidade, a Biz oferece facilidade de pilotar e baixo consumo entre os seus principais atributos. Além disso, as CUBs (Category Upper Basic, que significa “categoria básica superior”), como a Biz, anteciparam o sucesso das scooters por trazerem um escudo frontal maior e dispensarem a utilização da embreagem para trocas de marchas. A Biz 125 2025 trouxe uma inovação das scooters para as CUBs: o freio traseiro foi transferido do pedal direito para a mão esquerda, o que proporciona uma pilotagem mais segura e intuitiva. Nessa nova geração, a Biz vem equipada apenas com motor de 125 cilindradas, deixando a versão 110 cm³ no passado para se adequar ao Promot5. Com esse monocilindro de 123,9 cm³, a CUB consegue entregar 9,53 cv de potência e 1,03 kgfm de torque. O consumo é de 62,8 km/l, segundo a Honda. A Biz 125 2025 é vendida em duas versões: ES e EX. A primeira custa R$ 12.000, enquanto a segunda, R$ 14.970. A diferença entre elas está nas rodas de liga-leve acrescentadas na configuração mais cara. ⛽Consumo: 62,8 km/l; 🛵Autonomia: 314 km.
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29/09 - Carros eletrificados serão 65% das vendas de zero km a partir de 2035, diz Anfavea
Previsão tem como base pesquisa que prevê crescimento gradual da frota de veículos eletrificados, que inclui carros 100% elétricos e todos os sistemas híbridos. Jeep Compass 4xe híbrido carregando Divulgação A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta que dois terços das vendas de veículos novos no Brasil serão de carros eletrificados até 2035. O dado foi apresentado nesta sexta-feira (27), com base em pesquisa feita pela consultoria Boston Consulting Group (BCG) a pedido da associação. O levantamento aconteceu durante o primeiro semestre deste ano e teve como base diretores executivos (CEOs) e líderes de montadoras no Brasil. Também foram consultados 3 mil consumidores e 40 clientes em todas as regiões do país. Entre os eletrificados estão os totalmente elétricos ou com algum sistema híbrido de propulsão. No ano que vem, a categoria representará cerca de 13% das vendas. Antes de explicar o setor, é importante relembrar quais são os sistemas de carros híbridos: Híbrido leve (MHEV): onde a bateria pode ser utilizada para dar suporte ao motor em arrancadas, ou para suprir a carga elétrica do ar-condicionado e outros itens, reduzindo assim o consumo de combustível. Por aqui o carro consome, em média, 13 km/l. Híbrido pleno (HEV): os carros com este sistema utilizam motor elétrico para tracionar as rodas, contam com baterias maiores e o consumo de combustível é ainda menor. Não é raro encontrar veículos híbridos marcando números próximos de 20 km/l. Híbrido plug-in (PHEV): estes veículos utilizam baterias ainda maiores e podem trafegar em modo 100% elétrico. Os modelos trazem autonomia entre 30 e 120 km sem utilizar combustível, mas todos precisam recarregar a energia em eletropostos para alcançar estes números, economizando gasolina ou etanol. No modo híbrido, estes veículos podem alcançar consumo superior aos 40 km/l. LEIA MAIS Carro usado: saiba 6 pontos muito importantes para verificar antes da compra Por que os EUA decidiram avançar com o banimento de importação de carros chineses Leilão de veículos do Detran-SP tem Civic mais barato que iPhone e moto por R$ 700; veja a lista Como está (e como ficará) a divisão Estes dados consideram apenas as vendas de carros zero km, mas a Anfavea prevê que mesmo em 2040 os carros a combustão circulando no Brasil (independentemente do ano de fabricação) ainda serão a maioria: Motor flex (etanol e gasolina): 40%; Motor totalmente elétrico: 9%; Híbrido leve: 8%; Híbrido pleno: 7%; Motor somente a gasolina: 3%; Motor somente a diesel: 3%; Híbrido plug-in: 2%. Anfavea reconhece obstáculos para este crescimento Para atender este crescimento na frota de carros totalmente elétricos e os híbridos plug-in, a infraestrutura de recarga precisa seguir também em expansão. Segundo dados da Bright Consulting, divulgados em abril deste ano, o Brasil dispõe de 4.230 pontos de recarga públicos. Deste total, a grande maioria (1.121) está localizada no estado de São Paulo e isso representa 26,5% de todo leque de opções do país. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), já são cerca de 78 mil veículos elétricos circulando no país e com este número temos mais de 18 carros para cada ponto de recarga disponível no Brasil. “A gente tem um grande desafio, que é a infraestrutura no Brasil. Hoje cerca de 90% dos proprietários de carros elétricos fazem as recargas em casa”, diz Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da Anfavea. “Por outro lado, a indústria vem desenvolvendo novas tecnologias de recarga mais rápida e baterias maiores, que podem estimular a segurança dos novos consumidores.” Outro ponto que precisa mudar para acomodar o crescimento do mercado é a fabricação. “Para o volume de novos carros vendidos até 2030 e também 2040, não é possível trabalhar apenas com importação. O Brasil não tem sequer divisas financeiras para segurar a balança comercial, nem mesmo com o agro crescendo como cresce”, diz o executivo. Ainda não existe uma grande fábrica criando carros elétricos no Brasil. Cláudio Sahad, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), acredita que mesmo com a instalação da primeira planta, a produção só deve alcançar seu ápice dois anos após a inauguração. Por outro lado, em ônibus este cenário já é mais favorável. Exemplos são a BYD fabricando em Campinas (SP) e Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP), além de outras marcas como Scania e Eletra. Moraes comenta que esta é uma produção em escala muito menor, quando comparada ao esperado para os carros elétricos e híbridos. Como trocar o filtro de ar?
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28/09 - Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre duas scooters para iniciantes nas motos
Com propostas parecidas, motocicletas se distinguem pela tecnologia, espaço para bagagem e tamanho do tanque. Shineray Urban e Honda ADV disputam consumidor de scooters com estratégias semelhantes. Diferenças ficam por conta de tanque, espaço para bagagem e instalação de bauleto Divulgação | Shineray e Honda Há poucos mercados mais aquecidos do que o de venda de motos novas no Brasil. Nos primeiros oito meses do ano, foram 1.253.627 emplacamentos no país, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A alta é de 19% contra o mesmo período de 2023. Não é um fenômeno recente. No primeiro semestre de 2024, foram 930 mil emplacamentos, e isso representa crescimento de 76% contra o mesmo período de 2019. Além de ser uma forma de se locomover mais econômica, as motos ganharam público também em cidades com pouca infraestrutura de transporte público. Por isso, as novidades no mercado não param. Em julho, a marca chinesa Shineray decidiu trazer para o Brasil a scooter Urban. A estratégia foi desenhada sob medida para roubar vendas de uma das líderes de mercado, a Honda ADV. A Shineray não divulgou quantas scooters pretende vender por ano, mas afirma voltar seus esforços para conquistar novos motociclistas ou em quem quer deixar para trás a vida no ônibus e metrô. A título de comparação, a Honda de ADV emplacou 9.230 unidades até agosto deste ano. Como é comum, a chinesa Urban chega para incomodar com preço agressivo, custando quase R$ 3.500 a menos que a ADV. Shineray Urban: R$ 19.590 Honda ADV: R$ 23.060 Para descobrir se a Shineray tem potencial de incomodar a Honda nesse segmento para além do preço baixo, o g1 avaliou as duas scooters por uma semana. Veja o comparativo abaixo, nos seguintes tópicos. Um visual (muito) parecido; Motorização e consumo; Fichas técnicas; Comodidade e conforto; Tecnologia e periféricos; Revisões; Pontos fortes e fracos. Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV LEIA MAIS LISTA: Veja quais foram as 10 motos mais vendidas neste ano VÍDEO: veja como é a Shineray Storm 200, nova concorrente de Honda Bros e Yamaha Crosser Número de mulheres donas de motos quase dobra em 20 anos Um visual (muito) parecido Initial plugin text É inegável a semelhança entre as duas motocicletas. Bolha, rodas, formato do banco, sistemas de iluminação e até as dimensões são quase as mesmas. Durante os testes da scooter da Shineray, motociclistas paravam a reportagem para comentar o design. Alguns pediram fotos da Urban para mostrar aos amigos. As dimensões são praticamente as mesmas. Na ficha técnica abaixo, é possível ver que o comprimento é igual nas duas, enquanto a Urban é 2 cm mais estreita, 3 cm mais alta e tem entre-eixos 2 cm maior. Initial plugin text Até a altura do assento é cravada na mesma medida: 79 cm de altura do solo para ambas. Em comparação com scooters mais populares, como Honda PCX e Yamaha NMAX, as aventureiras tem 2,5 cm a mais de altura, o que proporciona visão levemente melhor do trânsito. As rodas são milimetricamente idênticas, com 14 polegadas na dianteira e 13" na traseira. Sobre o sistema de frenagem, a Shineray Urban sai na frente por ter ABS nas duas rodas, enquanto a ADV só tem a tecnologia antitravamento na dianteira. Há poucas distinções de lanternas e faróis (estes, mais eficientes na Shineray). Initial plugin text Motorização e consumo Com motor de 149 cilindradas cada, o torque das duas scooters é o mesmo: 1,3 kgfm. A potência também é muito parecida: 13,2 cv de potência para a Honda ADV e 12,9 cv para a Shineray Urban. A transmissão das duas é automática CVT. A despeito das semelhanças, dá para dizer que a moto da Honda tem saídas mais espertas. No fim, é preciso girar menos o manete para fazê-la andar. Apesar do esforço maior, a Shineray não chega a incomodar o consumidor. O que pode fazer o ponteiro mudar no final do mês é o consumo. Enquanto o Instituto Mauá indica que a Honda ADV tem consumo médio de 50 km/l, a Shineray divulga que a Urban faz 45 km/l na cidade e 36 km/l na estrada. Apesar de mais econômica, a Honda ADV tem um tanque de apenas 8 litros, com autonomia de 400 quilômetros. A Shineray Urban carrega 13,5 litros de combustível, então a distância máxima percorrida chega a 607 quilômetros em perímetro urbando. Quem busca um veículo para trabalhar com entregas de aplicativo, por exemplo, a ADV bebe menos, mas a Urban exige menos retornos ao posto. Fichas técnicas Comodidade e conforto Honda ADV tem 27 litros de espaço abaixo do banco Divulgação | Honda Não tem segredo: se as dimensões são idênticas e a Urban tem tanque maior, algo precisaria ser sacrificado. A escolha da Shineray foi diminuir o bagageiro sob o banco. A chinesa tem apenas 18 litros, o que não permite nem guardar um capacete aberto. Há espaço apenas para guardar luva, capa de chuva e objetos pequenos. Na ADV tem 27 litros, com bom ambiente para bugigangas. Dá para colocar um capacete fechado e ainda sobra espaço. A Urban compensa o espaço menor com um suporte para bauleto, que vem de fábrica. O acessório não está presente na scooter da Honda e precisaria de um adaptador para instalar o baú. Initial plugin text Já para os porta-objetos, ambas têm um nicho com tampa do lado esquerdo do painel. Mas a solução da Honda é mais inteligente, porque adiciona uma tomada de 12V na parte de dentro. Apesar de exigir um adaptador, pois não é um USB tradicional, o fato de estar no porta-objetos permite que o usuário carregue o celular de forma protegida. Já na Shineray, há uma entrada USB, só que ela fica posicionada ao lado da chave de ignição, do lado de fora do porta-objetos, à direita do painel. É preciso viajar com um cabo passando de um lado para o outro, uma solução que poderia ser repensada em uma futura geração da Urban. Entrada USB para carregar celular fica fora do porta-objetos na Shineray Urban Divulgação | Shineray Tecnologia e periféricos A Shineray tem a vantagem de vir equipada com uma tela de LCD de 10 polegadas que espelha informações do celular, mas é necessário baixar um aplicativo. Na maior parte do tempo, funciona bem, mas a conexão cai às vezes. Embora a telinha resolva o problema de rodar com o celular à mostra ou preso a um suporte no guidão, existe um empecilho. Só é possível rodar com o espelhamento funcionando se o celular ficar destravado, ou seja, se o celular for bloqueado, a tela da moto também será. Painel da Shineray Urban é uma tela de 10 polegadas Divulgação | Shineray A única forma é rodar com o celular desbloqueado, no bolso, e com o aplicativo de navegação aberto. É mais um item que seria bom corrigir, adicionando as funções de Android Auto e Apple CarPlay. Pior que ter uma tela com funções limitadas é não ter: a ADV tem apenas um painel digital, sem interação com smartphones. Honda ADV tem apenas painel digital, sem compatibilidade com smartphone Divulgação | Honda Revisões A disparidade de valores de revisões até 18 mil km é de apenas R$ 272,34 a menos na Shineray. Só que, apesar de mais baratas, as manutenções da chinesa devem ser feitas a cada três meses ou três mil quilômetros rodados, um período curto para quem costuma trabalhar com a motocicleta diariamente — sobretudo para quem trabalha com delivery. Confira abaixo o intervalo e custo das revisões das duas scooters: Pontos fortes e fracos Semelhanças à parte, opta pela ADV quem preza pela confiabilidade mecânica, precisa de mais espaço de bagagem e prefere uma scooter mais firme. Quem busca tecnologia, segurança, suspensão mais confortável e quer passar menos vezes no posto de combustível, achará na Shineray uma boa escolha e ainda vai pagar R$ 3.470 a menos. Dinamicamente, a ADV é um pouco mais firme e passa mais segurança em curvas. A Shineray tem suspensão mais confortável e o banco permite que o motociclista pilote por mais tempo sem desconforto. Honda ADV: ✅ Cabe um capacete fechado no baú; ✅ Arrancadas mais rápidas que a concorrente; ❌ Falta freio ABS na roda traseira; ❌ Tela digital não permite conexão com celular. Shineray Urban: ✅ Tanque de combustível é o maior da categoria; ✅ Freio ABS nas duas rodas; ❌ Desempenho em baixas rotações deixa a desejar; ❌ Tomada USB está posicionada fora do porta-objetos.
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26/09 - Carro usado: saiba 6 pontos muito importantes para verificar antes da compra
A lista inclui itens de conforto como ar-condicionado, passa pelo motor, pintura e vai até os airbags que podem ter sido removidos em um carro usado. Carro usado é opção econômica, mas exige cuidados para evitar golpes g1 O mercado dos carros usados continua acelerado, mesmo com o aumento do preço dos veículos nos últimos anos: foram 6,4 milhões de carros usados vendidos até agosto deste ano. Os dados são Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). É um mercado mais de cinco vezes maior que o de carros zero km, que emplacou 1,19 milhão de modelos novos no mesmo período. O grande atrativo dos usados é o desconto de preço, mas o comprador precisa ter atenção ao fazer sua avaliação para pagar o preço justo pelo veículo. O g1 reuniu as principais dicas para fechar a compra de um carro usado com mais segurança, dos itens básicos a se observar aos pontos mais complexos, como checar a documentação e identificar o desgaste das peças. Veja abaixo os seguintes tópicos. Saiba o histórico do carro Confira a quilometragem Atenção ao motor e câmbio Suspensão e pneus podem indicar quilometragem alterada Sistema elétrico e airbag Estado da pintura e da carroceria Chevrolet Onix de 2017 divulgação/GM LEIA MAIS Conheça os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil; veja lista Bateria do carro no limite? Veja 5 sinais de que é hora de trocar Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer Saiba o histórico do carro A lataria amassada, um vidro quebrado ou o estofamento furado podem ser resolvidos facilmente com peças novas. Solucionar um problema de documentação pode não ser tão simples. A primeira atitude do comprador em potencial deve ser uma pesquisa de informações do veículo por meio do número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Com ele, você consegue: Consultar dados básicos do veículo, como placa, marca e fabricante, modelo, ano de fabricação, cor original, e número do chassi; Listar quantos donos o veículo já teve e quando as transferências aconteceram; Consultar situação atual e histórico de multas, licenciamento, além do pagamento do IPVA e o seguro obrigatório do SPVAT (antigo DPVAT); Lista de acidentes graves e também se foi acionado o sinistro do seguro; Buscar se o carro consta como roubado ou furtado nos sistemas de segurança pública; Avaliar se o carro foi penhorado. Nem todas as informações são abertas ao público, mas dois especialistas ouvidos pelo g1 são categóricos quando apontam a importância de emitir um laudo cautelar com ajuda de empresa do ramo. Para Alexandre Dias, mecânico e proprietário das oficinas Guia Norte, e Tenório Júnior, técnico e professor de mecânica automotiva, ter acesso a esta informação é uma forma muito eficiente para evitar golpes e surpresas desagradáveis de difícil solução. Volte para o início. Confira a quilometragem Já com o carro por perto, você precisa começar a buscar detalhes importantes. Um dos mais fáceis de ver é a quilometragem, exibida no odômetro do painel de instrumentos. Em média, o brasileiro percorre 15 mil km por ano com um carro. Você precisa multiplicar esta quantidade para a idade do carro. Assim, um carro de 2020 com rodagem média deve estar na casa dos 60 mil km no odômetro. Obviamente, carros de locadora, de taxistas ou motoristas de app vão ter médias bem mais altas. Cabe ao comprador decidir se o custo-benefício vale a pena. Odômetro de carro Denis Marum/G1 Por outro lado, números muito abaixo do esperado sem uma explicação condizente devem levantar suspeitas. Tenório Júnior afirma que encontra odômetros modificados com alguma frequência em sua oficina. Nesse caso, é importante se atentar a outras partes do carro que demonstrem a sua idade, como: Estado do freio traseiro: veículos com mais quilômetros rodados devem apresentar mais desgaste de pastilhas, disco ou tambor; Lanternas: quanto mais tempo tem o carro, mais desbotada e menos brilhante são suas lanternas. Uma troca pode ter sido realizada por zelo do atual dono, mas também para mascarar maior quilometragem ou até um acidente; Alavanca de câmbio, manopla de freio e volante: itens com maior manuseio precisam demonstrar algum sinal de desgaste, como brilho irregular; Pedais do acelerador e freio: estes itens sofrem a mesma regra e precisam demonstrar sinais de desgaste, como desbotamento, borracha irregular ou perda de brilho; Tapete do motorista: ele é o mais utilizado e em carros com poucos quilômetros, este item não pode apresentar sinais de desgaste idêntico aos outros tapetes dos passageiros — um carro sempre anda com motorista, mas pode circular sem passageiros. Volte para o início. Atenção ao motor e câmbio Há pontos do motor que precisam ser bem verificados, em busca de sinais de anormalidade. Além do visual de desgaste do conjunto, como preças apresentando corrosão ou falta de brilho esperado para o metal e plástico. É importante também ficar atento a vazamentos de óleo, que podem ser notados com o carro estacionado. “Recentemente avaliei um Nissan Kicks de 2022, com 40 mil km e ele apresentava um vazamento de óleo entre o motor e o câmbio. Em um carro com apenas dois anos, este vazamento é inadmissível. Se fosse um veículo com 15 anos, seria compreensível”, comenta Tenório Júnior. Tenório explica que uma situação como essa demanda a remoção do câmbio apenas para entender a extensão do vazamento. O custo de reparo já sobe consideravelmente, e a venda demora mais para ser realizada até que a questão seja resolvida. Motor 1.0 do Fiat Uno, já descontinuado Divulgação Alexandre Dias, do Guia Norte, comenta que alguns modelos utilizam correia banhada a óleo. Sem o devido cuidado, como uso do tipo de óleo incorreto para o modelo de carro, problemas podem aparecer pouco tempo depois da compra do usado. Um dos mais comuns é o desgaste prematuro e outro está na perda da elasticidade da borracha, criando fissuras capazes de romper o item. “Um óleo vencido ou errado para o carro específico, ele não só pode estragar motor, como estraga componentes como a correia”. Não é fácil entender se o óleo está correto, mas é possível conferir a viscosidade dele com a vareta do próprio motor. Quanto mais espesso, mais problema ele pode gerar ao não lubrificar corretamente todas as peças. Neste caso, os pistões serão danificados, aumentando o consumo de combustível, produção de ruído e reduzindo a eficiência de todo o conjunto motriz. O câmbio também precisa ser avaliado. Em carros manuais, a embreagem não pode fazer o veículo andar somente perto do fim do curso do pedal, enquanto as trocas de marchas precisam ser suaves e sem trancos. Problemas neste ponto não impedem a venda, mas fazem o valor do carro diminuir — já que o comprador está ciente de que precisará gastar dinheiro para corrigir os defeitos. Supondo que o carro custe R$ 60 mil e o reparo no câmbio consuma R$ 6 mil, você precisa negociar o veículo por ao menos R$ 54 mil. Nos automáticos, as trocas entre as letras P, R, N e D também precisam ser suaves e sem trancos. Tenório aponta que manutenção neste tipo de transmissão pode facilmente ultrapassar os R$ 10 mil. Volte para o início. Suspensão e pneus podem indicar quilometragem alterada As molas de suspensão são um bom indicativo de idade de um veículo. Carros mais novos são mais altos porque as molas seguraram o peso do veículo por menos tempo. Então, se um vendedor tentar reduzir a idade de um veículo com molas mais gastas, é possível que seja uma cilada “Os amortecedores são os itens que mais trabalham em um carro. Um carro com cinco anos de uso não vai ter a mesma altura de um veículo com um ano”, comenta Alexandre Dias. Imagem mostra diferença entre pneu novo e outro gasto Reprodução/RPC Os pneus também precisam ser observados com atenção. Apesar de serem itens de manutenção básica, eles podem servir para mascarar um carro que tenta se passar por mais jovem. Vale ficar atento à informação do chamado de DOT (sigla em inglês para Department of Transportation), uma numeração de 13 dígitos padronizada de uma legislação dos EUA para regulamentar as especificações dos pneus. “No DOT você pega a semana e o ano que o pneu foi fabricado nos quatro últimos dígitos. Um pneu 2022 significa fabricação na 20ª semana (maio) de 2022. Um carro de 2017 com esta informação mostra a substituição do pneu”, comenta Alexandre Dias. Não é digno de desespero, afinal um pneu pode ter sido trocado por uma colisão ou por furo rotineiros. Mas juntando essa informação com outras evidências é possível checar se o atual dono tentou dar uma "renovada" em um veículo antigo. Volte para o início. Sistema elétrico e airbag Antes de começar a olhar vidros, travas e som, o painel de instrumentos é a primeira parte a ser observada. Tome nota das luzes de: Injeção eletrônica; ABS; Controle de estabilidade; Óleo. Tenório Junior aponta se uma ou mais destas luzes continuarem acesas após a ignição, a solução pode demandar manutenção, e isso impacta diretamente no valor proposto para a venda do carro usado. “Em uma semana, um cara pediu avaliação para um carro da Volkswagen. A luz do óleo não acendia. Desliguei a ignição e liguei novamente, nada. Descobri então a remoção desta luz”, conta Tenório Júnior. “Se a pessoa faz isso para esconder um problema de óleo e continua rodando, o dano pode causar a retífica do motor, custando mais de R$ 10 mil e um tempo longo do carro na oficina.” Sistema de airbags do Hyundai HB20 divulgação/Latin NCAP Outro detalhe importante é o airbag. Em caso de problemas, o reparo pode ser custoso. Ou pior: um acidente pode se tornar fatal. “Tem muita gente que compra carro batido, com airbag estourado. O vendedor remove o airbag, fecha o painel e apaga a luz indicadora. Você só notará a falta em uma colisão, que pode ir desde um risco leve na pintura, até acabar com a sua vida”, comentou Alexandre Dias. No mercado existem oficinas com scanners capazes de identificar anomalias no sistema elétrico inteiro, como a presença do kit do airbag e trocas feitas em outras partes. Para o restante, como vidros, travas, som e ar-condicionado, um simples teste no momento da visita ao carro já é suficiente para encontrar problemas. Volte para o início. Estado da pintura e da carroceria “Observar as frestas entre as peças. A porta do motorista, fechada, precisa ter a mesma distância em todos os pontos. Qualquer mudança aqui pode ser facilmente notada e significa que a carroceria ou a porta estão desalinhadas”, comenta Tenório Júnior. A distância entre o para-lama dianteiro e a porta, além do espaço entre a lataria e o capô do motor, também podem servir de teste para identificar carroceria com problemas. Júnior também alerta para que o comprador preste atenção nas longarinas frontais e traseiras. Elas, quando tortas ou não uniformes, indicam que o carro passou por algum acidente e em alguns casos não é possível solucionar o problema. Já na pintura, não é indicado avaliar o carro sob luz solar direta ou quando estiver molhado. Em ambientes com iluminação artificial, é possível notar ondulações no reflexo e elas podem indicar problemas. Fechando o olhar superficial, estofamento e acabamento são pontos simples de notar desgaste normal ou exagerado para a idade do carro usado. Recentemente, o g1 preparou uma lista que mostra como identificar carros que passaram por enchentes, que traz reflexos importantes que devem ser observados no interior dos veículos. Volte para o início. Como trocar o filtro de ar?
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23/09 - Por que os EUA decidiram avançar com o banimento de importação de carros chineses
O governo Biden propôs impedir a importação de veículos da China e Rússia, focando em sistemas de conectividade e condução autônoma, a partir de 2027. Linha de produção da BYD divulgação/BYD Um comunicado feito pela Casa Branca propôs, nesta segunda-feira (23), a proibição de software e hardware chineses em carros conectados no país. O documento cita especificamente a China e Rússia, sendo um movimento forte para a proibição da importação e venda de veículos do país asiático. O software é o programa utilizado pelo carro para poder ser controlado, essencial não somente para funções de conexão, mas até para a central multimídia gerenciar dados como música e ajustes do veículo ou o painel de instrumentos digital exibir a velocidade, ou controlar o piloto automático. Já o hardware é a peça responsável por medir dados lidos pelo software. No caso de carros conectados, a lista pode envolver o modem. Ele é quem cuida de enviar e receber dados pela internet, seja via redes de celular ou Wi-Fi. A regulamentação também forçará as montadoras norte-americanas e outras grandes empresas do setor a remover os principais softwares e hardwares chineses, dos veículos nos Estados Unidos a partir de 2027. LEIA MAIS Conheça os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil; veja lista Conheça os 11 carros híbridos mais baratos do Brasil; veja lista Chinesa GAC Motors chega ao Brasil com investimento de US$ 1 bilhão As tecnologias abordadas pelo comunicado envolvem itens essenciais para um carro conectado, também muito comuns em celulares, como: Wi-Fi; Bluetooth; Conexão com redes móveis 2G, 3G, 4G ou 5G; Antena para GPS; Câmeras; Sensores. O governo Biden afirma ter levantado sérias preocupações sobre a coleta de dados por empresas chinesas sobre motoristas e infraestrutura dos EUA por meio de veículos conectados. A Casa Branca ordenou uma investigação em fevereiro. As proibições impedirão o teste de carros autônomos nas ruas dos EUA por montadoras chinesas e se estendem ao software e hardware de veículos produzidos por outros concorrentes estrangeiros dos EUA, incluindo a Rússia. "Quando adversários estrangeiros criam software para um veículo, isso significa que ele pode ser usado para vigilância, pode ser controlado remotamente, o que ameaça a privacidade e a segurança dos americanos", disse a secretária de Comércio, Gina Raimondo. "Em uma situação extrema, um adversário estrangeiro poderia desligar ou assumir o controle de todos os seus veículos em operação nos Estados Unidos, todos ao mesmo tempo, causando acidentes e bloqueando estradas." EUA anunciam aumento de tarifas sobre produtos chineses Governo dos EUA já impôs barreiras para os carros chineses O plano é uma escalada significativa nas restrições contínuas dos Estados Unidos a veículos, softwares e componentes produzidos na China. No início deste mês, o governo Biden impôs aumentos acentuados nas tarifas sobre as importações chinesas, incluindo um imposto de 100% sobre veículos elétricos, bem como novos aumentos de sobretaxas envolvendo baterias de carros eletrificados e minerais importantes. Mesmo com o imposto de 100% sobre o valor dos veículos americanos, os carros elétricos importados da China ainda são mais baratos que modelos de marcas como a Tesla. O modelo da BYD mais econômico para importação nos Estados Unidos, já com a barreira tarifária no preço, custaria algo próximo dos US$ 24 mil, enquanto a versão de entrada da fabricante de Elon Musk (o Tesla Model 3) parte de US$ 34.990. Há relativamente poucos carros ou comerciais leves fabricados da China nos Estados Unidos. Mas Raimondo disse que o departamento está agindo "antes que fornecedores, montadoras e componentes de automóveis ligados à China ou à Rússia se tornem comuns e difundidos no setor automotivo dos EUA... Não vamos esperar até que nossas estradas estejam cheias de carros e o risco seja extremamente significativo para agirmos." Quase todos os carros e comerciais leves mais novos são considerados conectados com hardware de rede a bordo que permite acesso à Internet, permitindo que eles compartilhem dados com dispositivos dentro e fora do veículo. Uma autoridade de alto escalão do governo norte-americano confirmou que a proposta bane efetivamente todos os veículos chineses existentes do mercado dos EUA, mas acrescentou que permitirá que as montadoras chinesas buscassem "autorizações específicas" para isenções. Os EUA têm amplas evidências de que a China está posicionando malware em infraestruturas norte-americanas críticas, disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, na mesma reunião. "Com potencialmente milhões de veículos em circulação, cada um com vida útil de 10 a 15 anos, o risco de interrupção e sabotagem aumenta dramaticamente", disse Sullivan. No mês passado, a Embaixada da China em Washington criticou a ação para limitar as exportações de veículos chineses para os Estados Unidos: "A China pede que os EUA respeitem seriamente os princípios do mercado e as regras do comércio internacional e criem condições equitativas para empresas de todos os países. A China defenderá firmemente seus direitos e interesses." A proposta prevê que as proibições de software entrem em vigor no ano-modelo de 2027, enquanto a proibição de hardware entrará em vigor no ano-modelo de 2030 ou em janeiro de 2029. O Departamento de Comércio está dando ao público 30 dias para comentar a proposta e espera finalizá-la até 20 de janeiro. As regras se aplicarão a todos os veículos rodoviários, mas excluem veículos agrícolas ou de mineração não utilizados em vias públicas. A Alliance For Automotive Innovation, um grupo que representa os principais fabricantes de automóveis, incluindo General Motors, Toyota, Volkswagen e Hyundai, alertou que a mudança de hardware e software levará tempo. O grupo observou que hardware e software de veículos conectados são desenvolvidos em todo o mundo, inclusive na China, mas não soube detalhar até que ponto os componentes fabricados na China são predominantes nos modelos dos EUA. G1 testou o novo BYD Yuan Pro
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22/09 - Três em cada quatro condutores dizem que motociclistas não respeitam as leis de trânsito, mostra pesquisa
Levantamento foi feito pela internet com 1 mil pessoas, e a grande maioria dos entrevistados também era motociclista. Para 72,7% dos entrevistados, o trânsito vem se tornando mais perigoso para quem anda na moto. Trânsito no complexo Cebolinha em direção avenida 23 de maio, em São Paulo RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) revelou que 73% dos entrevistados acreditam que os motociclistas não respeitam as leis de trânsito, um dos principais causadores de acidentes. Os dados foram coletados e analisados pelo Instituto Informar, entre os dias 10 e 13 de setembro deste ano. Foram 1 mil entrevistas feitas pela internet, com pessoas com ao menos 18 anos, residentes em todas as regiões do Brasil e de todas as classes econômicas e escolaridades. Do total, 76,8% das pessoas se declararam motociclistas, 12,9% são motoristas e 10,3% apenas pedestres. Ou seja, a maior parte dos que acreditam que falta respeito às leis de trânsito pelos motociclistas é um condutor de moto. Entre os donos de moto que responderam, a maioria (46,7%) tem anda em modelos entre 51 e 150 cilindradas. Para 53,6%, o veículo é utilizado como ferramenta de trabalho, caso de entregadores de comida ou de documentos. LEIA MAIS Bateria do carro no limite? Veja 5 sinais de que é hora de trocar Leilão de veículos do Detran-SP tem Civic mais barato que iPhone e moto por R$ 700; veja a lista Conheça os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil; veja lista Agressões verbais são violências mais comuns no trânsito Em relação à violência no trânsito em um cenário de desrespeito à lei, a maioria dos problemas enfrentados pelos entrevistados envolve agressões verbais e carros que fecham motos de propósito. As alternativas dessas questões foram de múltipla escolha, portanto o somatório é maior que 100%. Agressões verbais: 60,6% Carro fechar a moto de propósito: 56,4% Moto fechar o carro de propósito: 28,3% Ameaças de perseguição: 16,7% Assalto com ou sem arma: 11,9% Outro tipo de violência no trânsito: 1,1% Nenhuma: 2,6% Já para casos de violência presenciados, mas que não necessariamente aconteceram com os entrevistados: Agressões verbais: 70% Carro fechar a moto de propósito: 62,4% Moto fechar o carro de propósito: 40,5% Ameaças de perseguição: 26,8% Assalto com ou sem arma: 19,8% Outro tipo de violência no trânsito: 0,6% Nenhuma: 0,6% Para todos os entrevistados, independentemente do tipo de veículo, 77,1% das pessoas conhecem alguém que já sofreu algum acidente de moto. Dos acidentados, a maioria não se machucou gravemente: Não se machucou: 32,9% Quebrou mão ou pé: 25,6% Arranhão ou lesão superficial: 24,4% Fratura exposta: 12,2% Lesão na coluna vertebral: 4,9% Outros: 7,3% Para melhorar a saúde e segurança no trânsito urbano, 24,6% dos entrevistados acreditam que fiscalização e monitoramento são as melhores soluções, enquanto: Respeito e comportamento no trânsito: 14,1% Motovias e vias exclusivas: 12,1% Campanhas de conscientização: 9,2% Melhoria da sinalização: 8% Melhoria da infraestrutura: 7,6% Conscientização viária: 7,1% Aumento da segurança: 3,7% Mais cuidado ou atenção: 3,3% Cuidar da saúde mental: 1% Melhorar tudo: 3,5% Nada para melhorar: 2,7% Não sabe: 3,1% Frota de veículos cresceu mais de 164% em 17 anos no Brasil Mesmo com grande violência no trânsito, a frota nacional não parou de crescer em quase duas décadas. Em 2023 o Brasil ultrapassou a marca dos 119 milhões de veículos, segundo levantamento do Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). O levantamento em todo o país aponta crescimento de 164,78% na frota nacional em 17 anos, quando em 2006 a Senatran registrava 45.029.257 veículos circulando no Brasil. Os números mais recentes contabilizam: Automóvel: 61.803.369; Motocicleta: 26.928.037; Caminhonete: 9.523.581; Motoneta: 5.740.264; Camioneta: 4.340.646; Caminhão: 3.088.034; Reboque: 2.258.798; Semi-reboque: 1.306.369; Utilitário: 1.580.714; Caminhão trator: 892.680; Ônibus: 708.332; Ciclomotor: 483.830; Micro-ônibus: 444.520; Triciclo: 44.466; Trator de rodas: 38.382; Outros: 34.823; Sidecar: 8.592; Chassi plataforma: 1.636; Quadriciclo: 307; Trator de esteira: 235; Bonde: 42. Nova Shineray Storm 200 por R$ 18.990
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21/09 - VÍDEO: McLaren P1 feita de Lego alcança 64 km/h ao ser pilotada por Lando Norris em Silverstone
Réplica do superesportivo utiliza mais de 342 mil peças e pesa 1,2 tonelada. A réplica utiliza uma plataforma de aço para acomodar todas as partes, além de pneus e volante. McLaren P1 feita de Lego divulgação/Lego A Lego mostrou uma criação única tanto para o mundo das peças de montar, quanto para o automotivo: uma réplica em tamanho real e funcional de uma McLaren P1. O superesportivo não somente segue todas as medidas do veículo, mas ele foi conduzido na pista de Silverstone pelo piloto de Fórmula 1, Lando Norris. O modelo recriado faz parte da divisão Technic da Lego, onde as partes de montar são mais precisas e até com curvas. Para fazer uma McLaren P1 em escala de 1:1, foram necessárias 342.817 peças e o peso total do carro pronto é de 1.220 quilos — muito próximo, inclusive, dos 1.395 quilos do superesportivo de verdade. Montar a McLaren P1 em Lego custou 8.344 horas de desenvolvimento e construção. Traduzindo este número, as equipes trabalharam por 347 dias e 16 horas neste projeto. Ao todo, a réplica tem 393 tipos de peças diferentes, 11 delas criadas especificamente para este carro. LEIA MAIS Leilão da Receita tem Corolla Cross por preço de Fiat Mobi; veja as dicas para não errar Novo DPVAT: o que já se sabe e o que falta saber sobre o SPVAT, seguro obrigatório Rolls-Royce, Lamborghini Urus e Range Rover: conheça os carros de luxo de Deolane Bezerra Consumo de combustível nas alturas? Pode ser filtro de ar entupido; veja o que fazer McLaren P1 feita de Lego divulgação/Lego Além de ser de tamanho real, a réplica utiliza 768 motores elétricos feitos para os modelos de Lego Technic, junto de bateria desenvolvida e utilizada em carros elétricos tradicionais. Este conjunto consegue acelerar até 64 km/h e fez todas as curvas do circuito de Silverstone, na Inglaterra. “A sensação de dirigir é muito parecida com o carro de verdade. A dirigibilidade foi muito boa, mas os retrovisores externos balançaram bastante. Eu pensei sempre em ficar longe da zebra”, disse o piloto da equipe da McLaren, Lando Norris. Além de peças de Lego, a réplica da McLaren P1 utiliza uma plataforma de aço para acomodar todas as partes, além de pneus e volante. Estes são os mesmos utilizados no carro de verdade. Como trocar o filtro de ar?
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